Cenário Econômico Nacional – 01/11/2021

Cenário Econômico Nacional – 01/11/2021

Cenário Econômico Nacional – 01/11/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos
Fonte: Banco Central


Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

  • Crédito imobiliário com recursos da poupança sobe 38,2% em setembro sobre 2020
  • Lira diz que ICMS é o “patinho feio” em aumento do preço dos combustíveis
  • Petrobras anuncia mais um reajuste para gasolina e para o diesel nas refinarias
  • Petroleiros preparam greve nacional contra projeto de privatização da Petrobras
  • IPCA-15: prévia da inflação fica em 1,20% em outubro e atinge 10,34% em 12 meses
  • Desemprego no Brasil cai a 13,2%, mas renda tem a maior queda da história
  • Banco Central aumenta taxa de juros para 7,75% ao ano, maior patamar desde 2017
  • IGP-M: inflação do aluguel sobe 0,64% em outubro e acumula avanço de 21,73% em 12 meses
  • Conselho do governo e de estados decide ‘congelar’ ICMS sobre combustíveis por 90 dias
  • Open Banking: integração ao PIX começa na sexta-feira (29)
  • Ao lado de Guedes, Bolsonaro diz que governo fará “de tudo” para não perder confiança do mercado
  • Brasil vai diminuir em 2 ou 3 anos meta de zerar desmatamento ilegal, diz Mourão
  • Bolsonaro deve optar pelo PL após convite formal do partido
  • CPI da Covid aprova relatório final, atribui nove crimes a Bolsonaro e pede 80 indiciamentos
  • Bolsonaro diz que não tem como pagar precatórios e critica Pacheco
  • Randolfe diz que pedidos de indiciamento de Bolsonaro, deputados e ministros chegam nesta quarta à PGR
  • Ministro faz apelo para Congresso aprovar a PEC dos Precatórios até a segunda semana de novembro
  • Bolsonaro sanciona, sem vetos, projeto que prorroga incentivos fiscais no ICMS para quatro setores até 2032
  • Pacheco diz que preocupação é efetivar auxílio, mas sem provocar calote
  • Governo nomeia Rafael Bastos novo Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
  • Startup de seguros Justus recebe aporte de US$ 35,8 milhões
  • EDP anuncia investimento em projeto solar no Rio Grande do Norte
  • Lucro da Marfrig mais que dobra no 3º tri para R$1,67 bilhão
  • Evino compra a Grand Cru e vira 3ª força do vinho no País
  • Presidente da Telefônica Brasil diz que obrigações em leilão 5G “não são para qualquer um”
  • B3 recebe nova multa de R$ 204 milhões da Receita Federal por ágio envolvendo fusão
  • Embraer é eleita empresa mais inovadora do Brasil pela 5ª vez
  • Selic
  • IGP-M
  • IPCA
  • PIB
  • Mercado acionário e câmbio

Crédito imobiliário com recursos da poupança sobe 38,2% em setembro sobre 2020

O financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu US$ 17,85 bilhões em setembro, alta de 38,2% ante mesmo mês de 2020, informou na segunda-feira (25) a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

De janeiro a setembro, o valor financiado atingiu R$ 154,69 bilhões, alta de 96,3% na comparação anual, de acordo com a Reuters.

No mês passado, foram financiados 73,8 mil imóveis nas modalidades de aquisição e construção, queda de 18,2% na comparação com agosto. Comparado a setembro de 2020, houve alta de 75,6%.

No ano, entre janeiro e setembro de 2021, foram financiados com recursos da poupança do SBPE 663,25 mil imóveis, resultado 137,7% superior ao de igual período do ano passado.

Já no período de 12 meses, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, o número de unidades financiadas com recursos da poupança foi de 810,97 mil, resultado 119,6% superior ao dos 12 meses anteriores (369,31 mil imóveis).

Lira diz que ICMS é o “patinho feio” em aumento do preço dos combustíveis

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a apontar o ICMS cobrado dos combustíveis como um dos responsáveis pelo alto preço do insumo e chamou o tributo de “patinho feio da história”, no dia em que a Petrobras anunciou mais um reajuste do preço do diesel e da gasolina nas refinarias.

“O tema combustível no Brasil como no mundo ele vem sofrendo grande pressão, a pandemia machucou muito a produção, a alta dos preços do petróleo, o dólar no Brasil, vem pressionando muito e nós tocamos num assunto que parece muitas vezes que é transversal, mas, não, ele é focal: a discussão do trato do ICMS sobre os combustíveis”, disse.

“E aqui não adianta nós falarmos que é o ICMS que aumenta o combustível. Não é ele que ‘starta’, e sim o preço do barril do petróleo na política da Petrobras mais o dólar. Mas ele é tio, o primo, o patinho feio da história”, emendou ele, durante fala na Conferência Internacional da Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo (SP).

Lira lembrou que o percentual cobrado de ICMS não é fixo, mas variável em cima de um valor. “E quando ele geometricamente sofre alteração todas as semanas ou de 15 em 15 dias é lógico que isso influencia diretamente no bolso do consumidor brasileiro”, destacou ele.

Há duas semanas, a Câmara aprovou um projeto que torna fixo o ICMS incidente sobre os combustíveis. A mudança é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e contou com forte articulação de Arthur Lira para avançar entre os deputados após modificações à proposta enviada pelo Executivo.

Entretanto, desde então, a matéria não tem tido sinais claros de que vai avançar rapidamente no Senado em meio a reclamações de governadores. Eles alegam que vão perder 24 bilhões de reais em arrecadação com a mudança da tributação do ICMS.

Nesta manhã, a Petrobras anunciou que elevará o preço médio do diesel nas refinarias em 0,28 real, a 3,34 reais por litro, e o da gasolina em 0,21 real, a 3,19 reais por litro, a partir de terça-feira, informou a companhia em comunicado à imprensa na segunda-feira (25).

Petrobras anuncia mais um reajuste para gasolina e para o diesel nas refinarias

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (25), um novo ajuste para a gasolina, 17 dias após o último aumento, e do diesel, que havia sido reajustado em 28 de setembro. A gasolina vai aumentar R$ 0,21 por litro e o diesel, R$ 0,28 por litro. O aumento entra em vigor a partir desta terça-feira, 26, nas refinarias da Petrobras.

“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, informou a estatal em nota, ressaltando que o reajuste garante o abastecimento do País.

Segundo a Petrobras, o alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021.

Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio. O preço médio de venda da gasolina A da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,21 por litro.

Para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, apesar do aumento, ainda existe uma defasagem grande em relação aos preços do mercado internacional.

Petroleiros preparam greve nacional contra projeto de privatização da Petrobras

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou nesta terça-feira, 26, uma agenda de ações de resistência, que inclui greve nacional por tempo indeterminado, caso o governo apresente, de fato, um projeto de lei de privatização da Petrobras, e caso ele seja pautado no Congresso Nacional.

“A FUP e sindicatos decidiram iniciar um novo processo de mobilização da categoria petroleira contra a venda da maior empresa do Brasil e da América Latina. Caso tente privatizar a Petrobras, o governo federal enfrentará a greve mais forte da história da categoria em defesa do patrimônio público nacional”, avisa o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Na segunda (25), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a sinalizar apoio à privatização da Petrobras, como uma forma de extrair mais rápido o petróleo e gás natural brasileiros, assunto também abordado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. As ações da estatal subiram mais de 6% após as declarações do ministro.

“A Petrobras sempre cumpriu seu papel de desenvolvimento nacional e regional, gerando emprego e renda, apesar de, nos governos Temer e Bolsonaro, terem se afastado de seu papel social, que precisa ser resgatado”, afirmou Bacelar.

IPCA-15: prévia da inflação fica em 1,20% em outubro e atinge 10,34% em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou a alta para 1,20% em outubro, após ter registrado taxa de 1,14% em setembro, mostram os dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Trata-se da maior variação para um mês de outubro desde 1995 (1,34%), e a maior variação mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%)”, informou o IBGE.

A alta foi puxada pelo custo da energia elétrica (3,91%), que representou 0,19 ponto percentual da inflação do mês, e dos combustíveis (2,03%).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, chegou a 10,34%, contra os 10,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O resultado veio pior do que o esperado. As projeções de analistas de 28 consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data apontavam para um avanço de 0,98% em outubro e de 10,1% em 12 meses.

A meta central do governo para a inflação em 2021 é de 3,75%, e o intervalo de tolerância varia de 2,25% a 5,25%. No final de setembro, o Banco Central elevou de 5,8% para 8,5% sua estimativa de inflação para o ano, admitindo oficialmente o estouro da meta.

Desemprego no Brasil cai a 13,2%, mas renda tem a maior queda da história

O desemprego no Brasil caiu para 13,2%, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no trimestre terminado em agosto. No término do mesmo trimestre em 2020, a falta de ocupação atingia 14,4% dos brasileiros.

Apesar da queda, o número atual representa 13,7 milhões de pessoas que não estão empregadas e buscam um emprego. O número de pessoas ocupadas foi de 90,2 milhões, um avanço de 4% em relação ao trimestre anterior, terminado em maio. Isso significa que 3,4 milhões de pessoas conseguiram uma ocupação no período.

Com isso, o nível de ocupação subiu 2 pontos percentuais para 50,9%: pouco mais de metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país. O IBGE notou que as diminuições, em relação ao trimestre anterior e ao comparado de 2020, do rendimento real foram as maiores quedas percentuais da série histórica.

O rendimento médio real ficou em R$ 2.489, 4,3% menor do que o trimestre anterior de março a maio e com queda de 10,2% em comparação ao mesmo período de 2020. Foram as maiores quedas percentuais da série histórica, em ambas as comparações. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, ficou estável, atingindo R$ 219,2 bilhões.

“A queda no rendimento está mostrando que, embora haja um maior número de pessoas ocupadas, nas diversas formas de inserção no mercado e em diversas atividades, essa população ocupada está sendo remunerada com rendimentos menores. A ocupação cresce, mas com rendimento do trabalho em queda”, afirma a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Banco Central aumenta taxa de juros para 7,75% ao ano, maior patamar desde 2017

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na quarta-feira (27) elevar a taxa básica de juros da economia de 6,25% para 7,75% ao ano. Foi a sexta alta consecutiva, e a mais ampla desse ciclo.

Com o anúncio, a taxa Selic atinge o maior patamar em quatro anos, em outubro de 2017, a taxa foi reduzida de 8,25% para 7,5%. A elevação de 1,5 ponto percentual de uma só vez é a maior desde dezembro de 2002, quando a Selic subiu 3 pontos percentuais.

No comunicado divulgado após a reunião desta quarta, o Copom:

  • diz ver sinais de uma inflação persistente no país, além dos componentes “voláteis”;
  • sinaliza que pode voltar a elevar a Selic em 1,5 ponto em dezembro, e
  • aponta que a tentativa de furar o teto de gastos pode gerar movimentos inflacionários ainda maiores.

O novo índice supera a estimativa que já tinha sido divulgada pelo mercado financeiro, coletada em pesquisa realizada pelo BC na semana passada. A previsão foi revisada para cima após o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitir a possibilidade de flexibilizar o teto de gastos.

Até a semana anterior, a maior parte dos especialistas ouvidos pelo BC apostava em aumento de 1,25 ponto percentual, o que levaria a Selic para 7,5%.

Com a divulgação da prévia da inflação de outubro, que indicou aceleração da alta de preços, economistas já tinham revisado a projeção para os 7,75% confirmados pelo Copom.

No comunicado, o comitê disse avaliar que a disparada da inflação não foi impulsionada somente por componentes “voláteis”, mas também pela chamada “inflação subjacente”, mais duradoura.

IGP-M: inflação do aluguel sobe 0,64% em outubro e acumula avanço de 21,73% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,64% em outubro, após ter registrado deflação de 0,64% em setembro, informou na quinta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas.

Com o resultado, a “inflação do aluguel” passou a acumular alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses, o que representa uma desaceleração frente a setembro, quando acumulou taxa de 24,86% em 12 meses.

O resultado de outubro ficou acima da mediana das estimativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de alta de 0,33%.

“A queda menos intensa registrada no preço do minério de ferro (-21,74% para -8,47%) e o aumento do preço do Diesel (zero para 6,61%), que neste caso, ainda não levou em conta o reajuste anunciado no dia 25/10, contribuíram para a aceleração da taxa do IGP-M”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O IGP-M é conhecido como ‘inflação do aluguel’ por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.

Desde 2020, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. O IBGE divulgou nesta semana que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou a alta para 1,20% em outubro, atingindo um avanço de 10,34% em 12 meses.

Conselho do governo e de estados decide ‘congelar’ ICMS sobre combustíveis por 90 dias

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado pelo governo e representantes dos estados, aprovou na sexta-feira (29) o congelamento por 90 dias do chamado “preço médio ponderado ao consumidor final”. É sobre esse preço médio que incide o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual cobrado nas vendas de combustíveis.

A medida ocorre em meio à forte alta dos combustíveis, provocada pelo aumento do petróleo no mercado internacional e pela disparada do dólar, fatores levados em conta pela Petrobras para calcular o preço nas refinarias.

Nesta semana, a Petrobras anunciou um novo reajuste no preço da gasolina e do diesel para as suas distribuidoras. O aumento foi de 7,04% para o litro de gasolina nas refinarias e de 9,15% para o diesel.

Segundo o governo, o objetivo do congelamento do preço médio ponderado, sobre o qual incide o ICMS, é tentar manter os preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.

A medida, segundo os representantes dos estados, “visa reduzir o impacto dos aumentos impostos pela Petrobras e dar tempo para se pensar em uma saída para os reajustes consecutivos”.

Com o congelamento do preço médio ponderado por 90 dias, os aumentos da Petrobras anunciados até janeiro não serão considerados na base de cálculo do ICMS, atenuando o impacto dos reajustes dos combustíveis nas refinarias.

Open Banking: integração ao PIX começa na sexta-feira (29)

Começa na sexta-feira (29) a 3ª etapa de implementação do Open Banking, sistema de compartilhamento de dados financeiros supervisionado pelo Banco Central. A principal inovação que entra em vigor é a possibilidade de que usuários do PIX realizem pagamentos por meio de aplicativos que não sejam do banco, como os de varejistas ou de redes sociais.

Em um dos usos mais comuns, o usuário poderá autorizar que suas informações fiquem salvas no site da empresa para que o pagamento seja realizado em novas compras sem a necessidade de leitura de QR Code ou recadastramento de dados para finalizar a transação.

Da mesma forma, o consumidor que vincular o PIX aos chamados “serviços de iniciação de transações de pagamento” ficam dispensados de abrir o aplicativo do banco para pagar suas compras. Serve para e-commerce, plataformas de entrega de comida e de transporte, por exemplo.

Mas outro exemplo recente é o pagamento pelo aplicativo WhatsApp, que foi autorizado pelo BC a atuar como iniciador de pagamento e poderá ser vinculado ao PIX.

O Banco Central diz que a inovação possibilita “o acesso a serviços financeiros de forma mais fácil, célere e por meio de canais mais convenientes para o cliente, preservando a segurança do processo”.

Assim como em todas as outras funções do Open Banking, o compartilhamento só acontece com a autorização prévia do cliente, informando finalidade e o prazo de uso dos dados. É o que o BC chama de “consentimento”.

Esse mesmo mecanismo será ampliado para outros tipos de operação no ano que vem, incluindo aí as TEDs e transferências (em fevereiro), o pagamento de boletos (em junho) e pagamentos com débito em conta (em setembro).

Além da integração com o PIX, na 3ª fase do Open Banking começa a se instalar o encaminhamento de proposta de operação de crédito entre instituições financeiras.

Isso significa que clientes poderão, em ambientes eletrônicos, solicitar propostas de crédito, como empréstimos e financiamentos, a várias instituições ao mesmo tempo, sejam elas bancos, financeiras, cooperativas, entre outras.

Funciona como se um correspondente bancário pudesse enviar proposta de crédito para vários bancos de preferência. Segundo o Banco Central, com a fase três implementada, ficará mais fácil comparar taxas, prazos e outras condições de crédito.

A modalidade de encaminhamento de proposta de crédito tem data prevista de implementação em 30 de março de 2022.

Ao lado de Guedes, Bolsonaro diz que governo fará “de tudo” para não perder confiança do mercado

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que o governo e a equipe farão “de tudo” para não perder a confiança do mercado, com ambos trocando elogios ao fim de uma semana em que os ativos financeiros despencaram por temores sobre os rumos da política econômica, o que gerou especulações de saída de Guedes do cargo.

“(Paulo Guedes) é uma pessoa que deposito total confiança nele. Foi excepcional o trabalho dele em 2019 e melhor ainda em 2020”, disse Bolsonaro. “Nós faremos de tudo para não perder a confiança do mercado, do investidor e do cidadão de maneira geral”, acrescentou.

Declaração conjunta de Bolsonaro e Guedes na sexta-feira ajudou a acalmar investidores, que experimentaram uma semana de forte turbulência com temor (posteriormente confirmado) de rompimento do teto de gastos, tido como âncora fiscal do Brasil.

O dólar negociado no mercado futuro superou 5,76 reais, e o principal índice das ações brasileiras chegou a exibir queda de 10,3% no acumulado da semana.

Neste domingo, o chefe do Executivo repetiu que ele e Guedes sairão juntos do governo. “A gente vai sair junto, fica tranquilo”, respondeu Bolsonaro a um questionamento a respeito.

Em uma feira de pássaros em Brasília, ambos falaram dos efeitos da inflação em alta sobre os mais pobres e do aumento dos preços dos combustíveis, mas disseram que medidas estão sendo tomadas, como o auxílio aos caminhoneiros e os ajustes no teto de gastos para viabilizar o novo Bolsa Família turbinado. Bolsonaro negou, porém, que as ações tenham cunho eleitoreiro.

“Lamentamos a situação em que se encontra o pobre no Brasil, passando dificuldade, tanto é que estamos socorrendo essas pessoas mais pobres como socorremos no ano passado”, disse o presidente a jornalistas.

“Não estamos aqui lutando por eleições de 2022. Não se toca nesse assunto, tanto é que até o momento nem partido eu tenho ainda”, completou.

Brasil vai diminuir em 2 ou 3 anos meta de zerar desmatamento ilegal, diz Mourão

A delegação brasileira vai anunciar na cúpula da ONU sobre o clima COP26 uma redução de dois ou três anos na meta de zerar o desmatamento ilegal, que atualmente é 2030, afirmou nesta segunda-feira o vice-presidente Hamilton Mourão, que lidera o Conselho Nacional da Amazônia Legal.

“A nossa NDC (Obrigações Nacionalmente Determinadas, na sigla em inglês) inicial era que nosso desmatamento ilegal seria reduzido a zero até 2030. O que eu sei é que a delegação brasileira vai apresentar uma meta mais ambiciosa, baixando em relação a 2030 mais 2 ou 3 anos”, disse o vice-presidente em entrevista a órgãos de imprensa internacionais.

“Ainda vai ser definido em últimas reuniões entre a equipe do ministro Joaquim mais o Ministério das Relações Exteriores e o próprio presidente. Mas já é uma meta mais ambiciosa.”

Mourão pretendia chefiar a comitiva brasileira em Glasgow, a partir da próxima semana, mas perdeu o posto para o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.

O Brasil tem sido acusado por críticos de chegar a COP26 com mais pedidos do que ofertas, mas os negociadores brasileiros tentam mostrar que pretendem sim levar metas mais ambiciosas, mesmo em meio a aumentos de desmatamento e queimadas na Amazônia nos últimos anos.

Segundo Mourão, o país irá reafirmar as NDCs propostas e apresentar um plano de como atingir esses objetivos.

“Nós vamos reafirmar nossas obrigações nacionalmente determinadas, que são reduzir nossas emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 e 45% até 2030 e a questão do desmatamento ilegal”, afirmou. “E o Brasil vai também apresentar como vai atingir essas metas, essas obrigações nacionalmente determinadas. Não adianta só dizer que vai reduzir em 37% e não dizer como.”

O vice-presidente lembrou que o Brasil é responsável por 2,3% das emissões de gases de efeito estufa no mundo, apesar de vir aumentando as emissões nos últimos anos justamente por causa do desmatamento e das queimadas na Amazônia, e que uma meta mais ambiciosa relacionada ao desmatamento, principal fonte de emissões brasileiras, deve ter uma ótima aceitação.

Bolsonaro deve optar pelo PL após convite formal do partido

Depois de praticamente fechar sua adesão ao PP, o presidente Jair Bolsonaro deverá optar no final pelo PL de Valdemar Costa Neto, disseram à Reuters duas fontes que acompanham o processo.

Apesar da preferência inicial pelo partido de seu ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a resistência de parte do PP, especialmente no Nordeste, em ser obrigado a dar palanque a Bolsonaro em 2022, dificultou o acordo.

“Estava difícil alinhar os palanques estaduais”, disse uma das fontes.

Na semana passada, parte da direção do PL se reuniu em Brasília e fechou acordo para fazer um convite formal a Bolsonaro para ingressar no partido. Na segunda-feira, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, divulgou um vídeo nas redes sociais do partido reiterando o convite formal feito ao presidente.

“Estamos reiterando o convite de filiação partidária dirigido ao presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e fiéis seguidores da causa brasileira sob sua liderança”, disse.

No mesmo dia, o senador Wellington Fagundes (MT) confirmou que o convite estava feito.

“O que posso dizer hoje é que já temos o convite oficial. Na sexta tivemos uma conversa avançada e hoje fizemos o convite oficial ao presidente, que já sinalizou sua filiação ao PL, para construir um grande partido. O martelo está batido, o prego está fincado, só falta virar a ponta. Virar a ponta é assinar a ficha. Está bem consolidado e vamos trabalhar para construir um grande partido”, disse a jornalistas em Cuiabá.

De acordo com as fontes ouvidas pela Reuters, a filiação deve se dar em breve. Apesar de já ter dito que não ter pressa sobre sua filiação, a decisão poderia ser tomada até março de 2022, Bolsonaro tem sido pressionado por seus aliados.

CPI da Covid aprova relatório final, atribui nove crimes a Bolsonaro e pede 80 indiciamentos

A CPI da Covid aprovou na terça-feira (26) por 7 votos a 4 o relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL) sobre a maior tragédia sanitária da história do Brasil, nesta terça, o país contabilizou 606.293 mortes desde o início da pandemia.

Com a aprovação do relatório, a comissão de inquérito, criada para investigar ações e omissões do governo durante a pandemia, encerra os seis meses de trabalho pedindo o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas.

O relatório aprovado pelos senadores tem 1.289 páginas e responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro por considerar que ele cometeu pelo menos nove crimes.

Há também pedidos de indiciamento de ministros, ex-ministros, três filhos do presidente, deputados federais, médicos, empresários e um governador, o do Amazonas, Wilson Lima. Duas empresas que firmaram contrato com o Ministério da Saúde, a Precisa Medicamentos e a VTCLog, também foram responsabilizadas.

Após proclamar o resultado, Omar Aziz atendeu a um pedido da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) e pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da Covid.

A aprovação do relatório se deu após mais de sete horas de discussão, com dois intervalos, em meio a contestações da tropa governista minoritária na CPI.

Senadores aliados ao Palácio do Planalto refutaram a tese de que Bolsonaro foi responsável pelo agravamento da pandemia no Brasil e apresentaram votos em separado nos quais pediram a investigação sobre a atuação de governadores e prefeitos. As propostas, porém, não foram sequer votadas, já que o parecer de Renan Calheiros foi aprovado antes.

Bolsonaro diz que não tem como pagar precatórios e critica Pacheco

O presidente Jair Bolsonaro disse na quarta-feira (27) que o governo não tem como pagar os precatórios previstos para 2022 e cobrou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), coloque em pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que adia e limita os pagamentos de precatórios, quando ela chegar à Casa. A PEC também abre espaço para o governo gastar R$ 83 bilhões a mais em 2022, ano em que Bolsonaro tentará a reeleição. A proposta ainda está tramitando na Câmara, onde deve ser votada no plenário hoje.

“Se pagávamos R$ 30 bilhões de precatórios, passou para R$ 90 bilhões. Não tem como pagar essa dívida, que existe há mais de dez anos e o pessoal [a Justiça] faz estourar em cima da gente. O objetivo é sufocar pela economia, o pessoal quer me tirar daqui. Vou sair no dia certo.”

Apesar de Bolsonaro dizer que não vai haver rompimento do teto de gastos, a proposta do governo muda as regras e, na prática, fura o teto de gastos. Em entrevista à recém-lançada emissora de TV Jovem Pan News, o presidente disse que o governo precisa atender as pessoas que estão passando fome no país. O furo no teto viabilizará o pagamento de R$ 400 no Auxílio Brasil, programa que entrará em vigor com a extinção do Bolsa Família, até o fim de 2022.

O teto de gastos é uma regra constitucional criada no governo Michel Temer que limita as despesas do governo ao Orçamento do ano anterior, corrigido apenas pela inflação. A previsão inicial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), era de colocar a PEC em votação na terça-feira (26), mas a pressão da oposição dificultou as negociações. Lira prometeu a votação para a quarta-feira (27). Para ser aprovada, a PEC precisa do voto de 308 deputados em duas votações. Se passar, vai ao Senado, onde precisa de 49 votos, também em dois turnos.

Randolfe diz que pedidos de indiciamento de Bolsonaro, deputados e ministros chegam nesta quarta à PGR

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou na quarta-feira (27) que, até o final do dia, os pedidos de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, de deputados e de ministros chegarão à Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Até o final do dia de hoje (quarta 27) chegará separado o que é de competência do senhor procurador, no que tange ao presidente Jair Bolsonaro, os deputados e os senhores ministros de Estado”, afirmou Randolfe.

O vice-presidente da CPI deu uma entrevista ao lado de colegas da comissão depois de encontros com o procurador-geral da República, Augusto Aras, e com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na visita a Aras, os senadores apresentaram o relatório final da CPI, aprovada na terça-feira (26). O relatório pede o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes que, segundo a CPI, o presidente cometeu ao longo da pandemia. Há pedidos de indiciamento também para deputados e para ministros, além de empresários, médicos e outros profissionais. No total, são 80 pedidos de indiciamento.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), que estava na comitiva de senadores, explicou que a comissão vai entregar os pedidos de indiciamento de forma fatiada. Isso significa que a própria CPI vai separar quais pedidos de indiciamento são de responsabilidade de qual órgão do Ministério Público.

Ministro faz apelo para Congresso aprovar a PEC dos Precatórios até a segunda semana de novembro

O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou na quinta-feira (28) que o governo faz um “apelo” para que o Congresso Nacional aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios até a segunda semana de novembro.

A proposta está em análise na Câmara dos Deputados e, caso seja aprovada, terá ainda de ser votada no Senado. O texto é uma das apostas do governo federal para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400, programa social que deve substituir o Bolsa Família.

Sem consenso sobre o texto e com baixo quórum para votação, a Câmara dos Deputados adiou na quarta-feira (27) a votação da PEC. Durante entrevista no Palácio do Planalto, Roma, que cuida da área social do governo, defendeu aprovar a proposta o “quanto antes” pois, caso contrário, o governo terá “dificuldades operacionais” para fazer os pagamentos.

“Nós estamos sensibilizando o Parlamento para que seja o quanto antes. Se até o dia 15 de novembro, caso antes porque o 15 é uma segunda-feira, feriado, então, o nosso apelo é para que até a segunda semana de novembro essa medida possa ser aprovada, porque, senão, terão dificuldades operacionais inclusive para fazer chegar o recurso a essa população”, disse Roma.

Bolsonaro sanciona, sem vetos, projeto que prorroga incentivos fiscais no ICMS para quatro setores até 2032

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto que permite a prorrogação, até o final de 2032, de incentivos e benefícios fiscais relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) concedidos por estados a empresas de quatro setores da economia. A sanção foi publicada na edição de quinta-feira (28) do “Diário Oficial da União (DOU)”.

O Senado aprovou a matéria no dia 6 de outubro: 67 votos a 3 e uma abstenção. O texto, que tem origem na Câmara, foi aprovado pelos deputados em setembro.

O ICMS é um tributo de competência estadual.

Pela proposta, podem ser beneficiadas pela prorrogação dos incentivos: empresas de comércio, em especial o atacadista; de vendas de produtos agropecuários in natura, como feijão, leite cru e trigo de transporte interestadual de produtos agropecuários in natura, como feijão, leite cru e trigo; e as que prestam serviços portuários e aeroportuários voltados ao comércio internacional.

Ainda, segundo o projeto, a partir de 2029, o benefício será reduzido gradativamente, em 20% ao ano, à exceção do segmento de vendas de produtos agropecuários in natura, cujos incentivos poderão ser reduzidos de uma só vez ao final de 2032.

Relatora da proposta no Senado, Rose de Freitas (MDB-ES) afirmou que a prorrogação de incentivos é necessária para diminuir prejuízos gerados com a extinção de benefícios tributários no fim do ano passado.

A parlamentar afirmou, em seu relatório, que o fim dos incentivos do comércio, por exemplo, poderia acarretar “um êxodo das empresas para os grandes centros, onde estão instaladas as indústrias”.

“A prorrogação do prazo do benefício fiscal não acarreta impacto no orçamento público, haja vista que estes benefícios já foram computados nos atuais orçamentos [dos estados]. Muitos incentivos fiscais têm sido prorrogados. Só o Confaz prorrogou mais de 228 incentivos em 2020”, disse Rose de Freitas.

O projeto altera uma lei de 2017 que trata de benefícios fiscais firmados por estados e Distrito Federal, no contexto da chamada “guerra fiscal” entre os estados. A legislação em vigor já prevê o incentivo até 2032 para alguns setores, como o de atividades agropecuária e industrial.

“Não há lógica em dar apenas cinco anos para o estabelecimento comercial, que é continuidade da indústria, enquanto à última se concede quinze anos”, afirmou Rose de Freitas.

Pacheco diz que preocupação é efetivar auxílio, mas sem provocar calote

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na quinta-feira (29) que a preocupação tanto do Congresso quanto do governo é concretizar o Auxílio Brasil, sem que isso implique, no entanto, em calote.

O governo busca aprovação no Congresso para a PEC dos Precatórios de forma a abrir espaço fiscal para o pagamento do auxílio, mas a votação tem enfrentado resistência e atrasos na Câmara dos Deputados.

Pacheco disse não ter encontrado “solução melhor” do que a encontrada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para os precatórios, permitindo, por exemplo, a liquidação por meio dos chamados negócios jurídicos.

“É evidente que o programa social é importante estar estruturado em balizas que sejam sólidas, claras, previsíveis. Há uma intenção do governo, que é a nossa intenção no Congresso Nacional, de dar efetividade para que haja o auxílio para as pessoas, essa é a nossa preocupação básica, é a preocupação essencial”, disse o presidente do Senado a jornalistas.

“A forma de se fazer é que vem tendo esse debate ao longo desse tempo”, disse. “Nós precisamos ao mesmo tempo, dar solução à questão dos precatórios, que são dívidas a serem pagas, porém com observância ao teto de gastos públicos. A responsabilidade fiscal, também, é muito importante” acrescentou.

Pacheco avaliou que a solução para “zerar o estoque de precatórios” passa pela possibilidade dos negócios jurídicos, por compensações, e encontro de contas entre Estados e União, entre outros.

“Nós sempre nos manifestamos contra qualquer tipo de calote, qualquer tipo de prorrogação que não fosse fundamentada e justificada”, opinou.

Pacheco afastou ainda a possibilidade de antecipação do debate eleitoral com sua recente filiação ao PSD, que foi encarada por integrantes do governo como uma ameaça à agenda legislativa.

“Não há hipótese alguma de fazer qualquer tipo de militância política ou de se antecipar uma discussão de disputa eleitoral de 2022, porque eu sei exatamente a dimensão e a responsabilidade do que representa ser presidente do Senado e do Congresso Nacional”, disse Pacheco, acrescentando que o governo pode ter “absoluta convicção” de que o Senado será um parceiro na busca de soluções para o país.

Governo nomeia Rafael Bastos novo Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

O governo federal nomeou o geólogo Rafael Bastos da Silva como novo Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME). O ato foi publicado na edição de sexta-feira (29) do “Diário Oficial da União” (DOU).

Bastos e Silva assume a secretaria no lugar de José Mauro Ferreira Coelho, que pediu demissão na semana passada após o presidente Jair Bolsonaro anunciar que vai pagar um auxílio a 750 mil caminhoneiros autônomos para compensar o aumento do diesel.

O Ministério de Minas e Energia nega que o pedido de demissão de Coelho tenha relação com o auxílio a caminhoneiros e disse que ele irá assumir “novos desafios na iniciativa privada brasileira”.

O novo secretário está no Ministério de Minas e Energia desde janeiro de 2020, quando foi nomeado diretor do departamento de Política de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural.

Bastos da Silva é formado em Geologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e tem mestrado na mesma área pela Universidade Federal Fluminense (UFRJ).

De 2005 a 2019, foi servidor de carreira da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), tendo exercidos várias funções, como superintendente de exploração, coordenador de geologia e geofísica e assessor de diretoria.

Startup de seguros Justus recebe aporte de US$ 35,8 milhões

A startup de seguros automotivos Justos anunciou na segunda-feira (25) que recebeu um investimento de 35,8 milhões em dólares, em rodada liderada por Ribbit Capital e que incluiu SoftBank, GGV, além de Kaszek, BigBets, David Velez (presidente do Nubank) e Carlos Garcia Otatti (presidente da Kavak).

O negócio da startup de seguros, ou insurtech, ainda está sendo desenvolvido. A empresa explicou que usará dados de celulares para avaliar como os motoristas dirigem.

“Com isso, a Justos vai conseguir oferecer planos até 30% mais baratos e ainda conceder descontos adicionais a cada mês, com base na direção do mês anterior de cada cliente”, afirmou em comunicado.

A Justus afirmou ter fechado parceria com cinco ONGs (AACD, Instituto Ayrton Senna, Gerando Falcões, Casa 1 e Conexsus), que vão receber parte do valor não usado para pagar sinistros.

A insurtech planeja usar o investimento para aumentar o quadro de pessoal e também para expansão geográfica e para outras linhas de seguro.

EDP anuncia investimento em projeto solar no Rio Grande do Norte

A elétrica EDP anunciou na segunda-feira (25) investimento em usina fotovoltaica com capacidade instalada de 209 MWac no Rio Grande do Norte.

O empreendimento Monte Verde Solar, em parceria com a EDP Renováveis, já está outorgado e com garantia de conexão ao sistema de transmissão e possui PPA (power purchase agreement) de 15 anos com a EDP Comercializadora, que por sua vez já alocou esta energia em contratos com a mesma duração, disse a companhia em comunicado.

A previsão é de que a usina entre em operação em 2024. O valor do investimento não foi divulgado.

“Com o investimento neste projeto, avançamos em nossa meta, anunciada no Plano Estratégico 2021-2025, de elevar o tamanho de nosso parque solar no Brasil em mais de 25 vezes em relação a 2020”, disse o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, em nota.

“É um passo importante em nossa proposta de substituir a geração hídrica por solar, mitigando o efeito do risco hidrológico em nosso portfólio.”

A geração solar está entre os eixos estratégicos para o crescimento da EDP no Brasil até 2025, quando a companhia pretende atingir a marca de 1 GWp em capacidade instalada nessa modalidade.

Com o anúncio do projeto Monte Verde Solar, o portfólio da EDP neste segmento chega a cerca de 310 MWp.

Lucro da Marfrig mais que dobra no 3º tri para R$1,67 bilhão

A Marfrig Global Foods reportou lucro líquido de 1,67 bilhão de reais no terceiro trimestre, uma expressiva alta de 148,7% ante o mesmo período do ano passado, em meio a fortes resultados da operação da empresa na América do Norte, conforme balanço divulgado na terça-feira (26).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 4,73 bilhões de reais no período, com salto de 115,6% no ano a ano, sendo que 95% do valor se deve ao Ebitda da unidade norte-americana que compensaram adversidades no Brasil.

A Operação América do Norte, liderada pela National Beef, registrou novos recordes de resultados, beneficiada pela recomposição dos estoques da cadeia de food-service, o cenário econômico ainda impulsionado pelos estímulos financeiros do governo federal e pela sazonalidade do período.

Segundo o CEO da unidade norte-americana, Tim Klein, o terceiro trimestre é historicamente o mais forte na região.

Em 2021, porém, além de aumentar o volume de vendas no período, a companhia também foi beneficiada por um incremento de preços nos Estados Unidos e nos mercados internacionais.

“Os fundamentos da indústria permanecem a nosso favor, temos um amplo abastecimento de gado. No quarto trimestre teremos oferta parecida com a do terceiro. Não vamos ter a mesma margem Ebitda do terceiro trimestre, mas vai continuar muito forte”, disse ele a jornalistas.

Depois de alcançar 26,8% no terceiro trimestre, a expectativa de Klein é que a margem Ebitda da empresa na América do Norte se mantenha ao menos em dois dígitos no quarto trimestre deste ano. 

A importância da unidade também aparece na receita líquida da Marfrig, que totalizou 23,6 bilhões de reais no trimestre, crescimento de 40,4% na comparação anual, sendo 71% provenientes da América do Norte.

O mercado doméstico dos Estados Unidos segue como maior consumidor dos produtos oferecidos pela unidade americana, com uma fatia de 88%. Entre os compradores internacionais, Japão e Coreia do Sul geraram 62% das receitas de exportação da National Beef.

Neste contexto, o fluxo de caixa livre gerado pela Marfrig foi de 3,770 bilhões de reais no trimestre. Além disso, foram pagos 958,4 milhões de reais em dividendos para todos os acionistas da Marfrig (equivalente a cerca de 1,40 real/ação), e 784 milhões reais a minoritários da National Beef.

O índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida liquida e Ebitda ajustado, ficou em 1,10 vez em reais ou 0,35 vez inferior ao índice medido no trimestre anterior, o menor nível histórico da companhia.

Evino compra a Grand Cru e vira 3ª força do vinho no País

A Evino, segundo maior e-commerce de vinhos da América Latina, comprou a Grand Cru, misto de importadora e loja de vinhos no Brasil e que pertencia, desde 2014, ao fundo de private equity Aqua Capital. Depois de seis meses de negociações, o contrato foi assinado neste fim de semana. A Evino torna-se o terceiro maior importador do Brasil, segundo a Ideal Consulting. Está atrás da Wine.com.br, que chegou à liderança ao adquirir a importadora Cantu, em maio deste ano, e da VCT, braço da chilena Concha y Toro no Brasil.

O valor da transação não foi revelado. “Não podemos divulgar, mas os acionistas ficaram bem satisfeitos”, diz Alexandre Bratt, CEO da Grand Cru. A compra gera uma empresa com faturamento estimado na casa dos R$ 700 milhões, e a transação precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

No acumulado dos últimos 12 meses até agosto de 2021, a Wine detém 10,6% do volume de vinhos importados; a VCT está em segundo lugar, com 10,3% e a Evino e Grand Cru juntas somam 6,8%, segundo a Ideal. “O movimento é para uma concentração, muito maior do que em anos anteriores”, analisa Felipe Galtaroça, presidente da Ideal.

Estas compras, por enquanto, são de empresas de atuações complementares. Ao adquirir a Cantu, por exemplo, a Wine se fortaleceu na área de B2B (negócios entre empresas), em que não tinha participação relevante. São fortes as conversas de que uma outra importadora familiar brasileira será vendida em breve.

Vale e chinesa XCMG assinam acordo para potencial fornecimento de máquinas

A Vale assinou um memorando de entendimento com a chinesa XCMG, maior fabricante de máquinas da China, para o potencial fornecimento de equipamentos de mineração e infraestrutura, incluindo aqueles com emissão zero e autônomos.

Em um comunicado na quarta-feira (27), a Vale afirmou que o memorando prevê que protótipos de equipamento, incluindo dois caminhões fora de estrada elétricos de emissão zero, movidos a bateria e com 72 toneladas de capacidade, serão testados nas operações da Vale em Minas Gerais e na Indonésia a partir do primeiro semestre de 2022.

Outro caminhão elétrico de emissão zero com capacidade de 240 toneladas também será testado em data a definir.

A iniciativa está alinhada à meta da Vale de reduzir suas emissões de carbono de escopo 1 e 2 em 33% até 2030 e atingir emissões líquidas zero até 2050.

“Também vemos esta parceria com a XCMG Machinery como mais um passo importante no aprofundamento da nossa relação e parceria de longo prazo com a China, que remonta a 1973, quando enviamos nosso primeiro embarque de minério de ferro para a China”, disse o vice-presidente executivo para de Soluções Globais de Negócios da Vale, Alexandre Pereira.

Presidente da Telefônica Brasil diz que obrigações em leilão 5G “não são para qualquer um”

O presidente da Telefônica Brasil afirmou na quinta-feira (28) que, apesar de o leilão 5G marcado para a próxima semana não ter um viés arrecadatório, as obrigações de investimento definidas no edital não podem ser assumidas por qualquer investidor.

Representantes da Anatel afirmaram na véspera que o Tesouro poderá arrecadar 3 bilhões de reais com o leilão 5G enquanto as obrigações de investimentos previstas em todas as faixas de frequência que serão disponibilizadas na disputa de 4 de novembro beiram os 50 bilhões de reais.

“Nós investimos em média 8 bilhões de reais por ano no Brasil, ser um grupo relevante requer muito investimento”, afirmou o presidente-executivo da Telefônica Brasil, Christian Gebara, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira.

“É um mercado que ainda tem um vazio de infraestrutura, requer muito investimento. Não acho que seja para qualquer um”, afirmou o executivo em resposta à pergunta sobre os 10 novos entrantes que manifestaram interesse em participar do leilão.

“As obrigações (do leilão) são muitas, de longo prazo, e acho também que não é para qualquer investidor assumir este tipo de obrigação. Todo mundo terá que fazer as contas para entender que tipo de rentabilidade um leilão como este pode oferecer”, afirmou Gebara.

B3 recebe nova multa de R$ 204 milhões da Receita Federal por ágio envolvendo fusão

A B3 informou que recebeu novo auto de infração de 204,3 milhões de reais da Receita Federal envolvendo ganhos fiscais, em 2017, com o ágio gerado da fusão entre BM&F e Bovespa, que deu origem à companhia.

Segundo o comunicado, o valor inclui 155,17 milhões de reais a título de multa sobre o Imposto de Renda e outros 49,17 milhões relativos a multa sobre CSLL.

O lançamento fiscal envolveu apenas as multas mencionadas, pois a B3 apresentou teve prejuízo fiscal de 2017, que depois foi usado entre 2019 e 2021, explicou a companhia.

Assim, diferente do que ocorreu nos demais anos sobre os quais houve autuações, o valor da parcela do ágio questionado relativo a 2017 (cerca de 1,6 bilhão de reais) foi integralmente abatido deste saldo de prejuízo fiscal.

A Receita Federal já aplicou várias multas à B3, alegando que a companhia reduziu de forma indevida as bases de cálculo dos tributos diante do valor atribuído ao ágio.

“A B3 apresentará impugnação ao referido auto de infração e reafirma seu entendimento de que o ágio foi constituído regularmente, em estrita conformidade com a legislação fiscal”, afirmou a operadora de infraestrutura de mercado.

Embraer é eleita empresa mais inovadora do Brasil pela 5ª vez

Um dos nomes mais importantes da indústria nacional, a Embraer acaba de ser eleita pela quinta vez como a empresa mais inovadora do Brasil. A fabricante de aeronaves recebeu essa alcunha por meio do prêmio Valor Inovação Brasil, que reuniu dados de uma pesquisa feita em conjunto pela Strategy&, braço de consultoria da PwC, e da ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras).

O ranking foi elaborado seguindo diferentes critérios, mas, especialmente em 2021, alguns itens foram levados mais em conta, como segurança de dados e os desafios que as empresas tiveram nesse segmento. Segundo o Valor Econômico, foram avaliadas 226 companhias em 23 setores diferentes, com 954 casos de inovação. Somando todas as marcas e nomes da pesquisa, a receita líquida é de R$ 3,1 trilhões, sendo que R$ 51 bilhões foram destinados por elas para desenvolvimento e inovação.

A eleição da Embraer justamente em um ano com foco em segurança de dados acontece depois que a empresa se recuperou de um grande ataque hacker em 2020, quando dados da empresa foram roubados juntamente com uma série de informações sobre produtos e funcionários. Em 2021, a fabricante de aeronaves voltou a lucrar depois de três anos, impulsionada pelo aumento nas vendas de aviões executivos e comerciais.

“O prêmio é uma iniciativa que contribui para manter o ecossistema de inovação brasileiro ativo. Em 2020, 40% da receita da companhia vieram das inovações implementadas nos últimos cinco anos. Empresa inovadora é aquela que antecipa a demanda e está continuamente na fronteira do conhecimento”, afirmou Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer, ao Valor.

A Embraer segue investindo em novos produtos e caminha para ser uma das principais empresas no ramo de carros voadores elétricos, ou eVTOLs. A fabricante, inclusive, deve finalizar os testes de seu primeiro modelo, feito sob a marca Eve, no final deste ano. Além disso, centenas de unidades já foram vendidas para clientes do Brasil e do exterior, reforçando a confiança do mercado em uma das marcas mais fortes do país.

SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

O Banco Central aumentou o ritmo de aperto monetário na quarta-feira (27) e promoveu uma alta de 1,5 ponto percentual na Selic, para 7,75% ao ano, numa tentativa de debelar as crescentes pressões inflacionárias.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 9,25%, ante 8,75% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), utilizado como referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel de imóveis, subiu 0,64% em outubro, após registrar queda de 0,64% em setembro. O índice acumula alta de 16,74%, em 2021, e de 21,73% em 12 meses. Em outubro de 2020, o IGP-M havia subido 3,23% e acumulava alta de 20,93% em 12 meses.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), a projeção para o IGP-M ficou em 18,28%, ante 17,75% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

Em nova revisão para o IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o Safra projetou 8,8% ao fim de 2021, em crescente em relação aos 8,4% projetados anteriormente.

A alta mais forte da prévia da inflação foi ajudada pelos serviços, que aceleraram mais do que se previa, embora em boa parte devido à alta de passagens aéreas, de quase 35% no mês. O reajuste do item já está “contratado”, uma vez que parte da coleta do IPCA-15 é reaproveitada no IPCA, que é a inflação oficial do país.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), os economistas elevaram as estimativas do IPCA para 9,17%, ante 8,96% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

A dívida bruta dos governos no Brasil variou de R$ 6,849 trilhões em agosto para R$ 6,939 trilhões em setembro, conforme dados do Banco Central (BC). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida subiu de 82,7% para 83%. Foi a primeira vez que o indicador registrou alta, quando comparado ao PIB, desde fevereiro.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), A projeção para o PIB ficou em 4,94%, ante 4,97% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (25), o Ibovespa fechou em alta, desde a manhã, o desempenho do Ibovespa foi impulsionado pelas ações da Petrobras (SA:PETR3) (SA:PETR4), segurando a ponta positiva do índice, em movimento conduzido a princípio por novo reajuste de preços tanto na gasolina como no diesel. O índice Ibovespa teve alta de 2,28%, a 108.714,55 pontos. O volume financeiro somou R$ 37,9 bilhões.

Na terça-feira (26), o Ibovespa fechou em forte queda, com o IPCA-15 de outubro reforçando a deterioração do quadro inflacionário no país e as expectativas de um aumento mais forte nos juros pelo Banco Central. O índice Ibovespa teve queda de 2,11%, a 106.419,53 pontos. O volume financeiro somou R$ 27,4 bilhões.

Na quarta-feira (27), o Ibovespa fechou em leve queda, com a cautela prevalecendo antes de decisão de política monetária do Banco Central e o risco de um aumento mais forte na Selic. O índice Ibovespa teve queda de 0,05%, a 106.363,10 pontos. O volume financeiro somou R$ 27,7 bilhões.

Na quinta-feira (28), o Ibovespa fechou em leve queda, após sessão volátil, marcada por resultados corporativos, com destaque para Ambev, e repercussão da decisão do Banco Central de aumentar o ritmo de alta da taxa básica de juros do país. O índice Ibovespa teve queda de 0,62%, a 105.704,96 pontos. O volume financeiro somou R$ 29,4 bilhões.

Na sexta-feira (29), por volta das 13h21, o índice Ibovespa operava em queda de 0,95%, a 104.704,69 pontos. A piora é puxada pelo declínio das duas principais empresas listadas no índice, Vale e Petrobras. Investidores reagem negativamente aos balanços das companhias informados na quinta-feira (28) à noite, enquanto avaliam as explicações dos executivos das empresas sobre os números. Ao final do dia, o índice Ibovespa fechou em queda de 2,09%, fechando a 103.500,71 pontos. O volume financeiro somou 37,3 bilhões.

O dólar operava em alta na sexta-feira (29), por volta das 13h35, o dólar registrava alta de 0,46%, cotado a R$ 5,6510 na venda. A alta frente ao real é puxada pela incerteza fiscal interna. As indefinições sobre a PEC dos Precatórios e o Auxílio Brasil geram insegurança e ainda o congelamento do ICMS por 30 dias deve causar um baque na arrecadação estadual.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (29) cotado a R$ 5,6461, com muita volatilidade e trocas de sinais ao longo do dia, o dólar à vista acabou encerrando a sessão de sexta-feira (29), em alta, alinhando ao sinal predominante da moeda norte-americana no exterior.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
matarazzo-cia.com/blog/
01/11/2021