Cenário Econômico Internacional – 12/01/2024

Cenário Econômico Internacional – 12/01/2024

Cenário Econômico Internacional – 12/01/2024 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Relatório da ONU prevê crescimento econômico global mais lento para 2024

O crescimento econômico global deverá desacelerar de cerca de 2,7% em 2023 para 2,4% em 2024, de acordo com o relatório da ONU sobre a Situação Econômica Mundial e Perspectivas para 2024.

O enfraquecimento do comércio global, os elevados custos dos empréstimos, a elevada dívida pública, o investimento persistentemente baixo e as crescentes tensões geopolíticas colocam o crescimento global em risco, afirma o relatório.

Prevê-se que o crescimento em muitas economias desenvolvidas, especialmente nos Estados Unidos, desacelere em 2024, dadas as elevadas taxas de juro, o abrandamento dos gastos dos consumidores e o enfraquecimento dos mercados de trabalho.

As perspectivas de crescimento a curto prazo para muitos países em desenvolvimento, especialmente na Ásia Oriental, Ásia Ocidental e América Latina e Caraíbas, também estão a deteriorar-se devido a condições financeiras mais restritivas, à redução do espaço fiscal e à lentidão da procura externa.

As economias de baixo rendimento e vulneráveis ​​enfrentam pressões crescentes na balança de pagamentos e riscos de sustentabilidade da dívida. As perspectivas econômicas para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento, em particular, serão limitadas por pesados ​​encargos de dívida, taxas de juro elevadas e vulnerabilidades crescentes relacionadas com o clima, afirma o relatório.

“Em suma, o mundo está a lutar para voltar à média anual de 3,0 por cento entre 2000 e 2019, o que representa anos de crescimento abaixo da média”, disse Shantanu Mukherjee, diretor da Divisão de Análise Econômica e Política do Departamento de Economia da ONU. Assuntos Econômicos e Sociais, no lançamento do relatório emblemático.

Esta última previsão surgiu na sequência de um desempenho econômico global que excedeu as expectativas em 2023. No entanto, o crescimento mais forte do que o esperado do ano passado mascarou riscos de curto prazo e vulnerabilidades estruturais, de acordo com o relatório.

OCDE vê imposto mínimo global remodelando fluxos de investimento

A introdução este ano de um imposto mínimo corporativo global irá remodelar o fluxo de investimentos estrangeiros das multinacionais, à medida que os benefícios da reserva de lucros em paraísos fiscais desaparecem, indicou um estudo de impacto atualizado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na terça-feira (09).

Acordada pela primeira vez em 2021 em um acordo histórico entre 140 países, a taxa mínima de imposto global entra em vigor este ano, com 36 países já introduzindo leis que estabelecem um piso de 15% para a tributação das sociedades.

Em uma tentativa de limitar a concorrência fiscal entre países, o acordo permite que os governos apliquem um imposto complementar ao nível de 15% sobre quaisquer lucros registados em um país com taxa mais baixa.

O mínimo global, que se aplica a grupos empresariais com um volume de negócios anual superior a 750 milhões de euros (820 milhões de dólares), visa, em particular, desencorajar as grandes multinacionais a registar lucros em países com impostos baixos, como a Irlanda e outros paraísos fiscais.

A OCDE, que acompanhou o acordo da negociação à implementação, disse que o mínimo global reduziria pela metade a diferença média entre as taxas dos paraísos fiscais e de outros países, de 14 para 7 pontos percentuais após sua implementação.

Como resultado, a escolha dos locais onde as multinacionais investem no exterior será provavelmente cada vez mais motivada por fatores como a educação da mão-de-obra e as infraestruturas, e não pela localização que pode reduzir a fatura fiscal, afirmou a OCDE em uma atualização do impacto econômico estimado.

“O imposto mínimo global reduz os incentivos à transferência de lucros e, ao fazê-lo, melhora a alocação de capital, aumentando a importância dos fatores não fiscais”, disse David Bradbury, vice-chefe de impostos da OCDE, em uma videoconferência.

Embora se calcule atualmente que cerca de 36% dos lucros das empresas sejam tributados em menos de 15%, espera-se que apenas 7% fiquem abaixo desse limite quando o mínimo global estiver em vigor, afirmou a OCDE.

Economia global caminha para sua pior meia década de crescimento em 30 anos, diz Banco Mundial

A economia global está a caminho de registar a pior meia década de crescimento em 30 anos, segundo o Banco Mundial.

Prevê-se que o crescimento global desacelere pelo terceiro ano consecutivo em 2024, caindo para 2,4%, de 2,6% em 2023, afirmou a organização no seu último relatório “Perspectivas Econômicas Globais”.

Espera-se então que o crescimento aumente marginalmente para 2,7% em 2025, embora a aceleração ao longo do período de cinco anos permaneça quase três quartos de ponto percentual abaixo da taxa média da década de 2010.

E apesar de a economia global se mostrar resiliente face aos riscos de recessão em 2023, o aumento das tensões geopolíticas apresentará novos desafios a curto prazo, disse a organização, deixando a maioria das economias preparadas para crescer mais lentamente em 2024 e 2025 do que na década anterior.

“Há uma guerra na Europa Oriental, a invasão russa da Ucrânia. Temos um conflito sério no Médio Oriente. A escalada destes conflitos pode ter implicações significativas nos preços da energia que podem ter impactos na inflação, bem como no crescimento econômico”, disse Ayhan Kose, vice-economista-chefe do Banco Mundial e diretor do Grupo Prospects, a Silvia Amaro da CNBC.

O banco alertou que sem uma “grande correção de rumo”, a década de 2020 será considerada “uma década de oportunidades desperdiçadas”.

CEOs veem como tendência inteligência artificial mais humana

Executivos de diferentes setores avaliam que a inteligência artificial precisará compreender mais os seres humanos para atender as necessidades das pessoas e das empresas, indica pesquisa realizada pela Technology Vision da Accenture. De acordo com o estudo, a falta de compreensão humana é um fator limitante para tecnologias atuais.

A pesquisa global primária inclui 3.450 executivos de alto escalão em 21 setores e mais de 20.000 consumidores entrevistados de outubro a novembro de 2023 em 20 países.

O estudo indica que 31% dos consumidores concordam que ficam frustrados porque a tecnologia não consegue compreendê-los e entender as suas intenções com precisão. Leia outros resultados da pesquisa:

  • 95% dos executivos acreditam que a IA generativa obrigará a sua organização a modernizar a sua arquitetura tecnológica;
  • 93% dos executivos concordam que, com os rápidos avanços tecnológicos, é mais importante do que nunca que as organizações inovem com propósito;
  • 92% dos executivos concordam que seus planos de organização criam uma vantagem competitiva aproveitando a computação espacial.

Segundo a pesquisa, o principal desafio das empresas será lidar com dúvidas e preocupações dos indivíduos com a privacidade e o uso dos seus dados pessoais. Os pesquisadores também defenderam a atualização dos padrões de privacidade biométrica.

‘’Tanto as empresas como os indivíduos podem recusar a ideia de deixar a tecnologia ler-nos e compreender-nos desta nova forma e mais íntimas’’, diz o texto.

Também será necessário, conforme o estudo, redefinir questões neuroéticas, como lidar adequadamente com dados cerebrais e outros dados biométricos que possam ser usados ​​para inferir as intenções e os estados cognitivos das pessoas.

“Até que as regulamentações formais sejam implementadas, cabe às empresas ganhar a confiança das pessoas”, afirma a pesquisa.

Fórum Econômico Mundial diz que mundo enfrenta “perspectiva sombria” com ameaças do clima e inteligência artificial

O progresso do desenvolvimento global pode ser interrompido devido ao aumento de conflitos, aceleração dos impactos da mudança climática e divisões cada vez mais profundas em relação à política, segundo uma pesquisa com especialistas em riscos, autoridades governamentais e líderes empresariais.

Eles também alertaram que a disseminação da desinformação, impulsionada em parte por novas ferramentas de inteligência artificial (IA), é um risco importante para eleições em 2024, o que poderia minar a legitimidade dos novos governos.

“É como olhar para baixo em uma grande tigela de espaguete, tudo está interconectado”, disse Carolina Klint, do grupo de estratégia de risco Marsh McLennan, que fez parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF) em sua avaliação anual de riscos.

O relatório de risco, divulgado antes da reunião anual do WEF em Davos, na próxima semana, apresentou uma nota pessimista sobre a capacidade cada vez menor das instituições globais de lidar com problemas crescentes.

Quase um terço dos mais de 1.400 analistas entrevistados em setembro de 2023 disseram que viram um “risco elevado” de catástrofes globais, como desastres climáticos extremos, nos próximos dois anos, com dois terços prevendo tais eventos em uma década.

Para os próximos dois anos, a desinformação foi vista como a maior ameaça, seguida por eventos climáticos extremos, polarização social e insegurança cibernética.

Mas, na próxima década, os riscos climáticos e ambientais, desde a perda de biodiversidade até a escassez de recursos naturais, encabeçaram a lista.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (08), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, conforme uma queda nos rendimentos dos Treasuries ajudou a elevar as ações de megacapitalização, enquanto uma baixa acentuada nos papéis da Boeing limitou os ganhos do Dow Jones. O índice Dow Jones teve alta de 0,58%, a 37.683,01 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 1,41%, a 4.763,54 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 2,20%, a 14.843,77 pontos.

Na terça-feira (09), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, pressionados por uma alta modesta nos rendimentos dos Treasuries, conforme investidores avaliam o momento e o tamanho de quaisquer cortes na taxa de juros do Federal Reserve em 2024, antes dos dados de inflação desta semana. O índice Dow Jones teve queda de 0,42%, a 37.525,16 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,15%, a 4.756,50 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,09%, a 14.857,71 pontos.

Na quarta-feira (10), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, ganhando força com a alta dos papéis de empresas de grande porte, mas os ganhos foram limitados antes dos relatórios de inflação e dos balanços dos principais bancos nesta semana. O índice Dow Jones teve alta de 0,45%, a 37.695,73 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,57%, a 4.783,45 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,75%, a 14.969,65 pontos.

Na quinta-feira (11), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, com uma leitura de inflação mais alta do que o esperado diminuindo as esperanças de cortes antecipados nos juros, enquanto a aprovação regulatória dos EUA para fundos negociados em bolsa de bitcoin à vista elevava o setor cripto. Por volta das 13h30, o índice Dow Jones registrava queda de 0,61%, a 37.465,04 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,79%, a 4.745,66 pontos. E o índice Nasdaq registrava queda de 0,93%, a 14.830,56 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 05.01.23 – Sem cotações de câmbio.

Na segunda-feira (08) – O dólar à vista registrou queda de 0,02%, cotado a R$ 4,8707 na venda. Numa sessão em que as cotações chegaram a ser impulsionadas pela forte queda do petróleo no mercado internacional, mas perderam força em meio à baixa liquidez de início de ano no Brasil. O dólar oscilou entre R$ 4,9007 na máxima e R$ 4,8643 na mínima.

Na terça-feira (09) – O dólar à vista registrou alta de 0,69%, cotado a R$ 4,9044 na venda. Interrompendo uma sequência de três sessões consecutivas de queda, com as cotações em sintonia com o avanço da moeda norte-americana ante as demais divisas no exterior, em um dia marcado por nova alta dos rendimentos dos títulos norte-americanos. O dólar oscilou entre R$ 4,9091 na máxima e R$ 4,8764 na mínima.

Na quarta-feira (10) – O dólar à vista registrou queda de 0,27%, cotado a R$ 4,8910 na venda. Encerrando a sessão em baixa, com investidores em compasso de espera pela divulgação de dados de inflação no Brasil e nos EUA na quinta-feira (12), que podem estimular ajustes de posição mais amplos nos próximos dias. O dólar oscilou entre R$ 4,9056 na máxima e R$ 4,8783 na mínima.

Na quinta-feira (11) – Por volta das 13h30, o dólar operava em queda de 0,15% cotado a R$ 4,8837 na venda. Com investidores digerindo o IPCA de dezembro e um índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos um pouco mais forte do que o esperado no âmbito geral, mas com desaceleração do núcleo anual da inflação.

Governo argentino utiliza reservas do Banco Central com venda de dívida de US$ 3,2 bilhões

O governo argentino, sem dinheiro, levantará 3,2 bilhões de dólares em moeda forte para cumprir o pagamento da dívida por meio da emissão de títulos de 10 anos ao Banco Central, de acordo com um decreto publicado no Diário Oficial.

A nova administração do presidente libertário Javier Milei está a lutar contra as piores crises econômicas do país em duas décadas, incluindo a inflação a subir para 200%, a falta de reservas em moeda estrangeira e o aumento da pobreza.

Enfrenta pagamentos iminentes de dívidas com credores, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual procura chegar a um acordo e libertar fundos como parte de uma revisão atrasada do programa de 44 mil milhões de dólares do FMI do país sul-americano.

O governo da Argentina deverá reunir-se com uma delegação do FMI na sexta-feira (05) e no fim de semana, o que poderá eventualmente desbloquear cerca de 3 mil milhões de dólares. No entanto, o aumento da dívida sugere que é necessária uma injeção de fundos mais rápida, apesar das promessas de campanha de Milei de reduzir o financiamento do Tesouro pelo Banco Central.

Previsão de crescimento econômico da Colômbia em 1,8% em 2024, diz ministro das Finanças

A economia da Colômbia deverá crescer 1,8% em 2024, enquanto a inflação deverá desacelerar para 5%, abrindo caminho para que o Banco Central reduza sua taxa básica de juros para cerca de 8%, disse o ministro das Finanças, Ricardo Bonilla.

O crescimento do PIB para 2023 deverá ter atingido 1,2%, acrescentou, inferior à previsão anterior do ministro de 1,8% no final do ano passado.

A quarta maior economia da América Latina fracassou durante o ano anterior, enquanto a inflação permaneceu persistentemente elevada, atingindo 10,15% nos 12 meses até novembro.

“Esperamos… que a trajetória de crescimento econômico em 2024 atinja 1,8%, o que significa que gradualmente estamos a sair desta desaceleração global”, disse Bonilla durante uma entrevista na capital Bogotá.

A inflação no final de 2023 deverá ficar em torno de 9,5%, disse Bonilla, uma queda significativa em relação aos 13,12% registados em 2022, mas significativamente superior à meta de 3% do Banco Central.

Uma pesquisa da Reuters na semana passada revelou que os analistas esperam que a inflação em 2023 tenha atingido 9,43%.

“Essa inflação continua a diminuir lenta, mas seguramente significa que não alcançaremos a meta de 3% do banco (central) em 2024; ela será alcançada em 2025”, disse Bonilla.

Uma inflação mais baixa permitiria ao Banco Central reduzir a taxa de juro de referência dos atuais 13%.

Bancos dos EUA devem mostrar resultados menores no trimestre com alta de provisões

Os grandes bancos dos Estados Unidos devem exibir resultados de quarto trimestre menores, impactados por provisões maiores para inadimplência e necessidade de pagamentos maiores aos depositantes.

A receita líquida de juros (NII, na sigla em inglês) dos maiores bancos, ou a diferença entre o que eles ganham com os empréstimos e o que pagam pelos depósitos, provavelmente caiu em média 10% no quarto trimestre, disseram os analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS). Um declínio estimado em 15% na receita de trading também pesará sobre o setor, disseram eles.

JPMorgan (NYSE:JPM) Chase, Bank of America (NYSE:BAC), Citigroup e Wells Fargo (NYSE:WFC) divulgam resultados do quarto trimestre e do ano na sexta-feira (12).

Os bancos tiveram de reservar mais capital no quarto trimestre para se prepararem para a inadimplência dos clientes. Os lucros também poderão ser reduzidos pelo fato de os bancos pagarem mais para manterem o dinheiro dos depositantes em suas contas.

Analistas esperam que o lucro por ação do Bank of America caia 23% no quarto trimestre em relação ao ano anterior, enquanto os resultados de Citigroup e Morgan Stanley (NYSE:MS) devem cair, segundo essas projeções, 25% e 17%, respectivamente, de acordo com estimativas compiladas pela LSEG. A previsão é de que o lucro por ação caia 3% no JPMorgan e 2% no Goldman Sachs.

Em contrapartida, o lucro do Wells Fargo será beneficiado por redução nas despesas, incluindo algumas relacionadas a ordens regulatórias, segundo analistas.

Separadamente, os investidores do Citigroup buscarão sinais de que sua ampla reestruturação aumentará os retornos. E o novo presidente-executivo do Morgan Stanley, Ted Pick, apresentará uma atualização de estratégia, sua primeira desde que assumiu o comando no início do ano.

Analistas também esperam que os maiores bancos dos EUA registrem cobranças para reabastecer um fundo do Federal Deposit Insurance Corp, agência dos EUA garantidora de depósitos, depois que ele foi drenado pelos colapsos do Silicon Valley Bank e do Signature Bank no ano passado.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (08), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, recuperando parte das perdas em um início de ano desanimador. O movimento foi liderado pelos setores de tecnologia e varejo, enquanto ações de petróleo e gás recuaram com a queda nos preços do petróleo. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,38%, a 478,18 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,40%, a 7.450,24 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,74%, a 16.716,47 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,85%, a 6.478,25 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,44%, a 10.209,00 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,06%, a 7.694,19 pontos.

Na terça-feira (09), as bolsas europeias fecharam em queda, conforme investidores deixaram de assumir riscos e com a alta dos rendimentos dos títulos públicos em toda a Europa, embora o avanço de papéis de peso do setor de saúde tenha ajudado a limitar algumas perdas. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,19%, a 477,26 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,32%, a 7.426,62 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,17%, a 16.688,36 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,27%, a 6.461,02 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,46%, a 10.060,30 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,13%, a 7.683,96 pontos.

Na quarta-feira (10), as bolsas europeias fecharam mistas, com os papéis de mineradoras e de viagens liderando as perdas, uma vez que o otimismo em relação a cortes antecipados dos juros continuou a se dissipar e investidores seguem à espera de uma leitura importante da inflação nos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,18%, a 476,42 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,01%, a 7.426,08 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,01%, a 16.689,81 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 2,19%, a 6.602,22 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,07%, a 10.067,10 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,42%, a 7.651,76 pontos.

Na quinta-feira (11), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, enquanto os investidores aguardavam dados de inflação dos EUA para mais clareza sobre a trajetória dos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve e outros grandes Bancos Centrais. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,75%, a 472,87 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,58%, a 7.383,22 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,84%, a 16.549,27 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,060%, a 6.606,16 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,52%, a 10.015,10 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,98%, a 7.576,59 pontos.

Sentimento dos investidores da zona do euro melhora em janeiro, mostra pesquisa

O sentimento dos investidores na zona do euro melhorou pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, atingindo seu nível mais alto desde maio passado, mas uma reviravolta positiva para o bloco monetário de 20 países não é garantida, mostrou uma pesquisa na segunda-feira (08).

O índice da Sentix para a zona do euro subiu para -15,8 pontos em janeiro, de -16,8 em dezembro, abaixo da leitura de -15,5 estimada em uma pesquisa da Reuters com analistas.

A Sentix apontou a Alemanha, a maior economia da região, como um foco de fraqueza particular, com um declínio no sentimento.

“É improvável que isso seja uma reviravolta” para a zona do euro, disse a Sentix. “Isso se deve em parte à Alemanha, cuja economia ainda está em recessão e, portanto, em crise.”

Para a zona do euro, o índice de expectativas aumentou de -9,8 pontos em dezembro para -8,8 pontos, o que representa o quarto mês consecutivo de aumentos e o valor mais alto desde fevereiro.

O índice sobre a situação atual na zona do euro também aumentou, passando de -23,5 pontos em janeiro para -22,5 pontos no mês anterior, o terceiro aumento mensal consecutivo.

A pesquisa com 1.282 investidores foi realizada entre 4 e 6 de janeiro.

Setor de serviços da zona do euro pode desacelerar ainda mais, diz BCE

A atividade de serviços da zona do euro pode enfraquecer ainda mais nos próximos trimestres devido ao aumento das taxas de juros, mas o impacto sobre o setor pode ser mais discreto do que sobre a indústria, concluiu um estudo do Banco Central Europeu na terça-feira (09).

O setor manufatureiro do bloco monetário esteve em recessão durante a maior parte de 2023, em parte devido aos rápidos aumentos dos juros pelo BCE, como parte dos esforços do Banco Central para conter a inflação.

No entanto, a demanda por serviços permaneceu relativamente robusta, impulsionando o crescimento geral.

Entretanto, isso pode mudar, já que a atividade de serviços tende a refletir o setor industrial com uma defasagem de dois trimestres, concluiu o BCE.

“A dinâmica na manufatura contém informações relevantes para a dinâmica de curto prazo dos serviços e, portanto, para o restante da economia”, disse o BCE em um artigo do Boletim Econômico. “A manufatura parece liderar os serviços… ao passo que nenhuma relação clara de liderança pode ser estabelecida na outra direção.”

O BCE elevou a taxa de juros de um território negativo profundo para um recorde de 4% em pouco mais de um ano, quando um aumento inesperado da inflação repercutiu na economia, elevando os custos de tudo, desde energia e alimentos até serviços.

O setor de capital intensivo respondeu rapidamente, já no terceiro trimestre de 2022, mesmo quando os serviços pareciam resilientes.

Ainda assim, o BCE também observou que o impacto geral da desaceleração nos serviços provavelmente será menor.

“Os choques de política monetária têm um impacto sobre o setor manufatureiro que é quase duas vezes mais forte e cerca de dois trimestres mais rápido do que seu impacto sobre os serviços”, acrescentou o banco.

Exportações de grãos da Ucrânia aumentam 16% no acumulado de janeiro

As exportações de grãos da Ucrânia neste mês até agora atingiram 1,42 milhão de toneladas métricas, um aumento de 16% em relação ao ano passado, mostraram dados do Ministério da Agricultura na quarta-feira (10).

De 1º a 11 de janeiro de 2022, a Ucrânia havia exportado 1,22 milhão de toneladas de grãos, segundo dados do ministério.

O ministério não deu nenhuma explicação para o aumento.

As exportações de grãos da Ucrânia na temporada de comercialização 2023/24 (julho/junho) até agora caíram para cerca de 19,9 milhões de toneladas, de quase 24 milhões no mesmo estágio do ano passado, mostraram os dados.

Essas exportações incluíram quase 8 milhões de toneladas de trigo, 10,6 milhões de toneladas de milho e 1,2 milhão de toneladas de cevada.

Até 11 de janeiro da temporada anterior, a Ucrânia havia exportado 8,7 milhões de toneladas de trigo, 13,5 milhões de toneladas de milho e 1,7 milhão de toneladas de cevada.

O governo ucraniano previu uma colheita de 81,3 milhões de toneladas de grãos e sementes oleaginosas em 2023, com um excedente exportável em 2023/24 de cerca de 50 milhões de toneladas.

Parte importante das exportações ucranianas estão saindo pelo porto romeno Constanta, no Mar Negro, diante dos desdobramentos da guerra na Ucrânia.

Prefeito de Londres diz que Brexit custou ao Reino Unido mais de US$ 178 bilhões até agora

A saída do Reino Unido da União Europeia reduziu o tamanho de sua economia em 6% até agora, um custo anual de 140 bilhões de libras (178 bilhões de dólares), disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, na quinta-feira (11), com o déficit visto atingir 10% até 2035.

Khan, membro do Partido Trabalhista, da oposição, que votou contra o Brexit num referendo de 2016, baseou a sua declaração num relatório que encomendou aos consultores econômicos Cambridge Econometrics, que estimou a rapidez com que a economia teria crescido se a Grã-Bretanha tivesse votado pela permanência no país na UE.

“Agora é óbvio que o Brexit não está a funcionar. A versão linha-dura do Brexit com que acabámos está a arrastar a nossa economia para baixo e a aumentar o custo de vida”, disse Khan em comentários divulgados antes de um discurso que deverá proferir dar mais tarde na quinta-feira (11).

O Partido Trabalhista tem uma grande vantagem sobre os conservadores do primeiro-ministro Rishi Sunak antes das eleições, que Sunak pretende convocar no segundo semestre deste ano.

No entanto, o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, tem sido cauteloso ao fornecer detalhes sobre como fortaleceria os laços com a UE.

A estimativa da Cambridge Econometrics sobre os custos do Brexit é superior a algumas outras estimativas recentes.

O Instituto Nacional de Investigação Econômica e Social da Grã-Bretanha (NIESR) estimou em novembro que o Brexit reduziu o tamanho da economia em 2%-3%, prevendo-se que o impacto aumente para 5%-6% até 2035.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (08), as bolsas asiáticas fecharam em queda, com a piora do sentimento após um grande conglomerado financeiro chinês pedir falência. O índice Xangai teve queda de 1,42%, a 2.887,54 pontos. O índice japonês Nikkei não teve operações devido ao feriado. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,88%, a 16.224,45 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,29%, a 3.286,06 pontos.

Na terça-feira (09), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, com ganhos em Xangai e em Tóquio em meio a expectativas de novos estímulos na China e após o bom desempenho de Wall Street. O índice Xangai teve alta de 0,20%, a 2.893,25 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,16%, a 33.763,18 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,21%, a 16.190,02 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,20%, a 3.292,50 pontos.

Na quarta-feira (10), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, após um pregão morno em Wall Street, mas o mercado japonês destoou e renovou máxima em quase 34 anos. O índice Xangai teve queda de 0,54%, a 2.877,70 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 2,01%, a 34.441,72 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,57%, a 16.097,28 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,47%, a 3.277,13 pontos.

Na quinta-feira (11), as bolsas asiáticas fecharam em alta, após um dia positivo em Wall Street e em meio a esperanças renovadas de mais estímulos monetários na China. O índice Xangai teve alta de 0,31%, a 2.886,65 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,77%, a 35.049,86 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,27%, a 16.302,04 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,57%, a 3.295,67 pontos.

Hasina de Bangladesh vence reeleição após eleições sem oposição

A primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina, foi reeleita para um quinto mandato no domingo (07), disseram autoridades, na sequência de um boicote liderado por um partido da oposição que ela classificou de “organização terrorista”.

A Liga Awami, no poder de Hasina, “ganhou as eleições”, disse um porta-voz da Comissão Eleitoral à AFP nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, depois de uma votação que os relatórios iniciais sugeriram ter tido uma escassa participação de cerca de 40%.

Ela presidiu a um crescimento econômico vertiginoso num país outrora assolado pela pobreza extrema, mas o seu governo foi acusado de violações desenfreadas dos direitos humanos e de uma repressão implacável da oposição.

O seu partido quase não enfrentou rivais efetivos nos assentos que disputou, mas evitou apresentar candidatos em alguns círculos eleitorais, num aparente esforço para evitar que a legislatura fosse considerada uma instituição de partido único.

O opositor Partido Nacionalista do Bangladesh (BNP), cujas fileiras foram dizimadas por detenções em massa, convocou uma greve geral e, juntamente com dezenas de outros, recusou-se a participar numa “eleição simulada”.

China aumenta pressão sobre Taiwan antes das eleições

A China ameaçou na terça-feira (09) novas medidas comerciais contra Taiwan, que acusou Pequim de “coerção econômica” antes das eleições cruciais do fim de semana na ilha e também expressou raiva pelo lançamento surpresa de um satélite chinês sobre seu espaço aéreo.

As eleições presidenciais e parlamentares de sábado decorrem num contexto de uma guerra de palavras intensificada entre Taiwan e a China, que vê a ilha como o seu próprio território, apesar das fortes objecções do governo de Taiwan.

O governo de Taiwan acusou a China de uma campanha sem precedentes de interferência eleitoral, usando tudo, desde atividade militar a sanções comerciais, para influenciar o voto em favor de candidatos que Pequim possa preferir.

A China classificou as eleições como uma escolha entre a guerra e a paz e afirma que as alegações de interferência são “truques sujos” do Partido Democrático Progressista (DPP), no poder, em Taiwan, para tentar obter apoio.

O candidato presidencial do DPP, Lai Ching-te, disse na terça-feira que manteria o status quo e buscaria a paz através da força se fosse eleito, permanecendo aberto ao envolvimento com Pequim sob as condições prévias de igualdade e dignidade.

Pequim denunciou-o como separatista e alertou que qualquer tentativa de pressionar pela independência formal de Taiwan significa conflito.

Apesar disso, Lai prometeu tentar dialogar com a China.

Salários reais do Japão em novembro caem pelo 20º mês consecutivo

Os salários reais dos trabalhadores japoneses continuaram diminuindo pelo 20º mês em novembro, mostraram dados na quarta-feira (10), levantando novo alarme para a sustentabilidade da recuperação econômica do país, à medida que as empresas entram no período de negociação salarial anual com os sindicatos.

A tendência salarial do Japão atrai uma atenção invulgar dos mercados financeiros de todo o mundo, uma vez que o Banco do Japão considera as perspectivas salariais e de inflação como os dados mais importantes ao considerar o desmantelamento da sua política de taxas de juro negativas.

Os salários reais ajustados pela inflação, um determinante-chave do poder de compra do consumidor, caíram 3,0% em novembro em relação ao ano anterior, mais rápido do que uma queda de 2,3% em outubro, mostraram dados do Ministério do Trabalho.

A taxa de inflação ao consumidor que o governo utiliza para calcular os salários reais, que inclui os preços dos alimentos frescos, mas exclui a renda equivalente ao proprietário, desacelerou para 3,3%, o valor mais baixo desde julho de 2022, graças à queda dos custos dos combustíveis e à moderação dos aumentos dos preços dos alimentos.

Banco Central da Coreia do Sul mantém taxa inalterada, como esperado

O Banco Central da Coreia do Sul manteve sua taxa básica de juros inalterada pela oitava reunião consecutiva na quinta-feira (11), enquanto esperava uma queda adicional na pressão sobre os preços, ao mesmo tempo em que permanecia alerta para qualquer consequência do problema da dívida de uma empresa de construção.

O Banco da Coreia (BOK) manteve a sua taxa de referência em 3,50% numa revisão de política em Seul, como esperado por todos os 38 economistas consultados pela Reuters.

O governador Rhee Chang-yong dará uma entrevista coletiva por volta das 02h10 GMT, que será transmitida ao vivo via YouTube.

Setor privado não energético do Catar mostra estabilidade em meio a uma demanda consistente

O setor privado não energético do Catar demonstrou estabilidade geral nas condições de negócios em dezembro, de acordo com os dados mais recentes da indústria.

De acordo com o inquérito do Índice de Gestores de Compras do Centro Financeiro do Qatar, o PMI de dezembro foi de 49,8, uma ligeira descida em relação aos 51,5 de novembro.

No entanto, a tendência anual do PMI para 2023 situou-se em 52,4, alinhando-se estreitamente com a sólida média de longo prazo desde 2017 de 52,3.

Yousuf Mohamed Al-Jaida, CEO da QFC, destacou condições de negócios estáveis ​​para as empresas não energéticas do Qatar em 2023, com os serviços financeiros e a indústria a mostrarem resiliência. 

Ele disse: “Os dados da pesquisa para o segundo semestre do ano sugerem que o crescimento anual do PIB oficial (produto interno bruto) terá sido mantido. Os serviços financeiros continuaram a expandir-se em dezembro e a indústria transformadora também registou uma procura crescente.”

O índice, derivado do feedback recebido de aproximadamente 450 empresas do setor privado, abrangendo a indústria transformadora, a construção, o comércio grossista, bem como o retalho e os serviços, serve como uma representação da estrutura da economia não energética, conforme indicado pelos dados das contas nacionais.

Entre os componentes do número principal, produção, novos pedidos e estoques de compras apresentaram leituras de índice semelhantes, indicando estabilidade em relação a novembro. As contribuições positivas do emprego foram compensadas por prazos de entrega mais curtos dos fornecedores.

Em dezembro, a procura de bens e serviços no setor não energético do Qatar manteve-se praticamente estável, concluindo um ano de crescimento global sólido.

Arábia Saudita eleva estimativas de recursos minerais para US$ 2,5 trilhões, diz ministro

A Arábia Saudita reviu em alta as estimativas para os seus recursos minerais inexplorados, incluindo fosfato, ouro e terras raras, para 2,5 bilhões de dólares, ante uma previsão de 1,3 bilhões de dólares em 2016, disse o seu ministro das minas.

A mineração é uma parte fundamental dos esforços de Riade para construir uma economia que não dependa em grande parte do petróleo, envolvendo uma mudança no sentido de explorar vastas reservas de fosfato, ouro, cobre e bauxita.

A sua Companhia de Mineração da Arábia Saudita, conhecida como Ma’aden e criada em 1997, já produz alguns destes minerais.

“Acreditamos hoje que o potencial das nossas reservas cresceu 90%”, disse o ministro das Minas, Bandar Al-Khorayef, à Reuters numa entrevista.

“Este aumento de 1,2 bilhões de dólares é uma combinação de mais daquilo que temos, como o fosfato, e de coisas novas, como as terras raras, e a reavaliação dos preços (das matérias-primas)”, acrescentou. Um anúncio formal será feito na quarta-feira durante o encontro de mineração do Future Minerals Forum (FMF).

Al-Khorayef disse que 10% do aumento na estimativa vem da adição de minerais de terras raras, importantes para veículos elétricos e produtos de alta tecnologia.

A Arábia Saudita também planeia conceder mais de 30 licenças de exploração mineira a investidores internacionais este ano, disse ele.

Acrescentou que o reino irá anunciar um novo regulamento que permite ao Ministério das Minas oferecer áreas de exploração maiores, de mais de 2.000 quilômetros para cada licença.

“Uma das coisas que ouvimos dos intervenientes globais… é que o tamanho das áreas (premiadas) provavelmente não é tão grande quanto eles desejam.”

Produção de petróleo dos EAU atingirá recorde em 2024

A produção de petróleo dos EAU atingirá níveis recordes em 2024 e 2025, mas crescerá menos do que no ano passado, disse a Administração de Informação de Energia dos EAU.

Nas suas Perspectivas Energéticas de Curto Prazo, a EIA prevê que a produção de crude nos EAU aumentará em 290 mil milhões de barris por dia, para 13,21 milhões de bpd este ano e atingirá 13,44 milhões de bpd em 2025, ao mesmo tempo que a eficiência compensa o menor número de plataformas de perfuração ativas.

O recorde anterior, 12,31 milhões de bpd, foi alcançado em 2019, antes da Covid-19 desencadear um corte na produção.

O crescimento da produção em 2024 e 2025 também deverá ser muito menor do que o aumento de 1,01 milhão de bpd no ano passado.

A perspectiva da EIA foi divulgada num momento em que os investidores levantavam preocupações sobre o aumento da oferta global. Uma pesquisa da Reuters na sexta-feira descobriu que a produção de petróleo dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo aumentou em dezembro, à medida que os aumentos em Angola, Iraque e Nigéria compensaram os cortes contínuos da Arábia Saudita e outros membros da aliança mais ampla OPEP+.

A Arábia Saudita também reduziu o preço oficial de venda em fevereiro do seu principal crude Arab Light para a Ásia, para o nível mais baixo em 27 meses.

Inovação e sustentabilidade em destaque no Real Estate Future Forum em Riade este mês

As tendências imobiliárias emergentes, em particular inovações e soluções sustentáveis, estarão em destaque no terceiro Fórum Saudita do Futuro Imobiliário, em Riade, de 22 a 24 de janeiro.

Espera-se que mais de 300 palestrantes de 85 países, representando os setores público e privado, participem do evento, disseram os organizadores, que tem como tema: “O Poder da Flexibilidade. Construindo um Futuro Imobiliário Sustentável e Próspero”.

Os participantes do fórum, que acontece sob os auspícios do Ministério de Assuntos Municipais e Rurais e Habitação, incluirão economistas, investidores, tomadores de decisão e especialistas imobiliários locais e internacionais, informou a Agência de Imprensa Saudita.

O porta-voz do ministério, Saif Al-Suwailem, disse que o fórum reflete o importante papel do sector imobiliário como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento económico e social, e o evento desempenhará um papel vital na expansão do conhecimento, bem como na troca local e internacional de conhecimentos especializados. e experiência.

O Reino está a viver um renascimento imobiliário e urbano como resultado de grandes e diversos projetos e esforços contínuos de desenvolvimento, acrescentou, e o fórum oferece uma oportunidade para rever as muitas histórias de sucesso, discutir as melhores práticas globais, explorar as mais recentes tecnologias e formas utilizá-los e promover o desenvolvimento sustentável como forma de alcançar um futuro mais desenvolvido e mais brilhante.

O fórum contará com mais de 30 sessões de discussão e 25 workshops cobrindo uma ampla gama de tópicos estratégicos importantes, incluindo inovação no setor imobiliário, desenvolvimentos no setor, principais desafios, novas oportunidades, tendências emergentes, soluções de financiamento sustentável e o real papel do setor imobiliário na melhoria da qualidade dos negócios.

Grupo Al-Habtoor inicia ação legal contra o Líbano por violações do tratado de investimento

O conglomerado empresarial Al-Habtoor Group emitiu uma notificação formal contra o Líbano por violar o seu tratado bilateral de investimento com os Emirados Árabes Unidos.

Nos termos do tratado, assinado em 1999, Beirute comprometeu-se a proteger os investimentos dos Emirados no seu solo. A disputa gira em torno dos extensos investimentos do conglomerado dos Emirados Árabes Unidos no Líbano, totalizando quase mil milhões de dólares.

Em dezembro do ano passado, o presidente do grupo, Khalaf Al-Habtoor, disse ao Arab News que o valor inicial do investimento direto do grupo no Líbano era superior a mil milhões de dólares, com mais 500 milhões de dólares em investimentos indiretos.

Isto inclui investimentos no sistema bancário libanês, hotéis de luxo afiliados à Hilton Hotels & Resorts, um centro comercial, o destino de entretenimento e lazer Habtoor Land e vários outros empreendimentos imobiliários em todo o país.

No entanto, devido à recessão económica, o valor atual destes investimentos é quase zero, afetando cerca de 500 funcionários no Líbano.

O grupo sediado nos Emirados Árabes Unidos afirma que “o Líbano e o seu Banco Central violaram o tratado bilateral ao impor restrições, impedindo o grupo de transferir livremente fundos no valor de mais de 44 milhões de dólares de bancos libaneses”.

Um comunicado emitido pelo grupo dizia: “O Líbano também não conseguiu garantir um ambiente seguro e saudável para os negócios e investimentos do Grupo Al-Habtoor. Como resultado das ações do Líbano, o Grupo Al-Habtoor sofreu e continua a sofrer perdas e danos significativos.”

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Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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12/01/2024