Cenário Econômico Nacional – 12/07/2021

Cenário Econômico Nacional – 12/07/2021

Cenário Econômico Nacional – 12/07/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos


Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

  • Economia deve revisar estimativa de crescimento para 2021, diz secretário
  • Josué Gomes da Silva é eleito presidente da Fiesp
  • 63% das empresas perderam faturamento na pandemia
  • Poupança registra maior captação líquida do ano em junho
  • Vacinação melhora economia, mas crise hídrica aumenta incêndios
  • Banco suíço projeta normalidade econômica no Brasil para setembro
  • Reforma Tributária: Brasil está fora dos padrões da OCDE, diz Guedes
  • Vendas do comércio têm aumento de 22,1% em junho
  • Governo prorroga auxílio emergencial por mais três meses
  • Caso Covaxin não justifica abertura de impeachment de Bolsonaro, diz o presidente da Câmara Arthur Lira
  • Senadora aponta indícios de fraude em documento de compra da Covaxin mostrado pelo governo
  • Assessores de Bolsonaro já admitem existência de esquema dentro do Ministério da Saúde
  • Bolsonaro deve ser interditado se for provada fraude diz Lula
  • Aziz manda prender ex-diretor da Saúde sob acusação de mentir na CPI
  • Empresas utilizam Big Data para obtenção de informações sobre negócios e ter impacto positivo no mercado
  • Número de mulheres nos conselhos de grandes empresas cresce 13% em 10 anos, diz pesquisa
  • Reforma tributária elevaria imposto de média e grande empresa em até 72%
  • Justiça decreta falência de empresas do Grupo Bitcoin Banco
  • Setor de academias é um dos mais afetados pela pandemia
  • Selic
  • IGP-M
  • IPCA
  • PIB
  • Mercado acionário e câmbio

Economia deve revisar estimativa de crescimento para 2021, diz secretário

A equipe econômica deve revisar na próxima semana a estimativa de crescimento econômico para este ano. O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse ao Valor que vai “olhar os dados com calma, passo a passo”, porém, o mais importante é a qualidade do crescimento que vem sendo puxado pelo setor privado.

“Vai revisar semana que vem. Penso que dia 15”, afirmou. Atualmente, a previsão de crescimento da SPE é de 3,5% do PIB para este ano, valor abaixo das estimativas de mercado. “Mais importante que 3%, 4%, 5%, 6% é a qualidade do crescimento. O crescimento hoje é um crescimento liderado pelo investimento privado, financiado pelo mercado privado: emissão de dívida, renda variável, debêntures, IPO. Tudo isso está batendo recorde no Brasil”, ressaltou o secretário.

Josué Gomes da Silva é eleito presidente da Fiesp

O empresário Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas, do ramo têxtil, foi eleito presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A chapa de Gomes, que foi a única a concorrer, recebeu 104 votos, enquanto houve 4 anulações. No total, poderiam ter votado 113 entidades ao redor do Estado.

O empresário assumirá a sua cadeira em 1.º de janeiro de 2022 e encerrará o mandato em 31 de dezembro de 2025. Gomes da Silva encerrará o ciclo de 17 anos de Paulo Skaf como presidente.

Apoiado por Skaf, o filho do ex-vice-presidente da República, José Alencar, teve caminho livre na eleição após a Justiça anular, em março deste ano, a chapa encabeçada por José Ricardo Roriz, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast).

63% das empresas perderam faturamento na pandemia

Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostrou que 63% das empresas paulistas observaram o faturamento diminuir desde o início da pandemia de Covid-19, enquanto 72% delas sofreram com redução de volume dos clientes. A sondagem foi realizada entre abril e maio e buscou levantar os impactos da crise sanitária sobre os negócios de cerca de 100 empresas.

O estudo ainda mostrou a percepção que os negócios tinham antes da pandemia: 54% declararam ter condição estável no faturamento, 31% avaliaram as condições como boas e 14% disseram passar por dificuldades.

A maioria (71%) não fez empréstimos nem financiamentos para continuar operando. Para a retomada, a FecomercioSP orienta que os empresários “reduzam custos, reavaliem contratos, solicitem empréstimos para alavancar os negócios e aumentem o capital de giro, para saldar antigas dívidas”.

Poupança registra maior captação líquida do ano em junho

Impulsionada pela nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial e pela alta recente nos juros, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros registrou o melhor desempenho do ano. Em junho, os brasileiros depositaram R$ 7,09 bilhões a mais do que sacaram na caderneta de poupança, informou o Banco Central (BC).

Apesar do desempenho positivo, a captação é inferior a registrada em junho do ano passado. Naquele mês, os brasileiros depositaram R$ 20,53 bilhões a mais do que tinham retirado da poupança.

Com o desempenho de junho, a poupança acumula retirada líquida de R$ 16,53 bilhões nos seis primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o primeiro semestre desde 2016, quando os saques superaram os depósitos em R$ 42,61 bilhões.

Vacinação melhora economia, mas crise hídrica aumenta preços ao consumidor

Apesar dos danos políticos da CPI da Pandemia, o governo federal contabiliza cada vez menos casos de contágio e mortes pela Covid-19. A vacinação avança em ritmo constante, gerando expectativa positiva na retomada da economia no segundo semestre.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já garantiu fornecimento para o restante do ano (Pfizer, Astra Zeneca e Coronavac) e para 2022 (incluindo Moderna), com a Fiocruz passando a produzir com insumos fabricados no Brasil – redução de gastos estimada em R$ 250 bilhões nos próximos anos.

Mas o sinal de alerta permanece ligado: a situação hídrica continua crítica e impacta o preço da energia ao consumidor, além do número elevado de incêndios crescendo expressivamente na seca. Esse é um ponto que desperta sempre atenção internacional, com campanhas em defesa da Amazônia e ameaça de boicote a produtos da agropecuária brasileira.

Banco suíço projeta normalidade econômica no Brasil para setembro

O banco suíço UBS divulgou um balanço e perspectivas bastante favoráveis ao andamento do controle da epidemia de Covid-19 no Brasil, por causa principalmente do que considera forte ritmo da vacinação. Segundo o banco, há evidências de que mesmo a primeira dose da vacina reduz com intensidade as hospitalizações, internações em UTIs e mortes.

Segundo o relatório, os dados disponíveis permitem inferir que qualquer dose de vacina reduz em 78% a probabilidade de hospitalização, enquanto há uma redução de 92% nos casos graves após a segunda dose. Os números apontam também que 92% dos brasileiros acima de 60 anos já tomaram pelo menos uma dose, e 59% tomaram as duas.

O banco projeta que se a vacinação corresponder a pelo menos 80% do programa projetado é possível 85% dos indivíduos de mais de 30 anos terem recebido ao menos uma dose até o final de agosto. O que, ainda segundo o banco, permitiria projetar a volta da normalidade econômica em setembro. Mês em que a cobertura com a segunda dose ultrapassaria os 80%.

Reforma Tributária: Brasil está fora dos padrões da OCDE, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez na quarta-feira (7), uma defesa da taxação sobre a distribuição de dividendos no Brasil. Ele pontuou que, entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo do qual o País quer fazer parte, a tributação sobre os dividendos fica entre 20% e 40%. “No Brasil é zero”, disse.

Ao defender a reforma tributária, Guedes citou que a tributação sobre dividendos é de 22% nos Estados Unidos e de 38% na França. “Vinte mil brasileiros receberam R$ 400 bilhões de dividendos e não pagaram (imposto)”, afirmou Guedes, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

Como mostrou o Estadão, um único brasileiro declarou no ano passado ter recebido a quantia de R$ 1,3 bilhão em lucros e dividendos livre de impostos, de acordo com dados públicos divulgados pela Receita Federal. Esse contribuinte faz parte de um grupo de 3 mil milionários que, segundo as próprias declarações, possuem uma renda de R$ 150 bilhões anuais, dos quais R$ 93 bilhões são isentos de tributação na pessoa física. No grupo dos super-ricos, a média de isenção no IR é de 60%; para os demais contribuintes, de 25%.

Vendas do comércio têm aumento de 22,1% em junho

Comparadas a maio, as vendas do comércio da Cidade de São Paulo tiveram aumento de 22,1% em junho. A recuperação foi registrada no balanço de vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que utiliza dados da Boa Vista para compor a análise.

Em relação a junho de 2020, os resultados do mês passado foram 36,4% maiores. A ACSP atribui o crescimento à diminuição das restrições de circulação impostas pela pandemia e ao aumento de pessoas vacinadas contra a covid-19 na capital.

A associação prevê bom desempenho até agosto, mês em que as vendas devem crescer em comemoração ao Dia dos Pais.

Governo prorroga auxílio emergencial por mais três meses

O presidente Jair Bolsonaro assinou na segunda-feira (5) o decreto que prorroga por três meses o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da Covid-19. Com isso, o benefício, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, o ato será publicado na edição de terça-feira (6) do Diário Oficial da União (DOU).

Também foi editada uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para custear o pagamento complementar do auxílio. No mês passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Caso Covaxin não justifica abertura de impeachment de Bolsonaro, diz o presidente da Câmara Arthur Lira

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na terça-feira (06) que o caso envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin não justifica a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, e destacou que a medida “desestabilizaria a economia” e “pararia o Brasil”.

“Neste momento não há nenhum fato novo que justifique, que tenha alguma ligação direta com o presidente da República, a não ser o fato de um parlamentar ter dito que entregou a ele alguns documentos, invoices, que não justificam, por enquanto e até agora, com muitas versões de parte a parte, a abertura de um processo de impeachment que desestabilizaria a economia, pararia o Brasil por mais de seis meses, um ano, que não é o caso neste momento”, disse ele, em entrevista à Jovem Pan.

Bolsonaro foi alertado pelo deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e pelo irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, responsável pelo setor de importação da pasta, sobre irregularidades no processo de aquisição da vacina indiana em fevereiro, segundo ambos relataram à CPI da Covid do Senado.

Na entrevista, Arthur Lira disse que não se pode “institucionalizar” o impeachment no Brasil, que o assunto tem de ser tratado com muita seriedade e que o país “não pode ser instabilizado politicamente a cada presidente que é eleito”.

Senadora aponta indícios de fraude em documento de compra da Covaxin mostrado pelo governo

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou na terça-feira (06) na CPI da Covid no Senado, indícios de manipulação de documento utilizado pelo governo federal para tentar desacreditar as denúncias de possíveis irregularidades no processo de importação da vacina indiana contra o coronavírus Covaxin.

Tebet apontou o que considerou indicações de “clara comprovação de falsidade de documento privado”, ao apresentar o documento durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) desta terça-feira (06) que ouviu o depoimento da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato para a compra da vacina indiana.

“Nós estamos falando de falsidade ideológica formulada por alguém. Ele tem a marca e o logotipo desenquadrados, não estão alinhados em alguns pontos, como se fosse uma montagem. Eu tenho inúmeros erros de inglês, e, talvez, o mais desmoralizante dele seja o (erro) 17: no lugar de preço, ‘price’, está ‘prince'”, descreveu a senadora.

Assessores de Bolsonaro já admitem existência de esquema dentro do Ministério da Saúde

Diante do avanço das investigações da CPI da Covid, assessores do presidente Jair Bolsonaro mudaram o discurso e já admitem, reservadamente, que grupos teriam montado um esquema para se beneficiar financeiramente dentro do Ministério da Saúde durante o enfrentamento da pandemia.

Um auxiliar presidencial ouvido pelo blog afirma que informações sobre esse suposto esquema já circulavam no governo, mas ainda não havia provas da conduta dos envolvidos.

Foi por isso, segundo ele, que o Palácio do Planalto decidiu exonerar o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, após a denúncia de que o servidor teria cobrado propina ao negociar vacinas.

Ainda de acordo com esse assessor, o governo decidiu agir preventivamente, mesmo sem provas de envolvimento do ex-diretor. A decisão foi baseada justamente nas informações anteriores de que grupos estariam atuando de forma irregular.

Bolsonaro deve ser interditado se for provada fraude diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid como “primoroso”.

Segundo o petista, se for provada fraude do governo federal na compra de vacina Covaxin, é preciso interditar a governança do presidente Jair Bolsonaro.

“Se for provada a corrupção como tem acontecido, obviamente que tem a orientação do presidente da República, porque o Ministério da Saúde não tomaria a decisão sem consultar a presidência”, avaliou.

Na avaliação de Lula, as investigações da CPI seguem no caminho certo. “Não pode ter algo mais triste, mais deprimente, com um País precisando de vacinas, com muita gente que morreu por falta de vacina, e a gente agora fica sabendo que pessoas estavam tentando ganhar dinheiro”, lamentou o ex-presidente.

Aziz manda prender ex-diretor da Saúde sob acusação de mentir na CPI

A prisão do ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias dividiu os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e provocou críticas até entre velhos aliados, que compõem o grupo G-7. Em público, porém, todos negaram um racha na comissão após a ordem dada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

O senador foi criticado por ter dado ordem de prisão a Dias após ignorar apelos para a detenção de outras testemunhas ouvidas na comissão, entre elas o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ex-secretário de Comunicação Social Fabio Wajngarten e o policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que acusou Dias de pedir propina na negociação de vacinas contra covid-19.

Após a decisão, senadores questionaram a ordem de Aziz. “O presidente da CPI tem autonomia para decretar a prisão do depoente por falso testemunho e isso deve ser respeitado, mas questiono a falta de isonomia na decisão. Dias não foi o primeiro a mentir flagrantemente na comissão. É importante manter o foco: são mais de 525 mil mortos”, disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Aziz, porém, manteve a ordem de prisão. Parlamentares avaliaram que a decisão serve como um recado para testemunhas e investigados que serão ouvidos a partir de agora.

Empresas utilizam Big Data para obtenção de informações sobre negócios e ter impacto positivo no mercado

A aplicação do Big Data é utilizada por mais de 40% das empresas em todo o mundo e é realizada por vários motivos, entre a modernização do negócio, valorização de dados e uma variedade de benefícios, de acordo com Big Data Use Cases – Gerring Real In Data Monetization, publicado pela BARC. Segundo o relatório do BARC, as empresas pesquisadas que usam Big Data tiveram um aumento no lucro de 8% e uma redução de 10% no custo geral, baseadas nas informações obtidas.

Cada vez mais aumenta a demanda não só por armazenamento de dados, mas também a necessidade da valorização deles, fazendo com que se transformem em informações que possam ser extraídas decisões sábias para os negócios. Neste sentido, investir na transformação de dados tornou-se um dos grandes focos da inteligência de negócio.

Segundo o Social Good Brasil – SGB, o volume de dados criado nos últimos anos é maior que a quantidade produzida em toda a história da humanidade. A produção de dados dobra a cada dois anos e a previsão é de que, em 2021, sejam gerados 350 zettabytes de dados. Ou seja, 35 trilhões de gigabytes.

Número de mulheres nos conselhos de grandes empresas cresce 13% em 10 anos, diz pesquisa

Novo estudo mostra que o número de mulheres presente nos conselhos das 200 maiores empresas do S&P 500 (Standard & Poor’s 500 Index) está aumentando constantemente, passando de 19% em 2010 para 32% em 2020.

Uma nova análise divulgada pela Pearl Meyer mostra que o número de mulheres presente nos conselhos das 200 maiores empresas do S&P 500 (Standard & Poor’s 500 Index) aumentou nos últimos anos, passando de 19% em 2010 para 32% em 2020.

Entre as organizações desse mesmo grupo, o número de conselhos que incluem pelo menos duas mulheres subiu de 75% em 2010 para 96% no ano passado. O número de conselhos com pelo menos três mulheres aumentou nesse mesmo período, saltando de 29% em 2010 para 75% em 2020.

Reforma tributária elevaria imposto de média e grande empresa em até 72%

Cálculos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) apontam que a proposta de reforma tributária do governo, que inclui alterações no IR (Imposto de Renda), deve aumentar em até 71,5% o imposto pago por médias e grandes empresas.

O projeto do governo para o IR reduz o imposto pago pelas empresas, mas institui uma nova tributação, sobre lucros e dividendos, que recairia sobre os sócios. De acordo com especialistas, a diminuição não compensa o aumento, e o resultado é uma carga tributária maior, que acaba onerando as empresas.

A nova regra proposta pelo governo prevê que ficariam isentos de IR os lucros e dividendos distribuídos por microempresas ou empresas de pequeno porte até o limite de R$ 20 mil por mês. Por isso, tendem a ser mais afetadas as empresas médias e grandes.

Justiça decreta falência de empresas do Grupo Bitcoin Banco

A 1.ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba decretou, na quarta-feira (7), a falência das empresas que compõe o Grupo Bitcoin Banco.

O proprietário do grupo, Cláudio José de Oliveira, conhecido como “Rei do Bitcoin”, foi preso na segunda-feira (5), em uma investigação da Polícia Federal (PF) que apura desvios de R$ 1,5 bilhão em negociações que simulavam a compra e venda de criptomoedas.

A decisão abre o processo de falência de oito empresas que compõem o grupo.

Com a decretação, o grupo deve apresentar, em até cinco dias, uma relação de todos os credores do grupo. A estimativa divulgada pela PF é que até 7 mil clientes tenham sido vítimas dos desvios da corretora.

O despacho determina também que o grupo apresente, em até 60 dias, um plano detalhado de realização dos ativos das empresas.

Setor de academias é um dos mais afetados pela pandemia

As academias estão no grupo de atividades mais afetadas pela crise sanitária no Brasil. Metade delas está com dívidas em atraso. É o que mostra a 11.ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia de Covid-19 nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Segundo a pesquisa, o faturamento do setor chegou, em maio, a um patamar 52% abaixo do que seria normal para o mês. Na edição anterior da pesquisa, realizada em fevereiro, o segmento estava 42% abaixo do normal. Essa piora de cenário fez com que esses empresários se tornassem os mais preocupados entre todos os setores analisados: 72% alegam que estão com muita dificuldade de manter o negócio.

Os donos de academias também são os que mais procuram as instituições financeiras para obter crédito em 2021. Segundo a pesquisa, 55% solicitaram empréstimos desde janeiro, sendo que 36% procuraram essa ajuda entre os meses de abril e maio.

SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

O Banco Central se mostrou preocupado quanto às pressões inflacionárias e tenta evitar uma desancoragem das expectativas de médio prazo. Com estimativas que apontam para uma inflação de serviços ainda mais pressionada no futuro próximo, o BC deve acelerar o ritmo de elevação da taxa de juros em agosto para um ponto percentual ou um pouco mais.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 6,63%, ante 6,50% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), a projeção para o IGP-M ficou em 18,35%, ante 18,33% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

Puxada novamente pela alta da energia elétrica, a inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,53% em junho de 2021 na comparação com maio, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (8).

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), os economistas elevaram as estimativas do IPCA para 6,11%, ante 6,07% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na quarta-feira (7), que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 5% ou 5,5% em 2021. Segundo ele, o País está “surpreendendo o mundo”. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Guedes lembrou que as previsões do mercado financeiro eram de queda do PIB maior do que a efetivamente verificada no ano passado.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), A projeção para o PIB ficou em 5,26%, ante 5,18% apresentado na mediana das projeções da semana anterior..

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (05), o Ibovespa fechou em queda, tendo as blue chips entre as maiores pressões de baixa, em sessão com menor volume em razão de feriado nos Estados Unidos. O índice Ibovespa teve queda de 0,55%, a 126.920,05 pontos. O volume financeiro somou R$ 19,8 bilhões.

Na terça-feira (06), o Ibovespa fechou em queda, em meio ao risco político e com investidores repercutindo mais casos da variante delta do coronavírus no Brasil. Os mercados também aguardam pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, que deve dar novos sinais sobre o movimento de aperto monetário nos Estados Unidos. O índice Ibovespa teve queda de 1,44%, a 125.094,88 pontos. O volume financeiro somou R$ 30,1 bilhões.

Na quarta-feira (07), o Ibovespa fechou em alta, após a ata da última reunião do Federal Reserve amenizar receios sobre uma antecipação no processo de redução de estímulos monetários nos Estados Unidos. O índice Ibovespa teve alta de 1,56%, a 127.042,85 pontos. O volume financeiro somou R$ 26,2 bilhões.

Na quinta-feira (08), por volta das 14h20, o índice Ibovespa operava em queda de 1,00%, a 125.746,17 pontos. Os investidores acompanham o exterior, com o aumento das preocupações em torno da retomada da economia global frente a disseminação da variante delta ao redor do globo, que levou países da Ásia a retomarem medidas de restrição. Ao final do dia, o índice Ibovespa teve queda de 1,25%, fechando a 125.427,77 pontos. O volume financeiro somou 33,6 bilhões.

Na sexta-feira (09), feriado em São Paulo, sem operações na bolsa de valores.

O dólar operava em alta na quinta-feira (08), por volta das 14h35, o dólar registrava a cotação de R$ 5,247 na venda, e na máxima do dia até o momento chegou a R$ 5,313. Com o mercado fortemente influenciado pela venda de meio bilhão de dólares pelo Banco Central via swaps cambiais, a primeira oferta líquida do tipo desde março e ocorrida após a cotação saltar acima de R$ 5,30 no fim da manhã. O dólar comercial encerrou o dia sendo cotado a R$ 5,255, com alta de 0,29%.

Na Sexta-feira (09), o dólar recuou 0,37%, sendo cotado a R$ 5,2341, em dia de baixa liquidez no mercado por causa do feriado no estado de São Paulo.

FONTES

G1 | UOL | BBC | ADVFN | Estadão | IN | Infomoney | IG | Agência Brasil | Terra | Vogue | Exame | Banco Central do Brasil

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
matarazzo-cia.com/blog/
12/07/2021