Cenário Econômico Internacional – 26/08/2022

Cenário Econômico Internacional – 26/08/2022

Cenário Econômico Internacional – 26/08/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Chefe da ONU pede para suspender ‘barreiras’ às exportações russas de fertilizantes

Os fertilizantes e produtos agrícolas russos devem ser capazes de chegar aos mercados mundiais “sem impedimentos” para evitar uma crise alimentar, disse o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, em Istambul.

“É importante que os governos e o setor privado cooperem para levá-los ao mercado”, declarou ele do Centro de Coordenação Conjunta (CCC), que supervisiona o bom funcionamento do acordo selado entre Ucrânia e Rússia para retomar a exportação de grãos ucranianos pelo Mar Negro.

O pacto também garante à Rússia a exportação de seus produtos agrícolas e fertilizantes, apesar das sanções ocidentais.

“O que vemos aqui em Istambul e em Odessa [transporte de grãos ucraniano] é apenas a parte mais visível da solução”, disse Guterres. “A outra parte deste acordo global é o acesso irrestrito a alimentos e fertilizantes russos que não estão sujeitos a sanções aos mercados globais”, disse Guterres.

O chefe da ONU ressaltou que a exportação desses produtos agrícolas russos ainda enfrenta “obstáculos”.

“Se não houver fertilizante em 2022, pode não haver comida suficiente em 2023. Obter mais alimentos e fertilizantes da Ucrânia e da Rússia é essencial para acalmar os mercados e baixar os preços para os consumidores”, acrescentou.

Guterres viajou esta semana para Lviv, no oeste da Ucrânia, onde se encontrou na quinta-feira com o presidente ucraniano Volodimir Zelensky e seu homólogo turco Recep Tayyip Erdogan.

No sábado (20), ele visitou o primeiro navio humanitário fretado pela ONU que transportava grãos ucranianos na costa sul de Istambul.

Possível conflito entre China e Taiwan pode gerar impacto de US$ 2,6 trilhões na economia mundial

As divergências entre Taiwan e a China são antigas. A ilha se considera independente desde 1949 e possui autonomia política. Porém, o gigante asiático a considera parte de seu território, apesar da autonomia política. E A tensão entre os países ficou ainda depois que Nancy Pelosi, presidente da Câmara de Representantes dos EUA, visitou Taiwan.

O governo chinês viu o encontro como uma afronta à soberania do país na região. Como resultado, a China realizou diversos exercícios militares na região e aumentou o temor do mundo de uma guerra para tentar reintegrar oficialmente a ilha sob seu domínio.

Neste cenário, aumentou também a preocupação do mercado de como vai ficar a economia global se uma nova guerra realmente acontecer. Isso porque a China é a segundo maior economia do mundo e Taiwan o maior produtor de semi-condutores, setor que já está em crise e afeta o mundo inteiro.

Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV, e Bernard Tamler, gestor internacional da GAP Asset, convidados do episódio 159 do Stock Pickers, afirmam que a guerra poderia ter um grande impacto na economia global.

Isso porque, segundo Stuenkel, os EUA seriam obrigados a entrar neste conflito e defender Taiwan. E diferente da guerra na Ucrânia, em que o país enviou apenas armas e dinheiro, os EUA teriam que enviar tropas para Taiwan.

“Apesar de não reconhecer Taiwan como um país, os EUA possuem uma séria de acordos de defesa da região. Além disso, se não defenderem Taiwan, isso poderia causar uma reação negativa em muitos outros lugares, porque os aliados americanos perderiam a confiança no País e causaria muita instabilidade política”, afirma o professor.

Ou seja, se a China entrar em guerra com Taiwan, as duas maiores economias do mundo estarão em guerra, o que pode gerar um problema para todas as cadeias de suprimento do mundo. “Seria uma catástrofe global muito pior do que a guerra na Ucrânia”, diz Tamler.

Indicador de comércio de mercadorias da OMC tem estabilidade em meio a estagnação do crescimento

A Organização Mundial do Comércio disse que seu termômetro global de mercadorias estava estável, apontando para estagnação do crescimento do comércio global após a desaceleração provocada pela Covid-19.

O órgão sediado em Genebra disse que seu termômetro de comércio de mercadorias ficou estável em 100 pontos, com o peso do conflito entre Rússia e Ucrânia compensado pelo relaxamento dos controles na China devido à pandemia.

A OMC disse que o crescimento do comércio mundial desacelerou para 3,2% no primeiro trimestre de 5,7% no período anterior, no geral em linha com as expectativas.

A incerteza futura aumentou devido ao conflito em andamento na Ucrânia, ao aumento das pressões inflacionárias e à elevação das taxas de juros esperadas nos países mais ricos, disse a OMC.

Economia global enfrenta risco crescente de recessão conforme inflação atinge consumidores

A economia global está cada vez mais em risco de entrar em recessão, mostraram pesquisas nesta terça-feira, uma vez que consumidores enfrentam a inflação mais alta em uma geração e controlam os gastos, enquanto os Bancos Centrais apertam agressivamente a política monetária justamente quando apoio é necessário.

E as cadeias de suprimentos, que ainda não se recuperaram da pandemia de Coronavírus, foram ainda mais prejudicadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pelos rigorosos bloqueios contra a Covid-19 na China, o que afetou negativamente a indústria.

Uma série de pesquisas de gerentes de compras publicadas da Ásia à Europa e aos Estados Unidos, mostrou contração da atividade empresarial e apontou pouca esperança de uma reviravolta tão cedo.

“Simplificando, são as taxas extremamente altas de inflação que estão resultando em famílias tendo que pagar mais pelos bens e serviços que precisam comprar, o que significa que têm menos para gastar em outros itens”, disse Paul Dales.

“Essa é uma redução na produção econômica, então é isso que impulsiona a recessão. Taxas de juros mais altas desempenham um papel pequeno, mas na verdade é a inflação mais alta.”

A atividade empresarial do setor privado dos Estados Unidos contraiu pelo segundo mês consecutivo em agosto e está em seu nível mais fraco em 18 meses, com particular fraqueza registrada no setor de serviços.

Há uma chance de 45% de uma recessão nos EUA dentro de um ano e 50% dentro de dois anos, segundo economistas em uma pesquisa da Reuters, no entanto, disseram em grande parte que seria curta e superficial.

Foi um cenário semelhante na zona do euro, onde a crise do custo de vida fez com que os clientes mantivessem as mãos nos bolsos e as atividades comerciais em todo o bloco contraíssem pelo segundo mês.

Os dados sombrios colocaram o euro em mínima em 20 anos em relação ao dólar, com o avanço dos preços do gás alimentando o sofrimento que arrasta a Europa para a recessão.

Fora da União Europeia, o crescimento do setor privado no Reino Unido desacelerou à medida que a produção fabril caiu e o setor de serviços registrou apenas uma expansão modesta, indicação de uma recessão iminente no país.

O crescimento das fábricas do Japão desacelerou para uma mínima em 19 meses este mês, com as quedas na produção e no número de novos pedidos se aprofundando, enquanto o Índice de Gerentes de Compras Composto da Austrália caiu abaixo da marca de 50 que separa o crescimento da contração.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (22), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, com os piores desempenhos diários desde junho. As negociações se dão às vésperas do Simpósio de Jackson Hole, que deve trazer pistas sobre a postura do Federal Reserve na próxima decisão. O índice Dow Jones teve queda de 1,91%, a 33.063,61 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 2,14%, a 4.137,99 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 2,55%, a 12.381,57 pontos.

Na terça-feira (23), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, os índices chegaram a operar com ganhos no início do dia, apoiados pela perspectiva de um aperto monetário menos intenso pelo Federal Reserve, mas o fôlego foi curto, com ações de alguns setores, como o imobiliário, sob pressão, enquanto a energia foi o destaque positivo, em jornada de alta de mais de 3% do petróleo. O índice Dow Jones teve queda de 0,47%, a 32.909,59 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,22%, a 4.128,73 pontos. E o índice Nasdaq fechou estável, a 12.381,30 pontos.

Na quarta-feira (24), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, mas em jornada contida, em dia de agenda modesta. Investidores estavam à espera do Simpósio de Jackson Hole a partir da quinta-feira (25), quando o Federal Reserve pode dar mais detalhes sobre seus próximos passos na política monetária. O índice Dow Jones teve alta de 0,18%, a 32.969,23 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,29%, a 4.140,77 pontos. E o índice Nasdaq teve alta 0,41%, a 12.431,53 pontos.

Na quinta-feira (25), as bolsas de valores de Nova York operavam mistas, apoiados por ações de crescimento de megacapitalização e bancos, enquanto o foco se mantém voltado para o simpósio anual de Jackson Hole do Federal Reserve, com investidores em busca de pistas sobre as perspectivas para a política monetária do Banco Central norte-americano. Por volta das 13h18, o índice Dow Jones registrava queda de 0,019%, a 32.963,05 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,42%, a 4.158,31 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 0,71%, a 12.519,69 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 19.08.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (19) cotado a R$ 5,1680 com queda de 0,08%. Com fluxos de exportadores depois que a moeda superou 5,22 reais após vários dias seguidos de ganhos, ao fim de uma semana em que a cotação valorizou a reboque de temores inflacionários no mundo e de renovadas preocupações com a economia chinesa.

Na segunda-feira (22) – O dólar à vista registrou queda de 0,030%, cotado a R$ 5,1665 na venda. O dólar fechou em torno da estabilidade, depois de subir na primeira metade da sessão e cair na segunda, com taxas acima de 5,20 reais atraindo vendas conforme a moeda perdeu fôlego contra divisas de commodities em meio a uma tentativa de recuperação das matérias-primas. O dólar oscilou entre R$ 5,2044 na máxima e R$ 5,151 na mínima.

Na terça-feira (23) – O dólar à vista registrou queda de 1,30%, cotado a R$ 5,0988 na venda. O dólar registrou a maior queda percentual e o menor patamar em mais de uma semana, após a divulgação de indicadores econômicos norte-americanos mais fracos, que na leitura de investidores podem servir de argumento para o Banco Central dos Estados Unidos amenizar o tom duro nas comunicações sobre inflação e alta de juros. O dólar oscilou entre R$ 5,1533 na máxima e R$ 5,0715 na mínima.

Na quarta-feira (24) – O dólar à vista registrou alta de 0,24%, cotado a R$ 5,1112 na venda. Ao fim de uma jornada de ganhos e perdas, com alguma aderência à movimentação da moeda no exterior e investidores ainda em clima de expectativa pelo discurso do comandante do Banco Central norte-americano em evento nesta semana. O dólar oscilou entre R$ 5,1238 na máxima e R$ 5,0837 na mínima.

Na quinta-feira (25) – Por volta das 13h20, o dólar operava em alta de 0,25% cotado a R$ 5,1241 na venda. O dólar passava a subir frente ao real, depois de trocar de sinal várias vezes ao longo da manhã, acompanhando a movimentação da divisa norte-americana no exterior conforme investidores aguardavam sinalizações de um encontro de banqueiros centrais organizado pelo Federal Reserve.

Ministro argentino Sergio Massa prepara viagem aos EUA para se reunir com FMI

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, viaja no início de setembro para os Estados Unidos. Segundo a agência oficial Télam, ele pretende se reunir com investidores, sobretudo dos setores de hidrocarbonetos e mineração. A autoridade almeja também apoio ao programa de estabilização econômica do país, além de buscar investimentos concretos para apoiar o emprego, diz a publicação estatal em seu site.

Massa passará por Washington, Nova York e Houston. A Argentina mantém um acordo em andamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e deseja flexibilizar as metas, embora Massa tenha dito que o pacto continua em vigor. A agência diz que ele pretende se encontrar em Nova York detentores de bônus do país, e acrescenta que uma reunião com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, ocorrerá em princípio em 6 de fevereiro.

Campanhas se intensificam no Chile a 15 dias do plebiscito constitucional

Milhares de pessoas se manifestaram em Santiago, a favor e contra o projeto da nova Constituição, a 15 dias do plebiscito em que mais de 15 milhões de chilenos vão decidir se aprovam uma nova Carta Magna.

A multitudinária marcha “aprovo pelo direito a uma moradia digna”, convocada por movimentos sociais, tomou o centro da capital chilena com manifestantes que gritavam e exibiam bandeiras de etnias como a Whipala dos povos andinos, em apoio à opção ‘Aprovo’ a nova Constituição.

O projeto de Carta Magna foi redigido durante um ano por uma Convenção Constitucional de 154 membros e busca substituir a atual, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) por uma que reconheça novos direitos e formas de organização nacional e estadual.

“Este 4 de setembro no Chile vamos viver um momento histórico porque temos a possibilidade de deixar para trás a Constituição do tirano, a Constituição de Pinochet”, disse à AFP Karina Nohales, uma das porta-vozes da manifestação.

Dezenas de apoiadores do ‘Aprovo’ também se manifestaram em uma caravana de bicicletas por Santiago, enquanto no modesto município de La Pintana, preparou-se uma convocação denominada “Apruebazo” (Aprovaço).

No município de Puente Alto, ao sul de Santiago, uma concentração de mulheres com bandeiras chilenas e faixas que diziam “Assim não, eu rejeito!” manifestaram-se a favor da opção ‘Rejeito’ o projeto de Constituição, que para elas não representa todos os chilenos.

“Se o ‘Rejeito’ vencer, como achamos que vai acontecer, os que vão realizar uma nova reforma constitucional finalmente têm que entrar em acordo, este projeto de Constituição é ruim”, disse a direitista Carol Bown, ex-membro da Convenção Constitucional.

EUA e Coreia do Sul realizam maior exercício militar desde 2018

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram na segunda-feira (22) os exercícios militares chamados de Ulchi Freedom Shield, que serão realizados até 1º de setembro. O treinamento, com periodicidade anual, estava suspenso há 4 anos. As informações são da Reuters.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, assumiu o cargo em maio e prometeu “normalizar” a realização de exercícios militares conjuntos com aliados para ampliar o poder de dissuasão contra possíveis ações da Coreia do Norte.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse que os aliados realizarão mais de 10 programas de treinamento de campo, incluindo um em nível de brigada, com milhares de soldados.

Segundo o órgão, as tropas dos 2 países vão simular cenários da vida real. Entre eles, a descoberta de dispositivos explosivos improvisados ​​em usinas nucleares, atos terroristas em aeroportos e ataques de drones.

A Coreia do Norte considera o Ulchi Freedom Shield um treino para invasão do país. No fim de julho, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, disse que o país está “totalmente” preparado para enfrentar qualquer tipo de confronto militar com os EUA e a Coreia do Sul.

Segundo ele, os EUA estão “obcecados” em transformar Pyongyang no “diabo” para manipular a opinião internacional. Kim Jong-un disse também que a Coreia do Sul está “frenética” para desenvolver armas. Na quarta-feira (17), os norte-coreanos lançaram 2 mísseis de cruzeiro a partir de Onchon, sul do país, em direção ao mar do Oeste (mar Amarelo).

Além do Ulchi Freedom Shield, a Coreia do Sul iniciou exercícios de defesa civil, o primeiro desde o surgimento da Covid-19. A ação, que deve durar 4 dias, visa melhorar a preparação do país para lidar com ameaças como a cibernética.

Maioria dos operadores considera que o Fed elevará juros em 75 pb em setembro

A maioria dos participantes do mercado agora espera que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) eleve sua taxa de juros em 75 pontos-base (pb) em setembro, segundo dados fornecidos pelo operador de bolsas de valores CME Group.

Cerca de 59% dos participantes do mercado esperam que o Fed eleve os juros em 75 pb, e os 41% restantes precificam uma alta de 50 pb em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch.

Os números mostram uma reversão no sentimento em relação à semana passada, quando a maioria (61%) dos participantes esperava uma alta de 50 pb.

A reversão ocorre após várias autoridades do Fed sugerirem que o Banco Central provavelmente não reduzirá seu ritmo de elevações de juros até que a inflação esteja confortavelmente dentro da sua meta. Os dirigentes disseram que a taxa referencial do banco poderia encerrar 2022 a 3,75%. Atualmente, gira em torno de 2,25% a 2,50%.

A inflação anual medida pelo IPC acumulou alta de 8,5% até julho nos EUA. Embora o indicador tenha desacelerado levemente em junho, está bem acima da meta de 2% do Fed. O IPC está perto das máximas de 40 anos.

Os mercados também esperam que o presidente do Fed, Jerome Powell, reduza as expectativas de que o Banco Central adote uma postura flexível durante seu discurso no Simpósio de Jackson Hole nesta semana, citando a continuidade das pressões inflacionárias.

Mercados de risco, como ações e moedas, registraram forte queda nesta semana diante do temor de comentários rígidos de Powell, ao mesmo tempo em que o índice dólar é negociado um pouco abaixo das máximas de 20 anos.

Biden marca Dia da Independência da Ucrânia com pacote de US$ 3 bilhões

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, marcou o Dia da Independência da Ucrânia na quarta-feira (24) com um novo pacote de assistência à segurança de cerca de 3 bilhões de dólares em ajuda militar para Kiev em sua guerra com a Rússia.

É a maior parcela de apoio a Kiev desde a invasão da Rússia, seis meses atrás, e ocorre quando as autoridades dos EUA alertam que a Rússia parece estar planejando lançar novos ataques contra a infraestrutura civil e instalações governamentais da Ucrânia nos próximos dias.

“Os Estados Unidos da América estão comprometidos em apoiar o povo da Ucrânia enquanto eles continuam lutando para defender sua soberania”, disse Biden em comunicado anunciando o pacote.

No total, os Estados Unidos empenharam aproximadamente 10,6 bilhões de dólares em assistência de segurança à Ucrânia desde o início do governo Biden. Desde 2014, os EUA empenharam mais de 12,6 bilhões de dólares em assistência de segurança à Ucrânia.

Crise econômica e acusações contra Cristina Kirchner criam tempestade perfeita na Argentina

Com 80% de desaprovação popular, de acordo com a última pesquisa divulgada pela Universidade de San Andrés, o governo do presidente argentino, Alberto Fernández, e de sua vice-presidente, Cristina Kirchner, vive uma tempestade perfeita. Como se não bastasse a crise econômica, financeira, social e política, a Casa Rosada enfrenta, agora, um novo problema: o cerco judicial à vice-presidente, para quem o Ministério Público pediu 12 anos de prisão na última segunda-feira (22), por suposta participação numa associação ilícita que favoreceu empresas amigas em concessões de obras públicas entre 2003 e 2015.

Quando o novo ministro da Economia, Sérgio Massa, pretendia sair ao mundo para buscar financiamento para a Argentina, cujas reservas internacionais estão praticamente zeradas, o anúncio feito pelo promotor Diego Luciani, novo inimigo público de Cristina, provocou verdadeira tsunami política. Não se fala em outra coisa na Argentina, seja numa conversa de café, na fila do supermercado ou num táxi.

A vice-presidente não tirou o protagonismo da inflação, a maior dor de cabeça dos argentinos atualmente, mas passou a ocupar o mesmo espaço na agenda e no debate públicos. A Argentina tem hoje um presidente que muitos já definem como decorativo, e uma vice-presidente que foi acusada de ter “construído uma das matrizes de corrupção mais extraordinárias já desenvolvidas no país”, palavras de Luciani que viralizaram na internet.

Depois que o tribunal que ditará sua sentença negou seu pedido para ampliar seu depoimento, segundo argumentou, para responder a questões que constam da acusação, mas não lhe tinham sido apresentadas, Cristina decidiu, nesta terça-feira, fazer uma transmissão direto de sua sala no Senado, Casa que também preside. Na prática, foi uma transmissão em cadeia nacional que lembrou as que seu governo realizava com frequência quando era presidente.

O julgamento em curso investiga supostas irregularidades em 51 obras públicas, a grande maioria na província de Santa Cruz. O empresário mais favorecido na época foi Lázaro Báez, atualmente sob regime de prisão domiciliar, amigo e sócio dos Kirchner.

Vendas pendentes de moradias nos EUA caem menos do que o esperado em julho

Os contratos de compra de moradias usadas nos Estados Unidos caíram menos do que o esperado em julho, pois as taxas de hipotecas diminuíram um pouco, levando alguns compradores de volta para o mercado imobiliário.

A Associação Nacional de Corretores de Imóveis disse que seu Índice de Vendas Pendentes, baseado em contratos assinados, caiu 1,0% para 89,8 no mês passado, o nível mais baixo desde abril de 2020. Os contratos tiveram recuo em oito dos últimos nove meses

Economistas consultado pela Reuters projetavam que os contratos, que se tornam vendas após um ou dois meses, cairiam 4,0%. As vendas pendentes tiveram queda de 19,9% em julho em relação ao ano anterior.

A hipoteca com taxa fixa de 30 anos recuou de 5,78% em meados de junho para 5,30% no final de julho, segundo dados da agência de financiamento hipotecário Freddie Mac. A taxa no início do ano era de 3,22%.

O mercado imobiliário é a principal área da economia onde a agressiva campanha de aperto da política monetária pelo Federal Reserve para diminuir a demanda a fim de domar a inflação está obtendo alguns resultados. Dados de terça-feira mostraram que as vendas de casas novas caíram para uma mínima de seis anos e meio em julho.

Canadá e Alemanha assinam acordo para fornecimento de hidrogênio

Os líderes do Canadá e da Alemanha assinaram um acordo para fornecimento de hidrogênio verde. A parceria abre caminho para uma rede de fornecimento transatlântica, à medida que a Europa busca reduzir a dependência da energia russa.

Um voto de confiança no Canadá como líder em energia limpa, disse o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, durante entrevista coletiva com o chanceler alemão, Olaf Scholz. O mundo não pode continuar dependendo de países autoritários, que convertem a política energética em arma, como a Rússia, que não se preocupa com as consequências ambientais ou os direitos trabalhistas, sequer com os direitos humanos, acrescentou.

Moscou cortou a exportação de energia para a Europa em resposta às sanções aplicadas pelo Ocidente após a invasão à Ucrânia, manobra que obrigou os países a buscarem alternativas.

Scholz disse que é necessário discutir “as restrições a curto prazo e o gás natural liquefeito, mas, a longo prazo, o verdadeiro potencial reside no hidrogênio verde proveniente das províncias do Atlântico ricas em vento e pouco povoadas”.

O Canadá pretende se tornar o maior produtor e exportador de hidrogênio e outras tecnologias limpas, para substituir os combustíveis fósseis, que têm impacto nas mudanças climáticas.

Em declaração conjunta, Trudeau e Scholz delinearam os planos para “dar início à economia do hidrogênio e criar uma rede de fornecimento transatlântica”. O plano é fazer os primeiros envios de hidrogênio canadense para a Alemanha no mais tardar em 2025, segundo a declaração. O Canadá antecipou que também exportaria hidrogênio para um mercado europeu mais amplo.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (22), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, temores com altas de juros, na região e também nos Estados Unidos, pesaram no sentimento, em jornada também de alta forte no gás, outra preocupação importante no continente. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,96%, a 433,17 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 1,80%, a 6.378,74 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 2,32%, a 13.230,57 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,09%, a 6.269,44 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,64%, a 8.284,80 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,22%, a 7.533,79 pontos.

Na terça-feira (23), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, o que estende sua série de perdas para a terceira sessão consecutiva, com investidores preocupados com o aumento dos preços da energia e com perspectivas econômicas fracas depois que dados mostraram contração da atividade empresarial do bloco neste mês. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,42%, a 431,35 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,26%, a 6.362,02 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,27%, a 13.194,23 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,04%, a 6.266,97 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,71%, a 8.226,30 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,61%, a 7.488,11 pontos.

Na quarta-feira (24), as bolsas europeias fecharam mistas, na véspera da divulgação de ata da reunião monetária de julho do Banco Central Europeu (BCE) e do início do Simpósio de Jackson Hole, que reunirá dirigentes do Federal Reserve. Preocupações quanto à disparada dos preços do gás natural europeu também ficaram no radar. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,16%, a 432,05 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,39%, a 6.386,76 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,20%, a 13.220,06 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,25%, a 6.251,18 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,33%, a 8.199,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,22%, a 7.471,51 pontos.

Na quinta-feira (25), as bolsas europeias fecharam mistas, mas com viés positivo, acompanhando uma recuperação das ações em Wall Street. Os investidores seguem à espera dos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Simpósio Anual de Jackson Hole, que deve dar pistas sobre a trajetória futura de juros do BC norte-americano. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,32%, a 433,44 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,081%, a 6.381,56 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,39%, a 13.271,96 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,11%, a 6.244,32 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,15%, a 8.187,50 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,11%, a 7.479,74 pontos.

Indústrias italianas cortam produção para economizar energia, diz autoridade

As indústrias intensivas em energia na Itália estão modificando sua produção para economizar eletricidade enquanto lutam com contas crescentes, disse um alto funcionário do Ministério de Transição Ecológica no domingo (21).

“Há setores industriais inteiros, a indústria de vidro e conservas, onde o racionamento, na forma de autorracionamento, já começou, embora silenciosamente”, disse Massimiliano Atelli, que chefia o comitê do ministério que avalia o impacto ambiental das novas energias renováveis.

“Mas isso não é sem custos, custos sociais, porque no momento em que a produção desacelera devemos pensar naqueles que trabalham nessas indústrias”, disse ele, falando em uma conferência.

A Itália, que no ano passado obteve quase 40% do gás que importou da Rússia, recentemente fechou acordos com vários países produtores de gás para reduzir sua dependência de Moscou. Metade do gás é destinado para produzir eletricidade.

Esses acordos permitiram a Roma preencher seu armazenamento de gás rapidamente, mas não foram suficientes para proteger suas indústrias da disparada de custos de energia.

Isso levou empresários e políticos a criticar o governo liderado pelo primeiro-ministro Mario Draghi que, ao contrário da Alemanha, até agora disse que não há necessidade de impor medidas estatais de racionamento de gás.

Recessão na Alemanha é cada vez mais provável, diz Banco Central

Uma recessão na Alemanha, a maior economia da zona do euro, é cada vez mais provável e a inflação continuará a acelerar e pode atingir um pico de mais de 10% antes do fim do ano, disse o Banco Central do país em um relatório mensal na segunda-feira (22).

Com sua indústria altamente dependente do gás russo, a Alemanha está entre as mais vulneráveis a qualquer corte no fornecimento de energia e os custos crescentes já estão pesando na produção, com previsão de ainda mais impacto.

“O declínio da produção econômica nos meses de inverno se tornou muito mais provável”, disse o Banco Central. “O alto grau de incerteza sobre o fornecimento de gás neste inverno e os fortes aumentos de preços devem pesar muito nas famílias e empresas.”

A Rússia vem reduzindo as exportações de gás em resposta às sanções ocidentais devido à sua guerra na Ucrânia e muitos, se não a maioria dos economistas, agora veem a recessão alemã como inevitável.

Os preços altos e a escassez de gás já estão forçando a Alemanha a reduzir o consumo, com setores intensivos em energia, como a produção de metais e de fertilizantes, sendo os mais atingidos.

Enquanto isso, os custos de energia continuarão empurrando a inflação para cima e a alta dos preços só deve atingir o pico depois do outono (no hemisfério norte), em cerca de cinco vezes a meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE).

“No geral, a taxa de inflação pode chegar a 10% no outono”, disse o Bundesbank. “O risco de alta para a inflação é grande, em particular no caso de uma paralisação completa do fornecimento de gás da Rússia.”

Isso aumenta o risco de rápidos aumentos salariais, especialmente devido ao baixo índice de desemprego, que pode perpetuar a alta inflação por meio de uma espiral de preços e salários, alertou o Bundesbank.

O BCE elevou sua taxa de juros de mínimas recordes no mês passado para combater a pressão inflacionária, mas outras elevações são quase certas, já que as perspectivas de crescimento dos preços não estão melhorando.

Inflação no Reino Unido deve atingir mais de 18% no próximo ano, afirma Citi

O analista do Citi, Benjamin Nabarro, disse, em nota aos investidores que sua expectativa é que a inflação no Reino Unido atinja 18% no primeiro trimestre de 2021.

O analista disse que, à luz dos eventos recentes, sua equipe atualizou os perfis de inflação de modo a incorporar a compensação da política de 300 libras aplicada às contas de luz domiciliares de outubro a 2024.

“Agora esperamos que a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor e índice de preços no varejo ultrapasse 18% e 21%, respectivamente, no primeiro trimestre de 23″, escreveu Nabarro. “Com a notícia desta semana da Ofgem, agência britânica dos mercados de gás e eletricidade, nossa expectativa é que seja anunciado um teto de £3.717 (ex. suporte). O mais importante, em nossa visão, é a projeção de aumentos em janeiro e abril, que devem ser substancialmente maiores”.

A inflação no Reino Unido atingiu 10,1% em julho, cinco vezes a meta estipulada pelo Banco da Inglaterra. Se a inflação de fato atingir 18%, será a maior do país desde 1976.

Nabarro disse que ela está entrando na “estratosfera”, levantando a questão sobre qual política pode compensar o impacto na inflação e na economia real, além de acreditar que os comentários de Truss “apontam para uma compensação apenas limitada da inflação geral”. Os riscos ainda permanecem inclinados para um suporte maior.

“Nossa última estimativa, atualizada para um aumento de 25% e 7% nos preços do gás e da eletricidade no Reino Unido na semana passada, indica uma mudança para cima na inflação britânica. Levando em consideração esses eventos, bem como a atualização das nossas próprias ponderações para o IPC/IPV, esperamos agora que o IPC atinja o pico em mais de 18% em janeiro. A inflação medida pelo IPV deve atingir o pico em mais de 20%”, disse ainda o analista.

Atividade empresarial da zona do euro volta contrair em agosto e perspectivas são sombrias, mostra PMI

A atividade empresarial em toda a zona do euro contraiu por um segundo mês consecutivo em agosto, uma vez que a crise do custo de vida forçou os consumidores a reduzir gastos, enquanto as restrições de fornecimento continuaram a prejudicar os fabricantes, mostrou uma pesquisa na terça-feira (23).

A economia global está cada vez mais em risco de cair em recessão, já que a invasão russa da Ucrânia e os rigorosos lockdowns contra a Covid-19 na China danificaram ainda mais as cadeias de abastecimento.

Enquanto isso, os consumidores estão enfrentando a maior inflação em uma geração e que força os bancos centrais a apertar a política monetária agressivamente, justamente no momento em que as economias precisam de apoio.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da S&P Global, visto como um bom guia para a saúde econômica geral, caiu de 49,9 em julho para 49,2 em agosto, pouco acima da expectativa em pesquisa da Reuters para uma queda maior para 49,0.

Leitura abaixo de 50 indica contração, e a preliminar de agosto foi a mais baixa desde fevereiro de 2021.

“O declínio contínuo do PMI em agosto sugere que uma recessão no semestre do inverno é cada vez mais provável”, disse Christoph Weil, do Commerzbank.

A retração na Alemanha, a maior economia da Europa, se aprofundou em agosto, mostrou pesquisa separada do PMI, depois de as empresas virem a demanda ser afetada por uma combinação de inflação alta, aumento das taxas de juros e incerteza econômica.

A economia da França contraiu pela primeira vez em um ano e meio, de acordo com seu PMI, já que a demanda mais fraca e as pressões inflacionárias também atingiram as empresas do país.

Sugerindo que há pouca esperança de uma reviravolta iminente na zona do euro, a demanda geral no bloco caiu por um segundo mês. O subíndice de novos negócios chegou a 47,7, de 47,6 em julho.

O PMI do setor de serviços do bloco recuou de 51,2 para 50,2, abaixo dos 50,5 previstos na pesquisa da Reuters.

A atividade industrial, por sua vez, caiu novamente este mês. O PMI de indústria recuou de 49,8 para 49,7, menor leitura desde junho de 2020.

BCE tem que ser prudente ao elevar juros devido a aumento do risco de recessão, diz membro do banco

O Banco Central Europeu (BCE) pode precisar aumentar ainda mais os juros, mas tem que ser prudente com as medidas de política monetária, já que o risco de recessão está aumentando, disse na terça-feira (23) o membro da diretoria do BCE Fabio Panetta.

“A probabilidade de uma recessão está aumentando”, disse Panetta em uma conferência financeira em Milão. “Se tivermos uma desaceleração significativa ou mesmo uma recessão, isso mitigaria as pressões inflacionárias.”

“Acho que ajustes (de política monetária) são possíveis, mas a evolução mais recente da economia deve nos induzir a exercer uma das principais características dos banqueiros centrais, que é a prudência.”

Carrefour vai congelar preços de 100 produtos na França para combater inflação

O Carrefour anunciou que vai congelar os preços de 100 produtos de uso diário nos supermercados da França até 30 de novembro. A decisão foi tomada após pressões do governo de Emmanuel Macron para que as empresas ajudem no controle da inflação.

O país viu o preço dos produtos subir 6,8% em julho. Trata-se da taxa mais alta desde que a França adotou a metodologia da União Europeia para calcular os dados, nos anos 90. No entanto, por mais que a situação assuste, o congelamento de preços não é a melhor opção e só mostra que a Europa se esqueceu de como é lidar com a inflação.

A verdade é que a última vez que a Europa vivenciou a hiperinflação foi após a Segunda Guerra Mundial. Em julho de 1946, por exemplo, a inflação na Hungria chegou à casa dos trilhões: 41.900.000.000.000.000%.

Mais de 70 anos depois, a inflação que se encontra na Zona do Euro é significativamente menor. Em julho, os preços acumularam alta de 8,9% em 12 meses, a maior taxa desde que a moeda única foi criada em 1999.

A pressão inflacionária na região é resultado das medidas para manter a economia aquecida durante a pandemia, somada à crise que a guerra entre Rússia e Ucrânia vem gerando no abastecimento de alimentos e energia.

Tanto que os dados mostram que a energia mais cara foi responsável por 4,02 ponto porcentual, enquanto alimentos, bebidas e tabaco responderam por 2,08 pp do índice.

Ucrânia vai lutar ‘até o fim’, promete Zelensky no Dia da Independência

O presidente Volodymyr Zelensky prometeu na quarta-feira (24) que a Ucrânia resistirá à invasão russa “até o fim” sem “qualquer concessão ou compromisso”, já que o país marca seu Dia da Independência, bem como o aniversário de seis meses do início da guerra. guerra.

“Não nos importamos com o exército que você tem, só nos importamos com nossa terra”, disse Zelensky em um desafiador discurso matinal em vídeo. “Vamos lutar por isso até o fim.”

Referindo-se à Rússia, que lançou um ataque em larga escala nas primeiras horas de 24 de fevereiro, ele prometeu que a Ucrânia “não tentará encontrar um entendimento com os terroristas”.

“Para nós, a Ucrânia é toda a Ucrânia”, disse ele. “Todas as 25 regiões, sem nenhuma concessão ou compromisso.”

Enquanto isso, na quarta-feira (24), os EUA devem anunciar US$ 3 bilhões em nova ajuda militar a Kiev na data em que rompeu os laços com a União Soviética em 1991.

A nova parcela do financiamento norte-americano ajudará Kiev a adquirir mais armamento, munição e outros suprimentos para suas forças armadas, travadas em uma guerra de atrito com as tropas russas no Leste e no Sul, com nenhum dos lados avançando significativamente em semanas.

O anúncio planejado da Casa Branca ocorre quando Washington alerta que Moscou poderia estar planejando um aumento nos ataques a alvos civis coincidindo com as observações do Dia da Independência.

Reuniões foram proibidas na capital Kiev, onde as sirenes de ataque aéreo soaram pela manhã, e Zelensky pediu aos cidadãos que estejam em guarda contra o “terror russo”.

Quando a guerra entrou em seu sétimo mês sem fim à vista, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson prometeu assistência ilimitada à Ucrânia.

“As pessoas estão lutando com aço, com coragem para defender suas casas e suas famílias, e para preservar seu direito de decidir seu próprio destino em seu próprio país”, disse ele em uma mensagem de vídeo na manhã de quarta-feira (24).

“Não importa quanto tempo leve, o Reino Unido permanecerá com a Ucrânia e fornecerá todo apoio militar, econômico e humanitário possível.”

Economia alemã supera as expectativas com crescimento de 0,1% no 2º trimestre

A economia alemã cresceu no segundo trimestre, sustentada por gastos domésticos e governamentais e superando as expectativas dos analistas que a viam o país à beira de uma retração, mostraram dados na quinta-feira (25).

A maior economia da Europa cresceu 0,1% na comparação trimestral e 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, em dado ajustado para efeitos de preço e calendário, disse o escritório federal de estatísticas.

Analistas consultados pela Reuters esperavam que a economia estagnasse nos três meses até junho em relação ao trimestre anterior, em linha com a estimativa preliminar anterior do escritório de estatísticas.

As despesas das famílias aumentaram 0,8% em comparação com o primeiro trimestre, apesar das altas taxas de inflação e de uma crise energética, disse o escritório. O consumo do governo cresceu 2,3%.

Analistas dizem que as preocupações com a economia continuavam fortes.

“Os fatores negativos são atualmente tão grandes que não se pode descartar mesmo uma retração mais acentuada”, disse o economista-chefe do VP Bank Thomas Gitzel. “Ou, dito de outra forma: muitas coisas positivas teriam que acontecer para que uma recessão não se materialize.”

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (22), as bolsas asiáticas fecharam mistas, à medida que preocupações sobre as agressivas elevações de juros nos EUA voltaram a pesar nos negócios antes de um tradicional simpósio anual do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). Na China, por outro lado, os mercados subiram após o Banco Central local reduzir suas principais taxas de juros. O índice Xangai teve alta de 0,61%, a 3.277,79 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,47%, a 28.794,50 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,59%, a 19.656,98 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,73%, a 4.181,40 pontos.

Na terça-feira (23), as bolsas asiáticas fecharam em queda, acompanhando o mau humor em Wall Street, que ontem sofreu o maior tombo em um único pregão desde junho em meio à especulação sobre novas altas de juros nos EUA. O índice Xangai teve queda de 0,05%, a 3.276,22 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,19%, a 28.452,75 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,78%, a 19.503,25 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,49%, a 4.161,08 pontos.

Na quarta-feira (24), as bolsas asiáticas fecharam em queda, com perdas lideradas pelos mercados chineses, enquanto investidores mantêm a cautela à espera de novos sinais da trajetória dos juros nos EUA. O índice Xangai teve queda de 1,86%, a 3.215,20 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,49%, a 28.313,47 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,20%, a 19.268,74 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,89%, a 4.082,42 pontos.

Na quinta-feira (25), as bolsas asiáticas fecharam em alta, acompanhando modestos ganhos em Wall Street, enquanto investidores aguardam o início do simpósio do Federal Reserve em Jackson Hole. Impulsionadas pelas novas medidas de estímulo econômico de Pequim e por uma pausa nas perdas do iuan. O índice Xangai teve alta de 0,97%, a 3.246,25 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,58%, a 28.479,01 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 3,63%, a 19.968,38 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,89%, a 4.082,42 pontos.

Inflação do Japão se mantém acima da meta do Banco Central, pressões de preços se ampliam

O núcleo da inflação ao consumidor do Japão acelerou em julho para seu nível mais forte em sete anos e meio, impulsionado pelos preços dos combustíveis e das matérias-primas e piorando o custo de vida das famílias, que ainda não viram ganhos salariais significativos.

Em um sinal de aumento da pressão de preços, o chamado “núcleo do núcleo”, que elimina não apenas o impacto da volatilidade dos alimentos frescos mas também os preços da energia, também aumentou em julho no ritmo anual mais rápido em mais de seis anos.

Embora a inflação tenha superado sua meta de 2% por quatro meses consecutivos, o Banco do Japão provavelmente continuará sendo uma exceção e deve manter as condições monetárias ultra frouxas com aumentos de preços ainda modestos em comparação com outras grandes economias.

“Os preços dos alimentos e um iene fraco foram os principais responsáveis pela aceleração da inflação”, disse Yoshimasa Maruyama, economista-chefe de mercado da SMBC Nikko Securities, acrescentando esperar que o núcleo da inflação ao consumidor chegue a 3% este ano.

O núcleo do índice de preços ao consumidor, que exclui os preços dos alimentos frescos, subiu 2,4% em julho em relação ao ano anterior, em linha com a expectativa do mercado, mostraram dados do governo.

Em junho o índice havia avançado 2,2%, e a leitura de julho e marcou o ritmo mais rápido desde dezembro de 2014, excluindo os efeitos do aumento do imposto sobre vendas.

O “núcleo do núcleo”, que elimina tanto o efeito dos alimentos frescos quanto da energia, subiu 1,2% em julho em relação a um ano atrás, taxa mais forte desde dezembro de 2015.

China intensifica afrouxamento monetário e corta taxas de empréstimo para reanimar economia

A China cortou sua taxa de empréstimo básica e reduziu a referência para hipotecas na segunda-feira (22), depois de já ter adotado medidas de flexibilização na semana passada, uma vez que Pequim amplia os esforços para reavivar a economia.

O Banco do Povo da China enfrenta um equilíbrio complicado em seus esforços para reavivar o crescimento. Oferecer muito estímulo poderia aumentar as pressões inflacionárias e a fuga de capital de risco, já que o Federal Reserve e outras economias aumentam as taxas de juros agressivamente.

No entanto, a demanda fraca por crédito está forçando a mão do Banco Central conforme a autoridade monetária tenta manter a economia da China em um patamar de equilíbrio.

A taxa de empréstimo primária de um ano (LPR) foi reduzida em 5 pontos base, para 3,65%, na fixação mensal do Banco Central na segunda-feira (22), enquanto a LPR de cinco anos foi cortada em 15 pontos, para 4,30%.

A LPR de um ano foi reduzida pela última vez em janeiro. A taxa de cinco anos, que foi cortada pela última vez em maio, influencia os preços das hipotecas residenciais.

“Tudo dito, a impressão que temos de todos os anúncios recentes do Banco Central é de que a política monetária está sendo afrouxada, mas não dramaticamente”, disse Sheana Yue, economista para China na Capital Economics.

“Prevemos mais dois cortes de 10 pontos básicos nas taxas de juros do Banco Central durante o restante deste ano e continuamos a prever um corte na taxa de compulsório no próximo trimestre”.

Os cortes na LPR vêm depois que o Banco Central surpreendeu os mercados na semana passada ao baixar a taxa do instrumento de empréstimos de médio prazo (MLF) e outra ferramenta de liquidez de curto prazo, já que uma série de dados recentes mostrou que a economia estava perdendo impulso em meio à desaceleração do crescimento global e ao aumento dos custos de empréstimos em muitos países desenvolvidos.

Em pesquisa da Reuters realizada na semana passada, 25 dos 30 entrevistados previam uma redução de 10 pontos-base para a LPR de um ano. Todos os participantes da pesquisa também projetaram um corte para a taxa de cinco anos, incluindo 90% deles prevendo uma redução maior que 10 pontos.

Inflação em Cingapura toca máxima de 14 anos com aumento de alimentos e energia

O índice de preços ao consumidor (IPC) em Cingapura atingiu a máxima de 14 anos em julho, de acordo com dados oficiais divulgados na terça-feira (23), devido principalmente ao aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis.

O indicador agora coloca mais pressão sobre a Autoridade Monetária de Cingapura para que aperte a política monetária, a fim de conter a disparada da inflação.

O IPC da cidade-estado teve um crescimento anual de 7% em julho, seu patamar mais alto desde 2008. O dado ficou em linha com as expectativas e acima do acumulado até junho, de 6,7%, segundo dados do Departamento de Estatísticas.

A inflação básica (núcleo do IPC), que é o indicador preferido da AMC e exclui as despesas com transporte e moradia privada, cresceu 4,8% em julho, acima das expectativas de 4,7%.

Os custos com transporte, especialmente com combustíveis, foram de longe o componente de maior peso na inflação até julho, registrando um aumento anual de 19%.

A AMC disse, em uma coletiva de imprensa, que a inflação global deve permanecer elevada no curto prazo, alçando os preços de importação de commodities importantes.

O Banco Central projetou que a inflação básica continuará alta nos próximos meses, mas apontou para a força do mercado de trabalho e da atividade comercial em Cingapura.

A AMC manteve sua perspectiva de IPC anual de 5% a 6%, com uma leve desaceleração no núcleo para a faixa de 3% a 4%.

“Novos choques nos preços mundiais das commodities, bem como pressões salariais internas seguem sendo riscos de alta para a inflação”, declarou a AMC.

O Banco Central vem elevando de forma consistente, ainda que gradual, as taxas de juros diante do aumento das pressões inflacionárias na ilha. O Banco Central deve decidir sobre a política monetária em outubro e já telegrafou um aperto maior, na tentativa de conter o aumento das pressões de custo.

Bangkok se prepara para protestos contra limite de mandato do primeiro-ministro tailandês

Autoridades tailandesas aumentaram a segurança na capital na terça-feira (23), antes dos protestos que pedem a renúncia do primeiro-ministro, enquanto um tribunal considera se aceita uma petição para decidir quando seu mandato constitucionalmente estipulado de oito anos terminar.

O principal partido da oposição, e quase dois terços dos tailandeses questionados em uma pesquisa de opinião, acreditam que o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha, que assumiu o poder em um golpe de 2014, deve renunciar em 24 de agosto porque seu tempo como chefe da junta conta para seu mandato. prazo.

Prayuth, de 68 anos, era chefe do Exército quando deu um golpe em 2014 para derrubar um governo eleito. Ele se tornou um primeiro-ministro civil em 2019 após uma eleição realizada sob uma constituição elaborada por militares.

A polícia isolou áreas ao redor dos escritórios do primeiro-ministro, conhecidos como Government House, no centro de Bangkok, montando barricadas, incluindo contêineres, e desviando o tráfego.

Prayuth chegou para um gabinete semanal e deve falar com a mídia no final do dia.

A Tailândia tem visto turbulências políticas intermitentes por quase duas décadas, incluindo dois golpes e protestos violentos, em grande parte por causa da oposição ao envolvimento dos militares na política e demandas de setores da sociedade cada vez mais politicamente conscientes por maior representação.

Mas os protestos se esgotaram nos últimos dois anos com a imposição das proibições da Covid-19 às reuniões.

O principal partido de oposição Pheu Thai Party pediu ao Tribunal Constitucional para decidir quanto tempo Prayuth pode permanecer no cargo. O tribunal pode decidir ouvir ou arquivar o caso na quarta-feira.

Se o caso for aceito, não está claro se Prayuth permaneceria como líder ou seria suspenso do dever enquanto um governo interino assumir. Não está claro quando o tribunal decidiria sobre o limite de mandato.

A oposição diz que o mandato de Prayuth como primeiro-ministro começou em agosto de 2014, alguns meses após o golpe, e, portanto, deve terminar este mês.

Mas alguns defensores argumentam que seu cargo de primeiro-ministro começou em 2017, quando uma nova constituição entrou em vigor, ou após as eleições de 2019, o que significa que ele deve poder permanecer até 2025 ou 2027, desde que mantenha o apoio necessário no parlamento.

Uma eleição geral está prevista para maio do ano que vem.

Coreia do Sul aciona seus caças F-16 após bombardeiros russos entrarem na Zona de Defesa Aérea

A Força Aérea da República da Coreia (ROKAF) enviou caças F-16 depois que bombardeiros russos Tu-95MS supostamente entraram na zona de identificação de defesa aérea da Coreia do Sul.

O Estado-Maior Conjunto de Seul (JCS) confirmou que aeronaves militares russas entraram na zona, levando a Força Aérea Sul-Coreana a enviar caças para o local. O JCS, no entanto, não forneceu outros detalhes, como tipo de aeronave envolvida no incidente.

A zona de defesa aérea não é um espaço aéreo territorial, mas é delineada para convocar aeronaves estrangeiras a se identificarem para evitar confrontos acidentais.

Enquanto isso, o Ministério da Defesa russo disse que dois bombardeiros estratégicos Tupolev-95MS voaram em uma missão de patrulha sobre o Mar do Japão por sete horas. Jatos Sukhoi Su-30SM acompanharam os bombardeiros Tupolev.

“Em certas etapas da rota, os aviões Tupolev-95MS foram escoltados por caças F-16 da Coreia do Sul”, disse o ministério.

Moscou enfatizou que “todos os voos das aeronaves das Forças Aeroespaciais Russas são realizados em estrita conformidade com as regras internacionais para o uso do espaço aéreo”.

China vai adotar mais medidas para apoiar a economia, diz mídia estatal

A China tomará mais medidas para apoiar a economia, incluindo aumentar o suporte financeiro a projetos de infraestrutura e a empresas privadas e de tecnologia, disse a mídia estatal na quarta-feira (24).

O governo da China colocará em prática 19 novas políticas além das medidas existentes reveladas em maio, incluindo o aumento da cota de ferramentas de financiamento em 300 bilhões de iuanes (43,69 bilhões de dólares), disse o gabinete após uma reunião regular, de acordo com a mídia estatal.

A China fará bom uso das cotas de títulos especiais de transferência de 500 bilhões de iuanes e apoiará empresas de geração de energia de propriedade central a emitir 200 bilhões de iuanes em títulos, disse o gabinete, segundo relato da imprensa estatal.

A economia da China escapou por pouco de uma contração no trimestre até junho. A atividade econômica se recuperou em junho, mas desacelerou em julho, aumentando a pressão sobre os formuladores de política econômica por mais apoio.

Em maio, o gabinete anunciou um pacote de 33 medidas que abrangem políticas fiscais, financeiras, de investimento e industriais para reviver a economia golpeada pela Covid-19.

Banco da Coreia sobe juros em maior alta em 8 anos com aumento da inflação

O Banco Central sul-coreano elevou sua taxa básica de juros para seu nível mais alto em oito anos na quinta-feira (25), enquanto busca combater a inflação em alta em meio ao aumento dos preços das commodities e à desaceleração do crescimento econômico.

O Bank of Korea (BoK) elevou sua taxa de juros em 25 pontos base (bps) 2,50%, tornando-a duas vezes mais alta que os níveis pré-pandemia. A medida vem em resposta à inflação que atingiu uma alta de 24 anos em julho.

Os níveis elevados de inflação viram as taxas de aumento do BoK em 50 pontos base acima do esperado em julho. A decisão de quinta-feira estava de acordo com as expectativas.

A economia sul-coreana está enfrentando ventos contrários crescentes devido aos preços elevados das commodities, que aumentaram severamente seu déficit comercial e prejudicaram o won.

Uma desaceleração econômica na China, que é um importante parceiro comercial do país, pesou muito na economia da Coreia do Sul.

O BoK cortou suas expectativas de crescimento econômico em 2022 de 2,7% para 2,6%. Também espera que o crescimento desacelere para 2,1% em 2023.

O banco elevou sua projeção de inflação para o ano de 4,5% para 5,2%. A inflação do IPC cresceu a um ritmo de 6,3% em julho.

O BoK foi um dos primeiros bancos centrais do mundo a começar a reduzir o estímulo monetário da era Covid, tendo iniciado seu ciclo de alta em agosto de 2021.

Isso também pode fazer com que o banco diminua seu ciclo de aperto mais cedo do que seus pares, em novembro. A alta inflação e o aumento das taxas de juros já estão começando a pesar na economia da Coreia do Sul. A economia cresceu 2,9% no segundo trimestre, abaixo dos 3% observados no primeiro trimestre.

Primeiro satélite construído no Bahrein será lançado em dezembro de 2023

O Bahrein lançará seu primeiro satélite 100% construído localmente até o final de dezembro de 2023, disse o comandante da guarda real do país.

O xeque Nasser bin Hamad Al-Khalifa disse que um grupo de jovens do Bahrein qualificados no campo da ciência e tecnologia espacial contribuirá para a construção do satélite.

Sheikh Nasser agradeceu a administração da Agência Nacional de Ciência Espacial (NSSA) por seu tremendo esforço em colocar o Bahrein entre os principais países no campo do espaço.

Ele também observou que o movimento “confirma a excelência da juventude do Bahrein em vários campos e reflete seu espírito nacional, determinação e determinação para alcançar tudo o que melhoraria o status do Bahrein”.

O Sheikh Nasser expressou seu apreço pelos membros da Equipe Espacial do Bahrain por suas contribuições científicas ilustres nos vários campos da ciência espacial.

Enquanto isso, Kamal bin Ahmed Mohammed, presidente do Conselho de Administração da NSSA, agradeceu ao Sheikh Nasser por seu apoio contínuo à Equipe Espacial do Bahrein, que os motivou a desenvolver o satélite, um projeto nacional que é o primeiro do tipo no reino.

Ele indicou que o projeto faz parte da nova estratégia da NSSA que começa com o lançamento do primeiro satélite do Bahrein e termina em 2028.

Oriente Médio deve receber US$ 1,3 trilhão com alta do petróleo

O FMI (Fundo Monetário Internacional) espera que os países do Conselho de Cooperação do Golfo recebam US$ 1,3 trilhão até 2026 com a venda de petróleo. Integram a organização a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Bahrein, Qatar e Omã.

Segundo o fundo, a alta nos preços de petróleo impulsionada pela guerra na Ucrânia está estimulando as economias do Oriente Médio. A organização prevê um crescimento de 6,4% em 2022, uma alta de 3,7 pontos percentuais ante aos 2,7% de 2021. As informações são do Financial Times.

A projeção é que o lucro beneficie fundos como o PIF (Fundo de Investimento Público, na sigla em inglês) da Arábia Saudita, a Autoridade de Investimento do Qatar, a Autoridade de Investimento de Abu Dhabi e a Autoridade de Investimento do Kuwait.

Em entrevista ao jornal britânico, Jihad Azour, diretor do FMI para Oriente Médio e norte da África, afirmou ser importante que os países do Golfo usem os ganhos para “investir no futuro” enquanto mantém a “disciplina fiscal”. Disse ainda que parte dos investimentos devem ser direcionados a transição de energia.

“É um momento importante para eles acelerarem em setores como tecnologia, pois isso é algo que lhes permitirão aumentar a produtividade”, afirmou. Azour também avalia que os ganhos são uma oportunidade para os países aumentarem suas participações no mercado.

Segundo o Financial Times, os governos buscam diversificar as economias, as fontes de renda da região e desenvolver novas indústrias. Ao mesmo tempo, os fundos dos países do Golfo têm se concentrado nos últimos anos em investimentos em setores de saúde, ciência, energia limpa e tecnologia.

O FMI estima, por exemplo, que o PIF (Fundo de Investimento Público, na sigla em inglês) da Arábia Saudita deve realizar mais investimentos em 2022 do que o governo do país.

No 2º trimestre de 2022, o fundo presidido pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, investiu mais de US$ 7,5 bilhões em ações nos EUA de empresas com Amazon, PayPal e BlackRock.

Opep+ pode tomar medidas para estabilizar mercado de petróleo, diz ministro do petróleo saudita

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados liderados pela Rússia, Opep+, podem precisar apertar a produção para estabilizar o mercado, que enfrenta extrema volatilidade em meio à baixa liquidez, disse o ministro da Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman.

Em entrevista à Bloomberg, o ministro da Energia disse que a OPEP+ tem os meios para lidar com os desafios em curso.

Os preços do petróleo Brent reduziram drasticamente as perdas com as notícias e estavam sendo negociados em queda de 55 centavos a US$ 96,17, tendo caído anteriormente para US$ 92,36.

A OPEP + concordou em aumentar a produção em 648.000 barris por dia em julho e agosto, à medida que desfaz quase 10 milhões de bpd de cortes implementados em maio de 2020 para combater a pandemia da Covid-19.

O grupo concordou no início deste mês em aumentar as cotas de produção em mais 100.000 bpd em setembro, enquanto enfrentava pressão de grandes consumidores, incluindo os EUA, que desejam reduzir os preços.

Citando a entrevista da Bloomberg, a Saudi Press Agency citou o ministro da Energia dizendo: “O mercado de petróleo de papel caiu em um círculo vicioso autoperpetuante de liquidez muito fina e volatilidade extrema, minando a função essencial do mercado de descoberta de preços eficiente e fez o custo de cobertura e gerenciamento de riscos para usuários físicos proibitivos.”

Premiê de Israel pede que Ocidente rejeite acordo nuclear com Irã

O primeiro-ministro de Israel pediu ao presidente Joe Biden e às potências ocidentais que cancelem um acordo nuclear emergente com o Irã, dizendo que os negociadores estão deixando Teerã manipular as negociações e que um acordo recompensaria os inimigos de Israel.

Yair Lapid chamou o acordo emergente de “mau negócio” e sugeriu que Biden não cumpriu os limites que ele havia prometido estabelecer.

“Os países do Ocidente traçam uma linha vermelha, os iranianos a ignoram e a linha vermelha se move”, disse Lapid a repórteres em uma entrevista coletiva em Jerusalém. Um acordo emergente, disse Lapid, “não atende aos padrões estabelecidos pelo próprio presidente Biden: impedir que o Irã se torne um estado nuclear”.

Biden está ansioso para reviver o acordo de 2015, que ofereceu alívio de sanções ao Irã em troca de restrições ao programa nuclear iraniano. O acordo original foi desfeito depois que o então presidente Donald Trump se retirou dele em 2018 e reimpôs sanções, com forte incentivo de Israel.

Ainda não está claro se os Estados Unidos e o Irã conseguirão chegar a um novo acordo. Mas espera-se que o governo Biden avalie a última oferta do Irã nos próximos dias. Com um acordo parecendo próximo, Israel intensificou seus esforços para bloqueá-lo.

O Irã insiste que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos. A República Islâmica tem afirmado cada vez mais que os americanos estão agora adiando o acordo, embora Teerã tenha passado meses em negociações que antes estavam paralisadas em Viena e no Catar.

Lapid alertou que o Irã desviaria bilhões de dólares em fundos descongelados para grupos militantes hostis, como o Hezbollah no vizinho Líbano, que ameaçam Israel.

Exportações não petrolíferas da Arábia Saudita aumentam 31% no segundo trimestre para US$ 23 bilhões

As exportações não petrolíferas da Arábia Saudita aumentaram 31% no segundo trimestre para SR 86,2 bilhões (US$ 22,9 bilhões) de SR65,8 bilhões no mesmo período do ano passado, disse a Autoridade Geral de Estatística, também conhecida como GASTAT, em um relatório.

Este é um aumento de SR7,6 bilhões ou 9,7 por cento em relação ao primeiro trimestre deste ano.

No segundo trimestre, as importações de mercadorias do Reino cresceram para SR171 bilhões, registrando um aumento anual de 21,7%. Este é um aumento de 8,5 por cento quando comparado com o trimestre anterior.

As exportações gerais de mercadorias no segundo trimestre aumentaram 85,1%, para SR429,8 bilhões, acima dos SR232,2 bilhões no segundo trimestre de 2021.

As exportações não petrolíferas da Arábia Saudita foram impulsionadas por indústrias químicas e afins, que representaram 35,3% das exportações de mercadorias não petrolíferas no segundo trimestre, afirmou o relatório GASTAT. O relatório acrescentou ainda que as mercadorias mais importadas foram máquinas e aparelhos mecânicos, juntamente com peças de equipamentos elétricos que representaram 18,9 por cento do total de mercadorias importadas.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
26/08/2022