Cenário Econômico Internacional – 11/03/2022

Cenário Econômico Internacional – 11/03/2022

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Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

  • Georgieva, do FMI, diz ter garantido a presidente ucraniano rápida resposta a pedido de financiamento
  • Chefe de direitos humanos da ONU denuncia repressão e prisões de manifestantes anti-guerra na Rússia
  • UNESCO exige proteção do patrimônio cultural da Ucrânia
  • FMI aprova apoio emergencial de US$1,4 bilhão à Ucrânia
  • Mercado acionário dos EUA
  • Dólar
  • Blinken sinaliza apoio dos EUA à Ucrânia com reunião de fronteira
  • EUA estão tomando “todas as medidas” para impedir que Rússia se beneficie de ativos do FMI
  • EUA dizem estar ‘preparados’ se diplomacia com a Rússia não funcionar
  • Estamos com a Ucrânia, diz Johnson ao lado de Trudeau, primeiro-ministro do Canadá
  • McDonald’s fecha temporariamente operações na Rússia, por guerra na Ucrânia
  • Congresso dos EUA chega a acordo para ajuda à Ucrânia e financiamento do governo
  • Venezuela liberta dois presos que trabalhavam com petróleo americano no país
  • Inflação dos EUA deve acelerar ainda mais com guerra na Ucrânia, dizem economistas
  • Mercado acionário europeu
  • UE considera restringir direitos da Rússia no FMI por invasão, dizem fontes
  • Bancos russos devem emitir cartões de companhia chinesa após Visa e Mastercard suspenderem serviços
  • UE discutirá proposta de adesão da Ucrânia ao bloco nesta semana
  • Turquia adotará medidas para combater inflação anual de 54%, diz ministro
  • Rússia está desesperada por perdas e invasão empacou, diz Reino Unido
  • Banco Central da Rússia oferece suporte a empresas financeiras diante de crise
  • Vacina Covid-19 ‘à prova de variantes’ produzida no Reino Unido
  • Economia russa está em “choque” por guerra econômica sem precedentes, diz Kremlin
  • Mercado acionário na Ásia
  • Regulador cambial da China questiona bancos sobre negócios com a Rússia, dizem fontes
  • China estabelece objetivo de crescimento econômico menor diante de adversidades
  • Japão anuncia novas sanções contra russos e proíbe exportações de equipamentos de refinaria
  • Coreia do Sul apreende barco de pesca norte-coreano que cruzava fronteira
  • Banco central do Paquistão mantém taxa de juros inalterada em 9,75%
  • Coreia do Sul vai eleger novo líder após disputa presidencial acirrada
  • Japão revisa para baixo PIB do 4º trimestre por fraqueza em gastos
  • China censura debate online na Ucrânia e proíbe pedidos de paz
  • Irã busca ‘maneiras criativas’ de acordo nuclear após demanda russa
  • El-Sisi do Egito chega à Arábia Saudita em visita oficial
  • CEO da Aramco diz que invasão da Ucrânia acelerou crise energética global
  • Kuwait nomeia ministros do Interior e da Defesa
  • Irã não reduzirá poder defensivo, diz líder supremo

Georgieva, do FMI, diz ter garantido a presidente ucraniano rápida resposta a pedido de financiamento

A chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse que conversou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, na sexta-feira (04), assegurando-lhe uma “resposta rápida” ao pedido de financiamento de emergência à Ucrânia.

“Acabei de falar com o presidente Zelensky e expressei minha alta consideração por sua coragem e liderança”, disse Georgieva, diretora-gerente do Fundo, em postagem no Twitter.

“O FMI está comprometido em apoiar a Ucrânia e seu povo. Assegurei a Zelensky uma resposta rápida ao pedido da Ucrânia de assistência financeira de emergência do FMI”, disse ela.

Zelenskiy respondeu no Twitter e disse estar grato pela ajuda urgente já fornecida pelo FMI. Ele também pediu ao credor global que ajude a reconstruir seu país após a guerra.

“O FMI deve assumir a liderança no financiamento da recuperação após o fim da agressão da Rússia. #PareARussia”, escreveu ele.

A Ucrânia acessou quase o total, com a exceção de 80 milhões de dólares, dos 2,7 bilhões de dólares em novas reservas de emergência do Fundo Monetário Internacional que recebeu em agosto, mostram dados do FMI, e especialistas dizem que o país provavelmente precisará de um alívio urgente da dívida neste ano.

O FMI e o Banco Mundial estão correndo para aumentar o financiamento e o apoio de suas políticas à Ucrânia. A diretoria do FMI provavelmente considerará o pedido de financiamento de emergência de Kiev por meio do Instrumento de Financiamento Rápido já na próxima semana.

O FMI disse que a Ucrânia poderia acessar 2,2 bilhões de dólares adicionais antes do final de junho sob um acordo “stand-by” com o credor global.

Chefe de direitos humanos da ONU denuncia repressão e prisões de manifestantes anti-guerra na Rússia

A capacidade de criticar as políticas públicas na Rússia, particularmente a invasão da Ucrânia, está diminuindo, com cerca de 12.700 pessoas detidas ilegalmente em protestos contra a guerra, disse a principal autoridade de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, na terça-feira (08).

“Continuo preocupado com o uso de legislação repressiva que impede o exercício dos direitos civis e políticos e criminaliza o comportamento não violento”, disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra, falando por mensagem de vídeo.

Ela disse que ‘definições vagas e excessivamente amplas’ de extremismo e incitação ao ódio na Rússia levaram a interpretações legais que não estavam de acordo com suas obrigações de direitos humanos. “Mais legislação criminalizando as circunstâncias de ‘desacreditar’ as forças armadas continua neste caminho preocupante”, acrescentou.

UNESCO exige proteção do património cultural da Ucrânia

À luz da escalada devastadora de violência na Ucrânia, na sequência da invasão russa, a UNESCO mostra-se “profundamente preocupada” com os acontecimentos neste país e diz estar a trabalhar para avaliar os danos nas esferas da sua competência, nomeadamente educação, cultura, patrimônio e informação, e implementar ações de apoio de emergência. Em comunicado, a organização exige às autoridades russas o cumprimento da Convenção de Haia de 1954, pela qual ficou definida a proteção de bens culturais em caso de conflito armado.

Citada no documento, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, pede a “proteção do patrimônio cultural ucraniano, que presta testemunho da rica história do país, e que inclui sete locais Patrimônio Mundial, especialmente localizados em Lviv e Kiev; as cidades de Odessa e Kharkiv, membros da Rede UNESCO de Cidades Criativas; os seus arquivos nacionais, alguns dos quais figuram no Livro UNESCO da Memória do Mundo; e os locais que assinalam a tragédia do Holocausto”.

“Devemos salvaguardar este patrimônio cultural, como testemunho do passado, mas também como vetor de paz para o futuro, que a comunidade internacional tem o dever de proteger e preservar para as gerações futuras. É também para proteger o futuro que as instituições de ensino devem ser consideradas santuários”, frisa a responsável.

A UNESCO exige, por isso, a cessação imediata dos ataques a instalações civis, como escolas, universidades, memoriais, infraestruturas culturais e de comunicação, e “lamenta as baixas civis, incluindo estudantes, professores, artistas, cientistas e jornalistas”.

FMI aprova apoio emergencial de US$ 1,4 bilhão à Ucrânia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou 1,4 bilhão de dólares em apoio emergencial à Ucrânia para financiar despesas e fortalecer o balanço de pagamentos, disse o presidente do Banco Central ucraniano, Kyrylo Shevchenko, em comunicado.

A Ucrânia tem recorrido ao financiamento de aliados e instituições internacionais para apoiar sua economia após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.

“Estamos imensamente gratos ao FMI por sua pronta resposta ao nosso pedido. Esperamos concluir todos os procedimentos necessários o mais rápido possível”, disse Shevchenko. “Isso é vital para a Ucrânia agora que está passando por um momento tão horrível.”

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (07), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, em sessão marcada pelas repercussões da guerra na Ucrânia, incluindo um potencial embargo aos hidrocarbonetos russos. A perspectiva de petróleo mais caro e uma possível estagflação global pesou nos mercados, enquanto analistas buscam avaliar os impactos para as ações. O avanço nos preços pode pesar ainda mais nas pressões inflacionárias, levando a uma reação mais agressiva do Federal Reserve (Fed). O índice Dow Jones teve queda de 2,37%, a 32.817,38 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 2,95%, a 4.201,09 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 3,62%, a 12.830,96 pontos.

Na terça-feira (08), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, enquanto investidores avaliavam o rápido desenrolar em torno da crise na Ucrânia, após os EUA banirem o petróleo russo e outras importações de energia por causa da invasão. O índice Dow Jones teve queda de 0,56%, a 32.632,64 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,72%, a 4.170,70 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,28%, a 12.795,55 pontos.

Na quarta-feira (09), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, lideradas por papéis financeiros e de tecnologia e recuperando-se de vários dias de queda. Os preços do petróleo tiveram forte baixa, após um rali alimentar temores inflacionários, enquanto investidores avaliarem os desdobramentos da crise na Ucrânia. O índice Dow Jones teve alta de 2,00%, a 33.286,25 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 2,57%, a 4.277,88 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 3,59%, a 13.255,55 pontos.

Na quinta-feira (10), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, após dados mostrarem que os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram como esperado, consolidando as justificativas para uma alta de juros pelo Federal Reserve neste mês. Por volta das 14h15, o índice Dow Jones registrava queda de 1,07%, a 32.929,64 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 1,23%, a 4.225,36 pontos. E o índice Nasdaq registrava queda de 2,08%, a 13.455,85 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 04.03.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (04) cotado a R$ 5,0783 com alta de 1,02%. Ainda assim, o dólar acumulou baixa na semana, com o real beneficiando-se da alta quase em linha das commodities, que caminharam para fechar a melhor semana em anos.

Na segunda-feira (07) – O dólar à vista registrou alta de 0,02%, cotado a R$ 5,0795 na venda. Bem longe de mínimas abaixo de 5,03 reais atingidas durante a sessão, com a aversão global a risco provocada pela guerra na Ucrânia ofuscando o impulso que a disparada das commodities tem fornecido à moeda brasileira. O dólar oscilou entre R$ 5,0951 na máxima e R$ 5,0290 na mínima.

Na terça-feira (08) – O dólar à vista registrou queda de 0,52%, cotado a R$ 5,0532 na venda. Chegando a descer à faixa de 5,04 reais no mercado à vista, com investidores repercutindo algum alívio no exterior do meio da tarde em diante enquanto o noticiário sobre a guerra na Ucrânia seguiu no foco. O dólar oscilou entre R$ 5,1005 na máxima e R$ 5,0452 na mínima.

Na quarta-feira (09) – O dólar à vista registrou queda de 0,82%, cotado a R$ 5,0124 na venda. Chegando a operar na casa de R$ 4,98 e fechando na segunda menor cotação do ano, com operadores se desfazendo da moeda norte-americana em sintonia com um amplo movimento global de busca por risco, em meio a respiro após turbulências recentes por causa da guerra na Ucrânia. O dólar oscilou entre R$ 5,037 na máxima e R$ 4,9853 na mínima.

Na quinta-feira (10) – Por volta das 14h15, o dólar operava em alta de 0,75% cotado a R$ 5,048 na venda. O dólar acelerou os ganhos na quinta-feira (10), afastando-se ainda mais de patamares abaixo da marca psicológica de 5 reais atingidos na véspera, com operadores ajustando suas perspectivas para as políticas monetárias das principais economias na esteira da reunião do Banco Central Europeu (BCE) e de dados de inflação norte-americanos.

Blinken sinaliza apoio dos EUA à Ucrânia com reunião de fronteira

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, se reuniram na fronteira da Ucrânia com a Polônia no sábado (05) para discutir os esforços ocidentais para apoiar a Ucrânia e isolar a Rússia durante a atual guerra, agora em seu 10º dia.

Em meio à forte segurança, Blinken e Kuleba conversaram em uma tenda na fronteira, onde refugiados, principalmente mulheres e crianças, também cruzavam com seus pertences em malas e mochilas.

Os dois homens caminharam em ambos os lados de uma linha pintada que parecia marcar o fim do território polonês.

“O mundo inteiro está com a Ucrânia, assim como estou aqui na Ucrânia com meu amigo, meu colega”, disse Blinken.

Kuleba acrescentou: “Espero que o povo da Ucrânia possa ver isso como uma manifestação clara de que temos amigos que literalmente nos apoiam”.

Os dois discutiram o fornecimento de armas à Ucrânia e a campanha para isolar a Rússia internacionalmente e prejudicar sua economia com sanções, disse Kuleba.

A Ucrânia acabará vencendo sua guerra com a Rússia, disse ele, mas seus apoiadores internacionais precisam fornecer mais ajuda para acabar com o conflito mais cedo.

A Ucrânia precisa especialmente de caças e sistemas de defesa aérea, disse ele, acrescentando que as armas antiaéreas Stinger fornecidas por nações ocidentais estão ajudando. As forças ucranianas derrubaram três aeronaves russas no sábado, disse ele.

“Se eles continuarem a nos fornecer as armas necessárias, o preço será menor. Isso vai salvar muitas vidas”, disse.

Kuleba disse que não viu progresso nas negociações com a Rússia sobre um cessar-fogo na fronteira da Ucrânia com a Bielorrússia, mas “temos que continuar conversando”. Uma terceira rodada está marcada para segunda-feira (07).

EUA estão tomando “todas as medidas” para impedir que Rússia se beneficie de ativos do FMI

Os Estados Unidos estão fazendo todo o possível para impedir que a Rússia se beneficie de seus ativos de reserva do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse uma autoridade do Tesouro norte-americano, dizendo que Moscou enfrenta obstáculos grandes, se não intransponíveis, para fazê-lo.

A Rússia recebeu 17 bilhões de dólares em ativos do FMI conhecidos como Direitos Especiais de Saque (SDRs) em uma nova alocação do Fundo no ano passado, mas para gastar essa quantia teria de encontrar um país disposto a trocar os SDRs por moedas subjacentes na forma de um empréstimo com juros.

Os Estados Unidos e seus parceiros, que representam a grande maioria das contrapartes disponíveis no sistema de transações de SDR do FMI, não realizarão nenhuma dessas trocas, disse a autoridade.

“Os Estados Unidos estão comprometidos em tomar todas as medidas para impedir que a Rússia se beneficie de suas posses de SDRs do FMI”, disse o funcionário do Tesouro, falando sob condição de anonimato.

“Como resultado das sanções dos Estados Unidos e de nossos parceiros, o regime russo enfrentaria obstáculos significativos, até mesmo intransponíveis, para usar seus SDRs.”

Mesmo que o Banco Central da Rússia adquirisse moedas importantes, como dólares, euros, ienes ou libras, por meio de uma transação de SDR, esses ativos seriam “efetivamente imobilizados” devido a sanções impostas pelos Estados Unidos e parceiros importantes após a invasão russa de 24 de fevereiro sobre território ucraniano, acrescentou o funcionário.

Parlamentares republicanos nos EUA disseram nesta semana à secretária do Tesouro, Janet Yellen, que ela precisa impedir a Rússia de trocar os SDRs, alertando que a alocação havia prejudicado as sanções anteriores à Rússia antes mesmo de invadir a Ucrânia.

Todos os membros do FMI receberam SDRs, ativos lastreados em dólares, euros, ienes, libras esterlinas e iuanes, proporcionalmente à sua participação no Fundo na distribuição destinada a ajudar os países mais pobres a combater a pandemia de Covid-19.

Os congressistas dos EUA também disseram que Yellen e aliados dos EUA deveriam planejar contingências para bloquear um resgate se uma Rússia economicamente enfraquecida for forçada a recorrer ao FMI para empréstimos futuros.

EUA dizem estar ‘preparados’ se diplomacia com a Rússia não funcionar

O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, disse que o país está “preparado” se a diplomacia com a Rússia não funcionar para resolver os conflitos com a Ucrânia e que autoridades norte-americanas têm levado adiante o “compromisso” de impor sanções ao Kremlin.

“Ao longo dos últimos meses estivemos preparados para garantir que faríamos todo o necessário para fortalecer a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e seu flanco oriental e preparados para levar adiante nosso compromisso de impor consequências maciças à Rússia se ela cometesse agressão contra Ucrânia. E nós fizemos todas essas coisas”, disse o secretário.

A declaração foi dada por Blinken em entrevista coletiva durante sua visita à Estônia para conversar com autoridades do país sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já dura 13 dias.

Estamos com a Ucrânia, diz Johnson ao lado de Trudeau, primeiro-ministro do Canadá

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, postou um vídeo ao lado dos primeiros-ministros Justin Trudeau, do Canadá, e Mark Rutte, da Holanda, com uma mensagem de união após o ataque da Rússia na Ucrânia.

“Estamos juntos com o povo da Ucrânia diante da agressão que está sofrendo nas mãos de Vladimir Putin e da Rússia”, disse Johnson.

Os três concederam uma coletiva de imprensa conjunta. Johnson anunciou um novo pacote financeiro de auxílio à Ucrânia. Ele enviará 175 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 1,16 bilhão) ao país que está sendo atacado pela Rússia.

Em pronunciamento, Johnson considerou que esse é o momento para “os amigos da Ucrânia criarem uma aliança de apoio humanitário, econômico e militar de defesa, para garantir que Putin falhe em sua invasão catastrófica”.

Ainda no discurso, Boris Johnson, Justin Trudeau e Mark Rutte afirmaram que os três países estão “lado a lado” contra a invasão russa.

McDonald’s fecha temporariamente operações na Rússia, por guerra na Ucrânia

O McDonald’s Corp informou que fechará temporariamente suas 847 lanchonetes na Rússia, após investidores e consumidores pedirem que a cadeia rompa laços com o país, diante da invasão na Ucrânia.

A companhia disse que continuará a pagar seus 62 mil empregados no país e que não podia determinar quando reabriria suas operações na Rússia, sendo que avaliará qualquer passo adicional necessário. “Nossos valores significam que não podemos ignorar o sofrimento humano desnecessário visto na Ucrânia”, afirmou o executivo-chefe, Chris Kempczinski, em mensagem a funcionários.

O McDonald’s possui e opera 84% de seus restaurantes na Rússia, com o restante sendo franquias, com milhões de clientes ao dia. A companhia informou que tanto suas próprias lojas quanto as franquias serão temporariamente fechadas.

Além disso, o McDonald’s opera 108 lanchonetes na Ucrânia, com quase 10 mil funcionários. Esses locais estão fechados, mas a companhia trabalha para manter a folha de pagamentos, informou ela na semana passada, em mensagem interna. Rússia e Ucrânia representaram 9% da receita da companhia no ano passado.

Congresso dos EUA chega a acordo para ajuda à Ucrânia e financiamento do governo

Os líderes do Congresso dos Estados Unidos chegaram a um acordo bipartidário na quarta-feira (09) para alocar 13,6 bilhões de dólares em ajuda de emergência para a Ucrânia e fornecer 15,6 bilhões de dólares para combater a pandemia de Covid-19.

A legislação abrangente fornecerá 1,5 trilhão de dólares para gastos discricionários de defesa e não-defesa e financiará o governo federal até 30 de setembro.

“Não podemos ficar longe da TV e assistir ao que está acontecendo na Ucrânia, e este projeto de lei responde à guerra de agressão não provocada da Rússia e à invasão perversa da Ucrânia”, disse Rosa DeLauro, presidente do Comitê de Apropriações da Câmara dos Deputados dos EUA, em comunicado.

O Congresso tem um prazo de meia-noite da sexta-feira (11) para aprovar a legislação.

O líder da maioria da Câmara dos Deputados, Steny Hoyer, disse aos repórteres mais cedo na terça-feira que a Casa tem como objetivo debater e aprovar a legislação nesta quarta.

Mas ele deixou em aberto a possibilidade de que um projeto de lei de curto prazo seja necessário se a legislação que fornece financiamento total do governo não for finalizada a tempo.

Venezuela liberta dois presos que trabalhavam com petróleo americano no país

A Venezuela libertou da prisão dois ex-funcionários norte-americanos, que trabalhavam em uma subsidiária petrolífera dos EUA que atuava na país sul-americano, informou a agência de notícias Reuters.

Entre eles está Gustavo Cárdenas, ex-executivo da Citgo, subsidiária de refino dos Estados Unidos da petrolífera estatal Petróleos de Venezuela SA, foi libertado, segundo fontes.

A medida ocorreu poucos dias depois que Maduro se reuniu com altos funcionários dos EUA que estão considerando suspender as sanções petrolíferas a Caracas. Nesta terça, o presidente Joe Biden proibiu importação do petróleo russo em reação à guerra na Ucrânia.

Cárdenas foi um dos seis executivos da Citgo presos durante uma viagem à Venezuela em novembro de 2017 sob o que o governo dos EUA chamou de acusações forjadas de corrupção.

“Decidimos reativar o processo de diálogo nacional”, disse Maduro na segunda-feira (07) na televisão estatal. “Este diálogo deve fornecer todas as garantias políticas para os próximos anos”, completou.

Não houve nenhuma palavra imediata sobre o paradeiro dos detidos libertados, embora se esperasse que fossem levados da Venezuela para os Estados Unidos sem demora.

Washington pediu a libertação de pelo menos nove homens, incluindo aqueles conhecidos como “Citgo 6”, dois ex-Boinas Verdes e um ex-fuzileiro naval dos EUA.

Inflação dos EUA deve acelerar ainda mais com guerra na Ucrânia, dizem economistas

A invasão da Ucrânia pela Rússia acabou com qualquer esperança que os consumidores dos Estados Unidos tinham de alívio na disparada dos custos, com os preços nas bombas de gasolina subindo ao ritmo mais rápido em quase 17 anos na última semana e outros bens, como alimentos, também prestes a saltar.

Mesmo antes da invasão, já era esperado que o próximo relatório mensal de inflação dos EUA, que será divulgado na quinta-feira (10), mostrará os preços subindo ao ritmo mais rápido em 40 anos.

Os dados, referentes a fevereiro, provavelmente mostrarão apenas um impacto preliminar do aumento dos preços do petróleo, que atingiu mais de 130 dólares o barril na segunda-feira (07), mas o salto deva alimentar a inflação geral nos próximos meses.

“Havia expectativas de que fevereiro seria o pico da inflação anual, mas o choque na Ucrânia já está elevando os preços da gasolina para março”, disse Tim Duy, economista da SGH Macro Advisors.

Os acontecimentos também vêm num momento difícil para o governo Biden, já criticado pelos custos crescentes de aluguéis, eletricidade e alimentos, à medida que a economia lida com o impacto da pandemia de Covid-19.

As autoridades do Federal Reserve, banco central dos EUA, também acompanharão atentamente a leitura de inflação, que será divulgada pouco menos de uma semana antes da reunião em que o Fed deve aumentar os juros em 0,25 ponto percentual, iniciando um ciclo de aperto monetário destinado a reduzir a inflação, mas sem atrapalhar a expansão econômica.

Economistas consultados pela Reuters preveem que o índice de preços ao consumidor dos EUA subiu 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior em fevereiro, ante taxa de 7,5% em janeiro. A taxa mensal deve ter acelerado a 0,8% após alta de 0,6% no mês anterior.

O preço médio da gasolina comum sem chumbo nos EUA estava em 4,065 dólares o galão (3,8 litros) nesta segunda-feira, de acordo com a Associação Automobilística Americana (AAA), apenas cerca de 5 centavos abaixo de seu pico recorde. O aumento na última semana, de cerca de 45 centavos de dólar por galão, foi o maior desde 2005, disse a AAA.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (07), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, na madrugada, os índices foram pressionados por notícias ligadas a possíveis sanções ao petróleo russo e preços do petróleo superando os US$ 130 por barril. A possibilidade de novas negociações entre Ucrânia e Rússia ajudaram a diminuir as perdas. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 1,10%, a 417,13 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 1,31%, a 5.982,27 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,98%, a 12.834,65 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,16%, a 5393,48 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,99%, a 7.644,60 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,40%, a 6.959,48 pontos.

Na terça-feira (08), as bolsas europeias fecharam mistas, o mercado acompanhou os anúncios de sanções ao petróleo da Rússia pelos Estados Unidos e Reino Unido, em meio à escalada do conflito na Ucrânia. Em segundo plano, ficaram indicadores macroeconômicos da região. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,51%, a 415,01 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,32%, a 5.962,96 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,02%, a 12.831,51 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,39%, a 5.468,64 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,82%, a 7.783,40 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,07%, a 6.964,11 pontos.

Na quarta-feira (09), as bolsas europeias fecharam em alta, o mercado continuou de olho nos desdobramentos da guerra na Ucrânia, com o anúncio de novas sanções à Rússia e acenos de autoridades por solução do conflito. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 4,68%, a 434,45 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 7,13%, a 6.387,83 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 7,92%, a 13.847,93 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 2,35%, a 5.597,13 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 4,88%, a 8.163,10 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 3,25%, a 7.190,72 pontos.

Na quinta-feira (10), as bolsas europeias fecharam em queda, com agentes de mercado atentos à divulgação de dados de inflação dos EUA e a anúncios do Banco Central Europeu (BCE) sobre a política monetária no continente. O BCE comunicou que reduzirá a compra de títulos, adotando postura mais rígida contra a inflação. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 1,69%, a 427,12 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 2,83%, a 6.207,20 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 2,93%, a 13.442,10 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,29%, a 5.524,75 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,15%, a 8.069,30 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,27%, a 7.099,09 pontos.

UE considera restringir direitos da Rússia no FMI por invasão, dizem fontes

Autoridades da União Europeia estão avaliando restringir a influência russa e o acesso do país a financiamento no Fundo Monetário Internacional após a invasão da Ucrânia, disseram seis autoridades à Reuters.

Uma opção em consideração é remover a Rússia inteiramente da instituição que atua como credor de último recurso, afirmaram as autoridades, embora algumas tenham destacado que isso seria difícil, ou até mesmo impossível.

Outras opções em análise incluem a suspensão dos direitos de voto de Moscou, bem como o bloqueio de seu acesso à moeda especial do FMI, os Direitos Especiais de Saque (SDRs, na sigla em inglês), afirmaram as autoridades.

No entanto, expulsar totalmente a Rússia do FMI pode não ser legalmente possível, disse uma autoridade.

“A leitura legal consensual é que isso não pode ser feito. Mesmo para membros culpados de genocídio não foi feito, porque exigiria prova de uma violação legal do acordo do FMI, por isso é muito improvável”, disse ela.

Questionada sobre quando as negociações podem chegar a uma conclusão, outra autoridade afirmou que a questão é urgente, mas alguns outros membros do FMI, que agrupa 190 países, podem se opor.

Um porta-voz do FMI não respondeu imediatamente a pedidos de comentário.

Bancos russos devem emitir cartões de companhia chinesa após Visa e Mastercard suspenderem serviços

Cartões de crédito emitidos por bancos russos que usam os sistemas de pagamento Visa Steel Ltd e Mastercard Inc deixarão de funcionar no exterior a partir de 9 de março, disse o banco central da Rússia no domingo (06), acrescentando que algumas instituições financeiras locais procurariam usar o sistema UnionPay da China.

De acordo com o banco central, a proibição no exterior também se aplica a cartões emitidos por subsidiárias locais de bancos estrangeiros.

O anúncio veio depois que as empresas de pagamentos dos EUA Visa e Mastercard informaram a suspensão das operações na Rússia, juntando-se à lista de empresas que estão cortando laços comerciais com a Rússia.

O banco central acrescentou que muitos bancos russos planejam emitir cartões usando o UnionPay, um sistema que disse estar habilitado em 180 países.

Embora vários bancos russos já usem o UnionPay, outros, incluindo o Sberbank e o Tinkoff, podem começar a emitir cartões com o sistema de pagamentos doméstico da Rússia com o UnionPay, acrescentou.

Os cartões Mastercard e Visa emitidos na Rússia seriam aceitos dentro do país até o vencimento, disse o banco.

UE discutirá proposta de adesão da Ucrânia ao bloco nesta semana

Os líderes da União Europeia discutirão a candidatura da Ucrânia para se juntar ao bloco de 27 nações nos próximos dias, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em uma publicação no Twitter na segunda-feira (07).

“A solidariedade, amizade e assistência sem precedentes da UE para a Ucrânia são inabaláveis. Discutiremos o pedido de adesão da Ucrânia nos próximos dias”, disse ele.

Os líderes da UE têm marcado um encontro para discutir a guerra na Ucrânia e a proposta do país de aderir à UE durante uma cúpula informal em Paris, na quinta-feira (10).

Turquia adotará medidas para combater inflação anual de 54%, diz ministro

As autoridades turcas estão determinadas a adotar as medidas necessárias para combater a alta dos preços como uma prioridade, disse o ministro das Finanças, Nureddin Nebati, conforme os preços globais de petróleo e grãos saltam devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Em discurso, Nebati também disse que o governo está monitorando possíveis riscos à economia turca derivados da guerra na Ucrânia.

A inflação anual turca saltou mais do que o esperado em fevereiro, para uma máxima de duas décadas de 54,4%.

A Turquia depende de Moscou para manter sua economia à tona, já prejudicada pela inflação de quase 55% em um ano. Moscou foi responsável por 44% das importações de gás turco em 2021 e os 4,7 milhões de turistas russos representaram 19% dos visitantes estrangeiros à Turquia.

A Turquia, por sua vez, é o único país da Otan que não fechou seu espaço aéreo para aviões russos, e muitos cidadãos russos que fogem do regime estão migrando para Istambul.

Rússia está desesperada por perdas e invasão empacou, diz Reino Unido

Ucranianos, britânicos e americanos têm dito que as perdas da Rússia na invasão da Ucrânia têm sido significativas e detiveram o avanço dos militares russos.

As forças militares russas estão desesperadas e vão ser mais brutais, disse o ministro de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, em uma entrevista à BBC.

A Rússia não está avançando, a coluna no norte da Ucrânia está praticamente emperrada, afirmou ele.

Os militares da Ucrânia afirmaram nesta terça-feira que mataram o general russo Vitaly Gerasi perto da cidade de Kharkiv.

Gerasi é o segundo comandante que os ucranianos afirmam ter matado desde o começo da invasão. O primeiro foi o general Andrei Sukhovetsky, que teria morrido no fim de fevereiro.

O ministério de Defesa da Rússia não se pronunciou até o momento.

Os russos fizeram um único balanço de perdas até o momento: afirmaram que cerca de 500 militares morreram. A Ucrânia afirma que o número é de 11 mil.

O número real deve ser de mais de 3.000, de acordo com um dirigente do exército dos EUA que não quis ser identificado disso ao jornal “New York Times”. Além dessas mortes, os ucranianos derrubaram aviões que levavam paraquedistas, helicópteros russos e causaram um estrago em comboios dos inimigos. Isso foi feito com equipamento militar fornecido pelos EUA e pela Turquia.

Os americanos dizem ainda que há falta de combustível e de comida, e que os próprios russos estão sabotando os seus veículos para evitar combates.

A essa altura, os russos já enviaram quase todos os 150 mil soldados que estavam em áreas perto da fronteira da Ucrânia antes da invasão, afirmou à agência de notícias Reuters um dirigente do Ministério da Defesa dos Estados Unidos que pediu para não ser identificado.

Banco Central da Rússia oferece suporte a empresas financeiras diante de crise

O Banco Central da Rússia anunciou uma série de medidas para ajudar agentes do mercado financeiro, como fundos de pensão privada e empresas de gestão, a lidar com a atual “situação de crise”, incluindo o relaxamento de algumas regulações.

Os mercados financeiros da Rússia entraram em turbulência com as fortes sanções econômicas adotadas depois de o país ter invadido a Ucrânia.

O Banco Central mais do que dobrou sua taxa de juros a 20% e forneceu liquidez extra aos bancos, e o governo adotou medidas de suporte, mas o rublo despencou e ativos como títulos foram liquidados.

Em comunicado no aplicativo de mensagens Telegram, o Banco Central afirmou que suas novas medidas incluem adaptar as exigências regulatórias a novas condições econômicas, abrir mão de penalidades a algumas violações regulatórias se estiverem ligadas à atual situação do mercado e ampliação do prazo para agentes do mercado implementarem algumas regras.

A autoridade monetária acrescentou que as medidas fazem parte de esforços para reduzir o fardo regulatório e de supervisão.

O Banco Central da Rússia decidiu manter a maior parte das negociações do mercado de ações na Bolsa de Valores de Moscou suspensa novamente na quarta-feira (09), deixando apenas uma gama limitada de operações, informou em comunicado.

Vacina Covid-19 ‘à prova de variantes’ produzida no Reino Unido

Uma vacina “à prova de variantes” produzida na Grã-Bretanha recebeu milhões em financiamento na esperança de derrotar a Covid-19 e futuras variantes.

O primeiro-ministro Boris Johnson elogiou o avanço tecnológico representado pela vacina, que ele disse fazer parte da “próxima geração de vacinas” ao abrir uma conferência para a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias.

A coalizão deve doar cerca de £ 32 milhões (US$ 42 milhões) para apoiar a produção da vacina, que está sendo feita pela Diosynvax, uma organização nascida da Universidade de Cambridge.

A nova vacina é um dos vários projetos de inoculação esperançosos que visam atingir partes do vírus que são menos propensas a sofrer mutações, tornando a proteção mais fácil de garantir e manter.

“Estamos analisando a ampla família de Coronavírus para descobrir o que o vírus não pode mudar”, disse o professor de Cambridge Jonathan Heeney.

Sua equipe espera atingir as seções imutáveis ​​do vírus. “Essas são partes invariáveis ​​do vírus que ele não pode alterar sem se matar, ou pelo menos prejudicar sua capacidade de se replicar”, disse ele.

Se isso for alcançado, protegeria os inoculados contra variantes da Covid-19, mas também contra futuros Coronavírus, um nível de biossegurança que muitos desejam aprimorar à medida que o mundo se torna mais alerta para a preparação para uma pandemia.

A tecnologia produzida na Diosynvax é diferente da maioria das vacinas Covid-19, que introduzem a proteína de pico de Coronavírus em nossos corpos para que eles possam reconhecer o pico e resistir a ele quando uma infecção se tornar provável.

Mas os pesquisadores disseram que esse estilo de proteção inspirou o vírus a se adaptar para evitar a resistência, alterando regularmente sua proteína de pico.

“Todas as vacinas que ainda estamos usando agora são baseadas na sequência de Wuhan de janeiro de 2020”, disse Heeney.

“Não é de admirar que tenhamos que aumentar e aumentar e aumentar, porque estamos perdendo eficácia à medida que o vírus se afasta dessa sequência”.

Se a nova vacina, que usa um estilo diferente de proteína, for eficaz, poderá permitir que os humanos resistam a vários Coronavírus no futuro.

Economia russa está em “choque” por guerra econômica sem precedentes, diz Kremlin

O Kremlin disse na quinta-feira (10) que a economia da Rússia está passando por um choque e que medidas estão sendo tomadas para amenizar o impacto do que descreveu como uma guerra econômica “absolutamente sem precedentes” travada contra Moscou.

O Ocidente impôs sanções abrangentes contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia.

“Nossa economia está sofrendo um impacto de choque agora e há consequências negativas, elas serão minimizadas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres em teleconferência.

Ele descreveu a situação como turbulenta, mas disse que já estão sendo tomadas medidas para acalmá-la e estabilizá-la.

“Isso é absolutamente sem precedentes. A guerra econômica que começou contra nosso país nunca aconteceu antes. Portanto, é muito difícil prever qualquer coisa.”

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (07), as bolsas asiáticas fecharam em queda, à medida que as cotações do petróleo dispararam em reação aos últimos desdobramentos da guerra russo-ucraniana. O índice Xangai teve queda de 2,17%, a 3.372,86 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 2,94%, a 25.221,41 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 3,87%, a 21.057,63 pontos. O índice CSI300 teve queda de 3,19%, a 4.352,78 pontos.

Na terça-feira (08), as bolsas asiáticas fecharam em queda, enquanto investidores ponderam as consequências de possíveis sanções mais severas do Ocidente contra a Rússia, em meio aos ataques na Ucrânia. O índice Xangai teve queda de 2,35%, a 3.293,53 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,71%, a 24.790,95 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,39%, a 20.765,87 pontos. O índice CSI300 teve queda de 2,01%, a 4.265,39 pontos.

Na quarta-feira (09), as bolsas asiáticas fecharam em queda, um dia após os EUA suspenderem compras de petróleo da Rússia, impulsionando ainda mais os preços da commodity, em mais uma sanção pela invasão da Ucrânia. O índice Xangai teve queda de 1,13%, a 3.256,39 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,30%, a 24.717,53 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,67%, a 20.627,71 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,92%, a 4.226,35 pontos.

Na quinta-feira (10), as bolsas asiáticas fecharam em queda, à medida que Wall Street se recuperou com vigor e os preços do petróleo sofreram um tombo ontem, em meio a sinais de que a Ucrânia quer uma solução diplomática para o conflito com a Rússia. O índice Xangai teve alta de 1,22%, a 3.296,09 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 3,94%, a 25.690,40 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,27%, a 20.890,26 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,57%, a 4.292,84 pontos.

Regulador cambial da China questiona bancos sobre negócios com a Rússia, dizem fontes

O órgão regulador cambial da China consultou bancos na semana passada, perguntando sobre seus laços com a Rússia e processos de gerenciamento de risco em uma tentativa de avaliar os efeitos sobre a China das sanções do Ocidente contra Moscou, disseram à Reuters sete fontes.

A Administração Estatal de Câmbio perguntou a credores sobre se eles têm negócios com bancos russos e como gerenciam os processos de controle de risco, de acordo com as fontes.

Elas disseram que o regulador também questionou sobre negócios e controle de risco em relação a operações em outras regiões, incluindo Belarus e as cidades ucranianas lideradas por separatistas de Donetsk e Luhansk, checou ativos financeiros que envolvam os Estados Unidos e perguntou se os bancos montaram um plano de contingência para lidar com situações extremas.

A crise entre Rússia e Ucrânia afetou os mercados financeiros globais, com as ações mundiais despencando, os preços do petróleo disparando e o rublo russo enfraquecendo.

A Administração Estatal de Câmbio não respondeu a um pedido da Reuters para comentários.

China estabelece objetivo de crescimento econômico menor diante de adversidades

A China estabeleceu no sábado (05) um objetivo de crescimento econômico mais lento, em cerca de 5,5% neste ano, com adversidades que incluem a incerteza da recuperação global e a desaceleração do setor imobiliário do país atrapalhando a segunda maior economia do mundo.

Com as condições econômicas sendo aliviadas, o banco central chinês começou a cortar taxas de juros, os governos locais expandiram gastos em infraestrutura e o ministério das Finanças prometeu cortar mais impostos.

Houve poucas surpresas no relatório anual do premier Li Keqiang à sessão anual do parlamento, com a China valorizando a estabilidade em um ano politicamente sensível, durante o qual o presidente Xi Jinping deve conseguir um terceiro mandato.

“Precisamos tornar a estabilidade econômica a nossa principal prioridade”, disse Li a delegados que se reuniram no Grande Salão do Povo no lado oeste da Praça Tiananmen.

Com limitações por conta do Coronavírus, a reunião parlamentar deste ano será a menor de todos os tempos, com seis dias e meio.

“A recuperação econômica do mundo não tem impulso, e os preços das commodities permanecem altos e são sujeitos a flutuações. Tudo isso está tornando o ambiente externo cada vez mais volátil, grave e incerto”, disse Li.

Japão anuncia novas sanções contra russos e proíbe exportações de equipamentos de refinaria

O Japão congelou os ativos de mais 32 funcionários e oligarcas russos e bielorrussos após a invasão da Ucrânia, anunciou o Ministério das Finanças na terça-feira (08).

As sanções recém-adicionadas atingem 20 russos, incluindo vice-chefes de gabinete do governo do presidente Vladimir Putin, vice-presidentes do parlamento estadual, chefe da República da Chechênia e executivos de empresas com laços estreitos com o governo, como Volga Group, Transneft e Wagner.

Também inclui 12 funcionários do governo e empresários bielorrussos, bem como 12 organizações na Rússia e na Bielorrússia.

O pagamento e as transações de capital com os que estão na lista devem exigir licenças do governo a partir de agora, disse o ministério em comunicado.

O Japão também está proibindo as exportações de equipamentos de refinaria de petróleo com destino à Rússia e itens de uso geral com destino à Bielorrússia que possam ser usados ​​por seus militares, disse o ministério.

Ele vai proibir as exportações para o Ministério da Defesa da Bielorrússia, forças armadas e organizações policiais, e uma empresa sediada em Minsk JSC Integral.

Coreia do Sul apreende barco de pesca norte-coreano que cruzava fronteira

Os militares da Coreia do Sul apreenderam um barco de pesca norte-coreano que cruzou a fronteira marítima entre as duas Coreias na terça-feira e dispararam um tiro de advertência para afastar um navio de patrulha norte-coreano que tentou intervir, informou a agência de notícias Yonhap.

Os incidentes fronteiriços entre as duas Coreias são observados de perto por ambos os países, que estão oficialmente em estado de guerra desde a Guerra da Coreia de 1950 a 1953, que terminou com um armistício, não com um tratado de paz.

O barco de pesca norte-coreano cruzou a fronteira por volta das 9h30 (12h30 GMT) na costa oeste da península e foi apreendido e rebocado para a ilha de Baengnyeongdo, na Coreia do Sul, para investigação, disse Yonhap, citando o Estado-Maior Conjunto.

As forças armadas sul-coreanas dispararam um tiro de advertência contra um barco de patrulha norte-coreano que cruzou brevemente a fronteira enquanto rastreava o barco de pesca, disse.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Banco central do Paquistão mantém taxa de juros inalterada em 9,75%

O Banco Central do Paquistão deixou nesta terça-feira as taxas de juros de referência inalteradas em 9,75%, dizendo que as perspectivas para a inflação anteriormente em rápida ascensão melhoraram, mas sinalizando maior incerteza devido à guerra na Ucrânia.

“Como a situação Rússia-Ucrânia permanece fluida, o MPC (comitê de política monetária) observou que estava preparado para se reunir antes da próxima reunião programada do MPC no final de abril, se necessário, para tomar qualquer ação oportuna e calibrada necessária para proteger estabilidade de preços”, disse o Banco Estatal do Paquistão em seu comunicado de política monetária.

O banco deixou suas projeções de inflação inalteradas para o ano fiscal de 2022 entre 9% e 11%, mas observou que o conflito está adicionando incerteza aos preços globais das commodities.

Coreia do Sul vai eleger novo líder após disputa presidencial acirrada

Dezenas de milhões de sul-coreanos votarão na quarta-feira (09), encerrando uma eleição presidencial disputada, em que os principais candidatos têm mais críticos do que apoiadores.

A corrida para suceder o presidente Moon Jae-in se resumiu a um confronto entre o candidato liberal do Partido Democrata, Lee Jae-myung, e Yoon Suk-yeol, do principal partido conservador da oposição People Power Party.

A constituição da Coreia do Sul impede Moon de buscar a reeleição, já que a presidência é limitada a um único mandato de cinco anos.

Uma pesquisa da Gallup Korea divulgada em 2 de março, último dia para publicação de pesquisas sob as regras eleitorais, mostrou Lee e Yoon correndo lado a lado, com índices de aprovação de 38% e 39%, respectivamente.

“Até agora, as eleições presidenciais foram vencidas por quem liderava a disputa na última pesquisa divulgada antes do período de apagão. Mas não tenho certeza se a tendência continuará desta vez”, disse Shin Yul, professor de ciência política da Universidade de Myongji.

Mais de 44 milhões de pessoas da população de 52 milhões do país são elegíveis para votar, e cerca de 16 milhões já votaram durante a votação antecipada na sexta-feira passada.

O vencedor da eleição, que tomará posse em maio, liderará uma nação em rápido envelhecimento que enfrenta uma crescente ameaça nuclear da Coreia do Norte, desigualdades econômicas e preços altíssimos de moradias que se tornaram uma das principais preocupações dos eleitores.

“Espera-se que o comparecimento geral à votação chegue a 80%”, disse o professor de política Lee Joon-han, da Universidade Nacional de Incheon.

Os dois principais candidatos prometeram fornecer milhões de unidades habitacionais públicas para criar mais empregos e ofereceram alívio econômico aos pequenos empresários atingidos pela pandemia de Coronavírus.

A disputa entre Lee e Yoon foi moldada por confusão, ações judiciais e escândalos, já que pesquisas de opinião mostram que ambos os candidatos têm mais críticos do que apoiadores.

Japão revisa para baixo PIB do 4º trimestre por fraqueza em gastos

A recuperação econômica do Japão no último trimestre de 2021 foi mais fraca do que as estimativas iniciais, mostraram dados revisados, uma vez que a aceleração dos gastos de empresas e do consumidor foi menor que o informado antes.

Os dados revisados do Produto Interno Bruto divulgados pelo Escritório do Gabinete mostraram que a o Japão teve um crescimento anualizado de 4,6% entre outubro e dezembro. O resultado ficou abaixo da expectativa de economistas de ganho de 5,6% e da leitura preliminar de 5,4% divulgada no mês passado.

“Isso sugere que a recuperação econômica do Japão da pandemia é mais fraca do que a da Europa e dos Estados Unidos”, disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.

Na comparação trimestral, o PIB expandiu 1,1%, contra expectativa de avanço de 1,4%.

A mudança ocorreu principalmente devido a revisões para baixo no consumo privado, explicou uma autoridade do governo.

O consumo privado, que responde por mais da metade do PIB do Japão, aumentou 2,4% no quarto trimestre sobre os três meses anteriores, contra estimativa inicial de 2,7%.

No período, os gastos de capital cresceram 0,3%, ante projeção de economistas de alta de 0,7% e de leitura preliminar de 0,4%.

China censura debate online na Ucrânia e proíbe pedidos de paz

Os censores da China, que discretamente determinam o que pode ser discutido nas movimentadas plataformas de mídia social do país, estão silenciando as opiniões dos cidadãos que protestam contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Nos dias após o ataque da Rússia em 24 de fevereiro, comentários nas plataformas de mídia social chinesas Weibo, WeChat e Douyin apoiaram amplamente a Rússia e o presidente Vladimir Putin. Muitos posts desafiando isso, ou mesmo defendendo a paz, rapidamente desapareceram de vista.

Jin Xing, uma ex-apresentadora de talk show popular e a primeira celebridade abertamente transgênero da China, disse à Reuters que sua conta no Weibo – o equivalente chinês ao Twitter – foi suspensa na semana passada, depois que ela publicou dois posts, incluindo um que fazia referência a Putin como um “louco”. homem russo” e exortou seus seguidores a orar pela paz.

“Tudo o que eu disse foi que apoio a vida e me oponho à guerra, foi isso. Eu não disse que apoio os EUA, a Rússia ou a Ucrânia”, disse Jin, cuja conta é seguida por 13,6 milhões de usuários. “Que erro eu cometi?”

Jin não está sozinho. A premiada atriz chinesa Ke Lan foi proibida de postar no Weibo “devido à violação de regras e regulamentos relevantes”, de acordo com um aviso em sua conta no Weibo.

Ela curtiu e compartilhou imagens e comentários de oposição à guerra, incluindo fotos de um protesto contra a guerra em São Petersburgo.

A China e a Rússia formaram uma parceria cada vez mais estreita nos últimos anos. Pequim não condenou o ataque da Rússia à Ucrânia e não o chamou de invasão, mas pediu uma solução negociada.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que não estava ciente de postagens sendo removidas ou contas suspensas. “O que posso dizer em termos de princípio é que a posição da China sobre a questão da Ucrânia é aberta, transparente e consistente”, disse o porta-voz.

Irã busca ‘maneiras criativas’ de acordo nuclear após demanda russa

Uma importante autoridade iraniana disse na segunda-feira (07) que seu país está buscando “maneiras criativas” de restaurar seu acordo nuclear com potências mundiais depois que o ministro das Relações Exteriores da Rússia vinculou sanções a Moscou por sua guerra à Ucrânia às negociações em andamento.

O tweet de Ali Shamkhani, secretário do poderoso Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, oferece o primeiro reconhecimento de alto nível das demandas do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

“Os participantes de Viena agem e reagem com base em interesses e isso é compreensível”, escreveu Shamkhani. “Nossas interações, também são motivadas exclusivamente pelos interesses de nosso pessoal. Assim, estamos avaliando novos elementos que influenciam as negociações e, portanto, buscaremos maneiras criativas de agilizar uma solução.”

Nos últimos dias, negociadores de todos os lados em Viena sinalizaram que um possível acordo estava próximo, já que o chefe do órgão de vigilância nuclear das Nações Unidas concordou com um cronograma com o Irã para divulgar respostas a perguntas de longa data sobre o programa de Teerã.

Mas Lavrov disse no sábado (05) que queria “garantias pelo menos no nível do secretário de Estado” de que as sanções dos EUA não afetariam o relacionamento de Moscou com Teerã. Isso colocou em questão os meses de negociações realizadas até agora para restaurar o acordo de 2015, que viu o Irã concordar em limitar drasticamente seu enriquecimento de urânio em troca do levantamento das sanções econômicas.

No domingo (06), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chamou a demanda de Lavrov de “irrelevante”, já que o acordo nuclear e as sanções contra Moscou pela guerra na Ucrânia eram “totalmente diferentes”. Os EUA sob o então presidente Donald Trump se retiraram unilateralmente do acordo em 2018, desencadeando anos de tensões e ataques em todo o Oriente Médio.

“Sair do acordo foi um dos piores erros cometidos nos últimos anos. Isso permitiu que todo o programa nuclear iraniano que colocamos em uma caixa fora da caixa”, disse Blinken ao talk show “Face the Nation” da CBS. “E se houver uma maneira de voltar a implementar esse acordo de forma eficaz, é do nosso interesse fazê-lo e estamos trabalhando nisso enquanto falamos. Também é do interesse da Rússia.”

Enquanto isso, o jornal estatal de língua inglesa Tehran Times publicou na segunda-feira (07) um artigo sugerindo que o esboço do acordo nuclear em Viena permitiria ao Irã “manter suas centrífugas avançadas e materiais nucleares dentro do país”.

É “uma forma de garantia inerente para garantir que seu programa nuclear seja totalmente reversível se os EUA renegarem seus compromissos novamente”, disse o jornal, sem fornecer uma fonte para a informação.

O acordo nuclear de 2015 viu o Irã colocar centrífugas avançadas em armazenamento sob a vigilância da Agência Internacional de Energia Atômica, mantendo seu enriquecimento em 3,67% de pureza e seu estoque em apenas 300 kg de urânio.

Em 19 de fevereiro, a AIEA disse que o estoque de todo o urânio enriquecido do Irã era de quase 3.200 quilos. Alguns foram enriquecidos com até 60% de pureza, um pequeno passo técnico em relação aos níveis de armas de 90%.

El-Sisi do Egito chega à Arábia Saudita em visita oficial

O presidente do Egito, Abdel Fattah El-Sisi, chegou a Riad na tarde de terça-feira (08) em uma visita oficial.

Ele discutirá as relações bilaterais, bem como questões regionais e internacionais de interesse comum, com o rei Salman e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

Osama Nugali, embaixador saudita no Egito, disse que a visita se enquadra no quadro das consultas contínuas e do crescimento das relações entre os dois países irmãos.

Acrescentou que o grande número de acordos, memorandos de entendimento e protocolos entre os dois países confere à sua relação uma dimensão estratégica, além das dimensões histórica, religiosa e árabe.

Nugali observou que a Arábia Saudita é o segundo maior investidor estrangeiro no Egito, e este último ficou em segundo lugar entre os países para os quais foram emitidas licenças de investimento no Reino em 2020.

Fontes do Ministério das Relações Exteriores do Egito disseram ao Arab News que a visita durará algumas horas. El-Sisi visitou anteriormente o Kuwait e espera-se que visite Omã em breve.

Wissam Abdel Alim, jornalista especializado em assuntos árabes do jornal egípcio Al-Ahram, disse ao Arab News que espera que El-Sisi discuta com os líderes sauditas a cooperação econômica e as repercussões do conflito Rússia-Ucrânia nos mercados globais.

Abdel Alim disse que El-Sisi também pode abordar a necessidade de assumir uma posição árabe unida na construção da Represa Renascença na Etiópia, que afetará o abastecimento de água ao Egito e ao Sudão.

O jornalista acrescentou que a profundidade e a força das relações sauditas-egípcias se traduziram em visitas frequentes e contato ininterrupto entre autoridades de ambos os países.

Há duas semanas, El-Sisi parabenizou o rei Salman pelo aniversário da fundação da Arábia Saudita.

E antes da pandemia de Covid-19, havia muitos encontros entre os dois lados. Em 30 de maio de 2019, El-Sisi visitou a Arábia Saudita para participar de cúpulas árabes e islâmicas de emergência a convite do rei Salman.

O príncipe herdeiro visitou o Egito em 26 de novembro de 2018 e, em 14 de abril daquele ano, El-Sisi visitou a Arábia Saudita para participar da 29ª Cúpula Árabe.

Em 4 de março daquele ano, vários acordos bilaterais foram assinados entre os dois países em vários campos durante a visita do príncipe herdeiro ao Egito.

Em 19 de maio de 2017, El-Sisi visitou a Arábia Saudita para participar da Cúpula Árabe-Islâmica-Americana.

Em 23 de abril daquele ano, ele visitou a Arábia Saudita para discutir a importância de fortalecer a cooperação e a solidariedade árabes diante dos desafios da região.

Em 29 de março daquele ano, o rei Salman se encontrou com El-Sisi à margem da Cúpula Árabe na Jordânia.

CEO da Aramco diz que invasão da Ucrânia acelerou crise energética global

O CEO da Saudi Aramco, Amin Nasser, disse nesta terça-feira que a “situação trágica que se desenrola na Ucrânia está piorando a crise global de energia”.

Nasser, falando na CERAWeek em Houston, ecoou outros executivos de energia ao dizer que a crise expõe os sinais contraditórios entregues pelos formuladores de políticas à indústria de petróleo e gás em meio à transição energética.

“Como os investimentos em petróleo e gás são desencorajados, demandas estão sendo colocadas em nossa indústria para aumentar a produção”, disse ele.

O chefe da Aramco disse: “Todos os recursos energéticos serão necessários para apoiar uma transição bem-sucedida, e a demonização de nossa indústria não está ajudando”.

“Precisamos de consenso sobre o papel essencial do petróleo e do gás com emissões mais baixas, trabalhando lado a lado com alternativas para atender à crescente demanda global por energia e cumprir ambições líquidas zero”.

Nasser também disse que a crise na Ucrânia expôs as limitações das atuais políticas energéticas e é um lembrete sombrio do impacto da geopolítica na frágil transição energética.

Emirados Árabes Unidos pedem que as mulheres tenham papéis-chave nos esforços de recuperação pós-conflito

Os Emirados Árabes Unidos pediram que a comunidade internacional tome medidas para garantir que mulheres tenham papéis mais proeminentes no centro dos esforços de recuperação pós-conflito.

Também instou o setor privado a fazer sua parte para incentivar e desenvolver sociedades pacíficas, cujo pilar fundamental é garantir a igualdade de gênero e o empoderamento feminino.

Já se passaram 22 anos desde que a ONU adotou uma resolução pedindo que o papel das mulheres seja aprimorado nos esforços de recuperação e reconstrução pós-conflito, mas as lacunas e desigualdades persistentes relacionadas ao gênero continuam a dificultar a implementação da resolução e impedir o “pleno, participação igual e significativa” das mulheres, de acordo com Mariam Almheiri, ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados.

“As mulheres são fundamentais para os esforços de recuperação e socorro, mas sua inclusão continua subvalorizada e seu acesso a oportunidades, recursos e mercados permanece limitado”, disse ela enquanto presidia uma reunião especial do Conselho de Segurança da ONU em Nova York intitulada “Avançando as mulheres, Agenda de paz e segurança através de parcerias: inclusão e participação econômica das mulheres como chave para a construção da paz”.

Os Emirados Árabes Unidos ocupam a presidência rotativa do Conselho de Segurança em março e a reunião foi um dos eventos marcantes do mês. O objetivo era destacar “a importância da inclusão econômica das mulheres e das parcerias público-privadas para a prevenção de conflitos e para a recuperação pós-conflito”, segundo Lana Nusseibeh, representante permanente dos Emirados na ONU.

Antes da reunião, Nusseibeh disse que também examinaria “como os parceiros internacionais e as parcerias público-privadas podem desempenhar um papel positivo em cenários de conflito e criar condições para paz e segurança sustentáveis”.

O Mackenzie Global Institute estima que o produto interno bruto global poderia aumentar em US$ 28 trilhões até 2025 se as diferenças de gênero na força de trabalho fossem reduzidas e a presença de mulheres em cargos de liderança fosse aumentada. No entanto, apesar desse enorme potencial de crescimento econômico, as mulheres ainda estão sendo excluídas, disse Almheiri.

“As mulheres não devem apenas se beneficiar de uma recuperação pós-conflito sustentável, elas devem estar no comando como planejadoras, tomadoras de decisão e implementadoras em todos os setores da sociedade, para garantir a construção sustentável da paz”, acrescentou.

O papel do setor privado nos esforços de igualdade de gênero aumentou muito desde a adoção da histórica Resolução 1325 da ONU sobre Mulheres, Paz e Segurança em outubro de 2000, que foi a primeira a vincular as mulheres à agenda de paz e segurança, considerando os efeitos de conflito sobre as mulheres e sua contribuição potencial para a resolução de conflitos e paz sustentável.

Irã não reduzirá poder defensivo, diz líder supremo

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse na quinta-feira (10) que Teerã não cederá à pressão para reduzir seu poder defensivo, presença regional e progresso na tecnologia nuclear, informou a agência de notícias semioficial Tasnim.

As negociações em Viena para reviver o acordo nuclear de 2015 do Irã com as potências mundiais atingiram um estágio crítico.

O Irã pediu na quinta-feira (10) que os Estados Unidos abandonem “propostas inaceitáveis” nas negociações, enquanto as exigências da Rússia por garantias de Washington complicaram os esforços para fechar um acordo.

Os Estados Unidos não têm vontade de chegar a um acordo para reviver um acordo nuclear de 2015 com o Irã em negociações em Viena, onde insistem em “propostas inaceitáveis”, disse o principal funcionário de segurança do Irã, Ali Shamkhani, na quinta-feira (10).

Os negociadores em Viena ainda estão tentando resolver algumas questões importantes, disse a agência de notícias Tasnim, citando uma fonte não identificada.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
11/03/2022