Cenário Econômico Internacional – 31/03/2023

Cenário Econômico Internacional – 31/03/2023

Cenário Econômico Internacional – 31/03/2023 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

FMI: perspectivas para a economia global no médio prazo permanecerão fracas

Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), durante o Fórum de Desenvolvimento da China, que espera de 2023 “outro ano desafiador”, considerando a desaceleração do crescimento global para menos de 3% devido às cicatrizes da pandemia, da guerra na Ucrânia e do aperto monetário pesando sobre a atividade econômica.

“Mesmo com uma perspectiva melhor para 2024, o crescimento global permanecerá bem abaixo de sua média histórica de 3,8%”, pontuou.

Para ela, as incertezas são excepcionalmente altas, inclusive por causa dos riscos de fragmentação geoeconômica, que pode significar uma divisão mundial em blocos econômicos rivais. “Uma divisão perigosa, que deixaria todos mais pobres e menos seguros. Juntos, esses fatores significam que as perspectivas para a economia global no médio prazo provavelmente permanecerão fracas”, ressaltou.

Ela também avalia como evidentes riscos para a estabilidade financeira aumentaram. “Num momento de níveis de endividamento mais altos, a rápida transição de um período prolongado de taxas de juros baixas para taxas muito mais altas, necessárias no combate à inflação, inevitavelmente gera tensões e vulnerabilidades, como evidenciado pelos desenvolvimentos recentes no setor bancário em algumas economias avançadas”, disse.

Crise de bancos: “ação foi decisiva”.

Para Georgieva, os formuladores de políticas “agiram de forma decisiva” em resposta aos riscos de estabilidade financeira, e os Bancos Centrais das economias avançadas melhoraram o fornecimento de liquidez em dólares americanos. “Essas ações aliviaram o estresse do mercado até certo ponto, mas a incerteza é alta, o que ressalta a necessidade de vigilância”, avaliou.

Ponderou, contudo, que o FMI segue monitorando de perto os países desenvolvimentos e avaliando possíveis implicações para as perspectivas econômicas globais e a estabilidade financeira global. “Estamos prestando muita atenção aos países mais vulneráveis, em particular os países de baixa renda com altos níveis de endividamento”.

Economia mundial: A retomada chinesa pode pressionar a inflação global?

A flexibilização da política covid-zero na China aponta para perspectivas mais positivas para a retomada econômica do gigante asiático. A meta do governo do país, ainda considerada modesta, é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% em 2023, após um período de atividade aquém do padrão chinês.

Em meio à preocupação global em relação às pressões de preços, resultando em políticas monetárias contracionistas, economistas estão atentos se um incremento na inflação da China pode ocorrer diante da reabertura, impulsionando preços de commodities, mas também os indicadores que os Bancos Centrais trabalharam tanto para conter.

Após o mundo afrouxar as medidas restritivas contra a propagação da Covid-19, a China manteve pulso firme por quase três anos, para evitar um colapso no sistema de saúde. No entanto, pagou o preço com o crescimento – o PIB do ano passado foi de 3%, bem abaixo da meta do governo chinês, de 5,5%. Esse foi o segundo pior resultado em quase 50 anos.

Uma China que cresce menos tende a consumir menos produtos básicos, como minério de ferro e soja, mas os economistas divergem sobre os impactos que a reabertura pode ter nessas commodities.

Os Bancos Centrais incorporam a reabertura da China como vetor de inflação altista nos seus balanços de riscos, segundo o economista do BTG, mas Mota acredita que a pressão não é muito significativa. “O principal vetor seria, de fato, energia, petróleo. Minério de ferro é irrelevante quando se trata de inflação”. Mesmo assim, os efeitos secundários para energia neste ano continuam sendo deflacionários diante do patamar elevado de comparação do ano passado. Mota avalia que, em termos de inflação nos dias de hoje, a cesta de commodities não é a maior fonte de preocupação, mas inflação de serviços e ligada ao mercado de trabalho, mais resiliente.

Veronese afirma que há chances de que a inflação da China seja repassada para o mercado global, mas pondera que as condições financeiras são muito distintas de quando os países reabriram suas economias após a crise da covid, com políticas monetárias frouxas.

Agora, a realidade é outra, com juros altos. A demanda mundial vem desaquecendo diante das políticas monetárias contracionistas, apontam todos os economistas consultados.

A economista do banco suíço completa que a maior parte do auxílio do governo tem sido dado a empresas, e não para as famílias, e por isso a demanda não seria estimulada. Por isso, espera uma recuperação do consumo moderada. Além disso, completa que problemas em cadeias produtivas passam por processo de normalização com o fim dos lockdowns, com menos restrições, o que pode ajudar a amenizar a inflação, por outro lado, porque “a oferta pode se normalizar globalmente”.

Banco Mundial alerta para “década perdida” no crescimento global se não houver mudanças ousadas

O crescimento econômico global médio potencial cairá para uma mínima de três décadas de 2,2% entre 2022 e 2030, dando início a uma “década perdida” para a economia mundial, a menos que as autoridades adotem iniciativas ambiciosas para aumentar a oferta de trabalho, a produtividade e o investimento, alertou o Banco Mundial.

O fracasso em reverter a esperada desaceleração generalizada no crescimento potencial do Produto Interno Bruto (PIB) terá profundas implicações para a capacidade do mundo de enfrentar a mudança climática e reduzir a pobreza, afirmou em um novo relatório.

Mas esforços concentrados para aumentar o investimento em setores sustentáveis, cortar custos comerciais, alavancar o crescimento em serviços e expandir a participação da força de trabalho podem impulsionar o crescimento potencial do PIB em até 0,7 ponto percentual, para 2,9%, disse o relatório.

“Uma década perdida pode estar se formando para a economia global“, disse o economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, acrescentando que políticas que incentivam o trabalho, aumentam a produtividade e aceleram o investimento podem reverter a tendência.

A taxa média de crescimento do PIB é uma espécie de “limite de velocidade” para a economia global, traçando a taxa máxima de longo prazo na qual ela pode crescer sem provocar inflação excessiva.

O relatório disse que as crises sobrepostas dos últimos anos, incluindo a pandemia de Covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia, encerraram quase três décadas de crescimento econômico sustentado, aumentando as preocupações com a desaceleração da produtividade, essencial para o crescimento da renda e maior remunerações.

Como resultado, o crescimento potencial médio do PIB deve cair para 2,2% em 2022-2030, abaixo dos 2,6% em 2011-21 e quase um terço abaixo da taxa de 3,5% observada em 2000-2010.

O baixo investimento também diminuirá o crescimento nas economias em desenvolvimento, com a expansão média do PIB caindo para 4% no restante da década de 2020, de 5% em 2011-2021 e 6% em 2000-2010.

O aumento da produtividade e da renda e a queda da inflação ajudaram um em cada quatro países em desenvolvimento a alcançar o status de alta renda nas últimas três décadas, mas essas forças econômicas agora estão recuando, disse o relatório.

Assembleia Geral da ONU adota resolução “histórica” sobre justiça climática

A Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução “histórica” sobre justiça climática. Mais de 130 Estados votaram para que o Tribunal Internacional de Justiça se pronuncie sobre “as obrigações que incumbem aos Estados” de proteger o sistema climático “para as gerações presentes e futuras”.

O Secretário-Geral da ONU Antonio Guterres disse aos delegados que, embora não vinculativa, a opinião do órgão judicial da ONU poderá ajudar os líderes mundiais a “tomarem as medidas climáticas mais fortes e corajosas de que o mundo tanto necessita”.

Para alguns países, as ameaças climáticas são uma sentença de morte. De facto, é a iniciativa desses países, a que se juntam tantos outros – a par com os esforços dos jovens de todo o mundo, que nos aproxima. E juntos, estamos a fazer história.

Há uma semana, os peritos climáticos da ONU (Giec) alertaram que o aquecimento aumentará em +1,5° já em 2030-2035, em comparação com a era industrial. Um lembrete da urgência extrema de agir nesta década para assegurar um “futuro habitável” para a humanidade.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (27), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, o dia foi de menor cautela sobre o setor bancário, após o First Citizens Bank adquirir partes do Silicon Valley Bank (SVB), e também em meio a relatos de que pode haver mais apoio oficial ao setor, caso preciso. O índice Dow Jones teve alta de 0,60%, a 32.432,08 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,16%, a 3.977,53 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,47%, a 11.768,84 pontos.

Na terça-feira (28), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, conforme os investidores avaliaram comentários de um regulador norte-americano sobre bancos em dificuldades e venderam ações relacionadas à tecnologia após sua recente valorização. O índice Dow Jones teve queda de 0,12%, a 32.394,25 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,16%, a 3.971,27 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,45%, a 11.716,08 pontos.

Na quarta-feira (29), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, com os três principais índices em alta de pelo menos 1% cada, depois que perspectivas otimistas da Micron Technology e de outras empresas diminuíram algumas preocupações sobre a saúde da economia. O índice Dow Jones teve alta de 1,00%, a 32.717,60 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 1,42%, a 4.027,81 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 1,79%, a 11.926,24 pontos.

Na quinta-feira (30), as bolsas de valores de Nova York operavam mistas, à medida que os temores de uma crise bancária diminuíam, com as ações de imóveis e tecnologia sensíveis aos juros liderando os ganhos antes de dados de inflação, que podem moldar a política monetária do Federal Reserve. Por volta das 13h50, o índice Dow Jones registrava queda de 0,043%, a 32.703,46 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,25%, a 4.037,76 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 0,49%, a 11.984,73 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 24.03.23 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (24) cotado a R$ 5,2511 com queda de 0,74%. Com o resultado, zerou os ganhos da semana e encerrou a sessão em baixa de 0,36% na comparação com a sexta-feira passada. Operadores atribuem o movimento a um fluxo atípico – e pontual – de capital para a Bolsa, devido ao nível descontado das ações brasileiras.

Na segunda-feira (27) – O dólar à vista registrou queda de 0,85%, cotado a R$ 5,2065 na venda. Alinhado ao sinal predominante de baixa da moeda norte-americana no exterior frente a divisas fortes e emergentes, incluindo pares do real como peso mexicano e chileno. Operadores notaram entrada fluxo externo pontual para ações locais e desmonte parcial de posições defensivas no mercado futuro. O dólar oscilou entre R$ 5,2503 na máxima e R$ 5,2065 na mínima.

Na terça-feira (28) – O dólar à vista registrou queda de 0,80%, cotado a R$ 5,1648 na venda. Depois que a ata da última reunião de política monetária do Banco Central mostrou tanto o comprometimento da autarquia com o controle da inflação quanto alguns acenos aos esforços do governo para melhorar a credibilidade fiscal do país. O dólar oscilou entre R$ 5,1950 na máxima e R$ 5,1490 na mínima.

Na quarta-feira (29) – O dólar à vista registrou queda de 0,57%, cotado a R$ 5,1353 na venda. Depois que a ata da última reunião de política monetária do Banco Central mostrou tanto o comprometimento da autarquia com o controle da inflação quanto alguns acenos aos esforços do governo para melhorar a credibilidade fiscal do país. O dólar oscilou entre R$ 5,1840 na máxima e R$ 5,1268 na mínima.

Na quinta-feira (30) – Por volta das 13h50, o dólar operava em queda de 0,55% cotado a R$ 5,1073 na venda. Em meio ao apetite por risco moderado no exterior com a menor tensão sobre o setor bancário e otimismo interno com o anúncio do arcabouço fiscal. O mercado digere também o IGP-M de março abaixo do piso das projeções, outro fator para ajudar no recuo dos juros curtos.

Atividade empresarial nos EUA acelera em março, mostra PMI

A atividade empresarial nos Estados Unidos ganhou força em março, com recuperação das encomendas pela primeira vez em seis meses, de acordo com uma pesquisa divulgada, que também sugeriu que a inflação pode continuar a desacelerar gradualmente.

A S&P Global disse que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto preliminar dos EUA, que acompanha os setores de indústria e serviços, aumentou para 53,3 este mês, de 50,1 em fevereiro. Essa foi a leitura mais alta desde maio passado.

Foi o segundo mês consecutivo que o PMI ficou acima de 50, indicando crescimento do setor privado. Uma medida de novas encomendas recebidas por empresas privadas saltou para 51,2, de 48,5 em fevereiro. Foi a primeira vez desde setembro que as empresas em geral relataram crescimento dos novos pedidos.

“Até agora, março testemunhou um ressurgimento encorajador do crescimento econômico”, disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence.

O aumento nos pedidos concentrou-se no setor de serviços, com as encomendas na indústria ainda fracas. Um aperto recente nas condições financeiras após a quebra de dois bancos regionais lança uma sombra sobre a perspectiva de crescimento das encomendas.

Há temores de que o aperto resultante dos padrões de empréstimos pelos bancos possa tornar o crédito menos disponível para famílias e empresas.

O Fed elevou sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual nesta semana, mas indicou que está prestes a interromper novos aumentos nos custos de empréstimos, em um aceno ao recente estresse do mercado financeiro.

O PMI preliminar do setor de serviços aumentou para 53,8 este mês, o nível mais alto desde abril passado, de 50,6 em fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam alta para 50,5.

O PMI industrial avançou para 49,3, de 47,3 em fevereiro, contraindo por cinco meses consecutivos e contra previsão de 47.

Fitch rebaixa rating soberano da Argentina e diz que calote é iminente

A agência Fitch Ratings rebaixou o rating da dívida soberana em moeda estrangeira da Argentina para “C”, de “CCC-“, para refletir sua visão de que um calote da dívida é iminente devido a seus planos de swap.

A decisão é consequência de um “decreto que obriga entidades do setor público nacional a realizar operações com as suas carteiras em títulos de dívida soberana, o que implicaria trocas unilaterais e conversão forçada de moeda que constituem eventos de incumprimento, segundo os critérios da Fitch”.

O governo argentino publicou nesta semana decretos obrigando os órgãos públicos a trocar dívidas em dólares por outras em pesos, em um momento em que o Banco Central do país continua perdendo reservas.

A Fitch lembrou em nota que os eventos de default considerados em seus critérios incluem “uma troca unilateral (…) iniciada pelo soberano sobre um título de dívida pública” e “uma redenominação forçada da dívida soberana para uma moeda diferente”.

Turbulência bancária aproxima EUA de recessão, diz dirigente do Fed

O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que a turbulência bancária dos Estados Unidos aproxima o país de uma recessão. O comentário foi feito no programa Face the Nation da emissora CBS News, veiculado no domingo (26).

“O que não está claro para nós é quanto dessas tensões bancárias estão levando a uma crise de crédito generalizada”, afirmou o dirigente, destacando que, entretanto, a turbulência poderia levar a uma desaceleração da inflação. “Portanto, temos que trabalhar menos com os Fed Funds para equilibrar a economia”.

No programa, Kashkari ainda afirmou que o sistema bancário norte-americano é resiliente, com forte posição de capital e “bastante” liquidez. “Não estou dizendo que a turbulência ficou para trás, espero ainda que o processo leve um tempo. Mas, fundamentalmente, o sistema bancário está em boas condições.”

Cuba exalta sucesso de eleição nacional, grupos de oposição criticam

O governo cubano anunciou que os eleitores do país escolheram todos os 470 candidatos à Assembleia Nacional nas urnas no final de semana, chamando os resultados de um “home run”, em referência à melhor jogada possível em uma partida de beisebol, enquanto grupos de oposição criticaram as eleições como uma farsa.

Autoridades eleitorais disseram na segunda-feira que a taxa de comparecimento inicial foi de 75,9%, superando a participação nas eleições municipais em novembro e um referendo sobre o código de família cubano, que legalizou o casamento gay no país, em setembro.

“Queremos agradecer ao nosso povo… por participar de forma generalizada neste processo eleitoral de importância transcendental para o presente e o futuro da nação”, disse Alina Balseiro, presidente do Conselho Nacional Eleitoral de Cuba, à emissora de TV estatal.

A participação na eleição de domingo foi amplamente vista por grupos pró e contra o governo como uma forma de avaliar o apoio à liderança comunista de Cuba em um momento de profunda crise econômica e crescente agitação social.

Embora três em cada quatro cubanos tenham votado no domingo, essa taxa ainda ficou quase 10 pontos percentuais abaixo da participação nas eleições legislativas de 2018 e bem abaixo de todas as eleições anteriores do ex-presidente Fidel Castro, quando quase todos os cubanos em idade eleitoral costumavam votar.

O presidente Miguel Díaz-Canel, que liderou uma campanha do governo para incentivar o comparecimento às urnas no domingo, classificou os resultados como uma “vitória” para Cuba.

“Os números dizem mais que palavras”, disse Díaz-Canel no Twitter. “É um home run limpo.”

Confiança do consumidor dos EUA sobe em fevereiro

A confiança do consumidor nos Estados Unidos aumentou inesperadamente em março, mas os norte-americanos estão ficando um pouco ansiosos com o mercado de trabalho, mostrou uma pesquisa.

O Conference Board disse que seu índice de confiança do consumidor subiu para 104,2 este mês, de uma leitura de 103,4 em fevereiro. A data de fechamento da pesquisa foi 20 de março, cerca de 10 dias após a falência de dois bancos regionais. Economistas consultados pela Reuters previam o índice em 101,0.

“O ganho reflete uma perspectiva melhor para os consumidores com menos de 55 anos de idade e para as famílias que ganham 50.000 dólares ou mais”, disse Ataman Ozyildirim, diretor sênior de Economia do The Conference Board.

A parcela de consumidores que vê empregos como “abundantes” caiu, enquanto a proporção que diz que os empregos “não são tão abundantes” aumentou. As expectativas de inflação em 12 meses dos consumidores subiram para 6,3%, de 6,2% no mês passado.

Governo do Canadá divulga orçamento 2023

O orçamento federal de 2023 é o plano do governo para construir uma economia canadense mais forte, sustentável e segura para todos.

O Canadá teve uma recuperação notável da recessão da Covid-19. O crescimento econômico do Canadá foi o mais forte do G7 no ano passado e hoje, 830.000 canadenses a mais estão empregados do que antes da pandemia. A inflação no Canadá caiu por oito meses consecutivos, nossa taxa de desemprego está perto de seu nível mais baixo e, apoiado por um sistema canadense de educação infantil e creches acessíveis, a taxa de participação na força de trabalho para mulheres de 25 a 54 anos atingiu uma alta recorde de 85,7 por cento em fevereiro.

O orçamento de 2023 se baseia nesse importante progresso.

Por meio do novo desconto de supermercado, o Orçamento 2023 oferece alívio de inflação direcionado para 11 milhões de canadenses e famílias que mais precisam, com até $ 467 extras para casais elegíveis com filhos; um extra de $ 234 para canadenses solteiros sem filhos; e $ 225 extras para idosos, em média. O governo também toma medidas para reprimir as taxas ocultas de lixo e empréstimos predatórios, reduzir as taxas de transação de cartão de crédito para pequenas empresas e ajudar os canadenses a manter mais dinheiro no bolso.

Para fortalecer o sistema de saúde pública universal do Canadá, o Orçamento 2023 oferece US$ 198,3 bilhões para reduzir atrasos, expandir o acesso a serviços de saúde familiar e garantir que as províncias e territórios possam fornecer os cuidados de saúde oportunos e de alta qualidade que os canadenses esperam e merecem. No Orçamento 2023, o governo também apresenta um novo Plano Canadense de Assistência Odontológica, para beneficiar até nove milhões de canadenses e garantir que nenhum canadense tenha que escolher entre cuidar da saúde e pagar as contas no final do mês.

O Orçamento 2023 faz investimentos transformadores para construir a economia limpa do Canadá, combater a mudança climática e criar novas oportunidades para empresas e trabalhadores canadenses. Isso inclui medidas significativas que fornecerão energia mais limpa e acessível, apoiarão o investimento em nossas comunidades e a criação de empregos bem remunerados e garantirão que os trabalhadores canadenses sejam capazes de produzir e fornecer os bens e recursos de que os canadenses e nossos aliados precisam.

Com um plano fiscal responsável que fará com que o Canadá mantenha o menor déficit e a menor relação dívida líquida/PIB no G7, o Orçamento 2023 ajudará a construir um Canadá mais seguro, mais sustentável e mais acessível para as pessoas da costa de costa a costa.

“Nunca estive tão otimista sobre o futuro do nosso país como estou hoje. O orçamento de 2023 proporcionará um novo alívio direcionado à inflação para os canadenses que mais precisam; cuidados de saúde pública mais fortes, incluindo atendimento odontológico para milhões de canadenses; e investimentos significativos para construir a economia limpa do Canadá. Em um momento desafiador em um mundo desafiador, não há lugar melhor para se estar do que o Canadá.” Disse Chrystia Freeland, Vice-Primeira Ministra e Ministra das Finanças.

Moody’s vê riscos limitados da crise bancária no perfil de crédito dos EUA

A agência de classificação de risco Moody’s disse que espera que os riscos para o perfil de crédito soberano dos Estados Unidos sejam limitados da recente turbulência no setor bancário do país, a menos que as tensões se aprofundem.

O colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank provocou uma crise de confiança no setor bancário norte-americano, levando a uma corrida bancária em diversos bancos regionais, apesar das autoridades terem lançado medidas emergenciais para fortalecer a confiança.

“A rápida deterioração do ambiente operacional para os bancos regionais dos EUA (Aaa estável) ao longo das duas últimas semanas tem indicado um risco maior no setor bancário do que havíamos considerado anteriormente no perfil de crédito soberano”, disse a Moody’s.

A agência disse que não “espera custos fiscais diretos significativos para o (perfil) soberano decorrentes do atual estresse no setor bancário”. No entanto, enfatizou que se o estresse persistir, pode enfraquecer a solidez econômica e fiscal do país.

Mais cedo neste mês, a Moody’s Investors Service revisou sua perspectiva para o sistema bancário dos EUA de “estável” para “negativa”.

Dívida externa argentina aumenta para US$ 276,69 bilhões em 2022

A Argentina aumentou sua dívida externa no ano passado em quase US$ 9 bilhões, um número que vem à tona enquanto o crescente endividamento doméstico está sob escrutínio em um cenário de severas restrições financeiras para o país.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), o estoque total da dívida externa bruta da Argentina com títulos em valor nominal era de US$ 276,694 bilhões no final do quarto trimestre de 2022, US$ 3,879 bilhões a mais do que no terceiro trimestre do ano passado e US$ 8,826 bilhões a mais do que no final de 2021.

Enquanto isso, o “estoque” total da dívida externa bruta da Argentina medido em valor de mercado era de US$ 226,034 bilhões no final do quarto trimestre, US$ 5,335 bilhões acima do terceiro trimestre e US$ 2,845 bilhões acima do quarto trimestre de 2021.

A dívida pública é composta de US$ 81,779 bilhões em empréstimos e US$ 78,911 bilhões em títulos de dívida em valor nominal, mas com um valor de mercado de US$ 29,724 bilhões.

Esta é uma evidência da baixa avaliação de mercado dos títulos soberanos na Argentina, que reestruturou sua dívida em moeda estrangeira com credores privados em setembro de 2020.

Quanto à dívida por empréstimos, a maior parte corresponde ao endividamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual em março de 2022 o governo do presidente Alberto Fernández selou um acordo para refinanciar vencimentos de cerca de US$ 45 bilhões.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (27), as bolsas europeias fecharam em queda, com a melhora da perspectiva com relação ao setor bancário. Ademais, na Alemanha, dados de sentimento das empresas subiu e surpreendeu analistas. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,1%, a 444,72 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,90%, a 7.078,27 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 1,14%, a 15.127,68 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,85%, a 5.782,39 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,29%, a 8.906,10 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,90% a 7.471,77 pontos.

Na terça-feira (28), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, em meio a temores persistentes de uma crise mais profunda provocada pelo colapso do Credit Suisse e de dois bancos norte-americanos. O principal supervisor do Banco Central Europeu estava preocupado que a recente liquidação nas ações do Deutsche Bank mostre que os investidores estão no limite e podem se assustar com movimentos no mercado de credit default swaps (CDS). O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,06%, a 444,45 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,14%, a 7.088,34 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,09%, a 15.142,02 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,92%, a 5.835,62 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,43%, a 8.944,30 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,17%, a 7.484,25 pontos.

Na quarta-feira (29), as bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas pela continuidade do alívio das preocupações com o setor bancário. Por outro lado, dirigentes europeus voltaram a reforçar a necessidade de aperto monetário. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou estável, a 450,21 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,39%, a 7.186,99 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 1,23%, a 15.328,78 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,12%, a 5.901,15 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,47%, a 9.075,46 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 1,07% a 7.564,27 pontos.

Na quinta-feira (30), as bolsas europeias fecharam em alta, continuando o impulso positivo das três sessões anteriores, à medida que as preocupações com o setor bancário diminuem. As ações de tecnologia subiram 2,5% com o retorno dos ativos de risco, enquanto as ações do setor bancário subiram 1,5%, à medida que o setor procura superar o recente período de volatilidade. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,09%, a 455,11 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,06%, a 7.263,37 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 1,26%, a 15.522,40 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 2,10%, a 6.024,91 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,61%, a 9.216,70 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,74%, a 7.620,43 pontos.

Credit Suisse pode enfrentar ação disciplinar, diz reguladora suíça

A autoridade reguladora do mercado financeiro na Suíça, a FINMA, disse que considera a possibilidade de tomar medidas disciplinares contra os gestores do Credit Suisse após o segundo maior banco da Suíça ter de ser resgatado na semana passada pelo UBS.

A presidente da FINMA, Marlene Amstad, disse ao jornal suíço NZZ am Sonntag que “ainda está em aberto” se novos procedimentos serão iniciados, mas o foco principal da reguladora está na “fase de transição da integração” e na “preservação da estabilidade financeira”.

Procurado pela Reuters neste domingo, o Credit Suisse não quis comentar as declarações da presidente da FINMA.

Questionada se a FINMA considera responsabilizar os atuais gestores do Credit Suisse pelo colapso do segundo maior banco da Suíça, Amstad disse que está “explorando as opções”.

Maior greve em décadas paralisa Alemanha

Aeroportos e estações de ônibus e trens em toda a Alemanha ficaram sem operações na segunda-feira (27), causando transtornos para milhões de passageiros atingidos por uma das maiores paralisações de trabalhadores em décadas.

As greves de 24 horas convocadas pelo sindicato Verdi e pelo sindicato ferroviário e de transportes EVG são as mais recentes em meses de paralisações que estão atingindo as principais economias europeias pressionadas pela inflação.

Os terminais ficaram praticamente desertos depois que aeroportos, incluindo dois dos maiores da Alemanha em Munique e Frankfurt, suspenderam voos, enquanto os serviços ferroviários foram cancelados pela operadora Deutsche Bahn. Trabalhadores em greve vestindo jaquetas amarelas ou vermelhas tocaram buzinas, sirenes e apitos, ergueram faixas e agitaram bandeiras durante os protestos.

A Associação de Aeroportos ADV estimou que 380 mil passageiros de companhias aéreas foram afetados. Somente em Frankfurt, quase 1.200 voos para 160 mil passageiros foram cancelados e os viajantes tiveram que dormir em bancos. Em Colônia, a falta de trens urbanos provocou uma corrida aos táxis.

Os trabalhadores pressionam por aumentos salariais para atenuar os efeitos da inflação, que chegou a 9,3% em fevereiro. A Alemanha, que dependia fortemente da Rússia para obter gás antes da guerra na Ucrânia, foi particularmente atingida pelos preços mais altos, com taxas de inflação superiores à média da zona do euro nos últimos meses.

Pressões persistentes de custos levaram os Bancos Centrais a uma série de aumentos nas taxas de juros, embora os formuladores de políticas monetárias tenham dito que é muito cedo para falar de uma espiral de preços e salários.

Um porta-voz do governo alemão disse nesta segunda-feira que a política deve ficar fora das negociações salariais, enquanto a ministra do Interior, Nancy Faeser, expressou confiança de que uma solução será encontrada esta semana.

BCE analisa estrutura de liquidez do BC britânico à medida que pondera mudanças, diz Schnabel

O balanço do Banco Central Europeu encolherá rapidamente nos próximos anos, mas é improvável que volte ao nível anterior à crise financeira global, portanto, é necessária uma nova abordagem para a gestão da liquidez, disse Isabel Schnabel, integrante do conselho do BCE.

Entre as alternativas, a abordagem utilizada pelo Banco da Inglaterra, na qual os próprios bancos determinam o montante de liquidez que desejam manter, pode ser adequada, pois alivia as desvantagens de outros sistemas.

“Sob essa abordagem, o Banco Central oferece operações regulares de empréstimos garantidos para garantir que qualquer déficit na demanda dos bancos por reservas seja reabastecido com o aperto quantitativo”, disse Schnabel, responsável pelas operações de mercado do BCE, em um discurso.

S&P Global reduz previsão de crescimento do PIB da zona do euro em 2024 para 1,0%

A agência de classificação S&P Global cortou sua previsão de crescimento da zona do euro em 2024 para 1,0%, de 1,4%, citando o impacto da inflação persistente, que deve forçar o Banco Central Europeu a elevar os juros por mais tempo do que o esperado.

“A inflação não retornará à meta antes do primeiro trimestre de 2025, e o núcleo da inflação antes do terceiro trimestre de 2025”, afirmou a agência em comunicado.

“As perspectivas de curto prazo para a economia da zona do euro parecem complicadas. Uma política monetária restritiva será transmitida à demanda doméstica, enquanto os juros devem se tornar positivos em termos reais em 2024”.

A S&P também elevou sua previsão de crescimento para 2023 de zero para 0,3%. A agência disse que a mudança não é “similar a uma demanda mais forte”. O cenário para 2023 é de estagnação, disse a S&P.

Confiança das empresas na Alemanha sobe apesar de turbulência bancária

A confiança das empresas alemãs subiu inesperadamente em março, ampliando os sinais de que a maior economia da Europa está se estabilizando, apesar da turbulência recente no setor bancário, mostrou uma pesquisa.

O instituto Ifo disse que seu índice de clima de negócios saltou para 93,3, de uma leitura de 91,1 em fevereiro. Pesquisa da Reuters com analistas apontou para uma leitura em março de 91,0.

A melhora pelo quinto mês consecutivo foi impulsionada principalmente pelas expectativas de negócios, que subiram para 91,2 em março, de 88,4 no mês anterior, nível mais alto em pelo menos um ano, segundo o Ifo.

Os gerentes de 9.000 empresas pesquisadas pelo Ifo não mudaram seu sentimento positivo apesar da turbulência no setor bancário, provavelmente porque nenhum banco alemão foi afetado até agora, disse à Reuters o chefe de pesquisas do Ifo, Klaus Wohlrabe.

“Apesar da turbulência nos mercados financeiros, a economia alemã está começando a primavera (no hemisfério norte) com um bom pressentimento”, disse ele.

O governo alemão disse que a situação econômica deve melhorar a partir da primavera e, em janeiro, revisou sua projeção econômica para 2023, prevendo um crescimento de 0,2%.

Exportações de grãos da Ucrânia caíram 17,7%, a 36,9 milhões de toneladas, até agora na safra 2022/23

As exportações de grãos da Ucrânia na temporada 2022/23 caíram 17,7%, para 36,9 milhões de toneladas, até 27 de março, refletindo uma colheita menor e dificuldades logísticas causadas pela invasão russa, mostraram dados do Ministério da Agricultura ucraniano.

O ministério disse que, na mesma data do ano passado, a Ucrânia havia exportado 44,8 milhões de toneladas de grãos.

O volume até agora na temporada de julho a junho incluiu cerca de 12,6 milhões de toneladas de trigo, 21,7 milhões de toneladas de milho e 2,27 milhões de toneladas de cevada.

O ministério disse que as exportações de grãos em março atingiram 4,63 milhões de toneladas até o dia 27.

Depois de um bloqueio de quase seis meses causado pela invasão pela Rússia, três portos ucranianos no Mar Negro foram liberados no final de julho sob um acordo entre Moscou e Kiev mediado pelas Nações Unidas e a Turquia.

A produção de grãos da Ucrânia, provavelmente caiu para cerca de 53 milhões de toneladas em peso limpo no ano civil de 2022, ante um recorde de 86 milhões de toneladas em 2021.

As autoridades explicam essa queda pelas hostilidades nas regiões leste, norte e sul do país.

O governo disse que a Ucrânia pode colher 44,3 milhões de toneladas de grãos em 2023, incluindo 16,6 milhões de toneladas de trigo.

BCE terá que elevar juros, mas possivelmente em um ritmo mais lento, dizem autoridades

As taxas de juros do Banco Central Europeu provavelmente terão que subir ainda mais para conter a inflação, disseram autoridades do nesta quarta-feira, mas pelo menos um conservador apresentou a ideia de uma desaceleração no ritmo de aumentos.

O BCE elevou os juros em um total de 350 pontos-base desde julho, mas não ofereceu nenhuma orientação para sua próxima reunião em 4 de maio, argumentando que a recente tensão no mercado financeiro pode derrubar qualquer plano.

O economista-chefe do BCE, Philip Lane, que faz as propostas formais para seus 25 colegas, disse que seu cenário básico é de que a turbulência se dissipe e, então, as taxas precisariam subir várias vezes.

“Sob nosso cenário básico, para garantir que a inflação caia para 2%, serão necessários mais aumentos”, disse Lane segundo o jornal alemão Die Zeit. “Se o estresse financeiro que vamos vemos for diferente de zero, mas ainda bastante limitado, as taxas de juros ainda precisarão subir.”

O chefe do Banco Central da Eslováquia, Peter Kazimir, um defensor de aumentos rápidos dos juros defendeu, no entanto, altas mais lentas após três aumentos consecutivos de 50 pontos.

“Pessoalmente, acho que se não nos desviarmos significativamente do cenário básico, não devemos desistir, isso quer dizer que devemos continuar aumentando as taxas de juros, talvez em um ritmo mais lento, mas devemos continuar”, disse ele em coletiva de imprensa.

Kazimir disse estar vendo uma queda no apetite dos investidores por fornecer capital aos bancos, o que poderia reduzir os empréstimos e prejudicar o crescimento.

Ações do bancárias caíram este mês após o colapso do Silicon Valley Bank nos Estados Unidos e a venda do Credit Suisse (SIX:CSGN), mas os mercados estão calmos esta semana, com as ações recuperando grande parte de suas perdas.

Lane argumentou que os bancos da zona do euro estavam bem capitalizados, de modo que não há comparação direta das tensões bancárias dos EUA e da Suíça com o bloco de 20 moedas, mas o BCE está pronto, de qualquer forma, para fornecer liquidez.

Lane também disse que, mesmo que a inflação ainda esteja alta, os estágios iniciais da produção mostram pressões de preços moderadas e, eventualmente, repercutirão nos preços ao consumidor.

“Se você olhar para os estágios iniciais da produção, para os preços ao produtor, para os preços dos ingredientes alimentícios, você reconhecerá: tudo isso mudou”, disse Lane.

Após ultrapassar a meta, a UE estende seu plano voluntário de redução de gás de 15% até março de 2024

A poupança tornou-se oficialmente um elemento da política energética da União Europeia.

Os ministros de energia dos 27 estados membros decidiram estender o plano de todo o bloco para reduzir voluntariamente a demanda de gás em 15% até março de 2024.

O plano sem precedentes foi acordado no verão passado no auge da crise energética, quando os preços do gás estavam em uma tendência de alta aparentemente imparável e o Kremlin estava manipulando ativamente os fluxos de gasodutos.

A iniciativa, apelidada de “Economize gás para um inverno seguro”, foi inicialmente recebida com ceticismo pelos Estados membros, que competiam para garantir isenções e derrogações feitas sob medida.

A meta original estabelecia uma redução voluntária de 15% entre agosto de 2022 e março de 2023, com opção obrigatória em caso de escassez severa.

Mas o medo de uma conta incrivelmente alta levou consumidores e empresas a resolver o problema por conta própria e economizar o máximo de energia possível, independentemente do que os formuladores de políticas negociaram em Bruxelas.

A UE acabou por ultrapassar confortavelmente a sua própria meta: entre agosto e janeiro, a procura de gás caiu quase 19,3% face ao consumo médio dos mesmos meses entre 2017 e 2022, segundo dados divulgados pelo Eurostat.

As maiores economias foram registradas na Finlândia (–57,3%), Lituânia (–47,9%) e Suécia (–40,2%).

A redução geral da UE deve aumentar ainda mais depois de levar em conta os números de fevereiro e março.

A Agência Internacional de Energia (AIE) descreveu a queda no uso de gás como a mais acentuada já registrada na UE e citou os ajustes feitos pela indústria e pelos edifícios, como a redução do termostato, a redução dos chuveiros quentes e a instalação de bombas de calor, como os principais impulsionadores a tendência.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (27), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, enquanto investidores seguem avaliando os efeitos de transtornos envolvendo bancos dos EUA e da Europa. O índice Xangai teve queda de 0,19%, a 3.245,38 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,15%, a 27.518,25 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,75%, a 19;567,69 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,36%, a 4.012,48 pontos.

Na terça-feira (28), as bolsas asiáticas fecharam mistas, em meio a um alívio em temores relacionados ao setor bancário e uma reavaliação da recuperação da China após a divulgação de dados fracos. O índice Xangai teve queda de 0,44%, a 3.251,40 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,33%, a 27.476,87 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,11%, a 19.784,65 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,32%, a 3.999,51 pontos.

Na quarta-feira (29), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, à medida que a ação do Alibaba saltou mais de 12%, um dia após o gigante do comércio eletrônico chinês anunciar que vai desmembrar suas operações em seis grupos distintos. O índice Xangai teve queda de 0,16%, a 3.240,06 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,33%, a 27.883,78 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 2,06%, a 20.192,40 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,17%, a 4.006,14 pontos.

Na quinta-feira (30), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, seguindo o desempenho positivo de Wall Street, à medida que preocupações com recentes transtornos no setor bancário diminuíram. O índice Xangai teve alta de 0,65%, a 3.261,25 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,36%, a 27.782,93 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,58%, a 20.309,13 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,81%, a 4.038,53 pontos.

Parlamento da Índia suspende sessão após protestos contra expulsão de Rahul Gandhi

A Câmara Baixa do Parlamento da Índia suspendeu a sessão de segunda-feira (27), depois que alguns legisladores protestaram contra e expulsão do deputado Rahul Gandhi, nome importante da oposição que foi condenado pela acusação de difamar o primeiro-ministro Narendra Modi.

Rahul Gandhi, líder do Partido do Congresso, foi expulso na sexta-feira da Câmara Baixa do Parlamento, depois de ter sido condenado à prisão por difamação contra o chefe de Governo. Ele está em liberdade após o pagamento de fiança.

Os deputados de seu partido interromperam a sessão e o presidente da Câmara decidiu suspender os debates.

“Quero dirigir a Câmara com dignidade”, declarou o presidente da Casa Legislativa, Om Birla.

A Câmara decidiu na sexta-feira pela expulsão de Gandhi, sem aguardar o recurso de seu processo.

Gandhi, que não tem vínculo familiar com Mahatma Gandhi, é bisneto de Jawaharlal Nehru, um líder da independência do país que se tornou o primeiro chefe de Governo da Índia.

Rahul Gandhi foi condenado a dois anos de prisão por um tribunal de Gujarat, oeste do país, por ter declarado durante a campanha eleitoral de 2019 que “todos os ladrões têm sobrenome Modi”.

China vai manter certo nível de crescimento, diz primeiro-ministro

A economia da China manterá um certo nível de crescimento e o país acelerará a transição para um crescimento de maior qualidade, disse o primeiro-ministro, Li Qiang, segundo a imprensa estatal chinesa na segunda-feira (27).

“O desenvolvimento econômico global está em um período complexo e difícil. A China deve solidificar a confiança e estabilizar as expectativas diante dos desafios”, disse Li.

Li fez as observações ao se reunir com delegados estrangeiros no Fórum de Desenvolvimento da China em Pequim.

Coreia do Norte testa mais 2 mísseis à medida que as tensões aumentam

A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance em direção às águas de sua costa leste na segunda-feira (27), somando-se a uma onda recente de testes de armas enquanto os Estados Unidos se preparam para enviar um grupo de ataque de porta-aviões para as águas vizinhas para intensificar os exercícios militares com o Sul.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que os mísseis voaram através do país depois de serem disparados de uma área interior ocidental ao sul da capital norte-coreana de Pyongyang, mas não divulgou imediatamente detalhes específicos do voo. A guarda costeira do Japão disse acreditar que ambas as armas caíram fora da zona econômica exclusiva do Japão.

Os lançamentos foram o sétimo evento de mísseis da Coreia do Norte neste mês e ressaltam o aumento das tensões militares na região, à medida que o ritmo dos testes de armas norte-coreanos e dos exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul se acelerou nos últimos meses em um ciclo de olho por olho. respostas.

Na semana passada, os aliados completaram um exercício de 11 dias que incluiu seu maior treinamento de campo em anos. Mas espera-se que a Coreia do Norte intensifique ainda mais sua atividade de testes, já que os Estados Unidos movem um grupo de porta-aviões para a península nesta semana para outra rodada de exercícios conjuntos.

A Coreia do Norte disparou mais de 20 mísseis balísticos e de cruzeiro em 11 eventos de lançamento este ano, enquanto tenta forçar os Estados Unidos a aceitar seu status nuclear e negociar a remoção de sanções de uma posição de força.

Os lançamentos da Coreia do Norte neste mês incluíram um teste de voo de um míssil balístico intercontinental e uma série de armas de curto alcance destinadas a sobrepujar as defesas antimísseis sul-coreanas enquanto tenta demonstrar a capacidade de conduzir ataques nucleares tanto na Coreia do Sul quanto nos Estados Unidos.

A Coreia do Norte realizou na semana passada o que descreveu como um exercício de três dias que simulou ataques nucleares contra alvos sul-coreanos, enquanto o líder Kim Jong Un condenou os exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul como ensaios de invasão. Os aliados dizem que os exercícios são de natureza defensiva.

China diz que países não são obrigados a aceitar seus empréstimos

A China disse na terça-feira (28) que os países não são obrigados a aceitar seus empréstimos e afirmou que nunca vinculou os laços políticos a tais acordos ou buscou o interesse político próprio, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês na terça-feira (28).

A porta-voz da pasta Mao Ning fez as observações ao responder a uma pergunta sobre um estudo que mostra que a China gastou 240 bilhões de dólares para salvar 22 países em desenvolvimento entre 2008 e 2021 através das iniciativas “Nova Rota da Seda”.

Terremoto de 6,1 graus atinge o norte do Japão

Um terremoto de 6,1 graus de magnitude sacudiu o norte do Japão na terça-feira (28), informou a Agência Meteorológica Japonesa (JMA), mas não foi emitido um alerta de tsunami. 

O tremor aconteceu às 18H18 (6H18 de Brasília) perto do município de Aomori, a 20 quilômetros de profundidade, segundo a JMA, e também foi sentido na ilha de Hokkaido.

O Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) mediu a magnitude do tremor em 6,2 graus. 

De acordo com o canal de televisão público NHK, o governo não emitiu um alerta de tsunami.

A imprensa local não relatou danos até o momento.  Os terremotos são frequentes no Japão, que fica no “círculo de fogo” do Pacífico, uma região de intensa atividade sísmica que passa pelo sudeste asiático e a bacia do Pacífico.

O país aplica normas rígidas no setor de construção para garantir que os edifícios suportem fortes terremotos. O governo organiza com frequência exercícios de emergência.

China vai estimular potencial de consumo e investimento, diz premiê

A China vai fortalecer os ajustes de política macroeconômica e estimularará o potencial de consumo e investimento, disse o primeiro-ministro, Li Qiang, segundo a rádio estatal chinesa na quarta-feira (29).

A economia do país está se recuperando de forma constante este ano e a China tem confiança e capacidade para atingir as metas para o ano inteiro, disse Li à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, no Fórum Boao para a Ásia, na província de Hainan, no sul da China.

Novo vice do Banco Central do Japão sinaliza chance de mudança na política de controle de rendimentos

O vice-presidente do Banco do Japão, Shinichi Uchida, disse na quarta-feira (29) que um ajuste na política de controle de rendimento dos títulos do Banco Central “sem dúvida” se tornará uma opção se as condições econômicas e de preços justificarem a eliminação gradual do estímulo.

Em sua primeira aparição pública desde que assumiu o cargo no início deste mês, Uchida disse que o Banco do Japão pode considerar vários meios ou medidas, incluindo as que não foram tomadas agora, uma vez que aumentam as perspectivas de a inflação atingir sua meta de forma sustentável.

“Se várias condições ocorrerem, algum tipo de mudança no controle da curva de juros pode se tornar necessário. Se as condições se tornarem positivas, (um ajuste) sem dúvida se tornará uma possibilidade”, disse Uchida ao Parlamento.

“Não descartaremos nenhuma opção, se considerarmos necessário para a economia do Japão e para alcançar a estabilidade de preços”, disse Uchida quando questionado por um parlamentar da oposição se o Banco Central pode aumentar sua meta de rendimento de longo prazo, mantendo os juros de curto prazo muito baixos.

Uchida disse que a tendência de inflação é “extremamente importante” para julgar se o Japão atingirá de forma sustentável a meta de 2% do Banco Central.

Em vez de se concentrar em um determinado conjunto de indicadores, no entanto, o Banco Central analisará de forma abrangente vários dados ao definir a política monetária, acrescentou Uchida.

Uchida é um dos dois vice-presidentes do Banco do Japão. Ele e o outro vice, Ryozo Himino, assumiram seus cargos em 20 de março.

Sob o controle da curva de rendimento, o Banco Central orienta os juros de curto prazo a -0,1% e o rendimento do título de dez anos em torno de 0% como parte dos esforços para elevar o crescimento e atingir de forma sustentável sua meta de inflação de 2%.

A enorme compra de títulos do Banco do Japão para defender sua meta de rendimento atraiu críticas de analistas e alguns parlamentares por causar disfunções no mercado e distorcer o formato da curva de rendimento.

Lucro dos bancos sauditas aumenta 28%, para US$ 17 bilhões em 2022

Em meio aos temores de uma crise bancária global, os credores sauditas devem manter a lucratividade em 2023 com o crescimento contínuo do crédito, já que os principais bancos do Reino relataram um lucro líquido agregado de 28,4% em 2022, revelou uma análise feita pela empresa global de serviços profissionais Alvarez & Marsal.

O relatório mostra que o lucro líquido agregado dos 10 maiores bancos listados aumentou para SR62,7 bilhões (US$ 16,72 bilhões) em 2022, em comparação com SR48,83 bilhões em 2021, devido à maior demanda por crédito, melhor rendimento de ativos e eficiências operacionais em meio a aumento das taxas de juro de referência.

O resultado do relatório é baseado na análise comparativa dos resultados financeiros de 10 bancos em 2022 em relação a 2021, envolvendo Saudi National Bank, Al Rajhi Bank, Riyad Bank, Saudi British Bank, Banque Saudi Fransi, Arab National Bank, Alinma Bank, Bank Albilad, Banco de Investimento Saudita e Banco Aljazira.

“Consideramos a posição de capital dos bancos sauditas forte. A lucratividade melhorou devido a um aumento na receita operacional, que foi ainda mais apoiada por imparidades mais baixas”, afirmou Asad Ahmed, diretor administrativo de serviços financeiros para o Oriente Médio da A&M.  

Em seu relatório Saudi Arabia Banking Pulse para o ano fiscal de 2022, a empresa mostrou que o crescimento do crédito dos bancos sauditas atingiu 14,4% ano a ano em 2022, enquanto os depósitos registraram um crescimento de apenas 8,3% durante o mesmo período.

Sua análise mostrou que o crescimento dos empréstimos dos bancos superando os depósitos veio da crescente demanda por empréstimos pessoais e atividades imobiliárias, e deve aumentar ainda mais em 2023.  

O relatório observou ainda que o Banco Central Saudita, conhecido como SAMA, continuará estendendo os prazos de seus pacotes de suporte em 2023, em um esforço para evitar uma crise de crédito.  

À medida que as taxas de juros continuam subindo, a A&M espera que contas correntes e de poupança migrem para depósitos a prazo.  

“A receita líquida de juros expandiu à medida que a melhoria do rendimento dos ativos superou as mudanças no custo de financiamento”, afirmou o relatório.

Após protestos, premiê de Israel decide adiar a reforma do Judiciário

Pressionado por grandes protestos e greves, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou atrás e anunciou que vai adiar o processo de votação da reforma do Poder Judiciário do país.

“Com a vontade de evitar a divisão na nação, decidi adiar a segunda e a terceira leitura para chegar a um amplo consenso”, disse ele em um discurso televisionado em horário nobre, feito após alguns dos maiores protestos de rua no país.

A reforma do Judiciário aumentaria o poder do governo para escolher membros dos tribunais israelenses e permitiria que o Parlamento do país, o Knesset, derrubasse decisões da Suprema Corte.

A proposta foi abraçada pelos apoiadores do governo, especialmente dos partidos de extrema-direita que dão sustentação à coalizão liderada pelo Likud, a legenda de Netanyahu.

Mas eles encontraram grande resistência de muitos setores mais liberais da sociedade do país, que estão promovendo enormes protestos contra a reforma há 12 semanas consecutivas em cidades como Tel Aviv e Jerusalém. Eles alegam que as reformas vão desmontar o sistema de independência entre os poderes no país, acabando com a democracia israelense.

Muitos críticos alegam que Netanyahu tem motivos pessoais para tentar controlar o Judiciário, já que ele responde a três processos na Suprema Corte do país por suborno, quebra de confiança e fraude.

Muitos reservistas se recusaram a voltar a treinar com as Forças Armadas, também alegando que a reforma destruiria a democracia. Isso foi um sinal muito forte para o governo, já que Israel depende muito dos seus reservistas para garantir a segurança do país numa região hostil.

Apoiadores do governo também tiveram problemas com a Justiça, como o líder do partido ultraortodoxo Shas, Aryeh Deri, que foi impedido de ter um cargo de ministro por ter sido condenado por fraude fiscal.

Alistithmar Capital fecha acordo com a Safa Investment Co. para lançar fundo imobiliário de US$ 292,9 milhões

A Alistithmar Capital, braço de investimentos do Saudi Investment Bank, assinou um acordo com a Safa Investment Co. para lançar vários fundos imobiliários, com o primeiro valor estimado em US$ 292,9 milhões.

Ambas as empresas cooperarão para ajudar a apoiar o crescimento do Reino no setor imobiliário por meio de fundos que visam o espaço residencial nas principais cidades, com foco particular em Riad.

Os fundos visam potenciar o crescimento do capital investido através da aquisição de terrenos nas áreas geográficas visadas para desenvolver empreendimentos residenciais de elevada qualidade e vendê-los prontos a habitar.

Khalid Al-Rayes, CEO da Alistithmar Capital, explicou que a cooperação da empresa com a Safa Investment abrirá oportunidades para obter maiores retornos.

De acordo com a Safa Investment Co., o acordo visa preencher a lacuna entre demanda e oferta no mercado imobiliário em todos os seus setores por meio de projetos que visam áreas estratégicas e vitais nos bairros mais importantes de Riad e outras cidades.

Em março, a Alistithmar Capital recebeu a aprovação da Autoridade do Mercado de Capitais para seu Fundo Trimestral de Dividendos Alistithmar Capital.

O setor imobiliário da Arábia Saudita está testemunhando uma tração e desenvolvimento maciços com um enorme aumento nos valores das propriedades.

PIB do Bahrein cresce perto de 5% em 2022; ritmo mais rápido em quase uma década

O Bahrein registrou uma taxa real de crescimento do produto interno bruto de 4,9% em 2022, o maior ritmo de crescimento econômico desde 2013, anunciou o Ministério das Finanças e Economia Nacional em seu relatório econômico anual. 

O relatório também destacou que o Bahrein está progredindo constantemente em sua jornada de diversificação econômica, já que seu PIB real não petrolífero registrou um crescimento de 6,2% em 2022, o maior desde 2012. 

O crescimento do PIB não petrolífero do Bahrein em 2022 também superou a meta anual de 5% estabelecida por seu plano de recuperação econômica. 

O Bahrein lançou seu plano plurianual de recuperação econômica de cinco pilares em 2021, com o objetivo de aumentar a força da economia do Reino, sua competitividade de longo prazo e sua recuperação pós-pandemia.

“Os resultados positivos publicados hoje são o acúmulo de muitos anos de trabalho árduo e planejamento cuidadoso do governo do Bahrein para estabelecer as bases para uma economia sustentável, diversificada e próspera”, disse o Ministro das Finanças e Economia Nacional do Bahrein, Shaikh Salman bin Khalifa Al Khalifa.

Segundo ele, o centro desses esforços tem sido o abrangente Plano de Recuperação Econômica, lançado em 2021, “que é um investimento no povo de nossa nação, em nossos negócios e no futuro do Bahrein”.

O programa é considerado o maior programa de reformas do Bahrein, com mais de US$ 30 bilhões catalisados ​​para investimentos e importantes reformas regulatórias e do mercado de trabalho para facilitar os negócios.

Egito aumentará gastos com subsídios alimentares em 20% no projeto de orçamento

O Egito espera aumentar sua alocação para subsídios alimentares em 20% e para produtos petrolíferos em 24% no ano fiscal de 2023-24, de acordo com um projeto de orçamento aprovado pelo gabinete, informou a Reuters.

O orçamento prevê um crescimento do produto interno bruto de 4,1% e uma inflação média de 16% durante o próximo ano fiscal, que começa em julho, de acordo com um comunicado do gabinete.

O Egito tem lutado para conter as pressões econômicas expostas pelas consequências da guerra na Ucrânia, que incluem o aumento dos custos das importações de grãos e combustíveis.

Sua moeda está sob pressão renovada este mês, apesar de três fortes desvalorizações desde março passado, que levaram a libra egípcia a perder quase metade de seu valor em relação ao dólar.

A inflação nominal acelerou para máximas de cinco anos e meio de 31,9%.

Apesar dos desafios, o governo projeta um superávit primário de 2,5%, um aumento de 38,4% nas receitas gerais e um aumento de 28% nas receitas fiscais, disse o comunicado do gabinete.

O orçamento ainda precisa da aprovação do parlamento do Egito e vem poucos dias depois de um relatório do Morgan Stanley alertar que as necessidades de financiamento externo do país estão atrapalhando seu desenvolvimento econômico e podem prejudicar seu crescimento no médio prazo.

A empresa de gestão de investimentos e serviços financeiros recomendou ao país do norte da África a implementação de reformas estruturais por meio de um programa de privatizações em grande escala, a fim de impulsionar sua economia.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
31/03/2023