Cenário Econômico Internacional – 17/09/2021

Cenário Econômico Internacional – 17/09/2021

Cenário Econômico Internacional – 17/09/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

  • Alta comissária da ONU pede proteção de indígenas e ambientalistas do Brasil
  • Pesquisa destaca a ansiedade climática entre os jovens
  • Chefe da ONU pede cortes ‘rápidos’ de emissões para conter a mudança climática
  • Riscos globais crescem com desaceleração da economia da China
  • Mercado acionário dos EUA
  • Dólar
  • Biden na Califórnia antes da votação para destituir governador
  • Democratas buscam aumento de impostos corporativos e ricos para plano de US$ 3,5 trilhões
  • Biden receberá líderes da Austrália, Japão e Índia em 24 de setembro
  • Brian Nichols é o novo chefe da diplomacia dos EUA para a América Latina
  • SoftBank vai investir mais US$ 3 bilhões em startups da América Latina
  • Eleições do Canadá: uma análise dos principais números que impulsionam a campanha
  • Primeira tripulação civil entra em órbita a bordo da espaçonave da SpaceX
  • Primeiro-ministro do Haiti demite ministro da justiça em meio a inquérito sobre assassinato
  • Mercado acionário europeu
  • Oposição de esquerda volta ao poder na Noruega
  • Portugal, rumo ao título de ‘país mais vacinado do mundo’, relaxa uso de máscaras ao ar livre
  • As vagas de emprego no Reino Unido ultrapassam um milhão em novo recorde
  • Alemanha prende homem que exportou equipamento para programa nuclear do Irã
  • A União Europeia planeja novo ‘ecossistema’ para promover a autossuficiência de semicondutores
  • Enquanto Merkel sai, alemães debatem a disciplina orçamentária
  • Vladimir Putin diz que “várias dezenas” de pessoas em seu círculo têm coronavírus
  • França furiosa diz que Biden agiu como Trump para afundar acordo com a Austrália
  • Mercado acionário na Ásia
  • Coreia do Norte testa míssil de cruzeiro ‘estratégico’ com possível capacidade nuclear
  • Estudantes chineses atingidos por rejeições de visto dos EUA em meio à tensão
  • Evergrande: Ações da gigante imobiliária da China despencam
  • Malásia planeja elevar teto da dívida do governo para 65% do PIB
  • Embaixador da China no Reino Unido é barrado no Parlamento britânico devido a sanções
  • China condena subcontrato nuclear entre Austrália e EUA
  • Parlamento do Japão pode escolher premiê em 4 de outubro, diz porta-voz do governo
  • Primeiro-ministro israelense visita o Egito em primeira viagem oficial em uma década
  • Milhares protestam contra o Talibã em Kandahar por causa de despejos
  • A inflação saudita em agosto atingiu a menor nível em 14 meses
  • A startup do mercado da cadeia de suprimentos dos Emirados Árabes Unidos arrecada US$ 2,1 milhões em pré-lançamento
  • Talibã apreende US$ 12,4 milhões de ex-altos funcionários afegãos

Alta comissária da ONU pede proteção de indígenas e ambientalistas do Brasil

A proteção do meio ambiente, de povos indígenas e ativistas é “o desafio mais importante para o exercício dos direitos humanos”, afirmou na segunda-feira (13) a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

Na abertura da 48ª sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra, a ex-presidente chilena fez um apelo direto às autoridades brasileiras.

“No Brasil, estou alarmada por ataques recentes contra membros dos povos Yanomami e Munduruku por mineiros ilegais na Amazônia”, disse a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos. Segundo ela, a expansão de atividades do setor e “tentativas de legalizar a entrada de empresas em territórios indígenas” são motivo de forte preocupação no Conselho dos Direitos Humanos da ONU.

“Eu apelo às autoridades para reverter políticas que afetam negativamente os povos indígenas”, ressaltou Bachelet, durante discurso transmitido ao vivo no canal das Nações Unidas no YouTube.

A chilena também criticou o projeto de lei antiterrorismo que está sendo analisado no Brasil. Segundo ela, o texto pode resultar em abusos e perseguições de ambientalistas e defensores dos direitos humanos no país.

Pesquisa destaca a ansiedade climática entre os jovens

Uma nova pesquisa global ilustra a profundidade da ansiedade que muitos jovens estão sentindo em relação às mudanças climáticas.

Quase 60% dos jovens abordados disseram que se sentiam muito preocupados ou extremamente preocupados.

Mais de 45% dos entrevistados disseram que os sentimentos sobre o clima afetam seu dia a dia.

Três quartos deles disseram que achavam o futuro assustador. Mais da metade (56%) dizem que pensam que a humanidade está condenada.

Dois terços relataram sentir-se tristes, com medo e ansiosos. Muitos sentiram medo, raiva, desespero, tristeza e vergonha, bem como esperança.

Um jovem de 16 anos disse: “É diferente para os jovens, para nós, a destruição do planeta é pessoal.”

A pesquisa em 10 países foi conduzida pela Bath University em colaboração com cinco universidades. É financiado pela campanha e pelo grupo de pesquisa Avaaz. Afirma ser o maior de seu tipo, com respostas de 10.000 pessoas com idade entre 16 e 25 anos.

Muitos dos questionados percebem que não têm futuro, que a humanidade está condenada e que os governos não estão respondendo adequadamente.

Chefe da ONU pede cortes ‘rápidos’ de emissões para conter a mudança climática

O chefe das Nações Unidas pediu na quinta-feira (16) cortes “imediatos, rápidos e em grande escala” nas emissões de gases de efeito estufa para conter o aquecimento global e evitar desastres climáticos.

Antes da reunião anual da Assembleia Geral da ONU na próxima semana, Antonio Guterres alertou os governos que a mudança climática está ocorrendo mais rápido do que o previsto e as emissões de combustíveis fósseis já se recuperaram de uma queda pandêmica.

Falando no lançamento de um relatório apoiado pela ONU resumindo os esforços atuais para enfrentar a mudança climática, Guterres disse que as recentes condições meteorológicas extremas do furacão Ida nos Estados Unidos às inundações na Europa Ocidental e a onda de calor mortal no noroeste do Pacífico mostraram que nenhum país está seguro de desastres relacionados ao clima.

“Essas mudanças são apenas o começo do pior que está por vir”, disse ele, apelando aos governos para que cumpram as metas do acordo climático de Paris de 2015.

“A menos que haja reduções imediatas, rápidas e em grande escala nas emissões de gases de efeito estufa, não seremos capazes de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius”, disse Guterres. “As consequências serão catastróficas.”

Riscos globais crescem com desaceleração da economia da China

A economia da China foi impactada em agosto pelas rigorosas medidas para frear o coronavírus e restrições no mercado imobiliário, o que levanta dúvidas sobre a recuperação global enquanto governos ainda buscam controlar ondas de Covid causadas pela variante delta.

As vendas no varejo subiram 2,5% em relação ao ano anterior, muito abaixo da estimativa de 7% em uma pesquisa da Bloomberg com economistas, pois consumidores cortaram os gastos durante as férias de verão. Investimentos no setor de construção encolheram 3,2% nos oito primeiros meses do ano, reflexo das persistentes restrições do governo no mercado imobiliário como parte de uma campanha contra o risco financeiro.

A desaceleração do crescimento da China mostra como o avanço da variante delta do coronavírus desafia a recuperação econômica mundial do impacto da pandemia. O desaquecimento no mercado de construção que derrubou a produção de aço da China para o menor nível em 17 meses em agosto afeta a economia global ao reduzir a demanda chinesa por commodities como minério de ferro.

O governo da China tem evitado injetar um amplo estímulo para apoiar a economia, com foco em programas direcionados para pequenas empresas e prometendo apoio fiscal por meio de títulos públicos locais. O Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês) manteve sua abordagem para a política monetária, com a rolagem de empréstimos de médio prazo que irão vencer, em vez de injetar mais liquidez.

Muitos economistas esperam que o banco central chinês corte a taxa de depósito compulsório para os bancos novamente nos próximos meses, após uma surpreendente redução em julho.

A desaceleração do crescimento da China mostra como o avanço da variante delta do coronavírus desafia a recuperação econômica mundial do impacto da pandemia.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (13), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, com o mercado aguardando com expectativa a publicação amanhã do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. O impacto da inflação segue um dos principais temas observados na economia, assim como o ritmo da retomada global e os possíveis desdobramentos da variante Delta do coronavírus. O índice Dow Jones teve alta de 0,76%, a 34.869,63 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,23%, a 4.468,73 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,07%, a 15.105,58 pontos.

Na terça-feira (144), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, após um pregão volátil. No radar dos investidores, estiveram a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que chegou a dar impulso aos índices acionários por ter vindo abaixo do esperado. O índice Dow Jones teve queda de 0,84%, a 34.577,57 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,57%, a 4.443,05 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,45%, a 15.037,76 pontos.

Na quarta-feira (15), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, com todos os setores no positivo, a exceção de serviços básicos, o mercado acionário americano recuperou parte das perdas dos últimos pregões, apesar do desconforto gerado pelos dados fracos de atividade na China. O índice Dow Jones teve alta de 0,68%, a 34814,39 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,85%, a 4480,70 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,82%, a 15161,53 pontos.

Na quinta-feira (16), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, com perdas em ações de tecnologia e petróleo compensando o ânimo com dados fortes de vendas no varejo nos Estados Unidos. Por volta das 12h23, o índice Dow Jones registrava queda de 0,042%, a 35.016,48 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,019%, a 4.513,21 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 0,089%, a 15.634,69 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 10.09.21 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (10) cotado a R$ 5,2671 com alta de 0,76%. Investidores avaliaram o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que superou a expectativa, e também continuaram a monitorar os sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Na segunda (13) – O dólar à vista registrou queda de 0,83%, cotado a R$ 5,2236 na venda. Mais do que devolvendo a alta do pregão anterior, com investidores atentos às movimentações nos mercados de moedas no exterior antes da divulgação na terça-feira (14) de dados de inflação nos EUA, enquanto no plano doméstico o noticiário político seguiu sob os holofotes. O dólar oscilou entre R$ 5,2411 na máxima e R$ 5,2015 na mínima.

Na terça-feira (14) – O dólar à vista registrou alta de 0,65%, cotado a R$ 5,2573 na venda. Após manhã de muita instabilidade, com trocas constantes de sinal, o dólar à vista ganhou fôlego ao longo da tarde e registrou novas máximas, encerrando o pregão de terça-feira (14), em alta firme. O dólar oscilou entre R$ 5,2638 na máxima e R$ 5,1996 na mínima.

Na quarta-feira (15) – O dólar à vista registrou queda de 0,38%, cotado a R$ 5,2375 na venda. Com maior apetite ao risco no exterior e uma aceleração dos ganhos dos índices acionários em Nova York, o sinal de queda da moeda norte-americana prevaleceu. O dólar oscilou entre R$ 5,272 na máxima e R$ 5,2319 na mínima.

Na quinta-feira (16) – Por volta das 12h51, o dólar operava em alta de 0,30% cotado a R$ 5,2530 na venda. Alinhado à tendência internacional de apreciação da moeda norte-americana. Lá fora, as atenções se voltam à divulgação de indicadores econômicos importantes, a menos de uma semana da reunião de política monetária nos Estados Unidos.

Biden na Califórnia antes da votação para destituir governador

O governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, encerrou sua campanha para reter seu emprego em uma eleição revogatória com um empurrão final do presidente Joe Biden, que advertiu que o resultado da disputa pode moldar a direção do país na pandemia, direitos reprodutivos e a batalha para desacelerar as mudanças climáticas.

O democrata que derrotou o presidente republicano Donald Trump há menos de um ano disse que as questões que definiram a corrida para 2020 foram ressuscitadas na Califórnia, com resultados potencialmente desastrosos se Newsom for removido na eleição que termina na terça-feira (14).

Falando a centenas de apoiadores durante uma manifestação crepuscular na cidade costeira de Long Beach, ao sul de Los Angeles, Biden se referiu ao principal candidato republicano Larry Elder como “o clone de Donald Trump”.

“Você pode imaginá-lo sendo governador deste estado?” Biden perguntou, enquanto a multidão respondia com gritos de “Não, não!”

“Você não pode deixar isso acontecer. Há muito em jogo”, disse o presidente democrata.

“Os olhos da nação estão na Califórnia”, alertou. A votação de revogação “vai repercutir em todo o país e… em todo o mundo”.

Democratas buscam aumento de impostos corporativos e ricos para plano de US$ 3,5 trilhões

Os democratas da Câmara revelaram uma ampla proposta de aumento de impostos para grandes corporações e ricos para financiar o plano de reconstrução de US$ 3,5 trilhões do presidente Joe Biden, enquanto o Congresso acelera para moldar o pacote de longo alcance que atinge quase todos os aspectos da vida doméstica.

A alíquota máxima proposta seria revertida para 39,6% sobre indivíduos que ganham mais de US$ 400.000, ou US$ 450.000 para casais, e haveria um imposto de 3% sobre americanos mais ricos com renda ajustada acima de US$ 5 milhões por ano. Para as grandes empresas, a proposta aumentaria a alíquota de imposto corporativo de 21% para 26,5% sobre as rendas acima de US$ 5 milhões, um pouco menos do que a alíquota de 28% que o presidente pretendia.

Ao todo, os aumentos de impostos estão de acordo com as próprias propostas de Biden e trariam as mudanças mais substantivas no código tributário desde que os republicanos, com o então presidente Donald Trump, cortaram impostos em 2017. Grupos empresariais e anti-impostos certamente farão objeções. Mas os democratas estão avançando.

O deputado Richard Neal, D-Mass., Presidente do Comitê de Formas e Meios de redação de impostos, disse que as propostas, tomadas em conjunto, “ampliariam as oportunidades para o povo americano e apoiariam nossos esforços para construir um futuro mais saudável e próspero.”

É uma oferta de abertura em um momento assustador para Biden e seus aliados no Congresso, enquanto eles montam o enorme pacote que deve se tornar uma das maiores medidas de política interna consideradas em décadas. A agenda do presidente “Construir Melhor” inclui gastos com creches, saúde, educação e estratégias para enfrentar a mudança climática. É um empreendimento ambicioso à altura da Grande Sociedade ou do New Deal.

Biden receberá líderes da Austrália, Japão e Índia em 24 de setembro: autoridade dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sediará a primeira cúpula presencial dos líderes dos países “Quad” Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos na próxima semana, disse um alto funcionário dos EUA à Reuters na segunda-feira (13).

A cúpula será realizada na Casa Branca em 24 de setembro, disse o funcionário. Os primeiros-ministros da Austrália, Índia e Japão, Scott Morrison, Narendra Modi e Yoshihide Suga são esperados nos Estados Unidos na próxima semana para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.

Em março, foi realizada uma reunião virtual de líderes dos países do Quad, que têm buscado aprimorar a cooperação em face do crescente poder e assertividade da China. Naquela reunião, os líderes se comprometeram a trabalhar em estreita colaboração com as vacinas COVID-19 e o clima e garantir um Indo-Pacífico livre e aberto em face dos desafios de Pequim.

“Receber os líderes do Quad demonstra a prioridade da administração Biden-Harris de se engajar no Indo-Pacífico, inclusive por meio de novas configurações multilaterais para enfrentar os desafios do século 21”, disse o alto funcionário do governo à Reuters.

O coordenador Indo-Pacífico de Biden, Kurt Campbell, disse em julho que a tão planejada reunião presencial deveria trazer compromissos “decisivos” sobre diplomacia e infraestrutura de vacinas.

Biden, que está promovendo grandes gastos com infraestrutura em casa, disse em março que havia sugerido ao primeiro-ministro britânico Boris Johnson que os países democráticos deveriam ter um plano de infraestrutura que rivalizasse com a massiva Belt and Road Initiative da China, que envolve projetos do Leste Asiático à Europa.

Brian Nichols é o novo chefe da diplomacia dos EUA para a América Latina

Brian Nichols é o novo chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina e o Caribe depois que sua nomeação finalmente recebeu luz verde do Senado. É o primeiro afro-americano nessa posição em mais de quatro décadas.

O Senado confirmou Nichols, de 56 anos, por aclamação na segunda-feira (13) como subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, seis meses depois de ser nomeado pelo presidente Joe Biden e após um bloqueio da oposição republicana às aprovações de cargos diplomáticos nomeados pelo governo democrata.

“Com ampla experiência nas Américas, o embaixador Brian Nichols, oficial de carreira do serviço estrangeiro, avançará habilmente os interesses nacionais dos Estados Unidos” na região, disse o senador democrata Bob Menendez.

Na sessão plenária do Senado, Menendez, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara Alta, destacou os desafios que a América Latina e o Caribe apresentam para a segurança nacional dos Estados Unidos.

Ele destacou a situação no Haiti, que enfrenta os efeitos de um devastador terremoto após o assassinato do presidente em julho, além dos recentes protestos sem precedentes em Cuba, a intensificação da repressão estatal na Nicarágua e uma crescente crise política, humanitária e socioeconômica na Venezuela.

SoftBank vai investir mais US$ 3 bilhões em startups da América Latina

O conglomerado japonês de telecomunicações SoftBank vai fazer uma nova aposta nas startups da América Latina. Depois de investir US$ 5 bilhões por meio do SoftBank Latin America Fund, a empresa anunciou o lançamento do SoftBank Latin America Fund II.

O veículo vem após bons resultados investindo em empresas de tecnologia no mercado latino-americano. Lançado em março de 2019, o SoftBank Latin America Fund investiu em 48 empresas, incluindo 15 dos 25 unicórnios latino-americanos. Alguns exemplos são Gympass, Madeira Madeira, Mercado Bitcoin, Quinto Andar e Rappi.

O primeiro fundo também apresentou uma taxa interna de retorno de 85% em dólares, evidenciando “o rápido crescimento da América Latina”, segundo o SoftBank. De acordo com o comunicado, foram US$ 3,5 bilhões investidos em empresas, e essa parcela tem um “valor justo” de US$ 6,9 bilhões até 30 de junho de 2021.

O novo fundo terá mais US$ 3 bilhões para investimentos, totalizando um comprometimento de US$ 8 bilhões do SoftBank com a região. Em comunicado, a empresa afirmou que ainda avalia oportunidades de levantar capital adicional para o segundo fundo.

O veículo tem um escopo amplo. Pretende “investir em empresas habilitadas para tecnologia, em todos os países e setores, em todos os estágios de seu desenvolvimento, desde a fase inicial até se tornarem públicas, em toda a região, que hoje tem rápido desenvolvimento”. Também vai “identificar investimentos em potencial que utilizam tecnologias emergentes e IA para definir e remodelar novos setores, com foco em comércio eletrônico, serviços financeiros digitais, saúde, educação, blockchain e softwares corporativos”.

Eleições do Canadá: uma análise dos principais números que impulsionam a campanha

Os canadenses vão às urnas em 20 de setembro, após uma curta corrida eleitoral de 35 dias.

O primeiro-ministro Justin Trudeau convocou esta eleição antecipada em meados de agosto na esperança de que seu partido liberal pudesse assegurar a maioria dos assentos na Câmara, argumentando que os canadenses precisavam de uma palavra a dizer na recuperação da pandemia.

Passaram-se apenas dois anos desde a última eleição geral em 2019 que rendeu a Trudeau um governo de minoria.

Ainda assim, foi um período agitado, não menos influenciado pela pandemia global de coronavírus e suas subsequentes convulsões sociais e econômicas.

Aqui está uma visão visual de algumas questões e temas-chave da campanha que podem moldar o resultado na noite das eleições.

De acordo com a pesquisa da Abacus Data, as preocupações com o aumento do custo de vida foram consideradas como um problema para todos os gêneros e gerações, mas especialmente entre os eleitores da Geração X e da Geração Y.

Os cuidados de saúde continuam a ser uma preocupação perene e a pandemia ajudou a destacar a rapidez com que partes do sistema de saúde podem ficar tensas, bem como a necessidade de melhor acesso aos serviços de saúde mental.

E, pela primeira vez, os eleitores estão ansiosos para saber mais sobre os planos de recuperação pós-pandemia de cada partido.

O Canadá resistiu à Covid-19 relativamente bem em comparação a lugares como os EUA. Ainda assim, mais de 27.000 pessoas morreram devido à Covid-19 e seu impacto foi sentido em toda a economia, especialmente entre os canadenses de baixa renda.

Quem quer que ganhe as eleições de setembro terá que se preparar para a cúpula do clima da ONU em novembro, que se aproxima rapidamente em Glasgow.

Há dúvidas se o Canadá alcançará sua meta atual de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para 40 a 45% abaixo dos níveis de 2005 até 2030. Os liberais de Trudeau também se comprometeram a alcançar uma economia de emissões zero até 2050.

Os conservadores pretendem manter a meta original do Acordo de Paris do Canadá de reduzir as emissões para 30% abaixo dos níveis de 2005 até 2030, enquanto o Novo Partido Democrata estabeleceria uma meta de redução de 50%.

Primeira tripulação civil entra em órbita a bordo da espaçonave da SpaceX

Os tripulantes decolaram do Estado norte-americano da Flórida na quarta-feira (15) a bordo de uma espaçonave da SpaceX e entraram em órbita, a primeira tripulação exclusivamente civil a circundar a Terra do espaço.

O quarteto de viajantes espaciais amadores liderado pelo norte-americano Jared Isaacman, fundador e presidente-executivo da empresa de comércio eletrônico Shift4 Payments, partiu pouco depois do pôr do sol do Centro Espacial Kennedy do Cabo Canaveral.

Uma transmissão do lançamento feita pela SpaceX mostrou Isaacman, de 38 anos, e seus colegas de tripulação Sian Proctor, de 51 anos, Hayley Arceneaux, 29, e Chris Sembroski, 42, na cabine pressurizada da cápsula branca reluzente Crew Dragon, batizada de Resilience, vestidos com trajes de voos branco e pretos e capacetes.

Todos fizeram sinal de positivo quando a cápsula disparou pelo céu noturno no topo de um dos foguetes reutilizáveis Falcon 9 da SpaceX. Equipada com um domo especial de observação, ao invés da portinhola de atracamento costumeira, a Crew Dragon entrou em órbita quase 10 minutos depois da decolagem ocorrida às 20h03 locais.

Depois de se separar da metade superior da espaçonave, o propulsor do primeiro estágio do foguete partiu de volta para a Terra e pousou com segurança em uma plataforma de lançamento flutuante no Atlântico, instalada em um navio-drone

Depois de três horas, a cápsula havia atingido a altitude orbital de cruzeiro final de pouco mais de 585 quilômetros acima da Estação Espacial Internacional e do Telescópio Espacial Hubble e o mais longe que qualquer humano já voou acima da Terra desde que o programa lunar Apollo da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) terminou em 1972, de acordo com a SpaceX.

Primeiro-ministro do Haiti demite ministro da justiça em meio a inquérito sobre assassinato

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, demitiu o ministro da Justiça depois que este apoiou um promotor que buscou acusações contra Henry pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse.

O governo está em desordem depois que outro alto funcionário renunciou dizendo que não trabalharia para um primeiro-ministro “que havia ficado sob suspeita pelo assassinato do presidente”.

Homens armados invadiram sua residência nos subúrbios da capital, Porto Príncipe, e o mataram e feriram sua esposa.

A polícia afirma ter prendido 44 pessoas incluindo 18 ex-soldados colombianos em conexão com o assassinato, mas a investigação sobre quem pode ter ordenado o assassinato continua.

A investigação sofreu uma reviravolta dramática na semana passada, quando o promotor Bed-Ford Claude enviou uma carta ao primeiro-ministro Henry pedindo para discutir os registros telefônicos que, segundo ele, mostravam que Henry tinha conversas telefônicas com um dos principais suspeitos horas após o presidente ser morto.

O primeiro-ministro Henry não comentou as conversas telefônicas, exceto para dizer que “nenhuma distração, nenhuma convocação ou convite, nenhuma manobra, nenhuma ameaça, nenhum combate de retaguarda, vai me distrair de minha missão”.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (13), as bolsas europeias fecharam em alta, em meio a um ambiente ameno no exterior, apesar de ainda persistirem preocupações com o impacto da variante delta do coronavírus no crescimento econômico global. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,69%, a 475,19 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,20%, a 6.676,93 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,59%, a 15.701,42 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,79%, a 5.401,67 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,39%, a 8.816,10 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,56%, a 7.068,43 pontos.

Na terça-feira (14), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, com mineradoras, bancos e ações de luxo liderando as perdas, já que o otimismo sobre o arrefecimento da inflação nos Estados Unidos em agosto provou ser passageiro. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,01%, em 467,65 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,36%, para 6.652,97 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,14%, a 15.722,99 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,22%, em 5.389,93 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,41%, a 8.780,00 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,49%, a 7.034,06 pontos.

Na quarta-feira (15), as bolsas europeias fecharam em queda, após a divulgação de dados de atividade da China abaixo do esperado por analistas reforçar o cenário de incerteza sobre a economia global. Ações de energia, contudo, foram beneficiadas pela alta no preço do petróleo e avançaram. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,80%, a 463,91 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 1,04%, a 6.583,62 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,68%, a 15.616,00 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,78%, a 5.347,99 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,65%, a 8.635,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,25%, a 7.016,49 pontos.

Na quinta-feira (16), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, com as ações de viagem interrompendo quatro dias de perdas depois que a Ryanair elevou sua previsão de tráfego no longo prazo, compensando as preocupações com a desaceleração da economia da China que pressionaram as mineradoras. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,49%, a 466,19 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,59%, a 6.622,59 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,23%, a 15.651,75 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,20%, a 5.337,34 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,14%, a 8.733,70 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,16%, a 7.027,48 pontos.

Oposição de esquerda volta ao poder na Noruega

A oposição de esquerda, liderada pelo trabalhista Jonas Gahr Støre, venceu nesta segunda-feira (13) as eleições parlamentares da Noruega, dominadas pelo destino do setor petroleiro do país, segundo projeções publicadas no fim das eleições.

“Ouvimos, esperamos e trabalhamos duro, e agora podemos dizer: conseguimos!”, declarou Støre, o provável próximo primeiro-ministro, para aclamação de seus partidários.

Espera-se que os cinco partidos da oposição obtenham 104 dos 169 assentos do “Storting”, o Parlamento unicameral norueguês, suficientes para desbancar a coalizão de direita da conservadora Erna Solberg, segundo as projeções.

Com 89 assentos até o momento, o Partido Trabalhista de Støre obteria inclusive a maioria absoluta com seus principais aliados, o partido de centro e a esquerda socialista, sem precisar das outras forças da oposição, os ecologistas do MDG e os comunistas do Rødt.

“A Noruega enviou uma mensagem clara: as eleições mostram que o povo norueguês deseja uma sociedade mais equitativa”, declarou Støre, um milionário de 61 anos que fez campanha contra a desigualdade social.

“O trabalho do partido conservador no governo acabou desta vez”, disse Solberg, que governou o país escandinavo desde 2013, um recorde para a direita.

“Felicito Jonas Gahr Støre que, neste momento, parece ter uma clara maioria para mudar o governo”.

Portugal, rumo ao título de ‘país mais vacinado do mundo’, relaxa uso de máscaras ao ar livre

Depois de quase um ano, a segunda-feira (13), marcou o primeiro dia sem a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre em Portugal. O país está prestes a se tornar o “mais vacinado do mundo”, de acordo com o observatório Our World in Data, da Universidade de Oxford, o que tem favorecido o alívio de certas medidas de combate à pandemia de Covid-19.

Foram exatamente 318 dias de obrigatoriedade desde a aprovação da lei, em 28 de outubro do ano passado, que veio sendo sucessivamente renovada. Agora, com o cenário da pandemia mais controlado e a vacinação “a todo vapor”, a Direção-Geral da Saúde (DGS), órgão responsável pelas regulamentações na área em Portugal, afirma que vai readequar as orientações, mantendo apenas a recomendação do uso opcional de máscaras ao ar livre em “situações especiais, nomeadamente aglomerados previsíveis ou potenciais de pessoas, contextos específicos e situações clínicas particulares”, diz a nota enviada à imprensa.

A máscara segue sendo obrigatória dentro dos transportes coletivos – como ônibus e metrô – e no interior de órgãos públicos, supermercados, centros comerciais, lojas, cabeleireiros e restaurantes. Nas escolas, o uso é compulsório para educadores e alunos a partir dos 10 anos de idade.

O alívio desta restrição ao ar livre chega junto com o sucesso da vacinação em Portugal. De acordo com os dados do observatório Our World in Data, o país é, neste momento, o segundo do mundo com maior número de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose: uma taxa de 87%, atrás apenas dos Emirados Árabes, que tem 89%. No entanto, Portugal já é o campeão da imunização completa, com 80%, enquanto os Emirados Árabes contam com 78% de seus cidadãos duplamente vacinados.

As vagas de emprego no Reino Unido ultrapassam um milhão em novo recorde

As vagas de emprego atingiram um recorde à medida que a recuperação econômica continua, de acordo com dados oficiais.

O número de vagas nos três meses até agosto subiu acima de um milhão pela primeira vez desde o início dos registros, em 2001.

Os números também mostraram que o número de funcionários voltou aos níveis anteriores à Covid em agosto, disse o Office for National Statistics (ONS).

As folhas de pagamento de agosto mostraram outro aumento mensal de 241.000 para 29,1 milhões.

Grupos empresariais disseram, no entanto, que apesar do retorno dos níveis de pessoal às taxas pré-pandemia, a demanda por mais pessoal continua sendo alta e há o risco de a escassez de mão de obra prejudicar o crescimento.

O estatístico adjunto do ONS, Jonathan Athow, disse: “As primeiras estimativas dos dados da folha de pagamento sugerem que em agosto o número total de funcionários está em torno do mesmo nível de antes da pandemia, embora nossas pesquisas mostrem que bem mais de um milhão ainda estão de licença.”

“A taxa geral de emprego continua a se recuperar, especialmente entre grupos como os jovens trabalhadores que foram duramente atingidos no início da pandemia, enquanto o desemprego caiu”, disse ele.

No geral, a taxa de desemprego caiu de 4,7% para 4,6% no período de três meses até julho.

Alemanha prende homem que exportou equipamento para programa nuclear do Irã

A polícia da Alemanha prendeu um homem de nacionalidades alemã e iraniana que é suspeito de ter exportado equipamento que pode ser empregado nos programas de desenvolvimento nuclear ou de mísseis do Irã.

É uma violação dos termos das sanções que a União Europeia impôs ao Irã, disseram os promotores alemães na terça-feira (14).

Durante a investigação, a polícia investigou 11 locais, como apartamentos e escritórios nos estados de Hamburgo, Schleswig Holstein e Renânia do Norte-Westphalia.

O suspeito é identificado como Alexander J. (há regras na Alemanha sobre a divulgação do nome de suspeitos).

Ele tinha enviado equipamento no valor de 1,1 milhão de euros (R$ 6,8 milhões) para um iraniano dono de uma empresa que foi vetada pela União Europeia por ser uma empresa de fachada para os programas de mísseis e nuclear do Irã.

A Procuradoria-Geral da Alemanha disse que o suspeito teria sido abordado em 2018 e 2019 para adquirir equipamentos de laboratório. Ele despachou quatro espectrômetros cujos preços totalizam o 1,1 milhão de euros.

O homem não solicitou a licença especial de exportação que teria sido necessária para enviar esse equipamento a um destinatário na lista negra da União Europeia.

Os países ocidentais acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, o que o governo iraniano nega. Em 2015, o Irã assinou um acordo com potências globais para conter seu programa nuclear em troca do levantamento das sanções internacionais. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou os EUA do acordo, e o Irã respondeu violando alguns de seus termos. Negociações foram realizadas este ano para retomar o acordo.

A União Europeia planeja novo ecossistema para promover a autossuficiência de semicondutores

A Comissão Europeia anunciou planos na quarta-feira (15) para um novo ‘ecossistema’ de fabricação de chips, para manter a UE competitiva e autossuficiente depois que uma escassez global de semicondutores mostrou os perigos de depender de fornecedores asiáticos e americanos.

“O digital é uma questão decisiva”, disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, em seu discurso anual sobre o ‘Estado da União Europeia’ no Parlamento Europeu em Estrasburgo, na quarta-feira.

“Apresentaremos uma nova Lei Europeia de Chips. O objetivo é criar em conjunto um ecossistema de chips europeu de última geração, incluindo a produção. Isso garante nossa segurança de abastecimento e desenvolverá novos mercados para a tecnologia europeia inovadora.”

A escassez de semicondutores representou um dos maiores riscos para a recuperação da UE dos efeitos da pandemia Covid-19. A Comissão divulgou no ano passado planos para investir um quinto de seu fundo de recuperação Covid-19 de 750 bilhões de euros em projetos digitais.

Von der Leyen lamentou a dependência da UE de chips fabricados na Ásia e sua menor participação na cadeia de suprimentos, desde o design até a capacidade de fabricação.

No entanto, os obstáculos para construir a capacidade de chip da Europa incluem o acesso a minerais de terras raras fora do bloco e a relutância das empresas em fazer investimentos pesados, a menos que possam operar as fábricas em plena capacidade para aumentar seu retorno.

Enquanto Merkel sai, alemães debatem a disciplina orçamentária

Quando o governo da chanceler Angela Merkel quebrou o tabu da dívida e abriu as torneiras de dinheiro para ajudar a economia alemã a superar a crise pandêmica, ele prometeu retornar ao rigor fiscal o mais rápido possível.

Mas, como a era pós-Merkel acena, os eleitores podem ter outras ideias.

Na reta final antes das pesquisas de 26 de setembro, que verão Merkel desistir depois de 16 anos, as pesquisas mostram que sua aliança CDU-CSU está atrás dos social-democratas de centro-esquerda (SPD).

Na esperança de virar a maré, os conservadores voltaram às suas linhas de ataque favoritas.

O candidato do SPD ao cargo principal, o ministro das Finanças Olaf Scholz, seria um “chanceler da dívida”, advertiu o líder da CSU, Markus Soeder.

O milionário conservador Friedrich Merz, porta-voz da política econômica da CDU, disse que os contribuintes acabariam pagando a conta das políticas de “cerveja grátis” de um governo liderado pelo SPD.

O próprio Scholz disse que quer impostos mais altos para os maiores ganhadores e a reintrodução de um imposto sobre a riqueza para ajudar a financiar os investimentos tão necessários na maior economia da Europa.

Quem quer que ganhe, qualquer futuro governo alemão terá uma “escolha difícil” entre “mudar as regras orçamentárias” para se adequar à realidade econômica ou “reduzir drasticamente o déficit público”, diz Patrick Artus, economista-chefe da Natixis.

As estimadas finanças equilibradas da Alemanha foram viradas de cabeça para baixo durante a pandemia, com o governo de Merkel assumindo 370 bilhões de euros (US$ 438 bilhões) em novas dívidas em 2020 e 2021.

A dívida pública total deve ultrapassar 70% do produto interno bruto (PIB) este ano, ante 59,7% antes da pandemia.

Vladimir Putin diz que “várias dezenas” de pessoas em seu círculo têm coronavírus

O presidente russo, Vladimir Putin, disse na quinta-feira (16) que dezenas de pessoas em sua comitiva testaram positivo para o coronavírus antes de ele se isolar no início desta semana.

O líder russo, que anunciou em março que havia sido vacinado, começou a se isolar na terça-feira (14) após ser identificado como um contato com coronavírus.

“Você sabe que infelizmente tive que cancelar minha visita a Dushanbe no último momento”, disse Putin durante uma reunião da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) liderada por Moscou, sediada na capital do Tajiquistão.

“Lamento muito, mas isso se deve ao fato de que, como você sabe, casos do coronavírus foram detectados em meu círculo íntimo”, disse ele, falando por meio de um link de vídeo.

“Não apenas uma ou duas, mas várias dezenas de pessoas”, acrescentou.

O líder russo de 68 anos especificou no final de junho que havia sido vacinado com a Sputnik V da Rússia após meses de sigilo em torno do assunto, mas o Kremlin não mostrou imagens da inoculação.

França furiosa diz que Biden agiu como Trump para afundar acordo com a Austrália

A França acusou o presidente dos EUA Joe Biden de esfaqueá-los pelas costas e agir como seu antecessor Donald Trump depois que Paris foi afastada de um dos acordos de defesa mais lucrativos do mundo que havia assinado com a Austrália para submarinos.

Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Austrália disseram antes que estabeleceriam uma parceria de segurança para o Indo-Pacífico que ajudará a Austrália a adquirir submarinos nucleares dos EUA e descartar o acordo de US$ 40 bilhões de submarinos de projeto francês.

“Esta decisão brutal, unilateral e imprevisível me lembra muito o que o Sr. Trump costumava fazer”, disse o ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, à rádio franceinfo.

“É uma quebra de confiança e estou extremamente zangado.”

Em 2016, a Austrália selecionou o construtor naval francês Naval Group para construir uma nova frota de submarinos no valor de US$ 40 bilhões para substituir seus submarinos Collins com mais de duas décadas.

Há apenas duas semanas, os ministros da defesa e das Relações Exteriores da Austrália reconfirmaram o acordo com seus colegas franceses.

Mas o negócio tem sido afetado por problemas e atrasos devido à exigência de Canberra de que a maioria da fabricação e componentes sejam adquiridos localmente.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (13), as bolsas asiáticas fecharam mistas, preocupações com o aperto regulatório na China, que tem focado empresas de tecnologia, voltaram a derrubar ações do setor em Hong Kong. O índice Xangai fechou em alta de 0,33%, a 3.715,37 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em alta de 0,22%, a 30.447,37 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,50%, a 25.813,81 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,44%, a 4.991,66 pontos.

Na terça-feira (14), as bolsas asiáticas fecharam mistas, com investidores à espera de novos dados de inflação dos EUA, que podem ser cruciais para o futuro da política monetária norte-americana, e atentos também aos problemas financeiros da Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês. O índice Xangai fechou em queda de 1,42%, a 3.662,60 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em alta de 0,73%, a 30.670,10 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,21%, a 25.502,23 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,49%, a 4.917,16 pontos.

Na quarta-feira (15), as bolsas asiáticas fecharam em queda, após dados fracos da China reforçarem preocupações sobre a recuperação da economia global em meio a novos surtos de Covid-19. O índice Xangai fechou em queda de 0,17%, a 3.656,22 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em queda de 0,52%, a 30.511,71 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,84%, a 25.033,21 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,01%, a 4.867,32 pontos.

Na quinta-feira (16), as bolsas asiáticas fecharam em queda, à medida que os problemas financeiros da Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês, e temores regulatórios pesaram nos negócios de Hong Kong e da China continental. O índice Xangai fechou em queda de 1,34%, a 3.607,09 pontos. O índice japonês Nikkei fechou em queda de 0,62%, a 30.323,34 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,46%, a 24.667,85 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,22%, a 4.807,70 pontos.

Coreia do Norte testa míssil de cruzeiro ‘estratégico’ com possível capacidade nuclear

A Coreia do Norte afirma ter testado com sucesso o que descreveu como mísseis de cruzeiro de longo alcance recentemente desenvolvidos no fim de semana, sua primeira atividade de teste conhecida em meses, ressaltando como continua a expandir suas capacidades militares em meio a um impasse nas negociações nucleares com os Estados Unidos.

A Agência Central de Notícias da Coreia disse na segunda-feira que os mísseis de cruzeiro, que estavam em desenvolvimento há dois anos, atingiram alvos a 1.500 quilômetros (932 milhas) de distância durante os testes de voo no sábado (11) e domingo (12).

O Norte saudou seus novos mísseis como uma “arma estratégica de grande significado” que atende ao chamado do líder Kim Jong Un para fortalecer o poderio militar do país, o que implica que eles estavam sendo desenvolvidos com a intenção de armá-los com ogivas nucleares.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que os militares estão analisando os lançamentos norte-coreanos com base na inteligência dos EUA e da Coreia do Sul.

Kim, durante um congresso do Partido dos Trabalhadores, em janeiro, dobrou sua promessa de reforçar sua dissuasão nuclear em face das sanções e pressões dos EUA e emitiu uma longa lista de desejos de novos ativos sofisticados, incluindo mísseis balísticos intercontinentais de longo alcance nuclear submarinos com motor, satélites espiões e armas nucleares táticas. Kim também disse que seus cientistas de defesa nacional estavam desenvolvendo “mísseis de cruzeiro de alcance intermediário com as ogivas mais poderosas do mundo”.

Estudantes chineses atingidos por rejeições de visto dos EUA em meio à tensão

Depois de um semestre online, Wang Ziwei estava ansioso para encontrar colegas que estão voltando para o campus da Universidade de Washington em St. Louis. Mas o estudante de finanças de 23 anos disse que os EUA revogaram seu visto de estudante por motivos de segurança.

Wang está entre pelo menos 500 estudantes que o governo chinês afirma ter sido rejeitado por uma política emitida pelo então presidente Donald Trump para impedir que Pequim obtenha tecnologia dos EUA com possíveis usos militares. Os alunos argumentam que é aplicado de forma muito ampla e se irritam com o que dizem ser uma acusação de que são espiões.

“A coisa toda é um absurdo”, disse Wang.

Os alunos se juntam a empresas e indivíduos cujos planos foram interrompidos pela tensão EUA-China sobre tecnologia e segurança, o crescimento militar de Pequim, as origens do coronavírus, direitos humanos e reivindicações conflitantes sobre o Mar da China Meridional e outros territórios.

A política bloqueia os vistos para pessoas afiliadas à ala militar do Partido Comunista, o Exército de Libertação do Povo ou universidades consideradas por Washington como parte dos esforços de modernização militar.

Autoridades americanas dizem acreditar que milhares de estudantes e pesquisadores chineses participam de programas que os incentivam a transferir informações médicas, de computador e outras informações confidenciais para a China.

Evergrande: Ações da gigante imobiliária da China despencam

As ações da altamente endividada gigante imobiliária chinesa Evergrande despencaram depois que ela delineou a extensão de seus problemas financeiros.

A empresa disse que está lutando para vender ativos com rapidez suficiente para pagar seus enormes US$ 305 bilhões em dívidas.

Um comunicado divulgado pela empresa também disse que seu fluxo de caixa está sob “tremenda pressão”.

O anúncio foi feito poucas horas depois de manifestantes furiosos cercarem a sede da empresa em Shenzhen.

No comunicado à Bolsa de Valores de Hong Kong, Evergrande culpou os “contínuos relatórios negativos da mídia” que “diminuíram a confiança de potenciais compradores de propriedades”.

A incorporadora imobiliária mais endividada do mundo também disse que está trabalhando com consultores financeiros para explorar soluções para seus problemas.

As ações da Evergrande encerraram as negociações de terça-feira (14) em Hong Kong com queda de quase 12%. As ações da empresa caíram mais de 80% nos últimos seis meses.

Malásia planeja elevar teto da dívida do governo para 65% do PIB

O gabinete da Malásia propôs aumentar o teto estatutário da dívida do governo para 65% do produto interno bruto, como parte das medidas para lidar com as consequências econômicas da pandemia Covid-19, disse o ministro das finanças na terça-feira (14).

Esta é a segunda vez em tantos anos que o governo tenta aumentar o teto da dívida. Em 2020, foi elevado para 60% do PIB, o primeiro aumento desde julho de 2009.

O gabinete também propôs aumentar o tamanho do fundo Covid-19 do governo de RM65 bilhões (US$ 26,53 bilhões) para RM65 bilhões (US$ 15,67 bilhões), disse o ministro Tengku Zafrul Aziz em um comunicado.

As duas propostas serão apresentadas ao parlamento em outubro para aprovação e visam fortalecer o sistema público de saúde, melhorar as medidas de assistência social e fornecer apoio às empresas, disse ele.

O ministério das finanças também orientou os bancos a isentarem o pagamento de juros para tomadores de empréstimos de baixa renda que receberam moratórias em seus empréstimos, acrescentou Zafrul.

A Malásia cortou sua perspectiva de crescimento para 2021 duas vezes neste ano, à medida que novas medidas de bloqueio do coronavírus amorteceram sua recuperação, e agora espera que a economia se expanda de 3% a 4%, ante uma projeção anterior de 6% a 7,5%.

O governo planeja apresentar seu orçamento para 2022 no próximo mês, com o objetivo de priorizar a recuperação e as reformas pós-pandemia.

Embaixador da China no Reino Unido é barrado no Parlamento britânico devido a sanções

O embaixador chinês no Reino Unido foi proibido de comparecer a um evento no Parlamento britânico marcado para a quarta-feira (15) porque no início deste ano Pequim impôs sanções a parlamentares que ressaltaram supostos abusos dos direitos humanos em Xinjiang.

A China impôs as sanções a nove políticos, advogados e um acadêmico britânico em março por espalharem o que disse serem “mentiras e desinformação” sobre o tratamento de uigures muçulmanos no extremo oeste do país.

Lindsay Hoyle, presidente da Câmara dos Comuns, e John McFall, presidente da Câmara dos Lordes, intervieram para impedir que Zheng Zeguang discursasse em um evento no Parlamento.

“Realizo reuniões frequentes com embaixadores de todo o mundo para estabelecer laços duradouros entre países e parlamentares”, disse Hoyle.

“Mas não sinto que é adequado o embaixador da China comparecer às dependências (da Câmara) dos Comuns e em nosso ambiente de trabalho quando seu país impõe sanções contra alguns de nossos membros.”

Um porta-voz da embaixada chinesa criticou a medida.

“A ação desprezível e covarde de certos indivíduos do Parlamento do Reino Unido para obstruir os intercâmbios normais e a cooperação entre a China e o Reino Unido para ganhos políticos pessoais é contra os desejos e prejudicial aos interesses dos povos de ambos os países”, disse um comunicado chinês.

Hoyle disse que não estava banindo o representante chinês permanentemente, mas somente enquanto as sanções vigorarem.

China condena subcontrato nuclear entre Austrália e EUA

Pequim condenou na quinta-feira (16) uma nova aliança dos Estados Unidos com a Austrália e a Grã-Bretanha, sob a qual Canberra adquirirá tecnologia de submarino nuclear, como uma ameaça “extremamente irresponsável” à estabilidade regional.

O acordo “mina seriamente a paz e a estabilidade regionais e intensifica a corrida armamentista”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em uma coletiva de imprensa regular.

Os aliados ocidentais não mencionaram a China quando revelaram o acordo do submarino na quarta-feira (15), mas sua intenção era clara, com cada um referindo-se a questões de segurança regional.

O anúncio ocorre em um momento em que a Austrália vem aumentando os gastos com defesa, com um olhar cauteloso em uma China em rápido crescimento e mais assertiva.

A aliança é vista como uma tentativa de compensar o crescente alcance econômico e militar da China na região da Ásia-Pacífico.

“A exportação de tecnologia de submarino nuclear altamente sensível pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha para a Austrália prova mais uma vez que eles usam as exportações nucleares como ferramenta de jogos geopolíticos e adotam padrões duplos, o que é extremamente irresponsável”, disse Zhao.

Ele acrescentou que o acordo deu aos países regionais “motivos para questionar a sinceridade da Austrália em cumprir seus compromissos de não proliferação nuclear”.

Parlamento do Japão pode escolher premiê em 4 de outubro, diz porta-voz do governo

O secretário-chefe de gabinete do Japão, Katsunobu Kato, disse na quinta-feira (16) que o governo está considerando convocar uma sessão extraordinária do Parlamento para o dia 4 de outubro para escolher um novo primeiro-ministro para o país.

O governista Partido Liberal Democrata (PLD) deve realizar uma eleição para escolher um novo líder no dia 29 de setembro e o vencedor terá praticamente assegurado a eleição para o posto de primeiro-ministro, dada a maioria parlamentar do partido.

Primeiro-ministro israelense visita o Egito em primeira viagem oficial em uma década

O israelense Naftali Bennett encontrou-se com o presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi na segunda-feira (13), na primeira visita ao país do norte da África por um primeiro-ministro do Estado judeu em mais de uma década.

El-Sisi estava hospedando Bennett no resort do Mar Vermelho de Sharm el-Sheikh para discutir “esforços para reviver o processo de paz” entre israelenses e palestinos, porta-voz da presidência Bassam Radi.

O Egito, o país mais populoso do mundo árabe, em 1979 se tornou o primeiro estado árabe a assinar um tratado de paz com Israel, após décadas de inimizade.

Em maio, desempenhou um papel fundamental na mediação de um cessar-fogo entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, após 11 dias de combates mortais.

O Egito recebe regularmente líderes do Hamas, bem como de seu rival político, a Autoridade Palestina, liderada por Mahmud Abbas, enquanto mantém fortes laços diplomáticos, de segurança e econômicos com Israel.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, propôs no domingo (12) melhorar as condições de vida em Gaza e construir uma nova infraestrutura em troca da calma do Hamas, com o objetivo de resolver as “rodadas intermináveis ​​de violência”.

Mas “isso não acontecerá sem o apoio e envolvimento de nossos parceiros egípcios e sem sua capacidade de falar com todos os envolvidos”, disse ele.

A visita de Bennett ocorre cerca de 10 dias depois de Abbas estar no Cairo para conversar com El-Sisi.

Milhares protestam contra o Talibã em Kandahar por causa de despejos

Milhares de afegãos protestaram contra o Talibã na cidade de Kandahar, no sul do país, na terça-feira (14), de acordo com um ex-funcionário do governo e imagens da televisão local, depois que os moradores foram convidados a desocupar uma colônia residencial do exército.

Os manifestantes se reuniram em frente à casa do governador em Kandahar depois que cerca de 3.000 famílias foram convidadas a deixar a colônia, de acordo com o ex-funcionário do governo que testemunhou a multidão.

Imagens da mídia local mostraram multidões bloqueando uma estrada na cidade.

A área afetada é ocupada predominantemente por famílias de generais do exército aposentados e outros membros das forças de segurança afegãs.

As famílias, algumas das quais viviam no distrito por quase 30 anos, tiveram três dias para desocupar, disse o oficial, que havia falado com alguns dos afetados.

Os porta-vozes do Talibã não responderam imediatamente a um pedido de comentários sobre os despejos.

A inflação saudita em agosto atingiu a menor nível em 14 meses

A taxa de inflação na Arábia Saudita desacelerou em agosto pelo segundo mês consecutivo, atingindo o nível mais baixo desde junho de 2020. os efeitos da triplicação da taxa de IVA em julho de 2020 não pesam mais sobre os gastos.

O índice de preços ao consumidor (IPC), um indicador usado para detectar as mudanças nos preços, registrou um aumento modesto em agosto de 0,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Mas o aumento do IPC representa uma queda acentuada da taxa anual registrada em junho em 6,5%, de acordo com a Autoridade Geral de Estatística (Gastat).

Esta queda reflete o impacto decrescente do aumento do IVA de 5% para 15% que afetou significativamente os níveis do índice de preços ao consumidor a partir de julho de 2020.

Essa desaceleração foi impulsionada pelos preços não alimentícios, em particular pela inflação mais fraca nos setores de vestuário e transporte.

Um economista disse que a inflação básica aumentará de 1% a 1,5% com relação ao ano anterior nos próximos dois anos.

“Olhando para o futuro, acreditamos que a inflação principal permanecerá em torno de seu nível atual até o final do ano e pairará em 1% a 1,5% ano a ano ao longo dos próximos dois anos”, disse James Swanton, da Capital Economics.

A startup do mercado da cadeia de suprimentos dos Emirados Árabes Unidos arrecada US$ 2,1 milhões em pré-lançamento

O mercado business-to-business dos Emirados Árabes Unidos, Elkaso, arrecadou US$ 2,1 milhões em uma rodada de pré-lançamento, anunciou na quarta-feira (15).

A Global Founders Capital liderou a rodada de financiamento, com a participação importante da MSA Capital e de outros investidores regionais.

A startup fornece uma plataforma para restaurantes atenderem às necessidades de sua cadeia de suprimentos, da mesma forma que os consumidores pedem comida em aplicativos como Talabat e Zomato.

“Estamos construindo a plataforma da Elkaso para fechar essa lacuna na região do Oriente Médio e do Norte da África e para melhorar a transparência na cadeia de abastecimento de alimentos”, disse um de seus fundadores, Manar Alkassar.

Ele acrescentou: “O aplicativo conecta restaurantes e fornecedores perfeitamente, permitindo que eles se comuniquem, descubram, façam e atendam pedidos com facilidade.”

A injeção de capital será usada para expandir a equipe da Elkaso e explorar oportunidades em outros mercados.

Talibã apreende US$ 12,4 milhões de ex-altos funcionários afegãos

O banco central do Afeganistão controlado pelo Talibã disse que apreendeu quase US$ 12,4 milhões em dinheiro e ouro de ex-altos funcionários do governo, incluindo o ex-vice-presidente Amrullah Saleh.

Em um comunicado, o banco central disse que o dinheiro e o ouro foram mantidos em casas de funcionários, embora ainda não soubesse para que propósito.

O paradeiro de Saleh é desconhecido. Ele prometeu resistir ao Talibã, que assumiu o poder há um mês, e na semana passada um membro da família disse que o Talibã executou seu irmão Rohullah Azizi.

Em um comunicado separado, o banco pediu aos afegãos que usassem a moeda afegã local do país. Ele surge em meio a preocupações crescentes de que os bancos e empresas do país estejam ficando sem dinheiro, especialmente dólares, que são amplamente utilizados.

Em um sinal de que o Talibã está tentando recuperar ativos pertencentes a ex-funcionários do governo, o banco central emitiu uma circular aos bancos locais na semana passada pedindo-lhes que congelassem as contas de indivíduos politicamente expostos ligados ao governo anterior, disseram dois banqueiros comerciais.

FONTES

Bloomberg | CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
17/09/2021