Cenário Econômico Internacional – 01/07/2022

Cenário Econômico Internacional – 01/07/2022

Cenário Econômico Internacional – 01/07/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

OTAN aumentará massivamente as forças de alto nível para 300.000

A Otan aumentará massivamente o número de suas forças em alta prontidão para mais de 300.000, disse o secretário-geral Jens Stoltenberg na segunda-feira (27).

“Vamos transformar a força de resposta da Otan e aumentar o número de nossas forças de alta prontidão para bem mais de 300.000”, disse ele a repórteres antes de uma cúpula da Otan em Madri no final desta semana em Madri.

A força de reação rápida da OTAN, a força de resposta da OTAN, tem até agora cerca de 40.000 soldados.

Na cúpula de Madri, a OTAN também mudará sua linguagem sobre a Rússia que na última estratégia da aliança de 2010 ainda era descrita como um parceiro estratégico.

“Esse não será o caso do conceito estratégico que vamos acordar em Madri”, disse Stoltenberg.

“Espero que os aliados afirmem claramente que a Rússia representa uma ameaça direta à nossa segurança, aos nossos valores, à ordem internacional baseada em regras.”  

Economia do mundo está parando, com risco de recessão global

O mundo está sob ameaça de uma recessão, redução da atividade econômica, com desemprego, menos produção e consumo. A possibilidade de essa crise acontecer nas maiores economias do planeta aumentou nas últimas semanas, dizem economistas. Segundo eles, isso ocorre porque EUA e Europa estão subindo os juros contra a inflação e por causa do risco de a guerra na Ucrânia afetar o fornecimento de energia a países do continente europeu.

A retração econômica nas maiores economias do mundo deve ocorrer entre o fim deste ano e o primeiro semestre de 2023, apontam economistas.

Por enquanto, o risco é de uma recessão maior na Europa que nos Estados Unidos, de duração curta, de dois a três trimestres.

Mas se a recessão nos Estados Unidos e, principalmente na Europa, for mais grave, cresce o risco de a China também ser atingida. Nesse caso, o Brasil pode entrar em recessão.

‘’Temos uma recessão encomendada para o ano que vem. A guerra na Ucrânia agravou os gargalos na economia mundial, atingindo agora insumos básicos, como energia, e provocando inflação ainda mais forte. Na falta de ações coordenadas de políticas econômicas, um problema que vem desde a pandemia, foi colocado sobre os ombros dos bancos centrais a missão de reduzir inflação, elevando juros’’, diz o economista Rogério Studart.

‘’O risco de recessão está no radar, e não é pequeno, em especial para a Europa, onde a possibilidade é mais elevada em duração e intensidade. O preço maior e a menor oferta de energia afetam o consumo e a produção na economia, o que reduz a atividade’’, afirma Paulo Dutra, coordenador do curso de Economia na FAAP.

Economistas dizem que a recessão deve ser mais forte e longa na Europa porque os países da região sofrerão dois impactos simultâneos, o dos juros e o da energia.

A elevação dos juros pelos bancos centrais de Estados Unidos, União Europeia e Inglaterra deve levar a uma desaceleração sincronizada global, diz o economista Adauto Lima, economista-chefe da unidade brasileira da Western Asset, gestora global que administra US$ 449 bilhões em investimentos.

Otan convida Suécia e Finlândia a se juntarem à aliança, diz comunicado da cúpula de Madri

A Otan convidou a Suécia e a Finlândia a se tornarem membros da aliança militar, disse um comunicado publicado pela cúpula da Otan em Madri na quarta-feira (29).

“A adesão da Finlândia e da Suécia os tornará (os aliados) mais seguros, a OTAN mais forte e a área euro-atlântica mais segura”, disse o comunicado, acrescentando que a aliança também concordou com um novo conceito estratégico.

O comunicado descreveu a Rússia como a “ameaça mais significativa e direta à segurança dos aliados”, uma reação ao relacionamento massivamente deteriorado com a Rússia desde a invasão da Ucrânia.

A aliança prometeu mais ajuda a Kiev e concordou com um pacote de apoio destinado a modernizar o setor de defesa do país.

Ao mesmo tempo, a OTAN decidiu fortalecer significativamente sua própria dissuasão e defesa.

“Os aliados se comprometeram a implantar forças adicionais robustas e prontas para o combate em nosso flanco leste, a serem ampliadas dos grupos de batalha existentes para unidades do tamanho de brigadas, onde e quando necessário, sustentadas por reforços disponíveis confiáveis, equipamentos pré-posicionados e comando aprimorado de controle”, disse o comunicado.

No comunicado, a aliança descreveu a China como um desafio aos interesses, segurança e valores da OTAN, e como um país que busca minar a ordem internacional baseada em regras.

Chefes de BCs globais dizem dever priorizar luta contra inflação em vez de crescimento

Reduzir a inflação mundial será doloroso e pode até mesmo prejudicar o crescimento, mas isso deve ser feito rapidamente para evitar que o rápido avanço dos preços se enraíze, disseram os chefes dos principais Bancos Centrais globais.

A inflação está tocando máximas em várias décadas em todo o mundo, à medida que os preços crescentes da energia, gargalos na cadeia de suprimentos no período pós-pandemia e, em alguns casos, fortes mercados de trabalho aumentam o custo de tudo e ameaçam gerar uma espiral salários-preços difícil de quebrar.

“É altamente provável que o processo envolva alguma dor, mas a pior dor seria não conseguir lidar com essa inflação alta e permitir que ela se torne persistente”, disse o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, na conferência anual do Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, Portugal.

Já a presidente do BCE, Christine Lagarde, reiterou as palavras de Powell e afirmou que a baixa inflação da era anterior à pandemia não retornará, e que o BCE, que tem persistentemente subestimado o crescimento dos preços, precisa agir agora porque a aceleração dos preços provavelmente permanecerá acima da meta de 2% nos próximos anos.

Elaborar um aperto da política monetária para evitar uma recessão nos Estados Unidos é certamente possível, disse Powell. Mas ele também acrescentou que o caminho é difícil e não há garantias de sucesso.

“Existe o risco de irmos longe demais? Certamente há um risco, mas eu não concordaria que esse é o risco maior para a economia”, disse ele. “O erro maior seria falhar em restaurar a estabilidade de preços.”

O BCE já sinalizou aumentos das taxas de depósito em julho e setembro, enquanto o Fed subiu os juros em 0,75 ponto percentual em junho e pode optar por um movimento semelhante no mês que vem.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevou os juros em 0,25 ponto percentual, para 1,25%, neste mês, seu quinto incremento consecutivo, e disse que agiria “com mais força” no futuro se visse uma persistência maior da inflação.

“Haverá circunstâncias em que teremos que fazer mais”, disse o presidente do BoE, Andrew Bailey, na conferência. “Ainda não chegamos lá em termos da próxima reunião. Ainda falta um mês, mas isso está na mesa.”

“Mas você não deve presumir que é a única coisa na mesa”, afirmou ele, referindo-se a outra elevação de 0,25 ponto percentual.

No entanto, Bailey também alertou que a economia britânica está agora, claramente, em um ponto de virada e que está começando a desacelerar.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (27), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, com poucos catalisadores para alimentar o humor dos investidores à medida que se aproximam da metade de um ano em que os mercados de ações foram atingidos por preocupações com a inflação e aperto na política monetária do Banco Central norte-americano. O índice Dow Jones teve queda de 0,20%, a 31.438,26 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,30%, a 3.900,11 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,72%, a 11.524,55 pontos.

Na terça-feira (28), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, numa ampla liquidação, já que dados ruins sobre a confiança do consumidor dos Estados Unidos enfraqueceram o otimismo de investidores e alimentaram temores de que a batalha agressiva do Banco Central norte-americano contra a inflação possa levar a economia à recessão. O índice Dow Jones teve queda de 1,56%, a 30.947,48 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 2,01%, a 3.821,55 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 2,98%, a 11.181,54 pontos.

Na quarta-feira (29), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, uma leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre, mais fraca que o previsto, e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, estiveram em foco pelos investidores. O índice Dow Jones teve alta de 0,27%, a 31.029,31 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,07%, a 3.818,83 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,03%, a 11.177,89 pontos.

Na quinta-feira (30), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, deixando o S&P 500 a caminho do pior primeiro semestre desde 1970, devido a temores de que os bancos centrais prejudiquem o crescimento econômico global em meio à determinação de controlar a inflação. Os temores com a desaceleração do crescimento e aumento dos preços afetaram os mercados, com as preocupações com uma recessão sob os holofotes conforme as autoridades monetárias em todo o mundo buscam elevar os custos de empréstimos. Por volta das 14h00, o índice Dow Jones registrava queda de 0,35%, a 30.920,94 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,14%, a 3.813,41 pontos. E o índice Nasdaq registrava queda de 0,41%, a 11.132,01 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 24.06.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (24) cotado a R$ 5,2527 com alta de 0,44%. Apesar do alívio no exterior, as incertezas domésticas prevaleceram e fizeram o dólar voltar a subir. Após passar a maior parte da tarde entre ligeiras baixas e altas, a moeda ganhou força nas duas últimas horas de negócios, com recomposição de posições defensivas no mercado futuro

Na segunda-feira (27) – O dólar à vista registrou queda de 0,35%, cotado a R$ 5,2344 na venda. Sem indicadores domésticos de peso, o mercado trabalhou ao sabor do comportamento da moeda norte-americana no exterior, de fluxos pontuais (financeiros e comerciais) e de ajustes de posições no mercado futuro, em semana marcada pela definição da última Ptax de junho. O dólar oscilou entre R$ 5,2756 na máxima e R$ 5,2027 na mínima.

Na terça-feira (28) – O dólar à vista registrou alta de 0,61%, cotado a R$ 5,2671 na venda. No maior patamar em quase cinco meses, depois que dados fracos sobre a confiança do consumidor dos Estados Unidos reacenderam temores de recessão, cenário agravado por receios fiscais domésticos. O dólar oscilou entre R$ 5,2756 na máxima e R$ 5,2027 na mínima.

Na quarta-feira (29) – O dólar à vista registrou queda de 1,39%, cotado a R$ 5,1930 na venda. Descolado do movimento global de fortalecimento da moeda norte-americana, em dia de aversão ao risco no exterior. Analistas atribuíram a apreciação do real a fluxo positivo de recursos, sobretudo no segmento comercial, e a movimentos técnicos no mercado futuro, na véspera da formação da última Ptax de junho e da rolagem de posições. O dólar oscilou entre R$ 5,2596 na máxima e R$ 5,1895 na mínima.

Na quinta-feira (30) – Por volta das 14h00, o dólar operava em alta de 0,03% cotado a R$ 5,1950 na venda. O dólar avançava contra o real, em curso de encerrar junho, período marcado por temores globais de recessão e incertezas fiscais domésticas, com sua maior valorização mensal desde o início da pandemia de Covid-19, resultado que também encaminhava a moeda para forte ganho trimestral.

Confiança do consumidor nos EUA cai em junho para mínima recorde

A confiança do consumidor dos Estados Unidos piorou em junho, caindo para mínima recorde em meio a à inflação alta e temores de recessão, mostrou uma pesquisa.

A Universidade de Michigan disse que a leitura final do índice de sentimento do consumidor para o mês caiu para 50,0, de uma leitura preliminar de 50,2.

Economistas consultados pela Reuters projetavam que o índice permaneceria em 50,2.

PIB da Argentina cresce 6% no 1º trimestre de 2022

O PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina registrou alta de 6% no 1º trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foi o 5º trimestre consecutivo de crescimento.  Os dados foram divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos).

A formação bruta de capital fixo, indicador que mede quanto as empresas aumentaram seus bens de capital, cresceu 3,3% na comparação com o 4º trimestre de 2021. 

O consumo público e o privado tiveram alta de 0,7% e 3,2%, respectivamente. O único fator de demanda que contraiu no período foram as exportações, que registraram queda de 2,3%. Já as importações cresceram 7,6%. 

Entre os setores econômicos, os maiores aumentos foram em hotelaria e restaurantes (33,6%), indústria extrativista (13,4%) e transporte e comunicações (12,2%).  Só pesca e agricultura e pecuária registraram queda –3,5% e 0.

Moody’s reafirma rating ‘Aaa’ dos EUA, com perspectiva estável

A Moody’s reafirmou o rating dos Estados Unidos em Aaa, com perspectiva estável. A agência avalia que o país emerge do choque da pandemia com a força de seu crédito intacta, apoiada pela “força econômica excepcional”, por seu arcabouço institucional e de governança, pelo papel do dólar e do mercado de Treasuries no mercado financeiro, entre outros benefícios.

A resposta “forte” dos EUA à pandemia amparou uma recuperação muito rápida e precoce, evitando cicatrizes econômicas. Ao mesmo tempo, a Moody’s considera que os riscos à economia dos EUA “têm aumentado de modo substancial”, inclusive de uma potencial recessão, diante do aperto monetário previsto para os próximos trimestres. Para a agência, de qualquer modo, as instituições dos EUA, entre elas o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), devem conseguir gerenciar os desafios atuais e a economia do país mostrará sua resistência.

No longo prazo, a Moodys espera que o déficit dos EUA aumente gradualmente, para cerca de 7% do PIB, e que a dívida aumente para “cerca de 113% do PIB até 2032”.

Indústria dos EUA mostra resiliência apesar de aumentos dos juros

As novas encomendas e embarques de bens de capital feitos nos Estados Unidos aumentaram com força em maio, o que aponta para uma força sustentada nos gastos de empresas com equipamentos no segundo trimestre, mas a elevação da taxa de juros e condições financeiras mais apertadas podem desacelerar o impulso.

O avanço quase amplo nas encomendas relatado pelo Departamento de Comércio dos EUA ocorreu apesar da deterioração do sentimento empresarial e do consumidor, bem como da intensificação de temores de uma recessão. Os ganhos refletiram, em parte, preços mais altos. O Banco Central norte-americano vem apertando agressivamente a política monetária para conter a inflação.

As encomendas de bens de capital que fora do setor de defesa e que excluem aeronaves, medida importante para planos de gastos empresariais, subiram 0,5% no mês passado. O chamado núcleo dos bens de capital havia avançado 0,3% em abril. Economistas consultados pela Reuters previam que esses pedidos subiriam 0,3% em meio.

Essas encomendas tiveram alta de 10,2% na base anual em maio. O avanço do mês passado refletiu um aumento de 1,1% nos pedidos de máquinas. Houve também forte demanda por metais primários, bem como computadores e produtos eletrônicos. Mas as encomendas de equipamentos elétricos, eletrodomésticos e componentes caíram 0,9%, enquanto a demanda por produtos metálicos fabricados permaneceu inalterada.

O aumento acima do esperado no núcleo das encomendas de bens de capital destacou a força subjacente na manufatura, que equivale a 12% da economia, apesar de pesquisas fracas sobre a indústria. Uma sondagem da S&P Global na semana passada mostrou que a confiança das empresas caiu em junho para o nível mais baixo desde setembro de 2020. A demanda por bens continua forte, mesmo com os gastos voltando aos serviços. A produção também continua sendo sustentada por empresas que ainda estão reconstruindo estoques, mesmo que alguns grandes varejistas como Walmart e Target tenham relatado que estão carregando muita mercadoria. Os embarques do núcleo de bens de capital aumentaram 0,8% no mês passado, igualando o ganho de abril. As remessas são usadas para calcular os gastos com equipamentos na medição do Produto Interno Bruto. Apesar de algum impulso dos preços mais altos, os embarques ainda mostraram força após o ajuste pela inflação. As encomendas de bens duráveis, itens que vão de torradeiras a aeronaves e que devem durar três anos ou mais, avançaram 0,7% em maio, após alta de 0,4% em abril. Eles foram impulsionados por um ganho de 0,8% nas encomendas de equipamentos de transporte, que seguiu um aumento de 0,7% em abril.

Os embarques de bens duráveis ​​subiram 1,3% no mês passado, após alta de 0,3% em abril. As encomendas de bens duráveis ​​não atendidas avançaram 0,3% e os estoques tiveram alta de 0,6%.

Relatório separado da Associação Nacional de Corretores de Imóveis mostrou que seu Índice de Vendas Pendentes de Imóveis, baseado em contratos assinados, subiu 0,7%. O aumento, no entanto, reverteu apenas em parte os declínios dos últimos seis meses, deixando os contratos em queda de 13,6% na comparação anual.

Boric e a nova Constituição chilena têm pior aprovação desde início do governo

O apoio ao presidente chileno de esquerda, Gabriel Boric, e a uma planejada nova Constituição atingiu mínima recorde, mostrou nesta segunda-feira uma pesquisa da empresa privada Cadem, com a maioria da população apontando a economia como estagnada ou piorando.

De acordo com a pesquisa Cadem Plaza Publica, 59% dos chilenos desaprovam o governo de Boric, 5 pontos percentuais acima de uma semana atrás, enquanto seu índice de aprovação caiu de 40% para 34%, um novo mínimo desde que ele tomou posse em março.

Ao mesmo tempo, 91% da população do país andino vê a economia estagnar ou se deteriorar, sua pior avaliação desde meados de 2020, quando Sebastian Piñera, de direita, ainda estava no cargo e a pandemia da Covid-19 estava devastando as economias em todo o mundo, mostraram dados do Cadem.

O apoio a uma nova Constituição, agora em elaboração para substituir a atual que é vista como favorável ao mercado financeiro, que remonta à ditadura de Augusto Pinochet, também caiu para o mínimo de 33%, depois de atingir 56% em janeiro, mostrou a pesquisa.

A nova minuta, que deverá ser finalizada no próximo mês, será votada em um referendo no dia 4 de setembro.

Em outra pesquisa publicada nesta segunda-feira, pela Activa Research, 44,4% dos entrevistados disseram que rejeitariam a nova Constituição e 25% a apoiariam, enquanto o apoio a Boric, de 36 anos, foi de 34%, contra 40%.

Mester defende alta de 0,75 p.p. nos juros pelo Fed em julho se condições permanecerem as mesmas

A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester, disse à CNBC na quarta-feira (29) que se as condições econômicas permanecerem as mesmas, ela defenderá um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros na próxima reunião de política monetária do banco central dos Estados Unidos, em julho.

A reunião de julho provavelmente envolverá um debate entre os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) sobre a opção de 0,50 ou 0,75 ponto de base, disse Mester.

“Se as condições forem exatamente como hoje para aquela reunião, se a reunião fosse hoje, eu defenderia 0,75 (ponto) porque não vi o tipo de números no lado da inflação que eu preciso ver para pensar que podemos voltar a um aumento de 0,50 (ponto)”, disse ela.

Canadá aumenta presença diplomática no Leste Europeu e no Cáucaso

O Canadá anunciou que aumentará sua presença diplomática no Centro e Leste Europeu, assim como na região do Cáucaso, com a abertura de quatro novas embaixadas, para ajudar a “combater as atividades desestabilizadoras da Rússia”.

“Essa expansão diplomática ajudará a guiar a resposta do Canadá às ameaças de segurança em evolução, fortalecerá a cooperação política e econômica em apoio aos aliados europeus”, ressaltou o Ministério de Relações Exteriores em comunicado.

“Estamos aumentando nossa presença diplomática. O Canadá abrirá quatro novas embaixadas na Estônia, Lituânia, Eslováquia e Armênia”, disse a chanceler canadense, Mélanie Joly, em uma coletiva de imprensa em Madri, à margem da cúpula da Otan.

Este anúncio ocorre depois que os líderes governamentais dos membros do G7, entre eles o Canadá, prometeram esta semana na Alemanha continuar fornecendo apoio “diplomático” à Ucrânia, que desde 24 de fevereiro enfrenta uma guerra após a invasão das tropas russas.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, o aumento da presença diplomática nessas zonas também tem como objetivo “combater ainda mais os efeitos da invasão russa na Ucrânia e apoiar a Armênia em seu desenvolvimento democrático”.

Por sua parte, Mélanie Joly expressou por escrito que “a diplomacia segue sendo a melhor maneira de apoiar a segurança e a estabilidade” e destacou também que as mudanças “fortalecerão o compromisso do Canadá na região, irão ajudar a combater as atividades desestabilizadoras russas e aumentarão o apoio à Operação REAFIRMAÇÃO”.

REAFIRMAÇÃO é a operação militar internacional na qual 1.400 soldados canadenses foram destacados para a Letônia, a maior participação no exterior realizada por esta nação norte-americana até hoje.

Governo dos EUA revisa números e aponta queda maior do PIB no 1º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano foi revisado para baixo. A economia do país caiu a uma taxa anualizada de 1,6% no último trimestre, informou o governo em sua terceira estimativa para o indicador. Na leitura anterior, a queda tinha sido apontada em 1,5%.

Foi a primeira retração desde a recessão do início da pandemia, há quase dois anos. No 4º trimestre de 2021, a economia dos EUA cresceu a um ritmo robusto de 6,9%.

A economia dos Estados Unidos contraiu no primeiro trimestre em meio a um déficit comercial recorde. O declínio do PIB no último trimestre também refletiu um ritmo mais lento de acúmulo de estoques pelas empresas em relação ao ritmo acelerado do quarto trimestre, devido a problemas da cadeia de suprimentos e escassez de trabalhadores.

As vendas finais para compradores domésticos privados, que excluem comércio, estoques e gastos do governo, aumentaram a uma taxa de 3% no último trimestre. Anteriormente foi informada alta de 3,9% desta medida da demanda doméstica.

A economia parece ter se recuperado da queda do primeiro trimestre, com os gastos dos consumidores acelerando em abril. Os gastos empresariais com equipamentos permaneceram sólidos até maio, enquanto o déficit do comércio de bens diminuiu significativamente à medida que as exportações atingiram um nível recorde.

Mas a retomada está perdendo força uma vez que o Federal Reserve aperta agressivamente a política monetária para combater a inflação, aumentando os temores de uma recessão. O Banco Central dos EUA aumentou este mês sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, a maior alta desde 1994. O Fed aumentou os juros em 1,50 ponto desde março.

As vendas no varejo caíram em maio, enquanto que as licenças de construção de moradias e o início de construções diminuíram. A confiança dos consumidores atingiu o nível mais baixo dos últimos 16 meses em junho.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (27), as bolsas europeias fecharam mistas, os mercados acionários da Europa tiveram ganhos nas primeiras horas dos negócios, mantendo o tom da semana anterior. Mais adiante no pregão, houve perda de fôlego e o quadro misto prevaleceu, em meio a avaliações sobre a política monetária e também a projeções de perda de fôlego na economia da zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,52%, a 415,09 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,43%, a 6.047,31 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,52%, a 13.186,07 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,41%, a 6.054,94 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,02%, a 8.242,00 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,69%, a 7.258,32 pontos.

Na terça-feira (28), as bolsas europeias fecharam mistas, com a melhora do apetite ao risco depois que a China flexibilizou sua quarentena obrigatória contra a Covid-19, enquanto um aumento nos preços do petróleo proporcionou um impulso adicional aos papéis de energia. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,27%, a 416,19 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,64%, a 6.086,02 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,35%, a 13.231,82 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,94%, a 6.172,51 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,91%, a 8.317,50 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,90%, a 7.323,41 pontos.

Na quarta-feira (29), as bolsas europeias fecharam em queda, encerrando um mês difícil, em meio a preocupações de que um aperto monetário agressivo para conter a inflação possa provocar uma profunda desaceleração econômica mundial. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,67%, a 413,42 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,90%, a 6.031,48 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,73%, a 13.003,35 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,66%, a 6.131,79 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,56%, a 8.188,00 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,15%, a 7.312,32 pontos.

Na quinta-feira (30), as bolsas europeias fecharam em queda, o pior trimestre desde as perdas causadas pela pandemia no início de 2020, já que os investidores estão cada vez mais cautelosos com uma recessão global na esteira das ações dos Bancos Centrais para domar a inflação. Todos os principais setores ficaram no território negativo. Os bancos foram os que mais pesaram, com um indicador de credores da zona do euro em baixa de 3,3% para mínimas desde março, depois que o principal supervisor do Banco Central Europeu (BCE) pediu às instituições bancárias que calculem os riscos de recessão. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 1,50%, a 407,20 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 1,80%, a 5.922,86 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,69%, a 12.783,77 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,42%, a 6.044,64 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,09%, a 8.098,70 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,96%, a 7.169,28 pontos.

Crescimento econômico da França deve mostrar resiliência à medida que inflação sobe, diz agência

A economia francesa manterá uma taxa de crescimento estável até o final de 2022, embora a inflação deva subir ainda mais para quase 7%, previu a agência de estatísticas Insee.

Depois de encolher 0,2% no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, a economia do país deve crescer 0,2% no segundo trimestre e 0,3% nos dois trimestres seguintes, disse a Insee em suas perspectivas econômicas.

Para todo o ano de 2022, a segunda maior economia da zona do euro deve registrar crescimento de 2,3%, impulsionada em grande parte pelos gastos do consumidor, com o setor de serviços sendo beneficiado pelo retorno a condições mais normais no setor de transportes.

Enquanto isso, a inflação deve acelerar ante o ritmo de 5,2% registrado nos 12 meses até maio para se estabilizar em torno de 6,5%-7% no resto do ano, atingindo níveis não vistos na França desde 1984.

As pressões de preços podem passar de energia, que tem impulsionado o aumento até agora, para alimentos e produtos manufaturados, bem como serviços, disse a agência.

Ela estimou que a inflação será dois pontos percentuais mais alta sem medidas governamentais para conter as pressões sobre os preços, incluindo um teto para os custos do gás e da eletricidade e desconto nos preços dos combustíveis.

O mercado de trabalho deve continuar forte com a criação de 200 mil novos empregos prevista para o curso do ano, reduzindo a taxa de desemprego de 7,3% no primeiro trimestre para 7,0% no final de 2022, o nível mais baixo desde o início de 1982.

Rússia dá primeiro grande calote da dívida externa desde revolução Bolchevique

A Rússia deu calote em seus títulos soberanos estrangeiros pela primeira vez desde a revolução Bolchevique, uma vez que as sanções abrangentes efetivamente cortaram o país do sistema financeiro global e tornaram seus ativos intocáveis para muitos investidores.

Uma autoridade norte-americana disse na segunda-feira (27) que a inadimplência mostra quanto as sanções estão impactando a economia da Rússia. A autoridade estava falando a repórteres depois de a Casa Branca divulgar documento detalhando ações potenciais do G7 para apoiar a Ucrânia e reduzir ainda mais as receitas do petróleo de Moscou.

“A notícia desta manhã sobre a descoberta da inadimplência da Rússia, pela primeira vez em mais de um século, situa a força das que os EUA, juntamente com aliados e parceiros, tomaram, bem como o impacto na economia russa”, acrescentou a autoridade dos EUA em entrevista às margens de uma cúpula do G7 na Alemanha.

Mais cedo, alguns detentores de títulos disseram que não haviam recebido juros vencidos na segunda-feira (27) após o fim de um prazo importante de pagamento um dia antes.

A Rússia tem lutado para cumprir os pagamentos de 40 bilhões de dólares em títulos em circulação desde sua invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, uma vez que as sanções abrangentes cortaram o país do sistema financeiro global e tornaram seus ativos intocáveis para muitos investidores.

O Kremlin tem repetidamente dito que não há motivos para a Rússia dar calote, mas não pode enviar dinheiro aos detentores de títulos por causa das sanções, acusando o Ocidente de tentar levá-lo a uma inadimplência artificial.

Os esforços da Rússia para evitar o que seria seu primeiro grande calote em títulos internacionais desde a revolução Bolchevique, há mais de um século, atingiram um problema intransponível no final de maio, quando o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos efetivamente bloqueou Moscou de fazer pagamentos.

Uma inadimplência formal seria em grande parte simbólica, uma vez que a Rússia não pode tomar empréstimos internacionais no momento e não precisa fazê-lo graças às abundantes receitas de exportação de petróleo e gás. Mas o estigma provavelmente aumentará seus custos de empréstimo no futuro.

Os pagamentos em questão são de 100 milhões de dólares em juros sobre dois títulos, um denominado em dólares e outro em euros, que a Rússia deveria pagar em 27 de maio. Os pagamentos tinham um período de carência de 30 dias, que expirou no domingo (26).

O Ministério das Finanças da Rússia disse que fez os pagamentos ao seu Depositário Nacional de Liquidação (NSD, na sigla em inglês) em euros e dólares, acrescentando que cumpriu com as obrigações.

Alguns detentores de títulos de Taiwan não haviam recebido pagamentos na segunda-feira (27), informaram fontes à Reuters.

Sem prazo exato especificado no prospecto, advogados dizem que a Rússia pode ter até o final do dia útil seguinte para pagar os detentores dos títulos.

UE inicia revisão da vacina nórdica da Baviera para varíola dos macacos

O regulador de medicamentos da União Europeia disse na terça-feira (28) que iniciou uma revisão para estender o uso da vacina contra a varíola dos países nórdicos da Baviera para prevenir a doença da varíola também.

A vacina Imvanex, da biotecnologia dinamarquesa, foi aprovada para varíola na Europa, mas foi fornecida para uso off-label para tratar casos de varíola dos macacos.

Mais de 3.400 casos confirmados de varíola e uma morte foram relatados à Organização Mundial da Saúde até a semana passada, a maioria deles na Europa.

O tiro do nórdico bávaro já foi liberado para varíola e varíola nos Estados Unidos, onde é chamado de Jynneos.

A decisão de iniciar a revisão da UE é baseada em resultados de estudos de laboratório que sugerem que a vacina desencadeia a produção de anticorpos que visam o vírus da varíola dos macacos, disse a Agência Europeia de Medicamentos.

O regulador também aconselhou a importação da vacina dos Estados Unidos para complementar a oferta restrita na Europa, à medida que as taxas de infecção aumentam em todo o bloco.

No início de junho, a União Europeia assinou um acordo com a Bavarian Nordic para o fornecimento de cerca de 110.000 doses de suas vacinas contra a varíola.

Alemanha apoia eliminação de carros movidos a combustível fóssil da UE, com ligeira mudança

A Alemanha pode apoiar uma proposta da União Europeia para proibir efetivamente a venda de novos carros movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035, se uma opção for adicionada para permitir a venda de carros movidos a combustíveis “CO2 neutros”, disse a ministra alemã do Meio Ambiente, Steffi Lemke, na terça-feira (28).

“Esta adição é importante para a Alemanha em termos de nossa posição, acreditamos que também pode ser uma ponte para a discussão geral”, disse Lemke, dos Verdes da Alemanha, em uma reunião de ministros do meio ambiente da UE, que estão tentando chegar a um acordo sobre a lei na terça-feira (28).

A adição proposta pela Alemanha à lei pediria a Bruxelas que fizesse uma proposta separada permitindo que veículos “funcionando exclusivamente com combustíveis neutros em CO2” sejam vendidos após 2035, disse ela.

Em sua tentativa de reduzir as emissões de aquecimento do planeta em 55% até 2030 em relação aos níveis de 1990, a Comissão Europeia propôs uma redução de 100% nas emissões de CO2 de carros novos até 2035. Isso significa não vender carros com motor de combustão a partir de então.

A adição proposta por Lemke incorpora uma demanda do ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, que disse que as declarações de Lemke na terça-feira que mostravam apoio à proposta da UE sem o ajuste não estavam alinhadas com os acordos atuais.

Lindner, dos Democratas Livres pró-negócios, acrescentou que os ministérios liderados por seu partido ainda não chegaram a um acordo sobre como o governo alemão votaria sobre o assunto.

Sem um acordo dentro da coalizão governista, liderada pelos social-democratas com os Verdes e o FDP como parceiros menores, a Alemanha teria que se abster de votar sobre uma possível proibição da UE aos motores de combustão.

Turquia demonstra apoio à candidatura da Suécia e da Finlândia à Otan

A Turquia concordou em apoiar as candidaturas da Finlândia e da Suécia à adesão à Otan, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

“Tenho o prazer de anunciar que agora temos um acordo que abre caminho para a Finlândia e a Suécia se juntarem à Otan”, disse ele a repórteres durante uma cúpula da Otan em Madri.

“Turquia, Finlândia e Suécia assinaram um memorando que aborda as preocupações da Turquia, inclusive em torno das exportações de armas e da luta contra o terrorismo”, acrescentou.

Esses dois países próximos à Rússia solicitaram sua adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) poucas semanas depois da invasão russa da Ucrânia, mas a Turquia, membro da Aliança, se apunha porque eles dão abrigo a separatistas curdos.

Espera-se que Erdogan e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também conversem na quarta-feira sobre este assunto, aproveitando a cúpula da Otan em Madri, que se prolongará até quinta-feira e que estará dominada pelo desafio russo da invasão da Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro.

Confiança econômica da zona do euro cai apesar da retomada da indústria

A confiança econômica da zona do euro caiu um pouco menos do que o esperado em junho, uma vez que os consumidores e o comércio varejista se tornaram mais pessimistas, mas o humor nos setores industrial e de serviços melhorou.

A pesquisa mensal da Comissão Europeia mostrou que o sentimento econômico nos 19 países que compartilham o euro caiu de 105,0 em maio para 104,0 em junho. Os economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura de 103,0 em junho.

O sentimento na indústria melhorou para 7,4 pontos de 6,5 em maio e para os serviços, o maior setor da economia, para 14,8 de 14,1 em maio. Os economistas esperavam que ambos caíssem.

A confiança dos consumidores caiu para -23,6 de -21,2 e o sentimento do comércio varejista para -5,1 de -4,2. As famílias tiveram uma visão mais pessimista da economia para o último ano e para o próximo, assim como suas perspectivas de fazer grandes compras e poupança.

As expectativas de inflação dos consumidores, que atingiram máxima histórica em março, continuaram a cair, indo de 45,5 em maio para 42,6 em junho. As expectativas de preços de venda também foram mais baixas entre as indústrias, em 50,4, abaixo de um recorde de 59,5 em abril.

Banco Central russo diz que 70 organizações de 12 países aderiram à alternativa do país ao Swift

Setenta organizações financeiras estrangeiras de 12 países já aderiram à alternativa doméstica da Rússia ao sistema financeiro Swift, disse a presidente do Banco Central, Elvira Nabiullina, na quarta-feira (29).

Os principais bancos russos foram cortados do Swift, sistema de mensagens que sustenta as transações financeiras globais, como parte das sanções ocidentais em resposta à decisão de Moscou de enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia em 24 de fevereiro.

Nabiullina disse que o banco central não estava divulgando os nomes daqueles que ingressaram no sistema russo devido a temores de sanções secundárias.

Em abril, Nabiullina afirmou que 52 organizações estrangeiras eram integrantes de um sistema de mensagens desenvolvido pelo Banco Central da Rússia, Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras (SPFS na sigla em inglês).

A Rússia está tentando ajudar seu setor financeiro a se adaptar às sanções ocidentais sem precedentes, uma vez que a saída do Swift torna muito difícil para um credor fazer ou receber pagamentos internacionais.

No entanto, o sistema russo carece de conectividade internacional e opera apenas durante o horário comercial durante a semana, enquanto o Swift opera 24 horas por dia, todos os dias. Além disso, as mensagens do SPFS têm limites de tamanho que as tornam menos capazes de lidar com transações mais complexas.

Riksbank da Suécia eleva taxa básica em 50 bps e reduz previsões de crescimento

O Riksbank da Suécia elevou sua taxa básica de juros em meio por cento, para 0,75%, e reduziu suas previsões de crescimento para este ano e o próximo, alertando que a inflação está se consolidando em toda a economia.

O Banco Central também disse que cortará suas compras planejadas de títulos no restante deste ano pela metade, para 18,5 bilhões de coroas suecas (US$ 1,8 bilhão), de uma estimativa anterior de 37 bilhões de coroas.

O Riksbank disse após sua reunião de política regular que agora espera que a inflação, que subiu para uma alta de 31 anos de 7.3% em maio, permaneça acima de 7% para o resto deste ano. Ele espera que o IPC permaneça acima de 7% até o próximo ano, antes de cair para 2,7% em 2024.

“O risco de a alta inflação se arraigar na fixação de preços e na formação de salários aumentou”, disse. “O Riksbank, portanto, precisa usar a política monetária para garantir que a inflação retorne à meta.”

Essa inflação mais alta também está afetando o crescimento: o Riksbank agora vê a economia sueca crescendo apenas 1,8% este ano e 0,7% no próximo. Anteriormente, esperava 2,8% e 1,4%, respectivamente.

A Suécia é o último de uma série de bancos centrais em todo o mundo desenvolvido a acelerar o aperto da política monetária, surpreendida pelo forte aumento da inflação que se seguiu ao fim da pandemia e à guerra da Rússia na Ucrânia. O banco agora espera que sua taxa básica fique em torno de 1,35% até o final do quarto trimestre, acima da previsão anterior de 0,80%. A taxa aumentará ainda mais para cerca de 1,9% dentro de 12 meses, de acordo com as novas previsões do banco.

A jogada era bastante esperada, e a coroa pouco mudou contra o euro e o dólar imediatamente após a decisão.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (27), as bolsas asiáticas fecharam em alta, após uma rara semana de ganhos em Wall Street e em meio ao maior otimismo com o progresso da China no controle de surtos de Covid-19. O índice Xangai teve alta de 0,88%, a 3.379,19 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,43%, a 26.871,27 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 2,35%, a 22.229,52 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,13%, a 4.444,26 pontos.

Na terça-feira (28), as bolsas asiáticas fecharam em alta, após a China anunciar novo relaxamento de medidas contra a Covid-19, melhorando sua perspectiva de recuperação econômica. O índice Xangai teve alta de 0,89%, a 3.409,21 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,66%, a 27.049,47 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,85%, a 22.418,97 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,04%, a 4.490,52 pontos.

Na quarta-feira (29), as bolsas asiáticas fecharam em queda, após Wall Street sofrer uma nova rodada de fortes perdas na terça-feira (28) em meio as incertezas sobre inflação, altas de juros e uma possível recessão nos EUA. O índice Xangai teve queda de 1,40%, a 3.361,52 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,91%, a 26.804,60 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,88%, a 21.996,89 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,54%, a 4.421,36 pontos.

Na quinta-feira (30), as bolsas asiáticas fecharam mistas, em meio a persistentes temores sobre a possibilidade de recessão nos EUA, mas os mercados chineses foram impulsionados por dados que sinalizaram expansão da atividade econômica. O índice Xangai teve alta de 1,10%, a 3.398,62 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,54%, a 26.393,04 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,62%, a 21.859,79 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,44%, a 4.485,01 pontos.

BC da China continuará a dar apoio à recuperação econômica, diz mídia estatal

A política monetária da China continuará a ser expansionista para apoiar a recuperação econômica, disse o presidente do Banco do Povo da China, Yi Gang, segundo a mídia estatal.

As taxas de juros reais da China estão bastante baixas considerando a inflação, disse Yi à Rede Global de Televisão da China (CGTN) em uma entrevista.

Os empréstimos verdes pendentes da China excederam 18 trilhões de iuanes (2,69 trilhões de dólares) em março, enquanto os títulos verdes pendentes alcançaram cerca de 1,3 trilhão de iuanes, disse Yi segundo a transcrição da entrevista publicada no site do banco central.

A CGTN disse que a entrevista foi realizada recentemente.

Seul pede que China e Rússia evitem teste nuclear norte-coreano

Uma importante autoridade sul-coreana disse na segunda-feira (27) que a Coreia do Norte está cada vez mais atacando o Sul com seu programa de armas nucleares e pediu à China e à Rússia que convençam o Norte a não realizar um teste nuclear amplamente esperado.

Os comentários do ministro da Unificação, Kwon Youngse, vieram depois que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, enfatizou novamente suas ambições nucleares em uma importante reunião militar na semana passada e aprovou novos deveres operacionais não especificados para unidades do exército da linha de frente.

Especialistas dizem que a Coreia do Norte pode estar planejando implantar armas nucleares no campo de batalha ao longo de sua tensa fronteira com a Coreia do Sul. Durante um impasse prolongado na diplomacia nuclear, a Coreia do Norte passou grande parte dos últimos três anos expandindo seu arsenal de mísseis de combustível sólido de curto alcance que são potencialmente capazes de escapar de defesas antimísseis e atingir alvos em toda a Coreia do Sul, incluindo bases americanas.

Autoridades dos EUA e da Coreia do Sul dizem que a Coreia do Norte praticamente terminou os preparativos para seu primeiro teste nuclear desde setembro de 2017, quando alegou ter detonado uma ogiva termonuclear projetada para mísseis balísticos intercontinentais. A Coreia do Norte pode usar seu próximo teste nuclear para afirmar que adquiriu a capacidade de construir pequenas ogivas nucleares que podem ser colocadas em mísseis de curto alcance ou outros novos sistemas de armas que demonstrou nos últimos meses, dizem analistas.

Kwon, que supervisiona as relações da Coreia do Sul com a Coreia do Norte, disse em entrevista coletiva que o Norte está explorando um ambiente favorável para avançar no desenvolvimento de armas e derrubar o status quo regional, enquanto o Ocidente liderado pelos EUA continua distraído com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Ele disse que as ambições nucleares da Coreia do Norte representam uma “ameaça muito séria e fundamental” para a Coreia do Sul e que Seul está preparando contramedidas severas em resposta a um possível teste nuclear norte-coreano. Ele não detalhou.

“A transição da Coreia do Norte no desenvolvimento de armas de mísseis balísticos de longo alcance para mísseis balísticos de curto alcance, de armas nucleares estratégicas para armas nucleares táticas, obviamente visa a Coreia do Sul”, disse Kwon.

“Parece claro que a Coreia do Norte está buscando simultaneamente uma capacidade de atacar os Estados Unidos e atacar a Coreia do Sul”, disse ele.

Kwon disse que a Coreia do Norte poderia prosseguir com um teste nuclear “a qualquer momento”.

Embora o governo dos EUA tenha prometido aplicar sanções adicionais contra a Coreia do Norte se realizar outro teste nuclear, a possibilidade de novas medidas punitivas significativas permanece incerta porque a guerra da Rússia na Ucrânia aprofundou as divisões entre os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. A China e a Rússia vetaram propostas patrocinadas pelos EUA que aumentariam as sanções à Coreia do Norte devido a alguns de seus recentes testes de mísseis balísticos.

Tailândia concorda em investimento de US$ 9,6 bilhões no leste industrial em 5 anos

A Tailândia aprovou na terça-feira (28) um investimento de cinco anos de cerca de 338 bilhões de baht (9,64 bilhões de dólares) em seu leste industrial a partir de 2023, disse uma autoridade do governo, como parte dos esforços para impulsionar o crescimento de longo prazo do país.

Os investimentos do Corredor Econômico Oriental (CEE) cobrirão 77 projetos, principalmente em infraestrutura e serviços públicos e criarão cerca de 20.000 empregos, disse o porta-voz do governo Thanakorn Wangboonkongchana após uma reunião do gabinete.

O governo investirá em 61 projetos no valor de 178,6 bilhões de baht (US$ 5,09 bilhões), com o restante em projetos de parceria público-privada, disse Thanakorn em comunicado.

A CEE, que abrange três províncias a leste da capital Bangkok, é uma peça central dos esforços do governo para impulsionar o crescimento e incentivar o investimento, particularmente em indústrias de alta tecnologia.

Onda de calor de junho em Tóquio é a pior desde 1875, com o fornecimento de energia rangendo sob tensão

O Japão aqueceu sob temperaturas escaldantes pelo quarto dia consecutivo na terça-feira (28), quando o calor da capital quebrou recordes de quase 150 anos para junho e as autoridades alertaram que o fornecimento de energia continua apertado o suficiente para aumentar o espectro de cortes.

Uma alta de 36 graus Celsius foi prevista para Tóquio na terça-feira (28), após três dias sucessivos de temperaturas chegando a 35 graus Celsius, a pior sequência de clima quente em junho desde que os registros começaram em 1875.

Os casos de hospitalização por insolação aumentaram no início do dia, com muitos na capital continuando a desrespeitar os conselhos do governo, continuando a usar máscaras ao ar livre, um legado de mais de dois anos da pandemia de Covid-19.

Pelo segundo dia, as autoridades pediram aos consumidores na área de Tóquio que economizassem eletricidade para evitar um corte de energia iminente. A onda de calor ocorre menos de duas semanas antes de uma eleição nacional em que os preços em alta, incluindo a eletricidade, são considerados a principal preocupação dos eleitores em pesquisas de opinião que mostram que o índice de aprovação do governo está caindo.

Às 9h, horário local, 13 pessoas foram levadas ao hospital com suspeita de insolação, disse a Fuji News Network. Acredita-se que pelo menos duas pessoas morreram de insolação, disse a mídia, levando as autoridades a moderar seus pedidos de economia de energia.

“Aparentemente, alguns idosos desligaram seus aparelhos de ar condicionado porque estamos pedindo às pessoas que economizem energia, mas por favor, está tão quente, não hesite em se refrescar”, disse o ministro do Comércio e Indústria, Koichi Hagiuda, em entrevista coletiva.

O governo alertou na segunda-feira (27) que a capacidade de geração de reservas pode cair abaixo de 5% na tarde de terça-feira (28), perto do mínimo de 3% que garante fornecimento estável, em Tóquio e oito prefeituras vizinhas. A capacidade de reserva abaixo de 3% corre o risco de falta de energia e apagões.

Evergrande diz que pedido de liquidação contra empresa não afetará reestruturação

A China Evergrande, a incorporadora imobiliária mais endividada do mundo, disse que irá se opor “vigorosamente” a uma ação de liquidação movida contra o grupo e que a petição não afetará seu plano ou cronograma de reestruturação.

A Evergrande confirmou o pedido de liquidação protocolado pela holding de investimentos Top Shine Global em Hong Kong por não cumprimento de uma obrigação financeira de 862,5 milhões de dólares de Hong Kong (109,91 milhões de dólares).

A incorporadora tem mais de 300 bilhões de dólares em passivos e deixou de pagar sua dívida offshore no ano passado, mas espera anunciar um plano de reestruturação preliminar até o final de julho.

A empresa disse nesta terça-feira que, se liquidada, qualquer alienação de propriedade diretamente detida, incluindo ativos e ações, será anulada, a menos que o tribunal conceda uma ordem de validação.

Em tal cenário, disse a Evergrande, qualquer transferência de ações por acionistas ou potenciais investidores em/ou após 24 de junho, quando a petição foi apresentada, seria anulada.

A negociação das ações da Evergrande está suspensa desde 21 de março, pois a empresa não conseguiu publicar os resultados financeiros a tempo e diante de uma investigação relacionada à unidade Evergrande Property Services Group.

Um executivo da Top Shine disse à Reuters que a empresa apresentou a petição de liquidação, uma vez que a Evergrande não honrou um acordo para recompra de ações adquiridas pela Top Shine na Fangchebao (FCB), o marketplace online imobiliário e automotivo do grupo imobiliário.

A fonte disse que a Top Shine comprou 0,46% da FCB por 750 milhões de dólares de Hong Kong em março do ano passado, antes de uma planejada oferta pública inicial de ações (IPO), e que a Evergrande havia concordado em recomprar os papéis com um prêmio de 15% se um IPO não se concretizasse até 8 de abril deste ano.

Presidente da China diz que estratégia do país para Covid é “correta e eficaz”

O presidente da China, Xi Jinping, disse que a estratégia do Partido Comunista que governa o país para enfrentar a pandemia de Covid-19 é “correta e eficaz” e deveria receber firme adesão, segundo relato na quarta-feira (29) da agência oficial de notícias, Xinhua.

A China, com sua grande população, teria sofrido “consequências inimagináveis” se tivesse adotado uma estratégia de “ficar parada”, disse Xi, segundo a agência. O presidente chinês teria feito a declaração durante vista à cidade central de Wuhan, onde o vírus foi detectado pela primeira vez.

A China aceita algum impacto temporário no desenvolvimento econômico em vez de deixar que a vida e a saúde das pessoas fossem prejudicadas, disse Xi.

Setores industrial e de serviços da China interrompem 3 meses de contração, mostra PMI oficial

Os setores industrial e de serviços da China interromperam em junho três meses de contração, mostraram na quinta-feira (30) pesquisas empresariais, uma vez que as autoridades levantaram um rigoroso lockdown contra a Covid em Xangai, reavivando a produção e os gastos dos consumidores.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial de indústria subiu de 49,6 em maio para 50,2 em junho, segundo a Agência Nacional de Estatísticas.

A leitura ficou um pouco abaixo da expectativa de 50,5 em pesquisa da Reuters, mas foi acima da marca de 50 que separa a contração do crescimento pela primeira vez desde fevereiro.

Embora a atividade tenha acelerado desde que vários lockdowns adotados desde março foram retirados, os problemas persistem, incluindo um mercado imobiliário ainda moderado, gastos de consumidores fracos e medo de qualquer onda recorrente de infecções.

“Os números de hoje foram encorajadores, mesmo que a indústria tenha sido um pouco decepcionante e as expectativas fossem de uma melhora, dada a flexibilização das restrições de lockdown”, disse Matt Simpson, analista sênior de mercado do City Index.

O subíndice de produção ficou em 52,8, máxima desde março de 2021, enquanto as novas encomendas também retornaram ao território de expansão pela primeira vez em quatro meses, embora o crescimento tenha permanecido fraco.

Já o PMI oficial não-manufatureiro melhorou de 47,8 em maio para 54,7 em junho.

O setor de serviços teve uma recuperação impressionante, a mais rápida em 13 meses, com setores que foram duramente atingidos pelas restrições contra a Covid, como o varejo e o transporte rodoviário. No entanto, as regras de distanciamento social, como as de restaurantes, ainda estavam em vigor em Xangai durante todo o mês de junho.

Fórum saudita-italiano para explorar oportunidades para impulsionar o comércio bilateral

O Ministério do Investimento da Arábia Saudita receberá na segunda-feira (27) uma delegação empresarial italiana de alto nível liderada pelo ministro italiano das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Luigi Di Maio.

Com o objetivo de explorar oportunidades de investimento mutuamente benéficas, o Fórum de Investimentos Saudita-Italiano contará com a participação de vários representantes do setor privado de ambos os países, de acordo com um comunicado.

O fórum se concentrará em finanças, infraestrutura e mobilidade, turismo e cultura e energia renovável.

Concluirá com reuniões bilaterais de negócios. Servirá como uma plataforma para os investidores italianos explorarem os serviços de suporte disponíveis na Invest Saudi, a plataforma de promoção de investimentos do Reino.

Ataque cibernético força siderúrgica iraniana a interromper produção

Uma das maiores siderúrgicas do Irã disse na segunda-feira (27) que foi forçada a interromper a produção após ser atingida por um ataque cibernético, aparentemente marcando um dos maiores ataques desse tipo ao setor industrial estratégico do país na memória recente.

A estatal Khuzestan Steel Company disse em comunicado que especialistas determinaram que a empresa não pode continuar as operações “devido a problemas técnicos e será fechada até novo aviso” após “ataques cibernéticos”. O site da empresa parecia estar fora de serviço.

Um canal de notícias local, Jamaran, informou que o ataque não causou nenhum dano estrutural à siderúrgica, já que a fábrica estava inoperante no momento devido a uma queda de eletricidade.

A empresa não culpou nenhum grupo específico pelo ataque, que constitui apenas o exemplo mais recente de um ataque direcionado aos serviços do país nas últimas semanas. O Irã já acusou os Estados Unidos e Israel por ataques cibernéticos que atingiram e prejudicaram a infraestrutura do país.

A Khuzestan Steel Company, com sede em Ahvaz, no sudoeste do Irã, tem o monopólio da produção de aço no Irã, juntamente com duas outras grandes empresas estatais. Fundada antes da Revolução Islâmica de 1979 no Irã, a empresa por décadas depois teve algumas linhas de produção fornecidas por empresas alemãs, italianas e japonesas.

Autoridades rivais líbias se reúnem para negociações lideradas pela ONU sobre eleições

Dois altos funcionários líbios iniciaram dois dias de conversas na terça-feira (28) sobre arranjos constitucionais para eleições, o mais recente esforço da ONU para preencher as lacunas entre os rivais do país.

Aguila Saleh, o influente presidente do parlamento do país com sede no Leste, e Khaled Al-Meshri, chefe do Conselho Supremo de Estado do governo, com sede no Oeste, na capital de Trípoli, se reuniram na sede da ONU em Genebra.

De acordo com as Nações Unidas, as negociações se concentrarão em um projeto de estrutura constitucional para as eleições depois que as facções rivais da Líbia não conseguiram chegar a um acordo em sua última rodada de negociações na capital egípcia do Cairo.

Os critérios para uma candidatura presidencial foram um ponto controverso nas negociações, segundo a mídia líbia. O conselho com sede em Trípoli insistiu em proibir militares de concorrer ao posto mais alto do país – aparentemente uma medida direcionada ao comandante divisivo Khalifa Haftar, cujas forças são leais ao governo do Leste.

Haftar havia anunciado sua candidatura nas eleições marcadas para dezembro passado, mas a votação não foi realizada por causa de uma miríade de questões, incluindo candidatos controversos que anunciaram candidaturas e disputas sobre leis eleitorais.

Há crescentes tensões no terreno, e confrontos esporádicos entre milícias rivais eclodiram recentemente em Trípoli. As condições de vida também se deterioraram, principalmente por causa da escassez de combustível no país rico em petróleo. Líderes tribais fecharam muitas instalações de petróleo, incluindo o maior campo do país.

O bloqueio foi em grande parte destinado a cortar as principais receitas do Estado para o atual primeiro-ministro Abdul Hamid Dbeibah, que se recusou a renunciar, embora a votação não tenha sido realizada em dezembro.

Agora, Dbeibah e outro primeiro-ministro, Fathy Bashagha, nomeado pelo parlamento do leste para liderar um governo de transição, estão reivindicando o poder. A rivalidade provocou temores de que o país rico em petróleo possa voltar a lutar depois de tentativas de unidade no ano passado.

A Líbia foi devastada pelo conflito desde que um levante apoiado pela Otan derrubou e matou o ditador Muammar Kadafi em 2011. O país foi durante anos dividido entre administrações rivais no Leste e no Oeste, cada uma apoiada por diferentes milícias e governos estrangeiros.

Ministro saudita se reúne com investidores dos EUA antes da visita de Biden

O ministro do Investimento da Arábia Saudita se reuniu com os principais CEOs dos EUA enquanto os laços entre os dois países se aquecem antes da visita do presidente dos EUA, Joe Biden, ao Reino no próximo mês.

Khalid Al-Falih participou de uma mesa redonda de CEOs com empresas americanas e uma delegação saudita de alto nível, anunciou o ministério em sua conta no Twitter.

Organizado pelo Departamento de Comércio dos EUA, o encontro teve como objetivo fortalecer as relações e discutir novas oportunidades de investimento interessantes.

Isso aconteceu menos de um mês antes da visita do presidente Biden ao Oriente Médio, de 13 a 16 de julho, naquela que será sua primeira viagem à região desde que foi eleito para a Casa Branca.

Biden se reunirá com o rei saudita e o príncipe herdeiro para conversas sobre questões conjuntas, disse o porta-voz da embaixada saudita Fahad Nazer ao “The Ray Hanania Show”, que é produzido pela Arab News e transmitido semanalmente na rede de rádio árabe dos EUA.

Nazer disse que os dois líderes discutirão a cooperação bilateral e os esforços conjuntos para enfrentar os desafios regionais e globais, incluindo segurança cibernética, mudanças climáticas e iniciativas ambientais.

Desemprego entre sauditas cai para 10,1% no primeiro trimestre de 2022, menor nível em 7 anos

O desemprego entre os sauditas caiu para 10,1% no primeiro trimestre de 2022, de 11 por cento no quarto trimestre de 2021, segundo dados oficiais.

Este é o nível mais baixo desde o segundo trimestre de 2016, segundo dados compilados pela Arab News, com base em números divulgados pela Autoridade Geral de Estatística, também conhecida como GASTAT.

A taxa de desemprego diminuiu mais rapidamente entre as mulheres sauditas, caindo 3,2 pontos percentuais para 20,2%.

No mesmo período, para os homens sauditas, o indicador caiu apenas 0,1 ponto percentual, para 5,1%.

Quanto aos não sauditas, a taxa de desemprego caiu 0,7 ponto percentual para 2,2% no primeiro trimestre de 2022.

Caiu 0,4 pontos percentuais para 1,6 por cento entre os homens não sauditas e 2,6 pontos percentuais para 6,4 por cento entre as mulheres não sauditas.

A taxa total de desemprego do Reino, incluindo sauditas e não sauditas, diminuiu 0,9 ponto percentual para 6,0% no primeiro trimestre de 2022.

Ao mesmo tempo, os números da taxa de participação da força de trabalho foram menores para sauditas e não sauditas, caindo 1,3 ponto percentual e 0,6 ponto percentual para 50,1% e 74,8% para os respectivos grupos de nacionalidade.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
01/07/2022