Cenário Econômico Internacional – 24/06/2022

Cenário Econômico Internacional – 24/06/2022

Cenário Econômico Internacional – 24/06/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Saúde mental global piorou na pandemia, diz OMS

A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu a todas as nações mais investimentos em saúde mental após a pandemia de Covid-19 gerar um aumento acentuado de problemas associados a esse tema em todo o mundo.

O Relatório Global sobre Saúde Mental divulgado pela OMS, afirma que casos de depressão e a ansiedade aumentaram 25% no primeiro ano após o surgimento do novo Coronavírus.

No entanto, apenas 2% dos orçamentos nacionais de saúde, e menos de 1% da ajuda internacional de saúde, são dedicados a essas enfermidades, afirma o documento.

“Esses percentuais são muito baixos”, observou Mark van Ommeren, consultor da Unidade de Saúde Mental da OMS.

“O interesse na saúde mental no momento alcançou um recorde, mas, os investimentos não aumentaram. Esse relatório informa os países sobre como investir melhor suas verbas em saúde mental”, afirmou. “O sofrimento é enorme ao redor do mundo”, acrescentou Van Ommeren.

Segundo o consultor da OMS, os mais atingidos pela Covid-19 e pelas restrições para conter a doença foram aqueles que já sofreiam com problemas de saúde mental anteriormente. Cerca de 1 bilhão de pessoas, ou uma em cada oito, possuía esse tipo de enfermidade em 2019.

O relatório pede ainda o fim da estigmatização associada à saúde mental. Segundo o documento, uma em cada 20 tentativas de suicídio leva à morte, sendo esse a causa de uma em cada 100 mortes anualmente em todo o mundo.

No Dia Mundial do Refugiado, ONU destaca segurança de deslocados no mundo

O Dia Mundial do Refugiado é uma data internacional designada pelas Nações Unidas para homenagear àqueles obrigados a fugir de suas casas, em todo o mundo. Celebrado em 20 de junho, o Dia marca a força e coragem das pessoas que tiveram que fugir de seu país para escapar de conflitos ou perseguições.

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, destaca que o número de pessoas aumentou a cada ano, na última década, e está no nível mais alto desde o início dos registros. Esta é uma tendência que só pode ser revertida por um novo esforço conjunto por pacificação.

Na última semana, o Acnur lançou seu relatório anual de Tendência Globais indicando que até o final de 2021, os deslocados por guerra, violência, perseguição e abusos de direitos humanos eram de 89,3 milhões.

O valor é 8% maior em comparação ao ano anterior e bem mais que o dobro de 10 anos atrás. Segundo o Acnur, a invasão russa da Ucrânia causou uma das maiores crises de deslocamento desde a Segunda Guerra Mundial, na Europa. Outras emergências, da África ao Afeganistão, empurraram o número para o marco dramático de 100 milhões.

Assim, este ano, o Acnur reforça que todas as pessoas têm direito a buscar segurança, independentemente de quem sejam, de onde venham e sempre que são forçadas a fugir.

Com o foco na segurança dos refugiados, o escritório da ONU destaca cinco pilares fundamentais para proteger a integridade dessas pessoas.

Todos devem ter o direito de procurarem asilo, seja por fugirem de conflitos, perseguições ou abusos de direitos humanos.

Além disso, as fronteiras devem permanecer abertas àqueles forçados a fugir. A restrição pode deixar a jornada dos refugiados ainda mais perigosa.

O Acnur adiciona que os refugiados não devem ser obrigados a retornar aos países em que tenham sua liberdade ameaçada. Para a agência, nenhum país deve enviar pessoas de volta sem avaliar os perigos aos quais podem estar expostas.

Fim da discriminação e tratamento humanizado são outras frentes destacadas pelo Acnur. Os refugiados devem ser protegidos de traficantes, detenção arbitrária e separação familiar.

Para o Acnur, proteger as pessoas forçadas a fugir deve ser uma responsabilidade global.

No entanto, a agência adiciona que os países e comunidades que recebem e hospedam grande número de refugiados, em relação à suas populações e economias, precisam de apoio constante e solidariedade da comunidade internacional.

Além disso, a organização afirma que, uma vez que os refugiados estejam fora de perigo, elas precisam de oportunidades para curar, aprender, trabalhar e prosperar, como destaca o Pacto Global sobre Refugiados.

A agência também reforça que eles precisam de soluções, como a chance de voltar para casa em segurança e dignidade ou, nos casos mais vulneráveis, a serem reinstalado num terceiro país.

Membros do Tratado de Não-Proliferação Nuclear enfrentam a ameaça de guerra

Os defensores de um tratado global que proíbe armas nucleares se reuniram na terça-feira (21) pela primeira vez desde que o pacto entrou em vigor no ano passado, com preocupações sobre as ameaças russas de usar tais armas no conflito da Ucrânia pesando fortemente neste contexto.

O encontro de países membros e apoiadores do pacto, o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, realizado em Viena, tem como objetivo avaliar os avanços nos quase cinco anos desde que foi negociado nas Nações Unidas.

Nenhuma potência com armas nucleares, incluindo os Estados Unidos ou a Rússia, assinou ou ratificou o tratado, e alguns o chamam de ingênuo, mas os proponentes argumentam que se a grande maioria dos países ratificar o pacto, o efeito embaraçoso sobre aqueles que resistem, faria um conflito nuclear muito mais improvável.

Os defensores da antiproliferação apontam para o quase desmoronamento do acordo nuclear com o Irã, os indícios de novas evidências da Coreia do Norte e, talvez o mais perturbador, o discurso bombástico do presidente russo, Vladimir Putin, quando ordenou a invasão da Ucrânia em fevereiro e colocou o poder nuclear de seu país. forças energizadas em alerta.

“A perspectiva impensável de um conflito nuclear agora está de volta ao campo das possibilidades”, disse António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, em uma mensagem de vídeo na reunião.

Citigroup coloca a probabilidade de recessão global em 50%

Segundo economistas do banco, a probabilidade de a economia mundial sucumbir a uma recessão se aproxima de 50% à medida que os Bancos Centrais apertam a política monetária e a demanda enfraquece.

Choques de oferta continuam elevando a inflação e freando o crescimento, enquanto os bancos centrais estão elevando vigorosamente as taxas de juros e a demanda do consumidor por bens está enfraquecendo, disseram economistas liderados por Nathan Sheets em relatório divulgado.

“A experiência da história indica que a desinflação muitas vezes acarreta custos significativos para o crescimento e vemos que a probabilidade agregada de recessão agora se aproxima de 50%”, diz a nota. “Os Bancos Centrais ainda podem projetar os desembarques suaves, ou ‘leves’ embutidos em suas (e nossas) previsões, mas isso exigirá que os choques de oferta diminuam e a demanda permaneça resiliente.”

O Citigroup agora vê a economia mundial crescendo 3% este ano e 2,8% em 2023.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (20), as bolsas de valores Nova York não tiveram operações, devido ao feriado do dia do fim da escravidão nos EUA.

Na terça-feira (21), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, conforme investidores compraram ações de empresas de energia e papéis de crescimento de megacapitalização, depois que o mercado de ações se abalou na semana passada por preocupações com uma desaceleração econômica global. O índice Dow Jones teve alta de 2,15%, a 30.530,25 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 2,45%, a 3.764,79 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 2,51%, a 11.069,30 pontos.

Na quarta-feira (22), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, após uma abertura em queda, os índices ganharam fôlego e passaram a subir, em meio a declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, mas oscilaram adiante e, no fim do dia, voltaram ao território negativo. O índice Dow Jones teve queda de 0,15%, a 30.483,13 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,13%, a 3.759,89 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,15%, a 11.053,08 pontos.

Na quinta-feira (23), as bolsas de valores de Nova York operavam mistas, com investidores se voltando para os setores de consumo básico e saúde para mitigar os riscos caso a economia entre em recessão. Na esteira do maior aumento de juros pelo Federal Reserve em quase três décadas, investidores temem que o crescimento econômico e os lucros corporativos fiquem sob pressão, com a guerra na Ucrânia e problemas na cadeia de suprimentos somando-se aos desafios. Por volta das 12h47, o índice Dow Jones registrava queda de 0,019%, a 30.477,49 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,38%, a 3.774,33 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 1,04%, a 11.167,71 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 17.06.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (17) cotado a R$ 5,1443 com alta de 2,35%. Com uma perspectiva de aperto monetário duro nos Estados Unidos e sinais da China que esfriaram as commodities, o dia foi de dólar fortalecido globalmente, tanto ante emergentes quanto frente a moedas fortes.

Na segunda-feira (20) – O dólar à vista registrou alta de 0,81%, cotado a R$ 5,1878 na venda. No maior patamar em mais de quatro meses, com temores domésticos sobre o futuro da Petrobras somando-se a um ambiente internacional desafiador, em meio a receios sobre o impacto que políticas monetárias mais restritivas nos países desenvolvidos podem ter na economia global. O dólar oscilou entre R$ 5,1902 na máxima e R$ 5,1375 na mínima.

Na terça-feira (21) – O dólar à vista registrou queda de 0,63%, cotado a R$ 5,1537 na venda. Acompanhando melhora no apetite por risco global e reagindo à ata da última reunião de política monetária do Banco Central, em que a autarquia indicou necessidade de manter a taxa básica de juros em nível elevado por período prolongado para levar a inflação a patamar próximo à meta fiscal em 2023. O dólar oscilou entre R$ 5,1848 na máxima e R$ 5,1184 na mínima.

Na quarta-feira (22) – O dólar à vista registrou alta de 0,45%, cotado a R$ 5,1771 na venda. Em dia marcado por muita instabilidade e trocas de sinal, o dólar à vista se firmou em alta na reta final do pregão, em meio a uma deterioração dos índices acionários em Nova York. O dólar oscilou entre R$ 5,1848 na máxima e R$ 5,1184 na mínima.

Na quinta-feira (23) – Por volta das 12h46, o dólar operava em alta de 0,41% cotado a R$ 5,1985 na venda. O dólar perdeu ímpeto depois de ter chegado a superar os 5,21 reais mais cedo, com o patamar elevado atraindo vendedores, embora a moeda mostrasse volatilidade conforme investidores acompanhavam falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, e do presidente do Banco Central do Brasil.

Conselho do FMI deve aprovar primeira revisão de ferramenta para Argentina em 24 de junho, diz fonte

O conselho executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) deve aprovar a primeira revisão de seu Mecanismo de Financiamento Estendido de 44 bilhões de dólares para a Argentina em uma reunião marcada para 24 de junho, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto.

O FMI anunciou em 8 de junho que havia chegado a um acordo a nível técnico sobre uma estrutura macroeconômica atualizada com autoridades da Argentina, o maior devedor do Fundo. O FMI disse na época que “todas as metas quantitativas do programa” para o primeiro trimestre do ano foram cumpridas.

Uma segunda fonte confirmou que a reunião está marcada para sexta-feira. O FMI não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A aprovação da revisão permitiria ao governo argentino ter acesso a 4,03 bilhões de dólares. O programa tem um total de dez revisões trimestrais por um período de 30 meses.

Algumas tarifas à China do governo Trump não “têm propósito estratégico”, diz Yellen

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse no domingo (19) que algumas tarifas impostas à China pelo governo do ex-presidente Donald Trump não têm “propósito estratégico”, e acrescentou que o presidente Joe Biden as está revisando para tentar reduzir a inflação nos EUA.

Outra autoridade do governo Biden, a secretária de Energia, Jennifer Granholm, acrescentou que o presidente também está avaliando suspender o imposto federal sobre o gás como uma opção para baixar os preços.

Os comentários das autoridades neste domingo acontecem no momento em que o governo Biden sofre para lidar com a inflação e o preço recorde da gasolina.

“O presidente Biden está revisando a política tarifária relacionada à China”, disse Yellen, em entrevista com a ABC News.

“Todos reconhecemos que a China se envolve em uma série de práticas comerciais desleais, com as quais é importante lidar, mas as tarifas que herdamos, algumas não têm propósito estratégico e aumentam o custo aos consumidores”, acrescentou.

Yellen não listou tarifas específicas e se recusou a dizer quando o governo Biden pode tomar uma decisão sobre o assunto.

Biden disse em 2018 e 2019 que estava considerando retirar algumas tarifas impostas por seu predecessor sobre centenas de bilhões de dólares de bens chineses, em meio a uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Colômbia elege ex-guerrilheiro Petro como primeiro presidente de esquerda

O esquerdista Gustavo Petro, ex-membro do movimento guerrilheiro M-19 que prometeu mudanças sociais e econômicas profundas, conquistou a presidência da Colômbia, o primeiro progressista a fazê-lo na história do país.

Petro venceu o magnata da construção Rodolfo Hernandez com uma margem inesperadamente ampla de cerca de 716.890 votos. Os dois estavam tecnicamente empatados nas pesquisas antes da votação.

Petro, ex-prefeito da capital Bogotá e atual senador, prometeu combater a desigualdade com educação universitária gratuita, reformas previdenciárias e altos impostos sobre terras improdutivas. Ele ganhou com 50,5% contra 47,3% de Hernandez.

As propostas de Petro, especialmente a proibição de novos projetos de petróleo, surpreenderam alguns investidores, embora ele tenha prometido respeitar os contratos atuais.

O torcedor Alejandro Forero, 40 anos, que usa cadeira de rodas, chorou quando os resultados chegaram na comemoração da campanha do Petro em Bogotá.

“Finalmente, graças a Deus. Sei que ele será um bom presidente e ajudará aqueles de nós menos privilegiados. Isso vai mudar para melhor”, disse Forero, que está desempregado.

Esta campanha foi a terceira candidatura presidencial de Petro e sua vitória acrescenta a nação andina a uma lista de países latino-americanos que elegeram progressistas nos últimos anos.

Petro, de 62 anos, disse que foi torturado pelos militares quando foi detido por seu envolvimento com a guerrilha, e sua vitória potencial faz com que oficiais de alto escalão das Forças Armadas se preparem para mudanças.

A companheira de chapa de Petro, Francia Marquez, ex-governanta, será a primeira vice-presidente afro-colombiana do país.

Petro também se comprometeu a implementar integralmente um acordo de paz de 2016 com os rebeldes das FARC e buscar conversas com os ainda ativos guerrilheiros do ELN.

Ele levantou dúvidas sobre a integridade da contagem após irregularidades nas apurações do Congresso em março, e mais cedo no domingo pediu aos eleitores que verifiquem suas cédulas em busca de quaisquer marcas estranhas que possam invalidá-las.

Economia dos EUA tem 40% de chance de entrar em recessão no ano que vem, diz BofA

Economistas do Bank of America Securities veem cerca de 40% de chance de uma recessão nos Estados Unidos no ano que vem, com a inflação permanecendo persistentemente alta.

Eles esperam que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA diminua para quase zero até o segundo semestre do próximo ano “à medida que o impacto defasado das condições financeiras mais apertadas esfria a economia”, enquanto eles veem apenas uma recuperação “modesta” no crescimento em 2024, de acordo com um relatório de pesquisa.

“Nossos piores temores em torno do Fed foram confirmados: eles ficaram muito atrás da curva e agora estão jogando um jogo perigoso de compensação”, escreveu Ethan Harris, economista global do BofAS, acrescentando que a empresa espera que o Fed aumente os juros para “acima de 4%”.

Eles veem o risco de uma recessão neste ano como baixo.

O Fed aprovou seu maior aumento de juros em mais de um quarto de século para conter o salto da inflação. A medida elevou sua taxa básica em 0,75 ponto percentual, para um intervalo entre 1,5% e 1,75%.

Economistas do BofA também reduziram suas projeções para o crescimento econômico global, a 3,2%. Eles disseram que previam um crescimento global de 4,3% para o ano no início de 2022.

Eles veem mais riscos para o crescimento em 2022 se os lockdowns rígidos da Covid-19 continuarem na China. Também haverá risco para a atividade global em 2023 se a economia dos EUA entrar em recessão.

Déficit fiscal da Argentina em maio foi de US$ 191 bilhões e agora a meta com o FMI está em risco

Devido à menor arrecadação e maiores gastos, as contas públicas de maio apresentaram déficit primário de US$ 191.528 milhões, o maior até agora neste ano. O resultado contrasta com o superávit de US$ 25.714 milhões registrado no ano passado e exclui grande parte dos rendimentos imobiliários que o governo vinha calculando, já que em maio eles atingiram o limite anual de 0,3% permitido pelo FMI.

Se esse limite não fosse considerado, o déficit primário teria sido de US$ 162.412 milhões em maio. Esse foi o resultado divulgado pelo Ministério da Economia em comunicado. Ainda que dentro dos números oficiais indicou que os US$ 191,528 milhões correspondem ao “resultado primário segundo o Programa de Facilidades Estendidas”, em referência ao atual acordo com o Fundo.

Assim, o déficit primário do segundo trimestre ficou em US$ 463,4 bilhões. A meta com o FMI é de US$ 566,8 bilhões. Isso significa que em junho deve haver um vermelho de cerca de US $ 100.000 milhões para atender a esse valor. A meta provavelmente será recalibrada, algo que poderá ser anunciado nesta sexta-feira após a reunião do Conselho em que aprovaria um novo desembolso para o país.

A arrecadação do setor público totalizou US$ 1.128.630 milhões, um aumento de 58,7% ano a ano. Desta forma, apresentou uma desaceleração significativa em relação a maio, “devido à alta base de comparação de maio de 2021, fruto da arrecadação da Contribuição Solidária e Extraordinária”, explicou Economia. As receitas foram impulsionadas por Lucros, Bens Pessoais, Débitos e Créditos e Contribuições e Contribuições para a Previdência Social.

Deputados do Canadá recebem botões de pânico à medida que as ameaças de violência aumentam

Os membros do parlamento do Canadá receberão botões de pânico para chamar a polícia em caso de emergência, em meio ao crescente assédio, intimidação e ameaças de violência.

A medida foi anunciada pelo ministro da Segurança Pública, Marco Mendicino, que já recebeu ameaças de morte.

A “retórica muito negativa e tóxica que vemos online” foi muito preocupante, disse ele.

Os deputados do Canadá também foram ameaçados nas ruas e no ano passado o primeiro-ministro Justin Trudeau foi apedrejado.

Mendicino, que disse ter sido ameaçado no mês passado depois de apresentar um projeto de lei de controle de armas no Parlamento, disse que os alarmes móveis adicionariam outra camada de segurança para os políticos.

Os parlamentares também estão recebendo câmeras, alarmes e outras medidas de segurança para serem instaladas em suas casas, e treinamento sobre como reduzir situações potencialmente violentas.

“Precisamos ter um espaço onde possamos ter debates vigorosos sem ver o nível de vitríolo e quase confronto físico e incitação à violência e ameaças de morte”, disse Mendicino.

Vários políticos já criticaram a Polícia Montada Real Canadense (RCMP), responsável por sua segurança, por não levar suas preocupações a sério.

Vários parlamentares disseram que o vitríolo se intensificou desde que um protesto contra o mandato anti-vacina ocupou Ottawa em fevereiro e março.

O chamado Comboio da Liberdade viu a cidade paralisada quando centenas de caminhões bloquearam as estradas. A mídia canadense informou que por alguns dias durante o protesto, Trudeau e sua família foram evacuados para um local secreto para sua própria segurança.

Powell diz que economia dos EUA “muito forte” pode lidar com taxas mais altas

“A economia americana está muito forte e bem posicionada para lidar com uma política monetária mais apertada”, disse Powell em seu discurso de abertura ao Comitê Bancário do Senado no início de dois dias de depoimento no Congresso sobre o estado da economia.

Powell também observou que “o crescimento real do Produto Interno Bruto aumentou neste trimestre, com os gastos de consumo permanecendo fortes”, embora reconheça que “o investimento empresarial parece estar diminuindo” e também disse que o mercado imobiliário está esfriando à medida que as taxas de hipoteca estejam mais altas.

Ao mesmo tempo, Powell enfatizou a determinação do Fed de reduzir a inflação para sua meta de 2% da alta atual de 40 anos de 8,6%.

“Estamos fortemente comprometidos em trazer a inflação de volta para baixo e estamos nos movendo rapidamente para fazê-lo”, disse Powell. Ele argumentou que as condições financeiras já se apertaram significativamente desde que o Fed começou a retirar o estímulo que havia implementado no início da pandemia, há dois anos.

Ele acrescentou, no entanto, que não pode descartar mais surpresas, apontando para o aperto contínuo dos mercados de energia e outras commodities devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Fazer uma política monetária apropriada neste ambiente incerto requer o reconhecimento de que a economia geralmente evolui de maneiras inesperadas”, disse ele. “A inflação obviamente surpreendeu positivamente no ano passado, e mais surpresas podem estar reservadas.”

Powell disse que o Fed precisará ser “ágil” em responder a qualquer mudança nas perspectivas econômicas.

EUA estão gastando bilhões para enfrentar a crise global de alimentos, diz autoridade

As mudanças climáticas são as culpadas pela crise alimentar global, mas a guerra na Ucrânia e a pandemia de Covid-19 pioraram a situação, de acordo com Ramin Toloui, secretário de Estado adjunto dos EUA para assuntos econômicos e comerciais.

Abordando a questão da escassez global de alimentos durante um briefing, ele disse que o governo dos EUA está trabalhando com parceiros globais e regionais para enfrentar os efeitos da crise, especialmente a escassez resultante do conflito na Ucrânia.

Embora reconhecendo que a crise alimentar já era uma preocupação antes do início da guerra, Toloui disse que o conflito exacerbou o problema e está tendo um efeito particularmente significativo em países do Oriente Médio e Norte da África, porque importam cerca de metade de seus grãos da Ucrânia.

Por meio de sua Iniciativa Alimentar o Futuro, os EUA estão trabalhando com países de todo o mundo para aumentar a produção de alimentos e desenvolver culturas e sementes mais resistentes às mudanças climáticas, acrescentou.

“Os EUA estão comprometendo US$ 1 bilhão por ano para o programa”, disse ele, acrescentando que Washington também incentivou países ao redor do mundo a aumentar a produção de fertilizantes, cuja oferta foi interrompida pelo conflito na Ucrânia.

Além disso, disse Toloui, os EUA prometeram US$ 2,5 bilhões em ajuda humanitária global para combater a insegurança alimentar e comprometeram US$ 11 bilhões enquanto lideram esforços para ajudar agricultores e produtores globais dos EUA a lidar com os efeitos das mudanças climáticas na produção de alimentos.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (20), as bolsas europeias fecharam em alta, após uma forte queda na semana passada devido a preocupações com uma recessão, com a bolsa francesa apresentando ganhos mais limitados depois que o presidente Emmanuel Macron perdeu uma maioria absoluta nas eleições parlamentares do país. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,96%, a 407,14 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,64%, a 5.920,09 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 1,06%, a 13.265,60 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 2,01%, a 5.999,87 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 1,72%, a 8.286,00 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 1,50%, a 7.121,81 pontos.

Na terça-feira (21), as bolsas europeias fecharam mistas, à medida que o mercado acionário em Nova York inicia a semana em forte alta, após um feriado que deixou as bolsas em Wall Street fechadas. No foco, novos comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) reforçaram a perspectiva de aperto monetário na zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,35%, aos 408,58 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,75%, a 5.964,66 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,20%, a 13.292,40 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,79%, a 5.952,54 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,61%, a 8.235,60 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,42%, aos 7.152,05 pontos.

Na quarta-feira (22), as bolsas europeias fecharam em queda, uma combinação de inflação crescente, políticas monetárias mais apertadas, a guerra na Ucrânia e uma desaceleração na economia da China. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,66%, a 405,90 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,81%, a 5.916,63 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,11%, a 13.144,28 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,52%, a 5.921,52 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,10%, a 8.145,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,88%, a 7.089,22 pontos.

Na quinta-feira (23), as bolsas europeias fecharam em queda, uma combinação de inflação crescente, políticas monetárias mais apertadas, a guerra na Ucrânia e uma desaceleração na economia da China. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,72%, a 402,80 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,56%, a 5.883,33 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,76%, a 12.912,59 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,00017%, a 5.921,51 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,48%, a 8.106,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,97%, a 7.020,45 pontos.

BCE não deve visar níveis de spread para países endividados, diz Kazaks

O Banco Central Europeu não deveria visar níveis específicos de custos de empréstimo para os governos da zona do euro, mas simplesmente garantir que suas taxas de juros sejam repassadas para todos os 19 países que utilizam o euro, disse o membro do BCE Martins Kazaks à Reuters.

Na entrevista, o presidente do Banco Central da Letônia também defendeu o aumento dos juros pelo BCE em 0,75 ponto percentual, mas disse que os investidores não devem “se entusiasmar” com suas apostas em novos aumentos depois disso.

Os custos de financiamento aumentaram desde que o BCE disse neste mês que aumentaria os juros duas vezes neste meio de ano e deixaria de aumentar o estoque de títulos que comprou como parte ao longo de sete anos para ajudar a estimular a atividade econômica.

Dias depois, o BCE anunciou planos para uma nova ferramenta de intervenção no mercado após a diferença nos rendimentos dos títulos emitidos pela endividada Itália e pela Alemanha ter aumentado para níveis que o presidente do Banco da Itália disse serem injustificadamente altos.

Os rendimentos dos títulos indicam quanto um governo pode ter que pagar para vender dívida nova.

Kazaks disse que não cabe ao Banco Central determinar quanto um país paga para pedir emprestado ou para consertar seus problemas estruturais.

“No BCE não visamos níveis de spread específicos”, disse Kazaks à Reuters. “Mas tentamos assegurar uma transmissão adequada.”

O BCE disse na semana passada que vai combater a “fragmentação” entre os países da zona do euro com a nova ferramenta, que provavelmente incluirá novas compras de títulos.

Kazaks admitiu que o recente ampliamento dos spreads é difícil de conciliar com os fundamentos econômicos.

“O aumento tem sido muito rápido e é improvável que os fundamentos tenham mudado tão rapidamente”, disse ele.

Kazaks disse que defende aumentos dos juros pelo BCE em 0,25 ponto percentual em julho e 0,50 ponto em setembro para combater um aumento da inflação, que tem sido mais rápido do que o esperado.

Presidente da Ucrânia espera que ataques da Rússia se intensifiquem com cúpula da UE nesta semana

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, previu que a Rússia vai intensificar seus ataques nesta semana, enquanto os líderes da União Europeia avaliam se apoiam a tentativa de Kyiv de se juntar ao bloco e Moscou pressiona sua campanha para ganhar o controle do leste do país. “Obviamente, esta semana devemos esperar da Rússia uma intensificação de suas atividades hostis”, disse Zelensky em seu discurso em vídeo no domingo (19) à noite. “Nós estamos preparando. Nós estamos prontos.”

A Ucrânia solicitou a adesão à UE quatro dias depois que as tropas russas cruzaram sua fronteira em fevereiro. O executivo da UE, a Comissão Europeia, recomendou na sexta-feira que a Ucrânia receba o status de candidato.

Os líderes do sindicato de 27 países vão considerar a questão em uma cúpula na quinta (23) e sexta-feira (24) e devem endossar a solicitação da Ucrânia, apesar das dúvidas de alguns estados membros. O processo pode levar muitos anos para ser concluído.

A adesão da UE à Ucrânia interferiria em um dos objetivos declarados do presidente russo, Vladimir Putin, quando ordenou que suas tropas entrassem na Ucrânia: manter o vizinho do sul de Moscou fora da esfera de influência do Ocidente.

Putin disse na sexta-feira (17) que Moscou não tem “nada contra” a adesão da Ucrânia à UE, mas um porta-voz do Kremlin disse que a Rússia está acompanhando de perto a oferta de Kyiv, especialmente à luz do aumento da cooperação em defesa entre os países membros.

No campo de batalha, as forças russas estão tentando assumir o controle total da região leste de Donbas, partes da qual já estavam sob controle de separatistas apoiados pela Rússia antes da invasão de 24 de fevereiro.

Um dos principais alvos do ataque oriental de Moscou é a cidade industrial de Sievierodonetsk. A Rússia disse no domingo que capturou Metyolkine, uma vila nos arredores, e a agência de notícias estatal russa TASS informou que muitos combatentes ucranianos se renderam lá. Os militares da Ucrânia disseram que a Rússia teve “sucesso parcial” na área.

Macron perde maioria no parlamento em revés impressionante

O presidente da França, Emmanuel Macron, perdeu sua maioria parlamentar após grandes vitórias eleitorais de uma recém-formada aliança de esquerda e da extrema direita, em um golpe impressionante em seus planos de grande reforma no segundo mandato.

O resultado do segundo turno da votação colocou a política francesa em turbulência, aumentando a perspectiva de uma legislatura paralisada ou coalizões confusas com Macron forçado a buscar novos aliados.

Macron, agora também corre o risco de se distrair com problemas domésticos, enquanto busca desempenhar um papel proeminente no fim da invasão da Ucrânia pela Rússia e como um estadista importante na UE.

A coalizão “Juntos” de Macron ainda será o maior partido na próxima Assembleia Nacional. Mas com 245 assentos, de acordo com os resultados completos do Ministério do Interior anunciados nas primeiras horas de segunda-feira, está bem aquém dos 289 assentos necessários para uma maioria na câmara de 577 membros.

“Esta situação constitui um risco para o nosso país, dados os desafios que temos que enfrentar”, disse a primeira-ministra Elisabeth Borne em um comunicado televisionado, prometendo: “Trabalharemos a partir de amanhã para construir uma maioria de trabalho”.

O resultado manchou severamente a vitória de Macron nas eleições presidenciais de abril, quando ele derrotou a extrema-direita para ser o primeiro presidente francês a conquistar um segundo mandato em mais de duas décadas.

“É um ponto de virada para sua imagem de invencibilidade”, disse Bruno Cautres, pesquisador do Centro de Pesquisa Política da Sciences Po.

O jornal Le Monde publicou em seu site: “Macron enfrenta o risco de paralisia política”, enquanto o jornal Le Figaro disse que os resultados levantam o espectro de um “novo mandato natimorto”.

A nova coalizão de esquerda NUPES, sob a liderança da extrema esquerda de 70 anos, Jean-Luc Melenchon, conquistou 135 assentos, de acordo com uma contagem da AFP baseada nos resultados publicados pelo ministério.

A coalizão, formada em maio depois que a esquerda se dividiu para as eleições presidenciais de abril, reúne socialistas, a extrema esquerda, comunistas e verdes.

Melenchon chamou os resultados de domingo de “acima de tudo um fracasso eleitoral” para Macron.

“A derrota do partido presidencial é total e não haverá maioria” no parlamento, disse ele a apoiadores em Paris.

UE deve armar portos ucranianos para resolver crise alimentar, diz ministro da Lituânia

O bloqueio do trigo ucraniano pelas forças russas pode ser resolvido se a União Europeia enviar equipamentos militares para proteger os portos, sugeriu a Lituânia, antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE.

O impacto da invasão da Rússia na segurança alimentar é o principal item da agenda da reunião realizada em Luxemburgo na segunda-feira, já que cerca de 20 milhões de toneladas de trigo e outros grãos permanecem presos na Ucrânia por causa da guerra.

Antes da guerra, a maioria dos produtos agrícolas da Ucrânia eram exportados através de seu porto no Mar Negro, mas esta rota foi fechada devido aos bombardeios russos. Enquanto isso, as autoridades ucranianas mineraram a rota marítima que leva à importante cidade portuária de Odesa para impedir que navios de guerra russos lancem um ataque.

Os esforços para chegar a um acordo estão em andamento há semanas, mas as autoridades ucranianas estão cautelosas com a promessa de Moscou de não atacar Odesa se a rota for desminada.

Gabrielius Landsbergis, ministro das Relações Exteriores da Lituânia, disse a repórteres ao chegar à reunião que “é necessário equipamento militar” para reabrir os portos do Mar Negro.

Se levamos a sério a ajuda a resolver a crise alimentar, temos que levar a sério a defesa e a defesa dos portos. Alguns dos equipamentos já estão sendo enviados para a Ucrânia.

“Infelizmente, não há outra maneira. Não há outra maneira de abrir Odesa e outros portos no sul da Ucrânia. E há países europeus, países da União Europeia que têm o equipamento necessário. E se eles fornecerem isso, eu acho que podemos resolver a crise muito, muito mais rápido”, acrescentou.

“Basicamente, precisamos de uma dissuasão. Precisamos dessa dissuasão para os russos para que eles não ataquem e aproveitem a oportunidade quando os navios estiverem saindo dos portos”, argumentou.

Partido Popular da Espanha impulsionado pela vitória da Andaluzia 18 meses antes das eleições gerais

A vitória eleitoral “histórica” ​​da direita espanhola na região sul da Andaluzia enfraqueceu o primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez um ano e meio antes das eleições nacionais que podem levar os conservadores ao poder.

O Partido Popular (PP) obteve uma vitória absoluta no domingo em eleições regionais importantes neste antigo reduto socialista histórico, conquistando a maioria absoluta no parlamento andaluz com 58 assentos de 109.

Em contrapartida, com apenas 30 deputados regionais, o Partido Socialista (PSOE) obteve a pior pontuação de sua história nesta região sulista que governou de 1982 a 2018, antes de ser deposto do poder por uma coalizão entre o PP e o centrista Ciudadanos.

Neste país altamente descentralizado, onde as regiões têm poderes consideráveis, o resultado das eleições regionais com suas possíveis implicações nacionais é sempre acompanhado de perto.

Este é o terceiro revés consecutivo infligido pela direita à esquerda espanhola, após um em Madrid em maio de 2021 e outro em Castela e Leão em fevereiro. É um verdadeiro golpe para Sánchez, mesmo que seus torcedores tenham apelado “para não extrapolar” esse resultado para o nível nacional.

Inflação no Reino Unido atinge recorde de 40 anos em maio, a mais alta do G7

A disparada dos preços dos alimentos levou a inflação anual ao consumidor no Reino Unido a um recorde de 40 anos de 9,1% no mês passado, a maior taxa do Grupo dos Sete e que destaca a gravidade da crise do custo de vida no país.

A leitura subiu de 9,0% em abril e ficou em linha com pesquisa da Reuters junto a economistas. Registros da Agência de Estatísticas Nacionais mostram que a inflação de maio foi a mais alta desde março de 1982, e é provável que venha a piorar.

A libra, uma das moedas mais fracas em relação ao dólar este ano, foi abaixo de 1,22 dólar, queda de 0,6% no dia, antes de se recuperar mais tarde.

Alguns investidores consideram que o Reino Unido está em risco tanto de inflação persistentemente alta quanto de recessão, refletindo sua grande conta de energia importada e atritos contínuos relacionados ao Brexit que podem prejudicar ainda mais os laços comerciais com a União Europeia.

“Com as perspectivas econômicas tão pouco claras, ninguém sabe até onde a inflação pode ir e por quanto tempo ela continuará tornando os julgamentos de política fiscal e monetária particularmente duros”, disse Jack Leslie, economista sênior da Resolution Foundation.

Na quarta-feira (22), a Resolution Foundation disse que o impacto do custo de vida para as famílias está sendo agravado pelo Brexit, com implicações prejudiciais a longo prazo para a produtividade e salários.

O salário médio não está acompanhando a inflação e sindicatos têm alertado sobre greves generalizadas nos próximos meses.

A taxa de inflação no Reino Unido em maio foi maior do que nos Estados Unidos, França, Alemanha e Itália. Japão e Canadá ainda não informaram os dados para maio, mas nenhum deles deve chegar perto.

O Banco da Inglaterra disse na semana passada que a inflação provavelmente permanecerá acima de 9% nos próximos meses até atingir um pico ligeiramente acima de 11% em outubro, quando as contas de energia deverão subir novamente.

Os mercados financeiros mostram quem os juros no Reino Unido devem ir acima de 3% por volta do fim do ano, de 1,25% atualmente, embora a maioria dos economistas acredite que o fraco crescimento econômico levará o Banco Central a aumentar os juros menos do que isso.

Os preços dos alimentos e bebidas não-alcoólicas aumentaram 8,7% em termos anuais em maio, o maior salto desde março de 2009 e tornando esta categoria o principal motor da inflação anual no mês passado.

O núcleo da inflação anual – que elimina os preços dos alimentos e da energia para dar uma ideia da pressão de custos gerada internamente caiu pela primeira vez desde setembro para 5,9% de 6,2%, uma leitura inferior ao esperado.

“O Banco da Inglaterra pode realmente ter alguma esperança com o fato de que as pressões do núcleo dos preços estão diminuindo (mas) duvidamos que isso … será suficiente para evitar novos aumentos dos juros nos próximos meses”, disse Sandra Horsfield, economista da Investec.

Banco Central francês corta perspectiva de crescimento e vê inflação mais alta

A economia da França vai desacelerar mais do que o esperado neste ano devido ao atual choque de preços de energia, enquanto a inflação ficará acima do estimado anteriormente, disse o Banco Central do país.

A segunda maior economia da zona do euro deve crescer 2,3% em 2022, antes de desacelerar a alta para 1,2% em 2023 e depois subir 1,7% em 2024, à medida que o impacto da crise diminui, disse o Banco da França em relatório de perspectivas trimestrais.

A crise na Ucrânia e o aumento nos preços de energia levaram a uma perspectiva mais sombria e incerta desde as últimas previsões do Banco Central, de março, quando esperava-se crescimento de 3,4% neste ano, 2,0% em 2023 e 1,4% em 2024.

O Banco Central estimou que as consequências da guerra na Ucrânia custarão à economia da França o equivalente a 2 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2022 e 2024.

O Banco Central previu que a inflação francesa ficará numa média de 5,6% neste ano, antes de desacelerar para 3,4% em 2023 e para um pouco abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE) em 2024.

Em março, a instituição projetava inflação de 3,7% neste ano, 1,9% em 2023 e 1,7% em 2024.

Banco Central da Noruega eleva taxa de juros em meio ponto percentual sob receios de inflação

O Banco Central da Noruega subiu taxas de juros em meio ponto percentual na quinta-feira (23), tornando-se o mais recente formulador de política monetária global a agir de forma agressiva em uma tentativa de conter a inflação crescente.

O Norges Bank disse que a decisão unânime de aumentar sua taxa básica de juros de 0,75% para 1,25% ocorreu em meio a preocupações de que os preços possam continuar subindo devido em parte à capacidade ociosa limitada da economia norueguesa e a uma moeda local mais fraca.

“Um aumento mais rápido da taxa agora reduzirá o risco de a inflação permanecer alta e a necessidade de um aperto mais acentuado da política monetária”, disse a presidente do Norges Bank, Ida Wolden Bache, em comunicado.

O Banco Central acrescentou que os custos dos empréstimos “provavelmente aumentarão” ainda mais, para 1,5% em agosto. Também revisou para cima sua previsão de política monetária, dizendo que agora prevê um aumento potencial nas taxas de juros para cerca de 3% até o verão de 2023.

A medida ocorre depois que uma série de Bancos Centrais em todo o mundo, incluindo o Federal Reserve, o Banco da Inglaterra e o Banco Nacional Suíço, divulgou recentemente aumentos de taxas para esfriar a inflação em brasa. Enquanto isso, o Banco Central Europeu também sinalizou sua intenção de aumentar os custos dos empréstimos em sua reunião de julho.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (20), as bolsas asiáticas fecharam mistas, à medida que investidores digeriram decisão do Banco Central chinês de deixar seus principais juros inalterados e especularam sobre as chances de uma recessão nos EUA. O índice Xangai teve queda de 0,04%, a 3.315,43 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,74%, a 25.771,22 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,42%, a 21.163,91 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,50%, a 4.330,43 pontos.

Na terça-feira (21), as bolsas asiáticas fecharam mistas, à medida que os índices futuros de Wall Street sugerem uma forte recuperação após o feriado de segunda-feira nos EUA. Conforme a China se recupera do impacto dos surtos de Covid-19, embora os analistas estejam sinalizando riscos de correção. O índice Xangai teve queda de 0,26%, a 3.306,72 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,84%, a 26.246,31 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,87%, a 21.559,59 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,11%, a 4.325,57 pontos.

Na quarta-feira (22), as bolsas asiáticas fecharam mistas, ignorando um rali em Nova York e à espera de comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Jerome Powell, em meio a preocupações sobre os efeitos recessivos de aumentos de juros. O índice Xangai teve queda de 1,20%, a 3.267,20 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,37%, a 26.149,55 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 2,56%, a 21.008,34 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,27%, a 4.270,62 pontos.

Na quinta-feira (23), as bolsas asiáticas fecharam em alta, com as da China e de Hong Kong sustentadas por promessas de mais apoio à economia chinesa e outras pressionadas por crescentes riscos de recessão nos EUA. O índice Xangai teve alta de 1,62%, a 3.320,15 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,08%, a 26.171,25 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,26%, a 21.273,87 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,72%, a 4.343,88 pontos.

Japão piora visão sobre produção por restrições na China contra pandemia

O governo japonês piorou sua visão sobre a produção industrial pela primeira vez em sete meses em junho devido ao impacto da resposta da China à pandemia do Coronavírus.

O rigoroso lockdown contra o Coronavírus em cidades chinesas como Xangai teve um grande impacto sobre a produção manufatureira japonesa, interrompendo o fornecimento de peças industriais e afetando a demanda chinesa por cartões de memória e sensores.

Em uma avaliação mensal aprovada pelo gabinete na segunda-feira (20), o governo disse que uma aceleração da produção parece estar estagnando, o que representa piora em relação à descrição anterior que falavam em sinais de aceleração.

Embora Xangai tenha levantado os lockdowns totais no início do mês, é provável que a incerteza sobre a recuperação econômica da área pese na produção dos fabricantes japoneses.

Apesar da piora na perspectiva para a indústria, o governo manteve sua avaliação da economia em geral, ao mesmo tempo em que alertou sobre a permanência de vários riscos às perspectivas.

“A economia está mostrando sinais de aceleração”, disse o governo em seu relatório econômico de junho.

Coreia do Norte interrompe abruptamente a importação de produtos de contenção Covid-19 da China

A Coreia do Norte parou abruptamente de importar produtos de prevenção e controle da Covid-19 da China em maio, mostraram dados comerciais divulgados por Pequim, depois que o país comprou máscaras e ventiladores de seu vizinho nos meses anteriores.

Novos casos diários de febre na Coreia do Norte, conforme relatado por sua agência de notícias estatal, KCNA, vêm diminuindo desde que o país recluso reconheceu pela primeira vez em meados de maio que estava lutando contra um surto de Covid-19. Mas ainda não revelou quantos desses casos deram positivo para o Coronavírus.

A Coreia do Norte não importou máscaras faciais, termômetros, luvas de borracha, ventiladores ou vacinas da China em maio, segundo dados divulgados pela alfândega chinesa na segunda-feira.

Isso em comparação com as importações de mais de 10,6 milhões de máscaras, quase 95.000 termômetros e 1.000 ventiladores não invasivos da China em janeiro-abril.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos ofereceram ajuda, incluindo vacinas, mas Pyongyang não respondeu.

Como Pyongyang nunca confirmou diretamente quantas pessoas testaram positivo para o vírus, a Organização Mundial da Saúde disse em junho que supunha que a situação estava piorando, não melhor.

No geral, as exportações da China para a Coreia do Norte caíram 85,2%, para US$ 14,51 milhões em maio, ante US$ 98,1 milhões em abril.

Os principais itens de exportação foram soja, açúcar granulado, farelo de soja e farinha de trigo.

A Coreia do Norte comprou US$ 2,97 milhões em soja, US$ 2,64 milhões em açúcar granulado, US$ 1,49 milhão em farelo de soja e US$ 846.598 em farinha de trigo em maio, mostraram os dados da alfândega chinesa.

O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou em 29 de abril que a China suspendeu os serviços de trens de carga transfronteiriços com a Coreia do Norte após consultas devido a infecções pela Covid-19 em sua cidade fronteiriça de Dandong.

Premiê do Japão defende política ultrafrouxa do BC em meio a preocupações com o iene

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse na terça-feira (21) que o Banco Central deveria manter sua política monetária ultrafrouxa, pondo de lado os apelos da oposição para que a postura seja ajustada para visar o aumento do custo de vida no Japão.

Kishida disse que as recentes quedas acentuadas do iene são preocupantes, mas que a política monetária e as taxas de câmbio devem ser tratadas separadamente, enquanto a política fiscal deve assumir o papel principal na abordagem do impacto do aumento dos preços.

“Nas circunstâncias atuais, o status quo da política monetária deve ser mantido, apesar de que cabe ao Banco Central decidir sobre as ferramentas específicas”, disse Kishida em um debate entre os líderes dos partidos políticos do Japão, antes da eleição para a câmara alta em 10 de julho.

“O Ministério das Finanças, a Agência de Serviços Financeiros e o Banco do Japão confirmaram a necessidade de responder adequadamente às movimentações cambiais, se necessário. Devemos observar atentamente os acontecimentos”, completou.

O governo enfrenta uma crescente preocupação do público com o aumento do custo de vida, que tem sido atribuído ao iene fraco e a um aumento global dos preços das commodities devido ao conflito na Ucrânia.

Presidente da China pede solidariedade para apoiar recuperação global e critica sanções econômicas

O presidente da China, Xi Jinping, pediu na quarta-feira (22) solidariedade e cooperação para apoiar a recuperação econômica global ameaçada pela epidemia e desafios de segurança, e criticou as sanções que, segundo ele, só trariam desastres.

“A crise da Ucrânia soa como um alarme para o mundo”, disse Xi na cerimônia de abertura do Fórum Empresarial Brics via link de vídeo.

“Os fatos mais uma vez provaram que as sanções são uma faca de dois gumes.”

Xi pediu uma coordenação mais forte da política macroeconômica para evitar que a recuperação global desacelere ou mesmo seja interrompida, acrescentando que os principais países desenvolvidos deveriam adotar políticas econômicas “responsáveis”.

Os Brics são formados por Brasil, Rússia, Índia, China e a África do Sul.

Presidente da Indonésia visitará Kiev e Moscou este mês

O presidente indonésio e presidente do G20, Joko Widodo, visitará os líderes da Ucrânia e da Rússia este mês para discutir as consequências econômicas e humanitárias da invasão de Moscou, disse seu ministro das Relações Exteriores nesta quarta-feira (22).

A cúpula do Grupo das 20 principais economias, que será realizada na ilha indonésia de Bali em novembro, está envolta em controvérsias graças à decisão de Jacarta de convidar a Rússia, apesar dos supostos crimes de guerra na Ucrânia.

A Indonésia ocupa a presidência rotativa do G20 este ano e está sob pressão de alguns países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, para excluir a Rússia da reunião.

O ministro das Relações Exteriores, Retno Marsudi, disse que Widodo visitará Kiev e Moscou depois de representar a Indonésia como país convidado na cúpula do G7 na Alemanha em 26 e 27 de junho, tornando-se o primeiro líder asiático a viajar para os dois países desde o início dos combates.

“Na visita a Kiev e Moscou, o presidente se reunirá com o presidente (Volodymyr) Zelenskyy e o presidente (Vladimir) Putin”, disse Marsudi em um briefing online na quarta-feira (22).

Marsudi não forneceu datas para as reuniões de Widodo, mas seu ministro da Segurança, Mahfud MD, foi citado pela mídia estatal na segunda-feira dizendo que o líder indonésio se reuniria com Putin em 30 de junho.

Um relatório da agência de notícias estatal russa Tass no início deste mês, citando uma fonte do governo, anunciou a mesma data.

O ministro das Relações Exteriores disse que Jokowi buscaria enfrentar a crise alimentar global exacerbada pela guerra na Ucrânia, que sufocou os mercados globais e causou escassez doméstica de óleo de cozinha e aumento dos preços para os indonésios.

Sri Lanka diz que economia entrou em colapso e deposita últimas esperanças no FMI

O primeiro-ministro do Sri Lanka disse na quarta-feira (22) que sua economia endividada entrou em colapso após meses de escassez de alimentos, combustível e eletricidade e não consegue pagar nem mesmo por itens essenciais, como importações de petróleo.

Durante meses, o Sri Lanka não dispunha de moeda estrangeira para importar produtos essenciais. O país de 22 milhões de habitantes no mês passado deixou de pagar uma dívida externa multimilionária, aprofundando sua pior crise desde que conquistou a independência da Grã-Bretanha em 1948.

“Enfrentamos agora uma situação muito mais grave além da mera escassez de combustível, gás, eletricidade e alimentos. Nossa economia enfrentou um colapso completo. Essa é a questão mais séria diante de nós hoje”, disse o primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe ao Parlamento.

Wickremesinghe, que assumiu o cargo em maio e também é ministro das Finanças, disse que o governo não agiu a tempo de reverter a situação, pois as reservas estrangeiras do país caíram.

“Perdemos essa oportunidade. Agora estamos vendo sinais de uma possível queda no fundo”, disse o primeiro-ministro. “A Ceylon Petroleum Corporation tem uma dívida de US$ 700 milhões. Como resultado, nenhum país ou organização no mundo está disposto a fornecer combustível para nós. Eles estão até relutantes em fornecer combustível por dinheiro.”

Houve escassez extrema de combustível, alimentos e, ultimamente, medicamentos, o que levou o sistema de saúde à beira do colapso. A taxa de inflação do Sri Lanka está agora em 40%.

O Sri Lanka foi apoiado principalmente por empréstimos indianos no valor de US$ 4 bilhões, e funcionários do governo de Nova Delhi chegarão a Colombo na quinta-feira (23) para discutir mais assistência. Mas Wickremesinghe disse que essas “não são doações de caridade” e que o Sri Lanka não pode permanecer dependente do país vizinho.

“Buscamos mais empréstimos da Índia, mas a Índia não pode continuar a nos emprestar. Também precisamos elaborar um sistema para pagar os empréstimos”, disse ele, acrescentando que “a única opção segura” para o país era um resgate do Fundo Monetário Internacional.

O núcleo da inflação de Cingapura sobe para 3,6% em maio, o maior em mais de 13 anos

O núcleo da inflação de Cingapura em maio atingiu seu nível mais alto em mais de 13 anos, liderado pelo aumento dos preços de alimentos e serviços públicos.

O núcleo da inflação, que exclui custos de acomodação e transporte privado, ficou em 3,6% em maio em relação ao ano anterior, acima da alta anterior de 10 anos de 3,3% em abril, mostraram dados oficiais divulgados na quinta-feira (23).

A última vez que Cingapura registrou um crescimento anual mais alto foi em dezembro de 2008, quando o núcleo da inflação foi de 4,2%.

O índice de preços ao consumidor, ou inflação geral, subiu para 5,6% em maio em relação ao ano anterior, superando os 5,4% relatados em abril e março.

A inflação de alimentos atingiu 4,5% em maio, em comparação com 4,1% em abril, com o preço dos serviços de alimentação subindo mais fortemente, disseram a Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) e o Ministério do Comércio e Indústria (MTI) em um comunicado conjunto à mídia.

A inflação para o varejo e outros bens também aumentou, chegando a 1,8% em maio, ante 1,6% em abril, com o aumento dos preços de roupas e calçados, objetos pessoais e produtos de higiene pessoal.

Os preços da eletricidade e do gás subiram, com inflação de 19,9% em maio em comparação com 19,7% em abril, com os preços médios dos planos de eletricidade oferecidos pelos varejistas do Open Electricity Market (OEM) subindo em um ritmo mais rápido, disseram MAS e MTI.

A inflação de serviços também subiu ligeiramente para 2,6%, de 2,5% em abril, devido a um ritmo mais rápido de aumento nos custos das despesas de férias e serviços de transporte ponto a ponto.

Israel diz construir aliança regional de defesa aérea sob os EUA

Israel está construindo uma “Aliança de Defesa Aérea do Oriente Médio” sob a liderança dos Estados Unidos, disse o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, na segunda-feira (20), acrescentando que o aparelho já frustrou tentativas de ataques iranianos.

As observações, que apareceram em uma transcrição oficial de um briefing que Gantz deu ao Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento, não citou nenhum outro parceiro na aliança.

Emirados Árabes Unidos relatam 1.532 novas infecções por Coronavírus, nenhuma morte nas últimas 24 horas

Os Emirados Árabes Unidos relataram 1.532 novas infecções diárias por Covid-19 na segunda-feira (20), elevando o número de casos do país para 928.919, enquanto os casos continuam a pairar em milhares depois de atingir 394 no início do mês.

O Ministério da Saúde e Prevenção também disse que não houve mortes durante o período de 24 horas, mantendo o número de mortes relacionadas a Covid-19 em 2.309.

Outros 1.591 indivíduos também se recuperaram totalmente do vírus, elevando o número total de recuperações para 909.736, acrescentou o ministério.

As autoridades dos Emirados Árabes Unidos continuam com testes agressivos em todo o país para detectar casos precoces de infecções por Coronavírus, para que as intervenções e tratamentos necessários possam ser feitos e impedir a propagação do vírus altamente transmissível.

Programa de open banking da Arábia Saudita impulsiona o crescimento das fintechs na região

A Arábia Saudita está prestes a se tornar um hub regional de fintech com o lançamento do open banking no mês passado. O conceito oferece soluções de banco digital ininterruptas para todos os stakeholders, além de reduzir os custos operacionais do banco tradicional.

Em 24 de maio, o gabinete saudita aprovou a estratégia de tecnologia financeira do Reino para modernizar o setor de pagamentos como parte do Programa de Desenvolvimento do Setor Financeiro da Visão 2030.

Falando sobre o programa, Talat Zaki Hafiz, economista e analista financeiro, disse ao Arab que o programa tem três pilares principais.

“Um desses pilares é melhorar o setor bancário e financeiro para apoiar o setor privado, o segundo pilar é melhorar e aprimorar os mercados de capitais e o terceiro pilar é incentivar o investimento individual e o planejamento financeiro”, disse Hafiz.

Ele acrescentou que a aprovação da estratégia deve impulsionar as coisas para o setor de fintech, já que o Reino planeja digitalizar pelo menos 70% das transações financeiras até 2030.

Temos um excelente sistema técnico e de pagamentos no Reino, um dos melhores do mundo, um dos melhores do G20, apoiando tal movimento.

 “Somos considerados uma sociedade jovem, com 60% ou mais de nossa população com menos de 30 anos beneficiando-se da estratégia”, disse.

Hafiz acrescentou: “Somos os mais altos per capita no uso de ferramentas de comunicação de avanço tecnológico, como Twitter, YouTube, Instagram e Facebook. Então, isso novamente nos daria suporte para onde estamos indo com essas estratégias.”

Espera-se que o lançamento do Open Banking no Reino acelere o ritmo de desenvolvimento das fintechs, que está claramente alinhado com a iniciativa Fintech Saudi.

Visita do príncipe herdeiro à Jordânia ‘para reforçar a cooperação econômica, política e a unidade árabe’

A viagem do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman à Jordânia reforçará a cooperação econômica e política vital para a unidade árabe e é particularmente importante antes da reunião regional com o presidente dos EUA, Joe Biden, de acordo com o ex-vice-primeiro-ministro jordaniano Mamdouh Al-Abadi.

“Esta é a primeira rodada de visitas do príncipe Mohammed bin Salman, que será seguida de reuniões com líderes na cúpula de Jeddah com o presidente dos EUA Biden”, disse ele ao Arab.

As declarações de Al-Abadi vieram durante a viagem ao exterior do príncipe herdeiro. O príncipe Mohammed desembarcou em Amã depois de visitar o Egito e antes de seguir para a Turquia. A turnê visa coordenar questões regionais antes da cúpula em Jeddah entre líderes árabes regionais e Biden.

Al-Abadi, que serviu como um dos membros mais populares e eficazes do parlamento e como prefeito de Amã, foi o vice-primeiro-ministro do governo de Hani Mulki, e é creditado com a realização de importantes reformas na Jordânia. Como um político veterano, ele entende o valor das reuniões presenciais.

“Quando os líderes se encontram cara a cara sem filtros e outros intervenientes, há uma oportunidade mais direta de concordar sobre prioridades de interesse mútuo”, explicou.

As questões econômicas são a prioridade atual para a Jordânia, de acordo com Al-Abadi. “Nossas relações com os países do Golfo geralmente se concentram na cooperação econômica, com as questões políticas desempenhando um papel menor”, ​​disse ele.

Projetos de infraestrutura, como ferrovias, precisam de apoio crítico, observou Al-Abadi. “O transporte é um grande problema em todo o mundo, mas na Jordânia, nosso problema é que a população aumentou rapidamente por causa da crise síria.” Das 10 milhões de pessoas que vivem no país, apenas 6,5 milhões são jordanianos, disse ele.

Sobre o comércio interárabe, Abadi explicou que “compramos menos de 10% uns dos outros. Todos nós deveríamos estar comprando mais produtos sauditas, egípcios, jordanianos e palestinos. Precisamos de um mercado comum. Por que a Europa, que teve guerras mundiais e tem diferentes línguas e culturas, consegue ter um mercado comum, enquanto falamos, mas não fazemos nada para que isso aconteça?”

“Temos as mesmas posições sobre a importância de uma aliança estratégica”, continuou acrescentando que “nossa história comum na área e nosso relacionamento fraterno amigável são os pilares das discussões em nível bilateral”.

Exportações não petrolíferas da Arábia Saudita aumentam 37%, para US$ 7,3 bilhões em abril

As exportações não petrolíferas da Arábia Saudita aumentaram 36,6% em abril, em comparação com o mesmo período do ano passado, à medida que o país continua diversificando sua economia para atingir as metas traçadas na Visão 2030, a Autoridade Geral de Estatística, também conhecida como GASTAT, disse em um relatório.

De acordo com o relatório, as exportações não petrolíferas da Arábia Saudita em abril ficaram em SR27,4 bilhões (US$ 7,3 bilhões), contra SR20 bilhões no mesmo período do ano passado.

As exportações não petrolíferas em abril de 2022, no entanto, diminuíram SR1,5 bilhão ou 5,3% em comparação com março de 2022.

Em abril, as importações de mercadorias do Reino cresceram 11,2% em relação ao ano anterior, para SR55,3 bilhões, enquanto caíram 1% em relação ao mês passado.

As exportações gerais de mercadorias em abril aumentaram 98% para SR137 bilhões, acima dos SR69,3 bilhões em abril de 2021.

As exportações não petrolíferas da Arábia Saudita foram impulsionadas por indústrias químicas e afins, que representaram 36,6% das exportações de mercadorias não petrolíferas, afirmou o relatório GASTAT.

O relatório observou ainda que as mercadorias mais importadas foram máquinas e aparelhos mecânicos, juntamente com peças de equipamentos elétricos que representaram 18,9% do total de mercadorias importadas.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
24/06/2022