Cenário Econômico Internacional – 30/04/2021

Cenário Econômico Internacional – 30/04/2021

Cenário Econômico Internacional – 30/04/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Econômico Internacional desta semana:

  • Mundo ultrapassa marca de 1 bilhão de doses de vacinas aplicadas
  • Gasto militar global aumenta 2,6% em 2020 apesar de impacto da pandemia
  • Comandante dos EUA no Afeganistão, afirma que medidas para encerrar missão militar no país já foram iniciadas
  • Texas e Flórida estão entre Estados dos EUA que irão ganhar mais vagas na Câmara, após censo
  • EUA vão redistribuir 60 milhões de doses de vacinas Oxford/AstraZeneca a outros países
  • Para frear imigração, EUA anunciam ajuda milionária a países da América Central
  • Joe Biden apresenta plano de educação de US$ 1,8 trilhão, financiado por impostos aos ricos
  • Biden se reúne com ex-presidente Carter antes de promover plano econômico
  • Secretário de Estado dos EUA defende relações com príncipe herdeiro saudita
  • Organizações mexicanas exigem que CEMEX encerre a sua cumplicidade com o apartheid israelense
  • Amazon tem alta de 44% na receita e consolida “boom” do comércio eletrônico
  • Mercado acionário
  • Dólar
  • Campanha eleitoral alemã, esquenta com ataques e acusações
  • Alemanha usará 90% do dinheiro para recuperação da UE em metas verdes e digitais
  • ONU: Grécia, Turquia e Reino Unido debatem questão cipriota
  • França lança míssil intercontinental de teste em direção à América do Norte
  • Portugal e Espanha vão reabrir totalmente a fronteira terrestre em 1º de maio
  • Mercado acionário europeu
  • Com R$ 50 mi da chinesa Ant, Dotz tenta garantir valor de R$ 1 bi para IPO
  • Chinês Ant compra fatia gestora de programas de fidelidade Dotz
  • China pede que EUA contenham forças em mares próximos
  • Mercado acionário da Ásia
  • Irã nega reunião com EUA no Iraque
  • Arábia Saudita vai vender 1% de participação na gigante do petróleo Aramco para empresa global de energia
  • Oriente Médio e exportadores, planejam futuro sem petróleo
  • Príncipe herdeiro saudita diz que centralizará mais a formulação de políticas
  • Eleições parlamentares palestinas são adiadas e Abbas culpa Israel
  • Ex-primeiro-ministro do Catar alerta para impacto da competição dos EUA e China na região do Golfo
  • Síria convida ‘estados amigáveis’ para observar as eleições presidenciais

Mundo ultrapassa marca de 1 bilhão de doses de vacinas aplicadas

O mundo superou a marca de um bilhão de doses administradas contra a Covid-19 neste sábado (24). A pandemia, no entanto, continua deixando um recorde de mortes na Índia e avançando em vários países latino-americanos.

Desde dezembro de 2019, a pandemia causou três milhões de mortes e infectou mais de 145 milhões de pessoas. Na sexta-feira (23), mais de 893 mil casos de Coronavírus foram registrados em todo o mundo, um recorde de infecções em um único dia.

Para fazer frente a isso, os países lançaram campanhas massivas de vacinação há cinco meses e, neste sábado (24), o bilhão de doses administradas de vacinas foi ultrapassado, de acordo com informações da AFP.

No entanto, 58% dessas vacinas foram injetadas em três países: Estados Unidos (225,6 milhões), China (216,1 milhões) e Índia (138,4 milhões), segundo a contagem feita com fontes oficiais.

Israel é o país com o maior percentual de população totalmente vacinada, cerca de 60%, seguido pelos Emirados Árabes Unidos (mais de 51%), Reino Unido (que no sábado chegou a metade da população vacinada), Estados Unidos (42%) e Chile (41%).

O Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina contra Covid-19 em mais de 28,7 milhões de pessoas, apontou o consórcio de veículos de imprensa, na sexta (23). O número representa 13,58% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 12.262.262 pessoas (5,79% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 41.027.519 doses foram aplicadas em todo o país.

Gasto militar global aumenta 2,6% em 2020 apesar de impacto da pandemia

O gasto militar global aumentou 2,6% e chegou a 1,98 trilhão de dólares no ano passado, apesar de alguns fundos de defesa terem sido realocados para o combate à pandemia de Covid-19, informou o Instituto Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (Sipri) em um relatório publicado na segunda-feira (26).

Os cinco países que mais gastaram em 2020, e que juntos representaram 62% dos dispêndios militares mundiais, foram Estados Unidos, China, Índia, Rússia e Reino Unido, nesta ordem.

“Podemos dizer, com alguma certeza, que a pandemia não teve um impacto significativo no gasto militar global em 2020”, disse Diego Lopes da Silva, pesquisador do Sipri, em um comunicado.

Apesar de o Produto Interno Bruto (PIB) global ter recuado por causa da pandemia, o gasto militar como porção do PIB atingiu uma média mundial de 2,4% em 2020 – mais do que os 2,2% de 2019.

Mas alguns países como; Chile e Coreia do Sul, redirecionaram parte de seu desembolso militar planejado para a reação à pandemia. Vários outros como; Brasil e Rússia, gastaram consideravelmente menos do que seus orçamentos militares para 2020.

O gasto militar norte-americano atingiu estimados 778 bilhões de dólares no ano passado, 4,4% a mais do que em 2019. Com o maio orçamento de defesa do mundo, os EUA responderam por 39% do gasto militar global de 2020.

Foi o terceiro ano consecutivo de crescimento do gasto militar norte-americano, na esteira de sete anos de reduções contínuas.

Estima-se que o desembolso militar da China, o segundo maior do mundo, totalizou 252 bilhões de dólares em 2020, um aumento de 1,9% na comparação com o ano anterior. O gasto militar chinês aumenta há 26 anos consecutivos, a série mais longa de aumentos constantes de qualquer país na base de dados do Sipri.

Comandante dos EUA no Afeganistão, afirma que medidas para encerrar missão militar no país já foram iniciadas

O comandante das forças estrangeiras no Afeganistão, o general do exército norte-americano Scott Miller, disse neste domingo (25), que a retirada ordenada das forças estrangeiras e a entrega de bases militares e equipamentos para as forças afegãs já foram iniciadas.

Miller disse que estava agindo sob ordens baseadas na decisão do presidente Joe Biden de encerrar a guerra mais longa dos EUA, considerando que o conflito prolongado e difícil de controlar no Afeganistão não está mais alinhado com as prioridades americanas.

No início deste mês, Biden disse que retiraria as tropas do Afeganistão antes de 11 de setembro, data que marca o 20º aniversário dos ataques terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono, que provocaram o início da guerra afegã.

Miller, que comanda as forças dos EUA e a Missão Apoio Resoluto da Otan no Afeganistão, em sua luta contra o Taleban e outros grupos islâmicos desde 2018, disse que as forças estrangeiras continuarão a ter “os meios militares e a capacidade de se protegerem totalmente durante a retirada em curso e apoiarão as forças de segurança afegãs.”

“Tive a oportunidade de falar com membros do Taleban e com a Comissão Política do Taleban e disse a eles que retornar à violência, algum acontecimento que forçaria uma decisão militar, seria uma tragédia para o Afeganistão e o povo afegão”, Miller disse às jornalistas na capital Cabul.

O Taleban governou o Afeganistão de 1996 a 2001, quando foi derrubado pelas forças lideradas pelos EUA. Desde então, eles travam uma insurgência e agora controlam amplas faixas de território.

Texas e Flórida estão entre Estados dos EUA que irão ganhar mais vagas na Câmara, após censo

Os Estados norte-americanos Texas, Flórida e Carolina do Norte estão entre os que irão ganhar novas vagas no Congresso dos Estados Unidos no ano que vem, anunciou a organização estatal responsável pelo censo do país na segunda-feira (26), ao publicar os dados populacionais que vão redistribuir proporcionalmente o número de membros na Câmara dos Deputados e de votos no Colégio Eleitoral entre Estados.

A publicação dos dados, que englobaram a população inteira dos Estados Unidos em abril de 2020, estabelece o palco para uma batalha que pode reformular o poder político em Washington na próxima década.

De acordo com a Constituição dos Estados Unidos, as 435 vagas na Câmara e os votos no Colégio Eleitoral que selecionam o presidente norte-americano a cada 4 anos, são divididos entre os 50 Estados de acordo com o tamanho da população, com cada Estado recebendo pelo menos uma vaga de representação no Congresso.

As cadeiras são realocadas a cada 10 anos, de acordo com a contagem do Censo decenal.

O Texas irá receber mais duas vagas no Congresso, e outros cinco Estados – Flórida, Carolina do Norte, Colorado, Montana e Oregon – ganharão uma vaga a mais cada, afirmou o gabinete do Censo.

Nova York, Califórnia, Illinois, Michigan, Ohio, Pensilvânia e Virgínia Ocidental irão perder uma vaga cada.

As mudanças nas vagas direcionadas a Estados como Texas e Flórida, onde republicanos controlam as assembleias estaduais, podem ser suficientes para anular a estreita maioria dos democratas na Câmara. Os republicanos em ambos os Estados agiram de maneira agressiva em um processo no qual mapas demográficos são redesenhados para beneficiar um partido em detrimento do outro.

EUA vão redistribuir 60 milhões de doses de vacinas Oxford/AstraZeneca a outros países

Os Estados Unidos vão direcionar um lote de 60 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca para outros países assim que a quantidade encomendada chegar, afirmou o conselheiro do governo do país para a Covid-19, Andy Slavitt.

O país ainda não decidiu qual será o destino das vacinas. O governo de Joe Biden havia dito, em março, que iria mandar cerca de 4 milhões de doses para seus vizinhos, o México e o Canadá.

O país agora enfrenta pressão para aumentar o número de destinatários de suas doações, especialmente para a Índia.

A vacina de Oxford/AstraZeneca ainda não foi autorizada pela Agência de Drogas e Comida (FDA, na sigla em inglês), o órgão responsável por esse tipo de permissão nos EUA.

O governo dos EUA está seguro de que o país tem doses suficientes com os três fornecedores que, até agora, têm garantido as vacinas: Johnson & Johnson, Pfizer e Moderna.

“Dado que temos um forte portfólio de vacinas que já foram autorizadas pelo FDA, e que a vacina da AstraZeneca não foi liberada, nós não precisamos das doses da AstraZeneca nos próximos meses”, disse o coordenador da Casa Branca (sede do governo) Jeff Zients.

Os EUA estudam ainda quais os países que vão receber as doses e de qual forma vão compartilhar essas vacinas com outras nações.

Cerca de 10 milhões de doses da vacina da AstraZeneca já foram produzidas nos EUA, mas não autorizadas pelo FDA. Outras 50 milhões ainda estão em produção, e devem estar disponíveis entre maio e junho. Os EUA compraram 300 milhões de doses da AstraZeneca.

A vacina tem sido alvo de alguns questionamentos desde o final do ano passado, embora tenha sido autorizada para uso por dezenas de países, incluindo o Brasil, e autoridades europeias, bem como brasileiras, além de diversos cientistas internacionais e a OMS terem atestado que sua segurança e benefício excedem largamente eventuais riscos relacionados a casos raríssimos de formação de coágulos associados ao imunizante.

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, afirmou recentemente que os Estados Unidos têm contratos suficientes com outros fabricantes de vacinas para imunizar toda a sua população e, possivelmente, o suficiente para reforçar a vacinação futuramente.

Questionado sobre se os EUA usarão as doses da vacina da AstraZeneca, ele disse: “Isso ainda está no ar. Minha sensação geral é que, dadas as relações contratuais que temos com várias empresas, temos vacina suficiente para cumprir todas as nossas necessidades sem invocar a AstraZeneca.”

No final do ano passado, o laboratório e a Universidade de Oxford publicaram dados de um ensaio clínico com duas leituras de eficácia diferentes como resultado de um erro de dosagem. Em março, mais de uma dúzia de países suspenderam temporariamente o uso da vacina da AstraZeneca depois de relatos que a relacionaram a um raro distúrbio de coagulação sanguínea.

Também em março, uma agência de saúde dos EUA disse que os dados da empresa forneciam um quadro incompleto de sua eficácia. Dias depois, a AstraZeneca publicou resultados mostrando eficácia menor, embora ainda forte.

Para frear imigração, EUA anunciam ajuda milionária a países da América Central

A vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris anunciou, na segunda-feira (26), ajuda humanitária adicional no valor de US$ 310 milhões para os seguintes países da América Central: Guatemala, Honduras e El Salvador.

A medida foi anunciada durante encontro virtual de Harris com o presidente da Guatemala Alejandro Giammattei. O auxílio será destinado a programa humanitários e de combate à fome nos países, como medida para evitar que pessoas da América Central, em desespero, se vejam forçados a deixarem suas casas e partirem em caravana rumo aos EUA.

Além disso, Harris e Giammattei concordaram em abrir um Centro de Recursos para Migrantes na Guatemala, para facilitar o processo de imigração nos EUA aos cidadãos guatemaltecos que desejarem, dentro da lei, procurar proteção em território americano.

Joe Biden apresenta plano de educação de US$ 1,8 trilhão, financiado por impostos aos ricos

O governo dos Estados Unidos revelou, na quarta-feira (28), um plano de investimento de US$ 1,8 trilhão (cerca de R$ 9,82 trilhões, na cotação atual) em programas de educação e apoio a famílias que têm crianças pequenas.

A proposta é financiar a maior parte dos gastos com uma alta de impostos dos mais ricos que representaria US$ 1,5 trilhão (R$ 8,18 trilhões) nos próximos dez anos.

Para que o financiamento passe a valer, a proposta precisa ser aprovada pelo Congresso dos EUA.

Essas medidas são uma expansão das políticas públicas contra a pobreza, que já foram adotadas durante a pandemia de Covid-19.

Biden quer tornar permanente um benefício que dá dinheiro a famílias pobres para comprar comida —esse foi um programa implementado por causa do Coronavírus: com o fechamento das escolas, as famílias precisaram começar a dar mais refeições às crianças.

“A pandemia mostrou que há necessidade de dar respostas à insegurança alimentar”, disse Kelliann Blazek, uma assessora do governo dos EUA na área de agricultura. Muitas das propostas usam lições que foram aprendidas durante a pandemia, ela afirma.

O governo de Joe Biden quer:

  • Destinar US$ 200 bilhões (R$ 1.090 trilhão) para garantir que todas as crianças de 3 e 4 anos estejam em creches. A projeção é que cerca de 5 milhões de crianças se beneficiem com isso, e que, em média, cada família poupe US$ 13 mil (R$ 70,8 mil);
  • Universidade gratuita durante dois anos para todos —inclusive para filhos de imigrantes. Isso tem um custo estimado de US$ 109 bilhões (R$ 594 bilhões);
  • Aumento de uma bolsa para alunos pobres, que passaria a ser de US$ 1.400 (R$ 7.630);
  • Uma verba de US$ 46 bilhões (R$ 250 bilhões) destinada a universidades históricas ligadas às comunidades afrodescendentes e nativo-americanos;
  • Bolsas de estudo e treinamento para professores no valor de US$ 9 bilhões (R$ 49 bilhões);
  • Subsídios a assistentes sociais que atendem crianças no valor de US$ 225 bilhões (R$ 1,2 trilhão);
  • Um programa nacional para licença médica no valor de US$ 225 bilhões (R$ 1,2 trilhão). Os trabalhadores teriam uma licença médica de US$ 4.000 por mês (R$ 21,8 mil);
  • Uma verba de US$ 200 bilhões (R$ 1 trilhão) para reduzir, temporariamente, o valor do prêmio de seguros dos planos mais simples;
  • Estender, até 2025, as isenções de imposto por criança. Cada criança entre as idades de 6 a 17 implicariam um retorno de US$ 3.000 no imposto (R$ 16.350).

Biden se reúne com ex-presidente Carter antes de promover plano econômico

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden marcou seu centésimo dia de governo com uma viagem ao Estado da Geórgia, na quinta-feira (29), para visitar o ex-presidente Jimmy Carter e promover seus planos de gastar trilhões de dólares para reconstruir a economia norte-americana.

Após chegarem à Geórgia, o presidente democrata e a primeira-dama Jill Biden se deslocaram de carro até a pequena cidade de Carter, Plains, cerca de 240 quilômetros ao sul de Atlanta.

Eles se reuniram com Carter, também democrata que foi presidente entre 1977 e 1981, e sua esposa, a ex-primeira-dama Rosalynn Carter. Biden é amigo próximo e aliado político de Carter, que aos 96 anos é o presidente norte-americano a viver mais tempo. Ambos os casais já estão vacinados contra o Coronavírus.

Depois de um período de viagens limitadas por causa da pandemia da Covid-19, Biden está aumentando o cronograma de viagens após seu primeiro pronunciamento a uma sessão conjunta do Congresso na quarta-feira (28). Ele participará de um comício drive-in próximo a Atlanta ainda na quinta-feira (29), e paradas adicionais em estilo de campanha também são planejadas na Pensilvânia e na Virgínia nos próximos dias.

Durante discurso ao Congresso, Biden pediu que os norte-americanos apoiem seu plano de investir um total de 4 trilhões de dólares em famílias e em infraestrutura para reconstruir a classe média do país.

Biden disse que seus planos irão gerar milhões de empregos com bons salários e trilhões de dólares em produção econômica nos próximos anos, ao mesmo tempo em que busca reverter décadas de racismo sistêmico.

O Partido Democrata da Geórgia anunciou que Biden vai aparecer no comício “Colocando a América de volta nos trilhos”, em Duluth, 48 quilômetros ao norte de Atlanta.

Biden também deve se reunir com os dois senadores democratas eleitos na Geórgia, Raphael Warnock e Jon Ossoff, cuja vitória no Estado tradicionalmente inclinado aos republicanos, garantiu o controle do Senado pelos democratas. O presidente também irá se encontrar com a prefeita de Atlanta Keisha Lance Bottoms.

Biden venceu na Geórgia nas eleições presidenciais de novembro, tornando-se o primeiro democrata a fazê-lo em 28 anos.

A Geórgia se tornou um ponto crítico em uma batalha nacional pelos direitos de votação.

Mais de 100 empresas norte-americanas, ligas esportivas e ativistas de direitos civis se pronunciaram contra restrições ao direito de voto aprovadas pelo parlamento estadual da Géorgia.

Biden se opôs fortemente às restrições aprovadas na Geórgia, classificando-as como “doentes” e “não-americanas”.

Medidas semelhantes estão sendo consideradas em outros Estados controlados pelos republicanos, onde apoiadores utilizam as afirmações falsas de Trump sobre fraudes nas eleições de 2020 para impulsionar mudanças que, segundo eles, são necessárias para aprimorar a integridade das eleições.

Secretário de Estado dos EUA defende relações com príncipe herdeiro saudita

O Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken defendeu, na quarta-feira (28), manter relações entre Washington e Mohammed Bin Salman príncipe herdeiro da Arábia Saudita, ao alegar que a controversa figura comandará seu país por um longo tempo.

Em entrevista à rede CNN, Blinken argumentou que, no futuro, “devemos ter de trabalhar com líderes globais que participaram ou fizeram coisas que, em alguns casos, podemos objetar ou lamentar, mas teremos de fazê-lo para avançar com nossos valores e interesses”.

“A primeira coisa que temos de fazer, seja ao olhar para trás para encontrar o responsável ou olhar adiante em termos de como impedir que ocorra novamente, é deixar claro que chegaremos à verdade do que aconteceu, mas ainda não chegamos lá”, prosseguiu.

“Temos de trabalhar com Riad, que se mantém parceiro em diversas questões, e uma das coisas que tentamos fazer, como sabem, é dar fim à guerra no Iêmen”, destacou Blinken.

Em fevereiro, o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden decidiu impor sanções pessoais a Bin Salman, devido ao seu papel no assassinato do dissidente saudita Jamal Khashoggi, colunista do jornal americano The Washington Post.

Jamal Khashoggi foi assassinato dentro do consulado saudita em Istambul, Turquia, em outubro de 2018, sob ordens diretas de Bin Salman, segundo indícios da inteligência americana. Seu corpo jamais foi recuperado.

Organizações mexicanas exigem que CEMEX encerre a sua cumplicidade com o apartheid israelense

Mais de 130 organizações mexicanas assinaram a uma carta pedindo que a empresa mexicana CEMEX reconsidere sua participação na colonização, ocupação e discriminação institucionalizada contra o povo palestino. A campanha do movimento de boicote, desinvestimento e sanções (BDS), #StopCEMEX, faz um chamado urgente para que a empresa mexicana retire suas fábricas dos territórios ocupados por Israel na Palestina e nas Colinas de Golã.

A campanha foi reativada no dia em que a multinacional anunciou um aumento de mais de quinze vezes no lucro do primeiro trimestre, superando as expectativas dos analistas e elevando o preço de suas ações. O primeiro chamado internacional contra a presença da cimenteira mexicana nos territórios palestinos ocupados foi lançado em 2017 e foi a primeira campanha do movimento BDS originada na América Latina.

A gigante mexicana é considerada cúmplice do regime de apartheid israelense porque o cimento produzido pela empresa, através da sua subsidiária israelense Readymix Industries, é utilizado na construção de assentamentos ilegais na Cisjordânia, postos de controle (checkpoints) e em partes do muro do apartheid, que divide a Palestina e foi declarado ilegal em 2004 pelo Tribunal Internacional de Justiça.

A carta afirma que, diante do aumento da ocupação ilegal de grande parte da Cisjordânia, “acabar com a cumplicidade da CEMEX com as medidas de anexação de fato – incluindo a colonização através de assentamentos e do Muro – é mais urgente do que nunca”. Afirmam que o comércio entre Israel e a empresa, torna a mexicana cúmplice dos “crimes cometidos contra o povo palestino, pois permite que as políticas israelenses de ocupação, apartheid e colonização continuem mesmo contra as resoluções das Nações Unidas, o veredicto do Tribunal Internacional de Justiça e a política externa do México”.

Eles pedem que a empresa reconsidere sua relação com a ocupação israelense e lembram que campanhas anteriores impulsionadas pelo movimento BDS já fizeram com que grandes corporações como “Orange e Veolia deixassem de ser cúmplices das violações de Israel, e gigantes como o G4S começassem a sair do mercado israelense”.

Amazon tem alta de 44% na receita e consolida boom do comércio eletrônico

A pandemia impulsionou os negócios de gigantes da tecnologia. Depois de Google e Facebook, a Amazon confirmou a consolidação da tendência. Nesta quinta (29), a empresa registrou receita de US$ 108 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o novo Coronavírus ainda não havia se espalhado por todo o mundo.

O resultado bateu as expectativas do mercado, que esperava receita de US$ 104 bilhões – as ações da empresa tiveram alta de quase 4% após o fechamento do mercado. Para o próximo trimestre, a empresa projeta receita entre US$ 110 bilhões e US$ 116 bilhões, acima da expectativa de analistas de US$ 108 bilhões. As vendas no mundo cresceram 60%, enquanto alta na América do Norte foi de 40%.

Além dos resultados de varejo, as outras divisões da empresa também registraram crescimento. A divisão de serviços em nuvem, líder em sua categoria, teve crescimento de 32%, chegando a US$ 13,5 bilhões. É mais uma categoria beneficiada pela pandemia, com a migração de serviços para infraestruturas na nuvem. A categoria “outras”, que inclui a divisão de anúncios comerciais, teve crescimento de 77% na receita e chegou a US$ 6,09 bilhões.

A empresa também mostrou o resultado da pandemia para o Amazon Prime Video, serviço de streaming de vídeo, que teve 175 milhões de expectadores e aumento de 70% no consumo de conteúdo. Segundo a empresa, o Amazon Prime, pacote de benefícios da empresa, atingiu a marca de 200 milhões de clientes em todo o mundo.

“O trimestre foi fantástico sob todos os aspectos e mostra como os hábitos aprendidos na pandemia permanecerão já que os consumidores se inclinarão mais em direção ao digital”, disse o Poonam Goyal, analista da Bloomberg Intelligence.

Com o resultado, a Amazon já tem valor de mercado de US$ 1,8 trilhão e se aproxima da marca de US$ 2 trilhões, atingida apenas a Apple; porém a Amazon não foi a única a divulgar números positivos. Nesta semana, a Apple anunciou que dobrou o lucro no primeiro trimestre. O Google teve o segundo melhor trimestre da história, com lucro de US$ 55,3 bilhões. Já o Facebook teve aumento de 48% na receita.

Mercado acionário

Fechando a semana, na sexta-feira 23.04.21 – As bolsas de Nova York fecharam em alta, O Dow Jones subiu 0,67%, a 34.043,49 pontos, o S&P 500 avançou 1,09%, a 4.180,17 pontos, depois de ter renovado a máxima histórica intraday durante a sessão, e o Nasdaq registrou ganho de 1,44%, a 14.016,81 pontos. Na comparação semanal, os índices recuaram 0,46%, 0,12% e 0,25%, respectivamente.

Começando na segunda 26.04.21 – As Bolsas de Nova York fecharam sem sinal único, O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,18%, em 33.981,90 pontos, o S&P 500 avançou 0,18%, a 4.187,62 pontos, e o Nasdaq subiu 0,87%, a 14.138,78 pontos.

Na terça-feira 27.04.21 – As bolsas de Nova York fecharam perto da estabilidade, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,01%, em 33984,93 pontos, o S&P 500 caiu 0,02%, a 4186,72 pontos, e o Nasdaq recuou 0,34%, a 14090,22 pontos.

Na quarta-feira 28.04.21 – As bolsas de Nova York fecharam em queda.Durante a sessão, o S&P 500 teve fôlego para renovar máxima história intraday, mas fechou em baixa de 0,08%, a 4.183,18 pontos. O índice Dow Jones teve queda de 0,48%, em 33.820,38 pontos e o Nasdaq caiu 0,28%, a 14.051,03 pontos.

Na quinta-feira 29.04.21 – As Bolsas de Nova York fecharam em alta. Com a marca de 100 dias no cargo, Biden tem a maior alta no mercado de ações de NY desde Franklin D. Roosevelt, em 1933, indica a Dow Jones, com o S&P 500 subindo 11% desde a posse, e renovando sua máxima de fechamento nesta quinta, em alta de 0,68%, a 4.211,47 pontos. Já o Dow Jones subiu 0,71%, a 34.060,36 pontos, e o Nasdaq avançou 0,22%, a 14.082,55 pontos.

Dólar

Fechando a semana, na sexta-feira 23.04.21 – O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,497, com alta de R$ 0,043 (+0,78%).

Começando na segunda 26.04.21 – O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,449, com queda de R$ 0,05 (-0,88%).

Na terça-feira 27.04.21 – O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,461, com alta de R$ 0,013 (+0,27%).

Na quarta-feira 28.04.21 – O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,362, com recuo de R$ 0,10 (-1,82%).

Na quinta-feira 29.04.21 – O dólar à vista encerrou com queda de 0,47%, a R$ 5,3365.

Campanha eleitoral alemã, esquenta com ataques e acusações

O vice-chanceler da Alemanha Olaf Scholz disse, no domingo (25), que a candidata a chanceler dos opositores Verdes, Annalena Baerbock, carece de experiência política, descrevendo-se como mais bem posicionado para comandar a maior economia da Europa após a eleição de 26 de setembro.

Os comentários de Scholz mostram como a campanha eleitoral alemã está esquentando cinco meses antes da votação, o que também se viu nos ataques constantes do candidato bávaro Markus Soeder ao seu rival conservador, Armin Laschet.

Na semana passada, os Verdes anunciaram que Baerbock concorrerá a chanceler, a primeira vez que o partido ecológico de inclinação de esquerda pleiteia o principal cargo do país em seus 40 anos de existência.

O apoio aos Verdes disparou no último ano, e agora a sigla está poucos pontos atrás dos conservadores da chanceler, Angela Merkel. Duas pesquisas recentes mostram os Verdes superando a aliança conservadora formada pela União Democrata-Cristã (CDU) e pela União Social-Cristã (CSU).

Scholz, que tem 62 anos e concorre com o Partido Social Democrata de centro-esquerda, parceiro minoritário da coalizão governista de Merkel, disse que a corrida está indefinida, apesar de seu partido aparecer em terceiro lugar nas pesquisas.

Baerbock, ex-campeã de trampolim de 40 anos, nunca ocupou um cargo no governo, mas prometeu aos eleitores um “recomeço” com foco no investimento em educação e tecnologias digitais e verdes.

Merkel, que deixa o posto depois de 16 anos, recusa-se a endossar publicamente Laschet, de 60 anos, que na semana passada venceu uma disputa com Soeder pela candidatura da aliança governista.

Alemanha usará 90% do dinheiro para recuperação da UE em metas verdes e digitais

A Alemanha vai gastar 90% dos 28 bilhões de euros, que espera do fundo de recuperação de 750 bilhões de euros da União Europeia (UE), em proteção climática e digitalização. Isso excede em muito os requisitos da UE, disse o ministro das Finanças Olaf Scholz, na terça-feira (27).

“Hoje é um bom dia para a Europa … Agora, podemos agir em conjunto por uma Europa forte, solidária e preparada para o futuro”, disse Scholz enquanto a Alemanha e a França apresentavam seus planos para o destino do dinheiro.

O fundo de recuperação foi acordado no ano passado para alavancar a economia do bloco devido aos efeitos da Covid-19.

O investimento também visa avançar nas metas de longo prazo da UE de reduzir as emissões líquidas de CO2 a zero até 2050, além de obter uma fatia da economia digital, agora dominada por gigantes da tecnologia dos EUA como Google, Amazon e Facebook.

As regras do bloco exigem que 37% do dinheiro seja gasto na luta contra mudanças climáticas e 20% em digitalizar a economia.

Scholz disse que Berlim deve gastar 11,5 bilhões de euros para ajudar empresas a se transferirem para o hidrogênio como fonte de energia, em incentivos para compra de carros elétricos, ônibus e trens, e na reforma de edifícios para melhorar a eficiência energética.

Mais de 14 bilhões de euros estão reservados para agilizar a mudança digital, ajudando a indústria automobilística a converter seus processos de produção e tornar os setores de educação, saúde e administração pública adaptados para o futuro.

Scholz disse que a Alemanha e a França pretendem estabelecer os fundamentos para uma infraestrutura europeia na nuvem, além de desenvolver as competências do bloco para produzir chips processadores de nova geração, áreas onde ficam para trás.

No longo prazo, o fundo resultará em um aumento de cerca de 2% no PIB da Alemanha e 0,5% mais emprego, disse Scholz, citando o Instituto Alemão de Pesquisa Econômica. A França espera 41 bilhões de euros do fundo, com os primeiros 5 bilhões desembolsados em setembro.

ONU: Grécia, Turquia e Reino Unido debatem questão cipriota

Os líderes greco e turco-cipriotas encontraram-se em Genebra, Suíça, na terça-feira (27), para tentar encontrar um consenso sobre a pequena ilha mediterrânea, dividida hoje entre os dois estados de fato, com apoio das Nações Unidas, relatou a Reuters.

As últimas negociações sobre a questão cipriota foram conduzidas há quatro anos, sem êxito.

Segundo as informações, o Secretário-Geral da ONU António Guterres exortou pragmatismo sobre o prospecto de progresso para reunificar o Chipre e reivindicou de ambas as partes em disputa que sejam flexíveis sobre sua abordagem.

O líder turco-cipriota Ersin Tatar expressou esperanças de que sua proposta de dois estados traga uma “nova visão” à conferência desta semana. Entretanto, o lado greco-cipriota já declarou sua rejeição à ideia.

“Vou a Genebra para apresentar minha proposta”, afirmou Tatar, na segunda-feira (26), à agência Reuters. “Minha nova visão é dois estados soberanos que vivem lado a lado, em boa relação de vizinhança e cooperação, a fim de promover o bem-estar a todos os cipriotas”.

Por outro lado, o líder greco-cipriota Nicos Anastasiades alegou que o principal objetivo do mais recente esforço da ONU é encontrar pontos em comum para prosseguir com o diálogo sobre as disputas referentes à nação do Mediterrâneo Oriental.

O Chipre é dividido entre greco-cipriotas ao sul e turco-cipriotas ao norte desde 1974.

A República Turca do Chipre do Norte é um estado de fato reconhecido apenas pela Turquia.

Como avalista, Ancara também foi convidada à reunião em Genebra, além de Grécia e Reino Unido, que asseguraram a independência da ilha de Londres, em 1960.

No último ano, os governos turco e turco-cipriota apresentaram sua proposta de dois Estados para solucionar as disputas regionais. Líderes greco-cipriotas rechaçaram a ideia ao denunciá-la como tentativa de legitimar a partilha do país.

França lança míssil intercontinental de teste em direção à América do Norte

A França lançou um míssil balístico intercontinental – de teste e sem carga militar – em direção à América do Norte, informou o Ministério da Defesa francês, na quarta-feira (27).

O foguete M51 foi lançado de um submarino, que está nas águas da região sudoeste do país.

“A ogiva atingiu o Atlântico Norte, a várias centenas de quilômetros de qualquer costa. O teste do foguete, que não carregava carga nuclear, foi realizado em estrita conformidade com os compromissos internacionais da França”, diz a nota do ministério.

A ministra da Defesa da França Florence Parly disse estar “profundamente satisfeita” com o sucesso do lançamento.

Os submarinos atômicos de nova geração, que fazem parte das forças navais estratégicas da França, carregam mísseis intercontinentais M51 desde 2020, quando substituíram o antecessor M45, ganhando maior precisão.

Portugal e Espanha vão reabrir totalmente a fronteira terrestre em 1º de maio

A fronteira terrestre entre Portugal e Espanha será reaberta para todas as viagens no sábado (1), após mais de três meses de restrições e controles para reduzir o risco de contágio da Covid-19, disse o primeiro-ministro português António Costa, na quinta-feira (28).

Atualmente apenas os cidadãos e moradores que estão retornando ao país têm permissão para atravessar, além dos veículos que transportam mercadorias.

Mercado acionário europeu

Fechando a semana, na sexta-feira 23.04.21 – As bolsas da Europa fecharam em baixa, o índice pan-europeu Stoxx recuou 0,13% nesta sexta, a 439,04 pontos, e acumulou perda semanal de 0,78%. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou estável, em 6.938,56 pontos, na máxima do dia. Na comparação semanal, houve perda de 1,15%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,27%, a 15.279,62 pontos, com queda de 1,17% na semana. As ações da Bayer recuaram 2,17% e as da Volkswagen, 0,61%. O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,15%, a 6.257,94 pontos, acumulando baixa de 0,46 na comparação semanal. Os papéis da Airbus caíram 1,25% e os da Renault, 1,03%. Em Milão, o FTSE MIB registrou perda de 0,05%, a 24.386,09 pontos, com queda de 1,45 em relação à sexta-feira passada. Em Madri, o índice IBEX 35 fechou em baixa de 0,44%, em 8.618,60 pontos, mas subiu 0,06% na semana. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 cedeu 0,21%, a 5.000,29 pontos, com perda semanal de 0,32%.

Começando na segunda 26.04.21 – As bolsas europeias fecharam em alta moderada. Após recuar mais cedo, o FTSE 100, da bolsa de Londres, se firmou em território positivo e fechou com ganhos de 0,35%, aos 6.963,12 pontos. Na bolsa de Frankfurt, cujo índice DAX fechou com avanço de 0,11%, aos 15.296,34 pontos. Diante do cenário otimista, o índice FTSE MIB, de Milão, fechou em alta de 0,52%, aos 24.513,84 pontos, seguido de perto pelo PSI 20, de Lisboa, que subiu 0,41%, aos 5.020,86 pontos.Já o IBEX 35, de Madri, acumulou o maior avanço entre os principais índices europeus, de 0,97%, aos 8.701,90 pontos.

Na terça-feira 27.04.21 – As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,08%, aos 439,85 pontos. O índice FTSE 100, da bolsa de Londres, fechou em queda de 0,26%, aos 6.944,97 pontos. Neste cenário, o índice CAC 40, da bolsa de Paris, fechou em queda modesta de 0,03%, aos 6.273,76 pontos, seguido do FTSE MIB, de Milão, e do PSI 20, de Lisboa, que caíram 0,17% e 0,16%, aos 24.473,06 e 5.012,61 pontos, respectivamente. O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, acompanhou o sentimento geral e recuou 0,31%, aos 15.249,27 pontos. Já o espanhol IBEX 35 contrariou os demais índices, fechando em alta de 0,63%, aos 8.756,70 pontos.

Na quarta-feira 28.04.21 – Os mercados acionários da Europa fecharam na grande maioria em alta. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,02%, em 439,92 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,27%, em 6.963,67 pontos.Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,28%, a 15.292,18 pontos. Deutsche Bank fechou em alta de 10,70% e Commerzbank, de 3,11%.O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 0,5%, para 6.306,98 pontos.Em Milão, o índice FTSE MIB recuou 0,06%, a 24.459,57 pontos.Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 avançou 0,49%, a 8.799,60 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 fechou com ganho de 0,10%, em 5.017,75 pontos.

Na quinta-feira 29.04.21 – As bolsas europeias fecharam a maioria em baixa. O FTSE 100, da bolsa de Londres, teve queda modesta de 0,03%, aos 6.961,48 pontos. O índice CAC 40, de Paris, fechou em baixa de 0,07%, aos 6.302,57 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, cedeu 0,74%, aos 24.278,20 pontos. Na contramão dos demais índices europeus, o IBEX 35, de Madri, fechou em alta de 0,27%, aos 8.823,20 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, acumulou ganho de 1,31%, aos 5.083,29 pontos.

Chinês Ant compra fatia gestora de programas de fidelidade Dotz

O grupo chinês Ant fechou acordo para comprar uma participação de 5% da gestora de programas de fidelidade Dotz.

Dotz e o Ant Group, braço de pagamentos do Alibaba, também assinaram um acordo de cooperação empresarial, no qual as duas companhias irão explorar, por exemplo, novas oportunidades em serviços financeiros digitais no Brasil.

A Dotz acabou de lançar uma oferta inicial de ações (IPO) de cerca de 815 milhões de reais e deve estrear na Bolsa de Valores de São Paulo em 13 de maio.

A empresa definiu faixa estimativa de preço de 16,20 a 21,40 reais por ação. Se o valor alcançado na IPO for próximo ao teto, a Dotz pode ser avaliada em até 3 bilhões de reais.

A empresa disse que o acordo depende da conclusão da IPO.

De acordo com os termos do acordo, o grupo Ant irá indicar um executivo para o conselho da Dotz, assim como o co-diretor do comitê estratégico da empresa.

O Ant Group também terá a opção de adquirir uma fatia adicional de 10% da Dotz nos 24 meses seguintes ao IPO.

Fundada há mais de 20 anos, a Dotz tem 20 milhões de usuários ativos. Além de um programa de fidelidade, a empresa também tem um marketplace e uma startup financeira.

O IPO está sendo coordenado por BTG Pactual, Itaú BBA, Credit Suisse e UBS-BB.

China pede que EUA contenham forças em mares próximos

O Ministério da Defesa chinês pediu, na quinta-feira (29), que os Estados Unidos contenham suas forças da linha de frente, que Pequim disse terem se tornado mais ativas no ar e em mares próximos da China neste ano.

A China tem dito, com frequência, que uma presença militar norte-americana no Mar do Sul da China, no Mar do Leste da China e no Estreito de Taiwan é o principal fator desestabilizador na região. Os EUA dizem que têm liberdade de navegação nestas áreas, que a China considera seu quintal geoestratégico.

Desde que o presidente dos EUA Joe Biden tomou posse, em janeiro, operações de navios de guerra norte-americanos, em mares ao redor da China, aumentaram 20%; enquanto a atividade de aeronaves de reconhecimento norte-americanas aumentou 40%, na comparação com o ano passado, disse o porta-voz do Ministério da Defesa chinês Wu Qian em uma entrevista coletiva na quinta-feira (29).

“Pedimos que o lado norte-americano restrinja estritamente suas forças da linha de frente, obedeça os regulamentos, incluindo as Regras de Comportamento de Encontros Aéreos e Marítimos e os Regulamentos Internacionais para a Prevenção de Colisões no Mar e que evite que incidentes perigosos semelhantes aconteçam novamente”, disse Wu.

No início deste mês, a Marinha dos EUA adotou a medida rara de publicar em seu principal site uma foto de um contratorpedeiro de mísseis teleguiados, o USS Mustin, observando o porta-aviões chinês Liaoning realizar um exercício.

Mercado acionário da Ásia

Fechando a semana, na sexta-feira 23.04.21 – As ações da China subiram nesta sexta-feira.O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,9%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,3%.Na semana, o índice CSI300 ganhou 3,4%, seu maior salto semanal em dois meses, enquanto o de Xangai acumulou alta de 1,4%. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,57%, a 29.020 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,12%, a 29.078 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,26%, a 3.474 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,91%, a 5.135 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,27%, a 3.186 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,19%, a 17.300 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,20%, a 3.194 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,08%, a 7.060 pontos.

Na segunda 26.04.21 – As bolsas asiáticas fecharam sem direção única. O japonês Nikkei subiu 0,36% em Tóquio hoje, a 29.126,23 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,99% em Seul, a 3.217,53 pontos, e o Taiex se valorizou 1,57% em Taiwan, a 17.572,29 pontos. O Xangai Composto registrou baixa de 0,95%, a 3.441,17 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,75%, a 2.281,30 pontos. O dia foi de perdas também em Hong Kong, onde o Hang Seng caiu 0,43%, a 28.952,83 pontos, pressionado por papéis de montadoras.

Na terça-feira 27.04.21 – As bolsas asiáticas fecharam sem direção única e com pequenas variações. O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,46% em Tóquio, a 28.991,89 pontos, enquanto o Kospi cedeu 0,07% em Seul, a 3.215,42 pontos, o Hang Seng recuou 0,04% em Hong Kong, a 28.941,54 pontos.Já na China continental, os mercados tiveram ganhos marginais: o Xangai Composto subiu 0,04%, a 3.442,61 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,03%, a 2.281,93 pontos. O Taiex se comportou de forma semelhante em Taiwan, garantindo ligeira ala de 0,13%, a 17.595,90 pontos.

Na quarta-feira 28.04.21 – As ações da China fecharam em alta. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,56%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,42%. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,21%, a 29.053 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,45%, a 29.071 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,42%, a 3.457 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,56%, a 5.119 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,06%, a 3.181 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,16%, a 17.567 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,16%, a 3.219 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,44%, a 7.064 pontos.

Na quinta-feira 29.04.21 – As ações da China encerraram a sessão em alta. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,88%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,52%. Em TÓQUIO, o índice Nikkei permaneceu fechado.bEm HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,80%, a 29.303 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,52%, a 3.474 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,88%, a 5.164 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,23%, a 3.174 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX ficou estável, a 17.566 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,06%, a 3.221 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,25%, a 7.082 pontos.

Irã nega reunião com EUA no Iraque

O Irã não se reuniu com autoridades americanas na capital iraquiana, Bagdá, disse, na quarta-feira (28), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Islâmica.

Saeed Khatibzadeh foi citado pela Tasnim News Agency como tendo dito que as notícias recentes sobre uma delegação iraniana se reunindo com o diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês), William Burns, eram “infundadas”.

Ele acrescentou que Burns esteve em Bagdá “há poucos dias”, destacando que partiu antes da chegada da delegação iraniana à capital iraquiana.

Na segunda-feira (26), o ministro das Relações Exteriores iraniano Mohammad Javad Zarif e várias autoridades, chegaram a Bagdá em uma visita para discutir as relações mútuas com o Iraque.

Estão sendo realizadas negociações na capital austríaca, Viena, para reviver o acordo nuclear com o Irã de 2015, que se tornou extinto depois que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, se retirou dele em 2018 e impôs “sanções sem precedentes” à República Islâmica.

Arábia Saudita vai vender 1% de participação na gigante do petróleo Aramco para empresa global de energia

A Arábia Saudita planeja vender uma participação de um por cento na gigante estatal do petróleo Saudi Aramco para uma “empresa líder global de energia” no contexto de seu plano Visão 2030 para diversificar a economia do reino, anunciou o príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman em uma entrevista, na terça-feira (27).

“Estamos olhando para a venda potencial – que pode valer cerca de US$ 19 bilhões, com base no valor de mercado da empresa – como uma forma de comportar a demanda dos clientes pelo petróleo do país”, disse Bin Salman (MBS).

Durante a entrevista, MBS não revelou com qual empresa global o país estava negociando.

“Não posso citar o nome, mas é uma empresa enorme. Esse negócio pode ser muito importante para fortalecer as vendas da Aramco no país onde essa empresa reside”, acrescentou.

Aramco é a maior empresa da Arábia Saudita.

Devido à guerra liderada pelos sauditas no Iêmen, as instalações da gigante do petróleo tornaram-se foco de ataques retaliatórios pelo controle Houthi. O mais prolífico deles ocorreu no ano passado, quando duas grandes instalações de petróleo da Aramco foram atingidas por drones e ataques de mísseis de cruzeiro causando um incêndio.

Os ataques cortaram o fornecimento de petróleo bruto da Arábia Saudita em cerca de 5,7 milhões de barris por dia ou cerca de 50% de sua produção.

Oriente Médio e exportadores, planejam futuro sem petróleo

Ao longo de décadas, vários países se moldaram em torno do petróleo e seus derivados, por se localizarem em regiões com jazidas ou contarem com infraestrutura para extração e refino. O petróleo se tornou a principal fonte de energia da humanidade, principalmente por seu alto potencial energético.

Mas diante da necessidade de mudança de matrizes energéticas, em função deste combustível não ser renovável e sua queima provocar o aquecimento global, estas nações calcadas na exportação petrolífera perceberam-se em uma encruzilhada. Estudo da BP (British Petroleum), em 2014, já previa o fim das reservas de petróleo até 2067, caso não fossem encontradas novas jazidas.

É difícil imaginar, por exemplo, países como a Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, cuja economia por anos se baseou no óleo, conseguirem sobreviver sem estas exportações. Além deles, nações como EUA, China e Rússia continuam dependentes desta fonte de energia.

No entanto, por causa da pandemia, esses países começaram a se mexer. A demanda pelo petróleo registrou quedas entre 2019 e 2020 e, mesmo com recuperações pontuais, o mercado futuro não se mantém otimista.

Os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, já acumulam projetos alternativos, buscando se livrar da dependência do petróleo. Como membro da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o país é o 7º maior produtor mundial de petróleo, mas cada vez mais tem investido em tecnologia e energias alternativas, conforme exemplifica o professor Alexander Turra, do IOUSP (Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo).

Já em Dubai, com apoio de um consórcio, está sendo montado um projeto de geração de energia solar, o Parque Solar Mohammad Bin Rashid Al Maktoum.

A intenção é que, em Dubai, 7% da energia começasse a vir de fontes renováveis já em 2020, com aumentos para 25% em 2030 e 75% em 2050. Fundos locais também têm investido mais de US$ 20 bilhões em energias renováveis.

Até a Arábia Saudita, até pouco tempo atrás a principal produtora de petróleo, está buscando alternativas. Segundo o The New York Times, o país estava investindo cerca de 7 bilhões de dólares no desenvolvimento de sete usinas solares e grandes fazendas eólicas. O governo, comandado pelo príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, tem por objetivo gerar até 10% de sua energia por meio de fontes renováveis, até 2023.

Príncipe herdeiro saudita diz que centralizará mais a formulação de políticas

O governante da Arábia Saudita, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman disse que centralizará ainda mais a formulação de políticas para garantir o sucesso de sua iniciativa de diversificação da economia.

Em uma entrevista, transmitida pela televisão estatal saudita, na noite de terça-feira (27), ele disse que o reino criou um Escritório de Orçamento para assumir a atribuição do orçamento estatal do Ministério das Finanças, e que até o final do ano lançará um novo Escritório de Políticas.

“Hoje, as políticas estão sendo traduzidas por comitês, mas no futuro (este) escritório exclusivo… emitirá ordens a ministérios para que implantem a estratégia preparada com papeis e objetivos claros”, disse.

As medidas dão sequência a uma transferência de decisões políticas de organismos tradicionais, como o Ministério das Finanças e o Banco Central, começando com a formação de um Conselho de Assuntos Econômicos e de Desenvolvimento comandado pelo príncipe desde que seu pai, o rei Salman, assumiu o trono em 2015.

O príncipe herdeiro disse que, antes de o rei Salman assumir o poder, a “situação do Estado era fraca”, que os ministérios careciam de estratégia e não havia políticas públicas.

Eleições parlamentares palestinas são adiadas e Abbas culpa Israel

O presidente palestino Mahmoud Abbas adiou, na sexta-feira (30),(horário local), as eleições parlamentares em meio a uma disputa sobre a votação na região de Jerusalém Oriental, anexada por Israel, além de disputas internas em seu partido, o Fatah.

Abbas, de 85 anos, culpa o governo de Israel por gerar incertezas sobre se deixaria ou não a realização das eleições legislativas em Jerusalém, na Cisjordânia ocupada e em Gaza.

A decisão acontece três meses depois do anúncio das primeiras eleições nacionais em 15 anos, no que foi amplamente visto como uma resposta às críticas em relação à legitimidade das instituições palestinas, incluindo a própria Presidência de Abbas.

A disputa sobre Jerusalém foi a principal razão citada por Abbas, em um discurso, na manhã de sexta-feira (30), após uma reunião entre facções políticas palestinas.

“Ao enfrentarmos essa difícil situação, decidimos adiar a data das eleições legislativas até que a participação de Jerusalém e de seu povo seja garantida”, disse Abbas em um discurso na TV Palestina.

“Jerusalém não será comprometida, e nosso povo em Jerusalém não irá abrir mão de exercitar seus direitos democráticos.”

O adiamento das eleições parlamentares marcadas para maio deve gerar críticas internas intensas, com Abbas e seus aliados perdendo nas pesquisas para adversários de seu partido Fatah dividido e do grupo islâmico Hamas.

Ex-primeiro-ministro do Catar alerta para impacto da competição dos EUA e China na região do Golfo

O ex-primeiro-ministro do Catar, Hamad Bin Jassim Al Thani alertou, na quinta-feira (28), para as repercussões da intensa competição entre Estados Unidos e China na região do Golfo, e pediu aos países árabes do Golfo que garantam a proteção de seus interesses.

“Os Estados Unidos mobilizarão mais suas forças navais na região do Pacífico às custas de sua presença em nossa região, que é o que Washington já começou”, escreveu Al Thani no Twitter.

“A atenção global se concentrará nos próximos anos na competição entre Estados Unidos e China, nos campos econômico e político, e no que isso implica em termos de força militar necessária para garantir privilégios”, acrescentou.

Bin Jassim explicou que “o resultado direto desse reposicionamento americano é que nossa região ficará mais exposta e vulnerável a preocupações de perigo, a menos que nossos países acelerem para obter entendimentos claros, tomem medidas práticas e ajam de acordo com os ditames de nossos interesses comuns e não os interesses dos outros”.

O novo governo dos EUA, disse ele, concentrará seus esforços em desacelerar o crescimento econômico e tecnológico chinês, observando que Washington sabe que a economia chinesa será a maior do mundo em 2028.

Síria convida ‘estados amigáveis’ para observar as eleições presidenciais

A Assembleia Popular da Síria, autoridade legislativa do país árabe, concordou, na quarta-feira (28), em convidar parlamentares árabes e estrangeiros “amigáveis” para observar as eleições presidenciais marcadas para maio, reportou a imprensa local.

A agência de notícias SANA destacou que os parlamentos da Rússia, Argélia, Omã, Mauritânia, Irã, Armênia, China, Venezuela, Cuba, Bielorrússia, África do Sul, Equador, Nicarágua e Bolívia foram convidados a monitorar o processo eleitoral.

O Presidente da Síria Bashar al-Assad recentemente reuniu-se com sua contraparte russa Vladimir Putin para informá-lo dos preparativos para as eleições.

Tanto Irã quanto Rússia confirmaram seu apoio à realização das eleições presidenciais na Síria, conforme a constituição do país.

A Síria é assolada pela guerra civil desde 2011, quando o regime de Assad reprimiu violentamente protestos por democracia.

FONTES

www.globo.com.br | www.g1.com.br | www.investing.com | www.exame.com.br/invest |www.monitordooriente.com |  www.valoreconomico.com.br | www.reuters.com | www.istoedinheiro.com.br | www.infomoney.com.br | www.uol.com.br | www.invest.exame.com | www.cnnbrasil.com.br

Research Matarazzo & Cia. Investimentos 
http://matarazzo-cia.com/blog/
30/04/2021