Cenário Econômico Internacional – 14/07/2023

Cenário Econômico Internacional – 14/07/2023

Cenário Econômico Internacional – 14/07/2023 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Otan concorda em acelerar processo de candidatura da Ucrânia, diz ministro

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que a Otan concordou em deixar o país contornar um processo formal detalhado em seu pedido de adesão à aliança.

“Após intensas negociações, os aliados da Otan chegaram a um consenso sobre a remoção do MAP [Plano de Ação para Adesão] do caminho da Ucrânia para a adesão”, disse Kuleba em um tweet na segunda-feira (10).

“Saúdo esta decisão há muito esperada que encurta nosso caminho para a Otan. É também o melhor momento para oferecer clareza sobre o convite à Ucrânia para se tornar membro”, acrescentou Kuleba.

O Plano de Ação para Adesão é um programa da Otan de assistência e apoio prático para os países que desejam aderir à aliança liderada pelos Estados Unidos.

A participação no MAP não prejudica nenhuma decisão da aliança sobre a adesão futura, mas pode ser um processo demorado.

Chefe do Banco Mundial nomeia CEOs para auxiliar em esforço de “laboratório” para financiamento climático

O Banco Mundial anunciou os 15 presidentes-executivos, incluindo financiadores e gestores de ativos, que farão parte de um grupo lançado pelo presidente da instituição, Ajay Banga, para mobilizar mais capital privado no combate às mudanças climáticas.

O “Laboratório de Investimento do Setor Privado” iniciará suas atividades nas próximas semanas, concentrando-se inicialmente na expansão do financiamento para a transição para energia renovável e infraestrutura associada, disse o banco em um comunicado divulgado durante uma reunião climática no Reino Unido, com a presença do presidente norte-americano, Joe Biden, e o rei britânico Charles.

Banga anunciou a iniciativa durante uma cúpula global de finanças em Paris no mês passado, ao lado de Mark Carney, enviado especial da ONU para ação climática, e Shriti Vadera, presidente da Prudential. O anúncio identificou outros participantes.

O Banco Mundial e os presidentes-executivos trabalharão “para desenvolver, testar, implementar e, em última instância, ampliar estruturas de financiamento que possam mobilizar o capital privado com mais eficácia”, disse Carney em comunicado.

Entre outros executivos, estão: Thomas Buberl, da AXA; Larry Fink, da BlackRock, e Noel Quinn, do HSBC.

“Os resultados não virão da noite para o dia, mas se bem-sucedido, esse grupo tem o potencial de liberar investimentos significativos que proporcionarão empregos e melhor qualidade de vida para as pessoas que vivem em todo o Sul Global, a maneira mais certa de pôr fim à pobreza”, disse Banga.

OCDE vê espaço para lucros empresariais absorverem aumentos de salário

As empresas na maioria dos países têm lucro suficiente para absorver um aumento nos salários necessário para os funcionários lidarem com a alta inflação, disse a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Embora os mercados de trabalho estejam apertados, os empregadores não aumentaram os salários no ritmo da inflação em 31 dos 34 países rastreados nas Perspectivas de Emprego de 2023 da OCDE.

Levando em consideração a inflação, os salários caíram 3,8% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, com a maior queda na Hungria, de 15,6%, disse o relatório.

Embora os trabalhadores tenham visto a inflação corroer seu poder de compra, todos os países do relatório viram os lucros das empresas crescerem mais rapidamente do que os salários desde a pandemia.

“O custo de uma crise de vida é um custo que deve ser dividido entre o que os governos podem fazer, o que as empresas devem fazer e o que os trabalhadores devem fazer”, disse o chefe de política trabalhista da OCDE, Stefano Scarpetta, em coletiva de imprensa.

“Há algum espaço nos lucros para acomodar algum aumento nos salários sem necessariamente gerar uma espiral preços-salários”, acrescentou Scarpetta.

Quanto os salários poderiam ser aumentados dependeria de país para país e os setores também precisariam ser levados em consideração. Além disso, os aumentos de lucro foram menores em pequenas e médias empresas, disse ele.

FMI projeta crescimento do PIB global em cerca de 3% nos próximos 5 anos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global ficará em cerca de 3% nos próximos cinco anos, afirmou a diretora-gerente da instituição, Kristalina Georgieva, em discurso durante evento.

Segundo Georgieva, os números representam a mais fraca projeção média de médio prazo para a atividade econômica mundial em várias décadas. A dirigente explicou que a guerra na Ucrânia “jogou água fria” na recuperação da crise provocada pela pandemia de Covid-19.

“O impacto combinado desses choques exógenos se traduz em crescimento mais lento e inflação alta”, disse.

Georgieva acrescentou que as taxas de inflação no mundo estão “finalmente indo na direção correta”, mas não em ritmo suficiente para que os Bancos Centrais relaxem a postura.

“Vimos um impressionante aumento de juros sincronizado que ajudou a lidar com essa carga de inflação”, comentou.

A diretora-gerente defendeu que os BCs devem continuar a sinalizar o compromisso com a estabilidade de preços. “Essa postura restritiva traz por si só um problema em revitalizar o crescimento”, destacou.

Kristalina Georgieva também afirmou que economias emergentes e em desenvolvimento enfrentam o potencial de maior aperto nas condições financeiras, que pode ter impacto no fluxo de capitais.

Georgieva disse que a combinação de crescimento global mais lento, inflação elevada e dólar forte dificultam a redução da dívida soberana, particularmente para os países de baixa renda.

A dirigente ressaltou que intervenções no câmbio e medidas de capitais podem ajudar a estabilizar os fluxos, aliadas a instrumentos macroprudenciais. No entanto, para ela, esse tipo de ação não deve substituir políticas macroeconômicas sólidas.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (10), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, após as perdas da semana passada, mas a cautela prevaleceu antes de relatório da inflação ao consumidor norte-americano previsto para quarta-feira (12) e do início da temporada de balanços corporativos do segundo trimestre nesta semana. O índice Dow Jones teve alta de 0,62%, a 33.944,40 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,24%, a 4.409,53 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,18%, a 13.685,48 pontos.

Na terça-feira (11), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, impulsionadas por ganhos de papéis do setor financeiro, conforme investidores aguardam dados chave de inflação nos EUA e o início da temporada de balanços corporativos do segundo trimestre nos próximos dias. O índice Dow Jones teve alta de 0,89%, a 34.247,51 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,66%, a 4.439,28 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,55%, a 13.760,70 pontos.

Na quarta-feira (12), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, lideradas por um ganho de mais de 1% do índice de tecnologia Nasdaq, após dados mostrarem que a inflação diminuiu ainda mais, uma vez que os preços ao consumidor norte-americano registraram o menor aumento anual em mais de dois anos. O índice Dow Jones teve alta de 0,25%, a 34.347,43 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,74%, a 4.472,16 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 1,15%, a 13.918,96 pontos.

Na quinta-feira (13), as bolsas de valores de Nova York operavam em alta, depois que dados dos preços ao produtor nos Estados Unidos forneceram mais evidências do arrefecimento da inflação e fomentaram as expectativas de que o Federal Reserve encerrará em breve o seu aperto monetário. Por volta das 13h30, o índice Dow Jones registrava alta de 0,19%, a 34.413,36 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,62%, a 4.499,80 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 1,23%, a 14.089,91 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 07.07.23 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (07) cotado a R$ 4,8659 com queda de 1,30%. As reações positivas do mercado financeiro à aprovação da reforma tributária na Câmara, somadas à divulgação de dados mais fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos, fizeram o dólar à vista recuar mais de 1% ante o real.

Na segunda-feira (10) – O dólar à vista registrou alta de 0,34%, cotado a R$ 4,8825 na venda. Com investidores repercutindo dados fracos sobre a economia chinesa e à espera da divulgação de números de inflação no Brasil e nos EUA durante a semana. O dólar oscilou entre R$ 4,8924 na máxima e R$ 4,8563 na mínima.

Na terça-feira (11) – O dólar à vista registrou queda de 0,43%, cotado a R$ 4,8616 na venda. Em sintonia com o recuo da moeda norte-americana no exterior, que ofuscou o viés positivo trazido pelos dados de inflação no Brasil e pela expectativa de alta de juros nos Estados Unidos. O dólar oscilou entre R$ 4,9231 na máxima e R$ 4,8550 na mínima.

Na quarta-feira (12) – O dólar à vista registrou queda de 0,90%, cotado a R$ 4,8180 na venda. Em sintonia com a queda da moeda norte-americana no exterior, após dados de inflação nos Estados Unidos aumentarem a percepção de que o Federal Reserve poderá subir seus juros apenas mais uma vez, e não duas vezes, como originalmente previsto. O dólar oscilou entre R$ 4,8611 na máxima e R$ 4,7851 na mínima.

Na quinta-feira (13) – Por volta das 13h30, o dólar operava em queda de 0,27% cotado a R$ 4,8052 na venda. Acompanhando movimento visto no exterior em meio à redução de temores sobre o ciclo de aperto monetário do Federal Reserve.

EUA: Com 209 mil vagas, payroll não-agrícola vem abaixo do esperado

A economia dos EUA criou 209 mil empregos não-agrícolas em junho, segundo informou o relatório payroll do Departamento de Trabalho, abaixo do esperado. A previsão dos economistas era uma adição de 225 mil empregos no período. O resultado foi inferior ainda aos números prévios revisados de 306 mil novos empregos.

A taxa de desemprego ficou em 3,6% da força de trabalho, conforme esperado, abaixo dos 3,7% do mês anterior.

Já a taxa de participação de trabalhadores na PEA ficou em 62,6%, conforme projeção e dados prévios.

O salário médio por hora no mês passado variou 4,4% na base anual, acima dos 4,2% projetados, mas igual ao dado prévio revisado.

Os futuros passaram a subir. Após a divulgação dos dados, às 9h33 (de Brasília), os contratos futuros da Nasdaq 100 Futuros registravam acréscimo de 0,44%, S&P 500 Futuros, apresentava alta de 0,12%, e o Dow Jones Futuros valorização de 0,03%.

O dólar no Brasil apresentava queda de 0,75%, a R$4,8826. Já o Ibovespa Futuros ganhava 0,78%.

Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, afirma que, apesar de o número de vagas ter desacelerado, ainda mostra um mercado de trabalho aquecido.

“O número é alto, apesar de ser o menor desde 2021, e continua acima da média de 2019, período pré-pandemia, quando era de 164 mil. Em relação ao mês anterior, houve uma redução nas contratações em 97 mil”.

Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, acredita que, com os dados da criação de vagas do payroll e as de ontem, do ADP, a probabilidade de o Federal Reserve Fed o Banco Central americano, subir mais duas vezes as taxas de juros foi elevada. “As apostas ficam divididas entre uma alta ou duas, então quem ontem reajustou a posição na moeda americana para duas altas de juros no ano, com o dado de hoje, deve reduzir essa posição, e isso traz alívio para o mercado, com bolsas subindo e dólar perdendo força”, ressalta.

Bancos da América Latina são capazes de enfrentar ambiente econômico complicado, diz Fitch

Os bancos latino-americanos têm níveis de solvência que possibilitam a gestão de um cenário de altas taxas de juros e uma desaceleração econômica que provavelmente durará até 2024, disse um executivo sênior da Fitch à Reuters.

Para ele, as preocupações recairão principalmente sobre a deterioração das carteiras de crédito.

Os bancos latino-americanos mostraram alta resiliência frente a choques vistos nos últimos três anos, incluindo a pandemia, o impacto da guerra na Ucrânia e a elevada inflação, segundo a agência de classificação de risco.

Esses fatores fizeram com que as margens dos bancos se estreitassem, tornando mais difícil para as instituições menores conceder empréstimos, além de terem impactado o lucro em geral.

“O banco médio está em boas condições para continuar enfrentando esses desafios”, disse Alejandro Garcia, chefe da Fitch para o grupo de instituições financeiras na América Latina, em entrevista à Reuters por telefone de Nova York.

Os bancos enfrentam condições mais benignas no México, Brasil, Panamá e Chile, afirmou Garcia, citando a expectativa de melhores desempenhos econômicos nesses países. Do outro lado, as condições estão menos favoráveis na Colômbia, Peru e Argentina, que também são afetados pela incerteza política.

Embora Garcia tenha destacado a estabilidade dos bancos latino-americanos quanto à financiamento e à crédito, especialmente em relação à solvência, bem como seu perfil de captação e liquidez, ele alertou para a deterioração das carteiras de empréstimos, com elevação da inadimplência.

“O jogo para este ano e possivelmente parte do próximo é ver como se desenrola a deterioração das carteiras (de crédito) e como o ambiente de maior incerteza política e menor dinamismo econômico também afeta a potencial diminuição dos empréstimos concedidos por bancos”, disse.

A desaceleração econômica pode causar mudanças nos bancos tradicionais, e as fintech podem ganhar mais participação de mercado, disse Garcia.

Reunião entre Argentina e FMI pode definir próximos passos de negociação de dívida bilionária

Em mais uma tentativa de conseguir fundos para a Argentina e evitar uma crise cambial, o ministro da Economia e atual candidato à presidência do país, Sergio Massa, se reuniu virtualmente com os membros do FMI nas últimas semanas para decidir os rumos da negociação entre o país e seu principal credor.

A princípio, Massa viajaria para Washington no início de julho, mas o ministro afirmou que a reunião foi feita online e que o resultado da discussão seria conhecido publicamente “muito em breve”.

Nos últimos dias, a Argentina chegou a enviar ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, uma carta assinada por seis países da região para solicitar ajuda na negociação com o fundo.

As duas partes negociam uma flexibilização do acordo assinado no ano passado diante da impossibilidade de o país sul-americano cumprir as metas estabelecidas, devido ao impacto econômico da guerra na Ucrânia e a uma seca histórica que afetou suas exportações.

Mesmo com o fracasso da Argentina em cumprir muitas das metas estabelecidas em um programa de crédito de US$ 44 bilhões acordado com o FMI no ano passado, a pressão para aumentar a injeção de dinheiro do fundo persiste.

As diretrizes acordadas incluem a redução do déficit fiscal, o aumento da receita e a acumulação de reservas.

Inflação nos EUA: IPC em doze meses deve cair para próximo de 3%

A inflação ao consumidor americana deve continuar o processo de desaceleração no indicador anual, mas continua pressionando, principalmente no núcleo. Na quarta-feira (12), o mercado deve estar atento à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que deve trazer mais pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve, ainda que não seja seu indicador preferido, o Índice de preços PCE.

O IPC deve ter variado 0,3% em junho, contra 0,1% em maio, segundo estimativas consensuais compiladas pelo Investing.com.

Assim, o dado anual cairia de 4% para 3,1%. A variação mensal do índice cheio deve ser igual a do núcleo, de acordo com o consenso, após 0,4% no mês anterior. Dessa forma, a pressão no núcleo esfria, mas continua a preocupar, com indicador sendo reduzido de 5,3% para 5%.

A atividade econômica nos EUA está muito mais resiliente do que era esperado, principalmente no mercado de trabalho, e isso pode continuar a gerar pressão inflacionária adiante.

O Banco do Canadá espera aumentar as taxas de juros à medida que o crescimento econômico continua alimentando um aperto trabalhista

O Banco do Canadá (BoC) deve elevar na quarta-feira (12) sua principal taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a maior alta em 22 anos de 5,00%, à medida que o crescimento econômico continua alimentando um aperto trabalhista e inflação subjacente, disseram analistas.

No mês passado, o Banco Central canadense elevou sua taxa de juros para 4,75%, também o nível mais alto desde 2001, após uma pausa de cinco meses, dizendo que a política monetária não era restritiva o suficiente. Em seguida, disse que movimentos adicionais dependeriam do quadro pintado pelos dados econômicos mais recentes.

Embora tenha havido alguns sinais de arrefecimento, o crescimento econômico tem sido resiliente e o mercado imobiliário tem mostrado sinais de recuperação, apesar de nove aumentos de taxas totalizando 450 pontos-base desde março do ano passado. A economia recuperou o ímpeto em maio, provavelmente crescendo 0,4% no mês, após estagnar em abril.

“A inflação está acima da meta do Banco do Canadá (2%) por 27 meses consecutivos e não há fim à vista”, disseram Royce Mendes e Tiago Figueiredo, economistas do Desjardins Group, em nota.

Índice de aprovação de Biden permanece em 40%, economia continua sendo a principal preocupação

O índice de aprovação pública do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manteve-se estável em 40% no início de julho, perto dos níveis mais baixos de sua presidência, com as preocupações econômicas continuando a incomodar os americanos, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos desta semana.

A pesquisa online de três dias, que perguntou aos americanos: “Você aprova ou desaprova a maneira como Joe Biden está lidando com seu trabalho como presidente?” e terminou na segunda-feira (10), mostrou uma queda marginal em relação ao índice de aprovação de 41% do mês anterior, dentro da margem de erro de três pontos percentuais da pesquisa.

O maior número de entrevistados, 21%, citou a economia como sua principal preocupação, seguido por 15% que citaram crime ou corrupção. Nas últimas semanas, a Casa Branca deu início a uma série de eventos com o objetivo de levantar o mau humor dos americanos em relação à economia, divulgando o que chama de agenda ” Bidenomics ” do presidente democrata.

A avaliação de Biden é idêntica à aprovação de 41% de seu antecessor republicano Donald Trump neste ponto de sua presidência, um número relativamente baixo em comparação com seus antecessores imediatos, o democrata Barack Obama e o republicano George W. Bush.

Cerca de 70% dos entrevistados disseram que apoiariam os limites de mandato dos juízes da Suprema Corte, incluindo 85% dos democratas e 56% dos republicanos. A pesquisa foi realizada após o mandato do tribunal superior, que viu o tribunal derrubar os programas de ação afirmativa da faculdade, bem como o plano de dívida estudantil de Biden.

Atividade econômica dos EUA aumentou ligeiramente nas últimas semanas, segundo pesquisa do Fed

A atividade econômica dos EUA aumentou ligeiramente nas últimas semanas e a perspectiva é de que o crescimento lento continue nos próximos meses, de acordo com um relatório do Federal Reserve, que também ofereceu mais indicações de redução das pressões inflacionárias.

“A atividade econômica geral aumentou ligeiramente desde o final de maio”, disse o Banco Central dos EUA em seu mais recente “Livro Bege”, compêndio de pesquisas e entrevistas realizadas em seus 12 distritos até 30 de junho. Cinco distritos relataram algum crescimento, cinco não relataram nenhuma mudança e dois mostraram declínios modestos.

“As expectativas econômicas gerais para os próximos meses continuaram, de modo geral, a apontar para um crescimento lento”, disse o Fed.

O relatório se encaixou amplamente em outros dados recentes, sugerindo que a pressão de alta sobre os preços está diminuindo.

“Os preços aumentaram em um ritmo modesto, de modo geral, e vários distritos observaram alguma desaceleração no ritmo de aumento”, disse o relatório.

Olhando para o futuro, “as expectativas de preços ficaram, em geral, estáveis ou mais baixas nos próximos meses”.

Também foi relatado que o nível de emprego continuou a aumentar “modestamente”.

O relatório foi emblemático de uma economia que está se ajustando aos rígidos aumentos das taxas de juros que o Fed tem proporcionado, com impactos que variam entre regiões e setores econômicos.

Candidatos à presidência da Venezuela pedem unidade e investimento privado

Os candidatos que disputam a bandeira da oposição venezuelana nas eleições presidenciais do próximo ano concordaram em um debate que devem apresentar uma frente unida contra o partido governista e trabalhar para impulsionar a economia atraindo investimentos privados.

O debate, o primeiro entre candidatos da oposição desde 2011, ocorreu enquanto eles aguardavam uma decisão da mais alta corte do país que poderia suspender a disputa de 22 de outubro.

O candidato independente para 2024, Luis Ratti, que muitos na oposição dizem ter laços com o partido socialista no poder, pediu ao Supremo Tribunal de Justiça na segunda-feira (10) para impedir a primária por alegações não especificadas de irregularidades.

A oposição frequentemente dividida da Venezuela está tentando desalojar o presidente Nicolás Maduro, que governa o país desde 2013.

Embora a última eleição em 2018 tenha sido amplamente condenada, especialmente pelos Estados Unidos, como fraudulenta, a oposição até agora não conseguiu derrubar Maduro.

Três dos mais destacados dos 14 candidatos da oposição, Maria Corina Machado, Henrique Capriles e Freddy Superlano, já foram impedidos de ocupar cargos públicos.

A primária deve dar à oposição uma liderança clara e uma unidade mais forte, disseram os oito candidatos que participaram do debate, organizado por grupos não-governamentais e realizado na Universidade Católica Andrés Bello.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (10), as bolsas europeias fecharam em alta, com o setor de viagens e lazer na liderança dos ganhos, o que ajudou a limitar o impacto dos fracos dados de inflação da China que destacaram a demanda fraca na economia do país. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,18%, a 448,47 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,45%, a 7.143,69 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,45%, a 15.673,16 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,22%, a 5.902,31 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,04%, a 9.252,90 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,23%, a 7.273,79 pontos.

Na terça-feira (11), as bolsas europeias fecharam em alta, favorecidas por empresas de energia, na esteira da força do petróleo, e ainda seguindo expectativas de estímulos na China. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,70%, a 451,62 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,07%, a 7.220,01 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,75%, a 15.790,34 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,37%, a 5.924,05 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,86%, a 9.332,80 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,12%, a 7.282,52 pontos.

Na quarta-feira (12), as bolsas europeias fecharam em alta, com mais evidências de redução da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, o que alimentou esperanças de que o Federal Reserve possa encerrar em breve seus aumentos da taxa de juros que castigam o mercado, com tecnologia e mineradoras na liderança dos ganhos. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,51%, a 458,54 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,57%, a 7.333,01 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 1,47%, a 16.023,00 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,95%, a 5.980,54 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,31%, a 9.453,70 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 1,83%, a 7.416,11 pontos.

Na quinta-feira (13), as bolsas europeias fecharam em alta, após outra leitura de inflação nos Estados Unidos mais fria do que o esperado e uma queda no produto interno bruto do Reino Unido. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,64%, a 461,48 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,50%, a 7.369,80 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,74%, a 16.141,03 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,60%, a 6.016,53 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,33%, a 9.484,80 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,32%, a 7.440,21 pontos.

De Guindos, do BCE, diz que pressões sobre preços na zona do euro estão finalmente diminuindo

As pressões da inflação subjacente, um foco importante para o Banco Central Europeu (BCE), estão finalmente diminuindo na zona do euro, mas o aumento dos preços dos serviços pode ser duradouro e manter o crescimento dos preços alto, disse o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos.

O BCE elevou os juros em todas as reuniões ao longo do último ano e prometeu outro aumento neste mês, argumentando que não pode parar de apertar a política monetária até ver uma reviravolta acentuada nas perspectivas dos preços subjacentes, que filtram os custos voláteis de alimentos e energia.

“Embora as pressões de preços subjacentes permaneçam fortes, a maioria dos indicadores começou a mostrar alguns sinais de abrandamento”, disse de Guindos em Londres. “Embora ainda amplas pelos padrões históricos, as medidas de inflação subjacente começaram a diminuir recentemente.”

Ainda assim, de Guindos acrescentou que a inflação continua muito alta, então o trabalho do BCE ainda não acabou, uma observação vista como confirmação de que não há debate sobre uma alta em julho, com a reunião de política monetária seguinte marcada apenas para setembro.

“Podemos ver que, no caso dos serviços, eles são muito mais persistentes”, disse de Guindos em uma palestra no King’s College London. “A rigidez da inflação de serviços é muito maior.”

Os preços dos serviços são especialmente sensíveis à evolução dos salários e os custos trabalhistas estão crescendo muito rapidamente, portanto o BCE precisará observar cuidadosamente se a moderação prevista no crescimento salarial se materializa como as autoridades agora esperam.

Outra questão são as margens de lucro. As empresas aumentaram os preços além dos custos e o BCE agora espera que as margens encolham e absorvam parte do impacto dos salários mais altos.

De Guindos também disse que os aumentos anteriores do BCE continuarão a impactar a inflação nos próximos anos, pois leva tempo para que a política monetária seja transmitida à economia real.

Primeiro-ministro holandês Rutte diz que não concorrerá ao quinto mandato

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, não concorrerá a um quinto mandato e deixará a política após as eleições de novembro, disse ele na segunda-feira (10).

Rutte entregou na sexta-feira a renúncia de seu quarto gabinete depois de não conseguir chegar a um acordo sobre políticas de imigração mais rígidas.

“Nos últimos dias houve muita especulação sobre o que me motivou. A única resposta é a Holanda”, disse Rutte em um discurso no parlamento antes de um debate sobre o colapso do governo.

“Ontem de manhã tomei a decisão de que não estarei novamente disponível como líder do VVD. Assim que o novo gabinete for formado após as eleições, deixarei a política.”

A decisão de Rutte marcará o fim de sua gestão como o líder do governo mais antigo da história holandesa. Ele assumiu o cargo de primeiro-ministro em outubro de 2010.

Rutte, de 56 anos, permanecerá como líder de um governo provisório até que um novo governo seja formado após as próximas eleições, um processo que no fragmentado cenário político holandês geralmente leva meses.

Banco Central britânico pode precisar manter juros altos por mais tempo, diz FMI

O Banco da Inglaterra pode precisar manter os juros altos por um período maior se as pressões inflacionárias persistirem, disseram os diretores do Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira (11).

“É necessária uma revisão contínua do ritmo e da magnitude do aperto monetário”, disseram os diretores do FMI após uma revisão da economia britânica.

“Caso as pressões inflacionárias mostrem sinais de maior persistência, a taxa básica de juros pode ter que ser elevada ainda mais e precisará permanecer alta por mais tempo para reduzir a inflação de forma duradoura e manter as expectativas inflacionárias ancoradas.”

Crescimento salarial no Reino Unido bate recorde, mas mercado de trabalho mostra sinais de arrefecimento

Uma medida importante dos salários britânicos aumentou no ritmo mais rápido já registrado, mas dados oficiais também mostraram sinais de que a pressão inflacionária no mercado de trabalho está esfriando, oferecendo uma perspectiva de alívio para o Banco da Inglaterra.

A libra subia, mas os rendimentos dos títulos do governo britânico de dois anos, que são sensíveis à especulação sobre as taxas de juros, caíam acentuadamente, sugerindo que os investidores estão atenuando suas apostas sobre até onde o Banco Central britânico irá com sua série de aumentos de juros.

“Houve alguns sinais preliminares de que o mercado de trabalho pode estar mudando. Mas isso deve ser equilibrado com o crescimento salarial ainda persistentemente forte”, disse Ellie Henderson, economista do banco Investec.

“O Banco Central provavelmente vai querer ver uma redução nos números de crescimento salarial antes de pensar em declarar o fim da luta contra a inflação.”

O aumento de 7,3% nos salários básicos nos três meses até maio em comparação com o mesmo período do ano anterior igualou o crescimento recorde de abril, que foi revisado na terça-feira (11) ante 7,2% iniciais, e do segundo trimestre de 2021, de acordo com dados que remontam a 2001.

Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 7,1% e disseram que o salto mais forte do que o esperado deixa o Banco da Inglaterra a caminho de elevar as taxas de juros pela 14ª vez consecutiva em 3 de agosto, provavelmente em mais meio ponto percentual.

A taxa de desemprego britânica subiu inesperadamente para 4,0%, de 3,8% nos três meses até abril, e o número de pessoas desempregadas aumentou no ritmo mais rápido desde o final de 2020. As vagas de emprego disponíveis estenderam sua série de quedas para o nível mais baixo desde meados de 2021.

Confiança do investidor alemão cai mais do que o esperado em julho, mostra ZEW

A confiança do investidor da Alemanha piorou em julho, disse o instituto de pesquisa econômica ZEW, relatando uma queda acentuada em seu índice para -14,7 pontos, de -8,5 pontos em junho.

Analistas consultados pela Reuters apontavam para uma leitura de julho de -10,5.

Taxas de juros de curto prazo mais altas na zona do euro e nos Estados Unidos, bem como mercados de exportação fracos, como a China, foram os principais motivos para a perspectiva negativa, disse o presidente do ZEW, Achim Wambach.

Especialistas do mercado financeiro preveem uma nova deterioração da situação econômica até o final do ano, acrescentou.

A queda está em linha com a mais recente pesquisa do Ifo sobre o moral empresarial alemão e com o índice Sentix para a zona do euro, que caíram mais do que o esperado.

“As perspectivas econômicas para a segunda metade do ano tornaram-se ainda mais sombrias”, resumiu o economista sênior do Helaba, Ralf Umlauf.

O índice do ZEW que mede como os investidores avaliam atualmente a economia alemã também caiu em julho, com recuo de 3 pontos, para -59,5.

A economia alemã entrou em recessão no início de 2023, quando os gastos das famílias, uma importante fonte de crescimento para o motor econômico da Europa, sucumbiram à pressão da alta inflação.

Migração impulsiona população da UE de volta ao crescimento em 2022

A população da União Europeia aumentou pela primeira vez em três anos em 2022, impulsionada pela migração para os países do bloco, mesmo com mais pessoas morrendo do que nascendo, anunciou o escritório de estatísticas da UE, o Eurostat.

A população do bloco aumentou de 446,7 milhões em 1º de janeiro de 2022 para 448,4 milhões de pessoas um ano depois. O número havia diminuído por dois anos consecutivos antes disso devido ao impacto da pandemia da Covid-19.

“O crescimento populacional observado pode ser atribuído em grande parte ao aumento dos movimentos migratórios pós-Covid-19 e ao afluxo em massa de pessoas deslocadas da Ucrânia, que receberam status de proteção temporária nos países da UE”, afirmou o Eurostat.

Muitos países europeus estão com suas populações em declínio ou em envelhecimento devido a uma combinação de menores taxas de fertilidade e maior expectativa de vida, um processo que pesa sobre a composição demográfica da economia à medida em que a proporção de pessoas em idade ativa diminui. Defensores dizem que a migração é uma solução chave para este problema.

O Eurostat disse que apenas sete países registraram uma queda em suas populações em 2022, incluindo a Itália, cuja população caiu em quase 180 mil pessoas.

Os vinte países restantes do bloco viram suas populações crescerem. O maior aumento foi registrado na Alemanha, que teve um acréscimo de mais de 1,1 milhão de pessoas.

Kremlin diz que garantias de segurança ocidentais para a Ucrânia seriam um erro perigoso

O Kremlin disse na quarta-feira (12) que as garantias de segurança que o Ocidente está considerando para a Ucrânia seriam um erro perigoso que afetaria a própria segurança da Rússia e exporia a Europa a riscos maiores por muitos anos à frente.

Espera-se que os países do G7 anunciem na quarta-feira (12) uma estrutura internacional que abriria caminho para garantias de segurança de longo prazo para a Ucrânia, para aumentar suas defesas contra a Rússia e impedir futuras agressões, disseram autoridades.

Moscou diz que reforçar sua própria segurança diante do que classifica como uma OTAN em constante expansão e uma Ucrânia militarizada hostil foi uma das principais razões pelas quais lançou no ano passado o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as garantias de segurança propostas para Kiev foram um erro que Moscou seria forçada a levar em consideração em suas decisões futuras.

“Consideramos este movimento muito equivocado e potencialmente muito perigoso”, disse Peskov a repórteres.

“Porque ao fornecer qualquer tipo de garantia de segurança para a Ucrânia, esses países estariam ignorando o princípio internacional da indivisibilidade da segurança. Ao fornecer garantias à Ucrânia, eles estariam interferindo na segurança da Federação Russa”, disse ele.

É impossível para a Rússia tolerar qualquer coisa que ameace sua própria segurança, acrescentou Peskov, dizendo esperar que os políticos do Ocidente percebam os riscos associados ao fornecimento de tais garantias à Ucrânia.

Reino Unido enfrenta greve ‘mais longa’ da história do sistema de saúde

O serviço de saúde financiado pelo Estado britânico está enfrentando o que está sendo descrito como a greve mais longa de sua história, já que dezenas de milhares de médicos na Inglaterra iniciaram uma paralisação de cinco dias por causa dos salários na quinta-feira (13).

Os chamados médicos juniores, aqueles que estão nos estágios iniciais de suas carreiras no Serviço Nacional de Saúde nos anos após a faculdade de medicina, iniciaram sua última greve às 7 da manhã, com muitos deles defendendo um aumento salarial de 35% em piquetes fora de hospitais em toda a Inglaterra.

A Associação Médica Britânica, o sindicato dos médicos, pediu um aumento salarial de 35% para trazer os salários dos médicos juniores de volta aos níveis de 2008, uma vez que a inflação é levada em consideração. Enquanto isso, a carga de trabalho dos cerca de 75.000 médicos juniores da Inglaterra aumentou, pois as listas de espera de pacientes para tratamento estão em níveis recordes após a pandemia de coronavírus.

“Hoje marca o início da mais longa paralisação de médicos na história do NHS, mas ainda não é um recorde que precisa entrar nos livros de história”, disseram os líderes da BMA Dr. Robert Laurenson e Dr. Vivek Trivedi.

Eles exortaram o governo britânico, que supervisiona a política de saúde na Inglaterra, a abandonar sua “pré-condição absurda” de não negociar enquanto as greves estão em andamento.

O governo, que enfrenta uma série de greves de funcionários públicos de vários setores, mantém firme sua posição de que não negociará enquanto as greves estiverem ocorrendo.

“Esta paralisação de cinco dias por médicos juniores terá um impacto em milhares de pacientes, colocando a segurança do paciente em risco e dificultando os esforços para reduzir as listas de espera do NHS”, disse o secretário de saúde Steve Barclay. “Uma demanda salarial de 35% ou mais não é razoável e corre o risco de alimentar a inflação, o que torna todos mais pobres.”

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (10), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, após dados fracos de inflação da China alimentarem expectativas de novas medidas de estímulos. O índice Xangai teve alta de 0,22%, a 3.203,70 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,61%, a 32.189,73 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,62%, a 18.479,72 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,49%, a 3.844,33 pontos.

Na terça-feira (11), as bolsas asiáticas fecharam em alta, acompanhando Wall Street, à espera de dados da inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) dos EUA que ajudarão a definir a trajetória dos juros americanos. Novas medidas de estímulo para o setor imobiliário chinês também contribuíram para o sentimento positivo. O índice Xangai teve alta de 0,55%, a 3.221,37 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,04%, a 32.203,57 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,97%, a 18.659,83 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,65%, a 3.869,49 pontos.

Na quarta-feira (12), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, à espera de novos dados de inflação dos EUA que podem influenciar a trajetória dos juros norte-americanos e em meio a fatores geopolíticos e técnicos. O índice Xangai teve queda de 0,78%, a 3.196,13 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,81%, a 31.943,93 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,08%, a 18.860,95 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,67%, a 3.843,44 pontos.

Na quinta-feira (13), as bolsas asiáticas fecharam em alta, após dados de inflação dos EUA abaixo do esperado garantirem o terceiro pregão seguido de ganhos em Wall Street e o primeiro-ministro da China se reunir com executivos de gigantes de tecnologia do país, em sinal de apoio ao setor. O índice Xangai teve alta de 1,26%, a 3.236,48 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,49%, a 32.419,33 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 2,60%, a 19.350,62 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,43%, a 3.898,42 pontos.

Líder uzbeque realiza eleição antecipada para estender governo

O presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, realizou uma eleição antecipada no domingo (09) para estender seu governo por mais sete anos, apenas alguns meses depois de mudar a constituição para suspender os limites de mandato que exigiriam que ele renunciasse em 2026. Mirziyoyev, 65, tirou o Uzbequistão da

disputa de quase isolamento desde que assumiu o poder em 2016, após a morte do autocrata Islam Karimov, que governou desde a era soviética e manteve o país fechado para grande parte do mundo.

“Votamos em Mirziyoyev. Ele está indo bem”, disse Said Ismailov, 53, que saiu de um posto de votação com sua esposa.

“As coisas estão indo na direção certa sob sua liderança. Queremos que ele continue seus esforços para mudar nossas vidas para melhor”.

O comércio exterior foi aberto, os controles cambiais foram suspensos e o sistema político foi um pouco liberalizado. No entanto, ainda não há partidos ou políticos de oposição fortes no país, que nunca realizou uma eleição considerada competitiva pelos monitores internacionais.

“Eu não fui votar e estou ocupada com meus filhos”, disse uma mãe de dois filhos que caminhou com eles em um parque em Tashkent e se recusou a dar seu nome. “Sei quem vai ganhar e nem sei quem são os outros candidatos.”

Mirziyoyev suspendeu o limite de dois mandatos para sua presidência ao realizar um referendo em abril sobre emendas constitucionais que redefiniram sua contagem de mandatos e estenderam os futuros mandatos presidenciais de cinco para sete anos.

Pressão deflacionária na China aumenta à medida que preços ao consumidor arrefecem

Os preços ao produtor da China caíram em seu ritmo mais rápido em mais de sete anos em junho, enquanto os preços ao consumidor arrefeceram até ficar à beira da deflação, aumentando os argumentos para que as autoridades usem mais estímulos para reanimar a demanda fraca.

O agravamento da deflação dos preços no portão das fábricas e o movimento dos preços ao consumidor em direção à deflação pela primeira vez desde fevereiro de 2021 são um mau presságio para o crescimento econômico da China.

O ímpeto da recuperação pós-pandemia da China desacelerou ante uma rápida retomada vista no primeiro trimestre, com enfraquecimento da demanda por produtos industriais e de consumo, levantando preocupações sobre a saúde da segunda maior economia do mundo.

“Acreditamos que o ambiente de deflação mais desafiador e a desaceleração acentuada no ímpeto de crescimento apoiam nossa visão de que o Banco Central entrou em um ciclo de corte de juros”, disseram economistas do Barclays em uma nota de pesquisa.

O índice de preços ao produtor chinês caiu pelo nono mês consecutivo em junho, com baixa de 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta segunda-feira, a queda mais acentuada desde dezembro de 2015. Isso se compara a uma queda de 4,6% no mês anterior e uma queda de 5,0% apontada em uma pesquisa da Reuters com analistas.

O índice de preços ao consumidor permaneceu inalterado na comparação anual, de ganho de 0,2% observado em maio, impulsionado por uma queda mais rápida nos preços da carne suína. Isso frustrou a expectativa de alta de 0,2% e foi o ritmo mais lento desde fevereiro de 2021.

A Nomura espera que os preços ao consumidor caiam 0,5% em julho em relação ao ano anterior, mesmo levando em consideração um aumento potencial na inflação de serviços como resultado das férias de verão.

As leituras de inflação mais fracas do que o esperado, derrubaram os mercados financeiros asiáticos.

Economia da Índia ultrapassará a dos EUA em 2075, de acordo com o Goldman Sachs

Cada vez mais economistas estão aconselhando os investidores a dar uma olhada mais de perto na Índia, já que o país está preparado para um crescimento muito forte nas próximas décadas. Em uma nota recente, o Goldman Sachs estimou que o país deverá se tornar a segunda maior economia do mundo até 2025.

O GS prevê que a Índia ultrapassará não apenas o Japão e a Alemanha, mas também os Estados Unidos, ficando logo atrás da China, já que a Índia é atualmente apenas a quinta maior economia do mundo.

Em seu relatório, o banco destacou uma população em expansão, o progresso do país em inovação e tecnologia, o aumento do investimento de capital e o aumento da produtividade dos trabalhadores como os impulsionadores do crescimento da Índia.

“Nas próximas duas décadas, o índice de dependência da Índia será um dos mais baixos entre as economias regionais”, disseram os economistas do GS.

O índice de dependência de um país é medido pelo número de dependentes em relação ao total da população em idade ativa. Uma baixa taxa de dependência indica que há proporcionalmente mais adultos em idade ativa capazes de sustentar os jovens e os idosos.

“Portanto, essa é uma oportunidade única para a Índia construir capacidade produtiva, continuar a desenvolver serviços e buscar o crescimento da infraestrutura”, acrescenta o relatório.

O progresso em tecnologia e inovação também está na vanguarda da trajetória econômica da Índia, disse o banco de investimentos, com a expectativa de que o setor de tecnologia da Índia cresça US$ 245 bilhões até o final de 2023, de acordo com a Nasscom, a associação comercial não governamental da Índia. Esse crescimento virá dos setores de TI, gerenciamento de processos de negócios e produtos de software, diz o relatório da Nasscom.

Além disso, o Goldman prevê que “a taxa de poupança da Índia deve aumentar como resultado da queda dos índices de dependência, do aumento da renda e do desenvolvimento do setor financeiro, o que deve disponibilizar capital para estimular o investimento”, afirma o relatório do Goldman.

Banco Central do Japão destaca aumento salarial e dos preços em relatório regional

Muitas regiões do Japão viram pequenas e médias empresas aumentarem agressivamente os salários, refletindo a intensificação da escassez de mão de obra, disse o Banco do Japão, ressaltando sua crescente convicção de que os aumentos salariais estão se ampliando.

Em um relatório trimestral, o Banco Central japonês também disse que algumas empresas estão considerando elevar os preços de seus bens e serviços para se protegerem da perspectiva de aumento dos custos trabalhistas.

“Muitas regiões relataram casos em que os aumentos salariais de pequenas e médias empresas estavam crescendo em um grau inédito nos últimos anos”, disse o Banco do Japão no relatório que analisa a situação econômica das áreas regionais.

A avaliação sugere que o apertado mercado de trabalho do país está emergindo como um novo fator que pode manter a inflação de forma sustentável em torno da meta de 2% do Banco Central, atendendo à condição que a instituição estabeleceu para a eliminação gradual de seu estímulo monetário massivo.

Mas os gerentes das filiais do Banco do Japão que supervisionam as grandes cidades disseram que há incerteza sobre se as empresas continuarão aumentando os salários no próximo ano, elevando a chance de o Banco Central passar mais tempo avaliando as perspectivas antes de ajustar sua política ultrafrouxa.

“Se as empresas conseguirem obter receitas suficientes para pagar por salários mais altos, há esperança de que os aumentos salariais continuem. Dada a incerteza sobre as perspectivas, no entanto, é prematuro dizer decisivamente que isso acontecerá”, disse Takeshi Nakajima, gerente da filial de Osaka do Banco Central, em uma coletiva de imprensa.

Com a inflação excedendo sua meta de 2% por mais de um ano, os mercados estão especulando que o Banco do Japão elimine gradualmente seu estímulo monetário massivo que atraiu críticas por distorcer os preços do mercado e estreitar as margens das instituições financeiras.

O Banco do Japão tem dito que precisa de mais evidências de que a inflação atingirá sua meta de preço de forma sustentável, acompanhada por um crescimento sólido dos salários.

Regulador da China pede que bancos respondam a relatório pessimista do Goldman Sachs

O regulador financeiro da China pediu aos bancos que respondam a um relatório do Goldman Sachs publicado na semana passada que rebaixou as notas de alguns bancos chineses e levantou questões sobre todo o setor, informou a Bloomberg News na quarta-feira (12).

O Goldman Sachs disse em um relatório na semana passada que havia rebaixado Banco Agrícola da China (601288.SS), Banco Industrial e Comercial da China e Banco Industrial (601166.SS), fazendo com que as ações dos bancos chineses despencassem.

O banco de Wall Street disse que os bancos chineses não conseguem manter um bom equilíbrio de provisões, capital e dividendos ao mesmo tempo em que seus ganhos foram reduzidos.

Os maiores bancos da China foram atingidos por uma desaceleração prolongada no setor imobiliário e agora enfrentam pressões de receita e margens de curto prazo devido ao aumento dos custos e à deterioração das perspectivas econômicas globais.

A Administração Nacional de Regulamentação Financeira comunicou-se com vários dos maiores bancos chineses e disse-lhes para responder adequadamente sem dar orientação específica, informou a Bloomberg News citando fontes.

Inflação no atacado do Japão desacelera pelo 6º mês consecutivo

A inflação no atacado do Japão desacelerou pelo sexto mês consecutivo em junho devido à queda nos preços de combustíveis e commodities, mostraram dados na quarta-feira (12), um sinal de que a pressão de aumento de custos que elevou os preços ao consumidor está diminuindo constantemente.

Os dados reforçam a visão do Banco Central de que a inflação ao consumidor diminuirá nos próximos meses, à medida que os preços globais das commodities caírem dos níveis de pico do ano passado.

“Setores como fabricantes de bebidas e alimentos continuam a repassar custos mais altos de matérias-primas. Mas o ritmo parece estar moderado”, disse Masato Higashi, chefe da divisão de estatísticas de preços do Banco do Japão, em entrevista coletiva.

O índice de preços de bens corporativos (CGPI), que mede o preço que as empresas cobram umas das outras por seus bens e serviços, subiu 4,1% em junho em relação ao ano anterior, mostraram dados, mais lento do que a previsão média do mercado de um aumento de 4,3%.

O aumento, que se seguiu a um ganho de 5,2% em maio, foi o ritmo anual mais lento desde abril de 2021, mostraram dados do BOJ.

O principal fator por trás da desaceleração foram as contas de serviços públicos e de gás, que subiram 5,3% em junho em relação ao ano anterior, muito menos do que um ganho de 12,8% em maio. Os preços de alimentos e bebidas aumentaram 7,4% em junho, abaixo do ganho de 8,0% em maio, mostraram os dados.

Exportações da China têm maior queda em 3 anos com economia global vacilante

As exportações da China caíram no mês passado em seu ritmo mais rápido desde o início da pandemia de Covid-19, há três anos, conforme uma economia global em crise pressiona cada vez mais as autoridades chinesas por novas medidas de estímulo.

O ímpeto da recuperação pós-Covid da China diminuiu após uma rápida recuperação no primeiro trimestre, com os analistas agora rebaixando suas projeções para a economia para o resto do ano.

As remessas para o exterior da segunda maior economia do mundo caíram 12,4% em junho em relação ao mesmo período do ano anterior, pior do que o esperado, mostraram dados do Departamento de Alfândega da China nesta quinta-feira, após uma queda de 7,5% em maio.

As importações contraíram 6,8%, mais forte do que uma queda esperada de 4,0% e ante 4,5% no mês anterior.

“A desaceleração global na demanda de bens continuará a pesar sobre as exportações”, disse Zichun Huang, economista da Capital Economics para a China, com um provável novo declínio nas exportações antes de chegarem ao fundo do poço no final do ano.

“Mas a boa notícia é que o pior da queda na demanda externa provavelmente já ficou para trás”, acrescentou ela.

Lv Daliang, porta-voz da Administração Geral das Alfândegas, relacionou o fraco desempenho das exportações a “uma fraca recuperação econômica global, desaceleração do comércio e investimento globais e aumento do unilateralismo, protecionismo e geopolítica”, em comentários em uma coletiva de imprensa em Pequim.

Ministério do Comércio saudita emite mais de 56.000 registros comerciais no segundo trimestre

O setor empresarial da Arábia Saudita testemunhou um boom na maioria dos segmentos durante o segundo trimestre do ano devido a um aumento nos registros comerciais.

Um total de 56.363 foram emitidos no período, de mais de 1,35 milhão de registros atualmente ativos no Reino, revelou o Ministério do Comércio saudita em seu boletim de resumo do segundo trimestre.

Os registros do segundo trimestre, que incluíram 17.870 em Riad, seguiram 65.400 em todo o país no primeiro trimestre do ano.

Makkah ficou em segundo lugar com 12.858, seguido por 8.922 na Província Oriental, 3.332 em Medina e 2.447 de Asir.

O setor atacadista e varejista liderou com 19.804 registros, representando 34% de todos os registros comerciais emitidos no trimestre. Seguiu-se o sector da construção com 9.209 (16%) e a seguir o sector dos serviços de alojamento e restauração com 7.151 (12%).

Outros setores incluíam manufatura, serviços administrativos e de suporte, transporte e armazenamento, imóveis, segurança cibernética, robótica e inteligência artificial.

Funcionários do ministério disseram que os serviços de logística, atividades criativas e o setor de artes e entretenimento tiveram um crescimento sustentado e estão oferecendo oportunidades para os setores de negócios nacionais e estrangeiros.

O ministério designou recentemente 10 projetos prioritários no setor de comércio e investimento para este ano como parte dos esforços para avaliar e modernizar regras e legislação, de acordo com a Agência de Imprensa Saudita.

O setor não petrolífero de Dubai mostra o maior crescimento em 10 meses, com o PMI atingindo 56,9 

As atividades comerciais não petrolíferas de Dubai testemunharam seu maior crescimento em 10 meses, impulsionadas pelo progresso robusto no setor de construção e turismo, mostrou um rastreador da economia.   

De acordo com o S&P Global UAE Purchasing Managers’ Index, ajustado sazonalmente, o PMI de Dubai subiu para 56,9 em junho, depois de cair para 55,3 em maio.

“A economia do setor privado não petrolífero de Dubai aproveitou o crescimento acelerado de novos negócios em junho, apoiando outro aumento acentuado na produção geral. Todos os três principais setores monitorados, construção, atacado e varejo e viagens e turismo, registraram aumentos mais rápidos em novos trabalhos no meio do ano”, disse Trevor Balchin, diretor de economia da S&P Global Market Intelligence.

De acordo com o índice, qualquer leitura acima de 50 indica crescimento no setor privado não petrolífero, enquanto leituras abaixo de 50 sinalizam contração.

O relatório da S&P Global revelou que o índice principal permaneceu bem acima de seu nível de tendência de longo prazo de 54,6, e o aumento mensal de 1,6% é o mais alto desde outubro de 2021.

O relatório observou que o emprego também aumentou em junho em comparação com os meses anteriores, à medida que as empresas construíram seus estoques de forma constante e as cadeias de suprimentos melhoraram ainda mais.  

Egito anuncia venda de US$ 1,9 bilhão em ativos estatais

O Egito assinou contratos para vender participações em ativos estatais no valor total de US$ 1,9 bilhão como parte de um programa para impulsionar o setor privado e levantar a escassa moeda forte, disse o primeiro-ministro Mostafa Madbouly.

As vendas de participação são vistas como cruciais para as chances do Egito de aliviar a pressão prolongada sobre a libra egípcia, atrair dólares extremamente necessários e lançar reformas econômicas sob um programa de empréstimo de US$ 3 bilhões do Fundo Monetário Internacional.

Dos US$ 1,9 bilhão, US$ 1,65 bilhão seriam pagos em moeda estrangeira, disse Madbouly.

O governo tinha como meta arrecadar US$ 2 bilhões com a venda de participações até o final de junho, mas seus esforços enfrentaram atrasos nos últimos meses, derrubando o valor da libra no mercado paralelo. A libra perdeu cerca de metade de seu valor em relação ao dólar desde o início do ano passado na taxa de câmbio oficial e a inflação está em níveis recordes.

Os novos contratos incluem um acordo para vender participações minoritárias em três empresas do setor de petróleo e petroquímica para o fundo soberano ADQ de Abu Dhabi por US$ 800 milhões, um acordo para levantar US$ 700 milhões oferecendo capital em um portfólio de hotéis e um acordo para uma participação de 31 por cento participação na empresa siderúrgica Ezz Dekheila IRAX.CA no valor de US$ 241 milhões, disse o ministro do Planejamento, Hala El-Said.

“Tudo isso está feito e obrigatório”, disse Said à Reuters após uma coletiva de imprensa com a presença de altos membros do Gabinete.

As receitas de exportação de petróleo da OPEP aumentaram 54%, para US$ 873 bilhões em 2022

A receita das exportações de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo aumentou 54%, para US$ 873,57 bilhões em 2022, em comparação com US$ 566,44 bilhões no ano anterior.

O aumento da receita em 2022, o maior desde 2014, foi atribuído principalmente à invasão russa da Ucrânia, que elevou os preços do petróleo a níveis recordes.

Em seu Boletim Estatístico Anual, a OPEP observou que a demanda global de petróleo aumentou de 97,07 barris por dia em 2021 para 99,56 bpd em 2022.

Segundo o relatório, a produção global de petróleo bruto aumentou 3,46 milhões de bpd para 72,8 milhões de bpd.

Apontou ainda que a produção dos países da OPEP e não OPEP aumentou em 2,53 milhões de bpd e 920.000 bpd em 2022, respectivamente.

“Energia, como um tema tão central em nossas vidas diárias, muitas vezes pode suscitar opiniões fortes, que em alguns casos alimentam a formulação de políticas. A Opep está focada em garantir a qualidade e confiabilidade da pesquisa de dados”, disse o secretário-geral da Opep, Haitham Al-Ghais, em comunicado.

O relatório acrescentou que as exportações de petróleo da Opep subiram 9% em 2022, para 21,39 bilhões de bpd, ligeiramente abaixo do nível pré-pandêmico.

Fábricas aumentam na Arábia Saudita graças ao boom de investimentos

O investimento na fabricação de produtos químicos ajudou a aumentar o número de fábricas na Arábia Saudita em 2,86% no primeiro trimestre de 2023, segundo o governo.

Os números divulgados pelo Ministério da Indústria e Recursos Minerais mostram que o número total de instalações industriais atingiu 10.819 no final de março, acima das 10.518 fábricas no final de 2022, com o capital estimado dessas fábricas totalizando mais de SR1,43 trilhão (US$ 381 bilhões).

O boletim revelou que as fábricas de produtos químicos atraíram mais investimentos, seguidas pelos produtores de outros produtos minerais não metálicos e fábricas de metais básicos.

Como parte de seu objetivo de diversificar sua economia do petróleo sob a iniciativa Visão 2030, a Arábia Saudita fez mais de 700 mudanças regulatórias em uma tentativa de atrair investimentos estrangeiros para seu setor industrial.

O boletim mostra que as fábricas nacionais lideram por tipo de investimento, puxando 83,5 por cento de todos os fundos, seguidas pelas fábricas estrangeiras com 8,5%, depois as fábricas com propriedade conjunta com 8%.

A região de Riad registrou a maior porcentagem do número total de fábricas com cerca de 4.194, seguida pela província oriental com 2.476, depois a região de Makkah com 2.068. 

O boletim indica ainda que as pequenas fábricas representam o maior percentual do total, chegando a 5.654, seguidas das médias instalações, que fizeram 4.341, e depois as grandes fábricas, que registraram 824 do total.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
14/07/2023