Cenário Econômico Nacional – 06/12/2021

Cenário Econômico Nacional – 06/12/2021

Cenário Econômico Nacional – 06/12/2021 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos
Fonte: Banco Central


Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

  • IGP-M: inflação do aluguel fica em 0,02% em novembro e desacelera para 17,89% em 12 meses
  • Privatização deve render R$ 16 bilhões a portos
  • Contas públicas fecham outubro com saldo positivo de R$ 28,195 bilhões
  • Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre, mas ainda atinge 13,5 milhões, aponta IBGE
  • Renda média do trabalhador recua há 4 trimestres e é a menor desde o final de 2012
  • IPC-S acelera alta a 1,08% em novembro, diz FGV
  • Brasil deve crescer 5% em 2021 e 1,4% em 2022, projeta OCDE; crise hídrica e fiscal são ameaças
  • Balança comercial tem déficit de US$ 1,3 bilhão em novembro
  • PIB do Brasil cai 0,1% no 3º trimestre, e país entra em recessão técnica
  • Cresce investimento na economia com construção e máquinas de produção
  • Doria vence prévias do PSDB para candidatura à Presidência em 2022
  • Pedido da PF ao Supremo para investigar ‘orçamento secreto’ gera clima de desconfiança na base
  • Pacheco diz que novo Refis é “para ontem” e que reforma do IR fica para 2022
  • Senado aprova novas regras para emendas de relator
  • Após dois anos sem partido, Bolsonaro se filia ao PL
  • Senado aprova indicação de ministro do TCU para embaixada do Brasil em Portugal
  • Bolsonaro pede R$ 300 milhões ao Congresso para pagar vale-gás
  • Senado aprova a PEC dos Precatórios em votação folgada
  • Presidente regulamenta auxílio gás e Programa Alimenta Brasil
  • Ministros pressionam Bolsonaro a conter aumento de tarifa do transporte público em 2022
  • Varejo registra alta de 6,3% no faturamento nominal na Black Friday, diz Cielo-ICVA
  • Faturamento do e-commerce na Black Friday cresce 5% e se aproxima dos R$ 4 bilhões
  • CNI: 82% das pequenas indústrias já inovaram pelo menos uma vez
  • Procon-SP recebe 703 reclamações sobre a Black Friday
  • Expectativas pioram, e confiança dos empresários tem queda em novembro
  • Inflação de ‘porta de fábrica’ avança 2,16% em outubro e acumula 28,83% em 12 meses
  • Anac aprova revisão de contrato de concessão do Aeroporto de Guarulhos
  • Suzano prevê investimento de R$13,6 bilhões em 2022
  • Selic
  • IGP-M
  • IPCA
  • PIB
  • Mercado acionário e câmbio

IGP-M: inflação do aluguel fica em 0,02% em novembro e desacelera para 17,89% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,02% em novembro, após ter registrado uma taxa de 0,64% em outubro, informou na segunda-feira (29) a Fundação Getulio Vargas.

Com este resultado, o índice acumula alta de 16,77% no ano e de 17,89% em 12 meses, o que representa uma desaceleração frente a outubro, quando acumulou taxa de 21,73% no período de 1 ano.

Em novembro do ano passado, o índice havia subido 3,28% e acumulava alta de 24,52% em 12 meses.

O IGP-M de novembro ficou abaixo da mediana das estimativas de 22 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,38%, com intervalo das projeções indo de 0,15% a 1,4%.

O resultado perto da estabilidade em novembro foi garantido principalmente pela deflação dos preços no atacado, que praticamente compensou a alta nos preços ao consumidor.

“Apesar dos aumentos registrados para diesel (6,61% para 9,96%) e gasolina (2,79% para 10,17%) na refinaria, as quedas nos preços de grandes commodities, com destaque para minério de ferro (-8,47% para -15,15%), soja (-0,18% para -2,85%) e milho (-4,52% para -5%), favoreceram a manutenção da inflação ao produtor em terreno negativo”, destacou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O IGP-M é conhecido como ‘inflação do aluguel’ por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.

Desde 2020, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. O IBGE divulgou nesta semana que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou a alta para 1,17% em novembro, atingindo um avanço de 10,73% em 12 meses.

Privatização deve render R$ 16 bilhões a portos

Demanda antiga de alguns investidores e do setor produtivo, a privatização das Companhias Docas e autoridades portuárias deve gerar, na primeira fase, investimentos de mais de R$ 16 bilhões em apenas três portos: Espírito Santo, São Sebastião e Santos. O valor é equivalente a todo o montante que as empresas públicas deixaram de investir entre 2000 e 2020, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nesse período, as administradoras dos portos conseguiram aplicar apenas 30% do orçamento previsto.

A expectativa é de que o primeiro edital, da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), seja publicado ainda em dezembro e o leilão, realizado até abril de 2022. Esse seria um teste para privatizar a Santos Port Authority (SPA), que administra o maior porto da América Latina, no fim do ano que vem. Mas o processo deve enfrentar resistência de alguns usuários, que temem aumento nas tarifas portuárias com a transferência da administração para uma empresa privada.

Os portos organizados funcionam como um shopping center, em que a administração portuária é o síndico do shopping e as lojas, os terminais. Desde a década de 90, com o processo de modernização dos portos, os terminais são – em sua maioria – privados. As Companhias Docas, porém, são entidades públicas com problemas inerentes de estatais, como críticas de ineficiência e interferência política. Atualmente, o País tem sete Companhias Docas (PA, CE, RN, BA, ES, RJ e SP) e outras autoridades portuárias, como a que administra Itajaí (SC). Elas são responsáveis pelo bom funcionamento do porto, seja na chegada do navio, seja do caminhão, seja do trem. Por isso, precisam investir na infraestrutura de acesso, o que vem sendo insuficiente.

Segundo o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) do Ministério de Infraestrutura, Diogo Piloni, a situação atual é que a eficiência dos terminais privados esbarra em uma série de problemas das autoridades portuárias, como os canais de acesso terrestre e marítimo. “Há algum tempo tropeçamos nessas questões que não são resolvidas só com bons gestores.”

Contas públicas fecham outubro com saldo positivo de R$ 28,195 bilhões

Com o crescimento da arrecadação e a redução das despesas geradas pela pandemia de Covid-19, o Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou superávit de R$ 28,195 bilhões, em outubro. Esse foi o maior resultado positivo para o mês desde outubro de 2016, quando foi registrado superávit primário de R$ 51,756 bilhões (valor corrigido pela inflação). A informação foi divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional.

O resultado primário é formado por receita menos despesas, sem considerar os gastos com juros.

Em outubro do ano passado, o Governo Central registrou déficit de R$ 3,783 bilhões (valor corrigido pela inflação). De acordo com o Tesouro, em outubro de 2021 comparado a igual mês do ano passado, houve um aumento real (descontada a inflação) de 5,9% (crescimento de R$ 8,7 bilhões) da receita líquida e um decréscimo real de 15,4% (menos R$ 23,3 bilhões) das despesas totais.

“A diminuição nas despesas primárias em outubro de 2021 em comparação com o mesmo mês do ano anterior foi influenciada principalmente pela redução nos gastos em resposta aos efeitos socioeconômicos da crise provocada pela Covid-19”, diz relatório do Tesouro Nacional.

Os créditos extraordinários e o apoio financeiro a estados e municípios apresentaram redução de R$ 22,8 bilhões e de R$ 4 bilhões, respectivamente, quando comparados a outubro de 2020. Por outro lado, naquele mês de 2020 houve devolução à União de R$ 6,8 bilhões destinados ao Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese), evento sem equivalente em outubro de 2021, acrescentou o Tesouro.

Com o número de outubro, o resultado acumulado em dez meses totaliza um déficit primário de R$ 53,404 bilhões, ante saldo negativo de R$ 767,421 bilhões (valor corrigido pela inflação) no mesmo período de 2020. Esse foi menor resultado negativo acumulado de janeiro a outubro desde 2015, quando ficou em R$ 51,587 bilhões.

Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre, mas ainda atinge 13,5 milhões, aponta IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,6% no 3º trimestre, mas a falta de trabalho ainda atinge 13,5 milhões de brasileiros, informou na terça-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a primeira vez desde o trimestre terminado em abril de 2020 em que a taxa de desemprego fica abaixo de 13%.

Apesar da queda do desemprego, o rendimento real dos brasileiros encolheu e aumentou o número de trabalhadores subocupados e informais.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego estava em 13,1%, atingindo 13,9 milhões de pessoas, de acordo com os dados revisados da série do IBGE, que foi reponderada, devido a fatores como a mudança na forma de coleta de pesquisa durante a pandemia de Covid-19.

Na comparação com o 2º trimestre (14,2%), a taxa de desemprego recuou 1,6 ponto percentual. No 3º trimestre do ano passado, estava em 14,9%.

Já o número de desempregados diminuiu 9,3% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em junho (14,8 milhões de pessoas) e caiu 7,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual.

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 93 milhões, o que representa um aumento de 4% (3,6 milhões de pessoas a mais) em relação ao 2º trimestre e de 11,4% (9,5 milhões de pessoas) frente ao 3º trimestre do ano passado.

“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, destacou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Apesar da queda do desemprego, o rendimento dos brasileiros segue em queda, pressionado pela inflação nas alturas, que passou de 10% no acumulado em 12 meses.

Renda média do trabalhador recua há 4 trimestres e é a menor desde o final de 2012

A renda média dos trabalhadores recuou 4% no 3º trimestre deste ano, em relação aos três meses anteriores para R$ 2.459, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do menor rendimento médio real (descontada a inflação) desde o 4º trimestre de 2012 (R$ 2.451). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores considera a soma de todos os trabalhos.

Foi a quarta queda seguida na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o que faz o valor se aproximar do menor nível da série história, iniciada em 2012.

O movimento de retrações começou no quarto trimestre de 2020, com perda de 4%, seguido por recuos de 0,8% no primeiro trimestre e de 2,8% no segundo trimestre, destaca o Valor Online.

Com a nova queda, o valor médio de renda se aproxima do menor nível da série histórica que considera apenas os trimestres padrões do calendário, de R$ 2.438, registrado no primeiro trimestre de 2012, há quase dez anos.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, a queda do rendimento do trabalhador encolheu 11,10%. Naquele momento, a renda média era de R$ 2.766, ou seja, há uma redução de R$ 204, para os R$ 2.459.

As taxas já consideram a nova série da Pnad Contínua, divulgada nesta terça, reponderada por sexo e idade, para reduzir os vieses de cobertura trazidos pela coleta da pesquisa por telefone, por causa da pandemia, como a presença maior de idosos entre os entrevistados.

A queda da renda reflete uma retomada do mercado de trabalho marcada pelas ocupações mais precárias e, por isso, com menores rendimentos. Assim, a despeito da redução dos desempregos e do aumento dos trabalhadores ocupados, a massa de rendimentos se mantém praticamente estável.

IPC-S acelera alta a 1,08% em novembro, diz FGV

A alta do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 1,08% em novembro, de 0,77% em outubro, de acordo com os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) informados na quarta-feira (01).

Com esse resultado, o índice passou a acumular em 12 meses até novembro avanço de 9,89%.

Os dados da FGV mostram que os preços de Transportes dispararam 3,07% em novembro, depois de subirem 1,31% no mês anterior.

Já o avanço dos custos de Habitação acelerou a 0,56%, de 0,37% em outubro.

Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa de variação passou de 0,57% na terceira quadrissemana de novembro para 1,51% na última leitura do mês.

Brasil deve crescer 5% em 2021 e 1,4% em 2022, projeta OCDE; crise hídrica e fiscal são ameaças

O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deve crescer 5% este ano e desacelerar para 1,4% em 2022, projetou a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) na quarta-feira (01), alertando para a crise hídrica e as incertezas fiscais domésticas como riscos ao desempenho da economia.

“O ritmo da campanha de vacinação acelerou e a atividade econômica, sustentada pelo consumo e pelo investimento privados, retomou com a diminuição das restrições” relacionadas à pandemia de Covid-19, disse a OCDE em seu relatório de perspectivas econômicas. Além disso, “as exportações têm se beneficiado da recuperação global e de uma taxa de câmbio mais fraca”.

Mas gargalos na cadeia de oferta, baixo poder aquisitivo da população, inflação e juros mais altos e incertezas na política econômica desaceleraram o ritmo da recuperação econômica doméstica, segundo o documento.

As projeções da OCDE vieram consideravelmente mais otimistas do que as medianas das estimativas na pesquisa semanal Focus, do Banco Central, realizada com economistas. O último levantamento apontava crescimento econômico de 4,78% em 2021 e de apenas 0,58% em 2022.

Mas “existem riscos importantes de baixa para (nossa) previsão” para o ano que vem, alertou a OCDE, citando possibilidade de que a crise hídrica se arraste por mais tempo do que o esperado, o Brasil vive o pior período úmido nas áreas das hidrelétricas em mais de 90 anos, e a ameaça de um crescimento abaixo das expectativas na China, principal parceira comercial do Brasil.

Além disso, “a incerteza política prolongada e o aumento do risco fiscal podem minar a credibilidade das regras fiscais, desancorar as expectativas de inflação e reduzir o crescimento do investimento” no Brasil, afirmou a organização.

Balança comercial tem déficit de US$ 1,3 bilhão em novembro

O Ministério da Economia informou na quarta-feira (1) que a balança comercial registrou déficit de US$ 1,307 bilhão em novembro deste ano.

O déficit é registrado quando as importações superam as exportações. Quando acontece o contrário, isto é, as exportações superam as importações, o resultado é de superávit.

Ao todo, segundo o governo, as importações somaram US$ 21,603 bilhões em novembro, e as exportações, US$ 20,296 bilhões.

Segundo os dados oficiais, o resultado de novembro representa o primeiro saldo negativo desde janeiro (déficit de US$ 205 milhões). Também representa piora na comparação com novembro de 2020, quando foi registrado superávit de US$ 2,488 bilhões.

De acordo com o Ministério da Economia, as exportações, pela média diária, registraram alta de 23,2% em novembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as compras do exterior avançaram 53,1%.

Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do ministério, Herlon Brandão, houve aceleração da compra de bens e também do valor de produtos importados, concentrados em combustíveis em geral, gás natural, energia elétrica, adubos e fertilizantes e medicamentos.

Ainda de acordo com Brandão, a importação de vacinas contra a Covid também contribuiu para a piora do resultado da balança comercial. Esses produtos são contabilizados como medicamentos.

Apesar do déficit de novembro, a balança comercial registrou superávit de US$ 57,191 bilhões no acumulado dos 11 primeiros meses deste ano, novo recorde para o período. A série histórica oficial do governo tem início em 1989.

O saldo positivo também já superou o resultado de todo ano passado, quando o superávit comercial somou US$ 50,393 bilhões (valor revisado).

De janeiro a novembro deste ano, as exportações somaram US$ 256,096 bilhões, alta de 34,9% na média diária em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações somaram US$ 198,905 bilhões, com crescimento de 39,7%.

PIB do Brasil cai 0,1% no 3º trimestre e país entra em recessão técnica

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 0,1% no 3º trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a entrada do país em uma nova recessão técnica, segundo divulgou na quinta-feira (02) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a igual período de 2020, houve crescimento de 4%.

Os dados oficiais reforçam a leitura de forte desaceleração da recuperação da economia após o PIB ter conseguido retomar no início do ano o patamar pré-pandemia.

A recessão técnica é caracteriza por dois trimestres seguidos de retração. A última tinha sido registrada nos dois primeiros trimestres de 2020, quando o PIB ‘encolheu’ 2,3% e, em seguida, 8,9%.

O resultado do 2º trimestre do ano foi revisado para uma queda de -0,4%, contra leitura inicial de queda de -0,1%. O IBGE também revisou o resultado da alta do 1º trimestre, de 1,2% para 1,3%.

“O PIB está no patamar do fim de 2019 e início de 2020, período pré-pandemia, e ainda está 3,4% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014”, destacou o IBGE.

O resultado veio um pouco pior do que o esperado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de estabilidade no 3º trimestre sobre os três meses anteriores.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é o principal indicador usado para medir a evolução da economia.

No acumulado do ano até setembro, o PIB avançou 5,7% contra igual período do ano passado. Na soma dos últimos 4 trimestres, o avanço é de 3,9%.

Cresce investimento na economia com construção e máquinas de produção

A taxa de investimento na economia brasileira atingiu 19,4% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com 16,4% no mesmo período do ano passado, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).

Um indicador importante também teve alta: a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 18,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2020, puxada pela alta na produção e importação de bens de capital (máquinas para produção) e pela atividade da construção. A FBCF reúne os investimentos na economia que representam aumento de produção, como ampliação de fábricas, novas rodovias, portos e aeroportos.

Mas comparando com o segundo trimestre, a FBCF teve retração de 0,1%. No acumulado em quatro trimestres, o investimento total na economia brasileira cresceu 20,2% O investimento é um dos destaques do PIB em um trimestre que marca a volta do Brasil à recessão. A taxa de poupança foi de 18,6% no terceiro trimestre de 2021, maior que os 16,2% obtidos no mesmo período de 2020.

Doria vence prévias do PSDB para candidatura à Presidência em 2022

O governador de São Paulo, João Doria, venceu as prévias para definição do nome do PSDB à Presidência da República em 2022, buscando se cacifar como um candidato competitivo com as bandeiras da boa gestão econômica e combate à pandemia apesar da baixa intenção de voto registrada nas pesquisas até aqui.

“Eu quero liberdade, quero democracia no nosso país”, disse Doria em seu pronunciamento, ressaltando posição de antagonismo em relação ao presidente Jair Bolsonaro ao citar, entre os temas focais do seu projeto para o Brasil o respeito às minorias e ao meio ambiente, duas frentes em que Bolsonaro é criticado.

Doria afirmou que o atual governo é genocida e destacou que sua gestão em São Paulo sempre defendeu a vacinação. Ele disse ainda para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “se preparar” para os debates, sinalizando que seria incisivo com o potencial adversário em relação ao tema da corrupção.

“Nós vamos vencer a corrupção e a incompetência, vamos vencer as trevas e o negacionismo, vamos resgatar a esperança, vamos juntos unir o Brasil”, disse.

Com 54% dos votos, Doria derrotou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (45%), visto como seu verdadeiro oponente, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio (1%), que já vinha reconhecendo publicamente não ter chances na disputa.

A candidatura ainda precisa ser ratificada em convenção do partido no ano que vem.

Ao participar do anúncio do resultado, Leite disse que houve enfrentamento no campo das ideias, mas sem que um quisesse passar por cima do outro. Ele também buscou destacar o caráter acirrado das prévias.

“Eu fiz a minha parte, me apresentei, lutei o bom combate”, afirmou. “Tivemos cerca de 45% desse universo de eleitores, desse grupo que decidiu o futuro do PSDB”, complementou.

Doria sai do pleito com a missão de angariar apoio e conquistar popularidade para a corrida ao Planalto, após o PSDB ter amargado um desempenho pífio nas eleições presidenciais de 2018 com Geraldo Alckmin como candidato, com a sigla perdendo protagonismo na cena política desde então.

Filiado ao PSDB desde 2001, Doria participou de sua primeira eleição, e de sua primeira prévia, somente em 2016, para prefeito de São Paulo apadrinhado por Alckmin. Venceu o pleito em primeiro turno, o que jamais havia ocorrido em eleições de dois turnos na capital paulista, e logo adotou discurso nacional, passando a ser rapidamente visto como possível presidenciável.

Pedido da PF ao Supremo para investigar ‘orçamento secreto’ gera clima de desconfiança na base

Nos últimos dias, aumentou o clima de desconfiança na base governista depois da formalização feita pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar irregularidades nas chamadas emendas de relator, que ficaram conhecidas como “orçamento secreto”.

Na avaliação de governistas, o movimento do Congresso de só liberar a transparência das emendas de relator a partir do próximo Orçamento, contrariando decisão do STF que determinou transparência total – também tem como objetivo blindar os parlamentares dessa investigação da CGU/PF.

A investigação começou a ser feita por iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU), depois de denúncias de superfaturamento de preços em convênios e licitações nas emendas dessa rubrica do orçamento, a RP-9.

Parlamentares reconhecem que se essa investigação for aprofundada terá um potencial explosivo. Em maio, reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” que revelou o “orçamento secreto” também apontava que parte das verbas das emendas de relator foram usados para comprar tratores com valores superfaturados.

“Desde que a investigação foi revelada, um clima de desconfiança tomou conta da base aliada. Até porque essa investigação está sendo tocada pelo governo. Ao deixar a base com a faca no pescoço, o governo Bolsonaro limita a força do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira”, resumiu um experiente deputado do Centrão.

A investigação das emendas de relator foi revelada pelo próprio ministro Wagner Rosário, da CGU, em audiência no início de outubro na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Mas o clima de apreensão tomou conta da base aliada depois da formalização da investigação feita pela PF ao STF.

Pacheco diz que novo Refis é “para ontem” e que reforma do IR fica para 2022

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu na segunda-feira (29) a aprovação “para ontem” de um novo Refis, programa de refinanciamento de dívidas fiscais das empresas, e disse que a reforma do Imposto de Renda, que prevê a taxação de lucros e dividendos, não será aprovada pelo Senado neste ano, e será analisada em 2022.

“A reforma tributária é importante, nós temos senso de urgência nela, mas ela pode ser refletida, o projeto do Imposto de Renda a mesma coisa. Agora, o Refis precisa ser para ontem, porque ele significa a vida ou a morte de uma série de CNPJs no Brasil”, disse Pacheco em evento com empresários em Curitiba.

“O projeto do Imposto de Renda está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos, com o senador Angelo Coronel fazendo o debate próprio, mas não deve ser apreciado este ano, fica para o ano que vem a decisão a respeito desse projeto de reforma do Imposto de Renda”, acrescentou.

Senado aprova novas regras para emendas de relator

Por diferença de apenas dois votos, o Senado Federal aprovou, por 34 a 32, substitutivo do senador Marcelo Castro (MDB-PI) ao Projeto de Resolução do Congresso Nacional (PRN) 4/21 que tem como objetivo dar mais transparência das emendas de relator-geral do Orçamento, conhecidas como orçamento secreto.

A resolução é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, no último dia 10, suspendeu as emendas do relator-geral ao Orçamento da União. “Nós estamos fazendo uma modificação pontual, específica para atender uma determinação do Supremo Tribunal Federal”, disse. Segundo ele, há R$ 7 bilhões que ainda não foram usados e muitas prefeituras estão com obras paradas devido à suspensão. “Evidentemente que isso é um prejuízo para a sociedade brasileira.”, disse.

De acordo com o relator, as novas regras poderão ser aplicadas no Orçamento de 2022. “Nós precisamos aprovar essa resolução para que o Orçamento de 2022 já seja feito nas novas nas regras. E que regras são essas? A regra da absoluta e total transparência dos recursos públicos como deveria ter sido desde sempre”, afirmou.

A sessão no Senado começou no início da noite de hoje, após a deliberação da Câmara. Como se trata de resolução do Congresso Nacional, o texto precisa ser aprovado pelas duas casas.

Pelo substitutivo, as emendas de relator terão um teto no valor aproximado de R$ 16,2 bilhões e serão divulgadas na internet.

Mesmo assim, alguns senadores fizeram críticas ao substitutivo, inclusive ao teto estipulado. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que essa é uma disse que é uma irresponsabilidade das mesas da Câmara e do Senado.

Segundo ela esse dinheiro poderia servir para pagar o Auxílio Brasil, por exemplo. “Eu não posso aceitar o Congresso virar as costas para essa realidade e pensar apenas em emendas para atender seu curral eleitoral”, disse.

Após dois anos sem partido, Bolsonaro se filia ao PL

O presidente Jair Bolsonaro se filiou na manhã de terça-feira (30) ao Partido Liberal. A cerimônia de filiação aconteceu na sede do partido em Brasília e contou com a presença do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, e de integrantes do governo.

Bolsonaro foi eleito presidente pelo PSL em 2018 e deixou o partido em 2019, em meio a divergências com a cúpula da legenda. Na ocasião, chegou a articular a criação de um novo partido, a Aliança Pelo Brasil, que não passou da fase de coleta de assinaturas.

O PL será o nono partido da carreira política de Bolsonaro. Em três décadas, o atual presidente passou por PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL.

No discurso, Bolsonaro fez acenos aos parlamentares do PL e de outros partidos que tinham representantes presentes no evento. Tanto o PL como as outras siglas citadas por Bolsonaro fazem parte do chamado Centrão, uma bancada informal no Congresso que abriga siglas de centro-direita e com a qual o governo se aliou desde o ano passado, em busca de uma base de sustentação na Câmara e no Senado.

“Estou me sentindo aqui em casa, dentro do Congresso Nacional, aquele plenário da Câmara, tendo em vista a quantidade de parlamentares aqui presentes. Me trazem lembranças agradáveis, lembranças de luta, acima de tudo, momentos em que nós, juntos, fizemos pelo nosso país. Eu venho do meio de vocês. Venho de 28 anos na Câmara”, afirmou o presidente.

Bolsonaro disse que não foi fácil optar pelo PL, tendo em vista propostas para entrar em outros partidos com o quais também sente afinidade.

“Eu vim do PP. E confesso, prezado Valdemar, a decisão não foi fácil. Até mesmo o Marcos Pereira [presidente do Republicanos], conversei muito com ele e com outros parlamentares”, completou Bolsonaro.

“Pode ter certeza que nenhum partido será esquecido por nós”, frisou.

Oficialmente, a pré-candidatura de Bolsonaro ainda não foi lançada. Ele fez questão de ressaltar que o evento desta terça era exclusivamente um ato de filiação.

“Não estamos aqui lançando ninguém a cargo nenhum. Um evento simples, mas de muita importância, a filiação, que é a passagem para que possamos pleitear algo lá na frente”, concluiu o presidente.

Senado aprova indicação de ministro do TCU para embaixada do Brasil em Portugal

O Senado aprovou por 65 votos a 5, a indicação do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carreiro para exercer o cargo de embaixador do Brasil em Portugal. Ao todo, os senadores analisaram 20 indicações de autoridades.

De acordo com a Constituição, cabe ao Senado analisar e apreciar a indicação de pessoas para embaixadas, conselhos e tribunais superiores, agências reguladoras, entre outras. As votações são secretas e exigem a presença dos senadores no Senado.

Nascido no Maranhão, Raimundo Carreiro tem 73 anos, é formado em direito, foi servidor do Senado e, em 2007, indicado pela Casa para uma vaga no TCU. Ele presidiu o tribunal entre os anos de 2017 e 2018.

O ministro, que não é diplomata de carreira, foi escolhido para a embaixada brasileira em Lisboa pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 22. Antes de ser aprovado pelo plenário, Carreiro teve seu nome analisado pela Comissão de Relações Exteriores (CRE).

Como embaixador, Carreiro representará o Brasil em Portugal, e terá como missão melhorar a relação política e comercial entre os países. Estima-se que cerca de 200 mil brasileiros vivam em Portugal.

No Senado, a indicação de Raimundo Carreiro foi relatada por Renan Calheiros (MDB-AL), amigo próximo do ministro do TCU.

“Ao levar em conta a elevada experiência e conhecimento adquiridos no serviço público, tanto no Senado Federal quando no Tribunal de Contas da União, considero como valorosa a indicação do senhor Raimundo Carrero para exercer o cargo de embaixador na República Portuguesa”, declarou Renan.

Bolsonaro pede R$ 300 milhões ao Congresso para pagar vale-gás

O presidente Jair Bolsonaro enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional para pedir a abertura de crédito especial de R$ 300 milhões para pagar vale-gás, inicialmente, para 5 mil famílias. A informação foi divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

No último dia 22, Bolsonaro sancionou um projeto aprovado pelo Congresso que cria o vale-gás para famílias de baixa renda. O texto prevê o pagamento de pelo menos 50% do valor médio nacional de um botijão de 13 kg a cada dois meses.

A lei também diz que o programa terá duração de cinco anos e será pago, preferencialmente, à mulher chefe de família.

O texto sancionado não diz, e o governo ainda não anunciou, quando os pagamentos serão iniciados e nem quais serão os critérios para definir as primeiras famílias beneficiadas.

No material divulgado, o governo diz que o programa começará com 5 mil famílias e será ampliado, mas não informa qual será o ritmo dessa expansão, e nem por quanto tempo esses R$ 300 milhões solicitados serão suficientes.

“O benefício alcançará mais de cinco mil famílias de baixa renda e, a partir do próximo exercício, o programa admitirá a entrada gradativa de mais famílias, de modo que, em setembro de 2023, todos os beneficiários do Programa Auxílio Brasil (PAB) sejam atendidos”, afirmou a Secretaria-Geral.

Senado aprova a PEC dos Precatórios em votação folgada

O Senado aprovou nesta tarde a PEC do Precatórios, que viabiliza o pagamento do Auxílio Brasil, em uma votação folgada: 64 votos a 13 (primeiro turno) e 61 a 10 (segundo turno). O texto do relator Fernando Bezerra (MDB-PE), que é líder do governo, foi alterado até pouco antes do início da votação para costurar a adesão do MDB, do PSDB e do Cidadania. Eram necessários 49 votos.

O texto terá de voltar a ser votado pela Câmara dos Deputados já que sofreu mudanças no Senado. É o fim de uma novela que se estendia desde julho, quando o ministro Paulo Guedes (Economia) chamou de “meteoro” a provisão de R$ 89 bilhões em precatórios na Lei de Diretrizes Orçamentárias (no ano anterior, foram R$ 55 bilhões).

A PEC permitirá o parcelamento de alguns precatórios e mudou o método de cálculo do Teto Fiscal, permitindo um espaço orçamentário de cerca de R$ 100 bilhões para o governo Jair Bolsonaro no ano eleitoral. Metade deste valor será usado para o Auxílio Brasil, que pagará R$ 400 mensais a 17 milhões de famílias no país, o programa substitui o Bolsa Família (ticket médio de R$ 191/mês por família).

“Todos aqui se uniram tendo em vista a urgência da necessidade de dar uma resposta às famílias mais pobres do Brasil. O Senado mais uma vez cumpriu com o seu dever, atende ao apelo que foi feito de abrir espaço fiscal respeitando o compromisso com a responsabilidade fiscal”, discursou, após a votação, o relator Fernando Bezerra, que também é líder do governo na Casa.

Para obter o apoio do MDB, PSDB e Cidadania, o governo aceitou a criação de um subteto para pagamento de precatórios até 2026 e não até 2036, quando terminaria a vigência do mecanismo do Teto de Gastos.

Bezerra elogiou Guedes após a aprovação do texto: “O ministro Paulo Guedes teve de fazer uma escolha difícil tendo em vista a trajetória crescente dos pagamentos de precatórios. Ele apresentou uma solução que pode não ser bem compreendida e sofrer críticas, como sofreu, mas o ministro buscou entender as posições no Senado e procurou construir um texto médio em busca do entendimento entre o governo e o Senado”.

Presidente regulamenta auxílio gás e Programa Alimenta Brasil

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta quinta-feira (02) decreto que regulamenta a Lei 14.237/21, que institui o auxílio gás. O texto detalha regras necessárias à operacionalização do programa, destinado a atenuar o efeito do preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) no orçamento de famílias de baixa renda.

O auxílio será concedido às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) cuja renda familiar mensal per capita for igual ou inferior a meio salário mínimo e às famílias que tenham, entre seus membros, quem receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A edição do decreto viabiliza a implantação do benefício a partir deste mês.

A lei prevê ainda que o auxílio seja concedido preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência. Neste sentido, o decreto define que tal concessão será realizada a partir do acesso a informações do banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

As famílias beneficiadas terão direito, a cada bimestre, a um valor equivalente a 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 quilogramas (kg) dos últimos seis meses. O preço de referência será estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Bolsonaro editou também hoje decreto que regulamenta o funcionamento do Alimenta Brasil, programa de aquisição de alimentos de produtores rurais familiares, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas e demais populações tradicionais. O texto ainda amplia o limite de recursos que cada entidade familiar ou cooperativa pode receber do poder público.

“Não é admissível que nesse Brasil do conhecimento ainda exista brasileiro e brasileira passando fome. A fome não é silenciosa, ela dói”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma, durante a solenidade de assinatura do decreto.

O Programa Alimenta Brasil tem como finalidade incentivar a agricultura familiar, promovendo a inclusão econômica e social dos agricultores familiares mais pobres, além de promover o acesso à alimentação, em quantidade, qualidade e regularidade necessárias, pelas pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Ministros pressionam Bolsonaro a conter aumento de tarifa do transporte público em 2022

Ministros candidatos, como Onyx Lorenzoni e Rogério Marinho, travam uma nova guerra nos bastidores com o ministro da Economia, Paulo Guedes: agora, pressionam Jair Bolsonaro (PL) a atender pleitos como o da Frente Nacional de Prefeitos, que cobram do governo uma solução federal para evitar o que chamam de “colapso” dos serviços de transporte público urbano.

Nas últimas semanas, ministros políticos têm dito ao presidente Bolsonaro que temem que o aumento do diesel e a queda do número de passageiros por causa da crise da Covid levem a paralisações e aumento do preço da passagem de ônibus em 2022, ano eleitoral.

Como Bolsonaro teme que o desgaste dos eventuais aumentos prejudique sua campanha à reeleição, ministros políticos, que também vão enfrentar as urnas, tentam convencer o presidente a buscar uma solução junto ao Ministério da Economia para atender ao setor.

Segundo o G1 apurou, Paulo Guedes já foi sondado pelo presidente Bolsonaro justamente a respeito da questão do diesel. Guedes reagiu com irritação pois repete que não há espaço no orçamento para novas despesas, e tem dito a interlocutores que os ministros políticos “vão explodir o país” para se elegerem e trabalha para demover o presidente de se envolver na questão que considera ser da alçada dos prefeitos. Guedes, no entanto, tem perdido batalhas na área econômica. O ministro está em rota de colisão com Marinho e Onyx, que defendem o tempo todo uma agenda de gastos de olho nas eleições de 2022, tudo avalizado pelo presidente Bolsonaro.

Guedes, então, tem acumulado derrotas na sua agenda inicial de reformas e cortes, tem dito ao presidente que, se Bolsonaro não fizer alguma guinada ou aceno para o mercado de que vai ter algum compromisso com austeridade fiscal num eventual segundo mandato, “ele vai perder o centro”. E essa perda, na visão de Guedes, tem destinatário: Sergio Moro, hoje o alvo preferencial do presidente em discursos sobre 2022.

Apesar dos argumentos de Guedes, ministros da ala política do governo estão articulando com o Congresso a pressão junto ao Executivo para atender aos prefeitos, já que a maioria vai enfrentar as urnas e querem evitar desgastes em suas bases eleitorais.

Varejo registra alta de 6,3% no faturamento nominal na Black Friday, diz Cielo-ICVA

O varejo do Brasil na Black Friday registrou um crescimento de 6,3% no faturamento nominal em comparação com 2020, segundo a Cielo-ICVA – Índice Cielo do Varejo Ampliado. O e-commerce teve alta de 15,3% e o varejo físico cresceu 2%. Os números se referem às vendas do dia 26 de novembro deste ano em comparação com 27 de novembro de 2020.

De acordo com a Cielo-ICVA, apesar do aumento em relação a 2020, o patamar de faturamento do varejo, em termos nominais, foi 9,1% inferior ao registrado em 2019.

O setor que teve o maior avanço no faturamento nominal foi o de Turismo e Transporte. A alta foi de 54,4% sobre o mesmo período de 2020. A maior queda foi registrada em Materiais para Construção, de 9%. A região Sul foi que a teve o maior crescimento no faturamento nominal na Black Friday, com alta de 8,5% sobre 2020, de acordo com o índice.

Considerando o período de 25 e 26 de novembro da Black Friday, o varejo total teve crescimento de 7,8% no faturamento nominal em comparação com 2020 (dias 26 e 27 de novembro). O comércio eletrônico avançou 13,8% em igual comparação e o físico, 4,9%. Nesse período acumulado, o varejo registrou, em termos nominais, um faturamento 1,5% inferior ao de 2019, segundo o ICVA.

Nos dois dias, conforme o índice, o setor de Turismo e Transporte registrou aumento de 54,8% em relação a 2020. Materiais para construção teve recuo de 8,2%. No período, a região Sul também apresentou o maior crescimento no faturamento nominal, com alta de 9,3% em relação aos dias 26 e 27 de novembro de 2020.

Faturamento do e-commerce na Black Friday cresce 5% e se aproxima dos R$ 4 bilhões

Um novo levantamento realizado pela Neotrust mostra que até 17h de sexta-feira (26), o número total de compras da Black Friday via e-commerce chegou a 5.653.116 pedidos, o que representa um número estável em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ao todo, o valor faturado soma R$ 3,9 bilhões, com crescimento anual de 5%. O tíquete médio nacional das compras é de R$ 703,37 (5% maior que em 2020). Os dados consideram vendas realizadas em todo o País.

“Estamos muito próximos de chegar a R$ 4 bilhões. Quando a gente avalia apenas a sexta-feira (26), o crescimento é de 3%, abaixo do que registramos quinta-feira, quando vimos um crescimento de 10% no faturamento. O que notamos é que nas duas últimas horas foi registrado um bom crescimento. Um dos destaques de hoje é o avanço da compra de produtos de Eletroportáteis”, afirma a Head de Inteligência da Neotrust, Paulina Gonçalves Dias.

As cinco categorias com mais pedidos são, nessa ordem, Moda e Acessórios, Beleza e Perfumaria, Telefonia, Eletroportáteis e Eletrodomésticos. De acordo com o levantamento, a região que mais consome durante a Black Friday é a Sudeste, com R$ 2,2 bilhões (56,48% do total faturado em todo o País). Em seguida, está o Nordeste, com R$ 716 milhões (18,02%). Em terceiro lugar, o Sul, com R$ 606 milhões (15,26%). O Centro-Oeste figura em quarto lugar, com R$ 296 milhões (7,45%). Por fim aparece o Norte, com R$ 111 milhões (2,80%).

As mulheres respondem por 57% dos pedidos e a faixa etária que mais consome (35,08%) é entre 26 e 35 anos, seguida pelos consumidores entre 36 e 50 anos (33,88%). Na sequência vêm os compradores de até 25 anos (16,65%). Os brasileiros com mais de 51 anos ocupam a menor porcentagem de compras on-line, representando 14,38% dos pedidos.

De acordo com a ClearSale, parceira do T.Group na ação, foram evitadas fraudes que somam R$ 74,715 milhões até o momento.

Os resultados da Black Friday 2021 são monitorados desde ontem pelo site Hora a Hora, iniciativa da Neotrust, uma das quatro unidades de negócio do T.Group, com patrocínio do Cartão Elo.

CNI: 82% das pequenas indústrias já inovaram pelo menos uma vez

As pequenas empresas consideram a inovação como uma estratégia para manterem-se no mercado, mas ainda encontram dificuldades para inovar. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada pelo Instituto FSB Pesquisa com executivos de 500 indústrias de pequeno porte (de 10 a 49 empregados). De acordo com os dados, 82% dessas empresas inovaram pelo menos uma vez nos últimos três anos.

No entanto, segundo a CNI, apesar de a grande maioria ter inovado, em geral as pequenas empresas ainda não têm estrutura para tornar a inovação uma atividade contínua. Segundo a pesquisa, 68% não possuem uma área de inovação e 76% não têm orçamento específico para inovação nem profissionais dedicados exclusivamente a esse fim. Mas para 57% dos executivos, a importância que a empresa dá para a inovação é alta ou muito alta.

Os números mostram ainda que, durante a pandemia de Covid-19, 68% das pequenas indústrias inovaram e tiveram ganhos de lucratividade, produtividade e competitividade.

De acordo com a pesquisa, 45% das empresas apontaram que aumentou a dificuldade para inovar no período da Covid-19, enquanto 19% consideram que a dificuldade para inovar no período diminuiu. Para 36%, ficou igual.

Entre as principais dificuldades para inovar durante a pandemia destaca-se o acesso a recursos financeiros de fontes externas à empresa, o que foi declarado por 20%. Na sequência, aparecem a dificuldade para contratar profissionais (9%); para obter mão de obra qualificada (6%), de orçamento na empresa (6%); e de acesso à cadeia de fornecedores (5%).

Do universo de 500 pequenas indústrias entrevistadas, 78% sentiram impacto da pandemia sobre seus negócios, sendo que 27% disseram ter sido muito prejudicadas; 14% prejudicadas; 17% mais ou menos prejudicadas; e 20% um pouco prejudicadas. Para 55% dos executivos, a cadeia de fornecedores foi o primeiro ou segundo aspecto mais impactado pela pandemia, seguido pelas vendas (50%) e pela relação com os trabalhadores (19%).

Segundo a CNI, a pesquisa revela também que 45% das pequenas empresas tiveram mais dificuldades em inovar devido à pandemia. No entanto, para 19% que considerava difícil inovar, o processo melhorou na pandemia. Os executivos consideram as parcerias importantes para inovação em suas empresas. Para eles, os principais parceiros para inovar são: fornecedores (16%), bancos (15%) e outras empresas (11%).

A inovação é considerada essencial por 68% das pequenas empresas que não fizeram inovação nesse período. Pensando num mundo pós-pandemia, 80% afirmam que terão que investir em inovação para crescerem ou se manterem no mercado. As regiões Nordeste (93%) e Sul (81%) são as que mais acreditam na inovação para o futuro das empresas.

Procon-SP recebe 703 reclamações sobre a Black Friday

O Procon-SP recebeu 703 reclamações de consumidores que tiveram problemas nas compras ou contratações na Black Friday até a tarde de ontem (29). A B2W (Americanas.com, Submarino, Shoptime, Sou Barato e Lojas Americanas) teve 107 casos (15% das queixas) e a Via S/A (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.com), teve 96 (14% das queixas). Nas redes sociais, o órgão teve 457 consultas e pedidos de orientação sobre o tema.

As principais reclamações foram atraso ou não entrega da encomenda (174 reclamações, 25% do total); pedido cancelado após a finalização da compra (162 reclamações, 23% do total); mudança de preço ao finalizar a compra (79 ou 11%); maquiagem de desconto, quando o desconto oferecido não é real (77 ou 11%); e produto ou serviço indisponível (75 ou 11%).

Segundo o Procon-SP, na Black Friday do ano passado foram registrados 1.107 atendimentos (726 reclamações e 381 consultas e orientações nas redes sociais). De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, neste ano, o número de reclamações manteve-se estável, com leve aumento de 3%.

“Muitos consumidores consultaram o Procon-SP, o que demonstra que as pessoas estão mais cautelosas antes de fechar suas compras e se precavendo de eventuais golpes. Com o consumidor fazendo mais pesquisa, consultando a credibilidade do site, a reputação da empresa, prestando atenção ao preço total oferecido, acrescido à cobrança de frete, de encargos etc. as reclamações se reduzem aos problemas mais corriqueiros, como atraso e cancelamento do pedido. O balanço geral é positivo”, afirmou.

Expectativas pioram, e confiança dos empresários tem queda em novembro

A confiança dos empresários voltou a recuar em novembro, e confirmou a tendência de queda que vinha se desenhando, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador recuou para 97 pontos, abaixo da linha que marca o otimismo (100).

A piora nas expectativas (100,3 para 95,8 pontos) foi a principal responsável pela queda em relação a outubro, “a maior desde março deste ano quando era grande o medo do impacto da segunda onda de covid-19 sobre a economia”, aponta Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV Ibre.

“Desta vez, a preocupação maior é a própria economia, em fase de desaceleração sob influência da inflação elevada e do aperto monetário que vem sendo conduzido pelo Banco Central para contê-la”, conclui o pesquisador.

Houve queda, também, na percepção sobre a situação atual, embora menos acentuada, de 99,5 para 97 pontos.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Todos esses grandes setores tiveram queda na confiança em novembro, sendo a maior no comércio, seguida pela indústria e serviços.

Inflação de ‘porta de fábrica’ avança 2,16% em outubro e acumula 28,83% em 12 meses

A chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, teve alta de 2,16% em outubro, frente a setembro, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em setembro, os preços tinham subido 0,25% frente ao mês anterior (dado revisado a partir de variação inicial de 0,40%), após alta de 1,89% em agosto.

O acumulado do ano atingiu 26,57%. É o maior resultado para o período até outubro desde o início da série histórica, em 2014.

No resultado acumulado em 12 meses até outubro, a alta foi de 28,83%. O resultado vem reduzindo desde junho, quando era de 36,78%.

Vinte e duas das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram alta de preços em outubro. Em setembro de 2021, tinham sido 20 das 24 atividades com variação positiva.

O IPP da indústria é formado por dois índices: o da indústria de transformação e o da indústria extrativa.

A taxa na indústria de transformação ficou em 2,45% em outubro, ante 1,61% em setembro (dado revisado de 1,77%). Já o IPP da indústria extrativa foi de deflação de 2,18% em outubro, após queda também em setembro, de 16,48%.

Segundo o IBGE, as maiores influências para a alta do IPP em outubro vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (7,14%), outros produtos químicos (6,38%), borracha e plástico (3,45%) e outros equipamentos de transportes (3,44%).

Anac aprova revisão de contrato de concessão do Aeroporto de Guarulhos

A Invepar informou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a revisão extraordinária do contrato de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em razão dos impactos econômicos decorrentes da pandemia do novo Coronavírus. O valor reconhecido pela Anac é na ordem de R$ 799,7 milhões.

Segundo a Invepar, o montante, após aprovação formal da Secretária Nacional de Aviação Civil, será descontado do valor da Outorga Fixa, como usualmente é realizado em processos de reequilíbrios de GRU Airport. A Invepar e GRU Airport informam, ainda, que estão sendo estudadas e analisadas as opções para recomposição das condições econômico-financeiras do contrato de concessão no longo prazo.

Suzano prevê investimento de R$13,6 bilhões em 2022

A Suzano anunciou expressiva alta de seus investimentos em 2022, previstos em 13,6 bilhões de reais ante 6,2 bilhões orçados para este ano. O incremento deve-se ao projeto de construção de nova fábrica de celulose da companhia no Mato Grosso do Sul, que vai exigir desembolso de 7,3 bilhões de reais no próximo ano.

A companhia afirmou em fato relevante ao mercado que do total previsto para ser investido em 2022, 5 bilhões de reais serão destinados à manutenção, 1 bilhão a mais que o orçado para este ano.

“O maior dispêndio em relação ao ano anterior refere-se ao efeito da inflação e do câmbio, principalmente sobre insumos e serviços associados à silvicultura”, afirmou a Suzano. A companhia citou ainda “maior concentração de investimentos em máquinas e equipamentos florestais e maior intensidade de projetos relacionados à maior quantidade de paradas gerais programadas”.

Por outro lado, os desembolsos com “terras e florestas” serão reduzidos em 100 milhões de reais, para 600 milhões, informou a Suzano, que citou o número como adequado “visando sua maior competitividade no longo prazo”.

SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (06), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 9,25%, ante 9,25% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou o mês de novembro com variação positiva de 0,02%, depois de ter avançado 0,64% em outubro, diante do recuo na inflação ao produtor.

O dado divulgado na segunda-feira (29) pela Fundação Getulio ficou bem abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,21%, e com isso o índice passou a acumular nos 12 meses até novembro alta de 17,89%%.

A FGV informou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, teve queda de 0,29% no mês, depois de subir 0,53% em outubro.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda -feira (06), a projeção para o IGP-M ficou em 17,47%, ante 18,08% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda -feira (06), os economistas elevaram as estimativas do IPCA para 10,18%, ante 10,15% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quinta-feira (02) que o produto interno bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no terceiro trimestre frente ao segundo. Com isso o Brasil entrou em recessão técnica, com sua economia regredindo por dois trimestres seguidos, e também caiu no ranking desenvolvido pela Austin Rating que mede o crescimento econômico de países, indo ao 26º lugar entre 33 nações.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda -feira (06), A projeção para o PIB ficou em 4,71%, ante 4,78% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (29), o Ibovespa fechou em alta, acompanhando Nova York e o petróleo neste início de semana, também em recuperação parcial ante a onda de medo global vista na última sexta-feira (26), o dia foi de recuperação bem distribuída pelas ações e setores de maior peso no Ibovespa, com algumas exceções negativas, entre as quais o setor financeiro, que ao fim cedeu os ganhos moderados vistos mais cedo. O índice Ibovespa teve alta de 0,58%, a 102.814,03 pontos. O volume financeiro somou R$ 28,4 bilhões.

Na terça-feira (30), o Ibovespa fechou em queda, declaração do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ajudou a piorar uma sessão já negativa por conta de receios globais com a variante ômicron. O avanço da PEC dos Precatórios no Congresso brasileiro serviu de contraponto. O índice Ibovespa teve queda de 0,87%, a 101.915,45 pontos. O volume financeiro somou R$ 43,4 bilhões.

Na quarta-feira (01), o Ibovespa fechou em queda, e renovou o menor patamar de fechamento do ano, diante de desempenho negativo das bolsas norte-americanas após a confirmação do primeiro caso da nova variante Ômicron do Coronavírus nos EUA e de novas declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O índice Ibovespa teve queda de 0,95% a 100.946,91 pontos. O volume financeiro somou R$ 32,6 bilhões.

Na quinta-feira (02), o Ibovespa fechou em forte alta, o índice teve a maior alta desde o segundo trimestre de 2020 nesta quinta-feira (02), após a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado e diante de sessão positiva para as bolsas nos Estados Unidos. O índice Ibovespa teve alta de 3,23%, a 104.027,55 pontos. O volume financeiro somou R$ 32,6 bilhões.

Na sexta-feira (03), por volta das 12h30, o índice Ibovespa operava em alta de 1,42%, a 105.947,02 pontos. O Ibovespa abriu em alta na manhã de sexta-feira (03) e voltou ao patamar de 105 mil pontos, enquanto bolsas no exterior passaram a ter leve alta depois da divulgação do relatório de empregos urbanos gerados pela economia americana em novembro, o Payroll, usado como referência pelo banco central americano. Ao final do dia, o índice Ibovespa fechou em alta de 0,58%, fechando a 105.069,69 pontos. O volume financeiro somou 33,7 bilhões.

O dólar operava em alta na sexta-feira (03), por volta das 12h44, o dólar registrava alta de 0,15%, cotado a R$ 5,6680 na venda. O dólar recuava contra o real na sexta-feira (03), após um importante relatório de empregos do governo dos Estados Unidos mostrar criação de vagas de trabalho bem abaixo do esperado no país em novembro. No início da tarde, a moeda norte-americana começava a ganhar força.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (03) cotado a R$ 5,6785, o dólar fechou em alta nesta sexta-feira (03), perto de 5,68 reais e na máxima desde abril, alavancado por um movimento global de busca por segurança que dominou os mercados nesta sessão e minou várias classes de ativos de risco, como ações e moedas emergentes.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor | TC

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
matarazzo-cia.com/blog/
06/12/2021