Cenário Econômico Internacional – 03/09/2021

Cenário Econômico Internacional – 03/09/2021

Cenário Econômico Internacional – 03/09/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

  • Coreia do Norte parece ter reiniciado reator nuclear, afirma agência da ONU
  • Desastres naturais se multiplicam por 5 em 50 anos e matam 2 milhões
  • OMS lança hub de dados da pandemia em Berlim
  • Perspectivas para a economia internacional
  • Mercado acionário dos EUA
  • Dólar
  • Sistema antimísseis dos EUA intercepta foguetes lançados contra o aeroporto de Cabul
  • Oposição venezuelana rompe três anos de boicote e anuncia participação em eleições regionais de novembro
  • Moradores da Louisiana são instruídos a não voltar para casa após furacão
  • Republicanos aprovam no Texas polêmica lei de acesso ao voto
  • EUA descartaram 15 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 desde março
  • A recuperação econômica do Canadá precisa ser inclusiva
  • Popularidade de Joe Biden atingiu o menor índice desde sua posse em janeiro
  • Mercado acionário europeu
  • Chefe da diplomacia europeia defende ajuda financeira a vizinhos do Afeganistão
  • Rússia pede aos EUA desbloqueio de reservas monetárias afegãs congeladas
  • Google investirá 1 bilhão de euros na computação em nuvem e em energias renováveis na Alemanha
  • Economia francesa cresce um pouco melhor do que o esperado no segundo trimestre
  • Putin diz que presença dos EUA no Afeganistão foi ‘uma tragédia’
  • Merkel deixa o cargo com legado dominado pelo enfrentamento de crises
  • Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido dirige-se à Ásia para negociações sobre o Afeganistão
  • Mercado acionário na Ásia
  • Chanceler chinês diz para EUA que mundo precisa ‘guiar positivamente’ o Talibã
  • A nova lei de segurança de dados da China
  • O crescimento econômico da Índia acelera para 20,1% no comparativo anual no trimestre de abril a junho
  • Coreia do Sul bane Google e monopólios de pagamento da Apple
  • Japão lança Agência Digital para impulsionar tecnologia governamental
  • O primeiro-ministro japonês Suga nega relatos de dissolução do parlamento em meados de setembro
  • A Coreia do Sul afirma que está desenvolvendo mísseis mais poderosos para deter a Coreia do Norte
  • Foguetes disparados contra aeroporto de Cabul atingem casas
  • Talibã diz querer manter relações diplomáticas com EUA e o mundo
  • Amazon encerra operações da Souq.com no Egito e faz investimento de US$ 63,6 milhões para operar com seu próprio e-commerce
  • Banco Islâmico de Desenvolvimento lança fundo de US$ 100 milhões apoiado pela Arábia Saudita no Uzbequistão
  • Diggipacks, startup de entrega saudita, investe em sócio egípcio

Coreia do Norte parece ter reiniciado reator nuclear, afirma agência da ONU

A Coreia do Norte parece ter reiniciado o reator nuclear de Yongbyon, afirmou, nesta segunda-feira (30) a agência de energia atômica da ONU.

A agência diz que o fato é “profundamente preocupante” e pode indicar uma expansão do programa armamentista do regime norte-coreano.

“Desde o início de julho há indícios, incluindo a descarga de água de resfriamento, consistentes com o funcionamento do reator”, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) em seu relatório anual.

O dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, propôs em 2019 desmantelar parte do complexo de Yongbyon, a principal instalação nuclear do país, em sua segunda reunião de cúpula com o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em troca de uma redução das sanções internacionais, mas a oferta foi rejeitada.

O reator parecia inativo desde dezembro de 2018 até recentemente, afirma o relatório da AIEA.

A possível operação do reator é mais um sinal recente de que o governo da Coreia do Norte está usando um laboratório radioquímico próximo ao local para separar o plutônio do combustível usado retirado previamente do reator.

Os dois fatos são “profundamente preocupantes” e as atividades representariam uma “clara violação” das resoluções da ONU, afirmou a Aiea.

Desastres naturais se multiplicam por 5 em 50 anos e matam 2 milhões

Fazendo 2 milhões de vítimas e custando ao mundo US$ 3,6 trilhões em prejuízos econômicos, desastres naturais se multiplicaram por cinco nos últimos 50 anos. Os dados estão sendo publicados nesta quarta-feira pela Organização Meteorológica Mundial, que aponta para o papel das mudanças climáticas na frequência de enchentes, secas e outros fenômenos.

Por dia, os custos médios chegam a US$ 202 milhões e 115 vidas são perdidas.

De acordo com a entidade, trata-se do maior levantamento já realizado sobre tais desastres, somando 11 mil incidentes pelo planeta entre 1979 e 2019. Se o furacão Katrina, nos EUA em 2005, foi o que mais custou em termos financeiros – US$ 163 bilhões a seca na Etiópia no início dos anos 80 foi o evento climático que gerou o maior número de mortes: 300 mil.

Mas o que mais preocupa a entidade é que a frequência desses eventos tem aumentado de forma exponencial. Entre a década de 1970 e os últimos dez anos, o aumento foi de quase cinco vezes. Para a OMM, dois fatores explicam a tendência: uma melhor capacidade do mundo de registrar tais eventos e, acima de tudo, o impacto de mudanças climáticas.

Há, porém, uma tendência positiva. Segundo a agência, o número médio de mortes caiu. Na década de 70, morriam por ano cerca de 50 mil pessoas por conta desses desastres. Nos últimos dez anos, a taxa caiu para 18 mil.

OMS lança hub de dados de pandemia em Berlim

A Organização Mundial da Saúde lançou na quarta-feira (01) um hub de dados global em Berlim para analisar informações sobre ameaças de pandemia emergentes, preenchendo as lacunas expostas pela Covid-19.

O Centro da OMS para Inteligência Pandêmica e Epidêmica foi inaugurado na capital alemã pela chanceler Angela Merkel e o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que disse que iria preencher “uma lacuna nas defesas do mundo”.

“A pandemia de Covid-19 é a crise definidora de nosso tempo, ela ensinou ao mundo muitas lições dolorosas. Uma das mais claras é a necessidade de novos sistemas e ferramentas poderosas para a vigilância global para coletar, analisar e disseminar dados sobre surtos”, disse Ghebreyesus.

“Os vírus se movem rapidamente, mas os dados podem ser movidos ainda mais rápido. Com as informações certas, os países e comunidades podem ficar à frente dos riscos emergentes e salvar vidas”, disse ele.

O hub de dados, que recebeu financiamento inicial da Alemanha, foi criado para reunir especialistas de várias disciplinas em Berlim para analisar dados rapidamente a fim de prever, prevenir, detectar, preparar e responder aos riscos em todo o mundo.

Perspectivas para a economia internacional

A economia mundial vem retomando rapidamente a atividade econômica, especialmente no setor industrial: as previsões de crescimento global deste ano e do próximo foram significativamente revistas para cima desde o primeiro trimestre. Os indicadores de sentimento dos empresários registram melhora consistente e atingiram níveis elevados, inclusive nos serviços, nos quais a demanda e a produção caíram mais fortemente em consequência da pandemia. Os Estados Unidos são o país mais avançado no processo de recuperação, cujo alcance, em termos setoriais e entre países, se amplia à medida que avança a vacinação e as medidas de isolamento social vão sendo relaxadas, permitindo inclusive a retomada das atividades no setor serviços. Nos países avançados, a taxa de desemprego declinou, e seu crescimento impulsiona os países emergentes por meio da retomada do comércio internacional e do forte aumento do preço das commodities.

Entretanto, a falta de sincronia no ritmo de fechamento e abertura da produção ao longo das cadeias produtivas, em especial daquelas mais integradas globalmente, tem provocado escassez de matérias-primas, partes e componentes, pressionando os preços. Aliada à demanda aquecida por bens, resultado da substituição do consumo de serviços devido ao isolamento social, a escassez vem contribuindo para o aumento generalizado da inflação entre países.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (30), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, com investidores demonstrando apetite por ações de tecnologia após declarações “dovish” (menos duras com a inflação) do Federal Reserve sobre a redução de seus estímulos monetários e o que isso poderia significar para a recuperação econômica. O índice Dow Jones teve queda de 0,16%, a 35.399,84 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,43%, a 4.528,79 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,90%, a 15.265,89 pontos.

Na terça-feira (31), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, pressionados por ações de tecnologia, mas ainda caminhavam para outro mês de ganhos depois da postura “dovish” do Federal Reserve sobre suas compras de ativos. O índice Dow Jones teve queda de 0,16%, a 35.399,84 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,43%, a 4.522,68 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,90%, a 15.265,89 pontos.

Na quarta-feira (01), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, com um início de setembro marcado por compras de ações de tecnologia e dados de emprego no setor privado dos Estados Unidos que deram suporte a argumentos favoráveis à política monetária “dovish” no país. O índice Dow Jones teve queda de 0,13%, a 35.313,22 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,03%, a 4.524,17 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,33%, a 15.309,38 pontos.

Na quinta-feira (02), as bolsas de valores de Nova York operavam em alta, impulsionadas por ganhos em empresas de tecnologia e energia e pela expectativa de que o Federal Reserve vai manter sua política monetária expansionista em meio a sinais de que a recuperação econômica está desacelerando. Por volta das 12h22, o índice Dow Jones registrava alta de 0,39%, a 35.451,82 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,31%, a 4.538,01 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 0,035%, a 15.616,97 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 27.08.21 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (27) cotado a R$ 5,196 com queda de 1,17%. Em um dia de alívio global após o pronunciamento do presidente do Banco Central norte-americano, Jerome Powell, o dólar caiu para menos de R$ 5,20 e recuou para o menor nível em três semanas. O discurso de Powell trouxe alívio aos mercados financeiros de todo o planeta.

Na segunda (30) – O dólar à vista registrou queda de 0,14%, cotado a R$ 5,18925 na venda. Com operadores evitando grandes movimentações em uma sessão relativamente tranquila e de contínuo apetite por risco no exterior, ainda na esteira de comentários do banco central norte-americano. O dólar oscilou entre R$ 5,2273 na máxima e R$ 5,1825 na mínima.

Na terça-feira (31) – O dólar à vista registrou queda de 0,32%, cotado a R$ 5,1724 na venda. A fraqueza do dólar no exterior se estendeu às operações locais, mas o mercado deixou as mínimas intradiárias após a definição da PTAX de fim de mês. O dólar oscilou entre R$ 5,1981 na máxima e R$ 5,1167 na mínima.

Na quarta-feira (01) – O dólar à vista registrou alta de 0,20%, cotado a R$ 5,1824 na venda. Na primeira sessão de setembro, que começou com investidores dando uma pausa para avaliar um cenário que ainda contempla os mesmos fatores de risco dos últimos dias da situação fiscal/política interna e chance de corte de estímulos nos EUA. O dólar oscilou entre R$ 5,1904 na máxima e R$ 5,1424 na mínima.

Na quinta-feira (02) – Por volta das 13h17, o dólar operava em queda de 0,40% cotado a R$ 5,164 na venda. O dólar volta a perder força, puxado pelo enfraquecimento do índice DXY, que renovou mínimas há pouco, e a queda persistente da moeda norte-americana ante pares emergentes do real no exterior diante do fortalecimento do petróleo, que sobe mais de 2%.

Sistema antimísseis dos EUA intercepta foguetes lançados contra o aeroporto de Cabul

O sistema de defesa antimísseis dos Estados Unidos interceptou cinco foguetes lançados contra o aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão, na segunda-feira (30). O ataque não interrompeu os voos de retirada.

Foguetes também atingiram apartamentos residenciais em um bairro próximo, segundo a agência de notícias Associated Press. Eles caíram em Salim Karwan, bairro a cerca de 3 km do aeroporto, disseram testemunhas à agência.

O Estado Islâmico assumiu responsabilidade pelos ataques, segundo a agência Reuters. “Pela graça do Deus Todo-Poderoso, os soldados do Califado atacaram o aeroporto internacional de Cabul com seis foguetes Katyusha”, disse o grupo em uma rede social.

No bairro de Chahr-e-Shaheed, um carro destruído que parece ter sido usado no ataque tinha tubos de lançamento foguetes caseiros montados no lugar do banco de traseiro (veja nas imagens abaixo).

O Estado Islâmico e outros grupos terroristas costumam montar esses tubos em veículos e transportá-los, sem serem detectados, até perto do alvo.

O presidente americano, Joe Biden, foi avisado sobre a tentativa de ataque, e a Casa Branca disse em um comunicado que ele “reafirmou sua ordem para que os comandantes redobrem seus esforços para priorizar o que precisa ser feito para proteger as forças no solo”.

Os EUA correm contra o tempo para concluir a operação de retirada de tropas e de aliados do Afeganistão até amanhã, terça-feira (31), quando acaba o prazo estipulado por Biden.

Oposição venezuelana rompe três anos de boicote e anuncia participação em eleições regionais de novembro

A oposição venezuelana anunciou sua participação unificada nas eleições de prefeitos e governadores previstas em 21 de novembro, rompendo três anos de boicote e convocações à abstenção por falta de condições, informou a plataforma na terça-feira (31).

“Anunciamos à comunidade nacional e internacional nossa participação no processo de (eleições) regionais e municipais de 21 de novembro de 2021 pela Mesa da Unidade Democrática (MUD)”, que agrupa os principais partidos opositores, de acordo com um comunicado lido em uma coletiva de imprensa em Caracas.

A oposição não participou das eleições de 2018, quando o presidente Nicolás Maduro foi reeleito, nem das de 2020, quando perderam o controle do Parlamento. Nos dois casos, os opositores tacharam os pleitos de fraudulentos.

“Sabemos que essas eleições não serão nem justas, nem convencionais. A ditadura impôs graves obstáculos que colocam em risco a expressão de mudança do povo venezuelano”, afirma o texto. O anúncio ocorre em um momento em que o governo de Maduro e a oposição estão no México participando de um processo de negociação que inclui, entre outros pontos, o desenvolvimento de um calendário eleitoral e o estabelecimento de condições.

Moradores da Louisiana são instruídos a não voltar para casa após furacão

As pessoas que fugiram do furacão Ida antes de a tempestade se abater sobre o sul do Estado norte-americano da Louisiana estão sendo instruídas a não voltar para casa ainda, já que a longa e árdua recuperação de uma das tempestades mais fortes a atingirem a Costa do Golfo dos Estados Unidos está só começando.

Três dias após o furacão de categoria 4 chegar ao continente, mais de um milhão de casas e estabelecimentos continuavam sem eletricidade nesta quarta-feira, e a fornecedora de energia Entergy Corp alertou que pode levar semanas para o serviço ser restabelecido em algumas áreas em que torres de transmissão se tornaram pilhas de metal esmagado.

A tempestade matou ao menos quatro pessoas e deixará milhares de pessoas em situação precária, já que incontáveis lares foram destruídos e cidades foram inundadas, o que evocou lembranças do furacão Katrina, que matou cerca de 1.800 pessoas e arrasou Nova Orleans 16 anos atrás.

As autoridades foram incapazes de realizar uma avaliação completa dos danos porque árvores caídas estão bloqueando muitas ruas, disse a chefe da Agência Federal de Administração de Emergências (Fema), Deanne Criswell.

Republicanos aprovam no Texas polêmica lei de acesso ao voto

A assembleia legislativa do estado do Texas, nos Estados Unidos, aprovou uma lei na terça-feira (31), que poderá restringir os direitos de voto das minorias.

O Partido Republicano domina a assembleia. Os deputados do partido afirmam que a nova lei torna as eleições mais seguras contra fraudes eleitorais. Na prática, o texto proíbe a votação em drive-ins e cria novas restrições ao horário de votação e também a votação pelo correio.

O governador do Texas, Greg Abbott, afirmou que planeja sancionar a medida.

Apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, afirmam, sem nenhuma evidência, que houve fraude nas eleições de 2020. A nova lei do Texas foi aprovada nesse contexto.

Críticos do projeto dizem que as novas restrições afetarão as minorias, especialmente os americanos negros, que tendem a apoiar os democratas.

Desde janeiro, 18 estados americanos adotaram 30 leis que restringem a votação. Cerca de outras 12 propostas estão em tramitação, segundo o Centro Brennan para Justiça.

EUA descartaram 15 milhões de doses de vacinas contra covid-19 desde março

Um levantamento mostrou que os Estados Unidos jogaram fora pelo menos 15,1 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 desde 1º de março deste ano. A informação sobre os imunizantes descartados por farmácias e governos estaduais foi obtida e divulgada pela rede de TV norte-americana NBC News.

Os dados foram divulgados ontem pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, em resposta a uma solicitação de registros públicos. O relatório, porém, não inclui o motivo pelo qual os imunizantes foram descartados.

Entre as causas para o desperdício podem estar incluídos: frasco quebrado ou um erro de diluição da vacina, problemas de temperatura do armazenamento, maior ou menor número de doses por frasco, entre outros.

Segundo as informações, quatro redes nacionais de farmácias relataram ter perdido mais de 1 milhão de doses cada. A Walgreens foi a que declarou o maior desperdício, com quase 2,6 milhões de imunizantes perdidos. Já na rede CVS, o número não ficou muito distante, chegando a 2,3 milhões de doses descartadas. O Walmart relatou 1,6 milhão e a Rite Aid 1,1 milhão de doses jogadas fora. Em resposta aos questionamentos da NBC, a porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Kristen Nordlund, disse que a parcela de vacinas desperdiçada “permanece extremamente baixa”. Segundo ela, isso demonstra uma forte parceria entre os diversos níveis de governo e fornecedores de vacinas para vacinar o maior número possível de pessoas, assim como reduzir o desperdício.

A recuperação econômica do Canadá precisa ser inclusiva

Durante a pandemia de Covid-19, milhares de mulheres perderam seus empregos devido ao impacto que causou no setor de serviços e em outros empregos públicos, com o Statistics Canada relatando que entre março de 2020 e fevereiro de 2021, as mulheres representaram 53,7% dos empregos perdidos.

De acordo com o “Projeto She-Covery” da Câmara de Comércio de Ontário, as mulheres entre 25 e 54 anos perderam mais de duas vezes mais empregos do que os homens durante a pandemia. E entre abril e agosto do ano passado, as mulheres ganharam apenas 131.700 empregos, em comparação com 200.200 empregos para os homens.

Armine Yalnizyan é economista e bolsista Atkinson sobre o futuro dos trabalhadores. Considerando a ameaça iminente de uma quarta onda e as restrições que podem acompanhá-la, no ano passado ela previu que “a pobreza vai se aprofundar, principalmente para as mulheres”, em um “ritmo galopante”, em uma entrevista ao Windsor Star. Soma-se a isso o fato de que as mulheres correm maior risco de contrair a Covid-19, pois muitas delas trabalham em setores como saúde e hotelaria.

Tudo isso representará um sério golpe para a economia e um revés financeiro ainda maior para as mulheres.

Um relatório de 2017 da McKinsey and Company estimou que até 2026, o Canadá poderia adicionar US$ 150 bilhões ao seu PIB anual, apoiando a participação das mulheres na força de trabalho. O relatório apelou a uma estratégia nacional de inovação social, bem como à criação da infraestrutura necessária e ao fornecimento de financiamento.

É por isso que uma maior inclusão das mulheres na força de trabalho é essencial para a recuperação da pandemia e o crescimento econômico do Canadá.

Popularidade de Joe Biden atingiu o menor índice desde sua posse em janeiro

A popularidade de Joe Biden atingiu o menor índice desde sua posse em janeiro, impulsionada pela retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, que resultou na conquista do poder pelos talibãs em Cabul.

A percentagem de norte-americanos que avaliam positivamente o desempenho do presidente norte-americano caiu para 54%, em um momento em que os EUA enfrentam dois sérios problemas: uma nova onda de casos da Covid-19 e a crise do Afeganistão.

Existe uma discordância quanto ao modo como a retirada foi conduzida. A questão da proteção de civis, de modo geral há uma discordância maior em relação a isso, mas não de que a retirada fosse necessária. Essa percepção de fracasso está mais ligada a esta questão, e tende a recair com mais força sobre Biden por ser o governo que tomou a decisão.

Os dados também apontam que há uma perda de apoio de Biden entre os independentes, o que supostamente poderia impactar na capacidade da administração Biden de aprovar projetos de lei no Congresso.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (30), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, em um dia marcado pelo baixo volume de negociações dado o feriado no Reino Unido, que manteve os mercados britânicos fechados. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,07%, a 472,68 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,08%, a 6.687,30 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,22%, a 15.887,31 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,27%, a 5.340,41 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,61%, a 8.867,90 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,30%, a 7.148,01 pontos.

Na terça-feira (31), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, após o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro apontar um salto da inflação na região, enquanto os dados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que a economia ainda não se recuperou do tombo provocado pela pandemia de Covid-19. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,38%, a 470,88 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,11%, a 6.680,18 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,33%, a 15.835,09 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,44%, a 5.417,08 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,24%, a 8.846,60 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,40%, a 7.119,70 pontos.

Na quarta-feira (01), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, de olho em comentários de dirigentes do Banco Central Europeu e indicadores de economias do continente. A bolsa de Frankfurt, no entanto, contrariou o movimento geral, após as vendas no varejo alemão caírem bem além do esperado em julho. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,48%, a 473,12 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,18%, a 6.758,69 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,07%, a 15.824,29 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,02%, a 5.472,53 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,64%, a 8.991,50 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,42%, a 7.149,84 pontos.

Na quinta-feira (02), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, com expectativas de melhora do crescimento econômico apoiando papéis de empresas do setor de petróleo. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,35%, a 474,77 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,065%, a 6.763,08 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,10%, a 15.840,59 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,60%, a 5.505,55 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,11%, a 8.981,40 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,20%, a 7.163,90 pontos.

Chefe da diplomacia europeia defende ajuda financeira a vizinhos do Afeganistão

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pronunciou-se na segunda-feira (30) a favor da concessão de ajuda financeira aos países fronteiriços com o Afeganistão, uma vez que terão de acolher um elevado número de refugiados em fuga dos talibãs. “No que diz respeito aos temas relacionados ao Afeganistão, teremos de fortalecer a cooperação com os países vizinhos. Devemos ajudá-los a lidar com a primeira onda de refugiados”, diz Borrell em uma entrevista ao jornal italiano “Il Corriere della Sera”.

O Afeganistão é rodeado por cinco países, sendo três deles ex-repúblicas soviéticas: Tadjiquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, além de Irã e Paquistão.

“Os afegãos que fogem não chegam imediatamente a Roma, mas, mais provavelmente, a Tashkent (capital do Uzbequistão). Temos que ajudar os países que estão na linha de frente”, disse Borrell.

Ao ser questionado sobre o tema, o político espanhol deixou claro que os países na fronteira com o Afeganistão vão receber ajuda financeira. A capacidade da Europa de acolher (refugiados) é limitada e, sem uma cooperação sólida, não se pode fazer nada. Os países vizinhos ficam envolvidos (nessa questão) antes da Europa. Portanto, a resposta é ‘sim’. Significa que temos que oferecer apoio financeiro a esses países, como fizemos com a Turquia”, em 2016, para lidar com a chegada de refugiados sírios, respondeu Borrell.

Rússia pede aos EUA desbloqueio de reservas monetárias afegãs congeladas

A Rússia pediu na segunda-feira (30) o desbloqueio das reservas monetárias do Banco Central Afegão congeladas nos Estados Unidos desde que os talibãs assumiram o poder.

“Se nossos colegas ocidentais realmente se preocupam com o futuro do povo afegão, não devemos criar problemas a mais para eles, congelando suas reservas de ouro e divisas”, disse o enviado do Kremlin para o Afeganistão, Zamir Kabulov, em entrevista à rede Rossiya-24.

Ele defendeu que é urgente “desbloquear esses ativos (…) para sustentar a cotação da moeda (afegã), que está despencando”.

Segundo Kabulov, sem essas reservas, o novo poder afegão se verá tentado a recorrer ao “tráfico ilegal de opiáceos” e a “vender no mercado negro as armas” abandonadas pelos militares afegãos e pelos norte-americanos.

As reservas brutas do Banco Central Afegão eram de US$ 9,4 bilhões no final de abril, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A maioria desses fundos está fora do Afeganistão.

Washington declarou que os talibãs não terão acesso às reservas que estão em seu território, sem especificar qual é seu valor.

Google investirá 1 bilhão de euros na computação em nuvem e em energias renováveis na Alemanha

A gigante americana Google vai investir 1 bilhão de euros (R$ 6,1 bilhões) na Alemanha em infraestruturas de computação em nuvem para armazenar dados e na energia renovável necessária para alimentar esses serviços.

“Na Alemanha (…), até 2030, os investimentos em infraestrutura digital e energia limpa chegarão a 1 bilhão de euros”, anunciou o grupo em comunicado nesta terça-feira (31).

O grupo investirá na Alemanha em infraestruturas de energias renováveis “solar e eólica” para alimentar 80% da sua exploração.

“É um passo importante para alcançar nossa meta de descarbonização até 2030”, disse em comunicado.

Para isso, fará parceria com a subsidiária alemã do grupo francês Engie, que entregará um total de “140 megawatts” de energia verde.

O armazenamento de dados digitais usando essas nuvens é altamente criticado, especialmente porque consome grande quantidade de energia. O governo alemão saudou a decisão do Google, um “sinal forte” de acordo com o ministro da Economia, Peter Altmaier.

A gigante quer expandir seu centro de nuvem localizado em Hanau, na região de Frankfurt (oeste), que já possui 10.000 m2. O Google também quer criar uma nova unidade de armazenamento de dados em Brandenburg, a região ao redor de Berlim.

Economia francesa cresce um pouco melhor do que o esperado no segundo trimestre

A economia francesa cresceu um pouco mais do que o esperado no segundo trimestre do ano, mas permanece abaixo de onde estava antes da pandemia de Covid-19.

De acordo com a agência oficial de estatísticas da França, INSEE, o produto interno bruto cresceu 1,1% nos três meses até o final de junho um pouco acima dos 0,9% inicialmente previstos.

Isso vem depois de um crescimento zero no primeiro trimestre.

O INSEE diz agora que mesmo que o crescimento permaneça estável no segundo semestre, a economia francesa deve crescer pelo menos 4,8% neste ano. A agência e o governo esperam que o crescimento chegue a 6% até o final de 2021.

Atualmente, o crescimento permanece 3,2% abaixo do que era no último trimestre de 2019 antes da erupção da crise global de saúde, forçando os governos em todo o mundo a tomar medidas sem precedentes para conter a propagação da doença, mas que teve a consequência de paralisar a economia de forma brusca.

A França não foi poupada, com o PIB contraindo 8% no ano passado.

O comércio externo continuou a prejudicar o crescimento francês, com as importações crescendo mais rápido (+1,7%) do que as exportações (+1,0%). Ambos permanecem significativamente abaixo dos tempos pré-Covid, atualmente 5,8% e 9,5%, respectivamente.

No entanto, a procura interna recuperou 1,2% no segundo trimestre, com o consumo das famílias a crescer 1% após um crescimento estável no primeiro trimestre.

Mas ainda está 5,9% abaixo do nível anterior à crise.

Putin diz que presença dos EUA no Afeganistão foi ‘uma tragédia’

Os 20 anos de guerra e de presença americana no Afeganistão foram uma “tragédia” para este país afirmou na quarta-feira (01) o presidente russo, Vladimir Putin, um dia depois da retirada total das tropas americanas.

“Durante 20 anos, os soldados americanos estiveram presentes neste território, 20 anos tentando ‘civilizar’ as pessoas que vivem ali, tentando implementar suas normas e padrões de vida”, disse Putin em um encontro com jovens transmitido pela televisão.

“O resultado é uma tragédia, perdas para os Estados Unidos e, mais ainda, para as pessoas que vivem no Afeganistão”, acrescentou.

Quanto ao futuro do país depois da retirada dos americanos e de seus aliados, Putin considerou “impossível impor qualquer coisa de fora”.

“A situação tem que amadurecer e, se quisermos que amadureça mais rápido e melhor, teremos que ajudar as pessoas”, disse ele.

As autoridades russas adotaram uma atitude relativamente conciliadora em relação aos talibãs, reconhecendo sua vitória e pedindo-lhes um “diálogo nacional” para formar um governo representativo.

A Rússia continua, no entanto, a considerar os talibãs como um grupo “terrorista”, apesar de estar em diálogo com eles há anos. Moscou disse ter a intenção de reconhecer sua autoridade no Afeganistão somente se eles derem garantias suficientes.

Merkel deixa o cargo com legado dominado pelo enfrentamento de crises

Angela Merkel deixará o cargo como um dos líderes mais antigos da Alemanha moderna e um peso-pesado diplomático global, com um legado definido por sua gestão de uma sucessão de crises que abalou uma Europa frágil ao invés de grandes visões para seu próprio país.

Em 16 anos no comando da maior economia da Europa, Merkel acabou com o recrutamento militar, colocou a Alemanha no rumo de um futuro sem energia nuclear e fóssil, permitiu a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, introduziu um salário mínimo nacional e benefícios que encorajam os pais a cuidarem de crianças pequenas, entre outras coisas.

Mas uma aliada sênior resumiu recentemente o que muitos consideram seu serviço principal: uma âncora de estabilidade em tempos de tempestade. Ele disse a Merkel: “Você protegeu bem o nosso país”.

“Todas as principais encruzilhadas que você teve que percorrer… nós nunca mapeamos em nenhum programa eleitoral elas aconteciam da noite para o dia e você tinha que governar bem”, disse o governador da Bavária, Markus Soeder.

Merkel passou em seu primeiro teste em 2008, prometendo, no auge da crise financeira global, que as economias alemãs estavam seguras. Nos anos seguintes, ela foi uma figura importante no esforço para salvar o euro da crise da dívida que envolveu vários membros, concordando em resgates, mas insistindo em cortes dolorosos de gastos. E no crepúsculo de sua carreira ela anunciou em 2018 que não buscaria um quinto mandato ela liderou uma resposta contra a Covid-19 que viu a Alemanha se sair melhor do que alguns de seus pares.

Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido dirige-se à Ásia para negociações sobre o Afeganistão

O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, estava indo para a região ao redor do Afeganistão em um esforço para resgatar cidadãos britânicos e aliados afegãos, em meio a fortes críticas ao esforço de evacuação apressado e caótico do governo.

Raab não forneceu detalhes, citando razões de segurança, mas espera-se que ele visite o Paquistão para negociações sobre o estabelecimento de rotas para fora do Afeganistão através de terceiros países.

Um alto funcionário britânico, Simon Gass, já viajou ao Catar para se encontrar com representantes do Talibã para conversas sobre permitir que as pessoas deixem o Afeganistão. Mas Wallace também disse que cerca de 1.100 afegãos com direito de vir para o Reino Unido foram deixados para trás. Raab disse que entre os que não foram evacuados estavam guardas da agora abandonada Embaixada Britânica em Cabul.

“Queríamos que alguns desses guardas da embaixada passassem, mas os ônibus organizados para recolhê-los e levá-los ao aeroporto não tiveram permissão para entrar”, disse ele aos legisladores do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (30), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, com os investidores digerindo os comentários “dovish” do Presidente do Federal Reserve dos EUA, durante o Simpósio de Jackson Hole na sexta-feira (27). Os investidores aguardam dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta semana para ver se as autoridades vão ampliar o suporte. O índice Xangai fechou em alta de 0,17%, a 3.528,15 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em alta de 0,54%, a 27.789 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,52%, a 25.539 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,29%, a 4.813,27 pontos.

Na terça-feira (31), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, após dados mostrarem que o setor de serviços da segunda maior economia do mundo caiu em contração, enquanto analistas observaram que o controle de Pequim sobre os jogos online afetaria o crescimento a longo prazo da indústria. O índice Xangai fechou em alta de 0,45%, a 3.543,94 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em alta de 1,08%, a 28.089,54 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,33%, a 25.878,99 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,16%, a 4.805,61 pontos.

Na quarta-feira (01), as bolsas asiáticas fecharam em alta, depois que dados sobre a atividade industrial elevaram as expectativas de um afrouxamento na política monetária, com os setores de consumo básico, imobiliário, financeiro e de infraestrutura liderando os ganhos. O índice Xangai fechou em alta de 0,65%, a 3.567,10 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em alta de 1,29%, a 28.451,02 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,58%, a 26.028,29 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,33%, a 4.869,46 pontos.

Na quinta-feira (02), as bolsas asiáticas fecharam em alta, com investidores na expectativa para dados do mercado de trabalho dos EUA que podem influenciar quando o Federal Reserve começará a retirar estímulos. O índice Xangai fechou em alta de 0,84%, a 3.597,04 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em alta de 0,33%, a 28.543,51 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,24%, a 26.090,43 pontos. O índice CSI300 fechou estável a 4.869,41 pontos.

Chanceler chinês diz para EUA que mundo precisa ‘guiar positivamente’ o Talibã

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em um telefonema neste domingo, que a comunidade internacional deve se envolver com os novos governantes do Talibã no Afeganistão e “guiá-los positivamente”, informou o Ministério das Relações Exteriores da China.

Washington deve trabalhar com a comunidade internacional para fornecer ajuda econômica e humanitária ao Afeganistão, ajudar o novo regime a executar as funções governamentais normalmente, manter a estabilidade social e impedir a desvalorização da moeda e o aumento do custo de vida, disse Wang, segundo um comunicado.

“Respeitando a soberania do Afeganistão, os EUA devem tomar medidas concretas para ajudar o Afeganistão a combater o terrorismo e acabar com a violência, em vez de atuar com dois pesos e duas medidas ou lutar contra o terrorismo seletivamente”, complementou Wang, alertando que a “retirada precipitada” pode permitir que grupos terroristas se reagrupem e voltem mais fortes.

A TV estatal chinesa disse que a ligação foi feita a convite de Washington. O Departamento de Estado não respondeu imediatamente a um pedido de detalhes sobre a ligação.

A nova lei de segurança de dados da China

A nova lei de segurança de dados da China entrou em vigor na quarta-feira (01), o mais recente esforço para restringir a supervisão do gigantesco setor de tecnologia do país.

A lei amplamente redigida busca apertar o controle sobre os gigantes da tecnologia da China e o que eles fazem com as informações de suas centenas de milhões de usuários.

Isso também ocorre à medida que aumentam os temores sobre a segurança dos dados, com departamentos governamentais se tornando cada vez mais dependentes dos serviços de armazenamento em nuvem.

Pequim também apontou as preocupações com a segurança nacional como justificativa para a lei. À medida que as empresas chinesas de tecnologia buscam expandir seus negócios no exterior, as autoridades temem que os dados domésticos acabem em mãos estrangeiras.

A lei estabelece as responsabilidades de todas as empresas e organizações que tratam de dados.

Ele estipula multas de até 10 milhões de yuans (US$ 1,55 milhão) para uma série de crimes, incluindo vazamentos e falha em verificar a identidade de compradores ou vendedores de informações.

Seu escopo é amplo e inclui dados armazenados e tratados dentro das fronteiras da China, bem como dados no exterior que podem prejudicar a segurança nacional da China ou os direitos de seus cidadãos.

O crescimento econômico da Índia acelera para 20,1% no comparativo anual no trimestre de abril a junho

A economia da Índia cresceu a um recorde de 20,1% ano a ano no trimestre de abril a junho, dados oficiais na terça-feira (31) mostraram, se recuperando de uma queda profunda no ano passado, ajudada por manufatura aprimorada, apesar de um segundo devastador onda de casos da Covid-19.

A leitura para o trimestre de junho estava em linha com a previsão de crescimento de 20% dos analistas em uma pesquisa da Reuters, e muito mais alta do que a taxa de crescimento de 1,6% no ano anterior.

A economia havia contraído 24,4% no mesmo trimestre do ano anterior.

A produção agrícola provou ser resiliente com uma melhor atividade de construção e manufatura devido à restrições localizadas menos rigorosas em relação à primeira onda de Covid-19, enquanto os serviços de contato intensivo ficaram para trás. A recuperação veio apesar da resistência da segunda onda mortal do coronavírus, que forçou os estados em toda a Índia a reimpor bloqueios localizados e interromper completamente a mobilidade do final de abril ao início de junho.

Coreia do Sul bane Google e monopólios de pagamento da Apple

A Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou na terça-feira (31) uma legislação que proíbe as operadoras de lojas de aplicativos como Google e Apple de forçar os desenvolvedores a usar seus sistemas de pagamento dentro do aplicativo.

A Coreia do Sul é supostamente o primeiro país do mundo a aprovar tal projeto, que se torna lei quando é assinado pelo presidente, cujo partido apoiou a legislação.

Os gigantes da tecnologia enfrentaram críticas generalizadas sobre sua prática de exigir que os desenvolvedores de aplicativos usem sistemas de compra dentro do aplicativo, pelos quais as empresas recebem comissões de até 30%. Eles dizem que as comissões ajudam a pagar o custo de manutenção dos mercados de aplicativos.

A legislação proíbe os operadores do mercado de aplicativos de usar seus monopólios para exigir tais sistemas de pagamento, o que significa que eles devem permitir formas alternativas de pagamento. Ele afirma que a proibição visa promover uma concorrência mais justa.

O projeto tem como objetivo evitar qualquer retaliação contra os desenvolvedores, proibindo as empresas de impor qualquer atraso razoável na aprovação de aplicativos.

Japão lança Agência Digital para impulsionar tecnologia governamental

O Japão estava procurando dar a seus serviços governamentais e manutenção de registros uma atualização tecnológica com o lançamento de uma nova Agência Digital na quarta-feira (01), na esperança de trazer uma reforma muito necessária para sistemas antiquados que tiveram suas deficiências destacadas pela pandemia.

O Japão atualmente depende muito da papelada antiquada para que seu pessoal se inscreva para serviços governamentais, enquanto os escritórios do governo central e local usam sistemas diferentes para armazenar e gerenciar dados, sem compatibilidade.

A falta de digitalização nos serviços do governo para o público tornou-se um grande problema durante a pandemia, causando atrasos e erros no tratamento dos pedidos de subsídios e apoio financeiro, bem como retardando a transmissão de dados médicos necessários para medidas de vírus.

O compartilhamento de dados por fax em centros de saúde locais causou atrasos no registro e no compartilhamento de informações relacionadas aos pacientes com Covid-19. Também foram relatados problemas com o sistema de reserva de vacinação e um sistema separado para fornecer atualizações sobre a implementação. A falta de digitalização também causou atrasos em muitas escolas no início da pandemia do ano passado, quando elas mudaram para aulas online.

A promoção da digitalização é uma das prioridades políticas do primeiro-ministro Yosihide Suga desde que ele assumiu o cargo em setembro passado como forma de impulsionar as reformas administrativas. Alguns dos problemas levantados pela pandemia desde então foram melhorados, mas o lançamento da nova agência visa cimentar essas mudanças e expandi-las em outros lugares.

O primeiro-ministro japonês Suga nega relatos de dissolução do parlamento em meados de setembro

O primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga disse a repórteres que não tinha planos de dissolver a câmara baixa do país, na última virada do drama político enquanto ele luta para manter seu cargo.

A mídia doméstica relatou esta semana que ele pretendia dissolver a câmara baixa do parlamento em meados de setembro e estava considerando a realização das eleições gerais em 17 de outubro.

A negação de Suga desses relatórios vem após vários dias de negociações tensas e súbitas reviravoltas envolvendo Suga e o políticos mais poderosos no campo governante enquanto o impopular primeiro-ministro manobra para permanecer no cargo mais alto.

“Não podemos dissolver a câmara baixa nesta situação atual”, disse Suga, falando sobre a gravidade da pandemia do coronavírus.

Quando questionado se isso significava que ele deixaria os membros da câmara baixa do parlamento cumprirem seus mandatos integrais, que terminam em 21 de outubro, Suga evitou uma resposta direta.“Não há planos de adiar as eleições para a liderança do Partido Liberal Democrata e vamos trabalhar em torno das datas disponíveis para as eleições gerais”, disse ele. A corrida pela liderança do LDP está programada para 29 de setembro.

A Coreia do Sul afirma que está desenvolvendo mísseis mais poderosos para deter a Coreia do Norte

A Coreia do Sul está nos estágios finais de desenvolvimento de um míssil balístico que pode carregar uma ogiva de até 3 toneladas, informou a agência de notícias Yonhap na quinta-feira (02), enquanto o país divulgava propostas orçamentárias destinadas a reforçar suas defesas contra a Coreia do Norte.

Em seu plano de defesa para 2022-2026, o ministério da defesa disse que desenvolveria novos mísseis “com poder destrutivo significativamente aprimorado”, atualizaria os sistemas de defesa antimísseis e implantaria novos interceptores contra a artilharia de longo alcance.

“Vamos desenvolver mísseis mais fortes, de longo alcance e mais precisos para exercer dissuasão e alcançar segurança e paz na Península Coreana”, disse o ministério em um comunicado.

Entre esses mísseis está uma nova arma com um alcance de voo de 350-400 km e uma carga útil de até 3 toneladas, projetada para destruir instalações subterrâneas como as que se acredita que a Coreia do Norte usa para armazenar armas nucleares, informou a Yonhap, citando fontes não identificadas.

O míssil seria o mais recente em uma corrida de mísseis convencionais tit-for-tat entre as duas Coreias que deve acelerar depois que a Coréia do Sul e os Estados Unidos concordaram em descartar todas as restrições bilaterais ao desenvolvimento de mísseis de Seul no início deste ano.

Foguetes disparados contra aeroporto de Cabul atingem casas

Foguetes lançados contra o aeroporto internacional de Cabul, capital do Afeganistão, atingiram um bairro próximo nesta segunda-feira (30), segundo a agência de notícias Associated Press.

Eles caíram do outro lado da cidade, no bairro de Salim Karwan, e atingiram blocos de apartamentos residenciais, disseram testemunhas à agência. O bairro fica a cerca de 3 km do aeroporto.

Ainda não está claro se alguém ficou ferido com o ataque, que ocorre na véspera do fim do prazo para tropas americanas e aliadas se retirarem do Afeganistão e encerrar a guerra mais longa da história dos Estados Unidos.

O Estado Islâmico assumiu responsabilidade pelos ataques, segundo a agência Reuters. “Pela graça do Deus Todo-Poderoso, os soldados do Califado atacaram o aeroporto internacional de Cabul com seis foguetes Katyusha”, disse o grupo em uma rede social.

O Aeroporto Internacional Hamid Karzai tem sido palco recorrente de cenas de caos desde o dia 15, quando o Talibã tomou Cabul e voltou ao poder no Afeganistão, e passou a ser alvo de ataques do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), braço afegão do grupo terrorista, que é inimigo do Talibã.

Talibã diz querer manter relações diplomáticas com EUA e o mundo

Após os Estados Unidos encerrarem a retirada de tropas do aeroporto de Cabul, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou que o Afeganistão quer manter boas relações com os americanos e o resto do mundo.

O último soldado americano a deixar o país foi o major-general Christopher Donahue que tem uma patente equivalente à de general de brigada no Brasil, colocando um ponto final à “Guerra sem fim” (“Endless war”, como a Guerra do Afeganistão é conhecida nos EUA).

O porta-voz afirmou que o Talibã quer ter “boas relações com os EUA e o mundo”, mas fez um alerta: “A derrota dos EUA é uma grande lição para outros invasores e para nossas gerações futuras”.

O fim da ocupação americana ocorre quase 20 anos após a invasão do Afeganistão, realizada meses após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Amazon encerra operações da Souq.com no Egito e faz investimento de US$ 63,6 milhões para operar com seu próprio e-commerce

A Amazon substituiu oficialmente a empresa de comércio eletrônico Souq.com por seu próprio site no Egito.

O site de mercado global comprou o varejista do Oriente Médio Souq.com em 2017 e, desde então, vem renomeando a marca da empresa em toda a região.

A partir de quarta-feira (01), as credenciais do cliente Souq.com existentes, listas de desejos, pedidos, endereços de entrega, métodos de pagamento e consultas de suporte ao cliente no Egito farão a transição para novas contas Amazon.eg.

A mudança veio um dia depois que a Amazon abriu um novo armazém no dia 10 da cidade de Ramadan, localizado na província de Sharqia, elevando os investimentos da empresa para 1 bilhão de libras egípcias (US$ 63,6 milhões).

A empresa oferece mais de 3.000 empregos e possui mais de 15 postos de entrega em todo o país, disse o vice-presidente para a região, Ronaldo Mouchawar, na terça-feira (31), segundo a Al Arabiya.

Ele acrescentou que o mercado egípcio está em primeiro lugar em termos de investimentos da Amazon no continente.

Banco Islâmico de Desenvolvimento lança fundo de US$ 100 milhões apoiado pela Arábia Saudita no Uzbequistão

O Banco de Desenvolvimento Islâmico está lançando um fundo de desenvolvimento econômico no Uzbequistão, que é apoiado por investidores sauditas.

O fundo tem capital inicial de US$ 100 milhões e terá como alvo 34 micro, pequenas e médias empresas.

Espera-se também que gere 100.000 empregos e ajude a combater a pobreza no país.

O novo fundo econômico faz parte da série de atividades de desenvolvimento do BISD no Uzbequistão, que até agora somam US$ 2,4 bilhões em valor.

Diggipacks, startup de entrega saudita, investe em sócio egípcio

A Diggipacks, startup de armazenamento e entrega baseada em Riad, adquiriu ações de sua contraparte egípcia FWRUN e vai expandir seus negócios no país, disseram as empresas em um comunicado.

A aquisição permitirá que as empresas troquem experiências, recursos e tecnologia, além de apoiar sua expansão entre a Arábia Saudita e o Egito.

O valor do investimento não foi divulgado.

A Diggipacks fornece serviços de entrega de última e meia milha, enquanto a FWRUN oferece um centro de distribuição com instalações de armazenamento e serviços de manuseio.

A negociação acontece em meio a um volume crescente de transações de investimentos iniciais no setor de entrega e logística nos dois países no primeiro semestre de 2021.

FONTES

Bloomberg | CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | The Washington Post | Investing | TC | Arab | Associated Press | New Canadian Media

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
03/09/2021