Cenário Econômico Nacional – 18/03/2024

Cenário Econômico Nacional – 18/03/2024

Cenário Econômico Nacional – 18/03/2024 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

  • FGV: IGP-M cai 0,54% na 1ª prévia de março, ante queda de 0,44% na mesma leitura de fevereiro
  • Analistas ajustam para cima projeção para inflação e PIB em 2024
  • IPCA sobe 0,83% em fevereiro, ante elevação de 0,42% em janeiro, afirma IBGE
  • Produção industrial recua em 6 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em janeiro ante dezembro
  • PIB do Brasil deve crescer 1,7% em 2024 e 2,1% em 2025, projeta Fitch
  • PEC do fim da reeleição aumenta mandato de senador para 10 anos
  • Lira e líderes se reúnem para definir pauta de votações da Câmara da semana
  • Governo anunciará em breve medidas de incentivo para investimentos em infraestrutura, diz Costa
  • Datafolha: Gestão Tarcísio é boa ou ótima para 33% dos paulistanos e ruim ou péssima para 26%
  • Weintraub anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo mesmo Sem Partido
  • Nova batalha das maquininhas promete ser mais equilibrada do que parece
  • Vendas no varejo caem 4,1% em fevereiro ante mesmo mês de 2023, mostra índice da Stone
  • Faturamento real da indústria cai 0,1% em janeiro ante dezembro, revela CNI
  • 73% das grandes indústrias pretendem investir em 2024, ante 68% em 2023, mostra CNI
  • Vendas do comércio varejista sobem 2,5% em janeiro ante dezembro, revela IBGE
  • Selic
  • IGP-M
  • IPCA
  • PIB

FGV: IGP-M cai 0,54% na 1ª prévia de março, ante queda de 0,44% na mesma leitura de fevereiro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou 0,54% na primeira prévia de março, após cair 0,44% na mesma leitura de fevereiro, informou na segunda-feira (11), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nas aberturas, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) contraiu 0,87% em março, ante queda de 0,73% em fevereiro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC-M) desacelerou de alta de 0,29% para 0,10%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por outro lado, acelerou de 0,25% para 0,35%.

Analistas ajustam para cima projeção para inflação e PIB em 2024

Analistas consultados pelo Banco Central fizeram pequenos ajustes para cima nas expectativas para a inflação e o crescimento econômico neste ano, de acordo com a pesquisa Focus.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2024 subiu em 0,01 ponto percentual, para 3,77%. Para 2025 a inflação segue sendo calculada em 3,51% e para os dois anos seguintes foi mantida em 3,50%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano também foi elevada em 0,01 ponto e chegou a 1,78%, enquanto que para o ano que vem a visão continua sendo de expansão de 2,0%.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda expectativa de novo corte de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros Selic na semana que vem, quanto o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir.

Atualmente em 11,25%, a Selic deve terminar este ano a 9,0% e o próximo a 8,50%, de acordo com a visão dos especialistas consultados, sem alterações.

IPCA sobe 0,83% em fevereiro, ante elevação de 0,42% em janeiro, afirma IBGE

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou fevereiro com alta de 0,83%, ante uma elevação de 0,42% em janeiro, informou na manhã de terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima da mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,78%. O intervalo de estimativas ia de 0,61% a 0,88%.

A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 1,25%. O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 4,50%, de acordo com o IBGE, resultado ligeiramente maior que a mediana das projeções do mercado, que apontava aumento de 4,44%. O intervalo das estimativas ia de 4,27% a 4,55%.

Produção industrial recua em 6 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em janeiro ante dezembro

A produção industrial recuou em seis dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2024 ante dezembro de 2023, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (13).

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma expansão de 0,8%. Os demais avanços ocorreram no Amazonas (elevação de 16,7%, após alta de 11,7% no mês anterior), Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%), Bahia (2,1%), Paraná (1,9%), Minas Gerais (1,0%), Rio de Janeiro (0,8%) e Pernambuco (0,5%).

Houve quedas no Espírito Santo (-6,3%), Pará (-4,9%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Goiás (-3,3%), Santa Catarina (-3,1%) e Ceará (-0,2%).

Na média global, a indústria nacional encolheu 1,6% em janeiro ante dezembro, segundo o IBGE.

PIB do Brasil deve crescer 1,7% em 2024 e 2,1% em 2025, projeta Fitch

A Fitch prevê crescimentos de 1,7% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e de 2,1% em 2025. A agência de classificação de risco atrela a desaceleração esperada em 2024, na comparação com 2023, em parte, à safra agrícola, que apesar de continuar forte, deve ser menor do que no ano passado.

O aperto da política fiscal, após a expansão registrada em 2023, também deve corroborar para o arrefecimento da atividade econômica, avalia, em relatório. Por outro lado, o afrouxamento da política monetária deve fornecer um apoio de compensação ao crédito e à confiança em 2024, afirma a Fitch. “As reformas estruturais dos últimos anos, incluindo a reforma tributária no ano passado, podem impulsionar o crescimento tendencial, embora a queda no investimento/PIB para 16,5% seja um sinal desfavorável, por enquanto”, acrescenta.

PEC do fim da reeleição aumenta mandato de senador para 10 anos

O Senado estuda várias propostas para acabar com a reeleição para os cargos de prefeito, governador e presidente da República, e todas ampliam o mandato de senadores de 8 para 10 anos. O plano é que os eleitos no Brasil passem a ter mandatos de 5 anos, com exceção dos senadores, que ficam no cargo por 2 legislaturas.

O relator do novo Código Eleitoral, senador Marcelo Castro (MDB-PI), está designado a trabalhar em cima de uma proposta pelo fim da reeleição do Poder Executivo. O congressista desenhou 3 opções de PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para alterar os mandatos de cargos eletivos no país.

Em comum, as alternativas de PEC acabam com a possibilidade de reeleição para os cargos de prefeito, governador e presidente da República. Para compensar a impossibilidade de se reeleger, o senador propõe que os representantes do Executivo ganhem 1 ano a mais de mandato, o que totalizaria 5 anos.

Como consequência, vereadores, deputados federais, estaduais e distritais também ganhariam mais 1 ano. Já os senadores, que hoje têm mandato de 8 anos, ganhariam 2 anos e permaneceriam no cargo por uma década, em decorrência da eleição passar a ser a cada 5 anos.

Castro já apresentou aos líderes partidários do Senado as 3 propostas. Inicialmente, o senador ia apresentar uma PEC baseada no que os líderes escolhessem. Agora, para acelerar a tramitação, o senador vai ser designado relator da PEC 12 de 2022, do líder do PSB, Jorge Kajuru (GO), que trata do fim da reeleição e está parada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Castro vai apresentar um parecer baseado na proposta que tiver mais apoio.

Lira e líderes se reúnem para definir pauta de votações da Câmara da semana

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), faz na terça-feira (12), o almoço semanal com os líderes partidários para definir a pauta de votações da semana. Há expectativa de que sejam votados nesta semana em plenário o projeto que amplia a faixa de isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos e propostas da chamada agenda verde, como o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten).

Há expectativa de que sejam concluídas ainda nesta terça as composições das comissões remanescentes, como a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), que ficará com o PT. Também se espera que haja discussões em torno dos projetos de lei que tratarão do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e da contribuição previdenciária especial para municípios. Deputados querem se reunir com a equipe econômica para discutir o teor dos novos textos, mas o encontro ainda não foi marcado.

Governo anunciará em breve medidas de incentivo para investimentos em infraestrutura, diz Costa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em evento de abertura de consulta pública do túnel Santos-Guarujá, solenidade realizada em Brasília, que o governo anunciará, nos próximos dias, medidas de incentivo para investimentos em infraestrutura. De forma concreta, citou a regulamentação da Lei 14.801, que criou nova modalidade de debêntures. “Estamos prontos para soltar o decreto de regulamentação. Provavelmente faremos na semana que vem”, disse.

Na sequência, Rui Costa afirmou, sem detalhar, que o governo trabalha em outras medidas de incentivo aos investimentos em infraestrutura.

O ministro explicou que a preocupação se deve à atual taxa de juros, que influencia negativamente na equalização da remuneração a investidores do setor, o que sobrecarrega contribuintes. “Por isso novas medidas serão anunciadas nos próximos dias no sentido de baratear custos para investimentos, principalmente em infraestrutura”, afirmou.

O ministro disse que outra estratégia para o setor é a concentração de grandes projetos de infraestrutura junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e “diluir” os pequenos projetos, como de iluminação e de manejo de resíduos sólidos, em bancos como o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) e a Caixa Econômica Federal. “Para que assim o BNDES libere os grandes projetos”, explicou.

Datafolha: Gestão Tarcísio é boa ou ótima para 33% dos paulistanos e ruim ou péssima para 26%

A gestão do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) é considerada ótima ou boa por 33% dos entrevistados pela última pesquisa Datafolha divulgada. São 37% os que consideram o governo como regular, e 26% os que o apontam como ruim ou péssimo. Já 3% da população não soube avaliar a gestão.

O levantamento foi realizado apenas na cidade de São Paulo nos últimos dias 7 e 8. Foram entrevistadas 1.090 pessoas com 16 anos ou mais e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Apesar do alto índice de aprovação entre os aliados da capital paulista do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a maior parcela dos entrevistados considera a gestão de Tarcísio mediana. O índice é um ponto percentual menor que o de agosto de 2023, quando 38% avaliou o governo como regular.

Na época do levantamento anterior, a gestão era considerada ótima ou boa por 30% dos paulistanos. Já para 27% deles, o governo era ruim ou péssimo. Considerando a margem de erro da pesquisa, as taxas de avaliação do governo são estáveis, mas a aprovação teve oscilação positiva.

Weintraub anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo mesmo Sem Partido

O ex-ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub (PMB-SP) anunciou, via redes sociais, sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo. No fim de janeiro, o ex-ministro já havia dito em uma live que gostaria de concorrer ao cargo nas eleições municipais deste ano.

Filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), Weintraub pretende utilizar na disputa o número 37, que não representa nenhum partido e sim um de seus salmos preferidos da Bíblia. A escolha aponta a vontade do ex-ministro de concorrer de forma independente contra os candidatos já oficializados na disputa. Em suas publicações, ele se coloca como o “único que enfrenta Boulos, Tabata ou o centrão”.

Apesar da promessa, a Constituição não permite a candidatura sem filiação partidária. Em relação a isso, Weintraub diz que irá apresentar ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) recurso para possibilitar sua participação no pleito.

Relacionando sua pré-candidatura à organização sem fins lucrativos “Farol da Liberdade”, o ex-ministro declara já possuir um candidato a vice, que terá seu nome anunciado em breve. Já seu plano de governo para a prefeitura foi exibido em uma live realizada na segunda-feira (11). Na transmissão, Weintraub defende o investimento em segurança pública, o corte de verbas voltadas à cultura e a diminuição do número de secretarias de São Paulo.

Nova batalha das maquininhas promete ser mais equilibrada do que parece

O mercado de maquininhas caminha para uma nova configuração nos próximos anos: de um lado, estarão as empresas controladas por bancos, com capital fechado e maior flexibilidade para praticar preços mais baixos. De outro, as desafiantes do setor. Os conglomerados tradicionais têm o desafio de integrar dois legados distintos, enquanto as empresas independentes precisam desenvolver ofertas bancárias e atrair os clientes a elas. A batalha é, portanto, mais equilibrada do que parece à primeira vista.

A Rede, que pertence ao Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4), ultrapassou a primeira barreira: em 2023, assumiu a liderança do setor após a integração com o banco chegar às pequenas e médias empresas. Esse movimento levou cerca de quatro anos, intervalo em que o mercado de cartões ganhou um rival de peso com a chegada do Pix. Ainda assim, o mercado bateu R$ 1 trilhão em operações no quarto trimestre do ano passado, e a Rede processou 23,6% desse volume.

É essa integração que Bradesco (BVMF:BBDC4) e Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) buscam para a Cielo (BVMF:CIEL3), que desejam retirar da Bolsa aos moldes do que o Itaú fez com a Rede há 12 anos. Se a deslistagem for concluída, as três maiores forças do setor, grupo que inclui a Getnet, serão empresas sem acionistas minoritários e que poderão, em teoria, praticar preços mais baixos. Traduzindo: para estes bancos, a adquirência deixou de ser um negócio por si para se tornar uma ferramenta bancária.

O consultor e presidente da Boanerges & Cia, Boanerges Ramos Freire, afirma que o processamento de pagamentos virou uma porta de entrada, primeiro para o crédito e depois para outros produtos, como gestão de caixa e seguros. “Falta essas empresas avançarem mais fortemente na direção de se recriarem, e isso significa sair do mundo de pagamentos baseados em cartão”, diz ele.

“Temos que ter a visão de que o banco é muito maior do que o adquirente, e um banco concorre com o outro atraindo mais clientes”, afirma o sócio fundador da Colink Business Consulting, Edson Luiz dos Santos. “Quando o banco briga pelas contas das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), o adquirente ajuda a adquiri-las, e não o contrário.”

Vendas no varejo caem 4,1% em fevereiro ante mesmo mês de 2023, mostra índice da Stone

As vendas no varejo recuaram 4,1% em fevereiro de 2024 na comparação com o mesmo mês de 2023, demonstrando a continuidade da cautela já vista no mês de janeiro deste ano. Os dados são da 14ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, elaborado com base nas movimentações com cartões, vouchers e pix dentro do grupo StoneCo.

Apesar de o indicador ter recuado pelo segundo mês consecutivo, destoando do crescimento de 2,6% em dezembro de 2023 ante 2022, os números “ainda não são suficientes para confirmar alteração de tendência”, segundo o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.

O setor de tecidos, vestuário e calçados, que registraram queda anual de 11,6% em fevereiro, lideraram as perdas.

Em seguida, aparecem os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,5%); móveis e eletrodomésticos (-4,3%); material de construção (-2,8%); e livros e jornais, revistas e papelaria (-2,4%).

Apenas um segmento apresentou alta, o de artigos farmacêuticos (+2,3%).

Em termos regionais, Alagoas (-18,4%), Espírito Santo (-10,4%), Pará (-9,3%), Pernambuco (-8,6%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Santa Catarina (-6,7%) foram os Estados que lideraram as quedas nas vendas do varejo.

Só três Estados registraram alta no indicador: Acre (+2,8%), Piauí (+1,8%) e Mato Grosso do Sul (+0,3%).

Faturamento real da indústria cai 0,1% em janeiro ante dezembro, revela CNI

A indústria brasileira fechou janeiro de 2024 com faturamento real praticamente estável na série dessazonalizada, com queda de 0,1% em relação a dezembro, segundo a pesquisa Indicadores Industriais divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Indicadores como emprego industrial (+0,3%), massa salarial (+2,0%) e rendimento médio real (+0,6%) tiveram avanços no mês.

O número de horas trabalhadas na produção também avançou pelo terceiro mês seguido, com crescimento de 0,4% em relação a dezembro. Na comparação com janeiro de 2023, o número de horas trabalhadas avançou 0,8%.

Segundo a entidade, os indicadores industriais de janeiro refletem um momento aquecido do mercado de trabalho concomitantemente a uma ausência de novos impulsos para a atividade industrial.

O indicador que mede a evolução do emprego na indústria mostra crescimento de 0,3% de dezembro de 2023 para janeiro de 2024, na série dessazonalizada.

Segundo a CNI, considerando novembro e janeiro, o emprego acumulou alta de 0,7%, levando o indicador a um patamar mais alto do que o registrado na maior parte de 2023. Ainda assim, na comparação com janeiro do ano passado, houve queda de 0,3%.

A pesquisa aponta que a massa salarial cresceu 2% de dezembro para janeiro, na série livre dos efeitos sazonais. A CNI ressalta que, após oscilar em torno do mesmo patamar entre maio e outubro de 2023, a massa salarial acumulou crescimento de 5,5% entre novembro e janeiro. Na comparação com janeiro de 2023, o avanço foi de 6,2%.

O rendimento médio real da indústria cresceu 0,6% dezembro do ano passado para janeiro. Esse indicador estava oscilando em torno do mesmo patamar durante os meses de maio e outubro. No entanto, entre novembro e janeiro registrou três meses consecutivos de avanço, acumulando alta de 4,4%. Na comparação com janeiro de 2023, o crescimento foi de 6,4%.

73% das grandes indústrias pretendem investir em 2024, ante 68% em 2023, mostra CNI

Subiu de 68% para 73% a parcela das grandes fábricas brasileiras que têm planos de investimentos em 2024, em comparação ao ano passado, aponta sondagem divulgada nesta quarta-feira, 13, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Se o planejamento for consolidado, a alta de 5 pontos porcentuais irá representar aumento na capacidade produtiva e melhoria dos processos produtivos.

Os principais objetivos dos investimentos das indústrias de grande porte para este ano são a ampliação ou melhoria da capacidade produtiva (42%) e a ampliação ou melhoria do processo produtivo atual (42%). Na sequência, aparecem o interesse em investir em novos produtos (9%) e novos processos produtivos (7%).

Em um cenário de alto custo do crédito, 39% das grandes empresas afirmaram à CNI que pretendem usar “exclusivamente” recursos próprios, enquanto 29% disseram que irão investir “em sua maior parte” com recursos próprios.

Segundo a sondagem, o porcentual das grandes empresas que planejam investir neste ano para atingir, principalmente, o mercado externo alcançou 10%, um recorde na série histórica da sondagem da entidade.

Apesar do crescimento, o foco no mercado interno ainda prevalece, representando o interesse de 40% dos entrevistados.

Vendas do comércio varejista sobem 2,5% em janeiro ante dezembro, revela IBGE

As vendas do comércio varejista subiram 2,5% em janeiro de 2024 ante dezembro de 2023, na série com ajuste sazonal, informou na quinta-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi mais forte do que a estimativa mais otimista colhida pelo Projeções Broadcast, de alta de 1,7%. A previsão mais pessimista era de queda de 0,5%, enquanto a mediana das previsões apontava alta de 0,2%.

Na comparação com janeiro de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,1% em janeiro de 2024. Nesse confronto, as projeções iam de uma redução de 0,6% a elevação de 3,2%, com mediana positiva de 0,9%.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício, as vendas subiram 2,4% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. O resultado também superou todas as previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, que iam desde uma queda de 1,6% a alta de 1,6%, com mediana positiva de 0,5%.

Na comparação com janeiro de 2023, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 6,8% em janeiro de 2024. Nesse confronto, as projeções variavam de uma elevação entre 0,4% e 5,6%, com mediana positiva de 3,4%.

SELIC

A Fitch prevê que a taxa Selic encerre 2024 em 9,0% e 2025 em 8,50%. A agência de classificação de risco destaca que o Banco Central continua a sinalizar as incertezas fiscais e as expectativas de inflação acima da meta como justificativa para um ritmo cauteloso de afrouxamento. “Ele pode se mover mais lentamente se essas tendências piorarem”, pondera, em relatório.

IGP-M                                       

O Relatório de Mercado Focus divulgado na terça-feira (12), pelo Banco Central mostrou nova redução na inflação esperada para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) este ano. A mediana das expectativas para o IGP-M em 2024 passou de alta de 2,91% para 2,80%. Há um mês, a projeção era de 3,67%.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou de uma alta de 0,42%, em janeiro, para uma variação de 0,83% em fevereiro, resultado mais elevado desde fevereiro do ano passado, divulgou na terça (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Embora o IPCA tenha ficado um pouco acima da expectativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma inflação mediana de 0,78% em fevereiro, economistas avaliaram que a composição veio boa o suficiente para permitir novo corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central da próxima semana.

PIB

Analistas do mercado financeiro voltaram a subir a projeção para a economia em 2024. De acordo com os dados do Boletim Focus, divulgado na terça-feira (12), o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano deve avançar 1,78%, ligeiramente acima dos 1,77%. Essa foi a quarta semana consecutiva de ajuste na projeção, que há um mês, estimava o PIB em 1,6% em 2024.

Na segunda-feira (11), o Ibovespa fechou em queda, enfraquecido principalmente pelo declínio de mais de 3% das ações da Vale, acompanhando o tombo dos preços do minério de ferro no exterior, enquanto Petrobras continuou no radar, com investidores ainda avaliando os riscos envolvendo a estatal após decisão da companhia sobre dividendos extraordinários. O índice Ibovespa teve queda de 0,75%, a 126.123,56 pontos. O volume financeiro somou R$ 25,6 bilhões.

Na terça-feira (12), o Ibovespa fechou em queda, em desempenho puxado principalmente pelo avanço das ações da Petrobras, enquanto Natura&Co (BVMF:NTCO3) também figurou entre os destaques positivos após resultado trimestral. O índice Ibovespa teve queda de 1,22%, a 127.667,84 pontos. O volume financeiro somou R$ 23,8 bilhões.

Na quarta-feira (13), o Ibovespa fechou em alta, com as ações de bancos privados entre os principais suportes, assim como os papéis da Vale, enquanto Petrobras não sustentou os ganhos da primeira etapa do pregão, apesar do forte avanço do petróleo. O índice Ibovespa teve alta de 0,26%, a 128.006,05 pontos. O volume financeiro somou R$ 28 bilhões.

Na quinta-feira (14), o Ibovespa fechou em queda, pressionado particularmente pelo declínio das ações da Vale na esteira do recuo dos futuros do minério de ferro na China, enquanto Embraer disparou para uma máxima desde o final de 2015 após relatórios positivos de Morgan Stanley (NYSE:MS) e BTG Pactual (BVMF:BPAC11). O índice Ibovespa teve queda de 0,25%, a 127.689,97 pontos. O volume financeiro somou R$ 24 bilhões.

Na sexta-feira (15), por volta das 12h00, o índice Ibovespa operava em queda de 0,46%, a 127.106,95 pontos. Com as atenções voltadas para as ações da Petrobras (BVMF:PETR4), após a estatal frustrar expectativas no mercado ao decidir não pagar dividendos extraordinários.

O dólar operava em alta na sexta-feira (15), por volta das 12h00, o dólar registrava alta de 0,05%, cotado a R$ 4,9892 na venda. Com investidores evitando grandes apostas antes das decisões de política monetária de Brasil e Estados Unidos da semana que vem.

Fontes de Pesquisa: G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor | TC | Mais Retorno | Agência Senado | Invest News | Estadão | O Globo | Folha de S.Paulo | Poder360

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