Cenário Econômico Interacional – 16/04/2021

Cenário Econômico Interacional – 16/04/2021

Cenário Econômico Interacional – 16/04/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Econômico Internacional desta semana:

  • Brasil, México e Filipinas devem receber vacinas da Pfizer pelo Covax no 2º trimestre
  • Mais dinheiro foi investido em ações nos últimos 5 meses do que nos 12 anos anteriores, aponta BofA
  • Eleições no Equador: quem é Guillermo Lasso, o banqueiro conservador que derrotou oponente esquerdista
  • EUA pedem pausa em aplicação de vacina da Johnson & Johnson para investigar coágulos raros
  • Economista-chefe do BC britânico vai deixar cargo
  • Biden vai adiar saída dos EUA do Afeganistão para 11 de setembro
  • Puxada pelo Brasil, América do Sul é a região que mais registra mortes por Covid do mundo
  • Lucro do Bank of America mais do que dobra com menos provisões
  • EUA impõem sanções à Rússia por interferência em eleição e ataques virtuais
  • Aliados da Otan começarão a retirar soldados do Afeganistão em 1º de maio
  • Casa Branca pede ‘comprometimento claro’ do Brasil para acabar com desmatamento ilegal
  • EUA e países europeus condenam ‘provocação’ do Irã em enriquecer urânio a 60%
  • Mercado acionário
  • Dólar
  • Campanha de vacinação da Europa acelera, ao contrário das fábricas
  • França suspende todos os voos de e para o Brasil, diz premiê
  • Dinamarca acusa três membros da oposição do Irã por financiar terrorismo
  • Grécia e Líbia devem retomar negociações sobre demarcação conjunta de fronteira marítima
  • Mercado acionário europeu
  • Israel promete trabalhar de perto com EUA sobre Irã
  • Irã acusa Israel por ataque contra instalação nuclear
  • Com pico da pandemia, Índia proíbe exportação de remdesivir
  • Mercado acionário da Ásia

Brasil, México e Filipinas devem receber vacinas da Pfizer pelo Covax no 2º trimestre

Cerca de 14,1 milhões de doses da vacina contra Covid-19, da Pfizer e da BioNTech, foram alocadas a 47 países para serem entregues no segundo trimestre deste ano, disse a Gavi Alliance na segunda-feira (12).

Brasil, Colômbia, México, Filipinas, África do Sul e Ucrânia devem estar entre os principais beneficiários da vacina da Pfizer entre abril e junho.

O Covax oferece uma tábua de salvação em particular a países de baixa renda, já que lhes permite inocular profissionais de saúde e outros sob risco grande mesmo que seus governos não tenham conseguido garantir vacinas dos fabricantes.

Austrália, Reino Unido, Kuwait e os Emirados Árabes Unidos devem receber suas primeiras vacinas via Covax com as doses da Pfizer, com “base no conhecimento atual da disponibilidade de suprimento de vacina contra Covid-19”, disse a Gavi em um comunicado.

O programa já entregou quase 38,4 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 a 102 países, em seis continentes, seis semanas depois de começar a distribuir suprimentos.

Mais dinheiro foi investido em ações nos últimos 5 meses do que nos 12 anos anteriores, aponta BofA

Investidores injetaram mais dinheiro em ações nos últimos cinco meses do que nos 12 anos anteriores, mostraram dados semanais de fluxo divulgados pelo Bank of America (BofA) no dia 9 de abril, a medida que políticas monetárias ultraflexíveis e estímulos sem precedentes têm provocado mudanças seculares nas ações.

O BofA disse que 576 bilhões de dólares foram aplicados em fundos de ações nos cinco meses mais recentes, superando os ingressos totais de 452 bilhões de dólares vistos nos últimos 12 anos.

Com base nas alocações de ativos de clientes, o BofA anunciou que 63,6% do dinheiro foi investido em ações, uma taxa recorde; 18,5%, em dívidas; e 11,6%, em investimentos de curtíssimo prazo.

A intensidade, no entanto, desacelerou nas últimas semanas, com investidores aplicando 22,7 bilhões de dólares em investimentos de reserva durante a semana até dia 7 de abril, depois dos quase 100 bilhões de dólares aportados nas últimas duas semanas.

Eleições no Equador: quem é Guillermo Lasso, o banqueiro conservador que derrotou oponente esquerdista

Em sua terceira eleição presidencial, Guillermo Lasso conseguiu ampliar com sucesso sua base de eleitores para além da direita tradicional e assim vencer uma disputa acirrada contra a esquerda, ligada ao ex-presidente, Rafael Correa.

No domingo (11), ele obteve dianteira de cinco pontos percentuais contra Andrés Arauz, que reconheceu a derrota.

“Este é um dia histórico, um dia em que todos os equatorianos decidiram seu futuro, expressaram com seu voto a necessidade de mudança e o desejo de dias melhores para todos”, disse Lasso para apoiadores reunidos em Guayaquil na noite de domingo.

Durante a campanha, ele havia alertado sobre a complexa missão que o espera.

“Vamos receber um país em situação complicada. O governo nacional não tem liquidez, apenas um saldo de US$ 400 milhões na reserva, que cobre só 20% dos gastos mensais do governo”, disse ele à BBC News Mundo durante a campanha eleitoral.

“É também um governo com uma dívida que chega a 63% do Produto Interno Bruto (PIB), ao qual devemos somar atrasos com municípios, prefeituras, sistemas de seguridade social e com o Banco Central. A dívida chega a US$ 80 bilhões.”

Ponto-chave para o triunfo do ex-banqueiro e empresário conservador de 65 anos foi o descontentamento em relação ao ex-presidente Rafael Correa, que apoiou Arauz. Muitos destes eleitores não votaram em Lasso no primeiro turno em 7 de fevereiro de 2021 e agora mudaram de ideia.

Mas o partido de Lasso, o Movimento Político Criando Oportunidades (Creo), só tem 12 assentos na Assembleia Nacional, além das 19 cadeiras da principal sigla aliada, o Partido Social Cristão.

“Não vamos ignorar o acordo com o Fundo Monetário Internacional. O que não vamos fazer é aumentar o IVA”, disse, referindo-se a uma polêmica medida que visa aumentar a arrecadação de impostos em um país que já tem elevados níveis de déficit fiscal e dívida pública.

EUA pedem pausa em aplicação de vacina da Johnson & Johnson para investigar coágulos raros

Agências federais de saúde dos Estados Unidos recomendaram, na terça-feira (13), uma pausa na aplicação da vacina contra Covid-19 da Johnson & Johnson depois de seis pessoas que a receberam desenvolverem um distúrbio raro envolvendo coágulos sanguíneos, em mais um revés global no combate à pandemia.

A medida vem menos de uma semana depois de reguladores europeus afirmarem que encontraram uma possível relação entre a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca e um problema raro de coágulos sanguíneos que levou a um pequeno número de mortes.

A vacina de dose única da Johnson & Johnson e o imunizante de baixo custo da AstraZeneca são vistos como ferramentas vitais contra uma pandemia que já causou mais de 3 milhões de mortes.

O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) realizará uma reunião na quarta-feira (14) para analisar os casos relacionados à vacina da J&J e a agência reguladora Foods and Drugs Administration (FDA) revisará a análise, disseram os dois órgãos em um comunicado conjunto.

As seis pessoas que receberam a vacina, e desenvolveram o distúrbio raro, são mulheres de entre 18 e 48 anos cujos sintomas aconteceram entre 6 e 13 dias após a aplicação.

Nos casos, um tipo de coágulo sanguíneo, chamado trombose de seios venosos cerebrais, foi detectado em combinação com baixo nível de plaquetas sanguíneas.

O CDC e a FDA disseram que os eventos adversos parecem ser extremamente raros.

A J&J disse estar trabalhando próxima dos reguladores e afirmou que nenhuma relação causal clara foi estabelecida entre os eventos e a vacina, feita por sua unidade farmacêutica Janssen.

Uma mulher morreu e uma segunda, no Estado do Nebraska, foi hospitalizada em estado grave, disse o jornal The New York Times citando autoridades.

Até o dia 12 de abril, mais de 6,8 milhões de doses da vacina da J&J foram aplicadas nos Estados Unidos.

Economista-chefe do BC britânico vai deixar cargo

O Banco Central britânico anunciou, na terça-feira (13), que seu economista-chefe Andy Haldane vai deixar Banco da Inglaterra após mais de 30 anos, para se tornar presidente de uma instituição de caridade com sede em Londres focada em questões sociais e econômicas.

Haldane tem sido o membro mais otimista do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, sobre as perspectivas de uma forte recuperação econômica da pandemia de Covid-19, e em fevereiro comparou a inflação a um “tigre” que poderia ser facilmente despertado.

A libra caiu ligeiramente em relação ao dólar e ao euro após a notícia de que Haldane deixará o Comitê de Política Monetária depois da reunião de junho, e iniciará seu novo papel em setembro.

“Os mercados inicialmente viram isso como o único grande ´hawk´ deixando o comitê, talvez o único ´hawk´ no momento”, disse James Smith, economista do ING.

“Os comentários dele sobre a recuperação ser particularmente rápida não eram compartilhados por todos os seus colegas.”

Haldane vai dirigir a Royal Society for Arts, Manufactures and Commerce, fundada em 1754, e que diz “unir pessoas e ideias para desenvolver soluções práticas para solucionar os desafios do nosso tempo”.

Biden vai adiar saída dos EUA do Afeganistão para 11 de setembro

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden, vai retirar todas as tropas americanas do Afeganistão no 20º aniversário do 11 de setembro de 2001, segundo os jornais “Washington Post” e “New York Times”.

Com a saída do Afeganistão, os EUA vão encerrar a guerra mais longa da sua história.

Caso a decisão seja confirmada, o país vai manter tropas americanas no país além de 1º de maio, prazo negociado pelo ex-presidente Donald Trump com o Talibã no ano passado.

O acordo foi assinado em 29 de fevereiro de 2020 e previa a saída completa das tropas americanas em 14 meses. O fim da guerra no Afeganistão era uma promessa de campanha de Trump.

Segundo o “New York Times”, o país vai manter mais de 3 mil soldados no Afeganistão além do prazo de 1º de maio.

Guerra ao terror

Os EUA atacaram o Afeganistão e depois o Iraque após o atentado de 11 de setembro de 2001, quando terroristas derrubaram as Torres Gêmeas do World Trade Center.

As forças armadas dos EUA invadiram o Afeganistão em 7 de outubro, menos de um mês após o ataque terrorista.

Na época, o grupo radical islâmico Talibã, era liderado por Mohammed Omar e controlava 90% do país, embora não fosse reconhecido como governo pela ONU.

O então presidente americano George W. Bush ordenou a invasão após o Talibã se recusar a entregar Osama bin Laden, arquiteto do atentado às Torres Gêmeas.

Puxada pelo Brasil, América do Sul é a região que mais registra mortes por Covid do mundo

Puxada pela escalada no número de mortes por Covid-19 no Brasil, a América do Sul se tornou a região que mais tem registrado óbitos causados pela doença no mundo.

A região passou a Europa na média de novos óbitos em 31 de março e, desde então, se mantém como a que mais sofre com a pandemia no momento, segundo dados do “Our World in Data”.

O Brasil é responsável por mais de 70% das novas mortes registradas na América do Sul. A média de óbitos na região foi de 4.226 nos últimos sete dias, dos quais 3.068 foram no país (73% do total). A região concentra 34% das novas vítimas da Covid-19 do mundo e o Brasil, 25%.

Nas últimas semanas, outros países da região também têm sofrido com o surgimento de uma nova onda, em meio ao registro de casos da variante brasileira nos vizinhos e a adoção de medidas de restrição para tentar frear o contágio.

A região lidera em novas vítimas da Covid-19, mesmo sendo a que tem a menor população. São 430 milhões de habitantes na América do Sul, contra 749 milhões na Europa (que tem registrado uma média de 3.812 novas mortes e, proporcionalmente, tem muito mais idosos).

Na sequência, as regiões com mais mortes são: Ásia (média de 2.182 óbitos e 4,6 bilhões de habitantes), América do Norte (média de 1.847 óbitos e 592 milhões de habitantes) e África (média de 294 mortes e 1,3 bilhão de habitantes).

Se for levado em consideração o número de mortes em relação à população, a situação da região é ainda pior.

A América do Sul lidera com 9,81 novos óbitos a cada um milhão de habitantes, com quase o dobro de óbitos proporcionais em comparação com a Europa (5,09) e mais que o triplo da América do Norte (3,12). A Ásia tem 0,47 e a África, 0,22.

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), que é o braço da OMS nas Américas, alertou que a situação da pandemia na América do Sul é a que mais preocupa no mundo.

A diretora-geral da Opas Carissa Etienne afirmou, na quarta-feira (14), que as Américas não estão se comportando como um continente que vive um surto cada vez mais grave de Covid-19.

“Variantes altamente transmissíveis estão se espalhando e as medidas de distanciamento social não são tão estritamente observadas como antes”, afirmou Etienne.

Lucro do Bank of America mais do que dobra com menos provisões

O lucro do Bank of America mais do que dobrou no primeiro trimestre e superou as estimativas de Wall Street, uma vez que o banco reduziu provisões que havia reservado para cobrir potenciais perdas com empréstimos em razão da pandemia de Coronavírus.

O segundo maior banco dos EUA em ativos desbloqueou 2,7 bilhões de dólares de suas reservas e revelou um plano de recompra de ações de 25 bilhões de dólares, apostando em uma rápida recuperação econômica impulsionada pela agilidade no processo de vacinação contra a Covid-19.

A receita de banco de varejo, no entanto, caiu 12%, para 8,1 bilhões de dólares no trimestre encerrado em março. A margem financeira (NII), uma medida chave de quanto o banco pode ganhar com empréstimos, caiu 16%, para 10,2 bilhões de dólares.

“Enquanto as baixas taxas de juros continuaram a desafiar a receita, os custos do crédito melhoraram e acreditamos que o progresso na crise da saúde e na economia apontam para uma recuperação acelerada”, disse Brian Moynihan, presidente-executivo do banco, em um comunicado.

Os juros extremamente baixos nos Estados Unidos, uma das medidas para ajudar na recuperação econômica, corroem a receita de bancos como o Bank of America, que lucram com a diferença entre o que ganham com os empréstimos e o que pagam com os depósitos.

O lucro líquido aplicável aos acionistas ordinários aumentou para 7,56 bilhões de dólares.

O lucro antes dos impostos e da provisão, visto neste trimestre como uma medida melhor do verdadeiro desempenho dos bancos, caiu 21% em relação ao ano anterior. Em comparação, o JPMorgan disse, na quarta-feira (14), que seu lucro pré-provisionamento do primeiro trimestre subiu 18%, enquanto o Wells Fargo reportou uma queda de 13%.

EUA impõem sanções à Rússia por interferência em eleição e ataques virtuais

Os Estados Unidos anunciaram, na quinta-feira (15), que vão impor sanções à Rússia como uma resposta a interferências dos russos nas eleições americanas e uma operação de ataque virtual que conseguiu acessar dados de agências governamentais dos EUA.

Foram penalizados 32 entidades ou indivíduos que se envolveram em campanhas de desinformação nas eleições de 2020.

Há também sanções a oito entidades ou indivíduos por causa da ocupação da Crimeia, que era da Ucrânia e a Rússia invadiu em 2014.

A medida foi tomada por ordem executiva do presidente Joe Biden.

Com as sanções, as instituições financeiras dos EUA não poderão comprar títulos de dívida da Rússia (apenas no mercado secundário).

Isso deverá dificultar a rolagem de dívida do Tesouro russo.

Seis empresas russas foram apontadas como apoiadoras dos ataques virtuais.

As medidas já eram aguardadas. Os russos enviaram soldados à fronteira de seu país com a Ucrânia nos últimos dias.

Aliados da Otan começarão a retirar soldados do Afeganistão em 1º de maio

Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) entraram em um acordo para iniciar a retirada de suas tropas do Afeganistão em 1º de maio, anunciou a aliança na quarta-feira (15).

A retirada deverá ser concluída em poucos meses. Os aliados reconhecem que “não há uma solução militar aos desafios que o Afeganistão enfrenta” e por isso determinaram que começarão a retirada das tropas em 1º de maio, destacaram na nota. Segundo a aliança militar, a retirada “será ordenada, coordenada e deliberada”.

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden disse, na quarta-feira (14), que os soldados americanos também serão retirados do Afeganistão. Após o dia 11 de setembro, não haverá mais presença militar dos EUA no país.

Em Washington, o presidente americano Joe Biden, disse que as tropas cumpriram o objetivo fundamental de assegurar que o Afeganistão “não seja usado como base para atacar a nossa pátria”.

“Vamos fazer com que os talibãs prestem contas por seus compromissos de não permitir que nenhum terrorista ameace os Estados Unidos ou seus aliados a partir do território afegão”, disse Biden em um pronunciamento.

A Otan afirmou que “qualquer ataque dos talibãs às tropas aliadas durante essa retirada será enfrentado com força”.

“Fomos juntos ao Afeganistão, adaptamos nossa posição e estamos unidos para nos retirar juntos”, disse o secretário-geral da Otan Jens Stoltenberg, acrescentando que essa “não é uma decisão fácil e inclui riscos”.

Stoltenberg manteve durante o dia uma longa reunião com o secretário americano da Defesa Lloyd Austin e o secretário de Estado Antony Blinken.

Em coletiva de imprensa conjunta, Stoltenberg disse que a Otan enfrenta um “dilema” porque a alternativa a uma retirada ordenada é “se preparar para um compromisso militar sem fim, de longo praz, com potencialmente mais tropas”.

Durante o dia, Stoltenberg, Austin e Blinken mantiveram contatos com todos os colegas da Otan, e ao fim das consultas, a chanceler da Bélgica Sophie Wilmès e a ministra da Defesa Ludivine Dedonder expressaram em nota suas dúvidas sobre a decisão.

De acordo com elas, o anúncio da retirada poucos dias antes do início de uma conferência sobre o Afeganistão, a ser realizada na Turquia, “poderia reduzir a pressão sobre os talibãs”.

O fim da missão da Otan no Afeganistão “ocorre no âmbito de um renovado suporte regional e internacional a um progresso político que conduza à paz. Seguiremos apoiando o processo de paz conduzido por afegãos”, afirmaram os países aliados.

Casa Branca pede ‘comprometimento claro’ do Brasil para acabar com desmatamento ilegal

A secretária de imprensa dos Estados Unidos Jen Psaki, afirmou na quarta-feira (14), que a Casa Branca espera ver um “comprometimento claro” do Brasil para acabar com o desmatamento ilegal.

“Nós queremos, sim, ver um comprometimento claro [do Brasil] para acabar com o desmatamento ilegal”, disse Psaki em entrevista coletiva.

A porta-voz do governo de Joe Biden disse que espera ver “metas tangíveis” para o aumento nas fiscalizações e um sinal político de que o desmatamento ilegal e invasões não serão tolerados.”

Além disso, Psaki disse que o governo americano acredita que o Brasil consiga registrar uma queda nas taxas de desmatamento antes do fim da temporada de queimadas de 2021.

“Nós seguimos acreditando que conservação e sustentabilidade econômica podem caminhar lado a lado”, reforçou Psaki. “Então essa é, de verdade, nossa expectativa para o Brasil.”

A temporada de queimadas no Brasil, em geral, vai de maio/junho a setembro/outubro.

EUA e países europeus condenam ‘provocação’ do Irã em enriquecer urânio a 60%

Estados Unidos e países europeus signatários do acordo nuclear iraniano reagiram, na quarta-feira (14), à decisão de Teerã de enriquecer urânio a 60% de pureza, ao descrever a medida como “provocação” e questionar o compromisso da república islâmica com as negociações.

As informações são da agência Reuters.

O Irã anunciou planos para enriquecer urânio a 60% – avanço considerável em direção aos 90% requeridos à produção militar, muito acima dos 20% prévios –, como resposta ao que descreve como sabotagem de Israel à sua principal instalação atômica, na última semana.

O Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken alegou que a medida iraniana incita questões sobre seu compromisso com o diálogo conduzido em Viena, junto de potências internacionais, cujo intuito é restaurar o acordo assinado em 2015.

“Levamos bastante a sério o anúncio provocativo de Teerã sobre seus planos para enriquecer urânio a 60%”, declarou Blinken durante coletiva de imprensa na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, capital da Bélgica.

“Tenho de dizer que a medida incita dúvidas sobre a seriedade iraniana perante as negociações do acordo nuclear”, prosseguiu o chefe da diplomacia americana.

O pacto atômico internacional efetivamente desmanchou após o ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump decidir abandoná-lo em 2018, ao instituir sanções econômicas “sem precedentes” à república islâmica.

Na última semana, o Irã e seus consignatários realizaram o que descreveram como “conversas construtivas” na capital austríaca para ressuscitar o tratado.

Mercado acionário

Na sexta-feira 09.04.2021 – Às 11:33 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,22%, a 33.578 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,120083%, a 4.102 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,26%, a 13.793 pontos. Os índices S&P 500 e Dow Jones subiram nesta sexta-feira, encerrando a sessão em máximas recordes e registrando o terceiro avanço semanal consecutivo. O índice Dow Jones subiu 0,89%, a 33.801 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,771996%, a 4.129 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,51%, a 13.900 pontos. Na semana, o S&P acumulou alta de 2,71%, o Dow avançou 1,96% e o Nasdaq subiu 3,12%.

Começando a segunda-feira 12.04.2021 – Às 11:21 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,21%, a 33.730 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,162275%, a 4.122 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,49%, a 13.832 pontos. O Dow Jones fechou em baixa de 0,16%, aos 33.745,40 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,02%, aos 4.127,99 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,36%, aos 13.850,00 pontos.

Já na terça-feira 13.04.2021 – O S&P 500 abriu quase estável nesta terça-feira depois de dados mostrarem que os preços ao consumidor nos Estados Unidos tiveram em março a maior alta em mais de oito anos e meio. O S&P 500 abriu em alta de 0,05%, enquanto o Nasdaq Composite ganhava 0,38% e o Dow Jones Industrial Average tinha variação negativa de 0,07%.

Na quarta-feira 14.04.2021 – Nos Estados Unidos, os índices de Wall Street encerraram mistos nesta quarta-feira. O Dow Jones apresentou alta de 0,16% na sessão de hoje, fechando aos 33.730,89 pontos. O S&P 500 perdeu 0,41%, indo para 4.124,66 pontos. Enquanto o Nasdaq recuou 0,99%, para 13.857,84 pontos. Dentre os componentes do S&P 500, o subíndice do setor de energia liderou as altas (+2,91%), mas o do setor financeiro também subiu, 0,66%, apesar da queda no índice como um todo.

Na quinta-feira 15.04.2021 – As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta quinta-feira. Diante deste cenário, os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram seus recordes de fechamento nesta quinta. Enquanto o primeiro avançou 0,90%, aos 34.035,99 pontos, o segundo índice teve alta de 1,11%, a 4.170,42 pontos.O Nasdaq, por sua vez, acumulou o maior ganho do dia, de 1,31%, a 14.038,76 pontos.

Dólar

Na sexta-feira 09.04.2021 – O dólar voltou a aproximar-se de R$ 5,70 num dia marcado por tensões em torno dos vetos no orçamento. A bolsa de valores recuou levemente, depois de duas altas seguidas. O dólar comercial encerrou a sexta-feira (9) vendido a R$ 5,675, com alta de R$ 0,101 (+1,81%). A cotação operou em alta durante toda a sessão, e intensificou o ritmo de alta durante a tarde; apesar disso, a divisa acumulou queda de 0,81% na semana.

Começando a segunda-feira 12.04.2021 – Influenciado pelo exterior e por tensões no mercado interno, o dólar voltou a superar a barreira de R$ 5,70 e fechou no maior valor em duas semanas. A bolsa de valores resistiu às pressões externas e subiu quase 1% em um dia de poucas negociações. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,722, com alta de R$ 0,047 (+0,84%). A moeda norte-americana iniciou a segunda-feira em baixa, chegando a R$ 5,63 na mínima do dia, por volta das 9h50. Depois das 12h, reverteu a tendência e passou a subir. A cotação atingiu o maior nível desde 30 de março, quando tinha encerrado a R$ 5,762.

Já na terça-feira 13.04.2021 – O dólar virou e passou a cair ante o real, seguindo o enfraquecimento global da divisa após dados de inflação nos Estados Unidos. O dólar à vista caía 0,52%, a 5,6961 reais, às 10h02, depois de subir 0,54% na máxima do dia (5,7567 reais).No dia, fechou em queda de 0,08%, a R$ 5,7161. No acumulado do mês, a alta é de 0,76%. No ano, o avanço é de 9,32%.

Na quarta-feira 14.04.2021 – O dólar abriu com viés de baixa e inverteu o sinal, subindo à máxima de R$ 5,7220 no mercado à vista. Às 9h27, o dólar à vista caía 0,29%, a R$ 5,7015, após mínima a R$ 5,6935 e máxima, a R$ 5,7220. Em um dia de alívio nos mercados internacionais, o dólar fechou abaixo de R$ 5,70 pela primeira vez em quase uma semana. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,67, com recuo de R$ 0,047 (-0,82%).

Na quinta-feira 15.04.2021 – O dólar comercial está sendo negociado por R$ 5,61 na manhã do dia 15. A moeda norte-americana alcançou o valor por volta das 09h50 (de Brasília), quando caía 1,07%. O dólar comercial encerrou a quinta-feira (15) vendido a R$ 5,628, com recuo de R$ 0,042 (-0,75%).

Campanha de vacinação da Europa acelera, ao contrário das fábricas

A lenta campanha de vacinação da Europa está dando sinais de finalmente retomar. O ministro da Saúde alemão Jens Spahn tuitou que a maior economia da Europa distribuiu 1,375 milhão de vacinas nos últimos dois dias, resultado da permissão da vacinação realizada por clínicas gerais.

As quatro grandes economias da zona do euro já vacinaram entre 13% e 15% de suas populações adultas, ainda muito menos do que os EUA e o Reino Unido, mas a diferença está diminuindo. A Itália, um dos países mais atingidos, provavelmente vai relaxar um pouco as restrições à vida social e empresarial com um decreto em resposta à queda nas taxas de infecção, informou a Bloomberg. A Alemanha, em contraste, continua a flertar com outro ‘lockdown rápido e agudo’.

Os dados econômicos da Europa permanecem, na melhor das hipóteses, mistos. A produção industrial da Alemanha, França e Espanha caiu em março. Os números tornam uma contração do PIB no primeiro trimestre consideravelmente mais provável.

França suspende todos os voos de e para o Brasil, diz premiê

A França vai suspender todos os voos de e para o Brasil, disse o primeiro-ministro francês Jean Castex, ao Parlamento do país.

“Tomamos conhecimento que a situação está piorando e decidimos suspender todos os voos entre a França e o Brasil até segunda ordem”, disse Castex.

Vários importantes médicos franceses vinham pedindo há dias que o governo do país suspendesse todo o tráfego aéreo com o Brasil.

Há um mês, o ministro da Saúde da França Olivier Verán, disse que cerca de 6% dos casos de Covid-19 no país eram de variantes mais contagiosas do coronavírus originadas no Brasil e na África do Sul.

Dinamarca acusa três membros da oposição do Irã por financiar terrorismo

O promotor público dinamarquês disse, na quinta-feira (15), que acusou três membros de um grupo de oposição árabe iraniano por financiar e apoiar atividades terroristas no Irã e ajudar os serviços de inteligência da Arábia Saudita.

Os três membros do Movimento de Luta Árabe pela Libertação de Ahvaz (ASMLA) foram presos em fevereiro do ano passado e estão sob custódia desde então.

Os três iranianos estão sob estreita proteção policial e um deles foi alvo de uma conspiração de assassinato em 2018 que foi impedida pelo Serviço de Segurança e Inteligência dinamarquês PET após uma grande operação policial.

Em 2017, Ahmad Mola Nissi, um exilado iraniano que fundou a ASMLA, foi morto a tiros na Holanda.

A ASMLA busca um estado separado para árabes étnicos na província de Khuzistão, produtora de petróleo do Irã, no sudoeste do país. Os árabes são minoria no Irã e alguns se consideram sob ocupação persa e desejam independência ou autonomia.

Grécia e Líbia devem retomar negociações sobre demarcação conjunta de fronteira marítima

A Grécia concordou em retomar as negociações sobre a demarcação das áreas de fronteira marítima no Mediterrâneo com as autoridades líbias, anunciou o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis, na quarta-feira (14).

Em um comunicado oficial, Mitsotakis disse que havia concordado com o governo líbio sobre uma “retomada imediata das negociações entre a Grécia e a Líbia sobre a delimitação das zonas marítimas”, segundo a Reuters. Sua declaração veio após uma reunião com o presidente do Conselho Presidencial da Líbia, Mohamed Al-Menfi.

As relações entre a Líbia e a Grécia azedaram em 2019 depois que o internacionalmente reconhecido Governo de Acordo Nacional da Líbia (GNA) assinou um acordo de fronteira marítima com a Turquia; com a Grécia dizendo na época que tal acordo seria geograficamente absurdo porque ignorou a presença dos gregos ilha de Creta entre as costas da Turquia e da Líbia.

Mitsotakis disse que Atenas espera “reiniciar as relações com a Líbia”.

Mercado acionário europeu

Na sexta-feira 09.04.2021 – As bolsas europeias fecharam majoritariamente em queda nesta sexta-feira. O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, encerrou a sessão em leve alta de 0,08% e acumulou ganho de 1,16% na semana. Na bolsa de Frankfurt, o índice DAX se valorizou 0,21% nesta sexta, a 15.234,16 pontos, tendo alta de 0,84% em relação à sexta-feira anterior. Paris também acompanhou o movimento ascendente e o CAC ganhou 0,06% nesta sexta e 1,09% na semana, a 6.169,41 pontos. em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,38%, a 6.915,75 pontos, mas saltou 2,65% na semana. Em Milão, o FTSE MIB perdeu 0,60%, a 24.429,41 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 baixou 0,25%, a 5.017,16 pontos, com alta de 0,80% na semana.

Já na segunda-feira 12.04.2021 – As bolsas fecharam, na maioria, em baixa, diante do pouco apetite ao risco de NYOs. Desta forma, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,46%, aos 435,24 pontos. O FTSE 100, da bolsa de Londres, teve o pior desempenho entre os principais índices hoje, em queda de 0,39%, aos 6.889,12 pontos. O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, recuou 0,13% nesta segunda, aos 15.215,00 pontos, mesma queda do CAC 40 de Paris, que cedeu aos 6.161,68 pontos. O IBEX 35, da bolsa de Madri, repetiu a queda de 0,39% de Londres e fechou aos 8.532,60 pontos, com o setor de energia renovável devolvendo parte dos ganhos da última sessão. O PSI 20, de Lisboa, recuou 0,21%, aos 5.006,68 pontos.

Na terça-feira 13.04.2021 – As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta. O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou a sessão com variação positiva de 0,12%, a 435,75 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 avançou 0,02%, a 6.890,49 pontos. Pela manhã, a agência oficial de estatísticas do Reino Unido informou que a produção industrial no país cresceu 1% em fevereiro ante janeiro, mas cedeu 3,5% na comparação anual. Já na Alemanha, o índice de expectativas econômicas frustrou previsões ao cair de 76,6 pontos em março para 70,7 pontos em abril.Ainda assim, o DAX, de Frankfurt, ganhou 0,13%, a 15.234,36 pontos. Em Paris, o CAC 40 se elevou 0,36%, a 6.184,10 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,59%, a 24.600,35 pontos. Entre praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, perdeu 0,09%, a 8.525,10 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, cedeu 0,20%, a 4.996,66 pontos.

Na quarta-feira 14.04.2021 – As Bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,19%, aos 436,57 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, registrou um dos maiores ganhos do dia, em alta de 0,71%, aos 6.939,58 pontos. Em Madri, a ação da Repsol subiu 4,41%, apoiando a alta de 0,74% do índice IBEX 35, aos 8.588,40 pontos. Contrariando o movimento geral das bolsas, o índice DAX, de Frankfurt, recuou 0,17% nesta quarta, aos 15.209,15 pontos. Diante disso e sem grandes drivers locais, o FTSE MIB, da bolsa de Milão, recuou 0,10% aos 24.574,74 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, teve alta de 0,66%, aos 5.029,71 pontos.

Na quinta-feira 15.04.2021 – As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quinta-feira. O índice Stoxx 600, que reúne os principais papéis da região, encerrou o pregão com ganho de 0,45%, a 438,55 pontos. Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,63%, a 6.983,50 pontos, com destaque para o subíndice de mineradoras, que saltou 2,40% em meio ao fortalecimento das cotações de cobre. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,41%, a 6.234,14 pontos, enquanto, em Frankfurt, o DAX se elevou 0,30%, a 15.255,33 pontos. Por outro lado, o FTSE MIB, de Milão, recuou 0,19%, a 24.528,69 pontos.

Israel promete trabalhar de perto com EUA sobre Irã

No domingo (11), o Ministro da Defesa de Israel Benny Gantz prometeu cooperar de perto com os Estados Unidos sobre o Irã, ao expressar expectativas de que a segurança israelense seja assegurada sob qualquer novo acordo nuclear alcançado por Washington.

“Israel considera os Estados Unidos como parceiro absoluto em todas as arenas operacionais, incluindo Irã”, enfatizou Gantz após reunir-se com Lloyd Austin, Secretário de Defesa do atual governo americano de Joe Biden.

“Trabalharemos de perto com nossos aliados americanos para assegurar que qualquer novo acordo com o Irã, mantenha os interesses vitais do mundo e dos Estados Unidos, e impeça uma perigosa corrida armamentista em nossa região e proteja o Estado de Israel”.

Austin, durante sua primeira visita a Israel como oficial de governo, reiterou à sua contraparte sionista considerar a aliança entre os países como aspecto central à segurança regional.

A agenda do Secretário de Defesa inclui também um encontro com o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu, sob receios do premiê conservador sobre as promessas do governo democrata de retomar o acordo assinado com potências globais em 2015.

Em 2018, a administração republicana do ex-presidente Donald Trump abandonou o tratado.

Netanyahu advertiu que Israel não manterá compromissos com qualquer novo acordo, ao descrevê-lo como tampão provisório às capacidades nucleares iranianas, capaz de abrir caminho à produção de bombas atômicas, a longo prazo.

Teerã insiste que suas ambições nucleares são absolutamente pacíficas.

Há algum tempo, oficiais israelenses ameaçam conduzir ações militares contra Teerã em último caso, na ocasião de um eventual impasse na diplomacia internacional.

Em seus comentários públicos, Austin não se referiu especificamente ao Irã. Afirmou somente que a gestão Biden manterá garantias à “vantagem militar qualitativa” de Israel no Oriente Médio, como parte de um “forte compromisso com Israel e o povo israelense”.

“Nossa relação bilateral com Israel, em particular, é central à estabilidade e segurança no Oriente Médio”, declarou Austin. “Durante nosso encontro, reiterei ao ministro Gantz que nosso compromisso com Israel é sólido e robusto”.

Nas últimas semanas, Israel e Irã trocaram alegações de sabotagem contra embarcações de ambos os países na região. A Síria também acusou Tel Aviv de conduzir ataques aéreos contra seu território – Israel alega combater milícias iranianas no país vizinho.

Ainda no domingo, a televisão estatal iraniana reportou um problema na rede elétrica na instalação nuclear subterrânea de Natanz, principal centro de enriquecimento de urânio da república islâmica; entretanto, sem baixas ou contaminação.

Israel – que possui sabotagem cibernética em seu arsenal, conforme diversos indícios – não comentou o caso.

Irã acusa Israel por ataque contra instalação nuclear

O Irã acusou Israel, na segunda-feira (12), de estar por trás do ataque contra o complexo nuclear de Natanz e prometeu vingança. A imprensa israelense diz que o Mossad é responsável pelo ciberataque.

Um dia após classificar o ataque de domingo (11) como “terrorista”, o país confirmou que centrífugas de enriquecimento de urânio foram danificadas, sem dar detalhes do estrago causado.

O incidente ocorreu um dia após o Irã acionar novas centrífugas no complexo Chahid-Ahmadi-Rochan de Natanz, apesar de a ampliação da capacidade nuclear ser proibida pelo acordo firmado em 2015.

O apagão acrescenta uma nova incerteza nos esforços diplomáticos para tentar salvar o acordo nuclear, do qual os Estados Unidos saíram em 2018.

A declaração, do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Saeed Khatibzadeh, é a primeira acusação oficial contra Israel pelo ataque, que cortou a energia no complexo nuclear.

“A resposta para Natanz é se vingar de Israel”, afirmou Khatibzadeh. “Israel receberá sua resposta por seu próprio caminho”, disse o porta-voz iraniano sem detalhar a ameaça.

Israel não assumiu diretamente a responsabilidade pelo ataque, mas a imprensa israelense diz que o apagão foi causado por um ciberataque “devastador” orquestrado pelo país. A emissora pública Kan disse que o Mossad (o serviço secreto do Estado de Israel) estava por trás do ataque.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou, na segunda-feira (12), que não permitirá que o Irã consiga construir armas nucleares e o país continuará a “se defender” contra agressões iranianas.

Com pico da pandemia, Índia proíbe exportação de remdesivir

A Índia proibiu a exportação do remédio antiviral remdesivir e seus ingredientes farmacêuticos ativos quando a demanda disparou por picos de infecções de Covid-19, gerando escassez em várias áreas do país.

As autoridades culpam aglomerações e a relutância em usar máscaras pelo forte aumento de casos.

Mas reuniões religiosas continuam acontecendo, e o primeiro-ministro Narenda Modi e o ministro do Interior Amit Shah, discursaram em comícios eleitorais para dezenas de milhares de pessoas, muitas sem máscaras e praticamente sem seguir regras de distanciamento social.

Novos casos de Covid-19 chegaram a 152.879 neste domingo (11), o sexto recorde de infecções diárias em sete dias, enquanto parentes de pacientes formavam filas quilométricas para comprar remdesivir no lado de fora de um grande hospital no Estado de Gujarat, no oeste do país, segundo testemunhas.

A Índia, conhecida como a farmácia do mundo, já havia travado grandes exportações de vacinas contra o Coronavírus, com seu próprio suprimento tenha ficado escasso em alguns Estados do país.

Além de proibir a exportação do remdesivir “até que a situação melhore”, o Ministério da Saúde afirmou que orientou os fabricantes a ampliar a oferta.

A Organização Mundial de Saúde emitiu uma recomendação condicional em novembro contra o uso de remdesivir em pacientes hospitalizados, dizendo que não havia evidências de que o remédio melhorava a chance de sobrevivência.

Mas muitos países, incluindo a Índia, continuaram a utilizá-lo.

Mercado acionário da Ásia

Na sexta-feira 09.04.2021 – Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,92% hoje, a 3.450,68 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,95%, a 2.236,58 pontos. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve queda de 1,07% em Hong Kong, a 28.698,80 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 0,36% em Seul, a 3.131,88 pontos, interrompendo uma sequência de seis pregões positivos, e o Taiex se desvalorizou 0,43% em Taiwan, a 16.854,10 pontos.Exceção, o japonês Nikkei subiu 0,20% em Tóquio, a 29.768,06 pontos, impulsionado por ações ligadas a eletrônicos.

Na segunda-feira 12.04.2021 – Os índices acionários da China recuaram nesta segunda-feira. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,74%, enquanto o índice de Xangai teve perda 1,09%. Liderando o declínio, os subíndices do CSI300 de matérias-primas e de transporte tiveram quedas de 3,9% e 4,1%, respectivamente. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,77%, a 29.538 pontos, em HONG KONG, o HANG SENG caiu 0,86%, a 28.453 pontos e em XANGAI, o SSEC perdeu 1,09%, a 3.412 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,12%, a 3.135 pontos e em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,03%, a 16.859 pontos.

Já na terça-feira 13.04.2021 – As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira. O índice japonês Nikkei subiu 0,72% em Tóquio hoje, a 29.751,61 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,07% em Seul, a 3.169,08 pontos, e o Hang Seng teve modesta alta de 0,15% em Hong Kong, a 28.497,25 pontos. Na China continental, por outro lado, o Xangai Composto recuou 0,48%, a 3.396,47 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto registrou ligeira perda de 0,06%, a 2.187,57 pontos. Já em Taiwan, o Taiex caiu 0,21%, a 16.824,91 pontos.

Na quarta-feira 14.04.2021 – As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, impulsionadas por ações de tecnologia. Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,60%, a 3.416,72 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,41%, a 2.218,48 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng se valorizou 1,42%, a 28.900,83 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou modesto ganho de 0,24%, a 16.865,97 pontos. Em outras partes do continente asiático, o sul-coreano Kospi subiu 0,42% em Seul, a 3.182,38 pontos, mas o japonês Nikkei foi exceção e caiu 0,44% em Tóquio, a 29.620,99 pontos, pressionado pelo fraco desempenho dos setores financeiro e de metais.

Na quinta-feira 15.04.2021 – As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, o índice acionário japonês Nikkei teve alta marginal de 0,07% em Tóquio hoje, a 29.642,69 pontos, sustentado por ações dos setores petrolífero e financeiro, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,38% em Seul, a 3.194,33 pontos, graças principalmente a papéis de eletrônicos e internet, e o Taiex registrou ganho de 1,25% em Taiwan, a 17.076,73 pontos. Já na China continental, o Xangai Composto caiu 0,52% nesta quinta, a 3.398,99 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,54%, a 2.206,55 pontos. E em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 0,37%, a 28.793,14 pontos.

FONTES

www.globo.com.br | www.g1.com.br | www.investing.com | www.exame.com.br/invest |www.monitordooriente.com |  www.valoreconomico.com.br | www.reuters.com | www.istoedinheiro.com.br | www.infomoney.com.br | www.uol.com.br

Research Matarazzo & Cia. Investimentos 
http://matarazzo-cia.com/blog/
16/04/2021