Cenário Econômico Internacional – 14/05/2021

Cenário Econômico Internacional – 14/05/2021

Cenário Econômico Internacional – 14/05/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Econômico Internacional desta semana:

  • ONU alerta contra ‘guerra de larga escala’ caso EUA obstruam Conselho de Segurança
  • Vinte e cinco democratas pedem que Blinken pressione Israel quanto aos despejos
  • Colômbia expulsa diplomata cubano; Havana convoca embaixador colombiano
  • Após ataque hacker em oleoduto, motoristas fazem fila em postos de gasolina nos EUA
  • EUA enviarão US$ 17 milhões ao Brasil em remédios para combate à Covid-19
  • EUA pisam no acelerador para voltar à normalidade
  • Venezuela: Juan Guaidó pede a Nicolás Maduro eleições em troca de fim de sanções
  • EUA querem que multinacionais paguem mais imposto – e Brasil pode ganhar com isso
  • Mercado acionário
  • Dólar
  • Alemanha vai investir 2 bilhões de euros em computação quântica
  • Ucrânia diz que Rússia ainda tem 100 mil soldados perto de sua fronteira
  • Economia do Reino Unido cresce mais do que o esperado em março, mas registra retração no 1º trimestre
  • 80% dos países na Europa tornaram obrigatório uso da fatura digital
  • BC da Rússia vê crescimento econômico próximo a 4% em 2021
  • Mercado acionário europeu
  • Exportações e importações da China crescem, em abril, acima das expectativas
  • População chinesa chega a 1,411 bilhão de habitantes, diz Censo
  • China avança com implementação do yuan digital, mas riscos ameaçam economia global
  • Novos empréstimos da China caem a 1,47 trilhão de yuans em abril
  • China diz que lidará de forma eficaz com rápida alta nos preços de commodities
  • Mercado acionário da Ásia

ONU alerta contra ‘guerra de larga escala’ caso EUA obstruam Conselho de Segurança

Conforme Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza, após dias de repressão brutal em Jerusalém ocupada, Tor Wennesland diplomata norueguês e coordenador especial da ONU para o Oriente Médio, alertou contra a possibilidade de uma “guerra em larga escala” na região.

“Basta de bombardeios, imediatamente! Estamos escalando em direção a uma guerra de larga escala”, advertiu Wennesland no Twitter, na terça-feira (11).

Os comentários foram feitos após surgirem relatos de que os Estados Unidos possam postergar a divulgação de uma nota conjunta dos quinze estados-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a escalada na violência.

“Líderes de todos os lados têm de assumir a responsabilidade da desescalada”, prosseguiu Wennesland. “O custo da guerra em Gaza é devastador e é pago pela população comum. A ONU trabalha com todos os lados para restaurar a calma. Basta de violência agora!”

Os comentários de Wennesland coincidem com esforços diplomáticos do Conselho de Segurança, às vésperas de uma reunião no dia 12 de maio, para debater a escalada israelense contra Gaza, após dias de ataques contra fiéis muçulmanos no mês sagrado do Ramadã, em Jerusalém Oriental ocupada.

Mais de trezentas pessoas ficaram feridas, somente na segunda-feira (10), quando forças da ocupação atacaram civis palestinos no complexo da Mesquita de Al-Aqsa.

No mesmo dia, o Conselho de Segurança reuniu-se, mas Washington supostamente recusou-se a adotar uma declaração proposta pela Noruega, na ocasião.

O esboço do documento, compartilhado pela rede AFP, não apenas expressou “grave preocupação sobre a escalada de tensões e violência”, mas também exortava Tel Aviv a “suspender as atividades coloniais, demolições e despejos” nos territórios ocupados.

A proposta ainda reivindicou o “exercício do comedimento perante ações ou retórica de incitação, ao preservar e respeitar o status histórico dos lugares sagrados”.

Questionado sobre a posição dos Estados Unidos durante coletiva de imprensa ontem, Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, recusou-se a responder diretamente.

“Para tanto, queremos ver os passos a seguir, se emanam no governo israelense, da Autoridade Palestina ou do Conselho de Segurança da ONU, e servem para desescalar e não provocar ou agravar tensões”, declarou Price.

Vinte e cinco democratas pedem que Blinken pressione Israel quanto aos despejos

Vinte e cinco membros democratas da Câmara dos Representantes dos EUA enviaram uma carta ao Secretário de Estado Antony Blinken, na quarta-feira (12), pedindo-lhe que pressione Israel a deter o planejado despejo forçado de palestinos na Jerusalém Oriental ocupada, informou a Agência Anadolu.

“Escrevemos para expressar nossa profunda preocupação com o plano iminente de Israel de deslocar à força quase 2.000 palestinos nos bairros de Al-Bustan e Sheikh Jarrah em Jerusalém”, disse a carta, liderada pelos representantes Marie Newman e Mark Pocan.

“Pedimos ao Departamento de Estado que exerça pressão diplomática para impedir que esses atos ocorram”, disseram eles na carta.

A carta citava um relatório que revelou que cerca de 5.000 casas palestinas foram destruídas pelas autoridades israelenses em Jerusalém Oriental entre 1967 e 2017.

“Jerusalém Oriental faz parte da Cisjordânia e, segundo a lei internacional, Israel está em ocupação militar deste território”, dizia a carta.

As tensões têm aumentado desde que um tribunal israelense ordenou, na semana passada, o despejo de famílias palestinas do bairro Sheikh Jarrah de Jerusalém Oriental, levando a protestos de palestinos e ataques israelenses contra civis palestinos, incluindo fiéis na Mesquita de Al-Aqsa da cidade, o terceiro local mais sagrado do Islã.

O último número de mortos nos ataques israelenses em andamento na Faixa de Gaza aumentou para 67, incluindo 5 mulheres e 17 crianças, com 388 feridos, disse o Ministério da Saúde palestino, na quarta-feira (12).

Danos pesados ​​também foram registrados nas áreas residenciais de Gaza, incluindo o nivelamento de edifícios de vários andares.

Até o momento, 6 israelenses foram mortos na violência recente – 5 deles em ataques com foguetes, além de um soldado morto quando um míssil teleguiado antitanque atingiu seu jipe.

Israel ocupou Jerusalém Oriental durante a guerra árabe-israelense de 1967 e anexou a cidade em sua totalidade em 1980, em um movimento que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.

Colômbia expulsa diplomata cubano; Havana convoca embaixador colombiano

O governo de Cuba convocou, na sexta-feira (7), o embaixador colombiano em Havana para prestar esclarecimentos após a Colômbia expulsar, na véspera, um diplomata cubano que servia em Bogotá. A ação foi tomada em meio a escalada de tensão social no país sul-americano.

“O governo da Colômbia tomou uma decisão hostil ao expulsar um diplomata cubano”, disse em nota o Ministério de Relações Exteriores do país caribenho.

A chancelaria colombiana alega que o secretário cubano Omar Rafael García Lazo, desenvolvia “atividades incompatíveis” com as relações diplomáticas, sem citar quais.

Por conta da acusação, García foi declarado – persona non grata – e por isso foi obrigado a deixar o país em poucos dias. Havana acusa o governo do presidente Iván Duque de tentar, com a ação, “desviar a atenção da comunidade internacional” sobre a violenta repressão contra os protestos no país.

“A ação injustificada visa desviar a atenção da comunidade internacional e da sociedade colombiana da violenta repressão das forças militares e policiais contra os manifestantes, que causou dezenas de mortos e centenas de feridos”, disse o Ministério de Relações Exteriores de Cuba.

Eugenio Martínez Enríquez, porta-voz de Cuba para a América Latina, disse que o embaixador da Colômbia em Havana Juan Manuel Corzo Román, foi convocado para uma reunião na qual ele receberá uma “queixa verbal e enérgica” contra a decisão da chancelaria colombiana.

Após ataque hacker em oleoduto, motoristas fazem fila em postos de gasolina nos EUA

Com combustível em falta depois de um ataque cibernético à empresa Colonial Pipeline, responsável pelo maior oleoduto dos Estados Unidos, motoristas fizeram fila em vários postos de gasolina na Carolina do Norte e em outros Estados do país para abastecer os carros.

O governo da Carolina do Norte declarou estado de emergência diante da escassez de combustível. No estado, um posto em Charlotte limitou a compra a US$ 30 por consumidor, menos que um tanque cheio. “Vai doer um pouco no bolso de todo mundo”, disse um motorista.

No ataque cibernético, os hackers roubaram informações e desconectaram a rede do oleoduto, que ficou interrompida na sexta-feira (7). O serviço ainda está sendo restabelecido.

O oleoduto afetado tem quase 9 mil quilômetros e passa por dez Estados. Ele vai do Texas até a Costa Leste americana, onde abastece quase metade de toda a demanda de gasolina, óleo diesel e querosene de avião.

Segundo as investigações do governo americano, a invasão foi realizada por hackers de dentro da Rússia. O presidente Joe Biden afirmou que não há evidências de participação do governo russo, mas o ataque cibernético deixou clara a vulnerabilidade de serviços de infraestrutura de energia do país.

O diretor em exercício do Departamento de Segurança Interna, Brandon Wales, foi ouvido no Senado. Ele alertou para o aumento dos ataques cibernéticos e disse que os Estados Unidos precisam de investimentos para modernizar os sistemas de segurança.

O preço da gasolina chegou a subir cerca de 2% na Carolina do Sul. A empresa responsável pelo oleoduto espera normalizar o abastecimento até o fim desta semana.

EUA enviarão US$ 17 milhões ao Brasil em remédios para combate à Covid-19

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou, na terça-feira (11), que vai fornecer ao Brasil um total de US$ 17 milhões em medicamentos essenciais para combater a Covid-19. A iniciativa é uma parceria do setor com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Segundo o departamento, o envio de remédios já teria começado, com 164 caixas tendo chegado ao país na terça-feira (11). Também foi afirmado que a carga total deve ser suficiente para no mínimo 30 dias de abastecimento dos hospitais brasileiros.

Os medicamentos em questão são utilizados para a intubação de pacientes em estado crítico da doença.

EUA pisam no acelerador para voltar à normalidade

Joe Biden visualizou os norte-americanos preparando um churrasco no quintal das suas casas em 4 de julho para comemorar ao mesmo tempo a independência do país e “o dia da independência em relação ao vírus”. Mas a volta à normalidade tem pressa, e há lugares dos Estados Unidos que não quiseram esperar até a simbólica data fixada pelo presidente. Com os novos casos despencando e a campanha de vacinação a toda velocidade, grandes cidades como Nova York e Chicago já anunciaram sua abertura para as próximas semanas, e nesta segunda-feira Washington, a capital, determinou que a partir de 11 de junho os ginásios esportivos, salas de espetáculos e casas noturnas voltarão a abrir as portas sem restrições de lotação, pela primeira vez em 14 meses.

Os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDCs, na sigla em inglês) já autorizam pessoas completamente vacinadas a deixarem de usar máscara ao ar livre após duas semanas da última injeção, salvo em aglomerações. Um documento publicado na quarta-feira passada pelos CDCs dizia que, se o ritmo de vacinação se mantiver bom (mais de metade da população adulta já recebeu pelo menos uma dose) e a população continuar respeitando as medidas preventivas, em julho a pandemia poderia estar controlada no país. Ao menos temporariamente.

Os Estados Unidos atravessam seu melhor momento na luta contra o vírus. Há um mês, o número de mortes diárias está abaixo de 1.000, e já há grandes cidades que somam vários dias sem registrar óbitos por covid-19. As previsões mais otimistas dos CDCs indicam que, até agosto, o país passará da cifra atual de mais de 4.000 mortos por semana para algumas centenas e, até dezembro, menos de 100 por dia.

O assessor da Casa Branca para a crise do coronavírus, o médico Anthony Fauci, antecipou que os norte-americanos deveriam começar a ver um ponto de inflexão da pandemia “dentro de poucas semanas”. Mas os sanitaristas mantêm a cautela e questionam a possibilidade de alcançar a imunidade coletiva até o verão boreal, apesar da meta de Biden de ter 70% da população adulta vacinada até 4 de julho, Dia da Independência. As pesquisas mostram que entre 20% e 25% dos adultos não pretendem se vacinar.

Em Chicago, grandes espaços fechados, como ginásios poliesportivos, teatros e casas de shows, atualmente podem funcionar com 25% da sua capacidade. Os estabelecimentos pequenos podem chegar a 50%. As pessoas ainda precisam manter a distância física e utilizar máscaras. Os festivais e os eventos ao ar livre com acesso gratuito devem se limitar a 15 pessoas a cada 10 metros quadrados. O Estado de Illinois, onde fica Chicago, espera reabrir completamente até 4 de julho. O Texas, com 29 milhões de habitantes, abriu totalmente em 10 de março, e a Flórida suspendeu na semana passada todas as ordens de restrição impostas pela pandemia. Os comércios deverão adotar suas próprias medidas.

Venezuela: Juan Guaidó pede a Nicolás Maduro eleições em troca de fim de sanções

Juan Guaidó, o líder da oposição na Venezuela, propôs, na terça-feira (11), retomar as negociações com o governo de Nicolás Maduro para pedir um cronograma de eleições, incluindo presidenciais, em troca do “levantamento progressivo” de sanções internacionais.

Guaidó é reconhecido como presidente interino da Venezuela por 58 países. Desde 2019, ele se recusava a negociar com Maduro.

“A Venezuela precisa de um acordo de salvação nacional, um acordo que deve ser alcançado entre as forças democráticas, os atores que constituem e apoiam o regime e a comunidade internacional”, disse Guaidó em vídeo transmitido em suas redes sociais.

De acordo com ele, o compromisso da comunidade internacional para conseguir esta recuperação é “oferecer incentivos ao regime, incluindo o levantamento progressivo das sanções condicionado, é claro, ao cumprimento destes objetivos fundamentais do acordo”.

Guaidó pediu em sua mensagem um “acordo que inclua a convocação de um calendário de eleições livres e justas: presidencial, parlamentar, regional e municipal com observação e apoio internacional”.

Sugeriu também a “entrada maciça de ajuda humanitária e vacinas contra a Covid-19”, que atinge o país com uma segunda onda virulenta, e a libertação de todos os presos políticos.

EUA querem que multinacionais paguem mais imposto – e Brasil pode ganhar com isso

Os projetos do presidente norte-americano Joe Biden, que assumiu a Casa Branca em janeiro, são audaciosos. Com a missão adicional de fazer a economia voltar a girar, os anúncios já feitos incluem ajudas trilionárias em auxílio emergencial, um mega-pacote de infraestrutura e aumento de impostos dos mais ricos para ajudar a pagar a conta toda.

Interessado em levantar a receita que será necessária para cobrir os gastos vultuosos, Biden quer também aumentar o Imposto de Renda (IR) pago pelas empresas nos Estados Unidos. Desde 2017, a cobrança sobre os lucros corporativos, que era antes de 35%, foi reduzida a 21%, uma das mais baixas do mundo desenvolvido. O corte foi uma das grandes bandeiras do antecessor Donald Trump, e Biden quer agora recompô-lo parcialmente, para 28%. Só tem um problema: para garantir que o plano funcione, Biden precisa antes mudar o mundo. Ciente de que quanto maiores os impostos, mais as grandes empresas irão buscar brechas possíveis para não pagá-los. Além disso, o democrata está engajado agora em também fixar um piso global para os impostos corporativos. 

A ideia é ir atrás dos paraísos fiscais, para onde muitas multinacionais levam suas sedes burocráticas só para pagar menos impostos, mesmo que quase nada da operação funcione ali. É o caso, por exemplo, da Irlanda, que cobra IR de apenas 12,5% sobre o lucro, e que sedia os escritórios internacionais de gigantes como Apple e Google.

Uma iniciativa do gênero já vem sendo discutida há alguns anos pelos europeus dentro da OCDE, o grupo que reúne as economias desenvolvidas. O Fundo Monetário Internacional é outro que também defende a articulação para acabar com a evasão fiscal.

Mas eles ganham agora um porta-voz do tamanho dos Estados Unidos e ainda mais agressivo: as conversas da OCDE falavam em um piso comum de 15%. Biden quer 21%. No início de abril, a Casa Branca enviou um documento com a proposta para 135 países, para eles já irem começando a pensar no assunto.

O foco da proposta é remanejar a maneira como as cobranças sobre as operações internacionais são feitas hoje, de maneira a atingir, essencialmente, as companhias gigantes. A estratégia não é obrigar os países que hoje têm imposto baixo a aumentá-lo – o tributo doméstico de cada país continuaria igual, e as empresas que produzem e vendem lá dentro seguiriam pagando o mesmo.

O plano é que a diferença dos que estiverem abaixo dos 21% seja paga aos países de destino, caso os lucros sejam remetidos para outro lugar. Isso já deixa bem menos interessante continuar em países pequenos como a Irlanda ou as Ilhas Cayman, já que, para pagar o imposto local, o dinheiro da empresa não pode mais sair de lá.

Em um ensaio, feito pela Rede de Justiça Tributária (Tax Justice Network), um centro internacional de pesquisas sobre o assunto, estimou que um imposto global mínimo de 21%, aplicado sobre as grandes multinacionais, poderia devolver aos países uma receita total perdida de até US$ 640 bilhões por ano (cerca de R$ 3,5 trilhões), sendo US$ 166 bilhões disso só dos Estados Unidos, sede de boa parte das maiores empresas do mundo.

No Brasil, o quinhão a ser resgatado poderia chegar até os US$ 14 bilhões (R$ 77 bilhões), a depender do rigor das regras. É dinheiro suficiente para cobrir mais de 60% do orçamento anual da Saúde ou para pagar sete meses do auxílio emergencial de R$ 350 aprovado para 2021.

Só dez países não sairiam com mais arrecadação do que antes, uma lista que inclui vistosos paraísos fiscais, como Ilhas Virgens, Ilhas Cayman e Bermudas.

Por outro lado, fica o efeito colateral de que tributar empresas é sempre, em última instância, tributar produção e emprego, o que inibe investimentos e come também a renda dos trabalhadores.

Outra instituição internacional especializada em tributos, a Tax Foundation, calculou que o aumento de 21% para 28% do imposto corporativo dos Estados Unidos pode tirar US$ 720 bilhões da economia do país em 10 anos. É mais do que os US$ 690 bilhões que Biden calculou arrecadar a mais no mesmo período.

Mercado acionário

Fechando a semana, na sexta-feira 07.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam em alta, o índice Dow Jones avançou 0,66%, em 34.777,76 pontos, o S&P 500 subiu 0,74%, a 4.232,60 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 0,88%, a 13.752,24 pontos.

Na segunda 10.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam em baixa, o índice Dow Jones recuou 0,10%, a 34.742,82 pontos, depois de ter renovado a máxima histórica intraday logo após a abertura do mercado. O S&P 500, por sua vez, caiu 1,04%, a 4.188,43 pontos, e o Nasdaq teve queda de 2,55%, a 13.401,86 pontos.

Na terça-feira 11.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam em baixa novamente. O Dow Jones fechou em baixa de 1,36%, a 34.269,16 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,87%, a 4.152,10 pontos, e o Nasdaq recuou 0,09%, a 13.389,43 pontos, depois de oscilar durante a sessão.

Na quarta-feira 12.05.21 – As bolsas de Nova York fecharam em baixa, mais uma vez. O Dow Jones fechou em baixa de 1,99%, a 33.587,66 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 2,14%, a 4063,04 pontos, e o Nasdaq recuou 2,67%, a 13.031,68 pontos.

Na quinta-feira 13.05.21 – A bolsa dos EUA fechou em alta, o índice Dow Jones subiu 1,29%, para 34.021,45 pontos. O S&P 500 ganhou 1,22%, indo para 4.112,50 pontos. Enquanto o índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,72%, para 13.124,99 pontos.

Dólar

Fechando a semana, na sexta-feira 07.05.21 – O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,229, com recuo de R$ 0,049 (-0,93%).

Na segunda 10.05.21 – O dólar encerrou o dia em leve alta de 0,07%, cotado em R$ 5,2320. No mercado futuro, o dólar para junho cedia 0,21% às 17h35, em R$ 5,2375.

Já na terça-feira 11.05.21 – Influenciado pelo exterior e pela valorização das commodities, o dólar reverteu a alta do início do dia e fechou em queda. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (11) vendido a R$ 5,223, com recuo de R$ 0,009 (-0,18%).

Na quarta-feira 12.05.21 – O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,306, com alta de R$ 0,083 (+1,58%).

Na quinta-feira 13.05.21 – O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (13) vendido a R$ 5,313, com alta de 0,15%.

Alemanha vai investir 2 bilhões de euros em computação quântica

A Alemanha vai investir cerca de 2 bilhões de euros (US$ 2,4 bilhões) para apoiar o desenvolvimento de seu primeiro computador quântico, além de tecnologias relacionadas, nos próximos quatro anos, disseram os ministérios da Economia e da Ciência, na terça-feira (11).

O Ministério da Ciência da Alemanha vai investir 1,1 bilhão de euros até 2025 para financiar a pesquisa e o desenvolvimento em computação quântica – que usa os fenômenos da mecânica quântica para dar um salto na capacidade de processamento de dados de computadores.

O Ministério da Economia vai investir 878 milhões de euros em aplicações práticas.

O Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR, na sigla em alemão) receberá a maior parte dos subsídios – cerca de 740 milhões de euros – para se associar a empresas industriais, empresas de médio porte e startups com o objetivo de formar dois consórcios, disse o Ministério da Economia.

“A computação quântica tem o potencial de revolucionar as principais indústrias de nossa economia”, disse o ministro da Economia Peter Altmaier. Ele citou aplicações em áreas como melhor gestão de oferta e demanda no setor de energia, melhor controle de tráfego e testes mais rápidos de novas substâncias ativas.

“Nosso objetivo é que a Alemanha se torne um dos melhores centros do mundo no desenvolvimento e na aplicação prática da computação quântica”, disse ele.

A ministra da Ciência Anja Karliczek, disse que a meta do governo é a construção de um computador quântico competitivo na Alemanha em cinco anos, e criar uma rede de empresas no campo do desenvolvimento de aplicativos de ponta.

“Hoje, iniciamos a missão do computador quântico ‘Made in Germany’ – e agora estamos prontos para decolar”, disse Karliczek.

Ucrânia diz que Rússia ainda tem 100 mil soldados perto de sua fronteira

A Rússia ainda tem cerca de 100 mil soldados posicionados perto da fronteira com a Ucrânia e na Crimeia anexada, disse o chefe do Serviço de Segurança do Estado da Ucrânia (SBU) Ivan Bakanov, na terça-feira (11).

A Rússia anunciou a retirada de suas forças de perto da fronteira com a Ucrânia no mês passado, após um impasse que alarmou o Ocidente. O Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken, disse, na semana passada, que um número significativo de forças russas ainda estava no local.

Economia do Reino Unido cresce mais do que o esperado em março, mas registra retração no 1º trimestre

A economia do Reino Unido cresceu mais do que o esperado em março, ganhando velocidade para a retomada depois das perdas em 2020, devido ao Coronavírus, segundo dados oficiais divulgados na quarta-feira (12).

A expansão de 2,1% ante fevereiro foi liderada pela reabertura de escolas que, junto com testes e a vacinação contra a Covid-19, elevou a atividade no setor público e entre varejistas conforme os consumidores gastam mais.

Analistas consultados pela Reuters esperavam crescimento mensal de 1,3% para a quinta maior economia do mundo.

Nos três primeiros meses de 2021, quando o país estava sob um terceiro lockdown, o Produto Interno Bruto encolheu 1,5%, disse a Agência Nacional de Estatísticas.

Embora o impacto tenha sido menos severo do que inicialmente se esperava, Samuel Tombs, economista da Pantheon Macroeconomics, disse que isso significa que o Reino Unido quase certamente permaneceu em último entre o Grupo dos Sete países ricos pelo quarto trimestre seguido.

Entretanto, o PIB britânico caminha para crescer 5% no período entre abril e junho.

O Reino Unido reduziu para três o nível de alerta de Covid-19, numa escala que vai até cinco. Isso significa que a transmissão do vírus não é considerada alta. Quase 54% dos britânicos já receberam ao menos uma dose da vacina.

80% dos países na Europa tornaram obrigatório uso da fatura digital

Na Europa, todos os países já fazem utilizam a fatura digital, sendo o seu uso obrigatório em 80,43% deles. Os demais países europeus, 19,57% da Europa, utilizam ainda como forma voluntária.

Os dados foram divulgados por um estudo (A fatura eletrônica da Europa) da empresa SERES, uma empresa especialista em intercâmbio eletrônico, na Europa.

As vantagens do uso da fatura eletrônica, num contexto de digitalização das relações comerciais, impulsionadas pela pandemia da Covid-19, reforçaram a sua massificação a nível internacional, promovendo a sua utilização por meio de leis e decretos governamentais em alguns casos, ou pela própria iniciativa do mercado em outros países.

A Comissão Europeia, durante vários anos, tem atuado como um agente dinamizador das faturas digitais, o que fez da União Europeia (UE) uma referência na implementação e utilização deste recurso, assumindo um dos papéis principais no posicionamento da Agenda Digital Europeia como força motriz e facilitadora das relações internas no mercado comum e da competitividade das empresas da zona.

A aprovação, em 2014, da Normativa 2014/55/UE sobre a fatura digital nos contratos públicos, levou a sua normalização num formato comum europeu de faturas digitais CEN-TC/434, também conhecido como EN 16931, que foi adotada por todas as entidades da UE.

Em Portugal, a fatura digital é obrigatória no ambiente B2G (Business to Government – Negócios para Governos), desde 2019, o que significa que todas as autoridades centrais, regionais e locais, são obrigadas a receber e processar as faturas em formato digital.

Em outubro de 2020, o Conselho de Ministros aprovou a Estratégia Portugal 2030. A digitalização, inovação e qualificações serão os motores de desenvolvimento dessa estratégia, que se juntam a outros pilares para tornar o país mais competitivo a nível externo, mas igualmente coeso internamente. A estratégia foca-se, assim, na próxima década para a recuperação e convergência de Portugal com a Europa.

BC da Rússia vê crescimento econômico próximo a 4% em 2021

A economia da Rússia está em vias de crescer quase 4% em 2021, nível superior da faixa esperada anteriormente, disse na quinta-feira (13), o chefe de política monetária do Banco Central, Kirill Tremasov.

A economia russa está se recuperando de sua contração mais acentuada em 11 anos, causada pela pandemia da Covid-19, e pela forte queda no preço do petróleo.

Em projeções divulgadas no mês passado, o Banco Central disse que, após uma contração de 3% em 2020, a economia estava no caminho de crescer 3,0% a 4,0% em 2021, e 2,5% a 3,5% em 2022.

O banco também aumentou sua taxa básica de juros para 5% em abril e disse que está pronto para tornar os empréstimos ainda mais caros, se necessário.

Mercado acionário europeu

Fechando a semana, na sexta-feira 07.05.21 – As ações europeias fecharam em máxima recorde, o índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,9%, para uma máxima histórica de 444,93 pontos. Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,76%, a 7.129,71 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,34%, a 15.399,65 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,45%, a 6.385,51 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,48%, a 24.612,04 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,86%, a 9.059,20 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,13%, a 5.149,22 pontos.

Na segunda 10.05.21 – As ações europeias atingiram máximas recordes, O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,06%, a 1.713 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,1%, a 445 pontos, fechando em uma máxima histórica. Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,08%, a 7.123,68 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX ficou estável, a 15.400,41 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,01%, a 6.385,99 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,78%, a 24.802,90 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,94%, a 9.144,30 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,54%, a 5.177,07 pontos.

Já na terça-feira 11.05.21 – As bolsas da Europa fecharam em forte baixa, o índice pan-europeu Stoxx 600 registrou baixa de 1,97%, a 436,61 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 2,47%, a 6.947,99 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 1,82%, a 15.119,75 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 cedeu 1,86%, a 6.267,39 pontos. Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB registrou perda de 1,64%, a 24.396,01 pontos. Em Madri, o índice IBEX 35 teve baixa de 1,72%, a 8.987,20 pontos. E, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 1,82%, a 5.083,02 pontos.

Na quarta-feira 12.05.21 – As bolsas da Europa fecharam. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,30%, aos 437,93 pontos. O FTSE 100, da bolsa londrina, acumulou ganhos de 0,82%, aos 7.004,63 pontos. Já na França, o papel da Total (PA:TOTF) teve ganho de 2,29%, com o índice CAC 40 em alta de 0,19%, aos 6.279,35 pontos. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,20%, aos 15.150,22 pontos. Os índices IBEX 35, de Madri, e FTSE MIB, de Milão, fecharam ambos em alta de 0,23%, aos 9.007,70 e 24.452,93 pontos.Já o PSI 20, de Lisboa, teve alta maior, de 0,39%, aos 5.102,96 pontos.

Na quinta-feira 13.05.21 – As bolsas da Europa fecharam sem direção única. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,14%, aos 437,32 pontos. O mercado acionário de Londres contrariou o movimento majoritário, e o índice FTSE 100 registrou queda de 0,59%, aos 6.963,33 pontos. O índice IBEX 35, da bolsa de Madri, que recuou 0,46%, aos 8.966,20 pontos. Do lado positivo dos mercados europeus no dia, o índice DAX, de Frankfurt, fechou em alta de 0,33%, aos 15.199,68 pontos. Já o CAC 40, de Paris, e o FTSE MIB, de Milão, tiveram ganhos mais modestos, com ambos em alta de 0,14%, aos 6.288,33 e 24.486,01 pontos, respectivamente. O PSI, da Bolsa de Lisboa, avançou 0,20%, aos 5.113,04 pontos, seguindo o movimento majoritário.

Exportações e importações da China crescem, em abril, acima das expectativas

A China deu continuidade, em abril, a seu processo de recuperação comercial, com as exportações acelerando acima do esperado e o crescimento das importações atingindo máxima de uma década, em um impulso à segunda maior economia do mundo.

A recuperação econômica dos EUA, e a estagnação da produção industrial em outros países afetados pelo Coronavírus, elevaram a demanda por produtos fabricados na China, disseram analistas.

As exportações, em termos de dólares, saltaram 32,3% sobre o mesmo período do ano anterior, para US$ 263,92 bilhões, informou, na sexta-feira (07), a Administração Geral de Alfândegas da China, superando a previsão de analistas de 24,1% e o crescimento de 30,6% em março.

“O crescimento das exportações da China de novo surpreendeu para cima”, disse Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management, acrescentando que dois fatores – o crescimento da economia dos EUA e a crise da Covid-19 na Índia, levando algumas encomendas a passar para a China – provavelmente contribuíram para o forte crescimento das exportações.

As importações também foram expressivas, subindo 43,1% sobre o ano anterior, ganho mais forte desde janeiro de 2011 e acelerando ante a taxa de 38,1% vista em março. Também foi melhor do que a alta de 42,5% esperada em pesquisa da Reuters, diante dos preços mais altos de commodities.

O superávit comercial da China de US$ 42,85 bilhões foi maior do que o excedente de 28,1 bilhões, esperado em pesquisa da Reuters.

Já o setor de serviços da China expandiu no ritmo mais forte, nos últimos quatro meses; segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do IHS Markit.

O PMI de serviços da China subiu a 56,3, nível mais alto desde dezembro, quando a mesma leitura foi registrada, e ante 54,3 em março. A marca de 50 separa crescimento de contração.

População chinesa chega a 1,411 bilhão de habitantes, diz Censo

A população da China chegou a 1,411 bilhão de habitantes em 2020, anunciou, na terça-feira (11), o país mais populoso do mundo, ao apresentar os resultados do seu censo, realizado a cada 10 anos.

Em comparação à pesquisa de 2010, a população chinesa cresceu 5,38% (72 milhões de habitantes), segundo o Departamento Nacional de Estatísticas.

A população chinesa teve o menor crescimento em décadas nos últimos 10 anos, e em breve o país deve ser superado pela Índia em número de habitantes.

A China prevê que a curva de crescimento populacional irá atingir o pico em 2027, quando a Índia deverá ultrapassá-la e se tornar o país mais populoso do mundo.

A população chinesa começará então a diminuir, até chegar a 1,32 bilhão de habitantes em 2050, segundo as projeções.

Já a Índia tem 1,38 bilhão de habitantes e sua população cresce a uma média de 1% por ano, segundo estudo divulgado no ano passado pelo governo do país.

China avança com implementação do yuan digital, mas riscos ameaçam economia global

Os testes bem-sucedidos feitos com o yuan digital consolidam a “nova” moeda chinesa como um grande acerto do país asiático — este projeto foi responsável por tornar a China a primeira potência a criar sua própria moeda digital.

O yuan digital é a versão da moeda chinesa tradicional implantada em um blockchain — tecnologia responsável por sustentar as criptomoedas. Ele foi criado com o intuito de eliminar o dinheiro físico no país, já que cartões de crédito, carteiras virtuais e pagamentos contactless têm tornado os papéis obsoletos.

Os testes com a nova moeda da China tiveram início em 2020. Desde então, o Banco Popular do país asiático tem distribuído o yuan digital e carteiras virtuais em algumas regiões para testar o funcionamento da moeda, bem como monitorar a adesão de sua população.

Já existem empresas que pagam parte de seus funcionários com a moeda digital. Recentemente, a China anunciou um piloto na cidade de Suzhou, perto de Xangai, em que distribuiu algumas quantias de yuan digital e carteiras virtuais para 181 mil consumidores gastarem nas lojas participantes do tradicional Festival do Barco do Dragão, ocorrido entre os dias 1° e 5 de maio.

A última rodada de testes, no entanto, promete ser dez vezes maior do que os pilotos feitos no ano passado. Ao mesmo tempo em que testa a eficácia do yuan digital na fronteira entre Hong Kong e Shenzhen, a China trabalha no desenvolvimento de uma plataforma — ao lado de Tailândia, Emirados Árabes Unidos e o Banco de Compensações Internacionais — para tornar a moeda viável em níveis internacionais.

Caso as metas sejam cumpridas com sucesso, a nova moeda chinesa deverá ser totalmente implementada em uma cadeia de blocos autorizada — um fato inédito para moedas criadas pelo seu próprio país. Apesar de não ser estipulado nenhum prazo, há uma expectativa de que um lançamento nacional aconteça até daqui um ano.

Novos empréstimos da China caem a 1,47 trilhão de yuans em abril

Os bancos da China reduziram fortemente a liberação de empréstimos em abril, depois de Pequim sinalizar que iria diminuir o ritmo de expansão do crédito. Dados do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) mostraram, na quarta-feira (12), que os bancos domésticos concederam 1,47 trilhão de yuans (US$ 228,64 bilhões) em empréstimos no mês passado, montante bem inferior aos 2,73 trilhões de yuans repassados em março.

O resultado de abril também ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 1,6 trilhão de yuans em novos empréstimos.

O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, também apresentou drástica queda entre março e abril, de 3,34 trilhões de yuans para 1,85 trilhão de yuans.

A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 8,1% em abril, perdendo força significativa ante a alta de 9,4% de março. A projeção do mercado era de incremento de 9,1% no último mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

China diz que lidará de forma eficaz com rápida alta nos preços de commodities

A China irá monitorar mudanças nos mercados interno e externo e lidará, de forma eficaz, com o rápido aumento dos preços das commodities e seus impactos associados, disse o conselho de Estado chinês, na quarta-feira (12).

O país intensificará a cooperação entre a política monetária e outras políticas para manter a estabilidade das operações econômicas, acrescentou o conselho, segundo informações da televisão estatal.

Os preços de commodities como; cobre, carvão e minério de ferro, utilizado na fabricação de aço, ampliaram um rali recente e tocaram máximas históricas nesta semana, em meio a preocupações com a possibilidade de a demanda gerada pela retomada econômica na China ultrapassar a oferta.

A China é o maior mercado mundial para cobre, carvão e minério de ferro, e consumidores devem enfrentar custos maiores à medida que alguns analistas esperam um “super-ciclo” das commodities.

O gabinete chinês não disse de que forma pretende lidar com a alta nos preços das commodities.

Mercado acionário da Ásia

Fechando a semana, na sexta-feira 07.05.21 – As ações da China caíram, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,3%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,6%. No acumulado da semana, encurtada por um feriado, o CSI300 caiu 2,5%, enquanto o índice de Xangai perdeu 0,8%. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,09%, a 29.357 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,09%, a 28.610 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,65%, a 3.418 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,29%, a 4.996 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,58%, a 3.197 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,71%, a 17.285 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,86%, a 3.200 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,27%, a 7.080 pontos.

Na segunda 10.05.21 – As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta, o índice acionário japonês Nikkei subiu 0,55% em Tóquio hoje, a 29.518,34 pontos. O sul-coreano Kospi avançou 1,63% em Seul, ao nível recorde de 3.249,30 pontos. O Xangai Composto teve alta de 0,27%, a 3.427,99 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto se valorizou 0,19%, a 2.243,93 pontos. Por outro lado, o Hang Seng apresentou perda marginal de 0,05% em Hong Kong, a 28.595,66 pontos, e o Taiex caiu 0,29% em Taiwan, a 17.235,61 pontos.

Já na terça-feira 11.05.21 – As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, o índice acionário japonês sofreu um tombo de 3,08% em Tóquio hoje, a 28.608,59 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 2,03% em Hong Kong, a 28.013,81 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 1,23% em Seul, a 3.209,43 pontos, e o Taiex registrou acentuada queda de 3,79% em Taiwan, a 16.583,13 pontos. O Xangai Composto subiu 0,40%, a 3.441,85 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,36%, a 2.251,96 pontos.

Na quarta-feira 12.05.21 – As ações da China fecharam em alta. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,61%, a 28.147 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,78%, a 28.231 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,61%, a 3.462 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,43%, a 5.044 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,49%, a 3.161 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 4,11%, a 15.902 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,67%, a 3.123 pontos. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,73%, a 7.044 pontos.

Na quinta-feira 13.05.21 – O mercado acionário da China fechou em baixa. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 2,49%, a 27.448 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,81%, a 27.718 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,96%, a 3.429 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,02%, a 4.992 pontos. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,25%, a 3.122 pontos. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,46%, a 15.670 pontos. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES permaneceu fechado. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,88%, a 6.982 pontos.

FONTES

www.globo.com.br | www.g1.com.br | www.investing.com | www.exame.com.br/invest |www.monitordooriente.com |  www.valoreconomico.com.br | www.reuters.com | www.istoedinheiro.com.br | www.infomoney.com.br | www.uol.com.br | www.invest.exame.com | www.cnnbrasil.com.br | www.olhardigital.com.br | www.estadao.com.br | www.cnnbrasil.com.br | www.jornaleconomico.sapo.pt |

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
14/05/2021