Cenário Econômico Nacional – 07/02/2022

Cenário Econômico Nacional – 07/02/2022

Cenário Econômico Nacional – 07/02/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos
Fonte: Banco Central


Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

  • Fazenda Nacional arrecadou R$ 31,7 bilhões em dívidas com a União em 2021
  • Setor público tem superávit de R$ 64,7 bilhões em 2021, primeiro resultado positivo em oito anos
  • Brasil gerou 2,73 milhões empregos formais em 2021, diz governo
  • Brasil enfrentará desafios fiscais em 2022 apesar de consolidação do ano passado, diz Fitch
  • Quase 600 mil empresas pediram adesão ao Simples em janeiro
  • IPC-Fipe acelera alta a 0,74% em janeiro com custos de alimentos e habitação
  • Copom eleva Selic para 10,75%; juro básico da economia volta a dois dígitos após quatro anos
  • Alta dos juros faz 3 milhões de famílias perderem acesso ao financiamento imobiliário
  • PEC para cortar tributo de combustíveis tem impacto de R$ 54 bilhões ao ano, aponta cálculo da equipe econômica
  • Número de pedidos de seguro-desemprego em 2021 é o menor desde 2006
  • Moro nega ter prestado serviço à Odebrecht, abre contas, e desafia adversários
  • Câmara retoma trabalhos em fevereiro com pauta pressionada por MPs prestes a vencer
  • Guedes: governo avalia redução moderada de imposto sobre combustíveis
  • Fux pede tolerância em ano eleitoral e diz que não há espaço para ações contra regime democrático
  • Barroso diz que Bolsonaro vazou dados que ajudam “milícias digitais” e criminosos
  • Congresso retoma atividades na quarta-feira (02)
  • Em conversa com Lira, Pacheco relata resistência de senadores para aprovar privatização dos Correios
  • Bolsonaro vai a Rondônia na quinta-feira (03) para encontro com o presidente do Peru
  • Guedes nomeia Alexandre Ywata como secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura
  • Barroso envia ao STJ pedido de apuração de suposta omissão de Queiroga na vacinação infantil
  • Robô comanda lanchonete no aeroporto de Guarulhos
  • Embraer assina contrato de serviços com a Jet Flight Service para o uso da plataforma Beacon
  • Aeroporto Santos Dumont será leiloado isolado de restante de terminais da 7ª rodada
  • Anatel autoriza venda da Oi Móvel para consórcio formado por Claro, Tim e Vivo
  • CBA começa a integrar a Alux e mira alumínio para indústria automotiva
  • Setor produtivo critica aumento da taxa Selic
  • Ambev recupera o fôlego na pandemia com aposta em inovação e ampliação de portfólio
  • Venda de veículos novos despenca em janeiro, diz Fenabrave
  • Selic
  • IGP-M
  • IPCA
  • PIB
  • Mercado acionário e câmbio

Fazenda Nacional arrecadou R$ 31,7 bilhões em dívidas com a União em 2021

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), do Ministério da Economia, arrecadou R$ 31,7 bilhões inscritos em dívida ativa ao longo de 2021. Segundo a instituição, o montante representa um recorde neste tipo de recuperação.

“Esse valor é o que de fato entrou no caixa do Tesouro Nacional, com efeito direto sobre o resultado primário”, informou a pasta.

O resultado de recuperação da dívida ativa em 2021 foi R$ 7,2 bilhões maior do que o de 2020, o que representa um crescimento de 29%, destacou a PGFN. O gráfico a seguir mostra o crescimento da arrecadação nos últimos cinco anos:

O valor acumulado nominal nesse período foi de R$ 131,9 bilhões.

Do valor total inscrito em dívida arrecadado em 2021, R$ 6,4 bilhões são resultado dos acordos de transação tributária. Essa estratégia de cobrança representou 20% do total arrecadado pela PGFN e explica o crescimento expressivo da arrecadação no ano passado.

“A transação na dívida ativa se consolidou, ao longo dos dois últimos anos, como importante política pública voltada à superação da crise econômico-financeira intensificada pela pandemia. Prevista há anos no Código Tributário, a transação tributária foi autorizada pela Lei nº. 13.988 de 2020”, informou a PGFN.

Os dados da PGFN mostram que desde o início do programa de transação, em 2019, já foram negociados mais de R$ 200 bilhões em dívidas.

Atualmente, a Fazenda Nacional oferece seis modalidades diferentes de acordos de transação. Para conhecê-las e fazer simulações, basta acessar o portal Regularize.

Setor público tem superávit de R$ 64,7 bilhões em 2021, primeiro resultado positivo em oito anos

O setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 64,7 bilhões em 2021, informou na segunda-feira (31) o Banco Central.

Trata-se do primeiro resultado positivo deste indicador, que reúne as contas da União, dos estados e das empresas estatais, desde 2013.

O resultado positivo da conta no ano passado se deveu a um forte superávit registrado pelos estados. Superávits ocorrem quando a arrecadação supera as despesas. O déficit, quando as despesas são maiores que a arrecadação com impostos e tributos.

Em 2020, a conta do setor público consolidado foi deficitária, ou seja, negativa, em R$ 703 bilhões. Esse resultado, registrado no primeiro ano da pandemia do novo Coronavírus, foi influenciado pelos reflexos da Covid-19 na economia brasileira e pelo aumento das despesas públicas em ações voltadas para aliviar esse impacto, como o pagamento do auxílio emergencial.

De acordo com o portal Siga Brasil, do Senado, em 2020 foram gastos R$ 524,1 bilhões em ações voltadas para o enfrentamento da pandemia. Em 2021, esse valor caiu para R$ 121,5 bilhões.

Brasil gerou 2,73 milhões empregos formais em 2021, diz governo

O Ministério do Trabalho informou na segunda-feira (31) que o Brasil gerou 2,73 milhões de empregos com carteira assinada em 2021.

Ao todo, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil registrou no ano passado:

  • 20.699.802 contratações;
  • 17.969.205 demissões.

O resultado representa melhora na comparação com 2020, quando foram fechadas 191.455 vagas formais.

Inicialmente, em janeiro de 2021, o governo chegou a informar que haviam sido criadas 142 mil vagas em 2020. Entretanto, esse número foi revisado, e o país passou a contabilizar fechamento de vagas.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.

Somente em dezembro, ainda de acordo com dados oficiais, foram fechadas 265.811 vagas de emprego com carteira assinada. Normalmente o resultado é negativo no último mês de cada ano.

Ao final de dezembro de 2021, o Brasil tinha saldo de 41,289 milhões de empregos com carteira assinada.

Isso representa aumento na comparação dezembro de 2020, quando o estoque de empregos formais somava 38,559 milhões.

Brasil enfrentará desafios fiscais em 2022 apesar de consolidação do ano passado, diz Fitch

O Brasil enfrentará dificuldades fiscais ao longo deste ano apesar da consolidação vista em 2021, disse a agência de classificação de risco Fitch Ratings.

Em nota, a Fitch afirmou que um crescimento mais fraco, deterioração esperada no saldo primário e juros mais altos impedirão uma repetição do desempenho positivo observado em 2021, quando o setor público consolidado brasileiro registrou um superávit primário de 64,727 bilhões de reais, o primeiro em oito anos, segundo dados do Banco Central.

De acordo com a agência, “os mais recentes dados fiscais do Brasil confirmam nossa visão de que 2021 seria um ano de rápida consolidação” após o impacto da pandemia de Covid-19, e, em algumas métricas, vieram melhores que as expectativas da Fitch.

A dívida bruta do país, por exemplo, encerrou o ano passado em 80,3% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a agência de classificação de riscos esperava taxa de 80,9%. No fim de 2020, a dívida estava em 88,6% do PIB.

Segundo a Fitch, os resultados das receitas do setor público “podem ter se beneficiado de algumas mudanças estruturais impulsionadas pela pandemia, incluindo maior formalização, digitalização e outras reorganizações empresariais”.

Além disso, fatores isolados, como pré-pagamentos do BNDES ao Tesouro, também ajudaram a reduzir a relação dívida/PIB, afirmou a Fitch.

Em meados de dezembro passado, a Fitch Ratings reafirmou a nota de crédito soberano do Brasil em moeda estrangeira em “BB-“, com perspectiva negativa, que reflete riscos negativos à economia, às finanças públicas e à trajetória da dívida.

Quase 600 mil empresas pediram adesão ao Simples em janeiro

Quase 600 mil micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI) pediram adesão ao Simples Nacional em janeiro, divulgou a Receita Federal. Segundo o Fisco, foram recebidos 599.876 pedidos de opção pelo regime especial de tributação.

Desse total, 437.477 contribuintes estão com pendências e devem regularizar as dívidas com o Simples Nacional até o fim de março. Há cerca de 10 dias, o Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a extensão em dois meses, de 31 de janeiro para 31 de março, do prazo para que os empresários e MEI paguem ou renegociem débitos em atraso.

Esses contribuintes podem ser beneficiados caso o Congresso derrube, até o último dia de março, o veto do presidente Jair Bolsonaro à renegociação especial de débitos do Simples Nacional. A Receita Federal orienta que os contribuintes regularizem a situação o mais rápido possível para se beneficiarem do Simples Nacional, que unifica o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais numa única guia, com alíquotas reduzidas.

Segundo o balanço da Receita, dos quase 600 mil pedidos de adesão ou de reinclusão ao Simples Nacional, 133.455 foram aprovados, com o contribuinte passando a fazer parte do regime especial. Um total de 2.405 pedidos foram rejeitados e 26.539 foram cancelados.

O prazo para pedir adesão ou a reinclusão no Simples Nacional acabou na segunda-feira (31). Diferentemente da regularização de débitos, a data não pôde ser prorrogada porque o prazo de adesão é definido pela Lei Complementar 123/2006, que criou o regime especial.

IPC-Fipe acelera alta a 0,74% em janeiro com custos de alimentos e habitação

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 0,74% em janeiro após encerrar 2020 com avanço de 0,57% em dezembro, informou na quarta-feira (02) a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Os dados mostraram que o maior peso no início deste ano foi exercido pelos custos de Alimentação, embora a taxa tenha caído a 1,19%, de 1,23% em dezembro.

Também exerceu forte influência a alta de 0,65% de Habitação, bem como o avanço de 1,03% dos preços de Transportes.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

Copom eleva Selic para 10,75%; juro básico da economia volta a dois dígitos após quatro anos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na quarta-feira (2), por unanimidade, elevar a taxa Selic de 9,25% ao ano para 10,75% ao ano, alta de 1,5 ponto percentual.

É o oitavo aumento consecutivo na taxa. Com isso, a Selic voltou ao patamar de dois dígitos pela primeira vez em quatro anos e meio, a última vez em que ela esteve neste patamar foi em julho de 2017, quando era de 10,25% ao ano.

De acordo com projeções de analistas do mercado financeiro, a Selic deve voltar a subir em março, para 11,75% ao ano, e permanecer neste patamar até o fim do ano.

O aumento da taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para enfrentar a inflação. A sequência de altas na Selic, portanto, é uma tentativa do Copom de conter o movimento de alta de preços registrado nos últimos meses.

A inflação fechou 2021 em 10,06%, o maior índice desde 2015. Para 2022, o mercado financeiro já prevê inflação acima dos 5%.

Em comunicado, o comitê avaliou que manterá o “ciclo de aperto monetário”, isto é, seguirá aumentando a taxa Selic.

Porém, o Copom ponderou que tende a elevar a taxa mais suavemente daqui para frente. A previsão pode mudar se até a próxima reunião, em 16 e 17 de março, a inflação escalar para além do esperado.

“O Comitê antevê como mais adequada, neste momento, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros”, afirmou.

A amenização se justifica, na avaliação do comitê, porque os efeitos da alta da Selic acumulada no ano serão sentidos nos próximos meses. Porém, a inflação ao consumidor, segundo o Copom, segue “surpreendendo negativamente”.

Alta dos juros faz 3 milhões de famílias perderem acesso ao financiamento imobiliário

Cerca de 3 milhões de famílias deixaram de ter acesso ao financiamento imobiliário desde janeiro do ano passado por conta do maior custo do crédito para compra do imóvel próprio.

Em janeiro de 2021, os juros estavam em 2% ao ano. Na quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa para 10,75% ao ano, o oitavo aumento seguido do juro básico e acima de 10% pela primeira vez em quatro anos e meio.

Os cálculos foram realizados por Alberto Ajzental, coordenador do curso de Desenvolvimento de Negócios Imobiliários da FGV (Fundação Getulio Vargas).

De acordo com Ajzental, a cada variação de 2,5% da Selic, há o aumento de um ponto percentual no Custo Efetivo Total (CET) envolvido na contratação de um financiamento. E a cada um ponto de aumento do CET, 1 milhão de famílias, aproximadamente, perde a condição financeira de comprar um imóvel.

O professor acrescenta que os dados não consideram a inflação e o desemprego, que provocam uma corrosão ainda maior no poder de compra da população e também pesam negativamente para a demanda no setor.

“Com os juros em dois dígitos, o mercado ficará menor, terá menos demanda. O imóvel vai se tornar um produto menos acessível, se comparado com o início de 2021”, explicou o professor da FGV.

Além do encarecimento do crédito imobiliário, Ajzental lembrou que o aumento do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), que acelerou 0,64% em janeiro, também elevou o preço da construção dos imóveis, prejudicando ainda mais o setor como um todo.

PEC para cortar tributo de combustíveis tem impacto de R$ 54 bilhões ao ano, aponta cálculo da equipe econômica

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por um deputado aliado do Palácio Planalto para autorizar cortes de tributos sobre combustíveis pode gerar uma perda anual de até 54 bilhões de reais para a União, apontam cálculos do Ministério da Economia, informou uma fonte da pasta com conhecimento do assunto.

De acordo com o relato, o Ministério da Economia é contra a adoção da medida e não participou da elaboração do texto.

Segundo os cálculos, a redução de PIS/Cofins sobre diesel geraria um impacto anual de até 18 bilhões de reais. Na gasolina, a perda seria de até 23,8 bilhões de reais em PIS/Cofins, mais 3 bilhões de reais de Cide. Aproximadamente 9 bilhões de reais seriam resultado de reduções na taxação sobre outros produtos, como álcool anidro e hidratado e biodiesel.

A fonte da pasta disse ainda que eventual extensão do benefício à energia elétrica, não incluída atualmente no texto, levaria o impacto da medida a 75 bilhões de reais ao ano.

A proposta, apresentada pelo deputado Christino Aureo (PP-RJ), permite que União, Estados e municípios reduzam ou zerem alíquotas de tributos incidentes sobre combustíveis e gás.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que o governo elaborava uma PEC com essa finalidade. Mas coube a um deputado aliado do Planalto, parlamentar que integra o mesmo partido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apresentar a proposta.

Número de pedidos de seguro-desemprego em 2021 é o menor desde 2006

O número de pedidos de seguro-desemprego em 2021 foi o menor registrado desde 2006, segundo levantamento do g1, após análise dos números do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

A queda pode ser creditada, em grande parte, ao Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), segundo o ministério. Os dados também sofrem influência da alta taxa de informalidade no mercado de trabalho brasileiro, de 40,6% segundo os últimos dados disponíveis.

A todo, foram feitos 6.087.576 requerimentos no ano passado, 10,3% menos que em 2020 (6.784.120) e o menor número registrado desde 2006 (5.857.986).

O total de parcelas pagas também foi o menor desde 2006. No ano passado, a quantidade chegou a 22.382.788. Em 2006, o total foi de 22.182.022.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os pedidos de seguro-desemprego resultam do total de demissões sem justa causa, e boa parte desses desligamentos foi freada pela vigência do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que permitiu a preservação de 11,1 milhões de vínculos de trabalho, com a garantia provisória de emprego para 10,5 milhões de trabalhadores.

O programa que permitiu a redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho ficou em vigência de abril a dezembro de 2020 e de abril a agosto de 2021. O Benefício Emergencial prevê que os trabalhadores têm direito à estabilidade pelo tempo equivalente à suspensão do contrato ou redução da jornada.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), havia mais de 2,1 milhões de trabalhadores com estabilidade provisória no emprego em dezembro do ano passado.

“Assim, somando-se os efeitos da retomada da atividade com os da garantia provisória de estabilidade no emprego, tem-se uma menor taxa de demissões sem justa causa, o que enseja uma menor solicitação do benefício. O nível de desligamentos está bem abaixo do registrado em 2016. Com isso, houve a queda na demanda pelo benefício”, informou o ministério.

Moro nega ter prestado serviço à Odebrecht, abre contas, e desafia adversários

O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro (Podemos) rejeitou na sexta-feira (28) suspeitas de suposto tráfico de influência, revelou os pagamentos recebidos por consultoria prestada e aproveitou para desafiar adversários políticos a abrirem suas contas.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente Jair Bolsonaro, e ex-juiz de processos que levaram à condenação, já anulada, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Moro é alvo de um processo do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre eventual conflito de interesses em sua atuação em empresa de consultoria internacional que prestou serviços no processo de recuperação judicial da Odebrecht e da OAS.

“Nada foi feito à escondida, tudo foi feito com muita clareza”, afirmou.

“Eu não devo nada, tenho a consciência tranquila e absoluta transparência. Agora, a grande questão é essa, vamos ver quem faz a mesma coisa”, disse o pré-candidato em transmissão ao vivo em redes sociais.

Moro desafiou Lula, por exemplo, a revelar quanto recebeu por palestras de empresas envolvidas na Lava Jato. No caso de Bolsonaro, sugeriu que ele abrisse as contas relacionadas ao que ficou conhecido como “rachadinha”, o esquema de desvio de salários de assessores parlamentares.

“Se exigiram de mim ser transparente, que o Lula e o Bolsonaro sejam transparentes também: em rachadinha, em contas lá dos gabinetes, em contas do sítio de Atibaia e as contas das palestras recebidas pelo Lula. Vamos abrir a campanha #abre as contas Bolso-Lula”, defendeu o pré-candidato.

Ao apresentar os pagamentos recebidos pela empresa de consultoria Alvarez & Marsal, 45 mil dólares mensais e um bônus de contratação de 150 mil dólares, Moro ressaltou que se tratam de montantes brutos e sem descontos.

Também aproveitou para referir-se ao processo do TCU como um abuso e não ter prestado serviço à empresa investigada pela Lava Jato.

“Eu não prestei nenhum serviço para a Odebrecht. Eu nunca trabalhei para a Odebrecht, na verdade eu desmantelei o império de corrupção da Odebrecht”, disse.

Câmara retoma trabalhos em fevereiro com pauta pressionada por MPs prestes a vencer

A Câmara dos Deputados retomará os trabalhos em fevereiro com 12 medidas provisórias na fila de votação. Dessas, seis trancam a pauta e três precisam ser aprovadas até o final do mês para não perderem a validade.

Na próxima quarta-feira (2), uma sessão solene com a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da República, Jair Bolsonaro; e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, marcará o início do ano legislativo no Congresso Nacional.

Medidas provisórias são editadas pelo presidente da República e entram em vigor imediatamente, mas precisam ser aprovadas pelo Congresso em até 120 dias. Caso contrário, “caducam”, ou seja, deixam de valer ao fim do prazo.

A partir do 45º dia em tramitação, as medidas provisórias não aprovadas passam a trancar a pauta de votações em plenário. Isso significa que, uma vez incluídas na pauta, as MPs têm prioridade e precisam ser votadas antes de qualquer outro projeto.

A medida provisória com prazo mais apertado é a que prorroga o prazo de recolhimento de contribuições previdenciárias no setor elétrico. O texto perde validade em 10 de fevereiro, poucos dias após a retomada formal dos trabalhos.

A MP que trata da venda direta de combustíveis aos postos (sem passar pelas distribuidoras) e o texto que instituiu o programa Habite Seguro, de crédito imobiliário para agentes de segurança, também precisam ser votados até o fim do mês para não caducar. Ambas são pautas de interesse da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro.

Estão ainda na pauta de votações da Câmara, em forma de medida provisória:

  • a redução das alíquotas PIS/Pasep e Cofins na importação do milho;
  • a alteração do cálculo de taxas de fiscalização do mercado de valores mobiliários;
  • a prorrogação de contratos temporários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Agência Nacional de Saúde;
  • a disponibilização de informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais pelos entes federativos;
  • a ampliação do acesso de estudantes às bolsas de estudo do Prouni;
  • o pagamento do benefício extraordinário do Programa Auxílio Brasil para dezembro de 2021;
  • medidas destinadas ao enfrentamento dos impactos financeiros no setor elétrico decorrentes da situação de escassez hídrica;
  • a prorrogação excepcional de prazos de isenção, de redução a zero de alíquotas ou de suspensão de tributos em regimes especiais de drawback (regime aduaneiro);
  • alterações no Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol).

Governo avalia redução moderada de imposto sobre combustíveis

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na terça-feira (01) que o governo avalia redução “moderada” de alguns impostos na elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis. O objetivo da medida é evitar os sucessivos aumentos no preço dos combustíveis. Guedes destacou que o governo estuda reduzir impostos sobre o diesel, mas questionou a adoção de medida similar para a gasolina.

“Estamos estudando isso com muita moderação, olhando exatamente para os impostos que poderiam ser moderadamente reduzidos. Pode ser que em um imposto sobre diesel se possa avançar um pouco mais. Mas, sobre gasolina, afinal de contas, se estamos em transição para uma economia verde, se estamos em transição para uma economia digital, será que deveríamos subsidiar gasolina?”, questionou o ministro em evento virtual sobre a economia brasileira realizado pelo banco Credit Suisse.

Segundo o ministro, a proposta seria “autorizativa”, com a adesão de estados para, entre outras medidas, reduzir as alíquotas do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Como contrapartida, o governo também reduziria impostos federais incidentes sobre o produto, a exemplo da contribuição do Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

“Se quiserem reduzir o ICMS, reduzam o ICMS para o Brasil girar melhor em cima do diesel. Por outro lado, se o governo federal também for autorizado; nós arrecadamos em torno de R$ 17 bilhões, quase R$ 18 bilhões/ano de diesel; poderíamos reduzir um pouco isso aí também”, acrescentou.

O ministro disse ainda que o problema é político e citou projeto aprovado na Câmara dos Deputados que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis.

Fux pede tolerância em ano eleitoral e diz que não há espaço para ações contra regime democrático

Em discurso de abertura do ano do Poder Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pediu nesta terça-feira que haja tolerância no ano eleitoral, destacando que não há mais espaços para ações contra o regime democrático.

“Este Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, concita os brasileiros para que o ano eleitoral seja marcado pela estabilidade e pela tolerância, porquanto não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas”, disse.

Para Fux, nesse cenário, o império da lei, o texto da Constituição e a liberdade de imprensa “reclamam estar acima de qualquer que seja o resultado das eleições”.

O presidente do STF disse que, a despeito dos “dissensos da arena política”, a “democracia não comporta disputas baseadas no ‘nós contra eles'” e ressaltou que as eleições devem ser uma “oportunidade coletiva para realizarmos escolhas virtuosas e votos conscientes voltados à prosperidade nacional”.

Em 2021, o Supremo foi alvo de uma série de ataques vindos principalmente do presidente Jair Bolsonaro e de apoiadores dele, descontentes com decisões tomadas e investigações conduzidas pela corte.

Bolsonaro não compareceu à solenidade por estar sobrevoando região do Estado de São Paulo atingida por fortes chuvas. O vice-presidente Hamilton Mourão foi o principal representante do Poder Executivo no ato.

No discurso, Fux comentou que a conjuntura crítica iniciada em razão da pandemia de Coronavírus em 2020 surgiu em um “momento de profunda fragmentação social, de indesejável polarização política e cultural, de indiferença entre os diferentes e de déficit de diálogo social”.

Para o presidente do STF, a crise sanitária mostrou que integramos “a mesma teia social e dependemos radicalmente uns dos outros”.

Barroso diz que Bolsonaro vazou dados que ajudam “milícias digitais” e criminosos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse que o presidente Jair Bolsonaro vazou dados sigilosos de um inquérito da Polícia Federal que ajudam “milícias digitais” e criminosos que tentam realizar ataques cibernéticos ao sistema eleitoral brasileiro.

“Informações sigilosas que foram oferecidas à Polícia Federal para auxiliar uma investigação foram vazadas pelo próprio presidente da República em redes sociais, divulgando dados que auxiliam milícias digitais e hackers de todo o mundo que queiram tentar invadir nossos equipamentos”, afirmou Barroso em discurso na abertura do ano da Justiça Eleitoral.

“O presidente da República vazou a estrutura interna de TI do Tribunal Superior Eleitoral. Tivemos que tomar uma série de providências de reforço da segurança cibernética dos nossos sistemas para nos protegermos”, acrescentou o ministro, que é alvo constante de ataques de Bolsonaro e de apoiadores do presidente.

Em agosto do ano passado, Bolsonaro divulgou dados de um inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker ao TSE em 2018, que não teve qualquer consequência ao processo eleitoral daquele ano, para, mais uma vez e novamente sem apresentar provas, colocar em dúvida a segurança e lisura do processo eletrônico brasileiro.

Bolsonaro repete com frequência, e sem apresentar evidências, que houve fraude na eleição de 2018, vencida por ele, e que ele deveria ter sido eleito no primeiro turno.

Como a investigação da PF é sigilosa, foi aberto inquérito contra o presidente para investigar um vazamento. O procedimento é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes determinou na semana passada que Bolsonaro prestasse depoimento à Polícia Federal no âmbito da investigação, mas o presidente não compareceu.

Congresso retoma atividades na quarta-feira (02)

Com a presença dos presidentes Jair Bolsonaro, Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, e do procurador-geral da República, Augusto Aras, uma sessão solene no plenário da Câmara dará início na quarta-feira (2), às 16h, ao ano legislativo no Congresso Nacional. A cerimônia será semipresencial, com a participação de deputados e senadores presencialmente ou por videoconferência. Segundo a organização do evento, o uso de máscaras nas dependências do Congresso é obrigatório. Também serão observados aspectos como a diminuição no quantitativo da equipe de trabalho, distanciamento social, disponibilização de álcool em gel.

Como todos os anos, a sessão, coordenada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), começará com a leitura da mensagem presidencial. Nela, Bolsonaro deve fazer um balanço de seu mandato, das ações adotadas durante a pandemia e indicar as prioridades do governo federal para este ano. Em seguida, discursarão os presidentes do STF, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e, por último, do Senado, Rodrigo Pacheco.

Tradicionalmente, a cerimônia de abertura dos trabalhos segue protocolo que prevê, antes da sessão, a execução do Hino Nacional pela banda do Batalhão da Guarda Presidencial, ao mesmo tempo em que é hasteada a Bandeira do Brasil no Senado e na Câmara e realizada salva de 21 tiros de canhão pelo 32º Grupo de Artilharia de Campanha (Bateria Caiena), do Exército. Em seguida, o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, faz a revista à tropa. Depois, Pacheco e o presidente da Câmara sobem a rampa do Congresso para receber o presidente da República, acompanhado pelo chefe do cerimonial da Presidência do Senado. Se estiver chovendo, essa parte externa da cerimônia será cancelada.

Na Câmara, por causa do avanço da variante Ômicron do novo Coronavírus no país, os trabalhos ocorrerão de forma remota pelo menos até o carnaval. No Senado, que tem número bem menor de parlamentares, o formato será semipresencial e reavaliado pelo presidente da Casa quando necessário.

Em conversa com Lira, Pacheco relata resistência de senadores para aprovar privatização dos Correios

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), relatou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a dificuldade de senadores em aprovar a privatização dos Correios neste ano.

A conversa entre os dois aconteceu na noite de terça-feira (01), na véspera da abertura dos trabalhos do Legislativo, durante um jantar na residência oficial.

Segundo o G1 apurou, Pacheco tem conversado com senadores para saber a disposição da Casa em apoiar o projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2021. No entanto, Pacheco vê dificuldades para o Senado avançar na matéria diante da resistência de parlamentares, principalmente por ser um ano eleitoral.

O governo do presidente Bolsonaro (PL) já foi avisado e ministros disseram ao blog que não vão priorizar a pauta neste ano eleitoral para evitar uma derrota.

Por isso, decidiram priorizar outras matérias desde o final de 2021, como foi o caso da PEC dos Precatórios no fim do ano e, agora, farão uma tentativa para avançar na reforma administrativa.

Sobre a reforma administrativa, Pacheco e Lira concordam que a matéria precisa ser “encabeçada” pelo Ministério da Economia. Paulo Guedes, titular da pasta, está em conversas com a cúpula do Congresso para tentar viabilizar a reforma neste ano, embora o governo admita dificuldades por se tratar de um ano eleitoral.

Bolsonaro vai a Rondônia na quinta-feira (03) para encontro com o presidente do Peru

O presidente Jair Bolsonaro viaja para Porto Velho na manhã de quinta-feira (3) para um encontro com o presidente do Peru, Pedro Castillo, no Palácio Rio Madeira, sede do governo de Rondônia.

Este é o segundo encontro de Bolsonaro neste ano com líderes da América do Sul. Em janeiro, ele esteve no Suriname, onde se encontrou com o presidente Chandrikapersad Santokhi, e com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os presidentes brasileiro e peruano tratarão de comércio e acesso a mercados, integração física, cooperação fronteiriça, cooperação em defesa e segurança, cooperação técnica e humanitária e combate à pandemia de Covid.

A fronteira entre Brasil e Peru é a segunda mais extensa do Brasil, com 2.995 km. De acordo com o Itamaraty, o Brasil é o quarto maior parceiro comercial do Peru. O intercâmbio comercial entre os dois países em 2021 alcançou US$ 4,26 bilhões, segundo o ministério.

Na noite de quarta-feira (2), a Secretaria-Geral da Presidência anunciou que Bolsonaro editou decreto que cria um vice-consulado do Brasil em Cusco e converte em vice-consulado o consulado do Brasil em Iquitos, ambos no Peru.

Segundo a secretaria, a medida tem o objetivo principal de “atender aos brasileiros na cidade de Cusco, local que recebe muitas demandas de turistas que visitam a região”.

A conversão do consulado de Iquitos em vice-consulado permitirá, de acordo com a secretaria, “manter o atendimento consular na região de fronteira amazônica e o suporte às ações de cooperação, com redução de custos, sem prejuízo da qualidade dos serviços”.

Os vice-consulados ficarão subordinados à Embaixada do Brasil em Lima. A instalação das novas repartições consulares ocorrerá após a anuência do governo peruano.

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, não participará do encontro entre Bolsonaro e Castillo.

França está em viagem oficial à Espanha, onde terá encontros com o ministro de Assuntos Exteriores, União Europeia e Cooperação, José Manuel Albares; com a presidente da Câmara de Comércio Brasil-Espanha e ex-Chanceler espanhola, Trinidad Jiménez; e com o secretário-geral eleito da Secretaria-Geral Ibero-Americana, Andrés Allamand.

Guedes nomeia Alexandre Ywata como secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura

O ministro da Economia, Paulo Guedes, nomeou Alexandre Ywata para exercer a função de secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da Secretaria de Produtividade e Competividade, informou a pasta na sexta-feira (04).

Até a nomeação, Ywata atuava como subsecretário de Direito Econômico da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento. Ele substitui Gustavo Ene, que deixou o ministério.

A nomeação é parte de um remanejamento de cargos no ministério. Entre as mudanças, o auditor fiscal Julio Cesar Vieira Gomes substituiu José Tostes Neto no comando da Receita Federal. Já Daniella Marques, tida como braço direito de Paulo Guedes, assumiu a secretaria especial de Produtividade e Competividade no lugar de Carlos da Costa, que foi escolhido para ser adido comercial nos Estados Unidos.

Engenheiro mecânico-aeronáutico, Iwata é mestre em Estatística pela Universidade de Brasília (UnB) e PhD em Estatística pela Northwestern University (EUA). Foi professor na Universidade de British Columbia (Canadá).

No setor público, foi diretor de Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais e presidente substituto no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde é servidor de carreira. Também foi presidente da Caixa Participações, vice-presidente de Riscos e Controles Internos e vice-presidente de Fundos de Investimentos na Caixa Econômica Federal, além de subsecretário de Direito Econômico na Secretaria de Política Econômica.

Barroso envia ao STJ pedido de apuração de suposta omissão de Queiroga na vacinação infantil

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso determinou na sexta-feira (4) o envio ao Superior Tribunal de Justiça de um pedido de apuração contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por suposta omissão na compra de vacinas da Covid para crianças.

O ministro analisou uma ação proposta por um pai que apontou ao Supremo omissão do presidente Jair Bolsonaro e de Queiroga na imunização infantil.

Barroso entendeu que o caso não é de competência do Supremo porque não cabe ao presidente da República operacionalizar o Programa Nacional de Imunizações.

“Extrai-se dessa norma, portanto, que no âmbito federal, os atos específicos relacionados à execução do PNI, como a compra e a disponibilização de vacinas, são atribuições do Ministério da Saúde. Uma vez que a competência para executar a política pública é atribuição de outras autoridades, não é possível imputar suposta ação ou omissão diretamente ao Presidente da República”, escreveu o ministro.

Segundo Barroso, a suposta omissão só pode ser implicada a autoridade que tinha competência para adotar providências necessárias à implementação da política pública, “o que não se verifica em relação ao presidente da República”.

Bolsonaro já se manifestou diversas vezes contra a vacinação de crianças e minimizou o número de mortes de Covid nesta faixa etária.

O presidente ainda questionou os interesses da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em aprovar a vacinação infantil contra a Covid e chamou quem defende a imunização de “tarados por vacinas”.

Mesmo após aprovação da Anvisa, o Ministério da Saúde resistiu a comprar vacinas para a imunizar crianças contra a Covid, chegou a fazer uma consulta pública, o que foi considerada desnecessária porque o tema é técnico e já tinha aval dos especialistas.

Robô comanda lanchonete no aeroporto de Guarulhos

Quem passa na frente de uma lanchonete comandada por um robô no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, tem a impressão de que a viagem é para o futuro.

O robô foi criado pela startup do Fabio Rezler. A unidade piloto foi lançada em 2019, em Caxias do Sul, onde fica a sede da empresa.

“Nosso modelo de negócio é um serviço de fast food 100% autônomo, operado por um robô, sem contato humano no preparo do lanche”, diz Rezler.

No começo de 2021, a startup instalou outra lanchonete com o segundo robô no aeroporto de Guarulhos. O objetivo era testar o atendimento em local de grande movimento.

O robô recebe as instruções e usa inteligência artificial para montar o pedido. O preparo leva três minutos.

As peças do robô são produzidas por uma fábrica alemã e a montagem é feita na sede da startup, em Caxias do Sul. O empresário agora planeja aumentar a operação.

“Nossa projeção pra 2022 é trabalhar tanto no mercado de franquias como algumas unidades próprias que já estão desenhadas, chegando ao final de 2022 em torno de 100 lojas, mais ou menos, instaladas no mercado nacional.”

Para se tornar franqueado, o investimento é de R$ 550 mil. O faturamento mensal previsto varia de R$ 50 a R$ 100 mil.

“Estamos abrindo nossa primeira unidade no mercado norte-americano. Estamos com uma negociação muito forte nos mercados da Rússia, Espanha, Portugal e Irlanda, já em planos de acontecer também ao longo de 2022.”

Embraer assina contrato de serviços com a Jet Flight Service para o uso da plataforma Beacon

A EmbraerX, controlada da Embraer, assinou um acordo com a Jet Flight Service (JFS), fornecedora global de serviços MRO, com sede na Rússia.

Segundo comunicado, a parceria ajudará a Jet Flight a ganhar eficiência ao integrar suas equipes na plataforma Beacon.

Com o crescimento da adoção do Beacon na Europa Central e no Leste Europeu, a JFS decidiu aderir à plataforma, reconhecendo-a como a alternativa mais indicada para melhorar a coordenação durante as operações de manutenção.

As principais vantagens apontadas pelo provedor estão relacionadas ao ganho de agilidade em casos de manutenção, redução do tempo fora de serviço, eliminação de comunicações redundantes e aproveitamento de insights de dados para melhorar a operação.

Com esse acordo, o Beacon traz mais um player do ecossistema para sua plataforma, permitindo que eles colaborem mais, e de forma mais inteligente, para acelerar o retorno ao serviço.

O Beacon atende a todos os tipos de aeronaves e aproveita os benefícios da tecnologia para reduzir a complexidade e facilitar a colaboração em um setor pronto para a transformação digital.

Aeroporto Santos Dumont será leiloado isolado de restante de terminais da 7ª rodada

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que o aeroporto de Santos Dumont será leiloado isoladamente, após mudanças promovidas por grupo de trabalho em resposta a queixas do governo do Rio de Janeiro.

“A gente vai ter um bloco só com blocos destinados à aviação executiva, com aeroportos de Campo de Marte (SP) e também Jacarepaguá (RJ), um outro bloco com os aeroportos de Pará, Mato Grosso do Sul e Congonhas (SP), e Santos Dumont irá a leilão isoladamente”, disse Freitas durante agenda com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Anteriormente, a sétima e última rodada de leilões de aeroportos do país promovida pelo governo federal seria feita em três blocos, com Santos Dumont incluído em um lote com o terminal de Jacarepaguá (RJ) e os aeroportos mineiros de Montes Claros, Uberlândia e Uberaba. Congonhas faria parte de bloco com Campo de Marte (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Parauapebas (PA) e Altamira (PA).

Agora a proposta para o leilão, previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano, é de quatro blocos, com o lote de Congonhas sendo acrescido dos terminais mineiros que antes faziam parte do lote de Santos Dumont. A outorga do lote de Congonhas é de 255 milhões de reais e o investimento previsto é de 5,9 bilhões de reais.

O aeroporto de Campo de Marte agora fará parte de bloco de aviação geral com o terminal de Jacarepaguá (RJ). A outorga é de 138 milhões de reais e investimentos previstos de 560 milhões.

Há ainda um lote formado pelos aeroportos de Belém e Macapá, com outorga de 57 milhões e investimento de 875 milhões de reais.

Santos Dumont isoladamente terá outorga de 731 milhões e previsão de investimentos de 1,3 bilhão de reais, segundo o ministério.

As mudanças precisam do crivo do Tribunal de Contas da União (TCU), informou o ministério.

“Isso foi um acerto com o governo do Rio de Janeiro, a gente acha que assim a distribuição fica mais justa e a gente ainda vai evoluir nesse processo de modelagem”, afirmou Freitas.

O governo do Rio de Janeiro e a concessionária que administra o Galeão temem efeitos de concorrência predatória sobre o aeroporto de Galeão caso não houvesse mudanças no leilão do Santos Dumont, diante de eventuais permissões para voos mais longos e internacionais.

Anatel autoriza venda da Oi Móvel para consórcio formado por Claro, Tim e Vivo

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou com condicionantes, a venda da rede de telefonia móvel da Oi para uma aliança formada pelas operadoras Claro, TIM e Telefônica (dona da marca Vivo).

Entre as condicionantes a serem cumpridas pelas empresas, estão:

  • estar em dia com os fiscos estaduais, municipais e federais;
  • apresentar plano de transferência dos números de celular da Oi;
  • acabar, no prazo de 18 meses, com as sobreposições de frequências;
  • apresentação de compromissos que viabilizem o atendimento das metas do Plano Geral de Universalização; e
  • apresentação de garantias referentes aos compromissos de abrangência ainda pendentes de atendimento.

Em relação aos consumidores, a Anatel determinou que Claro, Vivo e TIM apresentem, cada, plano de comunicação aos consumidores contendo:

  • cronograma referente ao processo de migração;
  • canais de comunicação para tirar dúvidas do consumidor sobre a migração;
  • direito de escolha de planos de serviço iguais ou semelhantes aos contratados com a Oi;
  • direito à privacidade dos dados; e
  • direito de portabilidade a qualquer momento.

Além disso, não poderá haver migração automática de fidelização nem cobrança de ônus contratual em virtude de eventual quebra de fidelização dos contratos dos usuários de produtos da Oi Móvel, incluindo combos.

O processo de migração será acompanhado pela Superintendência de Relações com Consumidores da agência, que poderá solicitar medidas adicionais para proteger os direitos dos clientes da Oi, caso julgue necessário.

CBA começa a integrar a Alux e mira alumínio para indústria automotiva

A Companhia Brasileira de Alumínio unidade de alumínio da Votorantim, informou que deu início ao processo de integração da operação da Alux do Brasil, situada em Nova Odessa, no interior de São Paulo, após a conclusão da compra de 80% da empresa e transferência do controle, efetivados ontem.

Com isso, a CBA consegue ampliar sua capacidade produtiva de alumínio reciclado, de olho na maior demanda pelo produto, pois a Alux do Brasil é uma das maiores fornecedoras de ligas secundárias de alumínio no Brasil. Em comunicado, a CBA considera que a atuação no mercado de ligas secundárias terá como foco o segmento automotivo, que tem consumido cada vez mais alumínio para a produção de veículos.

A indústria automotiva é considerada um mercado estratégico para a CBA no fornecimento de ligas para rodas, folhas, chapas e extrudados. Esses produtos de alumínio são utilizados em componentes estruturais em crash management system, barras de proteção de porta e sistema de freios ABS, além de outras aplicações. Com a produção de ligas secundárias, a CBA diz que passará a fornecer também para fabricantes de injeção de peças para motores à combustão, pistões, entre outros.

Para a CBA, esse movimento é promissor, considerando que o uso do alumínio em aplicações automotivas é uma tendência em todo o mundo, pois o metal melhora a performance, a segurança e o consumo energético dos automóveis e contribui para uma produção veicular sustentável, de alta eficiência energética e baixa emissão de CO² (gás de efeito estufa).

A unidade da Alux permitirá à CBA entrar em um novo segmento de mercado além de ampliar sua capacidade produtiva de alumínio reciclado em cerca de 20%. A aquisição reforça o posicionamento da CBA no mercado de reciclagem no Brasil e amplia suas bases para expansões adicionais no futuro, incluindo novos mercados, diz o comunicado.

Setor produtivo critica aumento da taxa Selic

A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia) para 10,75% ao ano desagradou ao setor produtivo. Na avaliação de entidades da indústria, o retorno dos juros a dois dígitos não combate corretamente as causas da inflação e prejudica a recuperação econômica, após a pior fase da pandemia de Covid-19.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) chamou de excessiva e equivocada a alta da Selic. A CNI adverte para o risco de que o aperto monetário gere recessão em 2022. “Isso inibe a atividade econômica e deve continuar a desacelerar a inflação nos próximos meses. Essa intensificação do ritmo de aperto da política monetária aumenta o risco de recessão em 2022, com efeitos negativos sobre a produção, o consumo e o emprego”, destacou no comunicado o presidente da CNI, Robson de Andrade.

Segundo a CNI, indicadores preliminares mostram estagnação da atividade econômica, como o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que em novembro estava 0,6% abaixo do índice de junho.

Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a alta da Selic não representa o melhor instrumento para combater a inflação. Isso porque, na avaliação da entidade, os preços estão subindo por pressão de custos, como energia e alimentos, não por excesso de demanda.

“O novo patamar da Selic incomoda, e muito, já que a inflação que visa combater não apresenta um perfil condizente para um tratamento exclusivo via aumento dos juros”, criticou a Fiesp. “A expansão da renda e a geração de empregos de qualidade são características da indústria de transformação, com impactos positivos generalizados, do agronegócio aos serviços. Por isso, a Fiesp afirma: é preciso pensar para além do Copom”, acrescentou a federação.

A elevação da taxa Selic de 9,25% para 10,75% ao ano pode comprometer a recuperação da atividade econômica em 2022, diz a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo a Firjan, o aumento da taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual já era esperado, mas pode comprometer a recuperação consistente da atividade econômica em 2022.

Ambev recupera o fôlego na pandemia com aposta em inovação e ampliação de portfólio

Os anos que antecederam a pandemia foram difíceis para a Ambev. Reconhecida por apresentar historicamente um desempenho acima da média, a gigante de bebidas teve, em 2016, seu pior resultado operacional em pelo menos dez anos e patinou nos anos seguintes. Em meio à quarentena, porém, reverteu o jogo e vendeu como nunca.

Analistas de mercado aplaudiram a volta por cima da fabricante de bebidas no ano passado, mas ponderam agora que a margem de lucro ainda não atingiu os patamares de antigamente e que o setor começa a desacelerar, o que pode impor um novo desafio à empresa.

Estimativas mais otimistas apontam que a companhia fechou 2021 com um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superior a R$ 23 bilhões. Se o número se confirmar, será a primeira vez que o resultado ultrapassará os R$ 22,2 bilhões de 2015. O BTG Pactual projeta R$ 23,6 bilhões, enquanto o Citi prevê R$ 22,2 bilhões e o Credit Suisse, R$ 21,7 bilhões.

A recuperação da Ambev, justamente em meio à pandemia, foi alcançada graças à ampliação do portfólio da empresa e aos investimentos que já vinha fazendo em tecnologia. “Fizemos apostas grandes em inovação, e isso lançou as bases para esse novo capítulo da história da companhia. Eu diria que 2021 é o primeiro ano deste capítulo de reconstrução do nosso negócio”, diz o diretor financeiro da empresa, Lucas Lira.

A recessão de 2015 e 2016 e a inflação do período tinham enfraquecido as vendas das marcas tradicionais da empresa, como Skol, Brahma e Antarctica. Durante a crise, as classes de renda mais baixa passaram a consumir cervejas mais baratas, enquanto as de alta renda ampliaram o consumo das bebidas premium. Também nessa época, o aumento da venda de cervejas em atacarejos prejudicou a companhia, que possui contrato de exclusividade com bares e tem, nesse canal, seu maior potencial.

A tendência era de que na quarentena, com o consumo em casa, a situação da companhia se deteriorasse mais. Não foi o que se viu. “O crescimento de receita no País superou o da indústria por cinco trimestres consecutivos, e a participação no mercado no acumulado do ano (2021) é 3,8 pontos porcentuais mais alta do que a de 2019”, afirmaram os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin em relatório de dezembro.

Atualmente, 20% do faturamento da empresa no Brasil vem de bebidas que foram lançadas há menos de três anos. Das novidades da Ambev, a Brahma Duplo Malte, um produto core plus que começou a ser vendido poucos dias antes da chegada do Coronavírus ao País, é tida como um dos maiores sucessos da companhia.

Venda de veículos novos despenca em janeiro, diz Fenabrave

Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil recuaram 38,9% em janeiro na comparação com dezembro e 26,1% com relação a janeiro de 2021, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Em janeiro deste ano, 126.486 unidades desses veículos foram vendidas. Só de carros foram 92.212 unidades.

“O resultado é conjuntural e acontece, principalmente, em função dos baixos estoques das concessionárias, em dezembro, e da persistente falta de produtos, ainda provocada pela escassez de insumos e componentes”, afirma José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

Além desses fatores, o presidente da entidade destaca a alta nas taxas de juros, que restringiu a aprovação de crédito para financiamentos, e a queda na renda do consumidor, pelo aumento da inflação.

Também atrapalham o setor as fortes chuvas, em vários estados do país, e o aumento do contágio de Coronavírus pela variante ômicron, que provocam a queda na passagem de consumidores pelas lojas.

“Avaliando a sazonalidade, lembro que, em janeiro, a renda familiar fica mais comprometida, em função dos impostos e gastos com matrículas e materiais escolares, por exemplo, o que acaba afetando a decisão de compra do consumidor”, completa Andreta.

SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu por unanimidade, subir a taxa básica de juros da economia (Selic) em 1,5 ponto percentual, de 9,25% para 10,75% ao ano, maior patamar desde maio de 2017 (11,25%). É também a primeira vez em cinco anos que a Selic alcança dois dígitos. O movimento já era esperado por economistas.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (07), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 11,75%, ante 11,75% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda -feira (07), a projeção para o IGP-M ficou em 6,99%, ante 6,99% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda -feira (07), os economistas elevaram as estimativas do IPCA para 5,44%, ante 5,38% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

Em mensagem presidencial entregue formalmente ao Congresso Nacional, o governo do presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) deve registrar crescimento de cerca de 5% em 2021, mas apresentou um cenário desafiador que pode comprometer o avanço da economia em 2022.

“Desde o segundo semestre de 2020, a retomada econômica mostrou-se sólida e, nos primeiros trimestres de 2021, o crescimento apresentou marcha persistente e integrada em todos os setores. Mantido esse ritmo, o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve registrar expansão de cerca de 5% em 2021, o que veio a compensar, em alguma medida, a queda anterior de 3,9%, trazendo condições de proporcionar sustentabilidade na trajetória dos anos seguintes”, diz o documento. Para 2022, o “risco fiscal é um elemento relevante”, de acordo com a mensagem. No capítulo de política econômica da mensagem, o governo apresenta uma projeção para a economia brasileira em 2022 com elementos negativos e positivos. “Entre os negativos, a sinalização de condições financeiras globais e domésticas mais restritivas, acompanhada por eventuais episódios de elevação nos prêmios de risco, pode atuar desestimulando a atividade econômica.”

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda -feira (07), a projeção para o PIB ficou em 0,30%, ante 0,30% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (31), o Ibovespa fechou em alta, ainda que com desempenho mais tímido do que as bolsas em Wall Street, e fechou seu melhor mês em mais de um ano. O índice local teve o suporte de ações do setor financeiro e ligadas ao consumo interno, enquanto a Vale pesou do lado oposto. O índice Ibovespa teve alta de 0,53%, a 112.505,53 pontos. O volume financeiro somou R$ 25,1 bilhões.

Na terça-feira (01), o Ibovespa fechou em alta, e voltou a fechar na casa dos 113 mil pontos após mais de três meses, diante da influência das altas fortes das ações de Vale e da Petrobras. O mercado espera a decisão de política monetária do Banco Central na quarta-feira (02) e o começo da temporada de balanços. O índice Ibovespa teve alta de 0,97%, a 113.228,31 pontos. O volume financeiro somou R$ 27,1 bilhões.

Na quarta-feira (02), o Ibovespa fechou em queda, sob pressão das ações de bancos, após resultado abaixo do esperado do Santander Brasil, e da queda dos papéis da Petrobras. O índice Ibovespa teve queda de 1,18%, a 111.894,36 pontos. O volume financeiro somou R$ 25,4 bilhões.

Na quinta-feira (03), o Ibovespa fechou em queda, resistindo parcialmente à liquidação das ações de tecnologia e ao consequente tombo das bolsas norte-americanas causado por projeções abaixo do esperado divulgadas pela Meta, dona do Facebook. O índice Ibovespa teve queda de 0,26%, a 111.598,24 pontos. O volume financeiro somou R$ 22,1 bilhões.

Na sexta-feira (04), por volta das 13h30, o índice Ibovespa operava em alta de 0,25%, a 111.980,20 pontos. Com destaque negativo para os papéis de empresas ligadas ao consumo interno. As ações de petrolíferas subiam junto com o preço do petróleo. Ao final do dia, o índice Ibovespa fechou em alta de 0,49%, a 112.244,94 pontos. O volume financeiro somou 26 bilhões.

O dólar operava em alta na sexta-feira (04), por volta das 14h02, o dólar registrava alta de 0,62%, cotado a R$ 5,3283 na venda. Seguindo o movimento da divisa norte-americana no mercado global, após os dados de emprego nos Estados Unidos medidos pelo Payroll virem acima do esperado.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (04) cotado a R$ 5,3249, em dia de força global da moeda norte-americana ainda por expectativas quanto a elevações de juros nos Estados Unidos.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor | TC | Mais Retorno | Agência Senado | Invest News

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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07/02/2022