Cenário Econômico Internacional – 07/05/2021

Cenário Econômico Internacional – 07/05/2021

Cenário Econômico Internacional – 07/05/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Econômico Internacional desta semana:

  • Especialistas em comércio de China e EUA estão entre novos vices da OMC
  • EUA e Arábia Saudita discutem solução política para a guerra do Iêmen
  • Chefe da ONU diz que não há terreno comum para retomar negociações em Chipre
  • Congressista dos EUA defende apoio a projeto de lei para impedir Israel de usar dólares de impostos para atingir crianças
  • México busca ajuda dos EUA e AstraZeneca admite atrasos na América Latina
  • Países do Mercosul assinam acordo sobre comércio eletrônico
  • Após protestos, presidente da Colômbia retira reforma tributária
  • Novo congresso em El Salvador destitui procurador-geral e cinco juízes
  • EUA acreditam que Maduro “envia sinais” ao governo Biden
  • EUA e Reino Unido buscam reforçar laços do Ocidente diante da China e Rússia
  • EUA defendem Ucrânia contra ações “imprudentes” da Rússia, diz Blinken
  • Casa Branca diz que Biden decidiu sobre quebra de patente e nega divisão dentro do governo
  • Biden diz que gostaria de ver alíquota de imposto corporativo entre 25% e 28%, diz CNBC
  • Mercado acionário
  • Dólar
  • Itália envia Plano de Recuperação à comissão da UE em cima da hora
  • União Europeia aprova empréstimo à Tunísia de US$ 723,8 milhões de euros
  • Rússia apoia diminuição de tensões em Jerusalém e na Faixa de Gaza
  • Escócia realiza eleição com referendo de independência como tema principal
  • Mercado acionário europeu
  • China tornará a recuperação econômica mais equilibrada, diz Politburo
  • China planeja reativar rota aérea estratégica do Pacífico, diz parlamentar de Kiribati
  • Mercado acionário da Ásia
  • Vitória de Assad é quase certa em eleição síria de 26 de maio
  • Iraque investirá US $ 3 bi na Basra Gas Company
  • Presidente de Israel escolhe opositor Lapid para formar governo
  • Autoridades apontam discordâncias em negociações para retomar acordo nuclear com Irã

Especialistas em comércio de China e EUA estão entre novos vices da OMC

A Organização Mundial do Comércio (OMC) escolheu, novamente, especialistas em comércio da China e dos Estados Unidos como vice-diretores-gerais, prosseguindo com um delicado equilíbrio geopolítico que também mantém dois poderes conflitantes próximos.

Dois dos quatro selecionados são mulheres, uma novidade no órgão supervisor do comércio global. Seus quatro predecessores, todos homens, deixaram o cargo em 31 de março.

Angela Ellard, advogada norte-americana especialista em comércio que trabalhou no Congresso dos EUA, e Zhang Xiangchen, atualmente vice-ministro do Comércio da China e ex-embaixador da OMC, foram escolhidos para substituir seus compatriotas, de acordo com um comunicado da OMC.

O enviado da França à OMC, Jean-Marie Paugam, e a ex-ministra do Comércio da Costa Rica Anabel González também foram escolhidos.

“É a primeira vez na história da nossa organização que metade dos vices é de mulheres”, disse Ngozi Okonjo-Iweala, que se tornou a primeira mulher africana no comando da OMC em 1º de março, sobre a nomeação dos vice-diretores-gerais.

“Isso ressalta meu compromisso em fortalecer nossa organização com líderes talentosos e, ao mesmo tempo, alcançar o equilíbrio de gênero em cargos de chefia”, disse ela.

Tradicionalmente, os vice-diretores-gerais da OMC vêm dos Estados Unidos, União Europeia (UE), Ásia e um país em desenvolvimento.

EUA e Arábia Saudita discutem solução política para a guerra do Iêmen

O enviado especial dos EUA para o Iêmen, Tim Lenderking, se reuniu, na sexta-feira (30), com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, para discutir uma solução política abrangente para a guerra civil no Iêmen, informou a Agência Anadolu.

O diplomata norte-americano e Bin Salman discutiram os últimos acontecimentos no Iêmen e analisaram os esforços conjuntos de seus países para chegar a uma solução política para a crise.

Na quinta-feira (29), Lenderking chegou à Arábia Saudita para um tour pelo reino junto com o Sultanato de Omã para discutir a situação no Iêmen.

Em uma declaração anterior, o Departamento de Estado dos EUA afirmou que Lenderking: “Viajará para a Arábia Saudita e Omã em 29 de abril, onde se reunirá com altos funcionários do governo e trabalhará em conjunto com o enviado especial da ONU para o Iêmen Martin Griffiths”.

A declaração acrescentou: “As discussões do enviado especial dos EUA Lenderking se concentrarão em garantir a entrega regular e desimpedida de mercadorias e assistência humanitária em todo o Iêmen, promovendo um cessar-fogo duradouro e fazendo a transição das partes para um processo político”.

Ele também confirmou: “O enviado especial dos Estados Unidos se baseará no consenso internacional para deter a ofensiva Houthi em Marib, que só piora a crise humanitária que ameaça o povo iemenita”.

Chefe da ONU diz que não há terreno comum para retomar negociações em Chipre

O secretário-geral das Nações Unidas Antonio Guterres, disse, no dia 02 de maio, que “ainda não há um terreno comum” para retomar as negociações oficiais para resolver a questão de Chipre.

“A verdade é que, ao final de nossos esforços, ainda não encontramos terreno comum suficiente para permitir a retomada das negociações formais”, disse Guterres a repórteres em Genebra.

Ele ressaltou que os cipriotas turcos acreditam que merecem um status internacional igual e insistem na solução de dois estados.

“Enquanto isso, a administração cipriota grega acredita que as negociações devem ter como objetivo alcançar um acordo com base em uma federação bi-zonal e bi-comunal com igualdade política com base nas resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU, a Declaração Conjunta de 2014, o corpo existente de trabalho, os seis elementos que apresentei em Crans Montana, e em linha com o acervo da UE “, acrescentou Guterres.

O chefe da ONU disse que vai realizar, num futuro próximo, outra reunião do 5 + 1, com o objetivo de avançar no sentido de se chegar a um terreno comum que permita o início das negociações formais.

“Estamos determinados a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que este diálogo prossiga”, acrescentou.

Congressista dos EUA defende apoio a projeto de lei para impedir Israel de usar dólares de impostos para atingir crianças

O congressista estadunidense Jamaal Bowman, de Nova Iorque, defendeu seu apoio a um projeto de lei que visa regular a ajuda militar a Israel. Bowman pediu maior transparência sobre a maneira como os dólares dos impostos dos EUA estão sendo usados ​​pelo estado de ocupação.

Ele é um dos dezoito membros democratas da Câmara dos Representantes que co-patrocinaram um projeto apresentado pela congressista Betty McCollum, de Minnesota, que proíbe Israel de usar dólares de impostos dos EUA para atingir crianças.

A incrível quantia de US$ 3,8 bilhões do dinheiro dos contribuintes americanos vai para Israel todos os anos, tornando-o o principal destinatário mundial da ajuda americana desde a Segunda Guerra Mundial. Essa generosidade continuou mesmo enquanto os níveis de desemprego e pobreza nos Estados Unidos dispararam como resultado dos bloqueios de pandemia. Washington considerou “necessário” fornecer a Israel US$ 3,3 bilhões em “assistência à segurança” e US$ 500 milhões para a cooperação de defesa antimísseis EUA-Israel sob o pacote de alívio da Covid-19.

“Minha decisão de assinar esse projeto de lei não foi em um vácuo”, Bowman disse ao rabino Michael Miller, diretor executivo do Conselho de Relações Comunitárias Judaicas (JCRC, na sigla em inglês) de Nova Iorque, em uma entrevista postada no YouTube, na segunda-feira (03). “Isso foi feito em consulta com muitos membros da comunidade judaica do distrito que também apoiaram o projeto de lei.”

Bowman disse que os EUA precisam ter uma “conversa honesta” sobre o que está acontecendo no terreno para alcançar a política dos EUA no Oriente Médio e para garantir a segurança e proteção de longo prazo de Israel, da comunidade judaica e dos palestinos lá.

“Acho que conversas honestas sobre o que está acontecendo, a transparência sobre como nossa ajuda está sendo usada nos levará a um grande passo mais perto de uma verdadeira solução de dois estados, da qual estivemos longe por toda a minha vida”, acrescentou.

Miller disse a Bowman que o JCRC ficou “consternado” ao saber que ele apoiava um projeto de lei que colocaria restrições à ajuda a Israel. Bowmen respondeu dizendo que “o projeto de lei não visa condicionar a ajuda de uma vez”, mas pede “mais transparência em termos de como a ajuda está sendo usada”.

O político se distanciou do movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) e disse que está ansioso para visitar Israel assim que o bloqueio da Covid-19 for suspenso. Sugerindo que estava sob pressão para não viajar a Israel, ele perguntou como pode haver conversas reais se ele nunca esteve lá.

A entrevista de Bowman ocorreu no momento em que a Human Rights Watch se juntou a outras organizações conceituadas para concluir que Israel é culpado do crime de apartheid e da perseguição aos palestinos. Em janeiro, o grupo de direitos israelenses B’Tselem descreveu Israel como um estado de “apartheid” que “promove e perpetua a supremacia judaica entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão”.

México busca ajuda dos EUA e AstraZeneca admite atrasos na América Latina

O presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador afirmou, na sexta-feira (30), que os Estados Unidos provavelmente enviaram ao país cinco milhões de doses da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca, após a empresa admitir que a produção na América Latina passou por vários problemas.

Sofrendo com a produção atrasada da AstraZeneca e escassez de entregas de fornecedoras de vacina estrangeiras, o México pediu mais vacinas aos Estados Unidos, depois de receber inicialmente cerca de 2,7 milhões de doses da AstraZeneca.

“É provável que eles nos ajudem com um empréstimo, enquanto a fábrica da AstraZeneca no México entra em operação”, disse López Obrador, em uma entrevista coletiva.

O Departamento de Estado dos EUA não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

Em um comunicado enviado à Reuters, na sexta-feira (30), a AstraZeneca disse que lamentava os atrasos, que atribuiu a rendimentos abaixo do esperado dos lotes iniciais de vacina, escassez de suprimentos essenciais e períodos mais longo para cumprir controles internos.

Sob um acordo firmado ano passado, o laboratório mAbxience da Argentina produziria o ingrediente ativo da vacina e o enviaria para ser engarrafado em uma fábrica no México de uma empresa chamada Liomont.

A Argentina enviou carregamentos do ingrediente ativo ao México, mas uma série de aprovações e revisões de reguladores atrasaram a produção comercial da Liomont, que tinha um prazo original para março. A AstraZeneca disse que as entregas das vacinas agora devem começar antes do fim de junho.

Um outro local nos Estados Unidos ajudará a atingir a meta de 150 milhões de doses para a região este ano, excluindo o Brasil, disse a AstraZeneca, com 80% das doses engarrafadas na fábrica mexicana. No Brasil, a vacina será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz.

As doses engarrafadas no México devem ser distribuídas ao redor da América Latina e os atrasos afetaram programas de vacinação na região. O governo da Argentina pediu formalmente esta semana um relatório sobre a produção para a AstraZeneca.

A Liomont direcionou o pedido por comentários à AstraZeneca.

No México, os problemas foram agravados por entregas muito menores do que o acordado de doses de Sputnik V da Rússia e um volume abaixo do esperado de vacinas da Pfizer.

Países do Mercosul assinam acordo sobre comércio eletrônico

Os países que compõem o Mercosul assinaram um acordo de comércio eletrônico que facilita as transações digitais e proíbe a criação de barreiras comerciais sobre esse segmento. Segundo os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, o instrumento aprofunda a integração regional, ao regular um tema cada vez mais relevante do comércio global.

O acordo estabelece um marco jurídico comum que impede a criação de possíveis obstáculos ao comércio eletrônico entre os quatro países do bloco – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Entre as medidas acertadas, estão a proibição a tarifas sobre downloads, streaming (transmissões eletrônicas) e compras em lojas de aplicativos que sejam incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Pelo acordo, os países do Mercosul também não poderão exigir que empresas prestadoras de serviços digitais instalem servidores (computadores) em território nacional. Dessa forma, uma plataforma que funcione no Brasil não precisa, por exemplo, instalar um servidor na Argentina para poder atender a consumidores do país vizinho.

Apenas, as instituições financeiras precisam seguir a exigência, por determinação dos Bancos Centrais dos países do bloco. Embora seja abolida na maior parte do planeta, a obrigação de uma empresa instalar computadores nos países em que atua é exigida em países como a China, permitindo que uma determinada plataforma seja derrubada por ordem das autoridades locais.

Outros pontos do acordo são a aceitação de assinaturas digitais nos países do Mercosul, o alinhamento das normas nacionais de proteção ao consumidor online com as regras do bloco e a adoção e manutenção de marcos legais de proteção de dados pessoais e a proteção contra spam (mensagens comerciais não pedidas).

Após protestos, presidente da Colômbia retira reforma tributária

O presidente colombiano Ivan Duque disse, no domingo (02), que vai retirar a proposta de reforma tributária depois de protestos no país, por vezes violentos, e de ampla oposição por parte dos parlamentares.

Duque disse, na sexta-feira (30), que a lei seria revisada para remover alguns de seus pontos mais polêmicos – como o nivelamento do imposto sobre vendas de alguns alimentos e de serviços públicos – mas o governo já havia insistido que não o retiraria de pauta.

Os protestos contra a reforma causaram diversas mortes em todo o país.

“Estou pedindo ao Congresso, que retire a lei proposta pelo Ministério da Fazenda e processe urgentemente uma nova lei que seja fruto do consenso, a fim de evitar incertezas financeiras”, disse Duque em vídeo.

Novo congresso em El Salvador destitui procurador-geral e cinco juízes

O partido do presidente de El Salvador, Nayib Bukele, votou nas primeiras horas deste domingo pela remoção do procurador-geral do país, em um processo de expurgo político que vem se intensificando e sacudindo o país centro-americano, alvo de críticas da comunidade internacional.

A votação pela destituição do procurador-geral Raul Melara, logo após a meia-noite, aconteceu após os votos de uma maioria legislativa, na noite de sábado (01), a favor da expulsão de todos os juízes da câmara constitucional da Suprema Corte do país, em manobra criticada pela pequena oposição salvadorenha e até mesmo por um dos conselheiros do presidente americano Joe Biden.

Os congressistas do partido, que governa o país, acusaram Melara, cujo escritório detém um poder significativo para conduzir investigações, de falta de independência.

Bukele classificou a votação para destituir os juízes como uma vitória, mas grupos de direitos internacionais, incluindo a Anistia Internacional e o Observatório de Direitos Humanos, chamaram o pleito de uma tomada perigosa de poder.

Os cinco juízes emitiram uma decisão invalidando a ação legislativa minutos após a votação pela remoção de seus cargos, declarando-a um ataque inconstitucional à democracia de El Salvador e que mergulha o país em uma crise política incerta.

Nas horas que se seguiram após a votação sobre os juízes, os congressistas que apoiavam o fortalecido partido do presidente Nuevas Ideas, votaram para substituir os juízes, bem como o procurador-geral. A polícia foi chamada para escoltar os novos juízes ao tribunal, embora não estivesse claro quais ações seriam tomadas assim que eles se instalassem no prédio.

Os cinco juízes destituídos estavam entre os poucos freios moderadores no poder de Bukele. O partido do presidente já os acusou de barrar a estratégia sanitária do governo em meio à pandemia da Covid-19.

O partido Nuevas Ideas assumiu controle firme sobre o Congresso, depois que as eleições de meio de mandato, em fevereiro, deram a ele uma supermaioria de mais de dois terços na legislatura unicameral. O sábado (01) marcou a primeira sessão da nova legislatura.

Os votos para destituir os juízes e o procurador foram aprovados por 64 parlamentares a favor, ou quase 80% da legislatura, que tem 84 cadeiras.

EUA acreditam que Maduro “envia sinais” ao governo Biden

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro, tem “enviado sinais” ao governo do presidente dos Estados Unidos Joe Biden, mas Washington não irá reavaliar as sanções aplicadas ao país sem que passos concretos em direção à realização de eleições livres sejam tomados, disse uma autoridade sênior da Casa Branca, na segunda-feira (03).

Os comentários parecem ter sido feitos com o objetivo de amortecer especulações de que Biden, possa começar a aliviar a pressão sobre a Venezuela, em resposta à decisão de Maduro de permitir que o Programa Alimentar Mundial (PAM) comece a operar no país e à concessão de prisão domiciliar de seis ex-executivos da Citgo, uma empresa sediada nos EUA, em aparentes gestos de boa vontade.

O novo governo dos EUA, ainda está revisando as sanções impostas pelo antecessor de Biden, Donald Trump, e assessores de Biden deixaram claro que não há pressa para aliviar a pressão sobre Maduro, que é classificado por eles como um ditador.

“Fundamentados em ações concretas, responderemos”, disse a autoridade. “Mas, do contrário, vamos continuar trabalhando com parceiros internacionais para aumentar a pressão de maneira multilateral em direção ao objetivo de realizar eleições livres e justas”.

No que foi visto amplamente como uma oferta a Biden, Maduro fechou no mês passado um acordo com o PAM para fornecer alimentos para 185 mil crianças, em idade escolar, no país membro da Opep, que sofre uma crise humanitária em decorrência de um colapso econômico.

Na sexta-feira (30), a Venezuela tirou da prisão os chamados “6 da Citgo”, colocando-os sob prisão domiciliar mais de três anos após eles terem sido presos sob acusações de corrupção. O governo dos EUA saudou a medida, mas reiterou suas demandas por liberdade total para os envolvidos.

EUA e Reino Unido buscam reforçar laços do Ocidente diante da China e Rússia

O Grupo dos Sete busca cortejar novos aliados para fazer frente aos desafios apresentados por China e Rússia, sem oprimir o governo de Pequim e buscando laços mais estáveis com o Kremlin, disseram dois importantes diplomatas do grupo, na segunda-feira (03).

Antes da primeira reunião presencial de ministros de Relações Exteriores do G7, desde 2019, o secretário de Estado do presidente norte-americano Joe Biden, Antony Blinken, tentou passar uma mensagem de multilateralidade após quatro anos da diplomacia pelo Twitter de Donald Trump, que chocou, assustou e alarmou muitos aliados estrangeiros.

Estabelecido em 1975, como um fórum das nações mais ricas do Ocidente para discutir crises como o embargo de petróleo da Opep, nesta semana o G7 discute China, Rússia, além da batalha contra a pandemia de Covid-19 e os impactos das mudanças climáticas.

“Não é nosso propósito conter ou oprimir a China”, disse Blinken a jornalistas em uma entrevista coletiva ao lado do secretário britânico de Relações Exteriores, Dominic Raab.

Blinken afirmou que o Ocidente defenderia “as regras internacionais baseadas na ordem” de tentativas de subversão vindas de qualquer país, incluindo a China.

A espetacular ascensão econômica e militar da China, nos últimos 40 anos, é vista como um dos eventos geopolíticos mais significativos dos últimos tempos, assim como a queda da União Soviética em 1991, que pôs fim à Guerra Fria.

Os diplomatas estão ansiosos para dizer ao mundo que o Ocidente irá se afirmar. Raab falou sobre a construção de alianças ao invés de prejudicá-las.

“Eu vejo sim a crescente demanda e a necessidade por grupos ágeis de países que pensam parecido e compartilham dos mesmos valores e que queiram proteger o sistema multilateral”, disse Raab. “Podemos ver uma mudança em direção ao padrão de agrupamentos de países com afinidades e agilidade suficiente para trabalharem em conjunto.”

Mesmo sem uma aliança mais ampla, o G7 ainda reúne poder de sobra: juntos, os países do grupo são muito maiores do que a China, tanto economicamente, quanto militarmente.

No longo prazo, há preocupações profundas em Washington e nas capitais europeias sobre como o Ocidente deveria agir tanto em relação a Pequim quanto a Moscou.

Blinken disse que os Estados Unidos preferem laços mais estáveis com a Rússia, mas que isso depende muito de como o presidente russo Vladimir Putin, decidir agir, especialmente em questões como a Ucrânia, país que Blinken visitará nesta semana.

“Nós reafirmamos nosso apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia”, disse Blinken.

“Não estamos querendo escalar a questão: nós preferimos ter uma relação mais estável, mais previsível. E se a Rússia for nessa direção, nós também iremos.”

Raab declarou, no domingo (02), que o G7 iria analisar uma proposta para construir um mecanismo de resposta rápida para contra-atacar a desinformação russa; e, em referência à China, falou sobre a necessidade de defender o livre mercado e a democracia.

Além dos membros do G7: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos; o Reino Unido também convidou ministros da Austrália, Índia, África do Sul e Coreia do Sul.

EUA defendem Ucrânia contra ações “imprudentes” da Rússia, diz Blinken

O secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken, disse, na quinta-feira (06), que Washington pode aumentar a assistência de segurança para a Ucrânia depois do que ele chamou de ações “imprudentes e agressivas” da Rússia em reunir tropas perto da fronteira do país.

Durante uma visita a Kiev com a intenção de mostrar apoio à Ucrânia, Blinken disse que a Rússia, deixou para trás, um número significativo de tropas e equipamentos, apesar de ter anunciado a retirada de suas forças de perto da fronteira, após um impasse que alarmou o Ocidente.

Blinken também disse que o presidente norte-americano Joe Biden, estava interessado em visitar a Ucrânia e se encontrar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, mas não deu detalhes sobre isso ou sobre as aspirações da Ucrânia de aderir à aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Estamos conscientes de que a Rússia retirou algumas forças da fronteira com a Ucrânia, mas também vemos que forças significativas permanecem lá, equipamentos significativos permanecem lá”, disse Blinken, ao lado de Zelenskiy.

“Estamos monitorando a situação muito, muito de perto”, afirmou Blinken. “E posso lhe dizer, senhor presidente, que estamos firmemente com você, parceiros também. Eu ouvi a mesma coisa quando estive na Otan há algumas semanas e esperamos que a Rússia pare com as ações imprudentes e agressivas.”

Washington está “procurando ativamente fortalecer ainda mais a nossa cooperação de segurança e nossa assistência de segurança”, informou sem dar detalhes.

Zelenskiy disse que a Rússia havia retirado apenas cerca de 3.500 das dezenas de milhares de soldados enviados para a península da Crimeia que foi anexada da Ucrânia em 2014.

“Pode haver uma ameaça. Ninguém quer essas surpresas”, declarou.

Casa Branca diz que Biden decidiu sobre quebra de patente e nega divisão dentro do governo

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden, tomou a decisão de apoiar uma proposta de quebra de patente de vacinas contra Covid-19, comunicou a Casa Branca, na quinta-feira (06), negando que autoridades do governo estejam divididas a respeito do tema.

“Ele tomou esta decisão”, disse a secretária de imprensa adjunta da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, aos repórteres a bordo do Air Force One. Ela afirmou que o tema foi debatido entre autoridades do governo, com a contribuição de especialistas, antes de opções serem apresentadas ao presidente, que tomou a decisão final.

Indagada se a secretária de Comércio, Gina Raimondo, e outras autoridades se opuseram à medida, muito criticada pelas farmacêuticas dos EUA, Jean-Pierre respondeu: “Não houve divisão nesta decisão”.

Biden, cada vez mais pressionado por parlamentares democratas e mais de 100 países, reverteu, na quarta-feira (05), a posição norte-americana anterior e deu seu apoio à negociação de quebra de algumas proteções na Organização Mundial do Comércio (OMC) a direitos de propriedade intelectual para ajudar os países mais pobres a combaterem a pandemia.

Jean-Pierre observou que Biden apoiou tal medida como candidato na eleição presidencial de 2020 e que a vê como uma questão humanitária importante.

“Precisamos liderar nesta questão e ajudar a salvar vidas”, disse ela, acrescentando que aplicar uma quebra de patente exigirá tempo porque envolve um processo de negociação na OMC.

Biden diz que gostaria de ver alíquota de imposto corporativo entre 25% e 28%, diz CNBC

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que deseja ver uma taxa de imposto corporativo “entre 25 e 28” por cento, noticiou a CNBC nesta quinta-feira, mencionando comentários de Biden em evento na Louisiana.

“A maneira como posso financiar isso (investimentos) é garantindo que as maiores empresas não paguem zero e reduzindo o alívio tributário (de 2017) para (levar a alíquota para) entre 25 e 28” por cento, disse Biden de acordo com a CNBC.

Mercado acionário

Fechando a semana, na sexta-feira 30.04.21 – Nos Estados Unidos, o Wall Street encerrou em queda. O Dow Jones recuou 0,54%, encerrando aos 33.874,85 pontos. O S&P 500 perdeu 0,72%, indo para 4.181,17 pontos. Enquanto o Nasdaq recuou 0,85%, fechando o dia aos 13.962,68 pontos.

Na segunda 03.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,70%, em 34.113,23 pontos, o S&P 500 subiu 0,27%, a 4.192,66 pontos, e o Nasdaq recuou 0,48%, a 13.895,12 pontos.

Já na terça-feira 04.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam na maioria em baixa. O Dow Jones fechou em alta de 0,06%, a 34.133,03 pontos, após um ajuste de posições nos minutos finais do pregão. O S&P 500 caiu 0,67%, a 4.164,66 pontos, e o Nasdaq recuou 1,88%, a 13.633,50 pontos.

Na quarta-feira 05.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único. O Dow Jones fechou em alta de 0,29%, a 34.230,34 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,07%, a 4.167,59 pontos, e o Nasdaq recuou 0,37%, a 13.582,42 pontos.

Na quinta-feira 06.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam em alta. O Dow Jones fechou em alta de 0,93%, a 34.548,53 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,82%, a 4.201,62 pontos, e o Nasdaq avançou 0,37%, a 13.632,84 pontos.

Dólar

Fechando a semana, na sexta-feira 30.04.21 – O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,432, com alta de R$ 0,096 (+1,79%).

Na segunda 03.05.21 – O dólar comercial fechou vendido a R$ 5,419, com recuo de R$ 0,013 (-0,24%).

Já na terça-feira 04.05.21 – O dólar teve alta de 0,26% e fechou cotado a R$ 5,4322.

Na quarta-feira 05.05.21 – O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,365, com recuo de R$ 0,066 (-1,21%). Esse é o menor valor desde 29 de abril, quando a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 5,337.

Na quinta-feira 06.05.21 – O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,279, com recuo R$ 0,087, 1,62%. 

Itália envia Plano de Recuperação à comissão da UE em cima da hora

A Itália enviou seu Plano de Recuperação à Comissão Europeia no fim da sexta-feira (30), afirmou um porta-voz do governo. Bruxelas estabeleceu um prazo até dia 30 de abril para receber o documento dos 27 países da União Europeia.

Os planos são pré-requisito para receber dinheiro do fundo de 750 bilhões de euros em pagamentos únicos da EU, para ajudar seus estados-membros a se recuperarem da pandemia de Coronavírus e dar ao continente uma economia mais verde, digital e resistente. A Itália, um dos países mais atingidos pela Covid-19, tem direito a cerca de 205 bilhões de euros, a maior fatia do bolo oferecida a qualquer país da UE.

Roma tem travado negociações intensas com a Comissão nas últimas semanas para superar as preocupações de Bruxelas de que seu plano não tem detalhes suficientes sobre reformas estruturais e como seriam colocadas em prática. A Comissão tem dois meses, a partir do momento em que recebe o plano nacional, para checar se ele cumpre os critérios.

Ministros financeiros da UE então têm mais um mês para avaliá-lo.

Não se espera que nenhum financiamento da UE seja distribuído antes de julho.

União Europeia aprova empréstimo à Tunísia de US$ 723,8 milhões de euros

O embaixador da União Europeia na Tunísia Marcus Cornaro, anunciou, na segunda-feira (03), que a União Europeia aprovou um empréstimo à Tunísia no valor de US $723,8 para o ano de 2021, segundo a Agência Anadolu.

A informação veio em declarações do diplomata europeu na Rádio tunisina Mosaïque FM.

“A Comissão Europeia concordou em conceder à Tunísia um empréstimo sem juros, com um período de reembolso de 20 anos, para apoiar os esforços para mitigar as repercussões econômicas da pandemia da covid-19”, disse Cornaro.

Segundo a Agência Anadolu, o diplomata europeu explicou que metade do empréstimo será transferido para o orçamento tunisino dentro de semanas, e a outra metade será desembolsada antes do final de 2021.

“O restante dos fundos será desembolsado com base no compromisso da Tunísia com as reformas”, disse Cornaro.

A Tunísia está passando por uma grave crise política, já que o presidente Qais Saeed se absteve de convidar o governo de Hichem Mechichi, que é apoiado pelo Movimento Ennahda, o maior bloco do parlamento, a fazer o juramento constitucional.

Em resposta a uma pergunta sobre o papel europeu para resolver a crise, Cornaro disse em seu comunicado à Mosaïque FM: “A solução continua em suas mãos (oficiais tunisianos), e não nas mãos da União Europeia, cuja missão se limita a apoiar o estado tunisino”.

Rússia apoia diminuição de tensões em Jerusalém e na Faixa de Gaza

O ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov, disse na segunda-feira (03), que Moscou apoia a redução da tensão entre Israel e os palestinos na cidade ocupada de Jerusalém e na Faixa de Gaza, informou a Agência Anadolu.

Falando em uma entrevista coletiva com seu homólogo palestino Riyad Al-Maliki, em Moscou, Lavrov disse: “A situação no terreno no conflito palestino-israelense requer a adoção de decisões rápidas e responsáveis”, acrescentando que a “normalização [das relações ] entre Israel e os países árabes não deve marginalizar o interesse internacional na questão palestina”.

Ele afirmou o compromisso de seu país com os direitos do povo palestino de acordo com as resoluções internacionais.

Lavrov observou que a Rússia está trabalhando para organizar uma reunião do quarteto internacional, nomeadamente os Estados Unidos, a Rússia, a União Europeia e as Nações Unidas a nível de ministros dos Negócios Estrangeiros.

Por dias, as forças de ocupação israelenses usaram a força para reprimir protestos palestinos pacíficos no subúrbio ocupado de Sheikh Jarrah em Jerusalém Oriental. Cerca de 500 palestinos no bairro foram ameaçados de despejo para abrir caminho para colonos ilegais, após uma decisão judicial favorável.

Al-Maliki exortou o quarteto internacional a desempenhar um papel mais ativo, acrescentando: “Contamos com os nossos amigos da Rússia para apoiar a organização de uma conferência internacional a fim de preparar o terreno para um acordo”.

Escócia realiza eleição com referendo de independência como tema principal

A Escócia realizou, na quinta-feira (06), uma eleição parlamentar que pode provocar um confronto com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, a respeito de um novo referendo de independência que poderia resultar na dissolução do Reino Unido.

A primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon, que comanda o Partido Nacional Escocês (SNP) pró-secessão, descreveu a eleição como a mais importante da história de seu país.

Ela promete exigir poderes legais para um referendo sobre a independência escocesa até o final de 2023 se seu partido obtiver a maioria do Parlamento de 129 cadeiras em Edimburgo.

Todas as pesquisas de opinião levam a crer que o SNP conquistará um quarto mandato, mas também indicam uma queda recente no apoio à sigla, o sugere que as chances de a premiê conquistar uma maioria absoluta são duvidosas demais para uma previsão precisa.

Johnson já disse que recusaria qualquer pedido, pois considera o assunto encerrado em um referendo de 2014 – mas uma vitória enfática do SNP aumentaria a pressão sobre ele, dizem analistas.

As urnas escocesas abriram às 6h e fecharão às 21h. Normalmente, os resultados são anunciados de madrugada, já que a contagem começa pouco depois do encerramento da votação.

Mas por causa da pandemia de coronavírus, os votos só serão contados a partir da manhã seguinte. Pouco mais de um terço dos resultados será anunciado na sexta-feira, e o restante no sábado.

No referendo de 2014, 55% dos escoceses preferiram permanecer na união de mais de 300 anos de existência, e os outros 45% a separação.

Mercado acionário europeu

Fechando a semana, na sexta-feira 30.04.21 – As ações europeias terminaram em queda. O índice pan-regional STOXX 600 caiu 0,3%, ficando abaixo de sua máxima histórica, mas em alta de 1,8% no acumulado de abril. Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,12%, a 6.969,81 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,12%, a 15.135,91 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,53%, a 6.269,48 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,56%, a 24.141,16 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,09%, a 8.815,00 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,64%, a 5.050,69 pontos.

Na segunda 03.05.21 – Bolsas da Europa fecham em alta com foco em dados e voos à Europa. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,58%, em 439,92 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 0,66%, em 15.236,47 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 subiu 0,61%, a 6.307,90 pontos. Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB avançou 1,15%, a 24.419,97 pontos. Eni esteve entre os papéis mais negociados, em alta de 1,71%. Em Madri, o índice IBEX 35 registrou ganho de 0,89%, a 8.893,70 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 subiu 1,59%, a 5.131,21 pontos, encerrando na máxima do dia.

Já na terça-feira 04.05.21 – As bolsas da Europa fecham em baixa, O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,43%, em 433,65 pontos. Na bolsa alemã, o índice DAX fechou em queda de 2,49%, em 14.856,48 pontos. Na Bolsa de Paris. Nesta praça, o índice CAC 40 recuou 0,89%, a 6.251,75 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,67%, em 6.923,17 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB terminou em baixa de 1,81%, em 23.977,53 pontos.Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,71%, a 8.830,40 pontos, com Santander (SA:SANB11) em baixa de 1,19%.Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 1,67%, a 5.045,32 pontos.

Na quarta-feira 05.05.21 – As bolsas da Europa fecharam em alta. O índice pan-europeu Stoxx 600 registrou ganho de 1,82%, em 441,55 pontos.Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 avançou 1,68%, a 7.039,30 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX fechou com ganho de 2,12%, a 15.170,78 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,40%, a 6.339,47 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 2,03%, em 24.463,89 pontos. Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 avançou 1,56%, a 8.967,80 pontos, na máxima do dia. Em Lisboa, o índice PSI 20 registrou ganho de 0,93%, a 5.092,16 pontos.

Na quinta-feira 06.05.21 – A maior parte das bolsas da Europa encerrou o pregão desta quinta-feira em alta. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,12%, aos 441,02 pontos. O FTSE 100, de Londres, avançou 0,52%, aos 7.076,17 pontos. A queda, entretanto, não impediu o avanço do índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, que fechou em alta de 0,17%, aos 15.196,74 pontos. O índice CAC 40 fechou em alta de 0,28%, aos 6.357,09 pontos. Na Itália, o índice FTSE MIB avançou 0,13%, aos 24.495,07 pontos. O IBEX 35, de Madri, fechou em alta de 0,16, em 8.982,20 pontos, porém o PSI 20, de Lisboa, teve leve queda de 0,01%, aos 5.091,61 pontos.

China tornará a recuperação econômica mais equilibrada, diz Politburo

A recuperação econômica da China continua desigual e suas bases não são sólidas, disse, na sexta-feira (30), um órgão decisório do Partido Comunista, prometendo tornar a recuperação mais equilibrada.

A China promoverá uma recuperação rápida da demanda interna e encorajará a indústria e o investimento privado para se recuperem o mais rápido possível, informou a agência de notícias estatal Xinhua, citando uma reunião do Politburo presidida pelo presidente Xi Jinping.

A economia chinesa registrou um crescimento de 18,3% no primeiro trimestre, após a queda acentuada decorrente do Coronavírus no ano passado, impulsionada por uma demanda interna e externa mais forte e pelo apoio contínuo do governo a empresas menores.

“A recuperação econômica atual é desigual e a base não é sólida”, informou o Politburo, segundo a Xinhua.

“É necessário implementar políticas macro com precisão, manter a continuidade, estabilidade e sustentabilidade das políticas macro, e não dar uma guinada repentina”.

A China manterá a liquidez razoavelmente ampla e aumentará o apoio à economia real, setores importantes e a quaisquer elos fracos da economia, disse.

O governo deve se concentrar mais no aprofundamento das reformas do lado da oferta para ajudar a sustentar o crescimento econômico nos próximos cinco anos, complementou.

A China buscará manter suas operações econômicas em um intervalo razoável, ao mesmo tempo em que mantém a taxa de câmbio do iuan basicamente estável, disseram os participantes da reunião.

China planeja reativar rota aérea estratégica do Pacífico, diz parlamentar de Kiribati

A China tem planos de modernizar uma pista e uma ponte em uma das ilhas remotas de Kiribati, situada cerca de três mil quilômetros a sudoeste do Havaí, disseram parlamentares à Reuters, na tentativa de reativar uma instalação que abrigou aeronaves militares durante a Segunda Guerra Mundial.

Os planos, que não foram divulgados, envolvem construções na pequena ilha de Kanton (ou Canton), um atol de corais localizado estrategicamente a meio caminho entre a Ásia e as Américas.

Tessie Lambourne, parlamentar opositora de Kiribati, disse à Reuters que está preocupada com o projeto e quer saber se ele é parte da iniciativa Cinturão e Rota da China.

“O governo não compartilhou o custo e outros detalhes além de que é um estudo de viabilidade para a reabilitação da pista e da ponte”, disse Lambourne à Reuters. “A oposição buscará mais informações do governo no devido momento.”

O escritório do presidente de Kiribati, Taneti Maamau, não respondeu às perguntas.

O Ministério das Relações Exteriores chinês não respondeu de imediato às perguntas.

Apesar de ser pequena, Kiribati, uma nação de 12 mil habitantes, controla uma das maiores zonas econômicas exclusivas do mundo, que cobre mais de 3,5 milhões de quilômetros quadrados do Oceano Pacífico.

Nos últimos anos, Kiribati esteve no centro de uma disputa entre a China e os Estados Unidos e seus aliados no Pacífico.

Mercado acionário da Ásia

Fechando a semana, na sexta-feira 30.04.21 – As ações da China fecharam em queda. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,8%, enquanto o índice de Xangai também teve queda de 0,8%. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,83%, a 28.812 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,97%, a 28.724 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,81%, a 3.446 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,79%, a 5.123 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,83%, a 3.147 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,00%, a 17.566 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,10%, a 3.218 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,80%, a 7.025 pontos.

Na segunda 03.05.21 – Os mercados de ações asiáticos apresentaram fraqueza nesta segunda-feira, com feriados na China e no Japão. Em TÓQUIO, o índice Nikkei permaneceu fechado. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,28%, a 28.357 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC não teve operações. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, não abriu. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,66%, a 3.127 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,96%, a 17.222 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,04%, a 3.184 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,04%, a 7.028 pontos.

Já na terça-feira 04.05.21 – Os mercados acionários asiáticos fecharam mistos. Em TÓQUIO, o índice Nikkei permaneceu fechado. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,70%, a 28.557 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC não abroi. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, não teve operações. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,64%, a 3.147 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,68%, a 16.933 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,18%, a 3.179 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,56%, a 7.067 pontos.

Na quarta-feira 05.05.21 – Feriados no Japão, China e Coreia do Sul ajudaram no ritmo fraco e o índice MSCI de Ásia-Pacífico fora do Japão caiu 0,4% registrando o quarto dia consecutivo de perdas. Em TÓQUIO, o índice Nikkei permaneceu fechado. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,49%, a 28.417 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC não abriu. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, não teve operações. Em SEUL, o índice KOSPI ficou fechado. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,53%, a 16.843 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,80%, a 3.153 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,39%, a 7.095 pontos.

Na quinta-feira 06.05.21 – As ações da China caíram. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,2%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,2%. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,80%, a 29.331 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,77%, a 28.637 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,16%, a 3.441 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,22%, a 5.061 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,00%, a 3.178 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,90%, a 16.994 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,62%, a 3.173 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,48%, a 7.061 pontos.

Vitória de Assad é quase certa em eleição síria de 26 de maio

O maior tribunal constitucional da Síria aprovou, na segunda-feira (03), a inscrição do presidente do país, Bashar al-Assad, para concorrer na eleição presidencial de 26 de maio, na qual sua vitória é quase certa.

A corte aprovou dois outros candidatos, Abdallah Saloum Abdallah e Mahmoud Ahmed Marei, mas a candidatura de Assad é praticamente uma garantia de um quarto mandato, o que amplia seu governo para mais de duas décadas.

Assad está no poder desde 2000 e sucedeu seu pai, que tomou o poder com um golpe em 1970. A Síria sofre com uma guerra civil desde 2011, mas o governo Assad recapturou a maior parte dos territórios antes ocupados pelos rebeldes que tentam depô-lo.

Os candidatos precisam ter morado na Síria nos últimos 10 anos, o que exclui figuras exiladas da oposição. As autoridades também prenderam dezenas de ativistas que questionaram a legitimidade da votação.

Os EUA e a oposição síria repudiaram a eleição planejada, que veem como uma farsa concebida para consolidar o governo autoritário de Assad.

Autoridades de alto escalão da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram, neste mês, que a eleição não obedece resoluções de seu Conselho de Segurança, que pede um processo político que encerre o conflito na Síria, uma nova Constituição e eleições administradas sob supervisão da ONU com “os padrões mais elevados de transparência e responsabilização”.

Iraque investirá US $ 3 bi na Basra Gas Company

O Iraque pretende investir US$ 3 bilhões na Basra Gas Company nos próximos cinco anos, informou a mídia local.

Um comunicado, emitido no dia 03 de maio, pela empresa afirma que o plano de investimentos proporcionará cerca de 2.000 empregos durante o período de construção do projeto, lembrando que começou a exportar gás de cozinha em 2016.

O ministro do Petróleo do Iraque Ihsan Abdul Jabbar Ismail, disse em um comunicado que Bagdá pretende atingir 1.400 milhões de metros cúbicos de gás por meio desse investimento, acrescentando que o investimento aumentará a capacidade de produção de gás da empresa em 40 por cento.

No mês passado, Ismael se reuniu com o embaixador egípcio em Bagdá, Ahmed Ismail, e discutiu o projeto do oleoduto Basra-Aqaba e a possibilidade de expandir o projeto para o Egito.

Presidente de Israel escolhe opositor Lapid para formar governo

O presidente de Israel escolheu, na quarta-feira (05), Yair Lapid, político de centro e rival mais forte do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para tentar formar um governo, mas seu caminho para o sucesso ainda é incerto.

Líder há mais tempo no cargo, na história do país, Netanyahu, de 71 anos, vem lutando pela sobrevivência política em meio a quatro eleições inconclusas realizadas desde 2019 e a acusações de corrupção que ele nega.

Ao anunciar a escolha de Lapid em um discurso televisionado, o presidente Reuven Rivlin, disse que o ex-ministro das Finanças tem o apoio jurado de 56 dos 120 membros do Parlamento, o que ainda o deixa aquém de uma maioria.

“Está claro que o parlamentar Yair Lapid poderia formar um governo que tem a confiança do Knesset, apesar de haver muitas dificuldades”, disse Rivlin.

Em um comunicado de aceitação da indicação, Lapid, que comanda o partido Yesh Atid, disse que pretende estabelecer um governo de esquerda, direita e centro “que refletirá o fato de que não odiamos uns aos outros”.

Mas ele descartou servir em um governo com Netanyahu, citando o indiciamento criminal contra o premiê.

A eleição mais recente de 23 de março, realizada enquanto Netanyahu é julgado por acusações de suborno, fraude e quebra de confiança, não deu uma maioria ao premiê nem à frágil aliança de rivais de todo o espectro político que almeja retirá-lo do cargo.

Um mandato de 28 dias para montar uma coalizão terminou à meia-noite sem que Netanyahu conseguisse se acertar com parceiros em potencial da direita, o que abriu caminho para Rivlin atribuir a tarefa a outro membro do Parlamento.

Lapid, de 57 anos, também tem 28 dias para formar uma coalizão.

Netanyahu, que perdeu uma eleição antes da virada do século, deve fazer seu próprio discurso ainda nesta quarta-feira (05).

Um acordo de divisão de poder é tema de muito debate, e Lapid poderia se alternar no cargo com o político ultranacionalista Naftali Bennett, de 49 anos, do partido Yamina.

“Acabei de falar com Yair Lapid e o informei de que o encarreguei de formar um governo, quer seja um governo que ele liderará no começo ou um governo liderado por outro primeiro no qual ele servirá como primeiro-ministro alternado”, disse Rivlin em seu pronunciamento.

Autoridades apontam discordâncias em negociações para retomar acordo nuclear com Irã

Autoridades europeias e iranianas afirmaram, na quinta-feira (06), que há diferenças amplas entre Washington e Teerã em relação à retomada do cumprimento do acordo nuclear de 2015 com o Irã, embora uma autoridade dos Estados Unidos tenha dito que um acordo seria possível nas próximas semanas se o Irã decidir que o quer.

“É possível que vejamos um retorno ao cumprimento nas próximas semanas, ou a um entendimento do cumprimento mútuo? É possível que sim”, disse uma autoridade sênior do Departamento de Estado dos Estados Unidos a jornalistas em condição de anonimato.

“Se isso é provável? Apenas o tempo dirá, pois como eu disse, no final das contas, é uma questão de decisão política que precisa ser tomada no Irã”, acrescentou a autoridade durante uma conversa por telefone.

O secretário de Estado dos EUA Antony Blinken, disse que Washington não sabe se o Irã está disposto a tomar as decisões necessárias para retornar ao cumprimento total do acordo.

O principal negociador nuclear do Irã Abbas Araqchi, afirmou que ainda há um longo caminho a ser percorrido.

“Quando isso vai acontecer é imprevisível e um cronograma não pode ser estabelecido. O Irã está tentando que isso aconteça o mais rápido possível, mas não faremos nada com pressa”, disse Araqchi à TV estatal iraniana.

Autoridades norte-americanas retornam a Viena nesta semana para uma quarta rodada de negociações indiretas com o Irã sobre como retomar o acordo, abandonado pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump em 2018 e levando o Irã a violar os termos do pacto cerca de um ano depois.

Um diplomata europeu disse que Washington fez uma proposta abrangente que inclui a remoção de sanções em setores-chave como petróleo, gás e bancos e indicou alguma abertura para flexibilizar as sanções relacionadas ao terrorismo e aos direitos humanos.

Sob condição de anonimato, o diplomata afirmou que o Irã não mostrou disposição de restringir qualquer experiência que possa ter ganho com o trabalho em centrífugas avançadas, nem de destruí-las.

FONTES

www.globo.com.br | www.g1.com.br | www.investing.com | www.exame.com.br/invest |www.monitordooriente.com |  www.valoreconomico.com.br | www.reuters.com | www.istoedinheiro.com.br | www.infomoney.com.br | www.uol.com.br | www.invest.exame.com | www.cnnbrasil.com.br

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog/
07/05/2021