Cenário Econômico Nacional – 12/04/2021

Cenário Econômico Nacional – 12/04/2021

Cenário Econômico Nacional – 12/04/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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Fonte: Banco Central
  • Aneel propõe mudar de IGP-M para IPCA índice de correção de conta de luz vencida
  • Petrobras assumirá fatia da BP em blocos para exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas
  • FMI diz que gastar mais com vacinas é maneira mais rápida de fortalecer finanças públicas
  • Câmara aprova projeto que permite que empresas comprem vacinas
  • Senado aprova suspensão de impostos sobre vacinas em época de pandemia
  • Presidente da Fiocruz prevê produção de vacinas com insumos nacionais a partir de setembro
  • Líderes defendem adiar análise no Senado de projeto que autoriza compra de vacina por empresas
  • Brasil registra 353,3 mil mortes por Covid-19; média móvel continua acima de 3 mil por dia
  • Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina em mais de 23,2 milhões, aponta consórcio de veículos de imprensa
  • Ministro anuncia novo diretor-geral da Polícia Federal
  • Governo federal arrecada R$ 3,3 bilhões com leilão de 22 aeroportos
  • Câmara decide usar proposta de 2011 para queimar etapas e tentar mudar sistema eleitoral
  • Guedes diz que não pode executar Orçamento de 2021 e pede colaboração do Congresso
  • Após pedir exoneração, presidente do IBGE se despede por carta
  • Brasil deve cair para 13ª posição entre maiores economias do mundo este ano, aponta FMI
  • Bolsa brasileira atinge marca de 3,5 milhões de investidores pessoas físicas
  • Poupança perde R$ 3,52 bilhões em março; saída de recursos bate recorde no primeiro trimestre
  • CNC estima impacto de R$ 12,75 bilhões no varejo com nova rodada de auxílio emergencial
  • IBGE prevê recorde para safra agrícola brasileira, com mais de 260 milhões de toneladas
  • Mais de 70% da indústria está com dificuldade para conseguir insumo e matéria-prima
  • Petrobras anuncia redução no preço do diesel a partir do dia 10 de abril
  • Presidente do Banco Central diz que fatores que estão elevando a inflação são ‘temporários’
  • Fundo brasileiro de Bitcoin rende 364% em 6 meses
  • Selic
  • IGP-M
  • IPCA
  • PIB
  • Mercado acionário

Aneel propõe mudar de IGP-M para IPCA índice de correção de conta de luz vencida

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs, na terça-feira (6), alterar de Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) o indicador de atualização usado em casos de atraso no pagamento da conta de energia.

A proposta, segundo a Aneel, vai permitir a uniformização dos índices de correção monetária, além de reduzir o custo para o consumidor já que, desde 2017, o IGP-M apresentou uma elevação muito acelerada, distanciando-se da inflação oficial medida pelo IPCA.

A mudança, de acordo com a Aneel, vai beneficiar principalmente a parcela mais pobre dos consumidores, que tem sofrido mais os efeitos da pandemia da Covid-19.

“Recaem sobre a parcela mais pobre da sociedade que, por causa da pandemia, tem experimentado dificuldades no pagamento pontual de suas faturas de energia”, afirmou o relator do processo, diretor Sandoval de Araújo Feitosa.

Na pesquisa mais recente, o IPCA – medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – acumula alta de 5% nos últimos 12 meses até fevereiro. No mesmo período, o IGP-M disparou – chegou a 28%.

Além da atualização monetária do débito, quem atrasa a conta de energia ainda está sujeito à cobrança de multa e juros.

Antes de começar a vigorar, a proposta da Aneel ainda passará por consulta pública, que será do dia 07 a 19 de abril.

Petrobras assumirá fatia da BP em blocos para exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas

A Petrobras assinou acordo com a britânica BP para assumir a integralidade das participações da empresa em 6 blocos exploratórios de petróleo e gás em águas ultraprofundas na Foz do Amazonas, a cerca de 120 quilômetros do Amapá.

A operação vem após a estatal brasileira ter chegado a entendimentos também com outra sócia na maior parte desses ativos, a francesa Total, em meio a dificuldades para avançar em processos de licenciamento na região, considerada ambientalmente sensível.

“O acordo com a BP permitirá que a Petrobras detenha 100% de participação nesses seis blocos”, afirmou a companhia em comunicado ao mercado na terça-feira (5).

Os blocos envolvidos no negócio foram adquiridos em consórcios na 11ª Rodada de Licitação da ANP, em 2013.

A Petrobras detinha 30% em cada bloco. Em cinco deles, a Total possuía 40% e a BP 30%. Em um dos blocos, a participação da BP era de 70%.

A Petrobras disse que a compra da totalidade desses blocos “está em linha com o Plano Estratégico 2021-2025, que prevê novas frentes exploratórias fora das bacias do Sudeste”.

A companhia também disse que prioriza investimentos “em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas”.

Segundo a Petrobras, o acordo com a BP ainda está sujeito às aprovações de órgãos reguladores.

O entendimento anterior da estatal com a Total pelos blocos ainda aguarda aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mas já teve aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

FMI diz que gastar mais com vacinas é maneira mais rápida de fortalecer finanças públicas

A pandemia de Covid-19 continuará aumentando a dívida pública global em 2021, mas gastar mais dinheiro para acelerar as vacinações é a maneira mais rápida de começar a normalizar as finanças dos governos, disse o Fundo Monetário Internacional na quarta-feira (7).

O FMI disse em seu relatório Monitor Fiscal de 2021 que, se vacinações globais mais rápidas controlarem o vírus mais cedo, mais de US$ 1 trilhão em receitas fiscais globais adicionais podem ser arrecadados até 2025 nas economias avançadas.

Se o mesmo cenário de alta nas previsões econômicas do Fundo se concretizar, a produção do PIB global pode aumentar em US$ 9 trilhões durante o mesmo período, à medida que o comércio reabre e contrata mais rapidamente, disse o FMI.

“A vacinação, portanto, paga a si mesma, proporcionando uma excelente valia para o dinheiro público investido no aumento da produção e distribuição global de vacinas”, disse o FMI no relatório.

A dívida pública média mundial deve atingir um recorde de 99% do PIB em 2021 e se estabilizar nesse nível depois de aumentar ligeiramente de 97% em 2020. Para as economias avançadas, a dívida atingirá um pico de 122,5% em 2021, contra 120,1% do ano anterior.

Câmara aprova projeto que permite que empresas comprem vacinas

A Câmara dos Deputados concluiu, na quinta-feira (7), a votação do projeto que permite à iniciativa privada comprar vacinas para a imunização de empregados, desde que seja doada a mesma quantidade ao Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta será enviada para análise do Senado.

Segundo o texto, os empresários poderão comprar vacinas que ainda não tiveram aval da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que autorizadas por agências reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa aquisição pode ser feita diretamente pelas empresas ou por meio de consórcio.

A medida autoriza que trabalhadores prestadores de serviço também sejam beneficiados com a vacinação, inclusive estagiários, autônomos e empregados de empresas de trabalho temporário ou de terceirizadas. O texto prevê que a vacinação dos empregados deve seguir os critérios de prioridade estabelecidos no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O projeto libera empresas a contratarem estabelecimentos de saúde que tenham autorização para importar e dispensar as vacinas, como hospitais, laboratórios ou farmácias, para intermediar a compra do imunizante.

Em caso de descumprimento das exigências, a empresa estará sujeita ao pagamento de multa equivalente a dez vezes o valor gasto para comprar vacinas, além de sanções administrativas e penais.

Senado aprova suspensão de impostos sobre vacinas em época de pandemia

O Senado aprovou, no dia (8), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impede a cobrança de impostos sobre vacinas úteis ao combate de pandemias no Brasil. De acordo com o texto, nenhum estado ou município, nem a União, poderão exigir tributos pelos três anos seguintes a contar do reconhecimento, pelo Poder Executivo, do estado de emergência em saúde pública de importância nacional. A PEC teve apoio unânime no Senado e agora segue para a Câmara.

O relator, Antônio Anastasia (PSD-MG), alterou trechos da PEC para torná-la permanente. Ou seja, valerá para vacinas contra Covid-19 e outras que sejam necessárias no futuro, para o caso de uma nova pandemia assolar o Brasil. “Trata-se de vacinas contra covid e se, no futuro, houver outra pandemia, teremos esse dispositivo”, disse o relator.

Anastasia também incluiu na isenção tributária os insumos para produção de vacinas, não apenas a vacina pronta. Assim, ficam suspensos os tributos sobre a produção, a importação, o armazenamento, a comercialização, o transporte e qualquer serviço vinculado à aplicação de vacinas.

Presidente da Fiocruz prevê produção de vacinas com insumos nacionais a partir de setembro

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, disse na quinta-feira (8), que a instituição planeja passar a produzir o chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) necessário para produção da vacina contra a Covid-19. Ainda, segundo Nísia, a partir de setembro o Brasil poderá ter um imunizante de produção nacional.

Atualmente, a Fiocruz necessita do IFA que vem da China para poder produzir a vacina AstraZeneca/Oxford. Em fevereiro, o atraso no envio do insumo paralisou a produção do imunizante no Brasil e a instituição chegou a dizer que a demora atrasaria o cronograma de vacinação.

Durante a um debate promovido pela Comissão temporária da Covid-19 do Senado, a presidente da Fiocruz disse que a instituição pretende produzir um IFA no Brasil, o qual dará “sustentabilidade” à vacinação. Nísia disse ainda que a previsão é a de que em setembro imunizantes já possam ser produzidos com o insumo nacional.

Para a produção do IFA nacional, é necessário que a Fiocruz assine um contrato de transferência de tecnologia para a produção da vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca. A transferência significa ter todo o conhecimento necessário para fabricar a vacina 100% no Brasil.

“Já estamos com as áreas adequadas, temos os profissionais, estaremos assinando contrato [de transferência de tecnologia] até o final deste mês e as entregas se darão a partir do mês de setembro de vacinas com o IFA nacional”, afirmou.

Líderes defendem adiar análise no Senado de projeto que autoriza compra de vacina por empresas

Em reunião de líderes, na quinta-feira (8), senadores defenderam que haja uma discussão mais ampla com setores empresariais antes da votação do projeto que autoriza a compra privada de vacinas contra a Covid-19.

Na prática, a principal mudança é a retirada da exigência, atualmente prevista em lei, de que as empresas só possam começar a vacinação após a imunização dos grupos prioritários pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em reunião, os senadores pediram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), um prazo maior para debater a medida.

Pacheco, que faz parte do comitê de crise formado por representantes dos poderes para discutir medidas de combate à pandemia, já questionou o governo e o Ministério da Saúde se a entrada do setor empresarial na aquisição de imunizantes seria positiva ao projeto federal de vacinação ou se criaria algum tipo de concorrência interna.

Ainda não há data para que o Senado vote o projeto. A ideia é aguardar o posicionamento do governo.

“Não adianta votar sem ter certeza [da aquisição] e qual é a materialidade disso”, afirmou o líder da minoria, senador Jean Prates (PT-RN).

Atualmente, a legislação já permite a compra dos imunizantes por empresas, mas todas as doses precisam ser doadas ao SUS enquanto não for concluída a vacinação dos grupos prioritários.

Apenas depois dessa etapa as empresas privadas podem comprar, distribuir e administrar doses de vacina, mas têm que doar metade do estoque para o SUS.

Brasil registra 353,3 mil mortes por Covid-19; média móvel continua acima de 3 mil por dia

O país registrou 1.824 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou, neste domingo (11), 353.293 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil, nos últimos 7 dias, chegou a 3.109. É a segunda maior média móvel de mortes já registrada, inferior apenas ao número de 1º de abril (3.119). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +17%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de Coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Já são 81 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 26 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia; e já são 16 dias com a média acima da marca de 2,5 mil. Neste sábado e neste domingo, a marca de 3 mil foi novamente ultrapassada. A última vez em que isso havia acontecido foi em 2 de abril.

Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina em mais de 23,2 milhões, aponta consórcio de veículos de imprensa

Balanço da vacinação contra Covid-19 deste domingo (11) aponta que 23.286.249 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 11% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 7.052.402 pessoas (3,33% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

No total, 30.338.651 doses foram aplicadas em todo o país.

A informação é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, “O Globo”, “Extra”, “O Estado de S.Paulo”, “Folha de S.Paulo” e UOL.

Ministro anuncia novo diretor-geral da Polícia Federal

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres anunciou, na terça-feira (6), a troca na direção-geral da Polícia Federal. O indicado é o delegado Paulo Maiurino, que substituirá Rolando de Souza. Souza estava no cargo desde maio do ano passado. Maiurino será o quarto diretor-geral da PF desde o início do governo Jair Bolsonaro.

“Agradeço ao Dr. Rolando Souza pelo período em que esteve à frente da direção-geral da Polícia Federal. Iniciamos hoje o processo de transição do cargo para o Dr. Paulo Maiurino, a quem desejo felicidades nessa importante função no Ministério da Justiça”, escreveu Torres em uma postagem nas redes sociais.

O novo diretor-geral da PF foi secretário de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) e secretário de Esporte, Lazer e Juventude na gestão de Geraldo Alckmin no governo de São Paulo. Paulo Maiurino também integrou o Conselho de Segurança Pública do Estado Rio de Janeiro e se formou em um curso de investigação do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, em 2010.

Anderson Torres também anunciou a troca no comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O cargo de diretor-geral será ocupado pelo inspetor Silvanei Vasques, que era superintendente da PRF no Rio de Janeiro. Ele entrará no lugar de Eduardo Aggio, que estava à frente da corporação desde maio de 2020.

“Agradeço ao inspetor Eduardo Aggio pelo período em que esteve à frente da direção-geral da PRF. Iniciamos hoje o processo de transição do cargo para o inspetor Silvinei Vasques, a quem desejo sucesso no Ministério da Justiça”, postou o ministro.

Silvanei Vasques atuou como superintendente da PF em Santa Catarina, seu estado de origem e foi coordenador-geral de operações da PRF. Em 2007, foi secretário municipal de Segurança e Defesa Social de São José (SC). Foi também conselheiro titular do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), entre 2015 e 2016, representando o Ministério da Justiça.

Governo federal arrecada R$ 3,3 bilhões com leilão de 22 aeroportos

Em leilão realizado no dia 7 de abril, na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), foram concedidos 22 aeroportos em 12 estados, arrecadando-se R$ 3,3 bilhões em outorgas. A concorrência foi feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em três blocos: Norte, Sul e Central.

A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões. Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos. A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado.

Estão no bloco Norte os aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.

No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.

O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.

O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos. Devem, segundo o ministério, ser investidos R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,4 bilhão no Norte. Os contratos de concessão têm validade de 30 anos.

Câmara decide usar proposta de 2011 para queimar etapas e tentar mudar sistema eleitoral

A Câmara dos Deputados criou, na quarta-feira (7), uma comissão especial para tratar da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Reforma Eleitoral.

A ideia é usar uma PEC de 2011 que, originalmente, trata apenas da proibição de realização de eleições em data próxima a feriado nacional. Os parlamentares, no entanto, querem discutir outros temas que também exigem mudanças na Constituição, como a definição de um novo sistema eleitoral.

Um grupo de deputados tenta, por exemplo, incluir nessa PEC a adoção do chamado “distritão” – um sistema que, segundo cientistas políticos, enfraquece a representatividade dos partidos e favorece a eleição de políticos “celebridades”. A provável relatora do texto já admitiu a possibilidade de debater o tema na comissão.

Ao aproveitar essa PEC, na prática, a Câmara queima uma etapa importante da análise dessas outras mudanças. Isso, porque a proposta de 2011 já foi aprovada em 2015 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa. A CCJ é responsável por dizer se os projetos afrontam, ou não, a Constituição Federal.

A mudança para o “distritão” e o fim da cláusula, por exemplo, não foram analisados pela CCJ e devem enfrentar forte resistência entre os parlamentares.

O anúncio da comissão especial foi feito em plenário pelo deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que presidia a sessão. Agora, os líderes partidários devem indicar membros para o colegiado. Não há data para que a comissão seja efetivamente instalada.

A PEC terá de ser aprovada até outubro para que as mudanças possam valer já nas eleições 2022. Caso contrário, as novas regras terão de ser adiadas pelo menos para 2024, já que a Constituição proíbe mudanças feitas com menos de um ano de antecedência.

A deputada Renata Abreu (PODE-SP) deve ser indicada como relatora da matéria, por acordo. A parlamentar confirmou que a ideia é aproveitar a PEC de 2011 para propor outras mudanças que só podem ser feitas com emenda constitucional.

“Como já tinha essa PEC com admissibilidade, a gente vai discutir para propor [mudanças], porque tem prazo para votar até outubro. Então, é para ter uma discussão mais acelerada”, disse.

Em fevereiro, a Câmara instalou um grupo de trabalho para tratar de mudanças na legislação eleitoral que não necessitam de PEC. São mudanças que não estão relacionadas à Constituição e, por isso, podem ser feitas com leis ordinárias.

Guedes diz que não pode executar Orçamento de 2021 e pede colaboração do Congresso

O ministro da Economia Paulo Guedes declarou, na quinta-feira (8), que o Orçamento de 2021 aprovado pelo Congresso Nacional não pode ser executado, pois isso geraria problemas legais. Ele pediu a colaboração dos parlamentares para que o texto seja ajustado.

Guedes também voltou a defender que os acordos políticos firmados entre governo e Congresso caibam no Orçamento. Ele deu as declarações durante participação em videoconferência promovida pela Câmara de Comércio Brasil-EUA.

O Orçamento deste ano foi aprovado no fim de março e vem sendo chamado de “peça de ficção” por analistas. O texto, que ainda não foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, subestima despesas obrigatórias para destinar mais recursos a emendas parlamentares, que são verbas para obras indicadas por deputados e senadores.

Segundo economistas, o texto do Orçamento, se mantido como aprovado pelo Congresso, coloca em risco a execução dos gastos básicos do governo até o fim do ano.

O texto acabou gerando um impasse entre o Planalto e o Congresso. Parlamentares dizem que o Ministério da Economia acompanhou a redação do Orçamento e que as verbas para emendas foram incluídas dentro de um acordo com o governo, que eles cobram que seja cumprido.

Já a equipe econômica defende o veto integral destes tópicos sob a justificativa de que, se o presidente sancioná-los, vai cometer crime fiscal e desrespeitar a regra que estabelece um teto para os gastos públicos. Se isso ocorrer, Bolsonaro pode sofrer um processo de impeachment.

Após pedir exoneração, presidente do IBGE se despede por carta

A ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Susana Cordeiro Guerra, despediu-se dos funcionários do instituto, na quinta-feira (8). por meio de uma carta. O IBGE havia informado que ela seguiria no cargo até a transição para um novo presidente, mas a economista afirmou que sexta (9) foi seu último dia à frente do órgão, que ainda não tem sucessor escolhido para o cargo.

A economista pediu demissão após o Congresso reduzir a verba para realização do Censo, que previsto para acontecer este ano, a R$ 71 milhões, inviabilizando o levantamento.

Na carta, Susana discorreu sobre seu trabalho à frente do instituto durante dois anos e dois meses.

“O IBGE é uma verdadeira joia no serviço público brasileiro, uma instituição da qual todos devemos nos orgulhar, como cidadãos brasileiros, a cada dia de nossas vidas”.

No início da semana, o IBGE suspendeu as provas dos concursos para contratar 200 mil recenseadores e agentes necessários para visitar os mais de 70 milhões de domicílios brasileiros.

Na carta, ela ressaltou a importância da realização do censo. “Mais do que nunca será fundamental para o futuro do Brasil”.

Indicada pelo ministro Paulo Guedes para o cargo, Susana não recebeu apoio público do Ministério quando o relator do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC), reduziu em 96% a verba para o Censo.

Susana disse aos funcionários que deixou as bases para a realização do Censo, que serve de direção para todas as pesquisas domiciliares amostrais, que precisam ser atualizadas a cada dez anos, para retratar com fidelidade as características da população brasileira.

“Tenho a convicção de que conseguimos lançar bases sólidas para que a operação censitária seja implementada. O próximo Censo terá, como lastro, o aprendizado e os avanços técnicos viabilizados nos últimos meses, mas também se apoiará na expertise e na experiência construídas pelos ibgeanos ao longo de décadas”, diz a carta.

A economista também ressaltou as pesquisas Pnad Covid-19, que divulgaram resultados semanais sobre o impacto da quarentena no mercado de trabalho, o afastamento dos trabalhadores, e o acesso ao auxílio emergencial.

Susana é funcionária do Banco Mundial cedida ao governo brasileiro e ainda não decidiu se retomará ao cargo anterior.

Brasil deve cair para 13ª posição entre maiores economias do mundo este ano, aponta FMI

O Brasil deverá cair mais uma posição na lista das maiores economias do mundo em 2021. Levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global, mostra que o país deverá ser ultrapassado pela Austrália e deverá encerrar o ano que vem como a 13ª maior potência econômica do mundo.

Os dados do novo relatório do FMI confirmaram que economia brasileira caiu 3 posições em 2020, para a 12ª colocação, após o tombo histórico de 4,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado, como já apontado em ranking divulgado em março pela Austin Rating.

No ano passado, a economia brasileira foi superada por Canadá, Coreia e Rússia, considerando o PIB dos países em valores correntes, em dólares.

Entre 2010 e 2014, o Brasil se manteve na 7ª posição. No pior momento, em 2003, ficou na 14ª posição. O ranking da Austin Rating faz o comparativo das maiores economias do mundo desde 1994.

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, explica que a principal explicação para a perda de posições do Brasil em 2020 foi o efeito pandemia, associado ao aumento das incertezas domésticas, em meio às preocupações com a saúde das contas públicas e maior desconfiança dos investidores.

“As instabilidades afetaram forte, e negativamente, a percepção dos investidores (domésticos e internacionais) sobre a capacidade de gestão do endividamento público e, com isso, houve revisão dos portfólios globais”, afirma o economista.

O desempenho do PIB do Brasil em 2020 ficou na 21ª colocação num comparativo entre as 50 maiores economias do mundo.

Bolsa brasileira atinge marca de 3,5 milhões de investidores pessoas físicas

A bolsa de valores brasileira atingiu a marca de 3,5 milhões de investidores pessoas físicas. Segundo dados da B3, o número de contas chegou a 3.561.296 no final de março. Nos 3 primeiros meses do ano, o número de novos ingressantes chega a 331,9 mil.

O novo marco acontece em meio à baixa rentabilidade da renda fixa e maior interesse por investimentos em renda variável mesmo com a elevação da taxa básica de juros (Selic) em março, que passou de 2% para 2,75% ao ano.

Os números da B3 mostram que o total de ações sob custódia dessa categoria de investidor saltou em 1 ano de R$ 256 bilhões para R$ 482 bilhões.

O balanço de março mostra ainda que a larga maioria de investidores ainda é formada por homens: 73% do total, perto de 2,6 milhões de pessoas. A região Sudeste também predomina, sendo que 38% dos CPFs está no estado de São Paulo (1,36 milhão).

O primeiro milhão de investidores foi alcançado em abril de 2019. Em março de 2020, a bolsa chegou aos 2 milhões, mesmo em meio a queda de renda da população em virtude da pandemia do novo Coronavírus. Já a marca de 3 milhões foi alcançada em setembro do ano passado.

Atualmente, os investidores pessoas físicas respondem por cerca de 20% do volume das negociações de ações feitas na B3, enquanto os estrangeiros respondem por uma fatia de 50% e os clientes institucionais por 24,6%.

Poupança perde R$ 3,52 bilhões em março; saída de recursos bate recorde no primeiro trimestre

Os saques das cadernetas de poupança superaram os depósitos em R$ 3,524 bilhões em março deste ano, informou na quarta-feira (7) o Banco Central.

De acordo com a instituição, os saques da poupança somaram R$ 321,174 bilhões no mês passado, enquanto os depósitos totalizaram R$ 317,650 bilhões.

Foi o terceiro mês seguido em que a retirada de recursos da poupança superou os depósitos. O volume foi menor que o de janeiro e fevereiro, quando, respectivamente, R$ 18 bilhões e R$ 5,8 bilhões deixaram a modalidade de investimentos.

Considerando-se apenas meses de março, porém, o resultado de 2021 foi a maior saída líquida de valores da caderneta de poupança desde 2017, ou seja, em quatro anos. Naquele mês, R$ 4,996 bilhões deixaram a caderneta de poupança.

CNC estima impacto de R$ 12,75 bilhões no varejo com nova rodada de auxílio emergencial

O impacto no varejo da nova rodada do Auxílio Emergencial, que começou a ser paga na terça-feira (6), deve ser de R$ 12,75 bilhões, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O cálculo foi feito pelo economista sênior Fabio Bentes e considera que a influência dos novos desembolsos será menor este ano não apenas em função dos valores menores do benefício, como também pelo maior endividamento das famílias.

“Em termos absolutos, não há dúvida que o impacto será menor, já que foram mais de R$ 300 bilhões no ano passado e agora são R$ 45 bilhões. Mas mesmo em termos relativos, a tendência é de um impacto menor”, afirma Bentes.

Ele destaca que o comprometimento da renda das famílias vem aumentando no primeiro trimestre, já sem o pagamento de auxílios emergenciais. “E isso vai fazer com que a decisão das famílias em termos da alocação desses recursos acabe se direcionando para outros gastos, como quitação e abatimento de dívidas, em vez de colocar os recursos no comércio”, explica.

O Auxílio Emergencial – que era de R$ 600 inicialmente e depois caiu para R$ 300 no fim de 2020 para a maior parte das famílias – agora será pago em três valores: R$ 150, R$ 250 e R$ 375, de acordo com o perfil da família.

O levantamento da CNC estima que, em 2020, R$ 293,11 bilhões dos R$ 322 bilhões disponibilizados pelo governo foram efetivamente sacados pelos brasileiros. Desse total, 35,4% (R$ 103,8 bilhões) dos recursos se destinaram ao consumo no varejo. O montante restante foi usado no setor de serviços, no pagamento de dívidas ou ainda poupado para o período após o fim do programa, segundo avaliação da pesquisa.

Com o maior endividamento das famílias, a CNC estima que o percentual destinado ao varejo será menor este ano, de 31,2%, o que corresponde aos R$ 12,75 bilhões. “Ou seja, o impacto mensal sobre o varejo em 2021, embora positivo, deverá ser cerca de 8 vezes menor do que em 2020”, diz Bentes.

IBGE prevê recorde para safra agrícola brasileira, com mais de 260 milhões de toneladas

A produção agrícola brasileira deve bater um novo recorde em 2021, atingindo um total de 264,9 milhões de toneladas, anunciou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quinta-feira (8). O número é 10,7 milhões de toneladas a mais do que no ano anterior, um aumento de 4,2%.

De acordo com a instituição, o novo marco é puxado, principalmente, pelo trigo, uva e soja, que também deve atingir uma quantidade inédita em 2020.

Outros cultivos também dispararam. É o caso da cevada, com crescimento de 7,9%, do feijão de 1ª, 2ª e 3ª safra e altas de 0,8%, 5,0% e 1,7% respectivamente, e do arroz, com aumento de 0,9%.

Mas, algumas quedas também são esperadas, como o milho de 1° e 2° safra, com reduções em 1,5% e 0,1% respectivamente, e a aveia, com – 0,3%.

O IBGE considera o que será produzido durante os 12 meses do ano. Diferentemente do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que considera o calendário de safra, que começa em julho e termina junho do ano seguinte.

A Conab previu um aumento maior do que o do IBGE para este ano, alcançando as 273,8 milhões de toneladas.

Mais de 70% da indústria está com dificuldade para conseguir insumo e matéria-prima

O setor industrial brasileiro continua com dificuldade para obter insumos e matérias-primas importados e nacionais, de acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgado na sexta-feira (9).

Segundo o levantamento da CNI, 73% das empresas da indústria geral e 72% das companhias de construção estão com dificuldade para obter insumos e matérias-primas produzidos no Brasil. Em novembro, no último estudo realizado, esse percentual era de 75% e 72%, respectivamente.

A dificuldade também aparece com as indústrias que importam insumos. De acordo com a pesquisa, 65% das companhias industriais que dependem de compras internacionais estão com dificuldade para conseguir insumos. No setor de construção, essa fatia sobe para 79%.

A pesquisa da CNI foi realizada com 1.782 empresas em fevereiro.

“Essa desestruturação das cadeias produtivas ainda é resultado das enormes incertezas que a economia atravessou na primeira onda (da pandemia). A compra de insumos pelas empresas foi cancelada e os estoques foram reduzidos, um movimento que atingiu praticamente todas as empresas das cadeias de produção”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, por meio de nota.

“A rápida retomada da economia no segundo semestre de 2020 não pôde ser acompanhada no mesmo ritmo por todas as empresas o que gerou dificuldades nos diversos elos da cadeia”, acrescentou.

Petrobras anuncia redução no preço do diesel a partir do dia 10 de abril

A Petrobras reduziu o preço do diesel nas refinarias desde sábado (10), informou a companhia. É a segunda queda no preço do combustível este ano, após cinco altas.

O preço médio de venda do litro do diesel passa a ser de R$ 2,66, queda de R$ 0,08 (-3,27%). O preço da gasolina permanece sem alteração, em R$ 2,59 o litro.

Com a mudança, a gasolina passa a acumular alta de 40,76% desde o início do ano, enquanto o diesel subiu 31,68%.

Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.

O vídeo abaixo, feito após alta nos preços do combustível em fevereiro deste ano, explica como funciona a dinâmica do valor da gasolina e do diesel.

Presidente do Banco Central diz que fatores que estão elevando a inflação são ‘temporários’

O presidente do Banco Central Roberto Campos Neto avaliou, na sexta-feira (9), que os fatores que estão elevando a inflação são “temporários”.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no mesmo dia, que a inflação dos últimos 12 meses acumula alta de 6,10%. A taxa ficou acima do limite superior da meta de inflação estabelecida para 2021 – o centro da meta é de 3,75%, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.

“Quando olhamos para a inflação, mesmo reconhecendo que está subindo, que está se dissipando e contaminando o núcleo, reconhecemos que a maior parte dos componentes que estão gerando isso são temporários. Entendemos que há uma dissipação, que a valorização da moeda tem um impacto na persistência, mas, para nós, o importante é o que acontece na inflação. Reconhecemos tudo isso, mas vemos que muito disso é temporário. Mesmo no número que saiu dia 10 de abril, você pode ver isso”, disse Campos Netto em um evento organizado por uma empresa do mercado financeiro.

Analistas discutem no mercado se o crescimento da inflação poderia levar a uma elevação maior na taxa Selic no próximo mês.

Segundo Campos Neto, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a programação de subir a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, para 3,5% ao ano, na próxima reunião que acontecerá no início de maio.

“O que temos dito é que, a menos que algo muito diferente aconteça, e o número de hoje [do IPCA] corrobora isso, estamos indo para uma nova alta de 0,75 ponto percentual [em maio] (…) Hoje, com as variáveis que temos, podemos dizer que, a menos que algo muito diferente aconteça, vamos manter o que foi decidido e comunicado (alta de 0,75 ponto). Se algo muito diferente acontecer, gostaríamos de comunicar ao mercado que estamos vendo algo diferente. o que não está acontecendo hoje”, acrescentou.

Fundo brasileiro de Bitcoin rende 364% em 6 meses

Após lançar o primeiro fundo integral de Bitcoin no Brasil em outubro, a QR Asset Management apresentou resultados positivos.

Em um comunicado enviado ao CriptoFácil, a gestora de criptoativos informou que a operação rendeu 364% em 6 meses.

Lançado quando o Bitcoin custava aproximadamente R$ 60 mil, o fundo QR BTC MAX obteve uma rentabilidade expressiva de 364%. O patrimônio líquido do fundo é estimado em R$ 18 milhões.

De acordo com a empresa, o fundo rendeu 16 vezes mais que o Ibovespa no mesmo período. O indicador obteve uma valorização de 22%. Já o índice do S&P registrou uma variação de 118%.

Em março, a QR Asset anunciou a redução do valor mínimo de investimento no fundo. Desta forma, o valor mínimo de investimento saiu de R$ 50 mil para R$ 1 mil.

Na época, o CEO da gestora, Fernando Carvalho, disse que o objetivo era promover uma “abertura mais acessível” aos investidores:

“Tendo em vista o cenário de incerteza no país, queremos ampliar o acesso dos investidores ao Bitcoin com todas as facilidades que o fundo oferece. Com um investimento mínimo mais acessível, o investidor não precisa alocar uma porcentagem muito alta da carteira.”

Além da redução do investimento mínimo, a companhia oferece gestão passiva e isenção de taxa de desempenho.

SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

Atualmente a taxa Selic está a 2,75%, sendo a próxima reunião do COPOM agendada para 4 e 5 de maio.

A expectativa para a taxa básica de juros do Brasil no fim de 2021 subiu de 4,5% para 5%, na segunda alta consecutiva nas projeções. Para o fim de 2022, a projeção para os juros avançou de 5,5% para 6% ao ano.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice subiu 0,50% na primeira prévia de abril, segundo divulgou, na sexta-feira (9), a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na leitura realizada no mesmo período de março, o índice havia registrado taxa de 1,95%.

Apesar da desaceleração no comparativo mensal, a taxa acumulada em 12 meses passou de 29,83% para 30,70%.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,93% em março, acima da taxa de 0,86% registrada em fevereiro. Com essa aceleração, o indicador acumulado em 12 meses estourou o teto da meta do governo para a inflação no ano, algo que não acontecia há quatro anos. É o que apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de 0,93% “é o maior resultado para um mês de março desde 2015, quando foi registrada inflação de 1,32%”, destacou o IBGE.

Os principais impactos na inflação do mês vieram dos aumentos nos preços de combustíveis (11,23%) e do gás de botijão (4,98%).

PIB

A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 caiu de 3,18% para 3,17%, sendo a quinta redução semanal seguida. Para 2022, a projeção também sofreu corte, passando de 2,34% para 2,33%.

Começando na segunda-feira (05.04.2021) – A bolsa paulista abria em alta nesta segunda-feira, beneficiada pelo clima favorável a risco no exterior, após dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos na sexta-feira, que reforçaram apostas na recuperação da economia global. Às 10:10, o Ibovespa subia 1,16 %, a 116.590,25 pontos. Fechou em alta de 1,97%, a 117.518 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,875 bilhões.

Na terça-feira (06.04.2021) – Após ter subido quase 2% na véspera, a Bolsa brasileira teve nesta terça-feira uma abertura fraca, com o Índice Bovespa alternando sinais de alta e baixa. Às 10h47 tinha 117.708,47 pontos, uma alta de 0,16%. O índice fechou em leve baixa de 0,02%, a 117.498,87 pontos, entre mínima de 117.175,98 e máxima de 118.212,60, com giro a R$ 24,9 bilhões.

Já na quarta-feira (07.04.2021) – Embora abaixo da resistência dos 118 mil, o índice da B3 conseguiu se manter além dos 117 mil pontos pelo terceiro fechamento consecutivo e embora tenha parecido a caminho, pelo segundo dia, de fechamento bem perto do zero a zero, encontrou ao fim leve alta de 0,11%, a 117.623,58 pontos, com mínima a 116.747,95 e abertura a 117.498,87 pontos. O giro ficou em R$ 31,8 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 2,06%, com ganho de 0,85% neste começo de mês, limitando as perdas do ano a 1,17%.

Na quinta-feira (08.04.2021) – Às 10:28, o Ibovespa subia 0,16%, a 117.817,16 pontos. O índice da B3 fechou em alta de 0,59%, a 118.313,23 pontos, mais perto da máxima (118.849,75) do que da mínima (117.486,01) da sessão, com abertura aos 117.623,75 pontos. Na semana, avança 2,65%, com ganhos neste começo de mês a 1,44% – no ano, as perdas se limitam agora a 0,59%.O giro foi de R$ 33,5 bilhões

Na sexta-feira (09.04.2021) – O Ibovespa operava em baixa de 0,31% por volta das 09h20 a 117.950,00 pontos, no pregão desta sexta-feira (9), após um dia de recorde embalado por ações de e-commerce. O Ibovespa se acomodou nesta sexta-feira um pouco abaixo da linha de 118 mil pontos, que havia sido reconquistada no fechamento anterior pela primeira vez desde fevereiro. O índice fechou em baixa de 0,54%, a 117.669,90 pontos, entre mínima de 117.336,12 e máxima de 118.643,03 pontos, com giro financeiro a R$ 29,7 bilhões. No mês, sobe 0,89%, com perdas no ano a 1,13%.

FONTES

www.globo.com.br | www.g1.com.br | www.investing.com.br | www.exame.com.br/investwww.valoreconomico.com.br | https://agenciabrasil.ebc.com.br | https://www.reuters.com

Research Matarazzo & Cia. Investimentos 
http://matarazzo-cia.com/blog/
12/04/2021