Cenário Econômico Nacional – 29/08/2022

Cenário Econômico Nacional – 29/08/2022

Cenário Econômico Nacional – 29/08/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos
Fonte: Banco Central

Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 6,8% neste ano

A projeção do mercado financeiro para a inflação de 2022 caiu pela oitava semana seguida. Segundo o Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (22) pelo Banco Central, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, caiu de 7,02% para 6,82%, em uma semana. Há quatro semanas, as expectativas do mercado eram de um IPCA em 7,3%, neste ano.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

A expectativa de inflação para 2023 também caiu: de 5,38% projetados há uma semana para 5,33%, nesta segunda-feira. Para 2024 e 2025, as projeções de inflação mantêm-se em 3,41% e 3%, respectivamente.

Também se mantêm estáveis as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, tanto para 2022 (13,75% ao ano) como para os anos seguintes: 11% ao ano, em 2023; 8% ao ano, em 2024; e 7,5% ao ano, em 2025.

A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens serviços produzidos no país, está em 2,02% para de 2022. Há uma semana, a projeção do mercado financeiro era de que o ano fecharia com um PIB em 2%; e há quatro semanas era de 1,93%.

Índice de Clima Econômico volta a cair no terceiro trimestre, diz FGV

O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil recuou 8,2 pontos no terceiro trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior. A queda veio depois de uma alta de 4,5 pontos na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2022. O dado foi divulgado na segunda-feira (22) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O ICE busca monitorar e antecipar tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países.

A queda ficou abaixo daquela observada na média da América Latina, que chegou a 12,6 pontos. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o Brasil teve o quarto melhor desempenho, entre os dez países pesquisados, ficando atrás de Paraguai (com alta de 9,9 pontos), Bolívia (1,7 ponto) e Equador (queda de 1,6 ponto).

Com a queda, o ICE chegou a 54,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, um resultado abaixo da média da região (54,7 pontos). O Brasil teve o quinto pior resultado, ficando à frente de Argentina (25,8 pontos), Chile (36,2), México (48,7) e Peru (49,7).

O resultado do Brasil no terceiro trimestre foi inferior aos registrados por Uruguai (122,6 pontos), Paraguai (101,1), Colômbia (72,6), Equador (70,5) e Bolívia (67,6 pontos).

A queda do ICE no Brasil foi puxada pelo Índice de Expectativas, que busca mostra a opinião dos especialistas em relação ao futuro e que recuou 33,3 pontos.

O Índice da Situação Atual, que mostra a opinião dos especialistas em relação ao presente, por outro lado, subiu 12,9 pontos e chegou a 42,9 pontos. O Brasil foi um dos três países da região que apresentaram melhora.

A pesquisa também questionou especialistas se eles consideravam que o Brasil estava enfrentando problemas de abastecimento de insumos e matérias-primas. Dos entrevistados, 13,3% disseram que sim, de forma grave, enquanto 66,7% responderam que sim, mas de forma moderada.

Bancos voltam a elevar projeção de crescimento da carteira de crédito em 2022, diz Febraban

Bancos brasileiros elevaram pela quinta vez seguida suas estimativas para a carteira de crédito total em 2022 e agora estimam uma expansão de 11,4%, de 10,4% antes, segundo pesquisa da principal entidade do setor, a Febraban, divulgada na terça-feira (23).

Ainda assim, o resultado da pesquisa permanece abaixo do prognóstico do Banco Central, de alta de 11,9%, conforme consta no Relatório de Inflação divulgado em junho.

A pesquisa da Febraban, feita a cada 45 dias, logo após a divulgação da ata do Copom, reuniu as percepções de 20 bancos sobre a última ata e suas projeções para o desempenho das carteiras de crédito para o ano corrente e o próximo. A pesquisa foi realizada entre 10 e 16 de agosto.

“Avaliamos que os resultados favoráveis se devem à continuidade do processo de normalização da atividade econômica e às surpresas positivas no desempenho da economia neste processo de retomada”, avaliou Rubens Sardenberg, diretor de economia, regulação prudencial e riscos da Febraban, em nota.

Para 2023, a média das projeções para a expansão da carteira total passou de 7% para 6,9%.

A pesquisa também mostrou uma pequena melhora na expectativa para a taxa de inadimplência da carteira livre deste ano, para 3,8%, de 4% no levantamento realizado em junho.

Inflação em 2022 será de 6,5% ou um pouco mais baixa, não estamos celebrando, diz Campos Neto

A inflação de 2022 no Brasil será de aproximadamente 6,5% ou talvez um pouco menor, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltando não estar celebrando esse possível resultado.

Em seminário sobre investimentos no Chile, Campos Neto afirmou que, após a deflação observada em julho com medidas adotadas pelo governo, é possível que o país tenha um total de dois ou três meses seguidos com índices de preços negativos.

O boletim Focus divulgado pelo BC mostrou que o mercado reduziu sua projeção para o IPCA deste ano para 6,82%. A estimativa mais recente do Banco Central, divulgada no início de agosto, apontava para uma alta de 6,8%.

O presidente do BC explicou que o governo adotou ao mesmo tempo um conjunto de medidas com reflexo sobre a inflação, o que impactou os índices de preços. Nos últimos meses, o Executivo anunciou cortes de tributos sobre combustíveis, reduções de tarifas de importação e baixas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Em julho, o país teve uma deflação de 0,68% medida pelo IPCA, primeira variação negativa do índice desde meados de 2020.

Campos Neto voltou a afirmar nesta terça que o BC iniciou cedo a atuação no combate à inflação, ressaltando que o mercado entende que a maior parte do trabalho de política monetária no Brasil está concluído.

Ele afirmou que ainda é preciso aguardar para ter certo nível de certeza de que a inflação está atingindo ponto de inflexão.

Em sua reunião de agosto, o Comitê de Política Monetária subiu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, a 13,75% ao ano, e indicou que pode ter encerrado ou está perto de finalizar o ciclo de aperto.

Na apresentação, Campos Neto destacou ser importante reforçar a mensagem de que “estamos aqui para atingir nossas metas”, embora as condições financeiras globais sejam voláteis.

Para o presidente do BC, o processo de convergência da inflação global às metas não é linear e não seria só uma reversão de preços de energia. “Precisamos estar preparados para isso”, disse.

IPCA-15 tem deflação de 0,73% em agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,73% em agosto deste ano. É a menor taxa da série histórica do IPCA-15, iniciada em 1991, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA-15 havia registrado taxas de inflação de 0,13% em julho deste ano e de 0,89% em agosto do ano passado. Com o resultado deste mês, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,02% no ano e de 9,60% em 12 meses.

A queda de preços observada na prévia de agosto foi puxada principalmente pelos transportes, que registraram deflação de que 5,24%. O comportamento deste grupo de despesas foi influenciado pelo recuo dos preços dos combustíveis (-15,33%).

Entre os combustíveis, foram observadas quedas de 16,80% na gasolina, de 10,78% no etanol, de 5,40% no gás veicular e de 0,56% no óleo diesel.

Outros grupos de despesa com deflação foram habitação (-0,37%), com destaque para o recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%); e comunicação (-0,30%).

Por outro lado, os alimentos apresentaram a maior alta de preços do IPCA-15 no período (1,12%), taxa semelhante à observada no mês anterior (1,16%), devido a produtos como o leite longa vida (14,21%), frutas (2,99%), queijo (4,18%) e frango em pedaços (3,08%).

Também tiveram inflação os grupos de despesa saúde e cuidados pessoais (0,81%), despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,76%), educação (0,61%) e artigos de residência (0,08%).

Confiança do consumidor no Brasil avança em agosto com melhora das expectativas, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros teve nova alta em agosto, devido a melhora nas expectativas para os próximos meses, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira (25), embora tenha alertado para possível instabilidade política à frente.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve uma terceira alta consecutiva neste mês, de 4,1 pontos, chegando a 83,6 pontos, mostraram os dados.

Esse resultado partiu principalmente do avanço de 6,0 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 92,6 pontos, maior patamar desde fevereiro de 2020, embora o Índice de Situação Atual (ISA) também tenha subido, em 1,4 ponto, para 71,7 pontos, maior resultado desde novembro de 2020.

“Existe uma visão mais favorável sobre o ambiente econômico no curto prazo, que pode estar sendo influenciada pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação”, disse em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens. “Isso contribui para o aumento do ímpeto de compras, que ocorre de forma mais intensa para as classes de renda mais alta.”

Apesar da melhora do ICC em agosto, “o cenário político ainda pode gerar turbulências nesse ambiente nos próximos meses”, alertou a especialista. A corrida eleitoral ao Planalto começou oficialmente neste mês.

Governo prevê rombo fiscal de até R$ 65 bilhões em proposta de Orçamento para 2023

O projeto de lei orçamentária para 2023, que será enviado ao Congresso até o final deste mês, prevê um déficit primário entre 60 e 65 bilhões de reais para o governo central, disseram duas fontes do Ministério da Economia à Reuters, com o governo voltando ao vermelho após o superávit primário esperado para este ano, o primeiro desde 2013.

As fontes, que falaram sob condição de anonimato já que a proposta ainda não é pública, sinalizaram que o número efetivo pode ser bem pior, porque o impacto do Auxílio Brasil ampliado de 400 reais para 600 reais não foi incorporado às contas, apesar do entendimento geral de que será colocado em prática.

O benefício reforçado do Auxílio Brasil tem validade até dezembro pela regra vigente, mas o presidente Jair Bolsonaro, que busca a reeleição em outubro, e seu rival e favorito nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já prometeram estender o valor para o próximo ano.

A medida teria um custo adicional de aproximadamente 50 bilhões de reais, o que exigiria uma nova exceção à regra constitucional do teto de gastos, disseram as fontes.

Em julho, o Congresso aprovou o reforço de 50% no valor do benefício até o fim do ano, contornando o teto sob o argumento de que a guerra na Ucrânia gerou efeitos inflacionários extraordinários.

Segundo as fontes, uma nova emenda à Constituição deverá ser apresentada após as eleições de outubro para tratar do assunto. Por enquanto, o projeto de lei orçamentária vai prever apenas os pagamentos de 400 reais no programa, conforme indicado anteriormente pelo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago.

Inadimplência bate novo recorde e atinge 67,6 milhões de brasileiros, aponta Serasa

O número de pessoas com contas atrasadas voltou a bater recorde no Brasil. Segundo dados do Serasa Experian, o país registrou 67,6 milhões de inadimplentes em julho, maior cifra desde o início do levantamento, em 2016.

Isso representa uma alta de 800 mil pessoas em relação ao mês anterior.

O economista da Serasa Experian Luiz Rabi aponta que os recordes consecutivos da inadimplência do país refletem a alta da taxa básica de juros e a inflação ainda elevada, que impactam a realidade financeira dos brasileiros.

O segmento de bancos e cartões segue como responsável pela maioria das dívidas, 28,6% do total. Depois, vêm as contas básicas como água, luz e gás, com 22,2%. Em terceiro e quarto ficam os setores de financeiras e varejo, com 13,7 e 12,4%, respectivamente.

Na divisão por região, São Paulo liderou o número de inadimplentes, com 16.016.549. Na outra ponta, Roraima foi o estado com menos negativados, 214.162.

O levantamento estima ainda que 41,8% da população adulta esteja inadimplente, e a maior parte das pessoas com nomes negativados possui entre 26 e 40 anos.

Preços ao produtor no Brasil aceleram alta a 1,21% em julho por alimentos e refino

Os preços ao produtor no Brasil aceleraram a alta a 1,21% em julho sob o peso de alimentos e refino de petróleo, informou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (26).

Em junho, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 1,01%, depois de salto de 1,81% em maio. O resultado levou o índice a acumular alta de 18,04% nos 12 meses até julho, de 18,78% em junho.

Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que as maiores influências positivas no resultado de julho vieram de alimentos, impacto de 0,69 ponto percentual, após alta de 2,97%, e refino de petróleo e biocombustíveis, impacto de 0,46 ponto e aumento de 3,45%.

“Os destaques no mês foram os grupos de alimentos e de refino de petróleo e biocombustíveis. Os dois juntos responderam por 1,15 ponto percentual da variação ocorrida no mês de julho”, disse o gerente do IPP, Manuel Campos.

Segundo ele, entre os alimentos os produtos que mais influenciaram o resultado foram leite e derivados, açúcar, derivados de soja e carnes. No refino de petróleo, o destaque ficou para óleo diesel e gasolina.

Já as maiores variações mensais ficaram por conta de fabricação de produtos do fumo (7,01%), metalurgia (-4,03%), refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%) e alimentos (2,97%).

Entre as grandes categorias econômicas em julho, os custos de bens de capital subiram 2,14%, enquanto os bens intermediários tiveram alta de 1,08% e os bens de consumo avançaram 1,28%.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

Quase metade dos reajustes salariais em julho não recuperaram inflação, aponta Dieese

Cinco em cada dez (48,1%) reajustes salariais negociados no mês de julho não recuperaram as perdas provocadas pela inflação dos 12 meses anteriores, segundo levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A proporção dos reajustes que ficaram acima da inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no entanto, ficou em 33,2%, quase o dobro da proporção registrada nos últimos 12 meses, de 17%.

Já os resultados que ficaram acima do índice inflacionário equivalem a 18,7% do total.

A prévia de agosto indica que pode haver piora nesses números: o boletim da Fipe, que aponta apenas 60 negociações tabuladas, mostra que 78,3% ficaram abaixo da inflação.

Nos últimos 12 meses, cerca de 55% das negociações recompuseram ou ultrapassaram as perdas da inflação. Outras 44,6% ficaram abaixo, reduzindo o poder de compra do trabalhador.

‘Nenhuma economia forte do planeta tem teto de gastos’, diz Lira

O presidente da Câmara, Arthur Lira afirmou que “nenhuma economia forte do planeta tem teto de gastos”. “O Brasil precisa fazer isso e, o tempo todo, afirmar que tem responsabilidade fiscal por erros que foram cometidos ao longo de muito tempo.”

A fala ocorreu no evento “O Equilíbrio dos Poderes”, organizado pelo grupo empresarial Esfera Brasil, do qual também participaram o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

“Não ficamos satisfeitos quando temos recursos, temos dinheiro e somos impedidos de gastar por um teto de gastos sobre o aspecto da responsabilidade fiscal”, disse Lira, em meio às polêmicas sobre o orçamento secreto, emendas parlamentares cuja destinação não é mais conhecida desde 2019. O presidente Jair Bolsonaro manteve a previsão para esses pagamentos no Orçamento de 2023.

Lira disse que é “latente” a sensação de mudança no quadro econômico e de otimismo e defendeu ainda a aprovação de reformas para manter esse cenário, mencionando a reforma administrativa. “Talvez não seja ideal para o Brasil, talvez poderíamos ter uma realidade melhor, mas ela garantiria menos gastos, um estado mais leve”

O evento do Esfera Brasil foi planejado por meses e ganhou maior relevância após a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores, no qual o chefe do Executivo atacou, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro. No painel do qual participaram os quatro representantes dos três Poderes, eles também debateram o sistema eleitoral e a confiabilidade das urnas, afirmando a força das instituições brasileiras.

BTG/FSB mostra estabilidade na corrida ao Planalto, com Bolsonaro subindo dentro da margem de erro

Pesquisa BTG/FSB sobre a eleição presidencial de outubro mostrou na segunda-feira (22) estabilidade na disputa, com o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilando dois pontos para cima dentro da margem de erro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantendo o patamar registrado no levantamento divulgado há uma semana.

De acordo com a sondagem, Lula tem 45% das intenções de voto no primeiro turno, repetindo o percentual que teve na pesquisa de uma semana atrás, enquanto Bolsonaro soma 36%, ante 34% há uma semana. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais.

Bem distante dos dois líderes, Ciro Gomes (PDT) soma 6%, ante 8% na pesquisa anterior, Simone Tebet (MDB) tem 3%, ante 2% e a soma dos demais candidatos chega a 2%, mesmo patamar de uma semana atrás.

Brancos e nulos somam 2%, os que disseram que não votarão são 4% e os indecisos somam 3%.

A pesquisa também mostrou estabilidade no cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, com o petista oscilando um ponto para baixo e o candidato à reeleição um para cima, ambas variações dentro da margem de erro.

Segundo a sondagem, Lula venceria uma segunda rodada de votação por 52% a 39%. Há uma semana o placar era de 53% a 38%.

A pesquisa apontou ainda que 45% dos entrevistados avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo, ante 44% na semana passada, ao passo que 34% o enxergam como bom ou ótimo, ante 33%. O percentual dos que avaliam o governo como regular é de 20%, ante 21% na semana passada.

O levantamento do instituto FSB Pesquisa, contratado pelo banco BTG Pactual, ouviu 2.000 pessoas por telefone entre os dias 19 e 21 de agosto.

Presidente do Senado felicita Moraes por assumir comando do TSE

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, esteve com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, na tarde de segunda-feira (22). O encontro ocorreu no TSE e foi, segundo Pacheco, para felicitar o magistrado pelo novo período como presidente da Corte. Ao final, em conversa com jornalistas, Pacheco foi perguntado sobre o processo eleitoral e disse não admitir qualquer coisa diferente de uma “normalidade democrática”.

“É muito bom vermos os debates, as ideias, as entrevistas, para saber o que cada candidato tem como proposta. E que prevaleça essa forma de fazer política, com proposta, com ideia, com diálogo, com respeito à divergência, isso é fundamental para a democracia, de modo que eu não quero admitir nenhuma outra possibilidade que não seja essa da normalidade democrática”.

O presidente do Senado e do Congresso também reforçou o papel dos candidatos em contribuir com um ambiente de pacificação e democracia plena, sem questionamento dos resultados que saírem das urnas. “O papel dos candidatos de ter esse comportamento, essa postura que busque essa pacificação é muito importante porque é a melhor forma de exercermos essa democracia”, disse. “Tenho confiança de que os eleitores exercerão sua vontade no dia 2 de outubro e que o resultado será absolutamente respeitado por todos, partidos e candidatos”, completou.

A propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio começam na próxima sexta-feira (26). O primeiro turno será no dia 2 de outubro.

TCU alerta para situação de alto risco na segurança cibernética do setor público federal

O Tribunal de Contas da União (TCU) publicou uma cartilha alertando os gestores públicos sobre a situação de alto risco na segurança cibernética dos órgãos públicos federais.

No documento, o TCU relembrou incidentes cibernéticos ocorridos em algumas organizações federais, como no Ministério da Saúde, em dezembro de 2021. O ataque hacker prejudicou serviços como emissão do Certificado Nacional de Vacinação contra a Covid e a atualização dos dados sobre a pandemia.

A cartilha foi elaborada com base em uma fiscalização realizada pelo TCU em 377 organizações públicas federais. O estudo constatou que a maioria das repartições está em um nível ainda inicial de maturidade quanto a controles de segurança da informação e de segurança cibernética, o que aumenta os riscos de ameaças e ataques cibernéticos.

“As respostas fornecidas pelos gestores ao questionário de autoavaliação indicam uma situação de alto risco para a segurança cibernética do setor público federal. A fiscalização identificou vários pontos de atenção em relação à implementação dos controles avaliados”, diz o tribunal na cartilha.

Segundo o TCU, o objetivo da cartilha é conscientizar os gestores públicos e induzir a implementação das ações necessárias para mitigar os riscos de ataques e incidentes cibernéticos, que “podem prejudicar significativamente o governo e os cidadãos e impactar negativamente no processo de transformação digital do país”.

A auditoria foi feita entre agosto de 2021 e março de 2022, e é apenas a primeira de sete ciclos previstos para o acompanhamento de controles críticos de segurança cibernética das organizações públicas federais.

Entre as principais vulnerabilidades e falhas encontradas nesta primeira fase, estão:

  • 55,7% não tratam adequadamente hardwares (equipamentos, como computadores, celulares, etc.) não autorizados pela administração do órgão, não os impedindo de se conectarem em suas redes;
  • 44,8% não tratam os softwares (programas e aplicativos) não autorizados, não os impedindo de serem executados em seus dispositivos;
  • 56,2% não mantêm um processo de avaliação e monitoramento dos hardwares e softwares, com vistas a eliminar, mitigar e/ou corrigir vulnerabilidades;
  • 46,7% não mantêm um processo de correção de vulnerabilidades;
  • 57,8% não mantêm um programa contínuo de treinamento em segurança aos funcionários;
  • 47,2% não mantêm informações de contato para reporte de incidentes;
  • 52,5% não mantêm um processo para recebimento de notificações de incidentes.

TSE cassa mandato e torna inelegível aliado ruralista de Lula

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato de deputado federal e candidato a senador pelo Mato Grosso, Neri Geller, aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que tem sido um elo do petista com o agronegócio, informou o Ministério Público Eleitoral em comunicado.

A corte eleitoral acatou em decisão unânime pedido do MP para cassar o mandato de Geller e torná-lo inelegível por oito anos por entender que ele captou recursos de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2018.

Segundo o MP, Geller arrecadou recursos de empresas, o que é proibido pela legislação eleitoral, por meio de uma triangulação bancária envolvendo seu filho. Segundo o MP, a quebra do sigilo bancário autorizada pela Justiça revelou o alegado esquema de arrecadação de doações eleitorais junto a empresas.

“A movimentação financeira entre eles teve por escopo evitar que se evidenciasse a vinculação entre as doações e recursos recebidos de pessoas jurídicas”, disse o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, no parecer enviado ao TSE.

Em julho, Lula fechou apoio à candidatura de Geller, vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), ao Senado em uma negociação que envolveu também o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), também ligado ao agronegócio.

O apoio veio em troca do envolvimento de Geller, que foi ministro da Agricultura no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, e Fávaro em um movimento que está levando setores do agronegócio a se aproximar de Lula, em um sinal de insatisfação com a política do presidente Jair Bolsonaro (PL) e, também, um reflexo das pesquisas eleitorais, que colocam Lula à frente do atual presidente.

Em nota divulgada na conta do deputado no Twitter, a assessoria jurídica de Geller disse que ele foi cassado de forma injusta e que a assessoria continuará a trabalhar no caso.

Lula promete volta do PAC e do Minha Casa Minha Vida

Candidato à Presidência da República pelo PT, Lula se reuniu com empresários da construção civil em São Paulo. Ele recebeu um documento com propostas para estimular o crescimento do setor de habitação e afirmou que retomará dois programas criados na época em que era presidente da República, o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“O PAC foi uma coisa extraordinária porque não foi um projeto de construção de infraestrutura pensado a partir do gabinete para Presidência da República. Ele foi construído com empresários, governadores e prefeitos. E é o que eu pretendo retomar, se a gente ganhar as eleições, a partir do dia 1º de janeiro [de 2023]”, disse Lula.

 Aos empresários, Lula também afirmou sua disposição em retomar o Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional voltado às camadas de baixa renda e que foi substituído em 2021 pelo programa Casa Verde Amarela. “A primeira coisa que eu quero dizer para vocês é que o Minha Casa Minha Vida vai voltar a ser um programa de governo”, afirmou o candidato. “O Estado precisa se cercar de possibilidade econômica, de usar seus bancos para ajudar, ou através do Orçamento da União, ou através de financiamento, a gente garantir que as casas possam ser construídas”.

Lula pregou a união de estados, municípios e governo federal na administração dos problemas do país. Ele afirmou que, caso vença a eleição, fará uma reunião com todos os governadores, independentemente de partido político. “A segunda coisa que vamos fazer é, na primeira semana depois da posse, uma reunião com 27 governadores de estado para que a gente reestabeleça o pacto federativo nesse país. É importante passar para a sociedade a ideia de que governadores e presidente da República não serão inimigos”.

O candidato exaltou a companhia de Geraldo Alckmin, seu candidato a vice-presidente. Com o intuito de demonstrar disposição em colocar de lado posições ideológicas durante seu governo, Lula exaltou o trabalho de Alckmin quando ele integrava o PSDB e governou São Paulo. Lula disse que “adversários políticos não precisam ser inimigos” e defendeu essa união de todos em torno do desenvolvimento do país. “Essa junção nossa é a garantia que a gente quer dar que esse país vai deixar de discutir coisa secundária e vai começar a discutir aquilo que interessa à sociedade brasileira”.

Número de deputados federais que tentam reeleição é recorde: 87% buscam um novo mandato

O número de deputados federais que estão em exercício do mandato e tentarão reeleição é o maior da história, apontam números do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dos 513 deputados federais, 446 vão tentar se manter no cargo na eleição deste ano. O número equivale a 86,9% do total, superando o recorde anterior, de 1998, quando 443 tentaram se reeleger. Ao todo, 10.453 candidatos disputam uma vaga na Câmara.

Na última eleição, em 2018, 404 parlamentares tentaram a reeleição. A média de candidaturas em busca de reeleição na Câmara é de 408 deputados, com base em dados de 1990 a 2022.

De acordo com o Diap, dos outros 67 deputados em exercício, 24 vão concorrer ao Senado; 13 ao governo do estado; 5 uma vaga nas Assembleias Legislativas; 5 a vice-governador; 1 a vice-presidente; e 19 não vão concorrer a cargos públicos.

Entre os que não tentarão voltar à Câmara estão Alexandre Frota (PSDB-SP), que tenta se eleger deputado estadual; Tiago Mitraud (Novo-MG), que será vice na chapa presidencial do Novo; e a ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS), que busca a vaga de senadora do Mato Grosso do Sul.

Para Humberto Dantas, cientista político e diretor geral do Movimento Voto Consciente, a eleição deste ano guarda semelhanças com a de 2006.

Propaganda eleitoral: decisões individuais de ministros serão levadas a plenário, determina TSE

O ministro Alexandre de Moraes, novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que decisões individuais de ministros sobre as propagandas eleitorais deverão ser levadas ao plenário da Corte.

Ao tomar a decisão, Moraes alterou a regra adotada até então, segundo a qual decisões individuais de ministros sobre o tema não precisavam ser analisadas pelo plenário.

Durante a exibição das propagandas, é comum partidos acionarem o TSE questionando o conteúdo apresentado por adversários. Cabe aos ministros, então, analisar se a propaganda pode continuar em exibição ou se deve ser alterada ou até mesmo retirada do ar.

A propaganda eleitoral na TV e no rádio começa nesta sexta (26). O primeiro dia terá candidatos a governador, deputado estadual (ou distrital) e senador. No sábado (27), será a vez dos candidatos a presidente da República e a deputado federal.

No primeiro turno, os conteúdos serão veiculados até o dia 29 de setembro (a votação está marcada para 2 de outubro). Para as disputas de segundo turno, a transmissão da propaganda ocorrerá entre os dias 7 e 28 de outubro (a votação está marcada para 30 de outubro).

Pela determinação do novo presidente do TSE, a análise das decisões individuais de ministros será feita no plenário presencial, mas também poderá ser feita em plenário virtual caso não haja tempo hábil para votação presencial.

No plenário virtual, os ministros inserem o voto em um sistema eletrônico.

Governo libera R$ 2,5 bilhões para transporte público de idosos

O governo federal publicou na noite de quinta-feira (25) Medida Provisória (MP) que libera, em caráter de crédito extraordinário, R$ 2,5 bilhões a serem repassados a empresas de ônibus. Segundo o texto, as verbas custearão a gratuidade do transporte público para pessoas acima de 65 anos nos estados e municípios.

De acordo com o texto, o fundo também cobrirá despesas com o auxílio emergencial para caminhoneiros e taxistas. A ação já era prevista pela Emenda Constitucional nº 123, aprovada pelo Congresso Nacional em 14 de julho deste ano.

Segundo o governo, a medida atende uma necessidade de auxiliar a população mais vulnerável financeiramente, bem como reduzir os impactos sociais decorrentes da súbita elevação dos preços dos combustíveis.

Em nota, o governo federal esclarece que a MP “não afeta o teto de gastos e nem o cumprimento da meta de resultado primário, conforme prevê a própria Emenda Constitucional nº 123.”

Bolsonaro tenta unir críticos à decisão de Moraes contra empresários; colegas apoiam ministro

O presidente Jair Bolsonaro acredita ter encontrado uma oportunidade para unir seus aliados com campos opostos para atacar o ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, depois que ele autorizou operação da Polícia Federal contra empresários bolsonaristas.

Na avaliação de Bolsonaro e sua equipe, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) extrapolou ao autorizar a quebra de sigilo bancário de empresários que defenderam, em um grupo de troca de mensagens, um golpe caso o ex-presidente Lula vença a eleição deste ano. E deu argumentos para que o governo buscasse apoio até entre aqueles que defendem o presidente do TSE.

Bolsonaro cobrou, com sucesso, por exemplo, um posicionamento de empresários que assinaram a carta em defesa da democracia a respeito da operação solicitada pela Polícia Federal e autorizada por Alexandre de Moraes.

A Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) acabou divulgando uma nota destacando que a defesa da democracia envolve também a defesa da liberdade de expressão, no que foi visto como um apoio aos empresários atingidos pela decisão do ministro do STF.

O Palácio do Planalto destaca que o episódio gerou críticas de empresários, advogados, políticos e da mídia contra a decisão do ministro do STF, mudando o jogo.

Até agora, o grupo de Bolsonaro estava isolado no embate com Alexandre de Moraes no caso das urnas eletrônicas. No episódio atual, Bolsonaro encontra um momento para sair do isolamento e obter apoio de setores que não o apoiam, mas que criticam a autorização do ministro para a operação da PF.

Dentro do Supremo Tribunal Federal, o discurso de Bolsonaro encontra eco entre os indicados pelo presidente, Nunes Marques e André Mendonça, mas não é respaldado pelos demais colegas de Alexandre de Moraes.

Segundo a maioria dos ministros, Moraes tomou a decisão acertada mirando dificultar o financiamento de atos antidemocráticos durante as eleições.

A avaliação dos colegas do atual presidente do TSE é que a troca de mensagens entre os empresários é grave e não era possível aceitar uma discussão sobre golpe no Brasil sem alguma reação. Alguns ministros colocam em dúvida apenas o bloqueio das contas bancárias, considerada uma medida extrema.

Industriais pedem a Guedes mais tempo para pagar impostos e depreciação acelerada

No almoço mensal realizado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, representantes da Coalizão da Indústria voltaram a pedir mais prazo para pagar impostos e a criação do mecanismo de depreciação acelerada.

Segundo o coordenador da Coalizão, Marco Polo de Mello Lopes, as duas medidas são importantes para aumentar o nível de investimentos das empresas e para organizar o fluxo de caixa.

Como mostrou o Broadcast, a equipe econômica descarta conceder mais prazo para o pagamento de imposto. O que está em avaliação, mas sofre oposição do Tesouro Nacional e da Receita Federal, é a possibilidade de unificação de datas para o pagamento de contribuições e impostos federais por empresas em uma só guia não deve sair do papel.

Técnicos da equipe econômica informaram ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a proposta em estudo poderia atrapalhar o fluxo de transferências de recursos para Estados e municípios, além de ser interpretada pelos órgãos de controle como uma pedalada fiscal. Hoje, as empresas têm de gerenciar seis tributos federais com diferentes datas de apuração e pagamento.

A demanda chegou ao Ministério da Economia por meio da Coalizão da Indústria. O pedido dos empresários era para que os tributos federais fossem unificados em uma guia única, a ser paga no último dia útil de cada mês, como forma de reduzir o custo com burocracia e custos tributários.

No entanto, os técnicos do Tesouro e da área de Orçamento argumentaram que isso não seria possível porque, pelas regras em vigor, é necessário transferir parte da arrecadação para Estados e municípios dentro do mesmo mês.

No caso da depreciação acelerada, como mostrou o Broadcast, o governo prepara um decreto para incentivar investimentos de empresas de cinco segmentos na compra de máquinas e equipamentos, por meio do incentivo fiscal. A expectativa é de que a publicação seja feita ainda em agosto, com vigência por cinco anos.

Atualmente, uma empresa pode deduzir do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) o valor do investimento em máquinas e equipamentos. Entretanto, essa dedução é parcelada e pode levar até 20 anos, dependendo da máquina ou equipamento comprado. Por meio do decreto, o governo garantirá toda a dedução em um único ano.

Com a medida, o governo espera que as companhias tenham mais dinheiro em caixa para acelerar investimentos de curto prazo. O benefício fiscal estará disponível para a indústria extrativa (com exceção da indústria de carvão), para a indústria de transformação (com exceção da indústria de fumo), para empresas de eletricidade e gás, e para empresas de saneamento e construção.

Na avaliação de técnicos do governo, a medida é um diferimento de impostos e não implica renúncia fiscal porque a dedução parcelada seria concentrada em um único ano. A estimativa inicial considerava uma perda de R$ 19 bilhões na arrecadação se a medida estivesse vigente entre abril e dezembro de 2022. Se a medida for publicada até agosto, o governo estima um impacto de R$ 10 bilhões.

MEIs podem entrar em programa de crédito de R$ 22 bilhões do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu na segunda-feira (22), nova fase do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), linha de garantia de crédito para empresas de menor porte, principal medida da instituição contra a crise da pandemia, em 2020. Anunciada em junho, a segunda fase terá duração até dezembro de 2023, com potencial de garantir até R$ 22 bilhões em empréstimos, concedidos por bancos comerciais. A novidade é que o programa aceitará também microempreendedores individuais (MEIs), além de pequenas empresas. Serão admitidos empréstimos a partir de R$ 1 mil.

Na última quinta-feira (18), o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que a experiência do Peac mostrou que a figura do “fiador de crédito” para o “herói nacional”, numa referência aos pequenos empresários, é “muito eficiente”. Ele disse que até mesmo os políticos constataram o sucesso do programa, pois a ampliação do crédito para pequenos negócios é uma iniciativa que rende votos.

“A classe política entendeu que, em vez de dar R$ 10 bilhões para uma empresa grande ficar com o subsídio para ela, dar R$ 1 bilhão para mil empresas pequenas é mais desenvolvimento social, mais desenvolvimento econômico, e mais voto no fim do dia”, disse Montezano, durante um evento promovido pelo banco BTG Pactual, com transmissão pela internet.

Ontem, o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowsky, negou ao Estadão qualquer intenção eleitoral na reabertura do Peac. Segundo o executivo, a nova fase do programa de garantia de crédito já vinha em gestação havia tempos, incluindo aí discussões com os bancos comerciais que operam o programa.

“Viemos conversando há muito tempo, não é conjuntural. Quando definimos que a nossa estratégia no BNDES é ampliar a acessibilidade de crédito para as PMEs (pequenas e médias empresas), há três anos, viemos conversando com o sistema (bancário) todo”, disse.

De acordo com o executivo, a experiência com a primeira fase do Peac serviu para desenvolver o sistema de integração com os bancos comerciais que concedem os empréstimos garantidos e para calibrar modelos de análise de risco. Só que os cenários econômicos de 2020 e de agora são diferentes.

Camil anuncia compra de fábricas de biscoitos da marca Mabel

A Camil Alimentos informa que celebrou junto à Pepsico um contrato para a aquisição da totalidade da CIPA Industrial de Produtos Alimentares e da CIPA Nordeste Industrial de Produtos Alimentares, donas da marca Mabel. A empresa também comprou o direito de usar a marca Toddy em cookies. O valor não foi informado.

Além da Mabel, as empresas adquiridas detêm a fabricação de biscoitos das marcas Doce Vida, Mirabel, Elbis e Pavesino. Fazem parte da transação as unidades industriais de Aparecida de Goiânia (GO) e Itaporanga D’Ajuda (SE), operadas por aproximadamente 800 colaboradores. Além dessa aquisição, a transação também estabelece o licenciamento pela Pepsico para a Camil da marca “Toddy” para cookies pelo prazo de 10 anos, e a aquisição dos ativos que compõem a linha de produção da marca “Toddy” para cookies.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a Mabel é uma das marcas de biscoitos mais tradicionais e renomadas do Brasil, com liderança de vendas em rosquinhas no País e 2ª marca em top of mind no cash & carry. A marca Toddy representa a 2ª marca em vendas de cookies no Brasil, com lembrança de marca acima de 98% para o consumidor. Além das marcas principais, a aquisição também atua com um portfólio de marcas desenhadas para atender às demandas de preços de diferentes nichos de consumidores (Doce Vida, Mirabel, Elbis e Pavesino).

“A aquisição reforça a estratégia de expansão geográfica para crescimento da Camil em regiões complementares às operações atuais, bem como inclui no portfólio produtos de alto valor agregado, com sinergias atreladas ao modelo de negócios de cross-selling e ganhos de escala da Camil, assim como pela complementariedade com os negócios de massas recém adquiridos pela Companhia”, ressalta.

Eneva conclui aquisição de Central Geradora Termelétrica Fortaleza por R$ 389,7 milhões

Segundo fato relevante divulgado na terça-feira (23), a Eneva concluiu a aquisição de 100% das ações emitidas pela CGTF (Central Geradora Termelétrica Fortaleza) de propriedade da Enel (BIT:ENEI) Brasil.

O pagamento da operação foi de R$ 489.755.891,94, realizado nesta data pela companhia. O valor representa o Enterprise Value de R$ 431.583.000,00, somado à posição de caixa da CGTF do dia 31 de março de 2022, subtraídos os pagamentos de dividendos realizados até a presente data, ajustado pelo CDI do período.

A operação também prevê pagamentos contingentes à recontratação futura da planta, que podem alcançar até R$ 97 milhões.

Nos últimos 365 dias, as ações da Eneva acumularam uma desvalorização de 3,57%, mas as estimativas consensuais obtidas pelo Investing.com Brasil indicam um ganho potencial de 7,37% nos próximos 12 meses, para R$ 16,32.

Shoppings registram crescimento de 10,9% nas vendas do Dia dos Pais e movimentam R$ 4,2 bilhões

As vendas no Dia dos Pais cresceram 10,9% nos shopping centers de todo o Brasil, entre os dias 8 e 14 de agosto, na comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), elaborado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). A alta no balanço não ficou restrita ao ano passado e quando confrontado com o período pré-pandemia (2019), o resultado ficou 8,8% superior ao daquele ano.

O comércio nos shoppings movimentou R$ 4,2 bilhões, um montante R$ 400 milhões superior aos R$ 3,8 bilhões do ano passado. Com isto, o valor médio gasto pelos consumidores manteve-se estável, na comparação com o mesmo período de 2021, e ficou em R$ 193. Ainda assim, ele é 10% superior ao ticket da data em 2019 (R$ 176) e 101% maior que os R$ 96 registrados nas lojas de rua, em 2022.

Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, com o aumento constante de visitantes nos shoppings, o setor projeta um bom segundo semestre, impulsionado por algumas das principais datas comemorativas do ano, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal. “São resultados animadores que mostram consumidores retornando cada vez mais aos shoppings. Os investidores e empreendedores do setor devem começar a colher cada vez mais frutos ao longo do ano e 2022 está se mostrando ainda mais promissor que imaginávamos”, finaliza o executivo.

Custo da construção desacelera e sobe 0,33% em agosto

Em agosto, o Índice Nacional de Custo da Construção-M (Incc-M) desacelerou em relação a julho e subiu 0,33%. No mês anterior, o índice teve taxa de 1,16%. Com isso, o índice acumula alta de 8,80% no ano e 11,40% em 12 meses.

Os dados foram divulgados na sexta-feira (26), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Na comparação interanual, em agosto do ano passado o índice havia subido 0,56%, com alta de 17,05% acumulada em 12 meses.

Entre os componentes do índice, a taxa relativa a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,60% em julho para 0,14% em agosto. Já a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 0,03% em agosto, após subir 0,62% no mês anterior. Todos os subgrupos tiveram decréscimo, com destaque em materiais para estrutura, que passou de 0,63% para -0,08%.

Os Serviços passaram de 0,49% em julho para 0,68% em agosto, puxados pelo avanço da refeição pronta no local de trabalho, que subiu de 0,29% para 1,54%.

Já a Mão de Obra variou 0,54% em agosto, após alta de 1,76% em julho, puxada pela taxa de ajudante especializado, que foi de 1,68% em julho para 0,62% em agosto.

Entre as capitais, todas as pesquisadas apresentaram desaceleração em suas taxas de variação na passagem de julho para agosto: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Tiveram variação negativa Belo Horizonte (-0,06%) e Porto Alegre (-0,08%).

Usiminas prevê investimentos de R$ 2,4 bilhões em 2023, eleva valor da reforma do alto forno 3

A siderúrgica Usiminas anunciou na sexta-feira (26) projeção de investimentos da ordem de 2,4 bilhões de reais para 2023, segundo fato relevante ao mercado.

A companhia manteve a estimativa de investimentos de 2,05 bilhões de reais para este ano, apesar da ter anunciado um reajuste na reforma de alto forno e uma manutenção em coqueria.

A Usiminas voltou a elevar os valores previstos para a reforma do alto forno 3 de sua usina em Ipatinga (MG), que deve ocorrer em 2023, dessa vez em 633 milhões de reais, para 2,72 bilhões de reais, citando efeitos inflacionários nos custos.

O projeto inicial da reforma do alto forno 3, aprovado em 2019, falava em 1,23 bilhão de reais em investimentos, mas desde então a companhia adiou o início da manutenção e elevou os valores da obra por mais de uma vez. A última atualização, em maio de 2021, previa 2,09 bilhões de reais em investimentos.

A siderúrgica ainda disse nesta sexta-feira que fará reparos emergenciais de 1,1 bilhão de reais na coqueria 2 da usina de Ipatinga, sendo que 951 milhões de reais serão desembolsados somente entre 2024 e 2026.

Sicoob liberou R$ 1,804 bilhão em empréstimos pelo Pronampe e espera chegar a R$ 5 bilhões

O Sicoob chegou a R$ 1,804 bilhão em operações por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) em 22.668 contratos, informou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o diretor Comercial e de Canais da instituição financeira, Francisco Reposse Junior. Segundo ele, o valor médio das operações chegou a R$ 79.589,70.

“Estamos no processo de retomada econômica e os pequenos negócios são essenciais para a consolidação do movimento de crescimento. Por isso, o nosso compromisso é ofertar soluções financeiras que contribuam para o fortalecimento e expansão dos micros e pequenos empreendedores”, disse Junior.

Somando todas as fases do Pronampe até o momento, o Sicoob liberou mais de R$ 4,6 bilhões em crédito para aproximadamente 82 mil empresas. Em apenas cinco dias da nova rodada, a instituição liberou R$ 1 bilhão e a expectativa é de chegar a R$ 5 bilhões até o fim da rodada. A taxa de juros do Pronampe atualmente é composta pela Selic, em 13,75% ao ano, mais 6%. Com isso, os empréstimos têm taxa de pelo menos 19,75% ao ano.

SELIC

As projeções sobre a inflação apresentam queda para este ano, mas alta para 2023 e 2024. O Banco Central tem trabalhado para que a taxa inflacionária, ao menos, se estabilize, para que a Selic, taxa básica de juros, possa começar a encerrar o ciclo de altas. No entanto, diante das expectativas para os próximos anos, é provável que os juros sigam elevados.

O ciclo de altas da Selic foi iniciado em março de 2021. Desde então, a taxa passou de 2% para 13,75%. Foram 12 altas consecutivas. Em julho, houve deflação, porém, a taxa segue na casa dos dois dígitos e entre as maiores dos países mais ricos.

Com base nos últimos dados divulgados pelo Boletim Focus, as projeções para a Selic deste ano permaneceram em 13,75%, patamar atual, mas para o próximo ano subiram de 10,50% para 10,75%.

Isso se deve ao aumento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação, projetado para 2023, que saltou de 5,09% para 5,20%. Para este ano, as expectativas de baixa são justificadas pelas recentes medidas adotadas pelo Governo Federal a fim de amenizar a inflação com a redução do teto do ICMS (Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Produtos) sobre combustíveis, transportes, telecomunicações e energia elétrica.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (29), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 13,75%, ante 13,75% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou que a mediana das projeções para alta do IGP-M de 2022 cedeu pela oitava semana consecutiva, agora de 11,12% para 10,78%. Há um mês, a mediana era de 11,59%.

A estimativa para 2023 também arrefeceu, de 4,76% para 4,70%, de 4,77% há quatro semanas. Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos valores dos produtos de atacado.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (29), a projeção para o IGP-M ficou em 10,51%, ante 10,78% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

Influenciado pela queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, teve queda de 0,73% em agosto, após alta de 0,13% em julho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi a menor taxa desde o início da série histórica, iniciada em novembro de 1991. Por outro lado, o grupo de alimentação e bebidas, que mais pesa no bolso da população de baixa renda, não deu trégua e teve elevação de 1,12% neste mês.

Com o resultado de agosto, o IPCA-15 acumulado em 12 meses recuou de 11,39%, no final de julho, para 9,60% neste mês. O economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas, explicou que a deflação foi determinada pela redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina e da energia, determinada pela Lei Complementar 194, sancionada no fim de junho.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (29), os economistas reduziram as estimativas do IPCA para 6,70%, ante 6,82% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

O mercado vêm realizando revisões em série para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, indicando que a alta será maior que o esperado durante o primeiro semestre. E, segundo especialistas, o chamado PIB potencial do Brasil indica uma margem ainda maior de expansão.

O último Boletim Focus, divulgado em 22 de agosto, traz a previsão de alta de 2,02% neste ano. No início de 2022, a projeção do mercado era de 0,28%. Considerando o primeiro trimestre, a alta foi de 1%.

Segundo Juliana Trece, pesquisadora do Ibre-FGV, o chamado hiato, ou distância, entre o PIB real e o potencial calculado pelo instituto tem reduzido. Considerando o primeiro trimestre, ele foi de 1,4%. No último trimestre de 2021, chegou à menor diferença em mais de sete anos, com -0,4%.

Isso indica que uma recuperação da economia brasileira em relação aos anos anteriores, quando o hiato era maior, mas também um potencial para um crescimento ainda maior no ano.

Ao mesmo tempo, sinaliza uma dificuldade nos próximos anos: fazer com que o PIB potencial do Brasil cresça, revertendo condições desfavoráveis na economia atualmente.

O chamado PIB potencial é uma medida teórica, que leva em consideração o quanto a economia cresceria em um cenário sem inflação descontrolada, com emprego em patamar que não pressiona a economia, ou seja, um ambiente sem pressões inflacionárias, afirma Juliana Inhasz, professora do Insper.

Nesse sentido, os cálculos de PIB potencial do país podem variar, mas Paula Magalhães, economista-chefe da AC Pastore, diz que as estimativas variam em um intervalo de crescimento potencial entre 1% e 2% ao ano. Por isso, ela avalia que o país “tem ficado perto do PIB potencial, tanto que a inflação não acelerou em momentos que crescia ao redor de 1% desde 2016. Ela acelerou recentemente por causa de choques, mas vemos um componente de demanda também, por isso espera-se um crescimento acima do potencial, de 2%”.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (29), a projeção para o PIB ficou em 2,10%, ante 2,02% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (22), o Ibovespa fechou em queda, acompanhando a tendência negativa de Wall Street, à medida que o mercado aguarda por discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta semana em Jackson Hole. Vale e Itaú Unibanco pressionaram o índice. Do outro lado, Petrobras se recuperou acompanhando a melhora do petróleo. Americanas disparou com anúncio de Sergio Rial para presidente-executivo. O índice Ibovespa teve queda de 0,89%, a 110.500,53 pontos. O volume financeiro somou R$ 25,8 bilhões.

Na terça-feira (23), o Ibovespa fechou em alta, após dois pregões seguidos de baixa, com Vale e Petrobras endossando a reação, enquanto a Americanas voltou a disparar ainda sob efeito do anúncio da mudança no comando da varejista. A bolsa paulista descolou dos pares no exterior, puxada particularmente por ações de empresas relacionadas a commodities e de varejo. O índice Ibovespa teve alta de 2,13%, a 112.857,10 pontos. O volume financeiro somou R$ 23,6 bilhões.

Na quarta-feira (24), o Ibovespa fechou em alta, apoiado principalmente no avanço da Petrobras, em sessão de alta do petróleo no exterior, enquanto novo dado de deflação no Brasil beneficiou ações de consumo. O índice Ibovespa teve alta de 0,036%, a 112.897,84 pontos. O volume financeiro somou R$ 22,8 bilhões.

Na quinta-feira (25), o Ibovespa fechou em alta, influenciado por Wall Street, com agentes financeiros na expectativa pelo discurso do chair do Federal Reserve na sexta-feira (26), que pode trazer mais detalhes sobre os próximos passos da política monetária norte-americana. O índice Ibovespa teve alta de 0,56%, a 113.531,72 pontos. O volume financeiro somou R$ 23,7 bilhões.

Na sexta-feira (26), por volta das 12h10, o índice Ibovespa operava em queda de 0,99%, a 112.405,04 pontos. Reagindo a declarações do chair do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que a economia norte-americana precisará de uma política monetária apertada “por algum tempo” para controlar a inflação. Ao final do dia, o índice Ibovespa fechou em queda de 1,09%, a 112.298,86 pontos pontos. O volume financeiro somou R$ 26,2 bilhões.

O dólar operava em queda na sexta-feira (26), por volta das 12h23, o dólar registrava queda de 0,05%, cotado a R$ 5,1097 na venda. O dólar intercalou viés de baixa e de alta nos primeiros negócios, mas acelerou a queda frente ao real, seguindo os ajustes de baixa no exterior, após os dados de inflação medida pelo PCE dos EUA em julho.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (26) cotado a R$ 5,0781, no dia do discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole, os mercados adotaram forte postura defensiva, mas o mercado de câmbio brasileiro operou na contramão. Mesmo com o dólar operando majoritariamente em alta ante outras divisas pelo mundo, por aqui houve queda ao longo de praticamente todo o período.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor | TC | Mais Retorno | Agência Senado | Invest News | Estadão | O Globo | Folha de S.Paulo

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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29/08/2022