Cenário Econômico Nacional – 01/08/2022

Cenário Econômico Nacional – 01/08/2022

Cenário Econômico Nacional – 01/08/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos
Fonte: Banco Central

Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

Confiança do consumidor no Brasil sobe em julho, mas perde ritmo, mostra FGV

A confiança dos consumidores brasileiros voltou a subir em julho, porém a um ritmo bem mais fraco do que no mês anterior, uma vez que permanece a incerteza em relação à situação financeira das famílias de menor poder aquisitivo, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados na segunda-feira (25).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês avanço de 0,50 ponto, chegando a 79,5 pontos, depois de ter saltado 3,5 pontos em junho, o que segundo a FGV indica acomodação do índice.

“Aparentemente, o efeito dos estímulos realizados pelo governo perde força e não consegue reverter a percepção ruim da situação financeira das famílias de menor poder aquisitivo”, explicou em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

Ela destacou, no entanto, melhora das perspectivas para os próximos meses sobre economia e emprego.

“Esse movimento, contudo, é exatamente oposto para os consumidores de maior poder aquisitivo. A proximidade das eleições pode tornar as expectativas mais voláteis, considerando que não há uma perspectiva de mudança dos fatores econômicos nos próximos meses”, completou.

O Índice de Situação Atual (ISA) teve recuo de 0,1 ponto e ficou em 70,3, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,7 ponto e alcançou 86,6 pontos, maior nível desde agosto de 2011.

Analistas do mercado reduzem estimativa de inflação em 2022 para 7,30% e veem alta maior do PIB

Os economistas do mercado financeiro, ouvidos pelo relatório Focus, do Banco Central, reduziram a estimativa de inflação para 2022 de 7,54% para 7,30%. Esta foi a quarta queda seguida do indicador.

Os dados foram colhidos na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, e divulgados na segunda-feira (25).

A redução da estimativa de inflação coincide com o corte de impostos cobrados sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica. Além de serem produtos que, por si só, impactam a inflação, também afetam indiretamente os preços de outros itens.

A diminuição de impostos foi uma estratégia do governo e do Congresso para tentar segurar os preços neste ano eleitoral. No entanto, apesar de reduzirem a inflação em 2022, essas medidas pressionam os preços para 2023.

Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%. Mesmo com a queda na última semana, a previsão do mercado segue acima do teto da meta.

Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Mas, de acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 passou de 5,20% para 5,30%.

A meta da inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para atingir o alvo, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia, a Selic.

O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, mas reduziu levemente a expectativa de crescimento para o próximo ano.

A previsão dos economistas dos bancos é que a economia brasileira cresça 1,93% em 2022, contra 1,75% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta passou de 0,50% para 0,49%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Rombo nas contas externas recua 25% até março, e investimento direto avança para US$ 24 bilhões, diz BC

As contas externas do país registraram um resultado negativo de US$ 13,1 bilhões no primeiro trimestre do ano, informou o Banco Central. O resultado representa diminuição de 25% no rombo na comparação com o mesmo período de 2021.

O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

Só no mês de março, as contas externas brasileiras registraram um rombo de US$ 2,76 bilhões. No mesmo período do ano passado, o resultado negativo somou US$ 5,18 bilhões.

De acordo com o BC, a queda no déficit das contas externas neste ano está relacionada, principalmente, a uma melhora na balança comercial, que teve superávit de US$ 84 bilhões no primeiro trimestre. No mesmo período de 2021, a balança teve déficit de US$ 3,49 bilhões.

Para todo ano de 2022, a expectativa do Banco Central é de uma melhora nas contas externas. A estimativa da instituição é de um superávit de US$ 4 bilhões. Se confirmado, será o primeiro saldo positivo desde 2007.

Já os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 7,58 bilhões em março deste ano, em comparação com US$ 7 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Nos três primeiros meses deste ano, ainda segundo o Banco Central, os investimentos estrangeiros somaram US$ 24,13 bilhões, com alta de 24,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 19,32 bilhões).

Em todo o ano passado, os investimentos estrangeiros no país totalizaram US$ 46,441 bilhões. A previsão do BC é de que, em 2022, eles cheguem a US$ 55 bilhões.

Balança comercial tem superávit de US$ 1,688 bilhão na 4ª semana de julho

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,688 bilhão na quarta semana de julho de 2022. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,237 bilhões e importações de US$ 5,549 bilhões.

Em julho, o resultado comercial acumula superávit de US$ 5,320 bilhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 39,627 bilhões.

A média diária das exportações registrou nas quatro primeiras semanas de julho aumento de 29,7%, com alta de 47,8% em agropecuária, crescimento de 36,8% em indústria da transformação e elevação de 6% em produtos da indústria extrativa.

Já as importações subiram 42,2%, com alta de 4,3 % em agropecuária, crescimento de 24,8% em indústria extrativa e elevação de 44,8% em produtos da indústria da transformação, sempre na comparação pela média diária.

IPCA-15: prévia da inflação desacelera e fica em 0,13% em julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,13% em julho, abaixo da taxa de 0,69% registrada em junho, segundo divulgou nesta terça-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da menor variação do indicador desde junho de 2020, quando ficou em 0,02%. Em julho do ano passado, a taxa havia sido de 0,72% No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, em 11,39%, abaixo dos 12,04% registrado em junho.

Houve variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O maior impacto individual veio do leite longa vida (22,27%) influenciando a alta do grupo de alimentação e bebidas (1,16%), que teve o maior impacto (0,25 p.p.) e acelerou em relação a junho (0,25%). Já a maior variação veio de Vestuário (1,39%), que acumula, no ano, alta de 11,01%.

No lado das quedas, destacam-se os grupos Transportes (-1,08%) e Habitação (-0,78%), que contribuíram conjuntamente com -0,36 p.p. no índice do mês. No final de junho, foi sancionada a Lei Complementar 194/22, que reduziu as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. A lei federal foi posteriormente incorporada no âmbito das legislações estaduais, contribuindo para o recuo de preços observado nesses grupos.

Houve uma queda mais significativa no grupo de transportes, principalmente pela redução de 5,01% no preço da gasolina e de 8,16% no do etanol. Na parte de energia, houve redução de ICMS em várias regiões. Em Goiânia, o ICMS caiu de 29% para 17%, levando o resultado de energia elétrica na área a uma queda de 12,02%. Em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), os recuos nas variações mensais também foram superiores a 10%.

O IPCA-15 difere do IPCA, a inflação oficial do país, somente no período de coleta e na abrangência geográfica. Para o cálculo do índice de julho, os preços foram coletados no período de 14 de junho e 13 de julho de 2022 e comparados com os vigentes de 14 de maio a 13 de junho de 2022.

O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.

Empréstimos bancários crescem em abril mesmo com aperto monetário; juros sobem

O volume de concessões de empréstimos e o estoque total de crédito cresceram no país em abril, mesmo diante do já avançado ciclo de aperto monetário para conter a inflação, mostram dados do Banco Central apresentados na quarta-feira (27), embora as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras tenham subido.

O estoque total de crédito no Brasil subiu 0,8% em abril sobre março, a 4,816 trilhões de reais. O montante corresponde a 53,7% do Produto Interno Bruto (PIB), ligeiramente abaixo dos 53,9% observados em março, mas acima dos 52,6% de abril de 2021.

No mês, houve crescimento de 3,8% nas concessões médias, a 24,2 bilhões de reais, acumulando uma alta de 22,8% em 12 meses.

No recorte por tipo de tomador dos empréstimos, o saldo de crédito a pessoas físicas subiu 1,8% no mês e 25,6% em 12 meses. Para as pessoas jurídicas, o crescimento foi menor, de 1,0% em abril e 16,8% em 12 meses.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, avaliou que a ampliação do crédito é reflexo da retomada da atividade econômica após o arrefecimento da pandemia de Covid-19 e a consequente redução do desemprego.

No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres ficou em 3,5%, ante 3,4% em março, estava em 2,9% em abril de 2021. Segundo Rocha, essa taxa está subindo, mas ainda é considerada baixa.

De acordo com os dados da autarquia, a taxa média de juros cobrada pelos bancos manteve o ritmo de alta, acompanhando as elevações da Selic pelo BC, e subiu 1,0 ponto percentual em abril sobre o mês anterior, a 27,7% ao ano, em abril de 2021, estava em 20,4%.

Quando considerado apenas o crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, os juros subiram 0,7 ponto, para 38,1%. Nos recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve alta de 1,1 ponto, a 11,1%.

Os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito subiram 4,9 pontos percentuais no mês, atingindo 364% ao ano. No cheque especial, a taxa também teve alta de 4,9 pontos, indo a 132,7% ao ano.

Também houve alta no spread, a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o valor cobrado na liberação dos financiamentos. A alta foi de 0,6 na média total (a 17,6 pontos percentuais), 0,6 em recursos livres (26,4 pontos) e 0,3 nos direcionados (3,6 pontos).

A apresentação dos dados de abril originalmente ocorreria no fim de maio, mas as divulgações pelo BC seguem atrasadas mesmo após o fim da greve de servidores do órgão. Dados de março também foram atualizados na quarta-feira (27).

Governo central tem superávit recorde em junho com ganhos extraordinários

O governo central registrou em junho um superávit primário de 14,433 bilhões de reais, atingindo nível recorde para o mês em termos nominais com a ajuda de fatores atípicos, como a privatização da Eletrobras, receitas de dividendos e descasamento na quitação de precatórios, divulgou o Tesouro Nacional na quinta-feira (28).

No acumulado de janeiro a junho, houve superávit nas contas públicas de 53,614 bilhões de reais, contra um déficit de 53,568 bilhões de reais em igual período de 2021. Já em 12 meses, o superávit primário é de 75,1 bilhões de reais, equivalente a 0,93% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os números reúnem os resultados de Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, os dois primeiros estão no azul neste ano em 228,2 bilhões de reais, melhor resultado da série iniciada em 1997, e compensando o rombo de 171,1 bilhões de reais da Previdência no semestre.

As receitas líquidas do governo central, que excluem as transferências a Estados e municípios, subiram 53,9% em termos reais em junho contra o mesmo mês de 2021, para 190,567 bilhões de reais, enquanto as despesas totais caíram 14,5%, a 176,134 bilhões de reais.

As receitas totais registraram alta real de 16,3% no acumulado do ano, com destaque para o aumento de 55,2% das receitas não-administradas, fortemente concentradas na arrecadação de concessões, dividendos e royalties de petróleo, que têm subido diante da alta da commodity em meio às restrições de oferta trazidas pela guerra na Ucrânia.

No primeiro semestre, o ganho do governo com dividendos ficou 29,0 bilhões de reais acima do observado no mesmo período de 2021, alta de 179,8%. As concessões tiveram acréscimo de 39,1 bilhões de reais, crescimento de 1.834%, impulsionadas pelo ganho de aproximadamente 26 bilhões de reais pela venda da Eletrobras.

Já as despesas totais do governo subiram 1,2% no semestre, puxadas para baixo por uma queda das despesas extraordinárias com enfrentamento à pandemia e dos gastos com precatórios.

País cria quase 278 mil empregos formais em junho

O Brasil fechou o mês de junho com um saldo de 277.944 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado na quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo de junho foi resultado de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos.

Já o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste ano, passando de 41.729.858 para 42.013.146.

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.

No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022).

Durante entrevista coletiva para apresentar os dados de junho, o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o resultado no acumulado do ano já está próximo da meta definida pelo governo para 2022.

“Tínhamos feito uma meta em janeiro de chegar ao final do ano de mais ou menos 1,5 milhão de novos empregos criados. Em seis meses já temos quase esse número. Então é possível a gente sonhar que no final do ano a gente vai ter um resultado extremamente positivo”, disse. “Via de regra, no segundo semestre de cada ano há um aquecimento na criação de novos empregos. Então, entendo sim que podemos ficar otimistas e chegaremos a um número significativo no final de 2022”, acrescentou.

Os números mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).

Guedes: Brasil está dessincronizado da economia mundial, temos dinâmica interna

No dia em que a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos confirmou o quadro de recessão técnica na maior economia do mundo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a desaceleração sincronizada do mundo está muito clara, porém o Brasil engatou um ciclo na direção contrária, com crescimento de atividade e geração de empregos, ao mesmo tempo em que a inflação perde força.

“Estou muito preocupado com a economia global, mas não muito preocupado em relação à nossa economia”, disse Guedes em entrevista curta à Bloomberg TV.

Em contraste ao cenário de aperto das condições financeiras que os países desenvolvidos têm pela frente, reafirmando que os bancos centrais das economias ricas seguem “muito atrás” da curva, o ministro destacou no programa as revisões para cima das projeções ao PIB e para baixo da inflação deste ano.

“O Brasil está dessincronizado da economia mundial, temos dinâmica interna”, declarou o ministro, acrescentando que o real está entre as moedas com melhor desempenho frente ao dólar. “Estou muito confortável com as perspectivas para economia do Brasil este ano”, acrescentou.

Diante de perguntas sobre a piora da percepção de risco fiscal após a flexibilização do teto de gastos, Guedes foi evasivo, porém sustentou que o governo manteve o compromisso com o equilíbrio fiscal durante toda a pandemia, voltando a apresentar superávit nas contas públicas – R$ 75,1 bilhões em 12 meses até junho – com o fim de gastos temporários do enfrentamento da crise sanitária. Números de geração de emprego e a privatização da Eletrobras também foram enfatizados pelo ministro durante a entrevista.

Segundo Guedes, a estagflação, combinação de estagnação econômica com alta da inflação, está em curso na economia do Ocidente, na esteira de dois pesados choques: primeiro da pandemia, e depois da guerra na Ucrânia. O Brasil, contudo, está fora, conforme defendeu o ministro, que também traçou uma perspectiva de manutenção dos preços elevados das commodities exportadas pelo País.

Setor público consolidado tem déficit de R$ 32,993 bilhões em maio, pior que o esperado

O setor público consolidado brasileiro registrou um déficit primário de 32,993 bilhões de reais em maio, informou o Banco Central na sexta-feira (29).

Em pesquisa Reuters, a expectativa era de déficit primário de 24,501 bilhões de reais no mês.

A dívida bruta do país ficou em 78,2% do PIB em maio, ao passo que a dívida líquida foi a 58,8%, a projeção de analistas para esta última era de 57,9%.

PL oficializa Jair Bolsonaro como candidato à reeleição

O PL oficializou no domingo (24) a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição no pleito de outubro. Também foi formalizada a participação do general Braga Netto como candidato a vice-presidente na chapa que concorrerá a uma vaga no Planalto neste ano. A votação foi por unanimidade.

Durante convenção partidária no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, Bolsonaro lembrou dificuldades registradas em três anos e meio de governo. “Tivemos que enfrentar uma pandemia, uma guerra que não acabou ainda, uma seca como há muito não se via. Buscamos medidas para minorar o sofrimento do nosso povo. Alguns falam que eu não tenho olhado pelos mais pobres. Em 2020, quando falaram para todos ficarem em casa, eu disse para combatermos o vírus, mas sem destruir a nossa economia. Os informais foram obrigados a ficar em casa, para morrerem de fome”.

“Todo dia, quando me levanto, eu tenho uma rotina. Dobro meus joelhos e rezo um Pai Nosso. Peço que o povo brasileiro nunca experimente as dores do comunismo. Peço força para resistir e coragem para decidir. Por vezes, tento entender como cheguei até aqui. Neste país, quando acreditamos, os nossos sonhos tornam-se realidade”, disse Bolsonaro.

Entre os convidados presentes, além de várias lideranças e pré-candidatos a diversos cargos, estão o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Somente Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro discursaram. A convenção começou com uma pregação religiosa e com o Hino Nacional. Bolsonaro iniciou sua fala passando a palavra à primeira-dama, que agradeceu o apoio e as orações de todos. “A reeleição não é por um projeto de governo, é um propósito de libertação”, disse.

União Popular lança candidatura de Leonardo Péricles à Presidência

O União Popular oficializou o nome de Leonardo Péricles para a Presidência da República. Também foi formalizada a participação da dentista Samara Martins como vice-presidente, na chapa que concorrerá a uma vaga no Planalto neste ano.

Durante a convenção partidária, que ocorreu em Natal, Péricles defendeu a formação de uma grande frente popular para atuar no processo eleitoral. “A política central vai ser feita pelo povo”, disse, em seu discurso. “Como defensores das liberdades democráticas, convocamos o povo a dar início a uma nova jornada de atividades na rua”, completou.

Durante a fala, Péricles destacou a importância de todos os brasileiros poderem escolher democraticamente quem vai presidir o país ao longo dos próximos quatro anos.

Leonardo Péricles é o único homem negro na disputa presidencial. Natural de Belo Horizonte, ele é técnico em eletrônica e mecânico de manutenção de máquinas. O presidenciável começou a se aproximar da política em movimentos estudantis no início dos anos 2000. Anos depois, passou a integrar o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Em 2008, disputou uma vaga na Câmara Municipal de Belo Horizonte, mas não se elegeu. Já pelo União Popular nas últimas eleições municipais, em 2020, concorreu como candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte (MG), na chapa de Áurea Carolina (PSOL). Eles ficaram em quarto lugar, com 103.115 votos.

Lula aumenta vantagem sobre Bolsonaro em nova pesquisa produzida pelo Instituto FSB Pesquisa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu três pontos percentuais nas intenções de voto para a presidência da República desde a última rodada da pesquisa produzida pelo Instituto FSB Pesquisa. No levantamento divulgado na segunda-feira (25), o petista aparece com 44% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) cai para 31%. Com isso, a diferença entre os dois chega a 13 pontos percentuais.

Na terceira posição aparece o candidato pelo PDT, Ciro Gomes, com 9% das intenções de voto. Na sequência, a ex-senadora Simone Tebet (MDB), com 2%; André Janones (Avante), também com 2%; e Pablo Marçal (Pros), com 1%. Os demais nomes não pontuaram.

No segundo turno, o petista também cresceu de 53% para 54%. Enquanto isso, Bolsonaro caiu de 37% para 36%. Lula vence nos três cenários testados, com Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet. Já Bolsonaro perde em todos os três cenários.

A pesquisa também mostrou que 75% dos eleitores já estão com o voto decidido e dizem que não irão mudar de candidato. Apenas 24% afirmam que podem alterar a opção de voto. Segundo o levantamento, em nenhuma outra eleição faltando ainda pouco mais de dois meses para o pleito, os brasileiros estiveram tão decididos. Além disso, os eleitores de Lula e Bolsonaro são os mais convictos em quem vão votar.

Para entregar contas no azul, governo pede que estatais antecipem dividendo

Para entregar as contas do governo no último ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro no azul, o Ministério da Economia pediu a Petrobras (BVMF:PETR4), Caixa, BNDES e Banco do Brasil que antecipem o pagamento de dividendos à União.

A informação, antecipada pelo Estadão, poderá, na prática, retirar mais recursos do caixa do próximo presidente eleito a partir de 2023.

Ainda na transição de governo, em 2018, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falava em zerar o déficit das contas públicas no primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro, o que não aconteceu.

Agora, o governo estima que pode ter um superávit ao final do ano, mesmo com o aumento de R$ 41,2 bilhões de gastos com a aprovação da PEC Kamikaze, que ampliou e criou novos benefícios sociais até 31 de dezembro a três meses das eleições de outubro próximo.

O secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, confirmou que o governo pediu para as quatro maiores empresas estatais pagarem mais dividendos, sem colocar em risco a política de investimento e, no caso de bancos, os requerimentos exigidos pelo acordo de Basiléia de capital mínimo das instituições financeiras.

Colnago também informou que BNDES já pagou esse ano R$ 18, 6 bilhões da reserva que o banco tinha de lucro de 2020 e 2021. O valor foi até maior do que os R$ 17 bilhões previstos anteriormente e que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estava cobrando do BNDES, conformou mostrou reportagem do Estadão de junho.

A determinação do Ministério da Economia é para que as estatais que ainda não o fazem passem a transferir os dividendos trimestralmente à União. Segundo Esteves, até agora só o Banco do Brasil respondeu que não pode fazer uma ajuda a mais em 2022 antecipando os dividendos.

“Não temos ainda a estimativa de novos pagamentos de dividendos”, disse o secretário que fez questão de destacar que o ofício foi geral e não personalizado para cada empresa.

Questionado se poderá haver uma antecipação do lucro que teriam que pagar em 2023, Esteves respondeu que “isso não está decidido”. Segundo apurou o Estadão, a pressão maior é sobre o BNDES, que é 100% da União.

Colnago explicou que essa estratégia de antecipação dos dividendos visa compensar as despesas extras que o governo terá esse ano com a PEC kamikaze (R$ 41,2 bilhões) a desoneração tributária dos combustíveis (R$ 16,51 bilhões). Uma conta de quase R$ 58 bilhões. No governo Dilma Rousseff, o governo promoveu uma política de antecipação de dividendos para reforçar o caixa do governo e melhorar o resultado fiscal.

O Ministério da Economia estima que R$ 71,1 bilhões deixarão de ingressar nos cofres do Tesouro este ano com isenções e reduções de tributos, mas mesmo assim estima prevê um superávit nas contas do governo ao final deste ano.

As contas do governo estão no vermelho desde 2014. No ano passado, o setor público consolidado (união, governos regionais e estatais) já tinha registrado um resultado positivo. Para 2022, a estimativa do Ministério da Economia é de que esse cenário ocorra pelo segundo ano consecutivo.

Itamaraty envia embaixador brasileiro de volta a Kiev

O Ministério das Relações Exteriores decidiu enviar de volta a Kiev o embaixador brasileiro na Ucrânia para exercer suas funções in loco na capital ucraniana, quase cinco meses após o enviado ter deixado a cidade devido à invasão russa.

O embaixador Norton de Andrade Mello Rapesta havia deixado a Ucrânia no início de março para trabalhar da Moldávia, país no qual também ocupa o cargo de embaixador. A decisão fora tomada à época devido à “deterioração das condições de segurança na Ucrânia”, de acordo com o Itamaraty.

O ministério destacou, em nota, que a embaixada do Brasil em Kiev permaneceu aberta desde o início do conflito e que cerca de 250 brasileiros foram atendidos pelo Itamaraty na região, principalmente para emissão de documentos e travessia da fronteira.

“Concluída a evacuação de brasileiros que desejaram deixar a Ucrânia, foram encerrados os trabalhos dos postos de atendimento consular que haviam sido temporariamente instalados nas cidades de Chisinau (Moldávia), Kosice (Eslováquia), Lviv e Chernivtsi (Ucrânia)”, disse o comunicado.

“O Itamaraty segue atento à evolução do conflito e está pronto a retomar eventuais medidas emergenciais de atendimento a cidadãos brasileiros que se façam necessárias”, acrescentou.

Lula defende perfil político à frente da Economia e reitera plano de mudar política da Petrobras

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas pela disputa ao Palácio do Planalto este ano, disse nesta quarta-feira que busca em um futuro ministro da Economia alguém que tenha cabeça política, destacando que não quer um governo burocrata.

Em entrevista ao portal UOL, o petista também reiterou a disposição de alterar a política de preços da Petrobras (BVMF:PETR4), que hoje segue as cotações internacionais do petróleo e a variação do câmbio, caso vença o pleito de outubro.

“O que eu quero é que ele tenha cabeça política. Se ele pensar politicamente correto, se ele tiver bastante versatilidade política, esse cara pode ser o ministro da Economia. Ele pode ser um economista”, disse Lula ao ser questionado sobre o perfil do futuro comandante da área econômica.

Lula disse que buscará este perfil para todos os ocupantes do primeiro escalão em um eventual terceiro mandato, afirmando que uma ministro com cabeça política pode formar uma boa equipe de técnicos para gerir uma pasta do governo.

“O que eu não quero é fazer um governo burocrata, fazer um governo só de técnico”, acrescentou.

No início da entrevista, Lula afirmou que recriará os ministérios que tinha quando foi presidente, mencionando especificamente a pasta do Planejamento, e que criará o Ministério das Causas Indígenas, a ser comandado por um indígena.

Lula também foi indagado sobre a Petrobras e, mais uma vez, foi enfático ao criticar a política de preços da estatal. Ele disse que, se vencer a eleição, buscará transformar a empresa na maior, ou ao menos na segunda maior, petroleira do mundo.

“Eu pretendo mudar a política de preços da Petrobras. Eu pretendo fazer com que os preços da Petrobras sejam em função dos custos nacionais, dos gastos nacionais, porque nós produzimos em real e pagamos salário em real”, afirmou.

“Essa história de internacionalizar os preços na verdade é para agradar os acionistas em detrimento de 215 milhões de brasileiros. A gente pode reduzir o preço sim, o presidente não teve coragem.”

Lira se manifesta e defende sistema eleitoral 9 dias após ataques de Bolsonaro

Depois de mais de uma semana em silêncio após os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral em reunião com embaixadores, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu se manifestar em defesa da democracia, em frente a Bolsonaro, disse confiar no processo eleitoral brasileiro.

“A Câmara dos Deputados fala quando é necessário falar, não quando querem obrigá-la a falar. Eu dei mais de 20 mensagens mundo afora e internas no Brasil de que sempre fui a favor da democracia e de eleições transparentes e de que confio no sistema eleitoral”, disse Lira em discurso durante convenção do PP, em que foi confirmado o apoio do partido à candidatura de Bolsonaro à reeleição.

O presidente da Câmara foi repetidamente cobrado por não ter se manifestado depois de reunião de Bolsonaro com embaixadores em que o presidente reiterou ataques infundados ao processo eleitoral brasileiro e levantou suspeitas já desacreditadas de fraudes em eleições passadas. As falas de Bolsonaro não foram novas, mas o público, embaixadores de mais de 40 países, fez com que a reação fosse a mais veemente até então.

Presidentes dos demais Poderes criticaram a conduta do presidente, assim como mais de 80 instituições, incluindo servidores de carreira de Estado, incluindo procuradores. As embaixadas do Reino Unido e dos Estados Unidos também soltaram notas em defesa do sistema eleitoral brasileiro. Lira foi uma exceção.

“Instituições no Brasil são fortes, são perenes e não são, nunca serão, redes sociais. Não podemos banalizar as palavras das autoridades no Brasil. Não farão isso com a Câmara dos Deputados enquanto eu for presidente”, afirmou.

Antecipação de dividendos é operação normal e não é pedalada, diz secretário do Tesouro

O pedido do governo para que estatais antecipem pagamentos de dividendos à União é uma operação normal e não se trata de um tipo de pedalada, disse nesta quinta-feira o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, argumentando que a iniciativa não vai retirar recursos que o Executivo receberia em 2023.

Em entrevista para comentar resultados fiscais, o secretário demonstrou preocupação com reações negativas após o pedido do governo ser divulgado nesta semana. Para ele, a iniciativa foi mal interpretada.

“É uma prática de mercado, não procede a versão de que a gente está tentando ampliar a receita da União (neste ano) em detrimento de exercícios futuros, é uma prática defensável”, afirmou. “Não tem nenhum impacto no ano que vem.”

Valle disse que apenas o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ainda não respondeu à solicitação do governo para reforçar os repasses de dividendos neste ano.

Segundo ele, o Tesouro negocia pagamento adicional pela Caixa, que teria uma reserva a ser repassada se não houver comprometimento do plano de investimentos e das exigências prudenciais do banco.

O secretário afirmou que o Banco do Brasil disse não ter reserva para fazer um incremento no pagamento. A Petrobras, por sua vez, informou ao governo que manterá sua política de repasse de lucro, não possuindo uma reserva adicional.

Na entrevista, Valle disse esperar que a Petrobras tenha um bom resultado no segundo trimestre e que o governo conta com o pagamento de dividendos para bancar gastos extraordinários.

Governo Bolsonaro tem avaliação negativa de 45%, diz Datafolha

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem avaliação negativa de 45%, ao passo que 28% veem o governo de forma positiva e 26% o enxergam como regular, de acordo com trecho de pesquisa Datafolha publicada na noite de quinta-feira (28) no site do jornal Folha de S.Paulo.

No levantamento anterior do instituto sobre a avaliação do governo do presidente, que tentará a reeleição no pleito de outubro, o percentual dos que avaliavam o governo negativamente era de 47%, enquanto os que o viam de forma positiva eram 26% e os mesmos 26% consideravam o governo regular. Todas as variações aconteceram dentro da margem de erro do levantamento, que é de 2 pontos percentuais.

Na véspera, o instituto divulgou sua pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República e apontou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança, com 18 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro, que aparece em segundo.

O levantamento apontou que, se o primeiro turno da eleição marcado para 2 de outubro fosse realizado agora, Lula seria eleito sem a necessidade de uma segunda rodada de votação.

O Datafolha ouviu 2.556 pessoas presencialmente em 183 municípios entre quarta (27) e quinta-feira (28).

Datafolha: 71% dizem estar totalmente decididos sobre voto para presidente; 28% declaram que ainda podem mudar

Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (29) mostra 71% dos eleitores dizem estar totalmente decididos sobre o voto para presidente, enquanto 28% declaram que ainda podem mudar.

Segundo a pesquisa, os eleitores mais convictos são os que pretendem votar no ex-presidente Lula, candidato pelo PT, e no atual presidente, Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição pelo PL. Entre os que declaram voto em Lula, 79% dizem estar totalmente decididos e 20% podem mudar. Para Bolsonaro, os índices são de 79% e 21%.

O levantamento contratado e divulgado pelo jornal “Folha de S.Paulo” ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades do país entre quarta (27) e quinta (28). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01192/2022.

Os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB) demostram que ainda podem trocar de candidato. Entre os que escolheram Ciro, 34% afirmam estar totalmente decididos e 65% podem mudar. Entre os eleitores de Tebet, esses números são 39% e 59%, respectivamente. Os quatro candidatos (Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet) são os que mais têm intenção de voto dos brasileiros, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28). No primeiro turno, Lula tem 47% das intenções de voto; Bolsonaro, 29%; Ciro, 8%; e Simone, 2%.

Boa Vista: Movimento do Comércio cede 0,8% em junho, ante alta de 1,7% em maio

O indicador de Movimento do Comércio da Boa Vista, que monitora o desempenho das vendas no varejo por todo o País, cedeu 0,8% em junho, após alta de 1,7% em maio, em dados dessazonalizados. Considerando os números originais, o indicador avançou 0,6% em relação ao mesmo mês de 2021.

Ainda na comparação interanual, houve avanço de 0,9% no primeiro semestre deste ano. Por sua vez, a variação acumulada em 12 meses indicou queda de 0,8%.

“Em meio a um cenário de inflação e juros elevados, também pesa sobre o varejo a competição com o setor de serviços, que parece estar mais acirrada. Nesse período, o impacto tende a ser maior nas categorias que dependem mais do crédito, tanto que, para amenizar isso, alguns prazos estão ficando maiores, mas o risco da operação é maior e, mesmo que as parcelas caibam no bolso do consumidor, o custo deste risco está embutido nelas”, afirma o economista da Boa Vista Flavio Calife, em relatório.

Ele ainda avalia que, assim como em maio, a liberação do FGTS não surtiu o efeito esperado em junho. De acordo com o analista, nesse cenário, o consumidor tende a focar no consumo de itens básicos, como alimentos e combustíveis.

Para a próxima leitura, em julho, porém, o efeito da PEC dos Benefícios já deve surgir como um novo vetor de estímulo à demanda, segundo o relatório. A expectativa da Boa Vista continua de alta para o encerramento do varejo no ano.

São Paulo abre na segunda-feira (25) quinto fórum global do agronegócio

Começou na segunda-feira (25), na capital paulista, a quinta edição do Global Agribusiness Forum (GAF), que é um dos principais encontros de agronegócios do mundo. Realizado a cada dois anos, a edição de 2022 do evento integra os esforços do agronegócio para superar o desafio de alimentar a população global nas próximas décadas. O 5º GAF tem como tema Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Sustentabilidade, a ser abordado por palestrantes nacionais e internacionais.

O evento dura dois dias, com mais de 100 palestrantes que vão falar sobre o desafio de alimentar o mundo e a perspectiva global até 2050; biotecnologia, segurança alimentar e sustentabilidade; economia circular e redução de resíduos alimentares; o desafio da produção sustentável em uma época de conflito; e o futuro do comércio mundial.

Ao participar da cerimônia de abertura, o presidente Jair Bolsonaro destacou a importância do setor. “O agro nos dá segurança alimentar, bem como para mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo”, disse o presidente.

O GAF é realizado em conjunto por várias entidades, entre as quais, a Sociedade Rural Brasileira; a Associação dos Produtores de Milho do Brasil; a Aliança Internacional do Milho; a Associação dos Criadores de Gado Zebu; a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados; o Fórum Nacional Sucroenergético, a União Nacional do Etanol de Milho, a Associação Brasileira de Proteína Animal e a Datrago Consultoria.

Expansão de operação em Congonhas antes de leilão acirra disputa

A expansão da capacidade do aeroporto de Congonhas (SP) pedida pela Infraero adicionaria de 3 a 4 movimentos por hora no terminal, que hoje opera com 32 a 33 pousos e decolagens por hora na aviação comercial, segundo fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O governo tem pressa para receber a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) antes do leilão do terminal, previsto para agosto, mas Gol e Latam falam em infraestrutura “bastante saturada”.

Por considerar que a expansão solicitada agora seria modesta, o governo acredita que os últimos investimentos realizados pela Infraero, estatal que administra Congonhas, já seriam suficientes para suportar um aumento de movimentação no aeroporto. A avaliação também é feita pela Infraero.

Ainda não há data definida para a Anac decidir sobre o pedido da Infraero, uma vez que a estatal precisa enviar mais informações para basear a decisão da agência. Uma delas diz respeito à atualização do plano de zoneamento de ruído, no qual a estatal ainda trabalha, aproveitando a fase de alta temporada registrada em julho para realizar as medições.

A expansão de voos no aeroporto é debatida há tempos no setor e, nos bastidores, é marcada por uma animosidade entre as empresas. O aumento de pousos e decolagens abriria espaço para outras companhias, como a Azul, aumentarem suas operações no terminal, onde Gol e Latam são dominantes.

Apesar da solicitação da Infraero ter chegado antes de a Anac aprovar as novas regras de distribuição de slots em Congonhas, a recente deliberação da agência esquentou ainda mais o debate sobre a expansão do aeroporto. De acordo com relatório do BTG Pactual, após a mudança aprovada no início de junho, há espaço para a Azul atingir mais de 80 slots (autorizações para pousos e decolagens) em Congonhas (dos atuais 41) até 2023, aumentando sua participação de mercado no aeroporto de 7% para cerca de 15%.

Em tom crítico, o CEO da Latam no Brasil, Jerome Cadier, foi ao LinkedIn nesta semana para dizer que o movimento da Infraero “provavelmente” se daria pelo desejo do governo de aumentar a atratividade para os investidores no leilão de agosto.

Procurada, a Anac afirmou que o pedido está em análise e que a agência ainda aguarda informações da Infraero sobre infraestrutura aeroportuária e segurança operacional.

Construção civil eleva projeção de crescimento do setor em 2022

A indústria da construção civil voltou a elevar sua perspectiva de crescimento neste ano, impulsionada por novas medidas do governo federal para reanimar o programa habitacional Casa Verde e Amarela, informou a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

A estimativa começou o ano em alta de 2%, foi elevada em abril para 2,5% e agora passou a 3,5%, informou a entidade, apesar do cenário de inflação e alta de juros.

No início do mês, o Conselho Curador do FGTS aprovou entre outras medidas a elevação nos tetos de renda mensal de faixas do programa habitacional e reduziu juros para o programa Pró-Cotista até o final do ano.

Segundo sondagem da indústria da construção, o setor encerrou o primeiro semestre de 2022 com o maior patamar de atividades desde outubro de 2021, a 51,6 pontos. O nível de 50 pontos divide crescimento de retração.

Confiança da indústria do Brasil recua em julho com piora de perspectivas, diz FGV

A confiança da indústria no Brasil caiu pela primeira vez em quatro meses em julho, diante de perspectivas políticas e macroeconômicas desfavoráveis, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira (27).

Os dados da FGV mostraram que seu Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,7 ponto, para 99,5 pontos, na comparação com o mês anterior, interrompendo sequência de três altas consecutivas.

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 0,9 ponto, para 101,4 pontos, segundo a FGV.

Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve queda mais acentuada, de 2,6 pontos, para 97,6 ponto.

“As expectativas menos favoráveis parecem decorrer da perspectiva de manutenção de níveis elevados de inflação e de juros até o final do ano, além do aumento da incerteza política durante o período eleitoral”, explicou em nota o economista do FGV IBRE Stéfano Pacini.

No entanto, ele ainda citou manutenção de relativa satisfação com a situação corrente dos negócios, em meio a avaliações favoráveis de empresários sobre a demanda externa e a movimento de regularização de estoques.

Indústria de máquinas perde 3,7% da receita liquida de vendas

No primeiro semestre deste ano, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos acumulou queda de 3,7% na receita líquida de vendas, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a receita líquida total do setor no semestre somou R$ 150,6 bilhões.

A receita interna somou R$ 121,2 bilhões, queda de 4,8% em relação ao mesmo período de 2021, enquanto o consumo aparente ficou em R$ 187,5 bilhões, o que representou uma queda de 7,3% na mesma comparação.

Por outro lado, as exportações cresceram 29,2% no semestre, totalizando cerca de US$ 5,6 bilhões. As importações também cresceram, com aumento de 10,7% ante o primeiro semestre do ano passado, somando US$ 11,6 bilhões.

Outro indicador que apresentou alta no período foi o de empregos. Puxado pelo aumento da produção e de vendas, principalmente aos que atendem ao mercado agrícola e de construção civil, o setor registrou aumento de 8,4% no semestre, com a indústria de máquinas e equipamentos passando a empregar um total de 395 mil pessoas.

Considerando-se apenas o mês de junho, o balanço divulgado hoje pela Abimaq revela redução nas receitas líquidas de vendas, que somaram R$ 26,8 bilhões. Houve queda tanto em relação ao mês de maio (-5,6%) quanto na relação anual (-1,8%).

As vendas ao mercado externo somaram US$ 1,03 bilhão em junho, o que representou um crescimento de 20,1% na comparação anual. No entanto, em relação a maio, houve queda de 4,9%.

Vale vende CSP à ArcelorMittal e sai do setor siderúrgico

A Vale anunciou na quinta-feira (28) que assinou, em conjunto com seus sócios Posco Holding Inc. e Dongkuk Steel Mill, um acordo vinculante com a ArcelorMittal para a venda de suas participações na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).

O negócio, com um enterprise value de cerca de 2,2 bilhões de dólares, marca a saída da mineradora brasileira do setor siderúrgico, em meio a seu plano estratégico de desinvestir em operações que não são as principais da companhia, como minério de ferro e níquel.

A Vale chegou a ter participações na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e na California Steel Industries (CSI), sendo que esta última foi vendida no fim do ano passado à Nucor Corporation por 400 milhões de dólares.

Em sua busca por simplificação do portfólio, a mineradora também saiu dos negócios de carvão, alienando ativos na Austrália e mais recentemente a mina Moatize, em Moçambique.

A reformulação dos negócios desde 2015 também envolveu a saída de ativos de fertilizantes no Peru e Brasil, de projetos de potássio no Canadá e Argentina, da empresa de óleo de palma Biopalma, entre outros desinvestimentos.

Já neste ano, anunciou um acordo com a J&F Investimentos para venda dos ativos de minério de ferro, manganês e logística no Centro-Oeste.

Localizada no Ceará e fundada em 2008, a CSP é uma joint venture entre Vale (50%), Dongkuk (30%) e Posco (20%). Com capacidade instalada de 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano, a usina siderúrgica tem acesso ao Porto de Pecém.

Segundo a Vale, o valor da transação será utilizado para o pagamento antecipado do saldo da dívida líquida de aproximadamente 2,3 bilhões de dólares. A conclusão da operação entre as empresas está sujeita às aprovações corporativas e regulatórias usuais.

Na análise do Itaú BBA, a venda da CSP é neutra para a Vale do ponto de vista de valuation (avaliação), já que não envolve equity e não terá impacto sobre a dívida líquida da companhia.

“Nós saudamos a disciplina de alocação de capital da empresa nos últimos anos, com o reiterado foco no seu core business e na remuneração aos acionistas”, disse o analista do banco Daniel Sasson, em nota.

Petrobras registra R$ 54,330 bilhões de lucro líquido no segundo trimestre de 2022

A Petrobras informou que registrou lucro líquido de R$ 54,330 bilhões no segundo trimestre de 2022. É o maior resultado nominal desde o quarto trimestre de 2020, quando a empresa reportou ganho de R$ 59,9 bilhões.

Em relação ao período anterior, houve uma alta de 21,9% nos rendimentos da petroleira. Nos primeiros três meses do ano, a estatal teve lucro de R$ 44,561 bilhões.

O resultado do segundo trimestre representa uma alta de 26,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando a companhia reportou ganhos de R$ 42,855 bilhões.

No semestre, a Petrobras chegou a um lucro acumulado de quase R$ 100 bilhões. Os R$ 98,891 representam alta de 124,6% em relação a igual período de 2021.

O lucro do trimestre veio 43% acima do resultado esperado por uma pesquisa da Refinitiv, de R$ 38 bilhões.

“Os resultados do segundo trimestre de 2022 mostram a resiliência e a solidez da Companhia, que é capaz de gerar resultados sustentáveis, seguindo com sua trajetória de criação de valor”, diz em comunicado o diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Rodrigo Araujo Alves.

“Recolhemos o total de R$ 77 bilhões em tributos e participações governamentais no segundo trimestre, no ano foram cerca de R$ 147 bilhões, um aumento de 92% na comparação com primeiro semestre do ano passado”, prosseguiu.

No segundo trimestre, a produção de petróleo da Petrobras caiu em meio a desinvestimentos de ativos e paralisações crescentes de trabalho que afetaram a produção da empresa.

SELIC

A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.

O ex-diretor do Banco Central, Fabio Kanczuk, defende que a instituição aumente a taxa de juros em, pelo menos, mais 1 ponto percentual, de 13,25% para 14,25%. O economista disse que o BC deve continuar apertando o cerco até que a alta da Selic surta efeito, mesmo que isso implique num aumento ainda maior.

Kanczuk prevê mais meio ponto percentual de alta na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), agendada para 2 e 3 de agosto, e aumentos menores até que a inflação baixe. A estimativa do ex-diretor do BC para a Selic é superior à média da última pesquisa Focus, divulgada em 25 de julho. Em média, analistas estimam que a taxa de referência encerre o ciclo em 13,75%.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 13,75%, ante 13,75% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) variou 0,21% em julho, ante 0,59% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), na quinta-feira (29).

Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 8,39% no ano e de 10,08% em 12 meses. No mesmo período no ano passado, o índice havia subido 0,78% e acumulava alta de 33,83% em 12 meses.

Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços do Ibre, a queda das commodities e a redução do ICMS sobre a gasolina e a energia elétrica contribuíram para a desaceleração de julho.

“Preços de commodities importantes estão cedendo, refletindo os riscos de um cenário macroeconômico pouco animador. Segundo o índice ao produtor, ocorreram recuos importantes nos preços do minério de ferro (de -0,32% para -11,98%), do milho (de -1,21% para -5,00%) e da soja (de -0,80% para -2,05%)”, destacou.

“No âmbito do consumidor, a redução do ICMS da energia elétrica (de -0,34% para -3,11%) e da gasolina (de -0,19% para -7,26%) influenciaram destacadamente o resultado do IPC, que registrou queda de 0,28%. Se não fosse a redução do ICMS, o IPC não teria registrado taxa negativa”, acrescentou. O resultado do índice de julho veio abaixo das expectativas do mercado, que esperava o IGP-M com variação de 0,34%, de acordo com o último Focus.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), a projeção para o IGP-M ficou em 11,34%, ante 11,59% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a 0,13% em julho, 0,56 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em junho (0,69%). Essa é a menor variação mensal do IPCA desde junho de 2020 (0,02%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a taxa foi de 0,72%.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), os economistas reduziram as estimativas do IPCA para 7,15%, ante 7,30% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

O Banco Central (BC) registrou o sétimo mês seguido de queda na dívida pública em maio, quando ficou em 78,2% do PIB. Os dados foram divulgados na sexta-feira (29).

O indicador está em trajetória de queda desde fevereiro do ano passado, quando atingiu o pico histórico de 89% do PIB, impulsionado por gastos decorrentes do enfrentamento à pandemia. Em dezembro de 2021 a dívida/PIB estava em 80,3% e em abril chegou a 78,9%.

No entanto, a expectativa da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, é de reversão dessa tendência ao longo deste ano. A IFI estima que a relação dívida/PIB termine 2022 em 79,4%.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (01), a projeção para o PIB ficou em 1,97%, ante 1,93% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (25), o Ibovespa fechou em alta, com ações de exportadoras de commodities sustentando a alta do índice mesmo em dia sem direção comum em Wall Street. Petrobras e Vale foram as principais influências positivas ao índice, enquanto Hapvida foi destaque negativo. O índice Ibovespa teve alta de 1,36%, a 100.269,85 pontos. O volume financeiro somou R$ 17,2 bilhões.

Na terça-feira (26), o Ibovespa fechou em queda, sem força para se sustentar acima dos 100 mil pontos, contaminado pelo declínio em Wall Street, além de cautela antes de decisão de juros nos Estados Unidos. O índice Ibovespa teve queda de 0,62%, a 99.646,35 pontos. O volume financeiro somou R$ 16,2 bilhões.

Na quarta-feira (27), o Ibovespa fechou em alta, acima dos 101 mil pontos, endossado por uma decisão de juros dentro do esperado nos Estados Unidos e possibilidade de o Federal Reserve diminuir o ritmo de alta nas próximas reuniões. A temporada de balanços no Brasil teve repercussão mista, com Carrefour Brasil e Klabin entre os destaques de alta, enquanto Telefônica Brasil figurou em queda. O índice Ibovespa teve alta de 1,67%, a 101.437,96 pontos. O volume financeiro somou R$ 18,7 bilhões.

Na quinta-feira (28), o Ibovespa fechou em alta, puxado principalmente por Petrobras, que avançou mais de 3% após anunciar pagamento trimestral recorde de dividendos. Uma bateria de resultados corporativos também repercutiu nos negócios, entre eles os números de Ambev, Santander Brasil e Suzano. A agenda de balanços ainda reserva os números de Petrobras e Vale. O índice Ibovespa teve alta de 1,11%, a 102.562,40 pontos. O volume financeiro somou R$ 18,7 bilhões.

Na sexta-feira (29), por volta das 12h10, o índice Ibovespa operava em alta de 0,43%, a 103.034,62 pontos. O apetite a risco nos mercados internacionais induz alta do Ibovespa, quem sabe levando o indicador a um terceiro pregão consecutivo de elevação, a uma segunda semana de ganhos e ainda voltando a fechar o mês com valorização. Porém, os ganhos por aqui são moderados. De um lado, as bolsas de Nova York e o balanço da Petrobras puxam o indicador da B3 para cima. De outro, o desempenho da Vale no segundo trimestre e incertezas com a China limitam os ganhos. Ao final do dia, o índice Ibovespa fechou em alta de 0,55%, a 103.164,69 pontos pontos. O volume financeiro somou R$ 31,7 bilhões.

O dólar operava em alta na sexta-feira (29), por volta das 12h25, o dólar registrava alta de 0,33%, cotado a R$ 5,1804 na venda. O dólar firmava alta nesta sexta-feira, recuperando algum fôlego e indo perto da linha de 5,20 reais depois de ter despencado mais de 6% nos últimos quatro pregões e revertido seus ganhos no acumulado do mês, em sessão que promete ser volátil devido à formação da Ptax do fim de julho.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (29) cotado a R$ 5,1743, a cotação teve um dia volátil. Após iniciar a sessão em baixa, chegando a cair para R$ 5,15 pouco antes das 10h, mas subiu para R$ 5,21 por volta das 10h20 e desacelerou no restante do dia.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor | TC | Mais Retorno | Agência Senado | Invest News | Estadão | O Globo | Folha de S.Paulo

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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01/08/2022