Cenário Econômico Nacional – 16/08/2021

Cenário Econômico Nacional – 16/08/2021

Cenário Econômico Nacional – 16/08/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos
Fonte: Banco Central


Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

  • IGP-DI acelera alta em julho e acumula inflação de 33,35% em 12 meses
  • Governo avalia custear Vale Gás com royalties do petróleo, diz ministro
  • IPCA: inflação avança para 0,96% em julho e atinge 8,99% em 12 meses
  • Com aceleração da alta da Selic, bancos fazem reajustes nas taxas mínimas cobradas para compra de imóvel financiado
  • Pesquisa Industrial vê queda em junho de dez dos 15 locais analisados
  • Vendas no comércio varejista caem 1,7% em junho, aponta IBGE
  • Setor de serviços tem 3ª alta seguida e fecha semestre com avanço de 9,5%
  • Fundo de PEC dos Precatórios não ficará fora do Orçamento, diz o Ministério da Economia
  • Bolsonaro reconhece “número grande” da inflação e diz que tem conversado com Guedes
  • Compartilhamento de dados do open banking começa na sexta-feira (13)
  • Comissão especial aprova PEC que altera regras eleitorais
  • Forças Armadas farão desfile de blindados no dia em que Câmara deve votar PEC do voto impresso
  • Senador Omar Aziz chama desfile militar de ‘cena patética’
  • Doria inaugura estação da Linha 9-Esmeralda da CPTM e diz que vai batizá-la de Bruno Covas
  • Câmara dos Deputados rejeita PEC do voto impresso
  • Rodrigo Pacheco mantém posição contrária à volta das coligações partidárias
  • Bolsonaro repete que Forças Armadas são poder moderador e diz ter apoio total dos militares
  • Roberto Jefferson é preso pela PF em inquérito que investiga milícias digitais
  • À frente de processos que ameaçam Bolsonaro, Moraes ganha destaque no STF
  • Mercado de ações tem movimento diário de R$ 29,011 bilhões em julho
  • Iguatemi: lucro líquido atinge R$ 279 milhões no 2º trimestre; seis vezes maior
  • Gerdau investe em inovação para diversificar os negócios
  • AgriBrasil pede interrupção de prazo de IPO, mas diz que oferta segue nos planos
  • Mercado Livre amplia malha logística própria e não tem interesse em Correios
  • Votorantim lucra em meio a boom de commodities
  • BRF tem prejuízo líquido no 2º trimestre em meio a maiores despesas financeiras
  • Pequenos negócios de bairro chamam a atenção da Linx
  • Selic
  • IGP-M
  • IPCA
  • PIB
  • Mercado acionário e câmbio

IGP-DI acelera alta em julho e acumula inflação de 33,35% em 12 meses

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 1,45% em julho, depois de subir 0,11% no mês anterior, com os preços de commodities afetadas por geadas e secas aquecendo a inflação ao produtor.

Os dados informados na segunda-feira (09) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que o índice passou a acumular nos 12 meses até julho alta de 33,35%.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de ganho de 1,40% no mês passado.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e nas contas nacionais em geral.

A FGV informou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, subiu 1,65% no período, contra queda de 0,26% em junho.

Governo avalia custear Vale Gás com royalties do petróleo, diz ministro

O governo federal avalia usar royalties pagos pela indústria do petróleo para financiar o Vale Gás, um programa que demandaria 7,5 bilhões de reais ao ano para aliviar custos das famílias carentes, disse o ministro de Minas e Energia na segunda-feira (09).

No front da crise energética, o governo avança com um programa para redução voluntária do consumo, que pode estar pronto a partir de setembro, afirmou o ministro Bento Albuquerque, em entrevista presencial no Rio de Janeiro.

Ele reiterou que não há risco de racionamento apesar de o país enfrentar a maior seca em 91 anos na área das hidrelétricas e também buscou tranquilizar o mercado sobre assuntos que envolvem a Petrobras (SA:PETR4), dizendo que o uso político da estatal é coisa do passado.

Albuquerque garantiu que a Petrobras não assumirá a conta bilionária do vale-gás, programa que o governo quer implementar o mais breve possível, embora a ideia de se usar royalties e participações especiais como fonte dos recursos possa exigir aprovação do Poder Legislativo.

IPCA: inflação avança para 0,96% em julho e atinge 8,99% em 12 meses

É a maior variação para um mês de julho desde 2002, quando o índice foi de 1,19%. Custo da energia elétrica aumentou 7,88% e foi o item que mais impactou na inflação do mês.

Pressionado pela alta nas contas de energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – acelerou a alta para 0,96% em julho, após ter registrado taxa de 0,53% em junho, conforme divulgado na terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 8,99%, a mais alta desde maio de 2016, quando ficou em 9,32%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,76%.

O resultado veio ligeiramente acima do esperado. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,94% em julho, acumulando em 12 meses alta de 8,98%.

Com aceleração da alta da Selic, bancos fazem reajustes nas taxas mínimas cobradas para compra de imóvel financiado

Com aceleração da alta da Selic, bancos fazem reajustes nas taxas mínimas cobradas para compra de imóvel financiado. Mercado projeta novas elevações na taxa básica de juros até o final do ano.

Acompanhando a alta da taxa básica de juros da economia, os bancos passaram a aumentar as taxas cobradas para o financiamento imobiliário. E a expectativa é que o custo do crédito para a compra de imóveis fique um pouco mais caro nos próximos meses.

Na última quinta-feira (5), um dia após o Banco Central elevar a Selic para 5,25% ao ano, o Itaú Unibanco aumentou a taxa mínima da sua linha mais tradicional de crédito imobiliário, que era de 6,9% ao ano + TR e subiu para a partir de 7,3% ao ano + TR.

O Santander elevou em meados de julho o custo mínimo do crédito imobiliário, de 6,99% para a partir de 7,99% ao ano.

No Banco do Brasil as taxas partem agora de 6,55% ao ano. Em nota, o banco informou que promoveu “ajustes pontuais em algumas de suas linhas após as últimas reuniões do Copom”.

No Bradesco, as tarifas mínimas passaram ser de 6,90% ao ano desde julho. Em nota, o banco afirmou que “está avaliando” se vai realizar ou não novos reajustes.

A Caixa Econômica Federal, que lidera o segmento, informou que não reajustou suas taxas e que não pretende reajustá-las. A taxa mínima informada atualmente é de 7% ao ano mais TR.

Pesquisa Industrial vê queda em junho de dez dos 15 locais analisados

Dez dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) registraram queda na produção industrial em junho. Os principais recuos foram no Paraná (5,7%) e no Pará (5,7%). A redução em São Paulo (0,9%) também pesou no resultado. O Paraná marcou a terceira queda consecutiva e acumulou no período retração de 10,2%.

O Pará intensificou a redução de 2,4% anotada em maio. Os outros estados que tiveram queda na produção em junho foram Pernambuco (2,8%), Mato Grosso (1,9%), Espírito Santo (1,6%), Goiás (1,1%), Rio Grande do Sul (0,9%), Minas Gerais (0,6%) e Santa Catarina (0,3%).

Os números foram divulgados na quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na terça-feira passada (03), o IBGE já tinha informado que a produção nacional teve variação nula (0,0%) no mês, após crescer 1,4% em maio.

Para Bernardo Almeida, gerente da pesquisa, a alta de maio aconteceu após alguma flexibilização das medidas de isolamento social em relação a abril, quando houve mais interrupções na cadeia produtiva causadas pela pandemia de covid-19. “Já o resultado de junho, mostrando estabilidade, demonstra mais realisticamente o ambiente em que se encontra a indústria nacional”, explicou.

Vendas no comércio varejista caem 1,7% em junho, aponta IBGE

As vendas do comércio varejista apresentaram queda de 1,7% em junho após registrar alta por dois meses seguidos. Foi a maior retração do ano e a segunda maior queda para um mês de junho em toda a série histórica, iniciada no ano 2000. Na passagem de maio para junho, a maior queda ocorreu em 2002, quando as vendas caíram 2%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a queda, o varejo em junho ficou 2,6% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, devido à recuperação ocorrida no segundo semestre do ano passado.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, explicou que a queda no varejo pode ser um reflexo do aumento dos juros, que compromete a capacidade de consumo das famílias.

“Em junho, já começa a ter alguns sinais de aumento de juros. A família tem algumas maneiras de fazer gastos, através de rendimentos habituais, de rendimentos extra habituais, de poupança ou de crédito. Então, à medida que os juros começam a crescer, o crédito começa a diminuir. Isso também rebate no indicador das vendas”, disse Cristiano.

Setor de serviços tem 3ª alta seguida e fecha semestre com avanço de 9,5%

Com alta de 1,7% em junho, setor atingiu o maior nível em 5 anos. Crescimento semestral foi o mais alto de toda a série histórica devido à base de comparação baixa. Serviços prestados às famílias, de caráter mais presencial, ainda estão 22% abaixo do patamar pré-pandemia.

O volume de serviços prestados no Brasil avançou 1,7% em junho, na comparação com maio foi a terceira alta seguida, acumulando ganho de 4,4% no período apontam os dados divulgados na quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a junho de 2020, a alta foi de 21,1%.

No acumulado do 1º semestre, o setor tem alta de 9,5%, na comparação com igual semestre do ano passado.

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, essa foi a taxa semestral “mais alta de toda a série, iniciada em 2012, devido à baixa base de comparação”.

O crescimento semestral foi acompanhado por todas as grandes atividades pesquisadas e em mais da metade (63,3%) dos 166 tipos de serviços investigados.

Em 12 meses, o setor acumulou ganho de 0,4%, com o indicador voltando ao campo positivo após 14 taxas negativas consecutivas.

O Banco Central aumentou o ritmo de aperto monetário na quarta-feira (04) ao subir a Selic em 1 ponto, a 5,25% ao ano, indicando que deve repetir a dose em setembro diante das pressões inflacionárias.

Fundo de PEC dos Precatórios não ficará fora do Orçamento, diz o Ministério da Economia

O Ministério da Economia disse na quinta-feira (12) que o fundo criado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios não ficará fora do Orçamento, afetando, portanto, o resultado primário da União.

“Diferentemente do que têm apontado algumas instituições e analistas, o fundo sensibiliza o resultado primário. Por ser de natureza contábil, suas receitas e despesas passarão normalmente pelo Orçamento e terão o mesmo tratamento para as estatísticas de resultado primário que toda e qualquer receita e despesa têm”, disse a pasta, em nota.

De acordo com o ministério, a sistemática dá transparência e permite o acompanhamento fiscal do desempenho do fundo.

Por outro lado, o ministério reconheceu que o pagamento antecipado de precatórios com recursos do fundo ficará, pela proposta, fora da regra do teto de gastos, que é vista como a única âncora fiscal do país.

“Dado que as principais receitas que compõem o Fundo têm natureza extraordinária, a quitação antecipada desse passivo é incerta quanto ao momento e à magnitude, de modo que sua inclusão no teto dos gastos acabaria por afetar negativamente a execução de outras despesas, que teriam que sofrer fortes ajustes intempestivamente”, justificou o ministério.

Bolsonaro reconhece “número grande” da inflação e diz que tem conversado com Guedes

O presidente Jair Bolsonaro se eximiu na quinta-feira (12) da responsabilidade pela inflação no país, mas reconheceu que o acumulado de quase 9% em 12 meses é um “número grande” e disse que medidas têm sido tomadas para combater a alta de preços.

Bolsonaro disse conversar com frequência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o assunto. Argumentou ainda que a adoção do isolamento social como instrumento de prevenção à disseminação da Covid-19 por Estados e municípios prejudicou a economia e consequentemente teve reflexos na inflação.

“Não queiram que o governo federal resolva tudo, não dá para resolver”, disse o presidente em sua transmissão semanal ao vivo em rede sociais, ao comentar a alta de combustíveis.

“No mais, estamos tendo inflação? Sim. E é no mundo todo”, afirmou.

Dentre as providências de combate à inflação, o presidente citou a aprovação de projeto no Parlamento que conferiu autonomia ao Banco Central, que, por sua vez, na intenção de conter o avanço de preços, aumentou a taxa Selic. Também citou a participação da Caixa Econômica Federal no financiamento da agricultura familiar.

Compartilhamento de dados do open banking começa na sexta-feira (13)

Começa a funcionar na sexta-feira (13) o Open Banking – sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. Assim, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra com a qual o usuário tem relação estabelecida.

O objetivo é facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito, que poderão ser oferecidos por outras instituições em condições semelhantes ou melhores às concedidas por bancos com os quais o consumidor já se relaciona. A intenção também é permitir que sejam disponibilizados produtos e serviços adaptados ao perfil do cliente.

Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamento, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano. As operações são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. As instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, para que ao demonstrar interesse na oferta de um banco, o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

O Open Banking vai ser estabelecido gradualmente e com consentimento dos usuários, que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir de sexta-feira (13) poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

Comissão especial aprova PEC que altera regras eleitorais

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição 125/11, que trata do adiamento das eleições em datas próximas a feriados, aprovou na segunda-feira (09) o relatório da deputada Renata Abreu. O texto original sofreu uma série de modificações ao longo de sua tramitação e propõe a alteração de uma série de dispositivos da legislação eleitoral.

O texto-base foi aprovado por 22 votos a 11. Na votação dos destaques, os deputados concordaram com um destaque do PCdoB que retira do texto a previsão do chamado “distritão” misto nas eleições seguintes para deputados federais, estaduais e vereadores. Nesse sistema, não há a necessidade de delimitar distritos eleitorais pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A própria unidade da Federação seria o distrito eleitoral.

Entre as mudanças aprovadas estão o “distritão” puro, com eleição do candidato mais votado sem levar em conta os votos do partido, como acontece hoje no sistema proporcional, para os cargos de deputados federais e estaduais nas próximas eleições, a volta das coligações partidárias e a adoção do chamado “voto preferencial” para presidente da República, governadores e prefeitos, a partir de 2024. Neste último item, o eleitor tem a possibilidade de indicar até cinco candidatos em ordem de preferência. Na apuração, serão contadas as opções dos eleitores até que algum candidato reúna a maioria absoluta dos votos para chefe do Executivo.

Forças Armadas farão desfile de blindados no dia em que Câmara deve votar PEC do voto impresso

Brasília irá assistir na terça-feira (10) um desfile de veículos blindados e outros armamentos das Forças Armadas em frente ao Palácio do Planalto, no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados deve votar em plenário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)que institui o voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com comunicado divulgado pela Marinha, o desfile ocorrerá para entrega de um convite ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Defesa, Walter Braga Netto, para que assistam a um treinamento anual da Marinha na cidade goiana de Formosa, a cerca de 80 km de Brasília. Segundo a nota, neste ano participarão do exercício também, pela primeira vez, o Exército e a Força Aérea.

A exibição dos veículos militares para a simples entrega de um convite provocou reações, e até mesmo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que referiu-se à realização do desfile no dia da deliberação do voto impresso como uma “trágica coincidência”, admitiu que pode haver um adiamento da votação.

Senador Omar Aziz chama desfile militar de ‘cena patética’

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, abriu a sessão desta terça-feira (10) com um discurso em que criticou o desfile militar organizado pela Marinha para entregar um convite ao presidente Jair Bolsonaro.

Aziz disse que foi uma “cena patética”, que evidenciou o que ele chama de “fraqueza” de Bolsonaro. O senador disse ainda que “não haverá golpe contra a democracia”. Outros senadores também criticaram o ato militar.

O convite que a Marinha entregou é para Bolsonaro participar de um exercício militar em Formosa, cidade goiana no entorno de Brasília. O exercício ocorre todo ano, desde 1988, e o presidente da República da vez geralmente é convidado.

Apesar de o convite ser comum, não é usual a Marinha passar com mais de 30 veículos militares na frente do Palácio do Planalto, ao lado do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, como ocorreu.

Doria inaugura estação da Linha 9-Esmeralda da CPTM e diz que vai batizá-la de Bruno Covas

O governador João Doria (PSDB) inaugurou na manhã de terça-feira (10) a estação Mendes-Vila Natal, da expansão da Linha 9-Esmeralda da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM).

O governador disse que vai batizá-la de estação Bruno Covas, em homenagem ao prefeito da capital morto em maio, aos 41 anos, por causa de um câncer.

“Quando nós começamos a obra, o Bruno estava conosco. Ele não está presencialmente hoje, mas ele está espiritualmente. Então, esta estação vai levar o nome do Bruno Covas, pro nosso orgulho, orgulho da sua família, orgulho de São Paulo, orgulho de seu avô, de seus pais, de seu filho, Tomás, que começa a trabalhar essa semana conosco. Bruno, esta homenagem é pra você que está aí em cima. E aqui embaixo, o povo estará utilizando a estação Bruno Covas”, afirmou.

Câmara dos Deputados rejeita PEC do voto impresso

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso. Para que fosse aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos em dois turnos de votação. A matéria será arquivada.

“Eu queria, mais uma vez, agradecer ao plenário desta Casa pelo comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e com muita segurança. A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto e, na Câmara, eu espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado”, disse o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), ao encerrar a votação.

Todos os partidos de oposição votaram contra a proposta. Segundo o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição, os parlamentares contrários à proposta evitaram se manifestar durante a votação para acelerar o tempo de análise da proposta. “Foi correto que rechaçássemos essa proposta porque seria um grave retrocesso no país. Não houve um caso de fraude comprovada nos 25 anos de uso da urna eletrônica no país”, disse.

Rodrigo Pacheco mantém posição contrária à volta das coligações partidárias

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), mantém sua posição contrária à volta das coligações partidárias. A volta das coligações nas eleições proporcionais foi aprovada na quarta-feira (11) em primeiro turno pela Câmara dos Deputados. Pacheco deve ser procurado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que paute a proposta no Senado assim que a votação for finalizada pelos deputados.

Pacheco informou que continua contra a volta das coligações partidárias, como também criticava a proposta de criar o “distritão”, derrotada na Câmara. Em entrevista à GloboNews, o presidente do Senado chegou a dizer que a ideia não passaria na Casa se fosse aprovada pelos deputados.

O fim das coligações partidárias foi aprovado em 2017, na busca de reduzir o número de partidos no Brasil e impedir o uso de pequenos partidos como legendas de aluguel. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, avalia que a volta das coligações é um retrocesso e que o seu fim já permitiria que, a partir de 2023, o número de partidos na Câmara caísse dos atuais 25 para cerca de 16.

Bolsonaro repete que Forças Armadas são poder moderador e diz ter apoio total dos militares

O presidente Jair Bolsonaro voltou a se referir na quinta-feira (12) às Forças Armadas como um poder moderador, tese já rebatida por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou ainda ter o apoio militar total às suas decisões.

“O momento é de satisfação e alegria para todo o Brasil. Nas mãos das Forças Armadas, o poder moderador, nas mãos das Forças Armadas, a certeza da garantia da nossa liberdade, da nossa democracia, e o apoio total às decisões do presidente para o bem da sua nação”, disse o presidente em cerimônia de cumprimentos aos oficiais-generais promovidos, no Palácio do Planalto.

Decisão liminar do ministro do STF Luiz Fux, à época vice-presidente do tribunal, assentou que “a missão institucional das Forças Armadas na defesa da pátria, na garantia dos Poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem não acomoda o exercício de poder moderador entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”.

No posicionamento, o agora presidente do STF afirma ainda que “a prerrogativa do presidente da República de autorizar o emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos outros Poderes constitucionais por intermédio dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados, não pode ser exercida contra os próprios Poderes entre si”.

Roberto Jefferson é preso pela PF em inquérito que investiga milícias digitais

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, foi preso na manhã de sexta-feira (13), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, dentro do inquérito que apura a existência de uma organização criminosa digital que espalha notícias falsas e faz ataques à democracia, disseram à Reuters duas fontes que acompanham o caso.

Na decisão, obtida pela Reuters, tomada a pedido da Polícia Federal, Moraes determinou a prisão preventiva do ex-deputado, a busca e apreensão de dispositivos eletrônicos como celulares, tablets e computadores, além de armas e munições que possam estar em sua posse, e o bloqueio da mais nova conta no Twitter de Jefferson a terceira desde que começou a ser investigado.

Moraes ainda encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao corregedor daquela corte ofícios para que tomem medidas para suspensão de exercício de função pública como presidente de partido. Segundo o ministro, são necessárias medidas em função da possível utilização da condição de presidente de partido político com a consequente utilização de recursos do fundo partidário para incorrer nas condutas ora em análise.

À frente de processos que ameaçam Bolsonaro, Moraes ganha destaque no STF

A despeito da execução patética, a parada militar bancada pelo Palácio do Planalto na manhã da última terça, 10, trazia o simbolismo inegável de uma exibição inédita e indevida de força no mesmo dia da votação do voto impresso para as eleições de 2022 obsessão do presidente Jair Bolsonaro a ponto de ele ameaçar, por mais de uma vez, a realização do pleito caso essa condição não seja atendida.

Mas, se o objetivo do desfile era lançar uma sombra antidemocrática, o tiro saiu pela culatra: a ideia acabou derrotada horas depois no Congresso.

Ao longo do mesmo dia, já aliviados pela ausência de desdobramentos mais sérios da exibição bélica, ministros do STF divertiam-se trocando memes sobre a pífia demonstração.

Na linha expectativa versus realidade, um dos vídeos que fizeram mais sucesso contrapunha uma robusta parada de blindados no exterior à pobreza da frota exibida por aqui.

Graças a essa política de impor freios aos delírios presidenciais, Moraes entrou para a lista negra dos radicais — ira que só aumentou nas últimas semanas.

Ao lado do colega Luís Roberto Barroso, ele liderou uma campanha contra a adoção do voto impresso junto às lideranças do Congresso, sob o argumento de que a mudança representaria retrocesso e causaria a judicialização das eleições.

Neste momento, Moraes se tornou um inimigo poderoso demais para ser confrontado de peito aberto.

Mercado de ações tem movimento diário de R$ 29,011 bilhões em julho

A B3 (SA:B3SA3) registrou volume financeiro médio diário de R$ 29,011 bilhões em julho, queda de 1,2% em relação ao apurado no mesmo mês do ano passado. Em relação a junho deste ano, houve recuo de 21,7%. A empresa divulgou na segunda-feira (9), seus destaques operacionais no mercado de renda variável.

Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 28,040 bilhões na média diária, perda anual de 1,5%, e mensal de 21,7%.

O número de investidores ativos cresceu 36,6% em um ano, de 2,385 milhões para 3,246 milhões em julho deste ano. Em relação a junho, houve crescimento de 1,8%. O número de empresas listadas passou de 393 para 449 em 12 meses. O valor de mercado das empresas cresceu 33,4% na comparação, mas recuou 1,4% em um mês, para R$ 5,673 trilhões.

No mercado de derivativos e futuros, o volume de contratos cresceu 1,6% na comparação anual, e caiu 24,2% na comparação mensal, para 5,096 milhões.

Ainda no mercado de futuros, a receita média por contrato teve alta de 7,1% na comparação com julho do ano passado, para R$ 2,288. Em relação a junho, houve alta de 18,1% no indicador.

Iguatemi: lucro líquido atinge R$ 279 milhões no 2º trimestre; seis vezes maior

A rede Iguatemi, dona de 14 shopping centers, dois outlets e três torres comerciais, apresentou lucro líquido de R$ 279 milhões no segundo trimestre de 2021, montante seis vezes maior do que no mesmo período de 2020.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 108,9 milhões, recuo de 5,4% na mesma base de comparação. A margem Ebitda diminuiu 7,6 pontos porcentuais, para 63,9%.

A receita operacional líquida totalizou R$ 170,3 milhões, aumento de 5,8%.

A disparada no lucro líquido da Iguatemi partiu da linha de resultado financeiro, onde foi apurada uma receita de R$ 365,5 milhões em contrapartida a uma despesa de R$ 19,5 milhões um ano antes.

Por trás dessa linha está a participação de 10% que a Iguatemi possui, via fundo, na Infracommerce, empresa de soluções digitais para o comércio eletrônico. Esta empresa entrou na Bolsa em maio, levando a Iguatemi a fazer a marcação a mercado do ativo em seu balanço, o que gerou o ganho extraordinário ‘não caixa’.

Gerdau investe em inovação para diversificar os negócios

Com 120 anos completados em janeiro, a Gerdau vem passando por um intenso processo de modernização focado, sobretudo, em inovação. Um dos objetivos da empresa é empreender em novos segmentos e se aproximar cada vez mais do ecossistema das startups. Diante disso, a companhia criou, no ano passado, a Gerdau Next, seu braço de novos negócios. E, debaixo do seu guarda-chuva, surgiu a Venture Factory.

Comandada por Bianca Neves, a frente atua basicamente com três ferramentas: Corporate Venture Capital, para investimentos diretos e indiretos via outros fundos em startups; Venture Building, para conhecer melhor as startups e seus modelos de negócio, visando parcerias ou investimentos; e Venture Studio, para atuação no desenvolvimento de novos negócios.

“A Venture Factory nasceu para buscar novos negócios com o olhar da inovação aberta, conectado ao ecossistema de startups. Estamos falando de uma fábrica que cria novas empresas, é como um grande berçário”, comenta a diretora.

AgriBrasil pede interrupção de prazo de IPO, mas diz que oferta segue nos planos

A Humberg AgriBrasil Comércio e Exportação de Grãos informou na noite passada que apresentou à Comissão de Valores Mobiliários e à B3 pedidos de interrupção do prazo de análise para registro da oferta pública inicial de ações (IPO) e de migração para o segmento especial de listagem denominado Novo Mercado.

A companhia acrescentou, contudo, que a realização do IPO e a migração para o Novo Mercado seguem nos seus planos e informará aos seus acionistas e ao mercado sobre quaisquer desenvolvimentos sobre o tema.

Mercado Livre amplia malha logística própria e não tem interesse em Correios

O Mercado Livre espera terminar 2021 com oito centros de distribuição no Brasil e inaugurar mais um em 2022 e está trabalhando para expandir sua malha de última milha, de olho em conseguir atingir entregas mais rápidas em um ambiente de forte competição com grupos locais.

Por conta dos investimentos na expansão de sua malha logística própria, o Mercado Livre não tem interesse em participar do processo de privatização dos Correios. O investimento total da companhia previsto para 2021 no Brasil é de 10 bilhões de reais, boa parte disso em logística.

“A gente hoje se sente muito confortável em dizer que não faz sentido participar da privatização dos Correios”, disse o vice-presidente de logística do Mercado Livre para a América Latina, Leandro Bassoi, em entrevista a jornalistas.

“A gente entende que a construção que tivemos dentro de casa foi muito mais eficiente, feita da nossa forma, e conseguimos encontrar ativos logísticos com mais facilidade trabalhando dentro de casa para fora do que fazendo sinergias com uma empresa com tantos anos de história e com seus ativos já existentes”, acrescentou.

Votorantim lucra em meio a boom de commodities

A Votorantim reportou na quinta-feira (12) um lucro líquido de 2,273 bilhões de reais no segundo trimestre, revertendo um prejuízo no mesmo período ano anterior, com a ajuda de um “boom” em commodities e cimento.

A receita líquida trimestral saltou 68% em relação ao ano anterior, para 12,711 bilhões de reais, enquanto seus custos cresceram em ritmo mais lento.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) triplicou para 3,562 bilhões de reais, o que ajudou a reduzir o endividamento da holding. A relação dívida líquida/Ebitda caiu para 0,92 vez, seu nível mais baixo desde 2006, ante 3,55 vezes um ano antes.

O vice-presidente financeiro da holding, Sergio Malacrida, disse que os resultados permitem que a Votorantim vislumbre mais aquisições de ativos, inclusive em novos setores da economia, como saúde e parcerias público-privadas de infraestrutura.

BRF tem prejuízo líquido no 2º trimestre em meio a maiores despesas financeiras

A companhia de alimentos BRF registrou prejuízo líquido de 199 milhões de reais no segundo trimestre de 2021, revertendo lucro de 307 milhões de reais visto no mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado na quinta-feira (12).

Segundo a BRF, o prejuízo decorre de maiores despesas financeiras, cujos principais impactos foram a atualização do valor justo da opção de venda relacionada à combinação de negócios da Banvit e os juros associados ao endividamento, contingências, arrendamentos e passivos atuariais da empresa.

A companhia também informou que, considerando o total societário, o prejuízo líquido no trimestre atingiu 240 milhões de reais.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da BRF somou 1,271 bilhão de reais no período, avanço de 23,2% na comparação anual.

Pequenos negócios de bairro chamam a atenção da Linx

Minimercados, padarias, empórios e até mesmo lojas de conveniência dentro de condomínios fechados entraram oficialmente no radar da Linx. A empresa de software para o varejo contou a PEGN que criou em julho deste ano uma nova área dentro da empresa, focada exclusivamente no chamado mercado de proximidade, termo usado para englobar negócios de bairro ou de vizinhança.

Samuel Carvalho, gerente de mercado de proximidade da Linx e líder da nova vertical, conta que esse braço da empresa é resultado de uma mudança de comportamento dos consumidores durante a pandemia. “Assim como os ‘atacarejos’, esse segmento cresceu muito no período. Antes, a ideia de compra do mês fazia mais sentido do que agora. Hoje, os consumidores buscam formatos menores e mais próximos”, diz.

Como exemplo, cita os modelos do Minuto Pão de Açúcar e do Carrefour Express. “As grandes redes perceberam essa movimentação. Agora, os players menores precisam se estruturar”, afirma o executivo. Para isso, a Linx teve de se reorganizar internamente para criar uma área que atendesse a esse público.

Neste processo, a empresa investiu para aprimorar e adaptar soluções já existentes que pudessem focar nos negócios desses empreendedores. Carvalho conta, por exemplo, que a Linx já contava com produtos separados para empórios de shopping centers e lojas de conveniência de postos de gasolina. “Olhando para o que está acontecendo no mercado e as transformações da pandemia, percebemos que havia uma demanda exclusiva.”

SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (16), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 7,50%, ante 7,25% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com problemas climáticos e crise hídrica a acelerar preços de commodities e de energia, a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) saiu de queda de 0,04% em julho para alta de 1,06% em agosto, e renova apostas de indicador fechado do mês acima de 1%, nas palavras do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (16), a projeção para o IGP-M ficou em 19,49%, ante 19,31% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

A expectativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 avançou de 6,79% para 6,88%, sendo a 18ª alta consecutiva. Para o próximo ano, a previsão subiu de 3,81% para 3,84%.

Vale destacar que a meta de inflação de 2021, imposta pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a ser perseguida pelo BC é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Dessa forma, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (16), os economistas elevaram as estimativas do IPCA para 7,05%, ante 6,88% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

Apesar de manter a expectativa de crescimento do PIB de 2021, o mercado financeiro prevê redução de 2,10% para 2,05% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2022. A estimativa, divulgada na segunda-feira (9), no relatório Focus, também eleva a inflação, tanto para este ano quanto para o próximo.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (16), A projeção para o PIB ficou em 5,28%, ante 5,30% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (09), o Ibovespa fechou em alta, tendo BTG Pactual (SA:BPAC11) entre os principais suportes antes de balanço, enquanto Petrobras e Vale pesaram, na esteira do declínio dos preços do petróleo e do minério de ferro. O desempenho também foi favorecido pela fala do ministro da Cidadania, João Roma, descartando possibilidade de o reajuste do benefício do novo Bolsa Família superar o teto de gastos. O índice Ibovespa teve alta de 0,17%, a 123.019,38 pontos. O volume financeiro somou R$ 29,1 bilhões.

Na terça-feira (10), o Ibovespa fechou em queda, o Ibovespa esboçou pela manhã engrenar o terceiro dia de recuperação moderada, mas perdeu fôlego à tarde, em meio ao reforço da percepção de que o BC está atrás da curva, correndo contra o tempo para fazer com que a inflação de 2022 possa convergir para a meta. O índice Ibovespa teve queda de 0,66%, a 122.202,47 pontos. O volume financeiro somou R$ 26,8 bilhões.

Na quarta-feira (11), o Ibovespa fechou em queda, o Ibovespa retomou trajetória positiva no período da tarde, amparado no desempenho das ações de Petrobras (SA:PETR4) (ON +1,56%, PN +1,38%) e da maioria dos bancos (Itaú (SA:ITUB4) PN +1,11%, Bradesco (SA:BBDC4) ON +0,65%), segmento de maior peso no índice. Mas, ao final do pregão, virou e fechou em leve baixa. O índice Ibovespa teve queda de 0,12%, a 122.056,34 pontos. O volume financeiro somou R$ 32,3 bilhões.

Na quinta-feira (12), o Ibovespa fechou em queda, no menor patamar em três meses, com as ações da Ultrapar afundando mais de 12% após o resultado trimestral decepcionar, em uma sessão marcada por uma batelada de balanços corporativos. O índice Ibovespa teve queda de 1,11%, a 120.700,98 pontos. O volume financeiro somou R$ 33 bilhões.

Na sexta-feira (13), por volta das 11h49, o índice Ibovespa operava em queda de 0,36%, a 120.262,30 pontos. Com a temporada de balanços sob os holofotes, com Magazine Luiza entre as maiores pressões de baixa após o balanço. Enquanto Embraer avançava mais de 5% na esteira de projeções positivas para 2022. Ao final do dia, o índice Ibovespa se recuperou e fechou em alta de 0,41%, fechando a 121.193,75 pontos. O volume financeiro somou 31,17 bilhões.

O dólar operava em alta na sexta-feira (13), por volta das 11h50, o dólar registrava alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2589 na venda. Com os investidores avaliando as perspectivas de redução de estímulos pelo Federal Reserve, após dados de inflação norte-americanos desta semana, em meio ao ciclo agressivo de elevação de juros pelo Banco Central do Brasil. O dólar comercial encerrou a sexta-feira (13) cotado a R$ R$ 5,2461, com queda de 0,15%, após oscilar entre perdas e ganhos na sessão, captando o dia de dólar fraco no mundo após dados nos Estados Unidos amenizarem receios sobre corte de liquidez.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
matarazzo-cia.com/blog/
16/08/2021