Cenário Econômico Internacional – 17/06/2022

Cenário Econômico Internacional – 17/06/2022

Cenário Econômico Internacional – 17/06/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Chefe da OMC vê caminho difícil para acordos comerciais em reunião global

A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, expressou um otimismo cauteloso no domingo (12) de que mais de 100 ministros do Comércio reunidos em Genebra alcançarão um ou dois acordos globais nesta semana, mas alertou que o caminho será turbulento e com obstáculos.

A diretora-geral disse que o mundo mudou desde a última conferência de ministros da OMC, há quase cinco anos.

“Eu queria poder dizer que para melhor. Certamente se tornou mais complicado”, disse ela em coletiva de imprensa antes da reunião de 12 a 15 de junho, listando a pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia e as amplas crises de alimentos e energia como partes de uma “policrise”.

Em discurso a ministros na abertura da conferência, a chefe da OMC pediu a ministros que “mostrem ao mundo que a OMC pode” assumir suas responsabilidades e alcançar acordos sobre temas como redução de subsídios à pesca, ampliação do acesso a vacinas contra Covid-19, segurança alimentar e definição de um rumo para a reforma da própria OMC.

“O que resta a ser decidido requer vontade política, e eu sei que vocês têm para nos levar até a linha de chegada”, disse ela, alertando que será um desafio.

Antes do início da conferência ministerial neste domingo, ela afirmou em entrevista coletiva que “mesmo chegando a um ou dois, não será um caminho fácil”.

“A estrada será acidentada e cheia de pedras. Pode haver uma mina terrestre ao longo do caminho”, disse.

ONU pede para não restringir as exportações de alimentos

Duas líderes da ONU pediram aos países-membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) que não imponham restrições às exportações de alimentos para evitar o risco de uma grave crise alimentar provocada pela invasão russa da Ucrânia.

A carta aberta está assinada pela alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e pela secretária-geral da UNCTAD, o órgão de comércio e desenvolvimento da ONU, Rebeca Grynspan.

 “A guerra na Ucrânia está provocando terríveis sofrimentos ao povo ucraniano e aumentou o risco de fome e inanição para dezenas de milhões de pessoas que estão prestes a sofrer ou já sofrem insegurança alimentar”, escreveram em uma carta aos ministros da OMC reunidos em Genebra esta semana.

Pediram que eles “se abstenham de impor restrições à exportação de alimentos essenciais comprados por países menos desenvolvidos e países em desenvolvimento importadores líquidos de alimentos, bem como alimentos comprados pelo Programa Mundial de Alimentos para fins humanitários”.

A guerra na Ucrânia levantou preocupações sobre a segurança alimentar global, já que os portos do país no Mar Negro estão bloqueados, impedindo a Ucrânia, um dos principais fornecedores de grãos do mundo, de exportar seus produtos.

Um dos últimos países a adotar tais medidas foi a Índia, que anunciou um limite para suas exportações de açúcar desde 1º de junho, após a proibição das exportações de trigo.

Um dos últimos países a adotar tais medidas foi a Índia, que anunciou um limite para suas exportações de açúcar desde 1º de junho, após a proibição das exportações de trigo.

FMI diz aos países para permitirem aumento dos preços

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda aos países mais afetados pela quebra na exportação de bens alimentares da Rússia e da Ucrânia que permitam o aumento dos preços, mas protegendo sempre os grupos mais vulneráveis.

Os países devem permitir que os preços internacionais se reflitam nos preços domésticos, mas protegendo as famílias que estão mais necessitadas”, lê-se numa análise do FMI ao efeito que a invasão da Ucrânia pela Rússia teve no preço dos bens alimentares e da energia, principalmente na África subsaariana.

“Os governos enfrentam escolhas políticas difíceis, tentando proteger as suas populações de preços alimentares inéditos e preços de energia galopantes devido à guerra na Ucrânia”, escrevem os economistas do FMI David Amaglobeli, Emine Hanedar, Gee Hee Hong e Céline Thévenot, numa análise com o título ‘Resposta aos preços elevados da alimentação e da energia deve focar-se nos mais vulneráveis’.

Na análise, que apresenta algumas recomendações para os governos, estes economistas do FMI abordam as várias medidas tomadas pelos governos para lidar com a subida dos preços da energia, principalmente do petróleo e gás, e dos alimentos, nomeadamente das matérias-primas alimentares, que são particularmente vincadas nos países africanos, onde cereais como o trigo têm um consumo significativo.

“A nossa pesquisa das medidas anunciadas pelos governos mostra que muitos governos tentaram limitar o aumento nos preços a nível interno, ou cortando impostos, ou dando um subsídio direto no preço”, escrevem, alertando, em seguida, que “estas medidas de apoio criam novas pressões nos orçamentos, que já estão pressionados pela pandemia”.

Limitar o efeito do aumento dos preços internacionais “nem sempre é a melhor abordagem”, alertam, salientando que “os decisores políticos devem permitir que os preços internacionais mais altos se reflitam na economia doméstica, ao mesmo tempo que protegem os agregados familiares mais afetados pelos aumentos”.

Em última análise, salientam, “isto é menos oneroso que manter os preços artificialmente baixos para todos, independentemente da sua capacidade de pagar”.

PIB dos países do G20 desacelera no arranque de 2022

O PIB dos 20 países com as maiores economias desacelerou no início do ano. De acordo com os dados divulgados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE), a atividade econômica cresceu 0,7% em cadeia, entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, travando face ao aumento de 1,3% no trimestre anterior.

Estes dados da OCDE confirmam a perda de fôlego económico notada em várias das principais economias do mundo devido à aceleração da inflação e, posteriormente, à invasão russa na Ucrânia. Um efeito que atenua a recuperação pós-pandemia que se verificava nos últimos trimestres à medida que a vacinação avançou.

“A desaceleração na área do G20 no primeiro trimestre de 2022 reflete principalmente um desempenho mais fraco dos Estados Unidos, onde o PIB contraiu 0,4% em cadeia depois de crescer 1,7% no quarto trimestre de 2021“, escreve a Organização em comunicado enviado às redações.

Esta contração da economia norte-americana, a qual representa 19,7% do total do PIB dos países do G20, é explicada por mudanças no contributo da procura externa (exportações menos importações) e por quedas do investimento em inventário e na despesa estatal relacionada com os apoios Covid-19.

Mas os EUA não foram o único caso. Também a economia da Austrália e a da Indonésia travou mais de dois pontos percentuais.

O PIB também desacelerou, ainda que menos, no Canadá, China, Itália, Índia, Coreia do Sul, Turquia e Reino Unido.

França e Japão acabaram mesmo por registar uma contração em cadeia de 0,2% e 0,1%, respetivamente, no primeiro trimestre de 2022.

Porém, também houve exceções à regra. O Brasil, Alemanha, México, Arábia Saudita, cuja economia cresceu 2,6% em cadeia, principalmente por causa do aumento das exportações do petróleo, África do Sul e a União Europeia registaram um crescimento mais forte do que no trimestre anterior.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (13), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, em meio à deterioração do sentimento de risco. Enquanto o mercado aguarda pela decisão do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira (15), crescem as perspectivas de que o BC americano pode acelerar ainda mais o ritmo de aperto monetário, sendo que alguns analistas dizem que a instituição pode surpreender ao subir juros em 75 pontos-base. O índice Dow Jones teve queda de 2,79%, a 30.516,74 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 3,88%, a 3.749,63 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 4,68%, a 10.809,23 pontos.

Na terça-feira (14), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). Os recuos do Dow Jones e do S&P 500 foram menores que nos últimos pregões, enquanto o Nasdaq recuperou um pouco das fortes perdas recentes. O índice Dow Jones teve queda de 0,50%, a 30.364,83 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,38%, a 3.735,48 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,18%, a 10.828,35 pontos.

Na quarta-feira (15), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, interrompendo uma sequência de cinco sessões consecutivas de perdas, após um anúncio de política monetária do Federal Reserve, que elevou a taxa de juros para um valor em linha com as expectativas do mercado, conforme o banco central norte-americano tenta combater a inflação crescente sem desencadear uma recessão. O índice Dow Jones teve alta de 1,00%, a 30.668,53 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 1,46%, a 3.789,99 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 2,5%, a 11.099,16 pontos.

Na quinta-feira (16), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, em uma ampla liquidação, com o aumento dos temores de recessão após movimentos de bancos centrais de todo o mundo para conter a inflação crescente, na esteira do maior aumento de juros do Federal Reserve desde 1994. O índice Dow Jones teve queda de 2,42%, a 29.927,07 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 3,25%, a 3.666,77 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 4,08%, a 10.646,10 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 10.06.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (10) cotado a R$ 4,9892 com alta de 1,42%. Seu maior patamar para fechamento desde o dia 16 de maio (5,0507 reais). A moeda norte-americana começou a ganhar fôlego tanto no mercado local quanto no internacional após o Departamento do Trabalho dos EUA informar que seu índice de preços ao consumidor acelerou a alta a 1% em maio, contra 0,3% em abril e expectativa de taxa de 0,7%.

Na segunda-feira (13) – O dólar à vista registrou alta de 2,53%, cotado a R$ 5,1151 na venda. O mercado de câmbio começou a semana sob forte estresse, com o dólar à vista fechando na maior alta percentual diária desde o começo de maio e no maior patamar em um mês, acima de 5,11 reais, catapultado por uma onda global de aversão a risco devido a receios sobre inflação, recessão e alta agressiva dos juros mundo afora. O dólar oscilou entre R$ 5,1374 na máxima e R$ 5,0318 na mínima.

Na terça-feira (14) – O dólar à vista registrou alta de 0,38%, cotado a R$ 5,1343 na venda. A cotação chegou a operar em queda durante a manhã, mas firmou a tendência de alta após a abertura do mercado nos Estados Unidos. A moeda norte-americana está no maior nível desde 12 de maio, quando encerrou a R$ 5,14. A divisa subiu 8,02% em junho, mas acumula queda de 7,93% em 2022. O dólar oscilou entre R$ 5,1518 na máxima e R$ 5,0872 na mínima.

Na quarta-feira (15) – O dólar à vista registrou queda de 2,11%, cotado a R$ 5,026 na venda. alinhado ao enfraquecimento da moeda americana no exterior, na esteira de declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre o ritmo de ajuste da política monetária americana. O dólar oscilou entre R$ 5,1344 na máxima e R$ 5,019 na mínima.

Na quinta-feira (16) – O DXY, que mede a variação do dólar ante seis moedas fortes, fechou a sessão desta quinta-feira (16) em forte desvalorização. O índice recuou 1,45%, aos 103,653. Elevações de juros no Reino Unido e na Suíça e reforço no compromisso do Banco Central Europeu (BCE) contra a fragmentação do mercado de títulos da zona do euro se somaram a sinalizações de que o Federal Reserve pode diminuir a intensidade da elevação dos Fed funds em julho.

Chile pode entrar em recessão em 2023, diz Banco Central do país

O Banco Central do Chile revisou sua previsão de crescimento para o país neste ano e vê uma crescente probabilidade de recessão em 2023.

No segundo Relatório de Política Monetária (IPoM) do ano, o BC chileno previu uma expansão econômica de 1,5% a 2,25%, mais robusta do que a última estimativa, feita em março (entre 1% e 2%), devido a um “maior dinamismo do consumo durante a primeira parte do ano, o que leva a rever em alta sua projeção de crescimento para 2022”.

Por outro lado, o relatório, assinado pela presidente da entidade, Rosanna Costa, aponta uma provável recessão para o ano que vem, com uma possível queda do PIB de -1% a 0% em 2023 e depois um crescimento de 2,25% a 3,25% em 2024.

O relatório coincidiu com a divulgação da inflação em maio, que registrou um novo aumento pelo quinto mês consecutivo e eleva a previsão para o ano para mais de 11%, patamar que não era registrado no Chile há 30 anos, devido a encarecimentos na alimentação e nos transportes, principalmente em viagens aéreas.

O BC chileno considera que o crescimento excessivo da demanda interna registrado em 2021 ainda influencia o aumento da inflação junto com as pressões externas da elevação dos preços dos alimentos e das matérias-primas, além das dificuldades persistentes nas cadeias de produção e abastecimento em todo o mundo.

Confiança do consumidor dos EUA atinge mínima recorde no início de junho

A confiança do consumidor dos Estados Unidos despencou para o menor patamar já registrado no início de junho conforme os preços da gasolina bateram recordes, alimentando as preocupações das famílias com a inflação, mostrou pesquisa.

A Universidade de Michigan informou que seu índice preliminar de confiança do consumidor caiu para a mínima de 50,2 neste mês ante leitura final de 58,4 em maio.

Economistas consultados pela Reuters previam queda a 58,0.

López Obrador defende o fim do horário de verão no México

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, propôs na segunda-feira (13) eliminar o horário de verão no país com o argumento de que prejudica a saúde, além de ser impopular. “É muito provável que não haja mais horário de verão porque as pessoas não querem que haja essa mudança de horário”, anunciou o presidente em sua entrevista coletiva matinal no Palácio Nacional.

López Obrador criticou o horário de verão, que no México começa no primeiro domingo de abril, quando os relógios são adiantados uma hora, e termina no último domingo de outubro, exceto nos estados de Quintana Roo (sudeste), e Sonora (noroeste), que não mudam, bem como a fronteira norte, que adota a mudança dos Estados Unidos.

Embora o presidente tenha prometido uma consulta para saber a opinião da população, anunciou que a proposta do governo do México seria pela eliminação.

“Isso tem a ver com a saúde, porque a afeta, e estamos dizendo a tempo de todos se prepararem”, comentou.

O presidente descartou a economia de energia obtida pelo horário de verão, calculando que seja de 1 bilhão de pesos por ano (cerca de US$ 50 milhões).

“A economia é mínima, podemos alcançá-la assumindo o compromisso de cuidar da luz, ou seja, que não desperdiçá-la. O governo vai fazer isso, vamos apresentar um plano nesse sentido e com isso achamos que a questão econômica vai ser resolvida”, disse.

Fed tenta acertar previsões conforme busca “pouso suave”

Autoridades do Banco Central dos Estados Unidos, aflitas por causa da atual inflação elevada e em um cenário de enfraquecimento do crescimento, explicarão como acham que sua meta cada vez mais difícil de desacelerar o ritmo da economia sem colocá-la numa queda em espiral pode se desenrolar nos próximos meses.

Essa situação difícil será exibida depois que os formuladores de política monetária do Federal Reserve, em conjunto com o que deve ser um segundo aumento consecutivo de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, revelarem suas novas projeções de crescimento econômico, desemprego e inflação até 2024 e além.

De forma crítica, sinalizarão a velocidade e a escala dos incrementos dos juros que acreditam ser necessárias para domar a inflação, em máxima de 40 anos.

O chair do Fed, Jerome Powell, disse anteriormente que o banco central, que em março elevou a taxa básica pela primeira vez em três anos, continuará a subir os juros até que o avanço dos preços arrefeça de maneira “clara e convincente”.

As autoridades já planejam igualar o esperado ajuste para cima desta semana com outra alta de 0,50 ponto em sua reunião de julho, o que aumentaria os custos dos empréstimos para entre 1,75% e 2,0%, exatamente onde apenas três meses atrás as autoridades pensavam que estariam no final do ano.

O avanço dos preços ao consumidor nos EUA acelerou em maio para 1,0%, com os preços da gasolina em pico recorde e o custo dos serviços avançando ainda mais, enquanto o núcleo dos preços subiu 0,6%, após avançar pela mesma margem em abril, informou o Departamento do Trabalho dos EUA na sexta-feira, o que ressaltou a necessidade de o Fed manter o pé no freio.

Nos 12 meses até maio, a inflação geral aumentou 8,6%.

O novo conjunto de projeções dos formuladores de política monetária deve refletir um ritmo de alta de juros mais rápido, crescimento mais lento, inflação mais pressionada e taxa de desemprego maior. O ponto será quanto para cada um.

Todas as autoridades agora concordam que o banco central precisa subir sua taxa básica de juros para um patamar neutro, nível que não estimula nem restringe o crescimento econômico até o final deste ano. Essa taxa é vista aproximadamente entre 2,4% e 3%.

O ponto médio das autoridades para o final de 2022 pode facilmente subir o suficiente para sinalizar pelo menos outro incremento de 0,50 ponto percentual nos juros em setembro, dada a leitura de inflação pior do que o esperado de sexta-feira. Até que ponto o Fed terá que subir os juros no geral também aumentará. A maioria dos economistas vê os custos dos empréstimos chegando entre 3% e 3,5%.

CEO do Morgan Stanley diz que há 50% de chance de recessão nos EUA

Falando durante a conferência Morgan Stanley US Financials, Payments, and CRE, o CEO da empresa, James Gorman, disse que vê um risco de 50% de uma recessão nos EUA.

Conforme publicado pela Bloomberg, Gorman disse à plateia que “era inevitável que esta inflação não fosse transitória, era inevitável que o Fed precisaria se movimentar mais rápido do que projetavam”.

Gorman acrescentou que “existe um risco legítimo de recessão. Eu achava que era cerca de 30%. Provavelmente é mais como 50% agora, não é 100%. Cabe ser um pouco cauteloso”.

O chefe do Morgan Stanley afirmou que a empresa tem forte liquidez e capital, bem como perfil de crédito robusto, e o seu foco em particular é, na verdade, mais sobre os riscos não financeiros, incluindo estabilidade de dados, cibersegurança e risco de operações devido à atual incerteza geopolítica.

Continuando nessa linha, Gorman disse que as consequências poderiam prejudicar algumas instituições, algumas “possivelmente de forma fatal”. No entanto, ele considera que os bancos dos EUA estão em condições muito boas.

Os comentários contrastam com os do CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, que recentemente alertou para que as pessoas se preparem para um furacão econômico.

Argentina registra maior inflação no acumulado do ano desde 1991

Os preços ao consumidor na Argentina acumularam uma forte alta de 60,7% em maio em relação ao mesmo mês em 2021, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

A inflação interanual superou o aumento de 58% registrado em abril, que havia representado o maior acumulado em 12 meses desde janeiro de 1992. Além disso, segundo análise da Universidade Austral e da consultoria Romano Group reproduzida pelo jornal Clarín, os 29,3% acumulados de janeiro a maio são o maior patamar para os cinco primeiros meses do ano desde 1991.

A variação dos preços em maio na comparação com abril atingiu 5,1%, mostrando uma desaceleração em relação às altíssimas taxas mensais registradas no próprio mês de abril (6%) e em março (6,7%).

Os bens no mês passado tiveram alta de 5,3% em relação a abril, enquanto os serviços subiram 4,3%. Entre os aumentos registrados em maio, destacam-se os dos setores de saúde (6,2%), transporte (6,1%) e alimentos (4,4%).

Os preços ao consumidor haviam acumulado no ano passado um aumento de 50,9%, uma aceleração em relação aos 36,1% verificados em 2020.

Para este ano, o governo argentino havia inicialmente projetado uma taxa de inflação anual de 33%, mas o acordo de refinanciamento de uma dívida de cerca de US$ 44 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) assinado em março pelo governo de Alberto Fernández incluía uma projeção de inflação de 38% a 48%.

Primeiro-ministro do Canadá testa positivo para Covid-19 após Cúpula das Américas

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que testou positivo para a Covid-19 depois de participar da Cúpula das Américas, na Califórnia, Estados Unidos, na última semana.

Ele disse que está se sentindo bem e isolado. Essa é a segunda vez que Trudeau pegou a doença este ano.

“Testei positivo para Covid-19. Estarei seguindo as diretrizes de saúde pública e me isolando. Me sinto bem, mas isso é porque tomei minhas vacinas”, reforçou Trudeau no Twitter.

“Vamos proteger nosso sistema de saúde, uns aos outros e a nós mesmos”, completou. Trudeau se encontrou com o presidente dos EUA, Joe Biden, e outros líderes mundiais para discutir questões que afetam o continente. Segundo a agenda do primeiro-ministro, ele não se encontrou com Jair Bolsonaro.

Fed deve intensificar combate à inflação com o aumento acentuado dos juros

As autoridades do Federal Reserve devem optar na quarta-feira (15) pelo maior aumento dos juros em décadas, juntamente com previsões de mais aumentos fortes este ano, além de apresentarem seus melhores palpites sobre a rapidez com que a inflação pode diminuir e a que custo para os empregos.

Analistas esperam um aumento de 0,75 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos, o primeiro aumento dessa magnitude desde 1994. Isto elevaria a taxa de curto prazo do Fed para uma faixa de 1,5% a 1,75%.

O comunicado de política monetária será divulgado após o final da reunião de dois dias do Banco Central norte-americano.

O Fed também divulgará projeções atualizadas de todos os 18 membros para o crescimento econômico, inflação, desemprego e taxas de juros para os próximos anos. O documento deve mostrar que os juros irão além dos 3% até o final do ano, mas talvez apenas uma desaceleração moderada das pressões de preços.

Operadores e economistas começaram a semana esperando um aumento de 0,5 ponto, como as autoridades do Fed haviam sinalizado durante semanas que seria provável para as próximas reuniões, com uma redução no ritmo possível em setembro.

As expectativas mudaram abruptamente na tarde de segunda-feira (13) após um artigo no Wall Street Journal, seguido de notícias similares de outros meios, sugerir que os membros do Fed estavam alarmados com o agravamento da inflação e consideravam um movimento maior.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (13), as bolsas europeias fecharam em queda, depois que o aumento acentuado da inflação nos Estados Unidos levantou preocupações sobre uma alta agressiva dos juros pelo Banco Central norte-americano. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 2,41%, a 412,52 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 2,67%, a 6.022,32 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 2,43%, a 13.427,03 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,18%, a 6.016,09 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 2,47%, a 8.183,30 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,53%, a 7.205,81 pontos.

Na terça-feira (14), as bolsas europeias fecharam em queda, e ampliaram a liquidação pela sexta sessão consecutiva devido a preocupações com uma agressiva elevação dos juros nos Estados Unidos e uma potencial recessão. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 1,26%, a 407,32 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 1,20%, a 5.949,84 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,91%, a 13.304,39 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,48%, a 5.986,96 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,43%, a 8.066,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,25%, a 7.187,46 pontos.

Na quarta-feira (15), as bolsas europeias fecharam em alta, depois que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou medidas para moderar uma queda no mercado de títulos, enquanto alguns investidores que buscavam uma ação mais decisiva ficaram desapontados. Após uma reunião não agendada, o BCE disse que irá redirecionar reinvestimentos de dívidas vencidas para ajudar os membros mais endividados e criará um novo instrumento para parar a fragmentação entre os mercados de dívida dos países. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,42%, a 413,10 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,35%, a 6.030,13 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 1,36%, a 13.485,29 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,42%, a 6.012,15 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,34%, a 8.174,70 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 1,20%, a 7.273,41 pontos.

Na quinta-feira (16), as bolsas europeias fecharam em queda, após uma inesperada alta de juros do banco central suíço reforçar preocupações com o impacto da inflação na economia global. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 2,31%, a 403,56 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 2,39%, a 5.886,24 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 3,31%, a 13.038,49 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 2,06%, a 5.888,36 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,18%, a 8.078,10 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 3,14%, a 7.044,98 pontos.

Erdogan diz que Turquia se livrará de fardo da inflação a partir de fevereiro ou março de 2023

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, disse na segunda-feira (13) que o país será aliviado do fardo causado pela inflação e deixará para trás seus problemas de fevereiro a março do próximo ano.

Em discurso na Assembleia de Exportadores da Turquia, Erdogan também disse que as exportações da Turquia neste ano ultrapassarão 250 bilhões de dólares.

A economia turca está atualmente pressionada pela inflação, que disparou 73,5% em maio, enquanto a lira enfraqueceu 24% até agora neste ano.

Zona do euro evitará recessão e crescimento vai acelerar no 3º trimestre, aponta pesquisa do BCE

A zona do euro evitará uma recessão este ano e o crescimento vai acelerar visivelmente depois de chegar ao ponto mais baixo no segundo trimestre, mostrou uma pesquisa do Banco Central Europeu na segunda-feira (13).

O bloco monetário de 19 países foi atingido pelas consequências da invasão russa da Ucrânia, que minou a confiança, o investimento e o poder de compra das famílias através de preços de combustível e alimentos muito mais altos.

A expectativa agora é de que a economia cresça 0,1% no segundo trimestre, acelerando para 0,4% tanto no terceiro como no quarto trimestres, mostrou a Pesquisa de Analistas Monetários do BCE.

A pesquisa, uma importante fonte das deliberações do BCE, também prevê que o BCE aumentará a taxa de depósito em um total de 0,75 ponto percentual este ano e 1,50 ponto até o final do próximo ano, com a taxa atingindo um pico de 1,25% em meados de 2024.

A pesquisa, apresentada aos formuladores de pesquisa monetária na reunião do BCE da semana passada, foi compilada antes de o banco dizer que os juros subiriam 0,25 pontos em julho e possivelmente por uma margem maior em setembro.

O BCE vem tentando combater a inflação, que deve voltar à meta de 2% até o primeiro trimestre de 2024, de acordo com a pesquisa.

Rainha Elizabeth II se torna a segunda monarca mais antiga da história

A rainha Elizabeth II, que celebrou seu 70º aniversário no trono britânico no início deste mês, tornou-se a segunda monarca mais antiga do mundo, com apenas o francês Luís XIV à sua frente nos livros de história.

Tendo governado por 70 anos e 127 dias, Elizabeth II venceu nomes como Franz Joseph I, que governou a Áustria e Austro-Hungria por quase 68 anos, e o tailandês Bhumibol Adulyadej, assumindo o segundo lugar na segunda-feira (13).

Elizabeth II tornou-se rainha aos 25 anos, depois que seu pai, o rei George VI, morreu em 6 de fevereiro de 1952.

Governando o Reino Unido e outros quatorze reinos da Commonwealth, ela já é a monarca britânica mais longeva e reinante, bem como a chefe de estado mais antiga atualmente.

Luís XIV, também conhecido como le Roi Soleil ou Rei Sol, reinou sobre a França desde os quatro anos de idade, mas ele só assumiu o governo em 1661.

A turbulência política da Bulgária se aprofunda com a renúncia de dois ministros importantes

O primeiro-ministro da Bulgária, Kiril Petkov, disse que seguirá em frente com um governo minoritário, apesar de perder a maioria parlamentar.

Três ministros do partido populista Há Tal Povo (ITN), incluindo a chefe diplomática Teodora Genchovska se retiraram do governo búlgaro na semana passada.

Na segunda-feira (13), os ministros das Relações Exteriores e da Energia da Bulgária, Teodora Genchovska e Alexander Nikolov, também renunciaram, aprofundando a turbulência política.

O líder da ITN, Slavi Trifonov, acusou o líder búlgaro de levar o país à falência, levantando novas dívidas e propondo a revisão do orçamento do Estado.

Trifonov também afirmou que o primeiro-ministro ignorou os interesses nacionais da Bulgária ao fazer concessões à vizinha Macedônia do Norte.

Sofia vem bloqueando a abertura das negociações de adesão à UE com Skopje desde novembro de 2020 devido a disputas históricas sobre o idioma.

“Estou retirando nossos ministros para acabar com essa coalizão, essa agonia”, anunciou o ex-cantor no Facebook.

A retirada de um dos quatro partidos da coalizão ameaçou desestabilizar o governo centrista.

A coalizão governista de quatro partidos comanda 134 assentos na Assembleia Nacional de 240 assentos, mas sem o apoio de 25 legisladores da ITN, ficaria aquém da maioria.

Mas Petkov disse estar “otimista” de que seu partido centrista PP e seus dois parceiros restantes da coalizão ainda possam governar.

Mas analistas temem que a retirada do ITN possa mergulhar o país mais pobre da UE em uma nova crise política em meio a altas taxas de inflação devido à guerra na Ucrânia.

Direita italiana ganha em votação local, Salvini sofre fracasso em referendo

Os partidos conservadores pareciam prestes a vencer uma série de eleições locais em toda a Itália, mostraram os primeiros resultados, mas um referendo sobre a reforma da justiça defendido pelo líder direitista Matteo Salvini fracassou.

As eleições para prefeito, são o último grande teste eleitoral para a infinidade de partidos da Itália antes das eleições parlamentares do ano que vem.

O bloco de centro-direita formado pela Liga de Salvini, os Irmãos da Itália e Forza Itália, liderado pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, parecia prestes a vencer na maioria das 26 capitais provinciais e regionais em disputa.

Já administrava muitas dessas cidades, incluindo Gênova e L’Aquila, mas arrebatou a capital siciliana Palermo de uma aliança de grupos de centro-esquerda, incluindo o Partido Democrata.

Em um impulso para a centro-esquerda, seu candidato, o ex-jogador de futebol Damiano Tommasi, liderou o campo na cidade de Verona, um tradicional bastião conservador, depois que a centro-direita não conseguiu apoiar um candidato conjunto.

No entanto, Tommasi não conseguiu garantir uma maioria absoluta, o que significa que ele enfrentará um segundo turno em 26 de junho, dando a seus oponentes outra chance de se unirem em um único candidato.

Embora os partidos tendam a concorrer em alianças multifacetadas nas eleições locais na Itália, os eleitores sinalizam preferências individuais, revelando a força relativa dos vários grupos envolvidos.

Muita atenção será focada em saber se os irmãos de extrema-direita da Itália, liderados por Giorgia Meloni, conseguem manter a vantagem de sete pontos sobre a Liga de Salvini, que ela construiu em pesquisas de opinião recentes.

Se a centro-direita vencer a votação parlamentar do ano que vem, o partido predominante decidirá quem deve ser o primeiro-ministro. A Liga era a líder clara do bloco até o ano passado, quando uma série de erros de Salvini viu seu apoio se deteriorar drasticamente.

Em um novo revés, os italianos desprezaram o referendo sobre mudanças no sistema de justiça, que Salvini havia patrocinado pessoalmente. Apenas 20,9% dos eleitores votaram, bem abaixo do limite de 50% necessário para que o resultado seja válido.

Foi a menor participação de todos os tempos em um referendo, com analistas dizendo que as questões complexas não conseguiram repercutir.

“Salvini claramente perdeu o jeito”, disse Lorenzo Pregliasco, diretor da pesquisa You Trend.

Confiança do investidor alemão melhora em junho apesar de permanência de riscos à frente

A confiança dos investidores alemães aumentou ligeiramente em junho, uma vez que especialistas do mercado financeiro se mostraram menos pessimistas em relação à economia, embora a medida de sentimento tenha permanecido em território negativo devido a vários riscos.

O instituto de pesquisa econômica ZEW informou que seu índice de sentimento econômico subiu para -28,0 pontos, de -34,3 pontos em maio.

Pesquisa da Reuters havia apontado leitura para junho de -27,5 pontos.

“A economia ainda está exposta a inúmeros riscos, como os efeitos das sanções contra a Rússia, a situação pandêmica pouco clara na China e a mudança gradual de rumo da política monetária”, disse o presidente do ZEW, Achim Wambach.

“Assim, embora as expectativas tenham melhorado, elas ainda estão em território negativo”, acrescentou.

Um índice para as condições atuais subiu para -27,6 pontos, de -36,5 pontos. A previsão de consenso era de leitura de -31,0 pontos.

Déficit comercial da zona do euro quase dobra em abril

O déficit comercial da zona do euro quase dobrou em abril em relação ao mês anterior, após uma expansão já recorde em março, e a produção industrial aumentou no mesmo período, mostraram dados oficiais na quarta-feira (15).

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que os 19 países que compartilham o euro registraram um déficit comercial, não ajustado para variações sazonais, de 32,4 bilhões de euros em abril, em comparação com um déficit de 16,4 bilhões de euros em março. Em abril de 2021 houve um superávit de 14,9 bilhões de euros.

Ajustado para oscilações sazonais, o déficit comercial da zona do euro foi de 31,7 bilhões de euros.

O valor não ajustado das importações em abril disparou 39,8% em relação ao ano anterior, disse a Eurostat, enquanto o valor das exportações aumentou apenas 15,7%.

O déficit comercial da UE com a Rússia, seu principal fornecedor de energia – mais do que quadruplicou para 62,6 bilhões de euros no primeiro trimestre, ante 14,7 bilhões no mesmo período de 2021.

A mudança no valor das importações de energia da UE foi a mais impressionante, com o déficit no comércio de energia quase triplicando para 183,6 bilhões de euros nos primeiros quatro meses do ano em comparação com o mesmo período de 2021.

A produção industrial nos 19 países da zona do euro aumentou 0,4% em relação ao mês anterior, mas registrou queda de 2% ante ano anterior.

Kremlin diz que comunicação com Washington deve continuar

O Kremlin disse nesta quarta-feira (15) que a comunicação continua “essencial” nas relações com os Estados Unidos, em meio a tensões sobre a guerra contínua da Rússia na Ucrânia.

“A comunicação é essencial, no futuro ainda teremos que nos comunicar”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres em uma teleconferência na quarta-feira, quando questionado sobre o estado das relações EUA-Rússia.

“Os EUA não vão a lugar nenhum, a Europa não vai a lugar nenhum, então de alguma forma teremos que nos comunicar com eles.”

As relações entre a Rússia e o Ocidente já estavam em um de seus pontos mais baixos desde o fim da Guerra Fria, mesmo antes de Moscou enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia no que chama de “operação militar especial”.

O Ocidente respondeu com uma enxurrada de sanções sem precedentes, e o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu tornar o presidente russo, Vladimir Putin, um “pária” no cenário mundial. A Rússia acusou Washington de travar uma “guerra econômica”.

Peskov disse que a situação atual torna “improvável” que os dois lados voltem ao que ele chamou de “espírito de Genebra”, uma referência a uma cúpula entre Biden e Putin em 2021 que aumentou as esperanças de uma trégua limitada.

“É possível retornar ao espírito de Genebra, quando havia alguma esperança? Dificilmente”, disse Peskov. “É improvável que possamos nos entregar a velhas esperanças quando vemos o que está acontecendo agora.”

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (13), as bolsas asiáticas fecharam em queda, a Bolsa de Tóquio perdeu pouco mais de 3%, com investidores cautelosos ante a perspectiva de aperto monetário mais agressivo do Federal Reserve, que se reúne nesta semana. Na China o quadro também foi em geral negativo, mas algumas ações ainda conseguiram subir. O índice Xangai teve queda de 0,89%, a 3.255,55 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 3,01%, a 26.987,44 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 3,39%, a 21.067,58 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,17%, a 4.189,35 pontos.

Na terça-feira (14), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, a Bolsa de Tóquio recuou, pressionada pela fraqueza nas bolsas de Nova York, mas Xangai subiu. A inflação forte nos Estados Unidos e a perspectiva de aperto monetário maior no país influenciaram negativamente. O índice Xangai teve alta de 1,02%, a 3.288,91 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,32%, em 26.629,86 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,0019%, a 21.067,99 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,79%, a 4.222,31 pontos.

Na quarta-feira (15), as bolsas asiáticas fecharam mistas, os mercados acionários da Ásia repetiram o quadro do dia anterior e não tiveram sinal único. Houve ganhos na Bolsa de Xangai, com dados da China no radar, mas Tóquio e Seul estiveram entre as quedas. O índice Xangai teve alta de 0,50%, a 3.305,41 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,14%, a 26.326,16 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,14%, a 21.308,21 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,32%, a 4.278,22 pontos.

Na quinta-feira (16), as bolsas asiáticas fecharam mistas, em meio a esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) seja menos agressivo no aperto de sua política monetária após anunciar na quarta-feira seu maior aumento de juros desde 1994. O índice Xangai teve queda de 0,61%, a 3.285,38 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,40%, a 26.431,20 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 2,17%, a 20.845,43 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,35%, a 4.250,06 pontos.

Inflação ao produtor na China vai na contramão e tem mínima em 14 meses em maio

A inflação nos portões das fábricas da China atingiu o ritmo mais lento em 14 meses em maio, pressionada pela demanda fraca por aço, alumínio e outras commodities industriais importantes devido às restrições contra a Covid-19 e contrariando a tendência global de aceleração rápida dos preços.

O índice de preços ao produtor subiu 6,4% em relação ao ano anterior, disse o Escritório Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira, após um aumento de 8,0% em abril e em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters. Foi a leitura mais fraca desde março de 2021.

O índice de preços ao consumidor subiu 2,1% em maio em relação ao ano anterior, em linha com o resultado de abril. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 2,2% dos preços ao consumidor.

A desaceleração da inflação marca um forte contraste com as leituras em máximas de décadas observadas em outras economias importantes e reflete a queda na demanda devido aos controles rigorosos contra a Covid-19 da China, que afetou as atividades industrial e varejista nos últimos meses.

As pressões de preços fracas também permitem que o banco central da China libere mais estímulo para sustentar a economia, mesmo quando as autoridades monetárias na maioria dos outros países se esforçam para reduzir a inflação com aumentos agressivos das taxas de juros.

“A inflação nos portões das fábricas continuará em sua trajetória descendente durante o resto do ano”, disse Sheana Yue, economista na Capital Economics.

Coreia do Norte planeja repressão enquanto Kim Jong Un pressiona por unidade interna

O líder norte-coreano Kim Jong Un e seus principais deputados pressionaram por uma repressão às autoridades que abusam de seu poder e cometem outros “atos doentios e não revolucionários”, informou a mídia estatal na segunda-feira, enquanto Kim busca maior unidade interna para superar a Covid-19 e dificuldades econômicas.

Não ficou claro quais atos específicos foram mencionados na reunião do Partido dos Trabalhadores no domingo. Mas possíveis repressões do Estado a tais supostos atos podem ser uma tentativa de solidificar o controle de Kim sobre seu povo e levá-los a apoiar sua liderança diante das dificuldades domésticas, dizem alguns observadores.

Kim e outros secretários de alto escalão do partido discutiram “travar uma luta mais intensa contra atos doentios e não revolucionários, incluindo abuso de poder e burocratismo revelados entre alguns funcionários do partido”, disse a agência oficial de notícias coreana.

Kim ordenou que a autoridade da comissão de auditoria do partido e outros sistemas locais de supervisão disciplinar fossem reforçados para promover a “liderança monolítica” do partido e “as amplas atividades políticas do partido através do forte sistema disciplinar”, disse a KCNA.

Kim já havia chamado ocasionalmente lutas contra “práticas anti-socialistas” em casa nos últimos dois anos, em meio a preocupações externas sobre a frágil economia de seu país, que foi atingida por paralisações de fronteiras relacionadas à pandemia, sanções da ONU e sua própria má gestão.

As elevadas restrições de movimento do Norte após o surto de Covid-19 podem causar mais pressão nas dificuldades econômicas do país, dizem alguns especialistas.

A Coreia do Norte admitiu em 12 de maio que a variante Ômicron do Coronavírus havia infectado pessoas e, posteriormente, disse que cerca de 4,5 milhões de pessoas – mais de 17% de seus 26 milhões de habitantes, adoeceram com febre e apenas 72 morreram. Especialistas estrangeiros duvidam amplamente que o surto tenha sido o primeiro da Coreia do Norte e acreditam que as estatísticas divulgadas na mídia estatal são manipuladas para evitar danos políticos a Kim, reforçando o controle interno e promovendo sua liderança.

Durante uma conferência do Partido dos Trabalhadores na semana passada, Kim afirmou que a situação da pandemia passou do estágio de “grave crise” e ordenou que as autoridades remediassem “as deficiências e males no trabalho anti-epidêmico” e tomassem medidas para fortalecer o combate à epidemia do país. capacidade pandêmica.

China supera Alemanha e se torna maior importadora de energia da Rússia

A China superou a Alemanha como o maior comprador das exportações da Rússia no setor de energia desde o início da guerra na Ucrânia, afirmou na segunda-feira (13), o Centro para Pesquisa de Energia e Limpeza do Ar, entidade independente. Segundo ele, a Rússia recebeu cerca de 93 bilhões de euros (US$ 97 bilhões) em receita pela venda de petróleo, gás natural e carvão desde 24 de fevereiro, quando invadiu a Ucrânia.

Cerca de 61% do valor desses combustíveis fósseis, ou 57 bilhões de euros, foram exportados para a União Europeia durante os primeiros 100 dias do conflito, segundo o grupo sediado em Helsinque. Isso incluiu 12,1 bilhões de euros em exportações para a Alemanha, 7,8 bilhões de euros para Itália, este mesmo valor para a Holanda, e 4,4 bilhões de euros para a Polônia, segundo o grupo.

A Alemanha, que era o maior importador de combustíveis fósseis da Rússia durante os dois primeiros meses da guerra, passou ao segundo lugar, com a China assumindo a liderança ao comprar cerca de 12,6 bilhões de euros em energia de Moscou.

A mudança reflete a crescente importância da China e de outras economias de fora da União Europeia para as exportações da Rússia em energia, que garantem cerca de 40% do orçamento federal russo, aponta o centro.

Taiwan diz que está disposta a se envolver com a China, não quer fechar portas

Taiwan não quer fechar a porta para a China e está disposta a se engajar no espírito de boa vontade, mas em igualdade de condições e sem pré-condições políticas, disse o primeiro-ministro Su Tseng-chang.

As relações entre Taipei e Pequim, que reivindica Taiwan democraticamente governada como seu próprio território, estão no nível mais baixo em décadas, com a China aumentando a pressão política e militar para que a ilha aceite sua soberania.

No domingo (12), em um fórum de segurança em Cingapura, o ministro da Defesa da China disse que o governo chinês buscava “reunificação pacífica” com Taiwan, mas reservou “outras opções”.

Falando a repórteres depois que a China proibiu a importação de garoupa de Taiwan por motivos de segurança, uma medida que Taipei chamou de motivação política, Su disse que Taiwan sempre teve boa vontade em relação à China.

“Enquanto houver igualdade, reciprocidade e sem pré-condições políticas, estamos dispostos a nos engajar em boa vontade com a China”, disse ele, reiterando uma posição que a presidente Tsai Ing-wen fez repetidamente em público.

“Quanto ao assédio da China a Taiwan com aeronaves militares, navios de guerra, repressão irracional e ações políticas, o mais irracional é a China”, acrescentou.

“Taiwan não quer fechar as portas para a China. É a China que usou vários meios para oprimir e tratar Taiwan de forma irracional”.

A China se recusou a falar com Tsai desde que ela foi eleita pela primeira vez em 2016, vendo-a como uma separatista que se recusou a aceitar que China e Taiwan fazem parte de “uma China”.

Tsai diz que apenas o povo de Taiwan pode decidir seu futuro e, embora queira a paz com a China, se defenderá se for atacado.

O povo de Taiwan, que vive em uma das democracias mais livres e liberais da Ásia, não demonstrou interesse em ser governado pela China autocrática.

A China nunca renunciou ao uso da força para colocar Taiwan sob seu controle.

Governo e BC do Japão reiteram preocupação com quedas acentuadas do iene

O Japão está preocupado com desvalorizações acentuadas do iene e pronto para “responder adequadamente” se necessário, disse o principal porta-voz do governo japonês, emitindo um novo alerta aos mercados.

O comentário ecoou uma declaração conjunta de sexta-feira emitida pelo governo e o banco central, mas não conseguiu evitar uma queda do iene para 135,22 por dólar, seu nível mais baixo desde outubro de 1998.

“É importante que as taxas de câmbio se movam de forma estável, refletindo fundamentos. Mas, recentemente, houve fortes quedas do iene, com o que estamos preocupados”, disse o secretário-chefe do gabinete japonês, Hirokazu Matsuno, em entrevista coletiva regular.

“Estamos prontos para responder adequadamente conforme necessário, ao mesmo tempo que nos comunicamos de perto com as autoridades monetárias de cada país”.

No entanto, Matsuno se recusou a comentar se Tóquio interviria para conter a forte queda do iene.

O presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, também alertou sobre as desvantagens do declínio do iene, afastando-se de sua posição de longa data de que a fraqueza da moeda era, no geral, boa para a economia dependente de exportação.

“As recentes quedas acentuadas do iene são negativas para a economia do Japão e, portanto, indesejáveis, pois dificultam que as empresas estabeleçam planos de negócios”, disse Kuroda ao Parlamento nesta segunda-feira.

“O Banco do Japão se comunicará de perto com o governo e examinará o impacto que os movimentos da moeda têm na economia e nos preços.”

Indústria da China se recupera, mas consumo frágil aponta para recuperação econômica fraca

A economia chinesa mostrou sinais de recuperação em maio, quando a produção industrial subiu inesperadamente, mas o consumo ainda foi fraco e destacou o desafio para as autoridades em meio à persistência das restrições rígidas contra a Covid-19.

Os dados, entretanto, fornecem um caminho para revitalizar o crescimento na segunda maior economia do mundo, depois que as empresas e os consumidores foram duramente afetados devido a lockdowns totais ou parciais em dezenas de cidades em março e abril, incluindo um fechamento prolongado do centro comercial de Xangai.

A produção industrial cresceu 0,7% em maio em relação ao ano anterior, após uma queda de 2,9% em abril, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas na quarta-feira (15). A expectativa de analistas em uma pesquisa da Reuters era de recuo de 0,7%.

O aumento no setor industrial foi sustentado pela flexibilização das restrições contra a Covid e pela forte demanda global. As exportações da China cresceram a um ritmo de dois dígitos em maio, superando as expectativas, à medida que as fábricas retomaram as atividades e as dificuldades logísticas foram aliviadas.

O setor de mineração liderou com alta da produção anual de 7,0% em maio, enquanto que no setor de manufatura o crescimento foi de 0,1%, impulsionado principalmente pela produção de veículos a nova energia, que cresceu 108,3% em relação ao ano anterior.

“Os dados de atividade pintam um quadro de recuperação econômica em maio, mas apenas um quadro lento”, disse Iris Pang, economista chefe da China na ING.

“É provável que o governo responda a esta fraqueza econômica fornecendo mais estímulos fiscais”, disse Pang.

Fu Linghui, porta-voz da agência, disse numa coletiva de imprensa que espera que a recuperação melhore ainda mais em junho, devido ao suporte governamental.

No entanto, “o ambiente internacional ainda é complexo e severo”, disse ele, destacando os riscos para as perspectivas.

“Nossa recuperação interna ainda está em seu estágio inicial com o crescimento dos indicadores importantes em níveis baixos”, disse Fu.

Essa cautela foi destacada nos dados de consumo, que permaneceram fracos, pois os compradores estavam confinados às suas casas em Xangai e em outras cidades. As vendas no varejo caíram 6,7% em maio em relação ao ano anterior, depois de uma contração de 11,1% no mês anterior.

Indonésio Joko Widodo reorganiza Gabinete pela terceira vez em seu atual mandato

O presidente indonésio Joko Widodo reorganizou seu gabinete na quarta-feira (15) pela terceira vez durante seu segundo mandato.

Com dois novos ministros. Zulkifli Hasan é agora o Ministro do Comércio, enquanto Hadi Tjahjanto foi nomeado Ministro dos Assuntos Agrários e Ordenamento do Território.

O Sr. Hasan é o chefe do Partai Amanat Nasional (PAN). Ele foi anteriormente Ministro das Florestas de 2009 a 2014 sob o ex-presidente Susilo Bambang Yudhoyono.

Tjahjanto serviu como chefe militar do país de dezembro de 2017 a novembro de 2021.  O Ministério de Assuntos Agrários e Planejamento do Território, que supervisiona as reformas agrárias, entre outras coisas, é separado do Ministério da Agricultura.

Jokowi, como o presidente é popularmente conhecido, também nomeou três novos vice-ministros. Eles incluem John Wempi Wetipo como Vice-Ministro de Assuntos Internos, Afriansyah Noor como Vice-Ministro de Recursos Humanos e Raja Juli Antoni como Vice-Ministro de Assuntos Agrários e Ordenamento do Território.

O presidente foi acompanhado por líderes dos principais partidos políticos ao anunciar a remodelação.

Comentando sobre a remodelação, o Sr. Widodo disse que os novos ministros foram nomeados com base em suas capacidades.

“Nós olhamos para o histórico deles e principalmente para as habilidades gerenciais, porque eles não precisam trabalhar apenas macro (questões), mas também micro”, disse o presidente.

Israel pede que cidadãos deixem a Turquia por ameaça de ataque do Irã

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, pediu na segunda-feira (13) que os cidadãos da Turquia saiam “o mais rápido possível” devido às ameaças de que agentes iranianos estão planejando ativamente ataques contra israelenses em Istambul.

“É um perigo real e imediato”, disse Lapid em uma reunião de legisladores de seu partido Yesh Atid, citando “várias tentativas iranianas de realizar ataques terroristas contra israelenses em férias em Istambul”.

“Se você já está em Istambul, retorne a Israel o mais rápido possível”, disse Lapid. “Se você planejou um voo para Istambul, cancele. Nenhumas férias valem a sua vida”, acrescentou.

“Não voe para a Turquia”, a menos que essa viagem seja “essencial”, acrescentou o ministro das Relações Exteriores.

Irã e Israel são arquirrivais e Teerã acusou o Estado judeu de realizar uma série de assassinatos contra altos funcionários nucleares e militares iranianos.

Mais recentemente, o Irã alegou que Israel foi responsável pelo assassinato do Coronel da Guarda Revolucionária Sayyad Khodai, que foi morto a tiros do lado de fora de sua casa em Teerã em 22 de maio.

Lapid não fez referência a nenhuma suposta operação israelense dentro do Irã.

Mas ele disse que alguns israelenses que recentemente viajaram para a Turquia voltaram “sem saber que suas vidas foram salvas”.

Os supostos agressores tinham como alvo cidadãos israelenses “para sequestrá-los ou matá-los”, disse Lapid.

Mais cedo na segunda-feira, a emissora pública de Israel Kan informou sobre os planos iranianos de sequestrar israelenses na Turquia há um mês, o que foi frustrado depois que Israel alertou Ancara sobre a ameaça.

Lapid agradeceu ao governo turco “pelo esforço que está fazendo para proteger a vida dos cidadãos israelenses”, sem fornecer detalhes.

Reservas do governo saudita no Banco Central são afetadas para alimentar investimentos da Visão 2030

As reservas da Arábia Saudita no banco nacional do Reino caíram 58% desde 2016, à medida que o governo avança com o financiamento de seu plano de diversificação econômica, Visão 2030.

Em abril de 2016, os fundos do governo no Banco Central da Arábia Saudita eram de SR957 bilhões (US$ 255 bilhões), mas agora estão em SR402 bilhões.

Albara’a Al-Wazir, economista do Conselho Empresarial EUA-Saudita, disse ao Arab que a imersão no fundo de reserva ocorreu quando o dinheiro do petróleo caiu durante o período.

“A queda das receitas petrolíferas do Reino face aos preços mais baixos do petróleo resultou num défice orçamental todos os anos desde 2013, o que levou o governo a instituir uma dupla abordagem”, disse, acrescentando: “A primeira foi suas vastas reservas locais e estrangeiras, e a segunda foi abordar os mercados de dívida por meio da emissão de instrumentos de dívida para financiar os crescentes gastos do Estado”.

As reservas continuaram a diminuir nos últimos anos, apesar dos preços do petróleo terem recuperado para níveis elevados.

As contas do governo com o Banco Central caíram 35 bilhões de rupias e ficaram em 402,4 bilhões de rupias em abril em relação a março, de acordo com os dados mais recentes do Banco Central Saudita.

A queda mensal veio da conta corrente do governo e de suas reservas, que caíram em SR16,3 bilhões e SR18,7 bilhões em abril, respectivamente.

As reservas governamentais que estavam em SR319,1 bilhões em abril testemunharam um declínio de 10,8% ano a ano de SR38,8 bilhões. As contas correntes totalizaram SR83,4 bilhões em abril, porém registraram um aumento ano a ano de 39% ou SR23,3 bilhões.

Nos últimos anos, o Banco Central, que investiu principalmente em títulos dos EUA e ativos similares de baixo risco, foi ofuscado pelo Fundo de Investimento Público, agora o principal veículo de investimento do dinheiro soberano.

Inflação saudita ficará abaixo de outras economias do G20 até 2023, prevê OCDE

Enquanto as economias do mundo sofrem com um aumento nos preços globais de alimentos e commodities, a Arábia Saudita deve desfrutar de níveis mais baixos de inflação, de acordo com uma previsão da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

O produto interno bruto da Arábia Saudita deve crescer mais que o dobro da taxa de outras economias do G20, disse a OCDE.

A economia saudita crescerá 7,8% em 2022, enquanto as economias do G20 devem crescer 2,9%, informou a OCDE em suas recentes perspectivas econômicas.

A OCDE também revisou o crescimento do PIB saudita em 2023 para 9,0%, triplicando o crescimento médio do G20, enquanto a taxa de inflação do Reino permanecerá abaixo da média do G20 de 6,3%.

Arábia Saudita, Argentina e Turquia estão entre os poucos casos raros que mostram um crescimento positivo do PIB desde o início da guerra na Ucrânia.

Enquanto isso, a OCDE China e Índia, simultaneamente com o resto das economias do G20, devem ver uma queda nas taxas reais do PIB de 4,4 e 6,9% em 2022, respectivamente.

A economia da Índia deverá se recuperar até 2023; no entanto, o mesmo não pode ser dito da China e do restante das economias do G20.

Dentro das economias do G20, espera-se que a Arábia Saudita supere seus pares como o único país que mostra uma queda na taxa de inflação ano a ano, de 3,1% em 2021 para 2,2% em 2022.

Irã diz que lançamento de foguete acontecerá após fotos mostrarem preparação

O Irã reconheceu na quarta-feira (15) que planeja dois testes para seu novo foguete de combustível sólido depois que fotos de satélite mostraram preparativos em uma plataforma de lançamento no deserto usada anteriormente no programa, mesmo com as tensões permanecendo altas sobre o programa nuclear de Teerã, que avança rapidamente.

A República Islâmica lançará seu foguete Zuljanah com satélite mais duas vezes depois de realizar um lançamento anterior, disse a agência de notícias estatal IRNA citou o porta-voz do Ministério da Defesa, Ahmad Hosseini. Ele não detalhou um prazo para os testes, nem disse quando ocorreu o lançamento anterior.

Cada uma das três etapas do Zuljanah será avaliada durante os testes, disse Hosseini.

Imagens de satélite tiradas na terça-feira (14) pela Maxar Technologies mostraram preparativos em uma plataforma de lançamento no Porto Espacial Imam Khomeini, na província rural de Semnan, no Irã, local de frequentes tentativas fracassadas de colocar um satélite em órbita.

Um conjunto de imagens mostrava um foguete em um transportador, preparando-se para ser levantado e colocado em uma torre de lançamento. Uma imagem posterior na tarde de terça-feira mostrou o foguete aparentemente na torre.

Embora não esteja claro quando o lançamento ocorrerá, erguer um foguete normalmente significa que o lançamento é iminente. Os satélites de incêndio da NASA, que detectam flashes de luz do espaço, não viram imediatamente nenhuma atividade sobre o local na noite de terça-feira (14) para quarta-feira (15).

Questionado sobre os preparativos, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse a repórteres em Washington que os EUA pedem ao Irã que acalme a situação.

“O Irã sempre optou por aumentar as tensões. É o Irã que tem consistentemente escolhido tomar ações provocativas”, disse Price.

Inflação saudita de maio desacelerou para 2,24%

A inflação anual da Arábia Saudita desacelerou para 2,2% em maio, de 2,3% em abril, segundo a Autoridade Geral de Estatísticas, também conhecida como GASTAT.

Alimentos e bebidas, assim como transportes, de alta importância relativa na cesta saudita, foram os principais impulsionadores da inflação saudita em maio, disse um comunicado de imprensa da GASTAT.

A inflação de maio caiu em 2,24 por cento, abaixo dos 2,5% esperados em uma pesquisa da Bloomberg.

Em uma base mensal, o IPC geral aumentou 0,1%, de acordo com a GASTAT.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
17/06/2022