Cenário Econômico Internacional – 01/09/2023

Cenário Econômico Internacional – 01/09/2023

Cenário Econômico Internacional – 01/09/2023 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

OMS aponta 63% de aumento na incidência de Covid-19

A Organização Mundial da Saúde, OMS, lançou um novo boletim semanal sobre a situação da Covid-19.

Segundo o documento, no período de 24 de julho a 20 de agosto, cerca de 1,5 milhão de novos casos da doença e 2 mil mortes foram reportadas pelas seis regiões abrangidas pela OMS.

O diretor-geral da entidade, Tedros Ghebreyesus, alertou para dados crescentes de hospitalização, admissões em Unidades Intensivas de Tratamento e mortes em alguns países.

Ele enfatizou o pedido a todas as nações para que fortaleçam a vigilância, sequenciamento e relato de casos, para seja possível “avaliar o risco de novas variantes como a EG.5 e a BA.2.86”

Os números do boletim representam um aumento de 63% na incidência e um declínio de 48% nos óbitos, em comparação com o período anterior. No entanto, na região do leste do Mediterrâneo, a tendência foi de aumento do número de mortes.

A OMS informa que os casos reportados não representam uma imagem exata das taxas de infecção, pois houve queda na testagem e na submissão de dados pelos países em todo o mundo.

No período analisado, apenas 44% dos países relataram pelo menos um caso para a OMS. Esse percentual está caindo desde a metade de 2022.

Até 20 de agosto, o mundo acumulou 769 milhões de casos confirmados e mais de 6,9 milhões de mortes em nível global.

Transformação econômica global corre risco de alimentar inflação, diz presidente do BCE

Mudanças profundas na forma como a economia global opera, desde o aumento do protecionismo até a transição energética, podem criar maior volatilidade da inflação e pressões mais persistentes sobre os preços, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

Grande parte do mundo desenvolvido tem tido dificuldades para lidar com um aumento histórico dos preços nos últimos dois anos, e as pressões inflacionárias se revelaram muito mais persistentes do que era previsto no início.

Ao delinear essas novas realidades, Lagarde disse que o mercado de trabalho passa por mudanças profundas, a transição energética cria novas necessidades de investimento, enquanto um aprofundamento da divisão geopolítica levará ao protecionismo e a restrições na cadeia produtiva.

“O novo ambiente prepara o terreno para choques de preços relativos maiores do que os que víamos antes da pandemia”, disse Lagarde no simpósio econômico anual organizado pelo Federal Reserve Bank dos EUA de Kansas City, em Jackson Hole, no Estado norte-americano do Wyoming.

“Não está claro nesta fase se todas estas mudanças se revelarão permanentes. Mas já é evidente que, em muitos casos, os seus efeitos foram mais persistentes do que esperávamos inicialmente.”

Maiores necessidades de investimento e maiores restrições de oferta provavelmente levarão a pressões mais fortes sobre os preços, e nem todos os setores serão capazes de absorvê-las, alertou Lagarde.

Uma complicação adicional é que os trabalhadores desfrutam agora de maior poder de negociação, dado que os mercados de trabalho estão apertados e as empresas tornaram-se mais rápidas para ajustar seus preços, aumentando as pressões sobre os custos.

Embora estas mudanças possam ainda se mostrar temporárias, os operadores de Bancos Centrais precisam de estar abertos à possibilidade de algumas delas serem mais duradouras, acrescentou Lagarde.

Teremos de estar extremamente atentos para que uma maior volatilidade nos preços relativos não se infiltre na inflação a médio prazo através de salários que repetidamente “perseguem” os preços, disse Lagarde.

“Isso poderia tornar a inflação mais persistente se os aumentos salariais esperados fossem então incorporados nas decisões de preços das empresas, dando origem ao que chamei de inflação ‘olho por olho’.”

O histórico aumento de liquidez de US$ 650 bilhões continua a beneficiar a economia global

Em um mundo abalado por múltiplos choques que afetam muitos países, pandemias, guerras, crises alimentares e energéticas e catástrofes climáticas, a comunidade internacional tem a responsabilidade de permanecer unida e apoiar a economia global e todos os seus cidadãos.

Um exemplo dessa cooperação internacional foi a maior atribuição de sempre de direitos de saque especiais do FMI, em agosto de 2021, que injetou 650 bilhões de dólares de liquidez nos países para ajudar a orientar a crise pandémica para a recuperação.

Os DSE são ativos de reserva incondicionais emitidos para os países membros em momentos de tensão para salvaguardar a estabilidade global. Os DSE podem ser guardados como reservas internacionais, proporcionando uma proteção contra choques. Esses bens também podem ser trocados por outras moedas e gastos, inclusive em vacinas ou assistência social às famílias.

Dois anos após esta alocação histórica, o nosso novo estudo mostra que atingiu os seus objetivos, dando um impulso aos países membros e ajudando a economia global a evitar resultados piores.

Mais importante ainda, os benefícios deverão continuar. Mais de 100 bilhões de dólares em DES em compromissos anunciados pelo G20 estão a ser canalizados de membros mais fortes para países vulneráveis ​​de baixo e médio rendimento, amplificando os benefícios diretos da alocação.

O nosso relatório mostra que a atribuição de DSE beneficiou todos os membros do FMI, especialmente os países de baixo rendimento. Embora as economias avançadas tenham recebido a maior parte da dotação (376 bilhões de dólares), quando medidos em relação à dimensão das suas economias, os países de baixo rendimento receberam, em média, quase o dobro da dotação em comparação com as economias avançadas. E os países de baixo rendimento continuam a beneficiar da recanalização dos DSE.

As reservas internacionais dos países de baixo rendimento foram reforçadas em 23%, em média (até 40% para os países da África Subsariana). Alguns destes países também utilizaram o espaço disponibilizado pela dotação (cerca de 2,4% da sua produção econômica anual, em média) para despesas relacionadas com a crise.

Banco Mundial alerta que 1,6 bilhão de pessoas poderão não ter água potável segura até 2030

O Banco Mundial emitiu um alerta terrível de que aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas em todo o mundo poderão ser privadas do acesso a água potável até 2030.

Esta revelação faz parte de um relatório abrangente do Banco Mundial que destaca a crescente crise de escassez de água e os desafios de saneamento que continuam a atormentar as comunidades em todo o mundo.

O relatório, publicado em 18 de agosto como parte do “Water Blog”, defende que não só 1,6 bilhão de pessoas não terão acesso a água potável, mas que se prevê que mais 2,8 bilhões de pessoas sejam privadas de instalações de saneamento básico.

As estatísticas sombrias não param por aí, já que o relatório também sublinha que 1,9 bilhão de pessoas enfrentarão a falta de comodidades básicas de higiene. Esta trifeta de desafios sublinha a necessidade premente de ação imediata para enfrentar a crise hídrica à escala global.

A água emergiu agora como uma crise de tripla ameaça intensificada pelos efeitos das alterações climáticas.

As comunidades enfrentam problemas de escassez de água, contaminação e infraestruturas inadequadas, que têm graves repercussões.

A incapacidade de acesso a água limpa e segura não só põe em perigo a saúde pública, mas também tem consequências de longo alcance para as economias, instiga a migração em massa e ainda tem o potencial de desencadear conflitos em regiões já vulneráveis.

Para combater esta crise crescente, o Banco Mundial apelou a um esforço global concertado para estabelecer a segurança hídrica como uma componente essencial do crescimento verde inclusivo e resiliente.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (28), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, com ganhos na 3M e no Goldman Sachs antes da divulgação de dados-chave de inflação e emprego dos Estados Unidos nesta semana que oferecerão mais pistas sobre a trajetória da taxa de juros do Federal Reserve. O índice Dow Jones teve alta de 0,62%, a 34.559,98 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,63% a 4.433,31 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,84%, a 13.705,13 pontos.

Na terça-feira (29), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, impulsionada por Tesla, Nvidia e outras ações de megacapitalização, depois que uma queda nas vagas mensais de emprego consolidou expectativas de uma pausa nos aumentos das taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA. O índice Dow Jones teve alta de 0,85%, a 34.854,95 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 1,45%, a 4.497,70 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 1,74%, a 13.943,37 pontos.

Na quarta-feira (30), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, conforme novos dados econômicos sinalizavam um arrefecimento da economia dos Estados Unidos, o que reforçou expectativas de que o Federal Reserve irá suspender os aumentos dos juros em setembro. O índice Dow Jones teve alta de 0,11%, a 34.890,24 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,38%, a 4.514,87 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,54%, a 14.019,31 pontos.

Na quinta-feira (31), as bolsas de valores de Nova York operavam mistas, já que um relatório muito aguardado mostrou que a inflação está diminuindo, alimentando as expectativas de que o Federal Reserve pode pausar seu aperto monetário, enquanto as ações da Salesforce subiam devido às previsões de receita da empresa. Por volta das 13h30, o índice Dow Jones registrava queda de 0,14%, a 34.840,28 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,012%, a 4.514,35 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 0,15%, a 14.040,01 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 25.08.23 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (25) cotado a R$ 4,8756 com queda de 0,094%. As cotações foram influenciadas por declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, e pela venda da moeda norte-americana por participantes do mercado que buscavam embolsar ganhos com a alta.

Na segunda-feira (28) – O dólar à vista registrou queda de 0,006%, cotado a R$ 4,8753 na venda. Em meio a movimentos técnicos de compra e venda de moeda em níveis específicos, enquanto no exterior a divisa norte-americana demonstrou volatilidade ao longo da sessão. O dólar oscilou entre R$ 4,9116 na máxima e R$ 4,8656 na mínima.

Na terça-feira (29) – O dólar à vista registrou queda de 0,42%, cotado a R$ 4,8546 na venda. Na esteira da queda da moeda norte-americana no exterior, numa sessão marcada pela divulgação de dados fracos sobre a economia dos EUA, que elevaram a percepção de que o Federal Reserve vai pausar o processo de alta de juros. O dólar oscilou entre R$ 4,902 na máxima e R$ 4,8495 na mínima.

Na quarta-feira (30) – O dólar à vista registrou alta de 0,30%, cotado a R$ 4,8692 na venda. Na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana cedia ante divisas fortes, com investidores no Brasil antecipando na sessão parte da disputa pela formação da PTAX de fim de mês. O dólar oscilou entre R$ 4,8833 na máxima e R$ 4,8442 na mínima.

Na quinta-feira (31) – Por volta das 13h30, o dólar operava em alta de 1,49% cotado a R$ 4,9419 na venda. Acompanhando a força da divisa norte-americana no exterior após dados de inflação ainda fortes dos Estados Unidos, em sessão mais influenciada por fatores técnicos por ser a última do mês.

Inflação do México desacelera pela 7ª quinzena consecutiva

A inflação global do México desacelerou no início de agosto pelo sétimo período consecutivo de duas semanas, mostraram dados oficiais, atendendo às expectativas do mercado, já que o Banco Central do país sinalizou um período “prolongado” de altas taxas de juros.

Na segunda maior economia da América Latina, a taxa de inflação global atingiu 4,67% nos 12 meses até ao início de agosto, abaixo dos 4,79% no final de julho e o mais baixo desde março de 2021, mostraram dados da agência de estatísticas INEGI.

O número mais recente, em linha com as projeções de economistas consultados pela Reuters, mas ainda acima da meta do Banco Central, provavelmente reforçará as apostas de que manterá a taxa básica de juros estável em um máximo histórico de 11,25% por mais tempo.

“A taxa de inflação global caiu ainda mais, mas a inflação persistente nos serviços continuará a ser uma preocupação para o Banco Central”, disse Kimberley Sperrfechter, economista de mercados emergentes da Capital Economics, numa nota aos clientes.

Secretária de Comércio dos EUA busca impulso comercial e turismo em negociações com a China

A secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, chegou em Pequim no domingo (27) para uma visita de quatro dias, com o objetivo de intensificar os laços comerciais entre as duas maiores economias do mundo, ao mesmo em que declara que as medidas norte-americanas de segurança comercial estão fora do debate.   

“Se você quiser colocar um título na viagem e na missão, é proteger o que precisamos e promover o que podemos”, disse Raimundo a jornalistas na sexta-feira, antes de embarcar. “Não farei rodeios quando estiver lá. Pretendo ser prática.”    As relações entre os países estão tensionadas, em um momento no qual os EUA trabalham com seus aliados para interromper o acesso da China a semicondutores avançados, enquanto Pequim restringe cargas da fabricante de chips Micron Technology e multou a empresa norte-americana Mintz Group em 1,5 milhão de dólares por realizar “trabalho estatístico não autorizado”.   

Em sua chegada, Raimondo foi recebida por Lin Feng, autoridade do Ministério do Comércio, e fará reuniões bilaterais com autoridades chinesas na segunda (28) e terça-feira (29), em Pequim, antes de embarcar para Xangai. Ela será acompanhada pelo embaixador norte-americano no país, Nicholas Burns.

Raimondo conversou com o presidente dos EUA, Joe Biden, na quinta-feira (24), e a mensagem do mandatário foi a de aumentar o diálogo com a China para aplacar as tensões entre os dois países.    Os EUA estão têm usado incentivos governamentais e subsídios para desincentivar empresas norte-americanas a utilizarem a cadeia de suprimentos chinesa, além de aumentar a produção local de semicondutores.

Argentina oferece ajuda financeira a trabalhadores e pensionistas atingidos pela crise

O Ministério da Economia da Argentina anunciou no domingo (27) uma série de benefícios para trabalhadores e aposentados com o objetivo de amenizar o golpe de uma grave crise econômica que viu a inflação espiralar e o governo desvalorizar a moeda do país.

O governo dará a quase 7,5 milhões de aposentados um pacote de 37 mil pesos (cerca de US$ 105 pela taxa de câmbio oficial atual) nos próximos três meses, disse o ministro da Economia, Sergio Massa, em parte de uma série de mensagens em sua conta no Instagram.

Massa, que também é o candidato presidencial do partido no poder nas eleições de 22 de outubro, enfrentará o forasteiro ultralibertário Javier Milei, cujo apoio de eleitores desiludidos o impulsionou à vitória nas primárias deste mês.

Massa disse que os trabalhadores receberão 400 bilhões de pesos em empréstimos, enquanto os trabalhadores autônomos receberão seis meses de redução de impostos e aqueles que recebem benefícios alimentares receberão estipêndios adicionais.

Anunciou também a suspensão dos impostos de exportação para alguns produtos regionais industrializados, como vinho, arroz e tabaco, bem como o financiamento de fertilizantes para ajudar os agricultores cuja última colheita sofreu com uma seca histórica.

O governo, ajudado por financiamento bancário, também oferecerá 770 milhões de dólares em financiamento para ajudar a impulsionar as vendas de exportação e as empresas foram obrigadas a fornecer bônus a cerca de 5,5 milhões de trabalhadores que ganham menos de 400 mil pesos por mês, disse Massa, o equivalente a 1.140 dólares no valor oficial. taxa, mas cerca de US$ 500 à taxa de câmbio paralela informal.

Economia canadense deverá apresentar desaceleração acentuada no segundo trimestre

O relatório do PIB do segundo trimestre do Canadá, previsto para sexta-feira (01), provavelmente mostrará uma forte desaceleração no crescimento econômico, mostrou uma pesquisa da Reuters com economistas, o que pode levar o Banco do Canadá a interromper seus aumentos nas taxas de juros, apesar dos recentes dados de inflação mais quentes.

O relatório do PIB será o último grande dado doméstico antes de o Banco Central canadense tomar sua próxima decisão política em 6 de setembro. Espera-se que mostre que a economia cresce a um ritmo de 1,1% no segundo trimestre, abaixo dos 3,1% no nos primeiros três meses do ano, e abaixo da estimativa do BoC de 1,5%.

Isso seria um alívio para o mercado, depois de o último relatório do IPC ter mostrado que a inflação subiu acima de 3% em julho, afastando-se ainda mais da meta de 2% do BoC e aumentando as expectativas para outro aumento das taxas em setembro.

O BoC elevou a sua taxa de referência para 5%, o máximo dos últimos 22 anos, em julho. O Banco Central disse que estudaria os dados económicos de perto antes de determinar se iria aumentar ainda mais as taxas de juro.

“Achamos que esta impressão é muito importante para a decisão do BoC (setembro)”, disse Carlos Capistran, chefe de economia do Canadá e do México no Bank of America Merrill Lynch. “O BoC está dependente de dados e não fechou a porta para novos aumentos.”

Parte da desaceleração esperada no segundo trimestre poderá dever-se a fatores transitórios, como incêndios florestais, manutenção de projetos energéticos e uma greve dos funcionários públicos, o que poderá significar que uma estimativa preliminar para julho, com divulgação prevista para o mesmo dia que os dados trimestrais, também será fundamental para a perspectiva das taxas, dizem os analistas.

Confiança do consumidor dos EUA cai em agosto devido a preocupações com a inflação

A confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em agosto, após dois aumentos mensais consecutivos, em meio a preocupações renovadas com a inflação, mostrou uma pesquisa.

O Conference Board disse que seu índice de confiança do consumidor caiu para 106,1 este mês, de 114,0 em julho, em dado revisado para baixo.

Economistas consultados pela Reuters projetavam que o índice recuaria para 116,0, em relação aos 117,0 relatados anteriormente. A queda apagou os aumentos consecutivos registrados em junho e julho.

“As respostas escritas mostraram que os consumidores estavam mais uma vez preocupados com o aumento dos preços em geral, e dos mantimentos e da gasolina em particular”, disse Dana Peterson, economista-chefe do Conference Board, em Washington.

“A retração na confiança do consumidor foi evidente em todas as faixas etárias e principalmente entre os consumidores com renda familiar de 100.000 dólares ou mais, bem como entre aqueles que ganham menos de 50.000 dólares.”

As expectativas de inflação dos consumidores para 12 meses aumentaram para 5,8%, de 5,7% no mês passado.

Presidente da Guatemala promete transição de poder “ordenada” após eleição

O presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, disse que o caminho está traçado para uma “transição ordenada e transparente” de poder após a eleição presidencial, depois que uma nova tentativa de suspender o partido vencedor gerou novas dúvidas.

Giammattei acrescentou que se reuniria com o presidente eleito Bernardo Arevalo, que foi levado à vitória prometendo combater a corrupção, no dia 4 de setembro.

“As portas estão agora abertas para uma transição governamental ordenada, transparente e, acima de tudo, eficiente”, disse Giammattei, falando numa mensagem de vídeo publicada online.

A declaração de Giammattei veio depois de um documento do registo de cidadãos ordenando a suspensão temporária do registo legal do partido Semilla de Arevalo ter causado nova confusão sobre os resultados eleitorais.

Arevalo, um ex-diplomata de 64 anos e filho de um ex-presidente, venceu o segundo turno de 20 de agosto com mais de 58% dos votos, depois que os promotores já haviam ameaçado impedir Semilla da eleição, o que levou clamor internacional.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), que acompanhou o processo eleitoral do país e considerou injustificada a tentativa de suspensão, também estará presente até que Arevalo tome posse em 14 de janeiro, disse Giammattei.

Argentina revive memórias de tempos incertos com inflação galopante

Com a Argentina enfrentando uma inflação de três dígitos, a mais elevada em mais de três décadas e que poderá subir para perto de 200% até ao final do ano, argentinos têm relembrado memórias da hiperinflação do final da década de 1980 e de outras crises econômicas vividas pelo país.

O rápido aumento dos preços, que se acelerou este mês após o governo ter permitido uma desvalorização de quase 20% do peso, está prejudicando os consumidores, aumentando a pobreza e alimentando a ira dos eleitores antes das eleições gerais de outubro.

Com os preços muitas vezes variando diariamente, as memórias da inflação desenfreada dos anos anteriores regressaram, apesar das esperanças de que ainda possa ser evitada e de medidas governamentais como aumentos acentuados das taxas de juro e congelamentos de preços para conter os preços.

“É como um filme que já vimos várias vezes”, disse Roberto Gonzalez Blanco, um servidor público aposentado de 80 anos, que tem quatro filhas e 11 netos, um dos quais foi para a Austrália em busca de melhores oportunidades.

A elevada taxa de inflação, que o JP Morgan prevê que poderá atingir os 190% este ano, deixou quatro em cada 10 argentinos na pobreza, uma vez que os preços subiram mais rapidamente do que os salários, levando a uma crise no custo de vida e alimentando a raiva nas ruas. A inflação mensal de agosto provavelmente ultrapassará 10%, dizem os analistas.

O cenário também impulsionou o candidato presidencial radical Javier Milei, que ficou em primeiro lugar nas eleições primárias abertas de agosto, derrotando os dois principais partidos tradicionais e tornando-se o favorito numa corrida que continua a ser incerta.

Milei prometeu dolarizar a economia ao longo do tempo e fechar o Banco Central, culpando uma “casta” da elite política pela crise econômica em declarações violentas dirigidas a apoiadores que adoram o seu estilo abrasivo e sem restrições.

Plano de Biden garantiria pagamento de horas extras para 3,6 milhões de trabalhadores

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu estender o pagamento obrigatório de horas extras a 3,6 milhões de trabalhadores assalariados, indo ainda mais longe do que uma regra do período do ex-presidente Barack Obama, que foi derrubada em um tribunal.

O Departamento do Trabalho divulgou uma proposta de regra que exigirá que os empregadores paguem recompensas por horas extras aos trabalhadores que ganham um salário inferior a 1.059 dólares por semana, ou cerca de 55.000 dólares por ano.

O limite salarial atual de cerca de 35.500 dólares por ano foi estabelecido pelo governo do ex-presidente Donald Trump em uma regra de 2020 que os defensores de trabalhadores e muitos democratas disseram não ter ido longe o suficiente.

A regra proposta não afetará a elegibilidade de horas extras para trabalhadores pagos por hora.

Jessica Looman, que dirige o escritório do Departamento do Trabalho que aplica as leis salariais, disse que a regra proposta é necessária para garantir que os trabalhadores sejam remunerados de forma justa.

“Durante muito tempo, muitos trabalhadores com salários baixos tiveram negados o pagamento de horas extras, embora muitas vezes trabalhassem horas extras e realizassem grande parte do mesmo trabalho que os seus homólogos que recebem por hora”, disse Looman em um comunicado.

A publicação da proposta dará início a um período de debate público de 60 dias.

A lei salarial dos EUA exige que os empregadores paguem aos trabalhadores elegíveis uma vez e meia o seu salário, quando trabalham mais de 40 horas por semana.

Os trabalhadores assalariados que ganham acima do limite salarial ainda podem ter direito ao pagamento de horas extras se não desempenharem principalmente funções relacionadas à gestão.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (28), as bolsas europeias fecharam em alta, em um avanço geral do mercado, impulsionado pelos setores industriais expostos à China devido às medidas de Pequim para apoiar a economia. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,89%, a 455,41 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,32%, a 7.324,71 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 1,03%, a 15.792,61 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,52%, a 6.152,91 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,62%, a 9.490,10 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,07%, a 7.338,58 pontos.

Na terça-feira (29), as bolsas europeias fecharam em alta, lideradas pelas mineradoras e pela maior seguradora da Holanda, o NN Group, enquanto o mercado do Reino Unido superou seus pares regionais após um fim de semana prolongado. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,97%, a 459,83 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,67%, a 7.373,43 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,88%, a 15.930,88 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,84%, a 6.204,73 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,96%, a 9.581,20 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 1,72%, a 7.464,99 pontos.

Na quarta-feira (30), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, com investidores reagindo ao avanço acima do esperado da inflação na Alemanha, que sustenta uma nova alta de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em setembro. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,15%, a 459,13 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,12%, a 7.364,40 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,24%, a 15.891,93 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,24%, a 6.189,74 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,18%, a 9.563,60 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,12% a 7.473,67 pontos.

Na quinta-feira (31), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, a pressão nas bolsas foi alimentada pelo risco de mais aumentos de juros do Banco Central Europeu (BCE), após a ata da instituição, além de indicador mais fraco que o esperado na Alemanha. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,096%, a 458,69 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,65%, a 7.316,70 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,35%, a 15.947,08 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,25%, a 6.173,99 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,28%, a 9.524,60 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,46% a 7.439,13 pontos.

Darmanin, potencial sucessor de Macron, faz apelo à classe trabalhadora

O ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, realizou seu primeiro comício no domingo (27) com um apelo aos eleitores da classe trabalhadora, no que os oponentes políticos viram como o início da corrida para suceder o presidente Emmanuel Macron.

A Constituição proíbe Macron de concorrer a um terceiro mandato e potenciais candidatos do campo da centro-direita, incluindo Darmanin, mas também o antigo primeiro-ministro Edouard Philippe e o ministro das Finanças Bruno Le Maire, já se estão a posicionar para o escrutínio de 2027.

Darmanin, um ex-conservador durão que foi encarregado de manter a ordem num país regularmente assolado por protestos, está a deixar cada vez mais claro que está de olho nas próximas eleições presidenciais.

No domingo (27), ele reuniu cerca de 100 legisladores e uma dúzia de colegas de gabinete no seu distrito eleitoral de Tourcoing, uma cidade da classe trabalhadora no cinturão de ferrugem do norte da França.

Darmanin, filho de um antigo faxineiro de ascendência argelina, quer apelar aos eleitores da classe trabalhadora, que, segundo ele, se sentem desprezados e que poderão levar a líder da extrema-direita Marine Le Pen ao poder em 2027 se o governo não ouvir as suas preocupações.

“Certo ou errado, as classes trabalhadoras em nosso país não se sentem bem consideradas e representadas. Sentem que não significam muito e são alvo de ironia ou às vezes até de desprezo”, disse Darmanin em Tourcoing, ao mesmo tempo que elogiava a atitude de Macron. registro.

“A solução não é apenas uma resposta técnica. Um político deve estar disposto a ouvir”, acrescentou Darmanin.

Darmanin reconheceu que houve especulações sobre ele concorrer para suceder Macron, mas não chegou a anunciar oficialmente uma candidatura.

Líder da oposição alemã descarta trabalhar com AFD de extrema direita

O principal líder da oposição da Alemanha, Friedrich Merz, descartou no domingo (27) qualquer tipo de cooperação com o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

“Não trabalhamos com a AfD”, disse Merz, que lidera os Democratas-Cristãos (CDU), numa entrevista à emissora alemã ARD Das Erste. “Existem maiorias sem a AfD.”

As armadilhas de dar as mãos à extrema-direita foram sublinhadas para Merz em julho, quando teve de recuar diante de comentários que sugeriam que poderia trabalhar com a AfD a nível local, após uma reação negativa dentro das suas próprias fileiras.

Fundada há uma década, a AfD, nacionalista e anti-imigrante, atingiu recentemente um novo recorde numa sondagem de opinião nacional, mas a ideia de cooperar com o partido tem sido um tabu para os principais políticos da Alemanha.

Merz apelou a uma reviravolta na política de migração, propondo uma mudança nas políticas de asilo e o fim da abertura das fronteiras, pelo menos temporariamente.

França espera que as receitas do turismo aumentem para 67 bilhões de euros em 2023

A França espera obter até 67 bilhões de euros (72,42 bilhões de dólares) em receitas de turistas estrangeiros em 2023, superando a cifra de 58 bilhões do ano passado, disse a ministra do Turismo da França, Olivia Gregoire, na terça-feira (29).

A França é o país mais visitado do mundo pelos turistas e o turismo representa cerca de 8% do produto interno bruto francês.

“Tivemos um verão muito bom”, disse Gregoire aos repórteres.

Gregoire disse que, com base nas estimativas atuais, os números finais das receitas geradas pelos turistas estrangeiros em 2023 deverão situar-se entre 64-67 bilhões de euros.

O setor global do turismo e das viagens recuperou nos últimos dois anos, à medida que os países saíam dos confinamentos destinados a conter a propagação da pandemia da Covid-19.

Executivos e analistas da aviação disseram à Reuters no mês passado que o número de turistas norte-americanos que lotam as ruas dos principais destinos da Europa deverá gerar lucros saudáveis ​​para as companhias aéreas neste trimestre e nos anos seguintes.

Confiança do consumidor alemão deve cair em setembro, diz GfK

A confiança do consumidor alemão deve cair em setembro devido ao declínio das expectativas de renda e da propensão por compras, revelou uma pesquisa do instituto GfK na terça-feira (29).

O índice de confiança do consumidor do instituto caiu para -25,5 a caminho de setembro, ante -24,6 em agosto, abaixo das expectativas dos analistas consultados pela Reuters de uma leitura de -24,3.

“As chances de que a confiança do consumidor possa se recuperar de forma sustentável antes do final deste ano estão diminuindo cada vez mais”, afirmou Ralf Buerkl, especialista em consumo da GfK.

Taxas de inflação persistentemente elevadas estão impedindo qualquer melhora na confiança do consumidor, disse Buerkl.

Dada que a confiança do consumidor deve permanecer em um nível baixo nos próximos meses, o consumo privado não fornecerá uma contribuição positiva para o desenvolvimento econômico global neste ano e será antes um fardo para as perspectivas de crescimento na Alemanha, afirmou a GfK.

O período da pesquisa foi de 3 a 14 de agosto.

Sentimento econômico da zona do euro fica mais fraco do que o esperado em agosto

O sentimento econômico da zona euro ficou mais fraco do que o esperado em agosto, dando sequência a um declínio constante desde o início do ano, e as expectativas de inflação entre os consumidores aumentaram, revertendo uma tendência de queda de quatro meses, mostraram dados na quarta-feira (30).

A pesquisa mensal de sentimento econômico da Comissão Europeia mostrou que o índice caiu para 93,3 em agosto, de 93,5 em julho, frustrando as expectativas do mercado de um pequeno aumento para 93,7.

O otimismo na indústria deteriorou-se para -10,3, de -9,3 em julho, mais do que os -9,9 esperados pelos economistas, enquanto o sentimento nos serviços, o maior setor contribuinte para o Produto Interno Bruto da zona do euro, caiu para 3,9, de 5,4 em julho, pior do que os 4,2 esperados pelos mercados.

A Comissão disse que as expectativas de inflação ao consumidor nos próximos 12 meses saltaram para leitura de 9,0, ante 4,9 em julho, uma quebra na tendência de queda observada desde abril. As expectativas de inflação entre os produtores também aumentaram pela primeira vez desde março, para 3,6, ante 3,4 em julho.

Reino Unido adia para 2024 verificações de produtos importados da UE

O Reino Unido vai adiar por mais três meses a imposição de controles completos de importação de produtos da União Europeia, disse o governo britânico, prorrogando a data de início para janeiro de 2024.

O Reino Unido deixou o mercado único da UE em janeiro de 2021 e tem adiado repetidamente a implementação completa de controles fronteiriços devido a preocupações com distúrbios nos portos e com o risco de agravar a crise do custo de vida.

Em contraste, o bloco introduziu imediatamente controles e documentação para mercadorias transportadas pelo Reino Unido para a UE, levando a atrasos e a custos mais elevados, e afetando a competitividade de algumas empresas.

O governo havia dito em abril que exigiria certificações sanitárias para alguns produtos de origem animal, plantas e alimentos e rações vindos da Europa a partir de 31 de outubro.

“Após ouvir as opiniões da indústria, o governo concordou com um adiamento de três meses para a introdução dos controles sanitários e fitossanitários restantes, bem como controles aduaneiros completos para produtos não qualificados da Irlanda do Norte”, afirmou em um comunicado.

Outros requisitos, como verificações físicas e declarações de segurança, deverão ser introduzidos em etapas ao longo de 2024. A data para alguns deles, como verificações de plantas e produtos de origem animal de médio risco, também será adiada por três meses para dar às empresas tempo para se prepararem, disse o governo.

O novo modelo operacional Border Target, publicado pelo governo nesta terça-feira, fará um uso mais inteligente de dados e tecnologia e eliminará a duplicação, reduzindo o volume de dados e papelada exigidos das empresas na importação de mercadorias.

Com essas mudanças, as empresas economizarão cerca de 520 milhões de libras (655 milhões de dólares) por ano em comparação com o modelo de importação original que deveria ser introduzido em 2022, afirmou o governo.

Inflação da zona do euro sobe mais que o esperado em agosto, mas núcleo cai

A inflação da zona do euro subiu mais do que o esperado neste mês, mas o crescimento dos preços subjacentes caiu conforme o esperado, um quadro misto que complica a vida do Banco Central Europeu ao avaliar os méritos de uma pausa nos aumentos dos juros diante de uma visível desaceleração do crescimento.

A inflação geral nos 20 países que compartilham o euro permaneceu em 5,3% em agosto na base anual, repetindo a taxa do mês anterior contra expectativas de queda para 5,1%, mostraram os dados da Eurostat na quinta-feira (31).

No entanto, uma medida fundamental que filtra os preços voláteis de alimentos e energia diminuiu, conforme esperado, para 5,3%, em comparação com os 5,5% de julho.

O BCE elevou as taxas de juros em cada uma de suas reuniões nos últimos 13 meses, saindo de um território negativo profundo para um pico de mais de duas décadas. Mas as autoridades de política monetária estão agora debatendo se farão uma pausa ou se elevarão os juros de novo, provavelmente pela última vez, em 14 de setembro.

Parte da preocupação deles é que o crescimento agora está desaparecendo rapidamente e a economia do bloco, que estagnou nos últimos três trimestres, pode até mesmo entrar em recessão, com pouco para impulsionar uma recuperação.

Alguns argumentam que essa desaceleração é, na verdade, desejável, especialmente se isso for para mexer com um mercado de trabalho especialmente apertado, porque as pressões dos preços subjacentes estão muito altas e podem fazer com que a inflação ficasse presa acima da meta de 2% do BCE.

De fato, a inflação de serviços, acompanhada de perto, quase não diminuiu em agosto, com a taxa de 5,5% contra 5,6% no mês anterior. O crescimento dos preços dos produtos industriais não energéticos, outra medida observada pelo BCE, desacelerou de 5% para 4,8%.

Enquanto isso, a inflação de alimentos processados diminuiu de 11,3% para 10,4%, com os preços de energia caindo 3,3% após uma queda de 6,1% no mês anterior.

Inflação francesa em agosto acima do esperado

A inflação francesa acelerou mais do que o esperado em agosto, já que uma nova queda na inflação de alimentos foi mais do que compensada por preços mais elevados de energia, mostraram dados oficiais preliminares harmonizados pela UE na quinta-feira (31).

Os preços ao consumidor franceses atingiram uma taxa de inflação acumulada em 12 meses de 5,7%, acima dos 5,1% de julho, informou a agência de estatísticas INSEE.

Uma pesquisa da Reuters com 18 economistas apresentou uma previsão média para a taxa de inflação em 12 meses de 5,4%, com estimativas variando de 4,7% a 5,8%.

“Este aumento da inflação deve-se a uma recuperação dos preços da energia. Os preços dos alimentos diminuíram (pelo quinto mês consecutivo), bem como os, em menor grau, dos produtos manufaturados e serviços”, afirmou a agência de estatísticas.

Os preços dos alimentos subiram 11,1% em agosto, contra +12,7% em julho, enquanto os preços da energia, que caíram 3,7% no mês passado, subiram 6,8%.

Embora a diminuição da inflação alimentar seja uma boa notícia para o governo, que teme que os preços elevados dos alimentos possam minar a frágil confiança dos consumidores, ainda é quase o dobro da taxa de inflação global.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (28), as bolsas asiáticas fecharam em alta, após no fim de semana a China anunciar medidas recentes de estímulo, inclusive ao mercado acionário. Em Hong Kong, porém, a ação da incorporadora China Evergrande Group recuou quase 90%, na volta do papel a negociações depois de 17 meses de suspensão, com o setor imobiliário chinês ainda como foco de cautela. O índice Xangai teve alta de 1,13%, a 3.098,64 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,73%, a 32.169,99 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,97%, a 18.130,74 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,17%, a 3.752,62 pontos.

Na terça-feira (29), as bolsas asiáticas fecharam em alta, ampliando os ganhos da sessão anterior, depois que Pequim adotou um pacote de medidas para aumentar a confiança dos investidores no fim de semana, incluindo um corte no imposto de selo sobre a negociação de ações. O índice Xangai teve alta de 1,20%, a 3.135,89 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,18%, a 32.226,97 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,95%, a 18.484,03 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,00%, a 3.790,11 pontos.

Na quarta-feira (30), as bolsas asiáticas fecharam mistas, enquanto o mercado avalia riscos geopolíticos e fatores que podem afetar o mercado imobiliário. As ações do setor bancário da China caíram devido a preocupações de que uma redução nas taxas de hipoteca existentes prejudicará a lucratividade dos credores, que já estão sofrendo com o agravamento da crise do setor imobiliário e com a desaceleração da economia. O índice Xangai teve alta de 0,040%, a 3.137,14 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,33%, a 32.333,46 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,0063%, a 18.482,86 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,042%, a 3.788,51 pontos.

Na quinta-feira (31), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, depois que dados oficiais mostraram que a atividade da indústria na segunda maior economia do mundo encolheu novamente em agosto. O índice Xangai teve queda de 0,55%, a 3.119,88 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,88%, a 32.619,34 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,55%, a 18.382,06 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,61%, a 3.765,27 pontos.

Chinesa Evergrande perde 80% de seu valor de mercado com retomada de operações em bolsa

A China Evergrande Group perdeu 2,2 bilhões de dólares, ou 79% de seu valor de mercado, na segunda-feira (28), depois que suas ações voltaram a ser negociadas em bolsa, em um passo crucial para que a empresa imobiliária mais endividada do mundo reestruture sua dívida internacional.

A Evergrande está no centro de uma crise no setor imobiliário da China, que tem visto uma série de calotes desde o final de 2021, e suas ações foram suspensas por 17 meses.

A incorporadora, que está em processo de obter aprovações de credores e tribunais para implementar um plano de reestruturação de dívida, disse na segunda-feira (28) que adiará em um mês as assembleias de credores para dar mais tempo “para maximizar o envolvimento deles e apoiar a tomada de decisões informadas”.

As assembleias agora estão previstas para 26 de setembro, em vez desta segunda-feira, mas três pessoas com conhecimento direto do assunto disseram que muitos credores já haviam registrado seu voto até o prazo final, na última quarta-feira (23), para o envio de formulários.

A Evergrande precisa da aprovação de mais de 75% dos detentores de cada classe de dívida para aprovar o plano, que oferece aos credores uma cesta de opções para trocar a dívida por novos títulos e instrumentos vinculados a ações.

As ações listadas em Hong Kong fecharam em queda de 79%, atingindo 0,35 dólar de Hong Kong nesta segunda-feira. O valor de mercado encolheu para 4,6 bilhões de dólares de Hong Kong (586,29 milhões de dólares), de 21,8 bilhões de dólares de Hong Kong (2,78 bilhões de dólares) da última vez em que foi negociada. Em 2017, a empresa tinha um valor de mercado de 420 bilhões de dólares de Hong Kong, um recorde histórico para a Evergrande.

A Evergrande registrou um prejuízo líquido combinado de 81 bilhões de dólares para 2021 e 2022, segundo dados divulgados no mês passado.

Presidente do Banco do Japão Ueda diz que desaceleração da China aumenta incerteza econômica

O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, disse que o ritmo da atividade econômica na China tem sido uma decepção que pode obscurecer as perspectivas econômicas do Japão, de acordo com o texto de seu discurso proferido no fim de semana no Simpósio de Jackson Hole.

Os dados de julho da China, como vendas no varejo, investimento empresarial e produção industrial, ficaram “no lado fraco”, disse Ueda, de acordo com o texto publicado no site do Banco do Japão na segunda-feira (28).

“O problema subjacente parece ser o ajustamento no sector imobiliário e as suas repercussões para o resto da economia”, disse Ueda sobre a China, acrescentando que o impacto da fraqueza da China no Japão foi de certa forma compensado pela força relativa da economia dos EUA.

Ueda também disse que os fluxos comerciais e de investimento estrangeiro sugerem que as empresas japonesas estão a diversificar a produção da China para o resto da Ásia e os Estados Unidos, em parte em resposta aos riscos geopolíticos.

“Os efeitos a longo prazo dos fatores geopolíticos sobre a economia japonesa são, sem surpresa, muito incertos”, disse Ueda, acrescentando que “a guerra olho por olho”, principalmente no sector dos semicondutores, entre as principais economias avançadas e a China era um risco.

“Os Bancos Centrais terão dificuldade em ter em conta estas forças ao tomarem decisões políticas”, acrescentou.

Ueda fez o discurso durante uma sessão sobre globalização realizada no sábado (26) no Simpósio Jackson Hole, em Wyoming.

Taiwan alerta para aumento de tensões à medida que aviões chineses cruzam linha mediana

O Ministério da Defesa de Taiwan alertou na terça-feira (29) sobre um possível “aumento acentuado” nas tensões militares depois de relatar uma renovada atividade militar chinesa, incluindo caças cruzando a sensível linha central do Estreito de Taiwan.

Taiwan governada democraticamente, que a China reivindica como seu próprio território, queixa-se há três anos do aumento da pressão militar de Pequim, principalmente na forma da força aérea chinesa voando perto da ilha.

O ministério disse que na manhã de terça-feira (29) avistou 12 aeronaves militares chinesas em sua zona de identificação de defesa aérea, das quais sete cruzaram a linha mediana, seis caças J-10 e um único drone.

Cinco navios chineses também realizaram “patrulhas de prontidão para combate”, disse o ministério, sem informar a localização.

A linha mediana serviu durante anos como uma barreira não oficial entre os dois lados, até que a força aérea da China começou a cruzá-la regularmente, há um ano.

“O contínuo assédio militar por parte dos militares comunistas na região pode levar a um aumento acentuado das tensões e piorar a segurança regional”, afirmou o ministério, apelando a Pequim para “parar imediatamente com tais atos unilaterais”.

Manter o status quo pacífico e estável no Estreito de Taiwan é fundamental para a segurança e a prosperidade da região Indo-Pacífico, e todas as partes, incluindo Pequim, têm a responsabilidade comum de defendê-lo, acrescentou o ministério.

Bancos chineses reduzirão taxas hipotecárias existentes à medida que a crise imobiliária se aprofunda

Alguns bancos estatais chineses reduzirão em breve as taxas de juros sobre hipotecas existentes, disseram três fontes familiarizadas com o assunto na terça-feira (29), enquanto Pequim intensifica esforços para reanimar o setor imobiliário atingido pela crise da dívida e reforçar uma economia de mercado. economia crepitante.

A redução das taxas de juros sobre as hipotecas existentes só estará disponível para quem compra uma casa pela primeira vez, disseram as fontes, que não quiseram ser identificadas porque não estavam autorizadas a falar com a mídia.

As fontes disseram que a escala da redução por parte dos bancos estatais seria diferente para diferentes tipos de clientes e em diferentes cidades, e poderia chegar a 20 pontos base em alguns casos.

O Banco Central do país, o Banco Popular da China (PBOC), não respondeu imediatamente ao pedido da Reuters para comentar o assunto após o horário comercial.

A redução das taxas hipotecárias existentes ocorrerá no meio de várias outras medidas de apoio imobiliário, económico e de mercado que Pequim anunciou nas últimas semanas, à medida que aumentam as preocupações sobre a saúde da segunda maior economia do mundo.

O setor imobiliário, que representa cerca de um quarto da economia, passou de uma crise para outra desde 2021, e os receios de contágio aprofundaram-se este mês depois de o stress de liquidez no principal promotor Country Garden se ter tornado público.

Esperava-se que os credores chineses reduzissem as taxas de juro das hipotecas existentes, depois de o BPC ter afirmado no início deste mês que orientaria os bancos comerciais a fazê-lo.

Japão está em “ponto de inflexão” em batalha de 25 anos contra a deflação, diz governo

O Japão pode estar em um ponto de inflexão em sua batalha de 25 anos contra a deflação uma vez que os aumentos de preços e salários mostram sinais de ampliação, disse o governo, sinalizando sua convicção de que a economia está próxima do fim da estagnação.

A visão otimista ecoa a do Banco do Japão, que afirmou que o comportamento das empresas na fixação de preços e salários está mudando e pode abrir caminho para a eliminação gradual do suporte fiscal e monetário no país.

“O Japão tem visto os aumentos de preços e salários se ampliarem desde a primavera de 2022. Essas mudanças sugerem que a economia está chegando a um ponto de inflexão em sua batalha de 25 anos contra a deflação”, disse o governo em seu relatório econômico anual.

“Não devemos descartar o fato de que uma janela de oportunidade pode estar se abrindo para sair da deflação”, à medida que a inflação aumenta e as percepções do público sobre a queda persistente dos preços diminuem, disse.

O relatório não chegou a dizer que o Japão erradicou totalmente o risco de retorno da deflação, apontando para um “ritmo ainda moderado” de aumento nos preços dos serviços.

“Ao determinar a tendência da inflação, é importante observar os preços dos serviços”, uma vez que eles refletem a demanda doméstica e os salários de forma mais vívida do que os preços dos produtos, disse o relatório.

No relatório do ano passado, o governo disse que a inflação foi modesta, exceto por alguns produtos relacionados a alimentos e energia.

A mudança de tom em relação aos riscos de deflação ressalta a alteração de prioridades do governo, uma vez que o aumento dos custos das commodities e o estreitamento do mercado de trabalho elevam a inflação e ampliam as preocupações do público em relação ao aumento das despesas.

O núcleo da inflação japonesa atingiu o maior nível em quatro décadas em janeiro, de 4,2%, e permanecia acima da meta de 2% do Banco Central por 16 meses consecutivos em julho, à medida que mais empresas repassam os custos mais altos das matérias-primas.

Este ano, as empresas ofereceram os maiores salários em três décadas, aumentando os argumentos a favor de um recuo da política monetária ultrafrouxa.

Mas o governo se absteve de declarar oficialmente o fim da deflação, argumentando que isso requer não apenas aumentos de preços subjacentes, mas também sinais claros de que o Japão não voltará a ter períodos de queda de preços.

Pesquisa mostra candidatos presidenciais indonésios lado a lado

A próxima eleição presidencial da Indonésia será uma disputa acirrada entre dois candidatos populares, o ministro da Defesa do país e o governador de uma de suas províncias mais populosas, mostrou uma pesquisa de opinião na quarta-feira (30).

O ministro da Defesa, Prabowo Subianto, e o governador de Java Central, Ganjar Pranowo, dominaram as pesquisas de opinião antes das eleições de 14 de fevereiro de 2024, enquanto o ex-governador de Jacarta, Anies Baswedan, fica em terceiro lugar. A expectativa é que os candidatos se inscrevam formalmente entre outubro e novembro.

Uma pesquisa da Lembaga Survei Indonesia (LSI) descobriu que 37% dos 1.220 entrevistados no início de agosto votariam em Ganjar, uma vantagem de 1,3 ponto sobre Prabowo. Cerca de um quinto votaria em Anies, mostrou a pesquisa.

Mas num segundo turno bidirecional, Prabowo obteria 47,3% de apoio contra 42,2% de Ganjar, concluiu a pesquisa.

A margem de erro foi de 2,9%.

A cerca de seis meses das eleições, mais de 30% dos entrevistados disseram que ainda podem mudar a sua escolha, o que significa que a corrida continua “dinâmica”, disse Djayadi Hanan da LSI.

Atividade industrial da China encolhe em agosto pelo 5º mês e mantém pressão por medidas de apoio

A atividade industrial da China contraiu pelo quinto mês consecutivo em agosto, segundo uma pesquisa oficial divulgada na quinta-feira (31), mantendo a pressão sobre as autoridades para que forneçam apoio para sustentar o crescimento econômico em meio à fraqueza tanto da demanda interna quanto externa.

Pelo lado positivo, as novas encomendas voltaram a se expandir pela primeira vez em cinco meses e os proprietários de fábricas indicaram que os preços ao produtor estavam melhorando pela primeira vez em sete meses, embora o vasto setor de serviços tenha continuado a apresentar tendência de queda.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial subiu de 49,3 em julho para 49,7 em agosto, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, ficando abaixo do nível de 50 que separa contração da expansão. A leitura ficou acima da expectativa de 49,4.

O PMI fornece a primeira pista sobre como a segunda maior economia do mundo se saiu em agosto, depois de uma sequência de dados sobre comércio, fábricas e varejo em julho. Entretanto, em um sinal de esperança para o crescimento, as condições não pioraram substancialmente, embora a pesquisa tenha mostrado que as fábricas estão sob pressão persistente.

“É muito cedo para dizer, mas o dado de hoje sugere que um aumento sequencial na atividade no terceiro trimestre ainda pode ser possível”, disse Louise Loo, economista sênior da Oxford Economics.

“Principalmente se os estímulos recebidos começarem a ser transmitidos para a economia.”

Líbia suspende ministra das Relações Exteriores após reunião com ministro das Relações Exteriores de Israel

O primeiro-ministro da Líbia suspendeu a ministra das Relações Exteriores, Najla Mangoush, no domingo (27) e a encaminhou para investigação depois que Israel disse que seu ministro das Relações Exteriores, Eli Cohen, se encontrou com ela na semana passada, apesar dos países não terem relações formais.

A declaração de Israel sobre a reunião, na qual afirmava que os ministros tinham discutido uma possível cooperação, provocou pequenos protestos na Líbia, que não reconhece Israel.

O Ministério das Relações Exteriores da Líbia disse que Mangoush rejeitou uma reunião com representantes de Israel e que o que ocorreu foi “um encontro casual e despreparado durante uma reunião no Ministério das Relações Exteriores da Itália”.

A declaração do ministério líbio disse que a interação não incluiu “quaisquer discussões, acordos ou consultas” e acrescentou que o ministério “renova a sua rejeição completa e absoluta da normalização” com Israel.

Desde 2020, Israel tem tomado medidas para normalizar os laços com os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão através dos chamados “acordos de Abraão” mediados pelos Estados Unidos.

“Falei com o ministro das Relações Exteriores sobre o grande potencial das suas relações para os dois países”, disse Cohen, de Israel, em comunicado.

Coalizão de oposição egípcia critica Sisi e avalia desafio eleitoral

Um grupo de políticos egípcios disparou raramente, apontou críticas ao presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e disse que estava considerando desafiá-lo nas próximas eleições, dependendo do destino do líder preso Hisham Kassem.

O Movimento Corrente Livre, ou al-Tayar al-Hurr, foi formado este Verão a partir de um conjunto de grupos e figuras da oposição liberal que afirmam que o seu principal problema é a deterioração da economia do país.

Kassem, o fundador do grupo, foi preso sob a acusação de calúnia e agressão verbal na semana passada e permanece na prisão até o início do seu julgamento, em 2 de setembro.

Os membros da sua coligação descreveram a sua detenção como tendo motivações políticas e disseram que decidiriam sobre a participação nas eleições com base no que acontecesse com o seu caso, bem como garantias de eleições livres.

Embora a coligação não seja vista como uma grande ameaça para Sisi, que deverá concorrer ao seu terceiro mandato nas eleições no início do próximo ano, na sequência de alterações constitucionais, as suas críticas contundentes ao governo são raras.

G42 dos Emirados Árabes Unidos lança modelo de IA em língua árabe de código aberto

Um grupo de engenheiros, pesquisadores e uma empresa de chips sediada no Vale do Silício colaboraram para lançar software avançado em língua árabe que pode alimentar aplicações generativas de IA.

O novo grande modelo de linguagem chamado Jais contém 13 bilhões de parâmetros que foram criados a partir de um grande lote de dados que combina árabe e inglês, parte dos quais é proveniente de código de computador. O grupo, que incluía acadêmicos e engenheiros, embarcou no projeto em parte porque disse que existem poucos modelos de linguagem grandes que sejam bilíngues.

O novo modelo de linguagem foi criado com a ajuda de supercomputadores produzidos pela Cerebras Systems, sediada no Vale do Silício, que projeta chips do tamanho de pratos que competem com o poderoso hardware de IA da Nvidia (NVDA.O). Os chips da Nvidia estão em falta, o que tem levado empresas de todo o mundo a buscar alternativas.

Nomeado em homenagem ao pico mais alto dos Emirados Árabes Unidos, Jais é uma colaboração entre a Cerebras, a Universidade de Inteligência Artificial Mohamed bin Zayed e uma subsidiária do conglomerado tecnológico G42, com sede em Abu Dhabi, chamada Inception, que se concentra em IA.

Ministro das Finanças de Israel renovará fundos para comunidades árabes após reação negativa

O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse que seu ministério desbloqueará fundos para comunidades árabes que ele suspendeu dizendo que o dinheiro estava alimentando o crime, provocando indignação de prefeitos árabes e de alguns legisladores árabes e judeus.

Smotrich, membro do governo nacionalista-religioso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse este mês que alguns dos fundos orçamentais destinados aos conselhos locais árabes eram uma recompensa política do gabinete anterior que poderia acabar nas mãos de “criminosos e terroristas”.

Os conselhos árabes realizaram uma greve na semana passada em protesto e os líderes comunitários manifestaram-se em frente aos escritórios do governo. O Comitê Nacional dos Conselhos Locais Árabes em Israel acusou Smotrich de racismo.

Num comunicado divulgado na segunda-feira, Smotrich pareceu inverter o rumo e disse que foi criado um mecanismo de supervisão para transferir fundos para as comunidades árabes.

“Estamos impedindo que as organizações criminosas assumam o controle dos orçamentos que vão para as autoridades árabes”, disse Smotrich.

Comércio não petrolífero dos EAU atinge máximo recorde de 337,6 bilhões de dólares no primeiro semestre

Afirmando a sua jornada de diversificação econômica, os EAU alcançaram um máximo histórico de 1,13 bilhões de dirhams (337,6 bilhões de dólares) no comércio externo não petrolífero durante o primeiro semestre de 2023, representando um crescimento de 14,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O desempenho robusto no primeiro semestre foi impulsionado pelas exportações não petrolíferas recorde, que atingiram 205 bilhões de dirhams no primeiro semestre de 2023, um aumento de 11,9% em comparação com o mesmo período de 2022, informou a agência de notícias WAM, citando números divulgados pelo Ministério. da Economia.

De acordo com o relatório, as exportações não petrolíferas nos primeiros seis meses de 2023 excederam as de 2017.

O relatório acrescentou que a contribuição das exportações não petrolíferas para o comércio externo total dos EAU foi de 16,6% no primeiro semestre deste ano, em comparação com uma participação estimada de 14,2% durante o mesmo período de 2019.

“As exportações não petrolíferas dos EAU continuam a estabelecer recordes sem precedentes, uma vez que aumentaram 22% com os 10 principais parceiros comerciais globais em 2023. O comércio bilateral com Türkiye registou uma das taxas de crescimento mais elevadas no primeiro semestre de 2023, com um crescimento de 87,4%. em comparação com o mesmo período de 2022”, disse o Xeique Mohammed bin Rashid Al-Maktoum, vice-presidente, primeiro-ministro e governante do Dubai.

Ele acrescentou: “Os EAU continuarão a ser um ator importante no comércio internacional, mantendo a sua posição como uma ponte que liga o Leste ao Ocidente e o Norte ao Sul”.

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Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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01/09/2023