Cenário Econômico Internacional – 08/03/2024

Cenário Econômico Internacional – 08/03/2024

Cenário Econômico Internacional – 08/03/2024 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

  • Reunião da OMC termina sem acordo em temas-chave
  • Georgieva: Riscos à economia global são de baixa, como inflação persistente
  • Eliminar desigualdade de gênero poderia elevar PIB global em mais de 20%, diz Banco Mundial
  • OCDE: dívida do mercado de títulos públicos de países-membros devem atingir US$ 56 trilhões em 2024
  • Atualização econômica global semanal
  • Mercado acionário dos EUA
  • Dólar
  • Fitch alerta que deterioração fiscal nos EUA pode levar a rebaixamento de rating
  • Trudeau deveria reduzir gastos para abrir caminho para cortes nas taxas, dizem economistas
  • Inflação mexicana deverá desacelerar em fevereiro
  • Mercado acionário europeu
  • S&P Global eleva rating de Portugal de BBB+ para A-, com perspectiva positiva
  • PIB da Itália cresce 0,2% no 4º trimestre, confirma revisão
  • Atividade empresarial da zona do euro mostra sinais de recuperação, aponta PMI
  • PMI de serviços da Alemanha avança a 48,3 em fevereiro, diz S&P Global, e supera prévia
  • Mercado acionário na Ásia
  • Economia e desemprego entre jovens na China são ‘grande preocupação’ para autoridades
  • Coreia do Sul: PIB cresce 2,2% no 4º trimestre, na base anual (revisado); previsão: +2,2%
  • Japão: PMI de serviços (final) cai a 52,9 em fevereiro; previsão: 52,5
  • Inflação nas Filipinas acelera pela primeira vez em cinco meses em fevereiro

Reunião da OMC termina sem acordo em temas-chave

A conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), a principal reunião de cúpula do órgão, realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, terminou na madrugada de sábado (02) sem que os países chegassem a acordos nos principais temas em debate, como subsídios à pesca e à agricultura, em mais um sinal de turbulência na entidade multilateral.

O único acordo relevante foi sobre a continuidade da pausa na cobrança de impostos sobre transferências digitais no comércio eletrônico. Sobre essa questão, os países decidiram estender a moratória até a próxima reunião bienal. África do Sul e Índia eram contra o acordo.

Diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala disse que a cúpula ocorreu “em um cenário internacional marcado por mais incertezas do que em qualquer outro momento”.

Georgieva: Riscos à economia global são de baixa, como inflação persistente

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a economia global caminha para um pouso suave, mas ressalvou que isso ainda não está garantido. Além disso, alertou que os riscos à economia global são de baixa, como o da persistência da inflação. As declarações foram dadas durante a primeira reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 em São Paulo.

Georgieva disse que trazia “uma mensagem clara” ao encontro do G20: com a recente melhora da perspectiva global no curto prazo, o grupo tinha a oportunidade de reconstruir o impulso político e mudar o foco, a fim de enfrentar desafios econômicos de médio prazo. Ela notou que o crescimento global para este ano é projetado pelo FMI em 3,1%, enquanto a inflação recua mais rápido que o antes esperado. “Em nosso cenário-base, a inflação cheia global deve cair a 5,8% neste ano e a 4,4% no próximo”, afirmou.

O quadro é “encorajador”, considerou, mas ela ponderou que os riscos são de baixa. Um deles é que a inflação se mostre mais persistente, o que poderia resultar de choques geopolíticos e de outros problemas na oferta, como eventos climáticos ou condições financeiras mais relaxadas, que poderiam desacelerar a normalização da política monetária. Por outro lado, Georgieva disse que poderia haver riscos de alta, caso a inflação caísse ainda mais rápido que o previsto.

A diretora-gerente do FMI disse que não se deve ser complacente, pois o crescimento ainda é fraco, inferior à média de 3,8% de antes da pandemia da covid-19. Além disso, em muitos casos a fraqueza decorre da baixa produtividade, notou. Ela também ponderou que, caso os juros precisem ficar elevados por mais tempo, isso pode elevar riscos no setor financeiro, o que requer vigilância.

Georgieva também mencionou sobre o crescimento nos criptoativos. Ela disse que esse fato requer das autoridades globais uma política e uma resposta regulatória abrangentes.

Eliminar desigualdade de gênero poderia elevar PIB global em mais de 20%, diz Banco Mundial

Acabar com as leis e práticas discriminatórias que impedem as mulheres de trabalhar ou abrir empresas poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) mundial em mais de 20%, o que dobraria a taxa de crescimento global na próxima década, afirmou o Banco Mundial.

O 10º relatório anual da instituição sobre Mulheres, Negócios e Direito mostrou que as mulheres têm, em média, apenas 64% das proteções legais que os homens têm, e não os 77% estimados anteriormente, e nenhum país, nem mesmo os mais ricos, oferece oportunidades verdadeiramente iguais.

O número mais baixo reflete as principais deficiências reveladas pela inclusão de dois novos indicadores, segurança e assistência à infância, além de remuneração, casamento, paternidade, local de trabalho, mobilidade, patrimônio, empreendedorismo e pensões.

O relatório avaliou pela primeira vez como 190 países estão implementando as leis existentes para proteger as mulheres, descobrindo o que chamou de uma lacuna “chocante” entre a política e a prática.

Segundo o relatório, os obstáculos que as mulheres enfrentam para ingressar na força de trabalho global incluem barreiras para abrir empresas, diferenças salariais persistentes e proibições de trabalhar à noite ou em trabalhos considerados “perigosos”.

O assédio sexual é proibido no local de trabalho em 151 países, mas apenas 40 têm leis que o proíbem em locais públicos. “Como podemos esperar que as mulheres prosperem no trabalho quando é perigoso para elas apenas se deslocarem para o trabalho”, disse o economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill.

OCDE: dívida do mercado de títulos públicos de países-membros devem atingir US$ 56 tri em 2024

As dívidas do mercado de títulos públicos de países pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) devem atingir US$ 56 trilhões em 2024, segundo um relatório sobre dívida global divulgado na quinta-feira (07), pela entidade.

A OCDE afirma no documento que a dívida dos países aumentou em US$ 30 trilhões entre 2008 e 2023, para um total de US$ 54 trilhões. No setor empresarial, a dívida cresceu de US$ 21 trilhões para US$ 34 trilhões no período.

“Os empréstimos no mercado de títulos soberanos cresceram significativamente no mundo todo”, diz o relatório. Segundo a OCDE, a emissão dos títulos públicos atingiu níveis recordes durante a pandemia e permanece em patamar elevado até hoje. Atualmente, a dívida do governo dos Estados Unidos corresponde a cerca de 50% do total, enquanto a do governo chinês é responsável por outros 30%. Os 20% restantes são diluídos entre os demais integrantes da OCDE.

Enquanto a dívida aumenta, a OCDE aponta que 2024 deve registrar uma nova máxima histórica de emissões, ao mesmo tempo em que os Bancos Centrais compram parcelas cada vez menores das dívidas públicas, por causa do aumento das restrições quantitativas, que tornam os investidores mais sensíveis aos preços. Os rendimentos dos títulos devem permanecer elevados por um tempo, mesmo com a queda da inflação global, segundo o relatório. Cerca de 40% dos títulos soberanos vencerão até 2026 em todo o mundo.

“Isto vai aumentar significativamente as pressões de financiamento, especialmente em economias emergentes”, diz a OCDE, ao destacar que os riscos de mercado estão concentrados principalmente nas economias avançadas que têm a relação de dívida/Produto Interno Bruto (PIB) mais elevada. Países que registraram quedas na classificação de crédito, com spreads muito elevados, também preocupam. No lado empresarial, setores que têm baixa qualidade de crédito, como o imobiliário, oferecem riscos maiores.

A OCDE afirma que o novo cenário macroeconômico de juros e inflação elevados tende a transformar o mercado de títulos globais, forçando os países e órgãos responsáveis a “um monitoramento mais vigilante” dos níveis de dívida e de inadimplência. Também há mais exigências de transparência e de liquidez empresarial para garantir a estabilidade do mercado.

Atualização econômica global semanal

Nas principais economias avançadas, tem havido ultimamente algumas tendências comuns no que diz respeito à inflação. A inflação global caiu acentuadamente durante algum tempo, principalmente devido ao alívio das restrições à oferta, mas pareceu estagnar nos últimos meses. A inflação subjacente (excluindo os preços dos produtos alimentares e energéticos) continuou a desacelerar, mas permanece acima da meta de 2% dos Bancos Centrais. A inflação dos bens praticamente desapareceu, enquanto a inflação dos serviços continua demasiado elevada.

O problema é que os serviços exigem muita mão-de-obra e os mercados de trabalho permanecem invulgarmente restritivos, com os salários a subirem mais rapidamente do que os preços. Estas tendências são observadas nos Estados Unidos, na Zona Euro e no Reino Unido. Em cada um deles, há muita discussão sobre quando os Bancos Centrais começarão a cortar as taxas de juro. A persistência da inflação nos serviços levou muitos investidores a acreditar que os Bancos Centrais irão esperar um pouco mais do que o anteriormente esperado para iniciar a normalização das taxas de juro.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (04), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, enquanto o mercado aguarda por importantes direcionadores do restante da semana, como a participação do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell em audiências no Congresso dos Estados Unidos. O índice Dow Jones teve queda de 0,25%, a 38.989,83 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,12%, a 5.130,95 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,41%, a 16.207,51 pontos.

Na terça-feira (05), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, com a fraqueza das empresas de megacapitalização, como a Apple, e o setor de chips pressionando o índice de tecnologia Nasdaq, antes da divulgação de uma série de dados econômicos nesta semana e de comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, perante o Congresso norte-americano. O índice Dow Jones teve queda de 1,04%, a 38.585,19 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 1,02%, a 5.078,65 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,65%, a 15.939,59 pontos.

Na quarta-feira (06), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, depois que dados econômicos e comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, reforçaram expectativas de que o Banco Central dos Estados Unidos reduzirá sua taxa básica de juros este ano. O índice Dow Jones teve alta de 0,2%, a 38.661,51 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,51%, a 5.104,79 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,58%, a 16.031,54 pontos.

Na quinta-feira (07), as bolsas de valores de Nova York operavam em alta, antes de mais comentários de Jerome Powell, depois que o chair do Federal Reserve manteve o roteiro na véspera dizendo que o banco central espera cortar os juros ainda este ano. Por volta das 13h30, o índice Dow Jones registrava alta de 0,30%, a 38.776,70 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,84%, a 5.147,73 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 1,23%, a 16.229,52 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 01.03.24 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (01) cotado a R$ 4,9547 com queda de 0,36%. Em sintonia com o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, após a divulgação de dados fracos do setor industrial dos EUA elevar as apostas de que o Federal Reserve pode cortar os juros em junho.

Na segunda-feira (04) – O dólar à vista registrou queda de 0,09%, cotado a R$ 4,9618 na venda. Em um dia sem referências fortes para as cotações e de sinais divergentes para a moeda norte-americana no exterior. O dólar oscilou entre R$ 4,9711 na máxima e R$ 4,9516 na mínima.

Na terça-feira (05) – O dólar à vista registrou alta de 0,16%, cotado a R$ 4,9556 na venda. Com a cautela de investidores antes de um importante relatório de empregos norte-americano e de falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, compensando dados de serviços mais fracos do que o esperado nos Estados Unidos. O dólar oscilou entre R$ 4,9615 na máxima e R$ 4,9399 na mínima.

Na quarta-feira (06) – O dólar à vista registrou queda de 0,21%, cotado a R$ 4,9452 na venda. Com os mercados globais reagindo positivamente a falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, que garantiu cortes de juros este ano apesar da incerteza sobre a inflação. O dólar oscilou entre R$ 4,9462 na máxima e R$ 4,9331 na mínima.

Na quinta-feira (07) – Por volta das 13h30, o dólar operava em queda de 0,22 cotado a R$ 4,9342 na venda. Em dia de mais falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, com o foco passando a se concentrar no relatório de empregos norte-americano de sexta-feira (08).

Fitch alerta que deterioração fiscal nos EUA pode levar a rebaixamento de rating

A Fitch alerta para uma deterioração fiscal nos Estados Unidos, apesar do crescimento econômico sólido do país. Embora a agência tenha mantido o rating dos EUA inalterado em “AA+”, com perspectiva estável, ela destaca que a classificação de crédito da maior economia do mundo pode ser rebaixada em caso de aumento acentuado nas dívidas do governo geral, ou caso seja registrado um ‘declínio na credibilidade’ de política macroeconômica do país.

Segundo a agência de classificação de risco, o déficit do governo geral de 2023 deve ter ficado em torno de 8,8% do Produto Interno Bruto (PIB) americano, o que indica um aumento “robusto” em comparação aos 3,7% do PIB registrados em 2022. Essa diferença entre os anos ignora, inclusive, o perdão de empréstimos estudantis pelo governo, que pesou sobre o PIB em 2022. Para 2024, a previsão é de que o déficit do governo geral desacelere a 8% do PIB no ano.

A nota da agência destaca que foi registrada uma grande queda nas receitas do governo em 2023, impulsionada por um aumento na carga de juros, mas as receitas devem voltar à média histórica neste ano, embora as taxas de juros mais elevadas tendam a continuar puxando o déficit para cima, a ponto de acelerá-lo a 8,2% em 2025 outra vez.

Enquanto a dívida pública também avança em relação ao PIB nos Estados Unidos, a Fitch escreve que há um governo cada vez mais dividido no país, o que impede progressos no processo orçamentário. A agência prevê que a relação dívida/PIB progrida a 120,7% até o fim de 2025, o que, além de muito elevado, indica uma aceleração. A falta de uma âncora orçamentária tem impedido que o governo se prepare para problemas de médio prazo, como o envelhecimento da população que é parte de programas de despesas obrigatórias. A nota afirma que o vencedor das eleições presidenciais de 2024 terá que aprovar e implementar uma nova legislação, visto que a suspensão do limite da dívida expira em dezembro de 2024.

Trudeau deveria reduzir gastos para abrir caminho para cortes nas taxas, dizem economistas

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, deveria controlar os gastos em seu próximo orçamento se quiser que as taxas de juros caiam rapidamente e aliviem as pressões do custo de vida que afetam seus números de pesquisas, disseram economistas.

“Se (o governo) contivesse os seus gastos… isso ajudaria a proporcionar um impulso desinflacionário à economia canadiana”, disse Randall Bartlett, diretor sênior de Economia Canadiana do Desjardins Group.

O governo esperava que as despesas diretas do programa caíssem 8% este ano, mas em vez disso aumentaram 6%, disse Bartlett, acrescentando que novos aumentos nos gastos no orçamento significariam que “o Banco (Central) não pode começar a cortar taxas tão cedo ou tão rapidamente quanto os canadenses prefeririam”.

Trudeau expandiu o apoio a programas de saúde pública e serviços sociais nos últimos oito anos. Durante a pandemia, os gastos aumentaram ainda mais e em 2020 o Canadá registou o seu maior défice desde a Segunda Guerra Mundial.

Economistas e analistas disseram que o tempo estava se esgotando para Trudeau colocar sua situação fiscal em ordem. Um atraso não só prejudicaria a sua credibilidade numa altura em que os seus números nas sondagens eram péssimos, mas também poderia forçar o Banco Central a manter as taxas mais elevadas por mais tempo.

Inflação mexicana deverá desacelerar em fevereiro

A taxa de inflação do México provavelmente diminuiu em fevereiro, mostrou uma pesquisa da Reuters, reforçando as apostas de que o Banco Central do país poderá reduzir sua taxa básica de juros já neste mês.

Uma previsão mediana de 15 analistas previu que a taxa anual de inflação global (MXCPIA=ECI), abre uma nova aba.

O índice de inflação subjacente observado de perto (MXCCPI=ECI), abre uma nova aba, que exclui os voláteis preços de energia e alimentos, deverá cair para 4,62% ​​no mês, seu nível mais baixo desde junho de 2021.

Ambas as taxas, no entanto, ainda estão acima da meta do Banco Central de 3%, mais ou menos um ponto percentual.

No mês passado, a autoridade monetária, também conhecida como Banxico, manteve novamente a taxa de juro de referência num máximo histórico de 11,25%, mas deu a entender que um corte nas taxas poderia estar em cima da mesa nas próximas reuniões.

Uma pesquisa recente com economistas realizada pelo grupo financeiro Citibanamex mostrou que a maioria estima que um corte inicial nas taxas ocorrerá quando o conselho do Banxico se reunir em 21 de março.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (04), as bolsas europeias fecharam mistas, conforme investidores digeriram os fortes ganhos das últimas sessões e adotaram um tom cauteloso antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,03%, a 497,41 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,28%, a 7.956,41 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,11%, a 17.716,17 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,39%, a 6.175,64 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,05%, a 10.069,80 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,55%, a 7.640,33 pontos.

Na terça-feira (05), as bolsas europeias fecharam mistas, após mais uma sessão marcada pela expectativa com a decisão do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira. As projeções majoritárias apontam que as taxas de juros seguirão inalteradas na zona do euro, diante das dificuldades ainda existentes para o alcance da meta de inflação. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,07%, a 496,27 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,30%, a 7.932,82 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,10%, a 17.698,40 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,19%, a 6.187,35 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,43%, a 10.113,20 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,08%, a 7.646,16 pontos.

Na quarta-feira (06), as bolsas europeias fecharam em alta, impulsionados pelas ações financeiras e de tecnologia, enquanto investidores avaliaram o depoimento do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso dos Estados Unidos, um dia antes da decisão de política do Banco Central Europeu (BCE). O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,39%, a 498,21 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,28%, a 7.954,74 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,10%, a 17.716,71 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,26%, a 6.203,64 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,79%, a 10.197,20 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,43%, a 7.679,31 pontos.

Na quinta-feira (29), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, à medida que investidores demonstram cautela antes do anúncio de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e digerem balanços e projeções de empresas alemãs. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,05%, a 503,45 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,88%, a 8.025,09 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,81%, a 17.860,36 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,18%, a 6.192,71 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,20%, a 10.319,60 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,17%, a 7.692,46 pontos.

S&P Global eleva rating de Portugal de BBB+ para A-, com perspectiva positiva

A S&P Global elevou o rating de Portugal, de BBB+ a A-, com perspectiva positiva. A agência considera, em comunicado, que a “forte desalavancagem” do país impulsiona uma melhora “significativa e continuada” na posição financeira externa portuguesa, além de aliviar riscos de liquidez externa.

Na avaliação da S&P, a eleição geral de março deve resultar em um próximo governo que continuará a exercer disciplina fiscal. A elevação do rating reflete também a visão de um maior declínio na relação dívida/PIB do governo do país, acrescenta. Essa relação já está em níveis inferiores ao pré-pandemia, diante das políticas fiscais prudentes e do crescimento econômico, e a tendência deve continuar, “embora mais lentamente”, acredita a agência.

Ela projeta que o crescimento do PIB de Portugal desacelerará, de 2,3% em 2023 a 1,4% neste ano.

PIB da Itália cresce 0,2% no 4º trimestre, confirma revisão

O Produto Interno Bruto (PIB) da Itália cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2023 ante os três meses anteriores, segundo pesquisa final divulgada na terça-feira (05), pelo Istat, como é conhecido o instituto de estatísticas do país.

O resultado confirmou leitura preliminar divulgada no fim de janeiro. Na comparação anual, o PIB italiano avançou 0,6% entre outubro e dezembro, superando a estimativa original, de alta de 0,5%.

Atividade empresarial da zona do euro mostra sinais de recuperação, aponta PMI

A atividade empresarial na zona do euro mostrou sinais de recuperação no mês passado, com o setor de serviços expandindo pela primeira vez desde julho e compensando uma contração mais profunda no setor industrial, de acordo com uma pesquisa.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da HCOB para o bloco, compilado pela S&P Global e considerado um bom indicador da saúde econômica geral, subiu para 49,2 em fevereiro, em comparação com os 47,9 de janeiro, acima da estimativa preliminar de 48,9.

Essa foi a melhor leitura desde junho, mas permaneceu abaixo da marca de 50 que separa crescimento da contração.

O PMI de serviços subiu de 48,4 para 50,2, superando a leitura preliminar de 50,0.

“O setor de serviços pode ter tido um início melhor de 2024 do que o previsto. Embora a taxa de crescimento seja fracionária, ela é complementada por desenvolvimentos positivos em outros subindicadores do PMI”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

Um índice que abrange os novos negócios ficou a um passo de atingir o ponto de equilíbrio, o otimismo em relação ao ano seguinte atingiu o seu ponto mais alto em mais de um ano e as empresas contrataram mais funcionários. O subíndice de emprego nos serviços subiu de 51,2 para 52,7, um recorde de oito meses.

Entretanto, houve sinais de aumento das pressões inflacionárias, com os subíndices compostos de preços de insumos e de produção subindo. O índice de preços de produção atingiu um recorde de nove meses de 54,4, acima dos 54,2 registrados em janeiro.

PMI de serviços da Alemanha avança a 48,3 em fevereiro, diz S&P Global, e supera prévia

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Alemanha subiu de 47,7 em janeiro para 48,3 em fevereiro, segundo pesquisa final divulgada pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

A leitura definitiva de fevereiro ficou acima da estimativa preliminar e da projeção de analistas consultados pela FactSet, de 48 em ambos os casos. Já o PMI composto alemão, que engloba serviços e indústria, caiu de 47 para 46,3 no mesmo período, mas foi revisado para cima, de 46,1 originalmente. As leituras abaixo de 50 sinalizam contração na atividade econômica alemã.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (04), as bolsas asiáticas fecharam em alta, à espera da principal reunião de líderes da China e com a do Japão ultrapassando a marca de 40 mil pontos pela primeira vez, após alguns dos principais índices acionários de Nova York atingirem novas máximas históricas no fim da semana passada. O índice Xangai teve alta de 0,41%, a 3.039,31 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,50%, a 40.109,23 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,04%, a 16.595,97 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,087%, a 3.540,87 pontos.

Na terça-feira (05), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, após anúncios da China para impulsionar sua economia aparentemente falharem em impressionar os investidores. O índice Xangai teve alta de 0,28%, a 3.047,79 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,03%, a 40,097,63 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 2,61%, a 16.162,64 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,70%, a 3.565,51 pontos.

Na quarta-feira (06), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, enquanto investidores seguem atentos a desdobramentos da principal reunião anual de líderes chineses e aguardam comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Jerome Powell. O índice Xangai teve queda de 0,26%, a 3.039,93 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,02%, a 40.090,78 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,70%, a 16.438,09 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,41%, a 3.551,05 pontos.

Na quinta-feira (07), as bolsas asiáticas fecharam em queda, com perdas na China e em Hong Kong, em meio a preocupações renovadas sobre sanções dos EUA, e também no Japão, que se prepara para a reversão de sua política monetária ultra-acomodatícia. O índice Xangai teve queda de 0,41%, a 3.027,40 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,23%, a 39.598,71 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,27%, a 16.229,78 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,60%, a 3.529,72 pontos.

Economia e desemprego entre jovens na China são ‘grande preocupação’ para autoridades

Um porta-voz de um órgão consultivo político chinês declarou no domingo (03), que a economia, especialmente o desemprego juvenil, é fonte de “grande preocupação” para as autoridades.

Liu Jieyi, porta-voz da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), fez essas declarações na véspera das reuniões anuais da assembleia legislativa em Pequim.

Milhares de delegados de todo o país se reunirão na segunda-feira na capital chinesa para essa reunião, o conclave anual do Partido Comunista, no poder.

A segunda maior economia do mundo enfrenta vários desafios, desde uma crise imobiliária prolongada até uma queda no consumo interno, passando pelo persistente desemprego dos jovens.

No domingo (03), em uma coletiva de imprensa, Liu Jieyi declarou que “os assuntos econômicos são de grande preocupação para nossos representantes”. “O emprego dos jovens, especialmente dos jovens graduados, é um tema de grande preocupação”, disse.

A China anunciou um crescimento econômico de 5,2% no ano passado, uma das taxas de expansão da atividade econômica mais lentas em décadas.

A taxa de desemprego juvenil estava oficialmente em torno de 15% no final de 2023, após um ajuste nos métodos de cálculo do escritório de estatísticas.

Este último deixou de publicar este número, politicamente delicado, durante vários meses no verão passado, quando a taxa de desemprego havia superado os 20%.

Segundo Liu, a economia chinesa continua tendo “boas bases e condições favoráveis para promover um desenvolvimento de alta qualidade”.

O país também se mostrou “resiliente” diante dos “impactos externos… e das dificuldades internas”, acrescentou.

Coreia do Sul: PIB cresce 2,2% no 4º trimestre, na base anual (revisado); previsão: +2,2%

O Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul avançou 2,2% no quarto trimestre de 2023, em comparação com igual trimestre de 2022, de acordo com leitura revisada do Banco da Coreia (BoK, na sigla em inglês). O resultado veio em linha com o resultado preliminar e de acordo com as expectativas de analistas consultados pela FactSet.

Já na comparação trimestral, a alta foi de 0,6%. No acumulado do ano, o PIB da Coreia do Sul cresceu 1,4% em 2023, de acordo com o previsto.

Japão: PMI de serviços (final) cai a 52,9 em fevereiro; previsão: 52,5

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão caiu de 51,5 em janeiro para 50,6 em fevereiro, segundo pesquisa final da S&P Global em parceria com o Jibun Bank publicada. O indicador, entretanto, permaneceu acima do patamar neutro de 50, ou seja, indicando expansão da atividade.

Enquanto isso, o PMI de serviços recuou de 53,1 em janeiro a 52,5 em fevereiro, abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de 52,9.

“As tendências recentes sugerem que o crescimento da atividade empresarial foi sustentado em fevereiro, enquanto a taxa de crescimento de novos negócios acelerou para o máximo em seis meses. As empresas mencionaram frequentemente a melhoria das condições de negócios”, disse a economista da instituição Usamah Bhatti.

Inflação nas Filipinas acelera pela primeira vez em cinco meses em fevereiro

A inflação anual nas Filipinas acelerou pela primeira vez em cinco meses em fevereiro devido a aumentos mais rápidos nos custos de alimentação e transporte, provavelmente dando ao Banco Central poucos motivos para considerar a redução das taxas de juros.

O índice de preços ao consumidor (IPC) subiu 3,4% em fevereiro em relação ao ano anterior, informou a agência de estatísticas na terça-feira, acima dos 2,8% do mês anterior e da previsão do mercado de 3,1%, mas ainda dentro dos 2% a 4 do Banco Central. % da meta para o ano.

Mas o Banco Central disse que a inflação poderá ultrapassar a meta a partir do segundo trimestre devido ao impacto do fenómeno climático El Niño na produção agrícola e porque a inflação anterior foi mais lenta.

“Os riscos para as perspectivas de inflação diminuíram, mas permanecem inclinados para cima”, disse o Bangko Sentral ng Pilipinas num comunicado. Um dos principais responsáveis ​​pela subida de fevereiro foi o aumento dos preços do arroz. A taxa de inflação deste produto básico acelerou para 23,7% em relação ao ano passado, a mais rápida em 15 anos, devido aos elevados preços do arroz no mercado mundial e aos efeitos dos anteriores aumentos de preços mais baixos.

Fontes de pesquisa: CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

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08/03/2024