Cenário Econômico Nacional – 12/09/2022

Cenário Econômico Nacional – 12/09/2022

Cenário Econômico Nacional – 12/09/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos
Fonte: Banco Central

Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

BNDES deve devolver R$ 90 bilhões à União este ano

O ministro da Economia, Paulo Guedes, concluiu uma negociação com o BNDES, intermediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), para a devolução de R$ 90 bilhões que haviam sido injetados pelo Tesouro Nacional no banco estatal e que, por ordem do órgão, devem retornar à União.

O valor será utilizado para abater a dívida pública, no que Guedes tem chamado de “a despedalada final”, em referência à quitação da dívida do BNDES com o governo federal. Os recursos foram injetados no banco entre 2008 e 2014, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) para irrigar a política de campeões nacionais. Foi estabelecido um cronograma de devolução nos últimos anos, mas o banco de fomento vinha ‘pedalando’ a devolução.

Com a devolução prevista, o Ministério da Economia prevê abater 1 ponto porcentual da dívida pública neste ano, fazendo com que ela feche 2022 ao redor de 77,6% do PIB. O valor corresponde ao patamar de endividamento encontrado pela atual equipe econômica quando assumiu a pasta, em janeiro de 2019.

Guedes tem se dedicado a essa negociação nas últimas semanas, em reuniões com ministros do TCU, em especial com o relator Aroldo Cedraz e também com Jorge Oliveira, a quem coube a relatoria do pedido de urgência na tramitação do acordo. A palavra final da corte deverá ser dada no próximo dia 14, quando o tema tem previsão de ser levado a plenário.

O TCU havia determinado, em 2021, que o banco fizesse as devoluções em um cronograma estabelecido em negociação com a Economia. No ano passado, o BNDES deveria ter repassado R$ 100 bilhões à União, mas acabou efetuando um pagamento menor, de R$ 63 bilhões. Neste ano, a previsão era a de que o banco pagaria pouco mais de R$ 30 bilhões à União, mas como não devolveu toda a quantia de 2021, o governo federal passou a buscar um valor superior para liquidar esse passivo.

Além da questão econômica, o equacionamento dessa dívida tem também um valor político, uma vez que a crítica à gestão no BNDES na época dos campeões nacionais é parte do discurso de Jair Bolsonaro contra o PT.

A administração do banco estatal resistia em fazer os pagamentos com o argumento de que, juridicamente, não poderia causar prejuízo à instituição, nem reduzir os parâmetros de segurança bancária de Basiléia, um acordo internacional que visa garantir solidez ao sistema financeiro. Por isso, Guedes recorreu à intermediação do TCU.

O BNDES, no entanto, registrou lucro de R$ 11,7 bilhões no segundo trimestre, mais de 120% superior ao do mesmo período do ano passado, o que abriu espaço para o pleito da Economia. Um dos argumentos sempre lembrados contra o banco é que os elevados resultados engordam também os bônus pagos aos executivos, o que desestimularia a devolução de maneira espontânea.

Analistas elevam projeções para o PIB e veem Selic mais alta em 2023

Analistas econômicos elevaram ligeiramente suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e no próximo, de acordo com a primeira pesquisa Focus do Banco Central divulgada após números do IBGE terem mostrado que a economia brasileira cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre do ano.

A sondagem, feita pelo BC com cerca de 100 instituições, também revelou um aumento da expectativa para o patamar da Selic no ano que vem, ao mesmo tempo que as estimativas para a inflação sofreram pequeno recuo.

Os analistas esperam que o PIB cresça 2,26% este ano e 0,47% em 2023, um aumento ante a mediana das projeções da semana anterior, de 2,10% e 0,37%, respectivamente.

No segundo trimestre, o PIB teve alta de 1,2% na comparação com os três meses anteriores, após crescimento de 1,1% entre janeiro e março. O resultado, divulgado na última quinta-feira, ficou acima da expectativa em pesquisa de Reuters de um ganho de 0,9% e mostrou aceleração do crescimento desde o recuo de 0,3% visto no segundo trimestre de 2021.

A nova pesquisa Focus apontou uma redução da mediana das projeções para o IPCA de 2022 para 6,61%, de 6,70% antes. Para o ano que vem, a expectativa para a inflação ao consumidor recuou para 5,27%, de 5,30%.

A Petrobras anunciou mais uma redução nos preços da gasolina vendida a distribuidoras, de 7%, no quarto corte consecutivo desde meados de julho, confirmando indicação dada pelo presidente Jair Bolsonaro na véspera, há um mês das eleições, sobre “boa notícia” aos consumidores.

A projeção para a taxa básica de juros no final deste ano foi mantida em 13,75%, que é o patamar em vigor hoje, mas para 2022 a mediana das expectativas passou para 11,25%, de 11% antes.

Endividamento cresce e alcança 79% das famílias brasileiras, diz CNC

O número de famílias endividadas atingiu 79% do total em agosto, segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador subiu 1 ponto percentual ante o mês anterior e avançou 6,1 pontos quando comparado ao mesmo período do ano passado. A inadimplência, por sua vez, bateu novo recorde, atingindo 29,6% do total de famílias no país. Além disso, do total de inadimplentes, 10,8% afirmaram que não terão condições de pagar contas atrasadas.

O indicador de endividamento da CNC considera dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa. A aceleração do endividamento em agosto foi semelhante nas duas faixas de renda pesquisadas. No entanto, a alta da contratação de dívidas foi mais expressiva para as famílias com rendimentos de até 10 salários mínimos.

“A melhora no mercado de trabalho e as políticas de transferência de renda mais robustas têm favorecido os rendimentos das famílias nas faixas mais baixas, mas a inflação em nível ainda elevado desafia o poder de compra desses consumidores. Desse modo, o crédito tem sido uma forma importante para eles sustentarem o consumo”, observou a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira.

Um dos destaques da pesquisa foi o crescimento do número de famílias com dívidas em lojas de varejo, que atingiu 19,4% em agosto. A alta foi de 0,5 ponto percentual em relação a julho e de 1,2 ponto ante agosto do ano passado. A alta do indicador é explicada pela procura pelo crédito direto no varejo pelas famílias de menor renda. Nos últimos quatro meses, o endividamento nos carnês para esse grupo cresceu 1,8 pontos, alcançando 19,8%.

Indicador antecedente de emprego da FGV sobe a maior patamar em nove meses em agosto

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do FGV IBRE voltou a subir em agosto, após ligeira queda no mês anterior, e atingiu o maior patamar em nove meses, mostraram dados divulgados na terça-feira (06).

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 1,2 ponto em agosto, para 82,3 pontos, maior nível desde novembro, quando chegou a 83,0 pontos.

Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 0,5 ponto, para 81,8 pontos.

Os dados, segundo o FGV IBRE, indicam continuidade da recuperação do mercado de trabalho.

“Ainda é preciso cautela pelo patamar baixo que o indicador se encontra, mas a sinalização para os próximos meses é positiva”, disse em nota o economista da instituição Rodolpho Tobler, destacando que o ritmo de recuperação até o final do ano dependerá do desempenho da economia.

Os destaques de agosto foram os indicadores de Tendência dos Negócios e de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que contribuíram positivamente com 0,9 e 0,3 ponto. Do lado negativo, a principal pressão veio do indicador de Emprego Previsto da Indústria, que variou -0,3 ponto.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram na semana passada que o Brasil registrou recorde no número de pessoas ocupadas, com a taxa de desemprego caindo no trimestre encerrado em julho para o menor patamar desde o final de 2015, para 9,1%.

FGV: aluguéis residenciais ficam 1,76% mais caros em agosto

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou alta de 1,76% em agosto, acelerando em relação ao aumento de 1,05% registrado em julho. Com isso, o indicador acumula alta de 10,41% em 12 meses. No mês anterior, o acumulado estava em 8,65%. Os dados foram divulgados na terça-feira (06) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com o instituto, todas as cidades pesquisadas tiveram elevação na taxa de julho para agosto. O maior reajuste foi verificado em Belo Horizonte, com alta de 3,10%, seguido de Porto Alegre, com 2,63%. Rio de Janeiro registrou aumento de 1,15% e em São Paulo os alugueis ficaram 1,04% mais caros em agosto.

Na comparação anual do acumulado de 12 meses, houve aceleração nas quatro cidades pesquisadas: São Paulo (de 8,99% para 10,53%), Rio de Janeiro (10,41% para 11,34%), Belo Horizonte (9,71% para 12,61%) e Porto Alegre (de 6,31% para 8,32%).

O Ivar mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, a partir do levantamento feito com base nos contratos de locação de quatro das principais capitais brasileiras.

Valor da cesta básica cai em agosto em 16 capitais, diz Dieese

O valor da cesta básica caiu em agosto em 16 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, calculada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Belém foi a única capital onde o preço da cesta subiu (0,27%).

A queda mais expressiva no valor da cesta básica ocorreu no Recife (-3%), seguida por Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%).

Em agosto, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde o custo médio dos alimentos básicos foi estimado em R$ 749,78. Na sequência, estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82). A cesta mais barata foi a de Aracaju, onde o preço médio encontrado foi de R$ 539,57.

Na comparação anual, entre agosto de 2022 e o mesmo mês de 2021, houve alta de preço em todas as capitais pesquisadas. A maior variação foi encontrada no Recife (21,71%) e a menor, em Porto Alegre (12,55%).

Com base na cesta mais cara do país, a de São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo ideal, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 6.298,91 no mês de agosto, um valor 5,2 vezes superior ao do salário mínimo vigente atualmente no país, de R$ 1.212.

Poupança tem saque líquido recorde de R$22 bilhões em agosto, diz Banco Central

A caderneta de poupança registrou saque líquido de 22,016 bilhões de reais em agosto, em um cenário de alta dos juros que reduz a competitividade da aplicação frente a outros investimentos, mostraram dados do Banco.

O volume de retiradas ficou muito acima do resultado negativo de 5,468 bilhões de reais no mesmo mês de 2021 e representa o maior saque líquido nominal para todos os meses da série histórica do Banco Central, iniciada em 1995.

O rombo recorde foi registrado mesmo diante dos pagamentos pelo governo federal de benefícios sociais turbinados neste ano eleitoral. Repasses como o adicional do Auxílio Brasil, o complemento do Auxílio Gás e benefícios a caminhoneiros e taxistas foram iniciados em agosto.

Do total do mês, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no valor de 19,697 bilhões de reais. Já na poupança rural, as saídas líquidas foram de 2,318 bilhões de reais.

Com o resultado, a caderneta de poupança acumula um saque líquido de 85,168 bilhões de reais entre janeiro e agosto deste ano, também recorde da série. No mesmo período de 2021, o dado estava negativo em 15,630 bilhões de reais.

Depois de ingressos recordes em 2020, com o pagamento do auxílio emergencial a famílias de baixa renda na pandemia e o nível baixo da taxa básica de juros, o fluxo de recursos na poupança apresentou uma reversão de sentido em 2021, tendência que ganhou força este ano.

A retirada de repasses sociais emergenciais e as altas sucessivas de juros pelo BC para segurar a inflação levaram a poupança a acumular retiradas significativas.

IGP-DI tem queda de 0,55% em agosto

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,55% em agosto, ante queda de 0,38% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), na quinta-feira (08).

Com isso, o indicador acumula alta de 6,84% no ano e de 8,67% em 12 meses. Em agosto de 2021, o índice havia caído 0,14% e acumulava alta de 28,21% em 12 meses.

“Os combustíveis fósseis foram determinantes para a desaceleração da inflação ao produtor e ao consumidor”, diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços, em nota oficial.

O IGP-DI é composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% no índice; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), representando 10%.

No IPA de agosto, a gasolina caiu 8,83%, refletindo as reduções de preço deste combustível na refinaria, onde está livre de impostos e frete. No IPC, o preço da gasolina caiu 11,62%, devido à redução do ICMS e dos preços na refinaria, destaca o especialista.

Vale ressaltar que o IGP-DI é semelhante ao IGP-10 e IGP-M. A diferença entre os três é o período de coleta de dados para o cálculo. O IGP-10 mede a evolução dos preços entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. O IGP-M é coletado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O IGP-DI é coletado entre o primeiro e o último dia do mês de referência, pegando, portanto, o mês cheio.

Consumo nos lares brasileiros cresce 7,75% em julho

O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o mês de julho com alta de 7,75% em relação a junho. No ano, o consumo nos lares acumula alta de 2,57%.

Na comparação com julho de 2021, o indicador apresentou alta de 8,02%. O resultado contempla os formatos de loja: atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Abras, em julho, além da desaceleração nos preços dos alimentos, o mês teve cinco fins de semana, o que contribuiu para maior número de idas ao ponto de venda. “Monitoramos desde julho os primeiros sinais de retração nos preços de alguns itens que tiveram altas expressivas decorrentes de fatores climáticos, sazonais e das commodities, que vêm pressionando a cesta de alimentos desde o início do ano. Se mantida essa menor pressão inflacionária, o consumo tende a ser crescente neste segundo semestre diante do crescimento do emprego e dos recursos injetados na economia”, afirmou o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) atingiu o menor patamar do ano, com alta de 0,63%. Houve queda de preços em produtos básicos como óleo de soja, feijão, arroz, açúcar e nos itens da cesta de hortifrutigranjeiros, entre eles batata, tomate, cebola. Em julho, a cesta nacional composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza passou de R$ 773,44 para R$ 778,32. No ano, a alta é de 11,10%.

O óleo de soja apresentou retração pelo segundo mês seguido, caindo 2,41% na comparação com junho. O preço do feijão ficou 1,69% mais baixo pela primeira vez, após seis meses de alta. O indicador mostrou ainda a terceira queda no preço do açúcar, que em julho retraiu 0,60%. O arroz teve menor variação nos preços, de 0,11%, e acumula queda de 5,77% em 12 meses.

As maiores quedas nos preços vieram dos hortifrutigranjeiros que causaram impacto na cesta desde o início do ano por problemas climáticos, menor oferta nas regiões produtoras e altos custos dos fretes. Entre esses produtos estão o tomate (-23,68%), a batata (-16,62%) e a cebola (-5,55%).

Os dados mostram ainda que o preço das proteínas variou menos de 1% em julho. Os destaques foram carne traseira (-0,83%), ovo (-0,42%), pernil (-0,43%), frango congelado (0,69%). Dos cortes bovinos analisados pelo Abrasmercado, a maior alta foi do dianteiro (1,14%) depois de dois meses seguidos de retração.

No sentido contrário, a cesta nacional teve quatro das cinco maiores altas puxadas por leite e derivados. O leite longa vida ficou 25,46% mais caro e os derivados cerca de 5%. Entre eles estão o leite em pó (+5,36%), queijo mussarela (+5,28%) e o queijo prato (+5,18%). Outro item com significativa alta foi o sal (3,96%). Custos com frete e embalagens vem encarecendo o produto, que acumula alta de 11,75% no ano.

Na categoria de higiene e beleza, as altas foram puxadas por sabonete (1,97%), xampu (1,10%), papel higiênico (1,01%), creme dental (0,99%). Na cesta de limpeza, a maior alta foi registrada no sabão em pó (2,14%), detergente líquido para louças (1,66%), desinfetante (1,20%) e água sanitária (0,22%).

A Região Nordeste apresentou variação negativa nos preços da cesta, de 0,14%, e teve a cesta mais barata entre as cinco regiões. Em julho, o valor médio foi de R$ 690,64. Na Região Norte, a queda foi de 0,07%, com preços médios da cesta em R$ 833,08. Na Região Sul, a variação no preço da cesta foi de +0,15%, a menor do ano. Em julho, o preço médio da cesta foi de R$ 880,05 e a região tem a cesta mais cara do país. As regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram as maiores variações: de 1,85% e 1,86%, com as cestas custando R$ 716,09 e R$ 769,86.

IPCA de agosto traz deflação de -0,36%, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma deflação de -0,36% em agosto, levemente acima da previsão de queda de -0,39%, segundo dados divulgados pelo IBGE na sexta-feira (09). O resultado também é maior aos -0,68% prévios.

O IPCA anual acumulou alta de 8,73%, um pouco acima da expectativa do mercado de 8,72%, mas bem abaixo dos 10,07% apresentados anteriormente.

Segundo o Boletim Focus divulgado nesta semana, a expectativa é que o IPCA encerre 2022 a 6,61%, acima tanto da meta de 3,5% como do teto de 5%.

“A queda do índice está ainda concentrada na gasolina, que recuou 11,64% e sozinha representou uma queda de 0,67 pontos percentuais do IPCA. Isso mostra o tamanho da distorção que a gasolina tem feito no índice como um todo. Se não fosse a gasolina, estaríamos vendo altas no indicador”, pondera André Perfeito, economista-chefe da Necton.

BTG/FSB mostra Lula com 42% e Bolsonaro com 34% no 1º turno

Pesquisa BTG/FSB divulgada na segunda-feira (05) mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantendo-se à frente da disputa pela Presidência da República, com 42% das intenções de voto, e o atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), seguindo na vice-liderança com 34%.

O petista oscilou 1 ponto percentual para baixo em relação ao levantamento divulgado há uma semana, enquanto o atual presidente variou 2 pontos percentuais para baixo. Ambas as movimentações aconteceram dentro da margem de erro do levantamento, que é de 2 pontos percentuais.

Ainda de acordo com a sondagem do instituto FSB Pesquisa, contratada pelo banco BTG Pactual, Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 8%, ante 9% há uma semana, enquanto Simone Tebet (MDB) ficou com 6%, ante 4% na semana passada. A soma dos demais candidatos chegou a 3%, ante 2% na pesquisa anterior, brancos, nulos e nenhum somaram 4%, mesmo patamar de uma semana atrás, e indecisos são 3%, mesmo percentual do levantamento anterior.

A pesquisa também apontou estabilidade no cenário de um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, com ambos oscilando 1 ponto para cima. O petista aparece com 53%, ante 52% há uma semana, enquanto o postulante à reeleição soma 40%, ante 39%.

Bolsonaro também se manteve com o maior percentual de rejeição, apontou a pesquisa, com 55% afirmando que não votariam no presidente de jeito nenhum, mesmo patamar da pesquisa de uma semana atrás. Em seguida vem Ciro, com 49% de rejeição, ante 46%; Lula, com 46% descartando a hipótese de voto no petista, ante 45%, e Tebet, com 36% de rejeição, ante 30%.

A pesquisa indicou também que 46% dos entrevistados avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo, ante 45% há uma semana, ao passo que 33% o enxergam como ótimo ou bom, ante 34%, e 19% veem a gestão como regular, contra 20% na semana passada.

Ainda, 57% desaprovam a forma de Bolsonaro governar, contra 55%, ao passo que 38% a aprovam, ante 40%, e 3% nem aprova, nem desaprova, mesmo patamar da pesquisa anterior.

O FSB Pesquisa ouviu 2 mil eleitores por telefone entre os dias 2 e 4 de setembro.

PTB formaliza Padre Kelmon Luís à Presidência para substituir Roberto Jefferson

Após decisão que barrou a candidatura do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) para a Presidência da República, a Executiva Nacional do PTB anunciou que o atual candidato do partido a vice-presidente, Padre Kelmon Luís, irá substituir o ex-parlamentar. Para compor a chapa, o Pastor Luiz Cláudio Gamonal será o vice-presidente.

Em nota, o PTB caracteriza o Padre Kelmon como um “homem cristão, conservador e de direita, que sempre se dedicou à igreja e ao combate da esquerda” no País, além de ter ajudado a criar o Movimento Cristão Conservador e atualmente. “Nos últimos anos, junto com Roberto Jefferson e o PTB, Padre Kelmon vem denunciando tanto a cristofobia alimentada por partidos e movimentos esquerdistas, quanto os ataques aos cristãos e às igrejas”, diz a nota.

De acordo com a sigla, Padre Kelmon buscará “verbalizar o que pretendia afirmar o presidente de Honra do PTB, Roberto Jefferson, além de denunciar a perseguição judicial que Jefferson vem sofrendo por suas opiniões”. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aparece o nome do atual candidato à Presidência da República pelo PTB, sob o status “aguardando julgamento”. “Nós estamos nessa luta para defender os valores e princípios da Direita. A nossa vida Cristã é regida pela vontade de Deus e eu acredito nisso piamente. Eu me sinto honrado por oferecer o meu nome, a minha vida à nossa Pátria. Precisamos garantir que a Direita permaneça no governo do nosso Brasil”, afirmou Padre Kelmon Luís, segundo a nota. Na quinta-feira (01), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por unanimidade, a candidatura de Jefferson. Os ministros seguiram o voto do relator, Carlos Orbach, que aceitou pedido de impugnação do Ministério Público Eleitoral (MPE). O motivo da impugnação é a inelegibilidade do candidato até dezembro de 2023, uma vez que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em 2013, no caso do mensalão.

Jefferson está preso preventivamente desde o ano passado por ataque a instituições democráticas. A defesa de Jefferson argumentou que o candidato poderia concorrer ao pleito porque recebeu indulto presidencial em dezembro de 2015, o que o livrou de cumprir a pena. Os ministros entenderam, no entanto, que o indulto não afasta efeitos secundários à condenação, como a inelegibilidade.

Bolsonaristas criticam suspensão de decretos que facilitam acesso a armas

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro criticaram a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu os decretos do presidente Jair Bolsonaro que facilitam o acesso a armas de fogo pelo risco de violência política na campanha eleitoral. Apoiadores mais vorazes do governo argumentam que o parecer ultrapassa os limites do Judiciário, classificado novamente pela ala como “militante”.

“Novamente o judiciário extrapola suas atribuições, fazendo ingerência indevida. As liminares de hoje interferem em decisões já aprovadas pelos outros poderes, nos direitos de autodefesa e dos CACs. Liberdade não se negocia e absurdos como esses não podem continuar”, publicou no Twitter o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), candidato ao Senado.

O ex-secretário especial da Cultura Mário Frias, candidato a deputado federal, chamou a decisão de Fachin de “absurdo sem precedentes”. Ele também criticou o fato de o ministro ter desconsiderado o último pedido de vista, feito por Kassio Nunes Marques, e despachado de maneira monocrática, apontando “perigo na demora” da análise.

“Fachin acaba de suspender liminarmente todos os decretos vigentes sobre armas. Usou como pretexto que há risco de violência política nas eleições. O ministro desconsiderou o pedido de vista de Nunes Marques. Mais um absurdo sem precedentes. Não há qualquer respeito pela Constituição Federal”, publicou Frias.

O filho do presidente Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi mais longe nas críticas a Fachin. Em campanha de reeleição, o candidato sugeriu que caso o pai não vença as eleições, o próximo presidente provavelmente indicará mais dois ministros ao Supremo com “pensamento militante” e “à margem da lei”.

Um pouco menos afiados que os colegas, Capitão Augusto (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) foram outros bolsonaristas a fazer coro contra a decisão de Fachin. O presidente da frente parlamentar da Segurança Pública na Câmara diz que o parecer do ministro contribui para a criação e “insegurança jurídica” em um tema sensível, como o do acesso a armas. Já a deputada afirma que este é mais um caso de interferência por parte do STF nas atribuições de Bolsonaro.

STF arquiva investigação contra senador Fernando Bezerra Coelho

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, por maioria, arquivar um inquérito que investigava se o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) teria recebido R$ 10 milhões em propina de empreiteiras, quando era ministro da Integração Nacional no governo de Dilma Rousseff.

O plenário da Corte analisou, em sessão virtual encerrada na última sexta-feira (2), recurso da defesa do parlamentar contra uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso. Em novembro do ano passado, Barroso rejeitou um pedido de arquivamento da apuração, feito pela Procuradoria-Geral da República, e enviou o caso para a Justiça Federal em Pernambuco.

O senador foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Os supostos delitos teriam sido praticados entre 2012 e 2014. Bezerra assumiu o mandato de senador em 2015.

No recurso, os advogados do senador pediram que fosse acolhida a proposta da PGR de arquivamento e contestaram o envio do caso para a Justiça Federal.

Barroso manteve a posição, que tomou na decisão individual do ano passado, pelo envio do inquérito para a Justiça Federal; entendeu ainda que, se o juiz federal considerasse que era o caso, ele deveria enviar a investigação para a Justiça Eleitoral. Acompanharam o voto do relator as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, além do ministro Edson Fachin.

Presidente participa de celebração dos 200 anos da Independência no RJ

O presidente Jair Bolsonaro participou, na tarde de quarta-feira (07), das festividades comemorativas pelos 200 anos da Independência, na Praia de Copacabana. O evento atraiu uma multidão, que aproveitou o dia ensolarado para ver de perto o presidente e também para assistir a shows de acrobacias aéreas, saltos de paraquedas e o desfile de fuzileiros navais.

No palanque, situado próximo ao Forte de Copacabana, estiveram presentes diversas autoridades civis e militares, além de parlamentares e familiares do presidente. Neste momento, Bolsonaro não discursou e apenas assistiu às atividades.

Entre as atrações, o desfile da Banda Marcial dos Fuzileiros Navais, muito aplaudida pelo público. Os paraquedistas da Aeronáutica também prenderam a atenção dos presentes, com saltos perfeitos, todos no alvo.

Os aviões da Esquadrilha da Fumaça deram um show à parte, com manobras arriscadas, mas muito bem calculadas, por vezes fazendo rasantes próximos ao público.

O evento oficial foi encerrado com uma salva de 21 tiros de canhões, com estrondos que podiam ser ouvidos à distância.

Antes do final do evento, Bolsonaro deixou o palco oficial e participou de um ato político de campanha, em cima de um trio elétrico, com lideranças religiosas, a cerca de 200 metros de distância. Ele começou o seu discurso agradecendo pela saúde e por ter sobrevivido ao atentado sofrido em Juiz de Fora, em 2018.

“Obrigado a Deus pela minha segunda vida. Obrigado pela missão que me deste para comandar esta grande nação. Não tem preço andar pelos quatro cantos deste país e encontrar uma população alegre, trabalhadora, pacífica e patriota”, disse o presidente.

O ato se encerrou pouco depois das 17h, quando milhares de pessoas foram deixando aos poucos o local, em meio a um grande engarrafamento nas ruas da Zona Sul da cidade.

PT pede direito de resposta à propaganda de Bolsonaro que chama Lula de ladrão

A coligação que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) direito de resposta à propaganda de Jair Bolsonaro (PL) que associa Lula à defesa da criminalidade, conforme antecipou ontem o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A propaganda, exibida no horário eleitoral gratuito na terça, mostra o corte de uma fala de Lula que diz: “Eu não aguento mais jovem de 14, 15 anos sendo assassinado, violentado pela polícia, às vezes inocente ou às vezes porque roubou um celular”. Na fala original, depois do corte feito para a propaganda, Lula diz: “Se as pessoas tiverem onde trabalhar, se as pessoas tiverem salário, se as pessoas tiverem onde estudar, se as pessoas tiverem acesso à cultura, a violência vai cair”.

No vídeo, o áudio de Lula é mostrado a cidadãos que, em seguida, fazem comentários a respeito. “Jamais ele poderia falar um negócio desse, né”, diz um deles. Outra fala: “Eu acho o Lula um verdadeiro ladrão”.

A coligação de Lula alega que a propaganda busca induzir os eleitores, por meio de apelo emocional, a acreditarem que Lula coaduna com a violência. Na representação, os advogados pedem que seja concedida resposta em até 2 dias, em período diurno e noturno.

Pesquisa Quaest para SP mostra Haddad com 33%; Tarcísio, 20%; Garcia, 15%

Pesquisa Quaest divulgada na quinta-feira (08), mostra que o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) lidera nas intenções de voto para o governo do Estado de São Paulo no primeiro turno, com 33% no cenário estimulado.

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece em segundo lugar, com 20%, seguido do governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tem 15%. Carol Vigliar (Unidade Popular) tem 2%. Antonio Jorge (DC), Gabriel Colombo (PCB) e Vinicius Poit (Novo) estão empatados com 1%. Elvis Cezar (PDT), Altino Júnior (PSTU) e Edson Dorta (PCO) não pontuaram. Os indecisos são 12% e os votos em branco e nulos e os que não pretendem votar, 15%.

Nas projeções para segundo turno entre Haddad e Garcia, o petista lidera com 40% e o governador, 35%. Contra Tarcísio de Freitas, Haddad teria 42% e o ex-ministro, 36%.

A pesquisa também mostra as intenções de voto para senador. O ex-governador Márcio França (PSB) tem 25% e o astronauta Marcos Pontes (PL) 23%. Janaina Paschoal (PRTB) tem 7%. Aldo Rebelo (PDT) e Edson Aparecido (MDB) estão empatados com 2%.

Vivian Mendes (UP), Ricardo Mellão (Novo), professor Tito Bellini (PCB) e Antônio Carlos (PCO) têm 1%. Os indecisos são 17% e os votos em branco e nulos e os que não pretendem votar, 19%. No levantamento, foram entrevistados 2 mil eleitores acima de 16 anos de 2 a 5 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número SP-04685/2022.

Ciro Gomes propõe revogação de teto de gastos para mudar educação

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, voltou a defender a revogação do teto de gastos, em vigor desde 2016 e que impede o estado de ampliar investimentos em saúde, educação e segurança. Em live divulgada em suas redes sociais na noite de quinta-feira (08), Ciro criticou a forma como os jovens são ensinados até hoje. O que ele chamou de “decoreba” não dialoga mais com a sociedade de hoje, imersa em uma realidade mais digital.

“Decoreba é puro lixo, porque eles estão tendo acesso a um nível de informação que a gente não tem ideia. Hoje o garoto entra num smartphone, num tablet e tem a informação que ele quiser”. Para Ciro, os professores têm que passar por um novo treinamento para mudar a forma de ensinar.

“O que precisamos é preparar o profissional do mundo digital, que é muito mais ensinar o garoto a perguntar do que a responder. Associar informações que já existem e criar uma informação nova. Isso é o que prepara o novo profissional. Isso exige um professor retreinado, recapacitado”. Para equipar os professores e haver esse novo treinamento, o candidato defende o fim do teto de gastos.

“Mudar o financiamento significa revogar o teto de gastos e fazer uma aposta que vamos padronizar”, disse. “O governo federal vai continuar respeitando o estado e o município, mas nós vamos dar o padrão. Vamos supervisionar e avaliar e socorrer a rede que estiver mais deficiente com mais grana”, acrescentou.

Governo brasileiro manifesta pesar pela morte de Elizabeth II e transmite condolências à família real e ao povo do Reino Unido

O Palácio do Itamaraty divulgou nota na quinta-feira (08) na qual diz que o governo brasileiro manifesta pesar pela morte da rainha Elizabeth II e transmite condolências à família real e ao povo do Reino Unido.

A rainha morreu aos 96 anos, no castelo de Balmoral, na Escócia. O anúncio foi feito pelos canais oficiais da família real britânica. A Casa Real informou que Elizabeth morreu “pacificamente”.

“O governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família real, bem como ao governo e ao povo do Reino Unido e dos demais membros da Commonwealth”, escreveu o Itamaraty.

Na nota, o Ministério das Relações Exteriores lembrou a visita que a rainha fez ao Brasil em 1968, ao lado do marido, o príncipe Philip, morto em 2021.

“Sua visita em 1968, ao lado do Duque de Edimburgo, a Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro é lembrada pelo Governo e pelo povo brasileiro como marco da amizade entre o Brasil e o Reino Unido”, diz a nota.

Para o Itamaraty, recordar a passagem da rainha pelo Brasil significa “valorizar a parceria estratégica entre o Brasil e o Reino Unido, que abrange grande número de áreas, comércio, saúde, investimentos, intercâmbio acadêmico, ciência e tecnologia”.

Oposição tem que comprovar que Bolsonaro misturou ato cívico com eleitoral, dizem ministros do TSE

A oposição precisa comprovar a “mistura” entre púbico e privado, com a apresentação de provas, nas ações que acusam o presidente da República, Jair Bolsonaro, de transformar as comemorações de Sete de Setembro em um ato de campanha eleitoral. Segundo ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não basta anexar imagens dos eventos da última quarta-feira (07), os pedidos de investigação têm de trazer documentação concreta.

O PDT e o União Brasil já ingressaram no TSE pedindo a inelegibilidade do candidato do PL por usar as celebrações do Bicentenário da Independência em comícios para sua campanha à reeleição. O PT deve apresentar seu pedido nesta sexta-feira (09).

Os casos irão para o corregedor eleitoral do TSE, ministro Benedito Gonçalves, que assumiu o posto nesta semana.

Segundo integrantes do TSE, em 2018 a oposição entrou com pedido de impugnação e cassação do mandato de Bolsonaro sob o argumento de que ele usou, de forma irregular, a disseminação em massa de mensagens falsas naquela campanha.

Só que, apesar de o fato ter se configurado, não foram anexadas provas de que as operações foram feitas pelo comitê do então candidato. Com isso, ele não foi punido.

Ou seja, lembram integrantes do tribunal, não basta fazer um relato do que aconteceu e anexar imagens dos eventos, a oposição precisa coletar provas de que houve, de fato, uma “mistura” entre o público e o privado, desequilibrando o processo eleitoral, o que configuraria abuso de poder político e econômico.

A equipe do comitê da reeleição diz que Bolsonaro foi orientado por seus advogados a separar o presidente do candidato. Ele não discursou dos palanques oficiais, mas de carros de som contratados pela campanha ou apoiadores, que vão declarar como doação. E, nos momentos em que falou como candidato, tinha a seu lado apenas os assessores permitidos pela legislação eleitoral.

Atacarejo: Carrefour transforma unidades Maxxi em Atacadão

O Carrefour Brasil anunciou a entrega das primeiras quatro lojas convertidas do atacarejo Maxxi para a bandeira Atacadão. Elas fazem parte de um total de 124 lojas adquiridas do Grupo Big (antigo Walmart) que serão transformadas em outras bandeiras ao longo de dois anos, ao custo de R$ 2,1 bilhões.

Essa transição de marcas de um atacarejo para outro, porém, é uma das reformas mais baratas. Em média, gasta-se R$ 10 milhões e a expectativa é de que o mesmo espaço passe de R$ 23 mil em vendas por m², para R$ 35 mil. O Assaí (BVMF:ASAI3), principal concorrente do Atacadão, também está numa fase de modernização de lojas, tendo inaugurado as primeiras conversões de lojas do Extra.

Para turbinar o visual das lojas, o CEO do Carrefour Brasil, Stephane Maquaire, garante que a mudança não se tratou apenas de trocar a cor vermelha pela laranja na fachada. A operação foi transportada para um modelo de custos bem definido, com corredores mais largos, wi-fi para os clientes, além de incorporar facilidades como balanças na boca dos caixas, o que evita filas na área de hortifrúti, e pagamento via Pix.

As lojas também vão passar a oferecer cerca de 10 mil produtos. Antes, o Maxxi trabalhava com 6 mil itens. Também é um movimento já visto no Assaí, que incorporou até seção de vinhos às lojas.

A vantagem é que essas melhorias não envolvem mudanças estruturais, o que permite que a loja fique aberta durante a maior parte do processo. Em junho, a companhia informou ao mercado que, para trocas de bandeiras, eram necessários apenas três dias de fechamento.

Maquaire diz que, apesar dos serviços oferecidos hoje nos atacarejos deixarem a operação das lojas um pouco mais caras, o aumento de vendas projetado tem a capacidade de diluir esses custos.

Ao todo, o Carrefour herdou do Big 58 atacarejos. Nessa primeira leva, 38 vão mudar para a bandeira do Atacadão.

Sobre possíveis conversões de suas lojas de hipermercados Carrefour para o “formato vencedor do Atacadão”, Maquaire afirma que o grupo está atento a essas oportunidades, mas que hoje o foco está em realizar a conversão das lojas adquiridas.

Crescimento de serviços do Brasil tem moderação em agosto e pressão de preços diminui, mostra PMI

O crescimento da atividade de serviços no Brasil mostrou moderação em agosto, mas ainda assim as expectativas dos negócios atingiram máxima em quase nove anos, de acordo com pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), apontando ainda arrefecimento das pressões inflacionárias.

A S&P Global informou na segunda-feira (05) que seu PMI de serviços do Brasil caiu a 53,9 em agosto, de 55,8 em julho, 15º mês seguido acima da marca de 50 que separa expansão de contração. No entanto, a taxa foi a mais fraca desde o início de 2022.

Uma demanda mais contida por uma série de serviços levou à desaceleração, embora o setor ainda tenha registrado em agosto aumento de vendas, produção e contratação.

“Algumas empresas (observaram) uma demanda mais fraca dos clientes por seus serviços, em parte causada pela incerteza diante das eleições”, explicou Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence.

O aumento dos novos negócios foi o mais fraco desde janeiro. Enquanto algumas empresas relataram resiliência da demanda, marketing eficaz e melhoria das condições em outros setores econômicos, outras citaram queda na demanda dos consumidores em meio à incerteza diante das eleições.

Os participantes da pesquisa voltaram a relatar custos mais elevados de alimentos, insumos, mão de obra e serviços públicos, mas a redução dos impostos sobre combustíveis restringiu a inflação de insumos, que recuou para os níveis mais baixos em 22 meses.

Isso favoreceu a oferta de descontos, e o índice de preços de bens finais subiu ao ritmo mais lento em seis meses, segundo a S&P Global.

Por sua vez, as expectativas melhoraram consideravelmente ao longo do mês, atingindo o nível mais alto em quase nove anos. Investimentos, campanhas comerciais e prognósticos de condições econômicas mais estáveis sustentaram previsões otimistas.

Além disso, “prognósticos de que as preocupações políticas irão diminuir após a eleição presidencial de outubro levaram as empresas de serviços a avaliar essa desaceleração como temporária”, completou De Lima.

No entanto, com agosto também marcado pela perda de força na indústria, o PMI Composto do Brasil caiu a 53,2 de 55,3 em julho, mostrando que a atividade empresarial registrou o ritmo de alta mais lento desde o início do ano.

Assinada lei que autoriza drawback para compra de serviços

A partir de 2023, exportadores brasileiros poderão comprar serviços como transporte, seguro, manejo e armazenagem de cargas com suspensão de tributos. Foi sancionada lei que institui o drawback [suspensão de serviços].

Benefício reconhecido pela Organização Mundial do Comércio, o drawback permite a suspensão ou isenção do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre insumos usados em mercadorias produzidas para a venda no exterior. A nova lei estendeu o mecanismo aos exportadores que adquirem serviços durante a produção.

Para ter direito ao benefício, o exportador precisa comprovar que os serviços sejam direta e exclusivamente vinculados à exportação ou à entrega, no exterior, de produto que se beneficie do mecanismo de drawback.

Segundo o Ministério da Economia, a nova lei contribuirá para a inserção de empresas brasileiras no exterior, gerando redução de encargos e melhorando a competitividade dos exportadores locais.

Até agora, o drawback só era concedido para a compra de insumos nacionais e estrangeiros destinados à industrialização de produtos a serem exportados. Em 2021, o mecanismo amparou a exportação de mais de US$ 61 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior. Com a nova legislação, os serviços passarão a ter o mesmo tratamento dos insumos físicos.

A suspensão do PIS/Cofins para a aquisição de serviços relacionados à exportação de mercadorias custará cerca de R$ 1,1 bilhão em 2023. O custo fiscal, informou o Ministério da Economia, em Brasília, está previsto no projeto da Lei Orçamentária (PLOA) do próximo ano, encaminhado ao Congresso Nacional no último dia 31.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os serviços representam 35,7% do valor adicionado às exportações brasileiras de bens manufaturados.

Segundo estudo conjunto do Ministério da Economia e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), diversos membros do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, aplicam isenções tributárias semelhantes para a compra de serviços: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, França, Itália, México, Reino Unido, Rússia e União Europeia.

Expedição de papelão ondulado tem novo recorde em julho, diz Empapel

A expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou de 355,686 mil toneladas em julho, alta de 1,05% na comparação com o mesmo período do ano passado e avanço 4,29% na comparação com junho deste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). Este é o maior volume expedido para os meses de julho, superando inclusive o recorde de julho dos anos anteriores (2020 e 2021).

O volume de expedição por dia útil foi de 13,680 mil toneladas em julho uma alta de 4,9% na comparação interanual, com julho de 2022 registrando um dia útil a menos do que em 2021 (26 dias úteis ante 27 dias úteis).

O Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) subiu 1,0% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 158,4 pontos.

Nos dados livres de influência sazonal, o boletim mensal de julho registra a quinta alta consecutiva do IBPO, agora de 1,6%, para 156,4 pontos, maior nível desde março de 2021 (157,1 pontos).

Na mesma métrica, o volume expedido de papelão ondulado foi de 350,350 mil toneladas. A expedição por dia útil foi de 13,475 mil toneladas, uma queda de 2,3% em relação ao mês anterior.

Vendas nos shoppings sobem 14,1% em julho na comparação anual, diz Abrasce

As vendas nos shoppings do País em julho subiram 14,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado e cresceram 17% em relação a julho de 2019 (período pré-pandemia). Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

A pesquisa mostrou expansão das células das vendas em todas as regiões na comparação anual: Centro-Oeste (15,3%), Sul (15%), Nordeste (14,8%), Sudeste (13,7%) e Norte (9,3%).

O gasto médio dos consumidores nos shoppings ficou em R$ 122,62 em julho.

Em termos de fluxo de visitantes, foi registrado um acréscimo de 23,4% em julho em relação ao mesmo período de 2021.

Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, os índices de confiança do consumidor divulgados recentemente mostram um certo alívio por parte dos frequentadores, o que traz perspectivas otimistas para os empreendimentos. “O arrefecimento da inflação, melhoras nas vagas de emprego e outras medidas governamentais acabam impactando favoravelmente na intenção de compra do consumidor, afirmou, em nota.

Isso, aliado à crescente recuperação no fluxo de visitantes após a vacinação contra a Covid-19 tem colaborado para estimativas positivas, segundo ele.

Trabalhadores da Mercedes-Benz param no ABC

Trabalhadores da Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, decidiram paralisar as atividades da fábrica logo após assembleia realizada na tarde de quinta-feira (08). Eles também decidiram não entrar para o trabalho, nesta sexta, 9, em protesto contra a decisão da montadora de caminhões e ônibus de demitir 3,6 mil funcionários.

O número de corte equivale a 38% do efetivo das áreas de produção e administrativo (9,4 mil), e a 35% se contar executivos e estagiários (10,4 mil).

A montadora informa que decidiu terceirizar atividades de setores como logística, manutenção, fabricação e montagem de eixos dianteiros e transmissão média, ferramentaria e laboratórios. Essa medida vai impactar diretamente 2,2 mil trabalhadores. O grupo também não vai renovar contratos de 1,4 mil funcionários que vencem no fim de novembro.

Em nota divulgada após a decisão dos trabalhadores, a Mercedes-Benz afirma que está iniciando negociações com o sindicato para discutir as medidas do seu plano de transformação das operações de caminhões e ônibus no Brasil. Reafirma “a urgente necessidade de reestruturação de áreas e, consequentemente, a garantia de sustentabilidade dos negócios a longo prazo no País”.

Eletromidia vence concorrência para explorar relógios eletrônicos em Salvador

Em fato relevante divulgado na sexta-feira (09), a Eletromidia informou que venceu a Concorrência Pública em Salvador, na Bahia, para instalar e gerir os relógios eletrônicos digitais e abrigos em pontos de ônibus.

A Concessão abrange dois lotes e permite que a Eletromidia explore de forma comercial os espaços publicitários dos respectivos relógios e abrigos.

O primeiro lote da concessão contempla a instalação e manutenção de 200 relógios eletrônicos digitais de rua, com 400 painéis publicitários, e a instalação de 3.000 lixeiras.

Já o segundo lote trata sobre a instalação e manutenção de 200 abrigos de táxi, 500 bicicletários e 836 abrigos de ônibus, com 820 painéis publicitários.

O prazo da concessão é de 20 anos.

Ontem, as ações da Eletromidia recuaram 0,10%, a R$ 9,66. Nos últimos 365 dias, os papéis acumularam uma desvalorização de 47,21%, mas as estimativas consensuais obtidas pelo Investing.com Brasil indicam um ganho potencial de 87,37% nos próximos 12 meses, para R$ 18,10.

Malha aérea internacional do Brasil atinge maior volume desde 2019

O número de chegadas de voos internacionais ao Brasil, em agosto deste ano, foi o maior já registrado desde o início da pandemia de Covid-19. Segundo a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), somente no mês passado houve 4.003 desembarques, o que representa 80,71% da capacidade demonstrada em 2019. Comparado a agosto de 2021, foi registrado de 232,35% nas conectividades internacionais.

Até julho de 2022, a malha aérea internacional mantinha tendência de alta, acima dos 70% da capacidade de 2019, mas ainda não havia superado os 80%. A expectativa da Embratur é recuperar 100% da conectividade ainda em 2022. Para isso, a agência tem feito reuniões com empresas aéreas e há previsão de 134 novos voos e frequências adicionais até fevereiro de 2023.

Entre as novidades, destacam-se as rotas e frequências de ligação com o Nordeste do Brasil. Já em outubro, a Aerolíneas Argentinas prevê o incremento de duas frequências nos voos Buenos Aires-Salvador. Em novembro, a Tap também estima o retorno de duas frequências de voos Lisboa-Salvador. No mesmo mês, a Gol retomará o voo Buenos Aires-Natal.

A Air Europa prevê colocar em operação dois novos voos e uma frequência adicional, em dezembro, na rota Madri-Salvador. Também em dezembro, a Gol estima novos voos: Miami-Fortaleza, Buenos Aires-Recife, Buenos Aires-Maceió e Buenos Aires-Salvador.

Atualmente, os continentes que mais possuem conectividade com o Brasil são a América Latina, com 2.068 voos mensais; a Europa, com 1.045 voos; e a América do Norte, com 762. Segundo a Embratur, a conectividade com Estados Unidos e Canadá, em agosto, aumentou 28,36% em relação ao mês de julho.

SELIC

O Banco Central não pensa em queda de juros neste momento, pensa em convergir a inflação, disse o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, ressaltando que situação inspira cuidados e que a batalha contra a alta de preços no país não está ganha.

Campos Neto destacou que grande parte do efeito positivo observado recentemente nos dados de inflação é fruto de medidas do governo, reforçando que a atual estratégia do Banco Central permanece igual à apresentada em agosto pelo Comitê de Política Monetária (Copom), de que seguirá vigilante e analisará um possível ajuste final na taxa Selic neste mês.

Segundo ele, o BC “continua navegando em um ambiente de alta incerteza”, citando questões ainda em aberto envolvendo políticas do governo, como a fonte de financiamento para o Auxílio Brasil turbinado em 2023 e a continuidade das desonerações sobre combustíveis.“A gente tem comunicado que a gente não olha, não pensa em queda de juros neste momento. A gente pensa em finalizar o trabalho. Finalizar o trabalho significa convergir a inflação”, disse em evento promovido pelo jornal Valor Econômico.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 13,75%, ante 13,75% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O IGP-M é o índice usado nos contratos de reajuste de locação de imóveis e é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), a projeção para o IGP-M ficou em 9,61%, ante 9,96% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto foi de -0,36%, segundo mês consecutivo de deflação. Em julho, a variação havia sido de -0,68%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,39% e, nos últimos 12 meses, de 8,73%, abaixo dos 10,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2021, a variação havia sido de 0,87%.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), os economistas reduziram as estimativas do IPCA para 6,40%, ante 6,61% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro “já cresceu” 2,5% em 2022 e deve encerrar o ano com expansão de 3,0% ou mais. “O crescimento será revisto para cima”, disse, em referência as expectativas do mercado financeiro, durante evento organizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Guedes voltou a dizer que a inflação do ano está rumando para baixo do que indicavam as projeções do mercado no fim do ano passado. O ministro também afirmou que a taxa de desemprego do País deve chegar ao fim do ano próxima de 8,0%, no menor nível dos últimos anos.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (12), a projeção para o PIB ficou em 2,39%, ante 2,26% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (05), o Ibovespa fechou em alta, em sessão de volume de negócios reduzido por causa do feriado nos Estados Unidos, com Vale entre os principais suportes na esteira do avanço dos preços do minério de ferro na Ásia. O índice Ibovespa teve alta de 1,28%, a 112.284,97 pontos. O volume financeiro somou R$ 17,7 bilhões.

Na terça-feira (06), o Ibovespa fechou em queda, véspera de feriado no Brasil, em meio à aversão a risco com aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano e declarações de autoridades do Banco Central no Brasil buscando ajustar expectativas sobre o rumo da Selic. O índice Ibovespa teve queda de 2,17%, a 109.763,77 pontos. O volume financeiro somou R$ 27,3 bilhões.

Na quarta-feira (07), feriado, sem operações na bolsa.

Na quinta-feira (08), o Ibovespa fechou em alta, após trocar de sinal algumas vezes durante a sessão, tendo exportadoras entre as maiores quedas, com destaque para ações de empresas de proteínas, enquanto na ponta positiva sobressaíram-se papéis sensíveis à economia brasileira. O índice Ibovespa teve alta de 0,14%, a 109.915,64 pontos. O volume financeiro somou R$ 24,7 bilhões.

Na sexta-feira (09), por volta das 12h04, o índice Ibovespa operava em alta de 2,07%, a 112.188,49 pontos. O Ibovespa avançava forte, favorecido pelo ambiente favorável a ativos de risco no mercado externo, enquanto, no Brasil, o dado de inflação IPCA registrou em agosto o segundo mês seguido de queda, embora menor do que as expectativas. Ao final do dia, o índice Ibovespa fechou em alta de 2,17 %, a 112.300,41 pontos pontos. O volume financeiro somou R$ 24,4 bilhões.

O dólar operava em queda na sexta-feira (09), por volta das 12h20, o dólar registrava queda de 0,91%, cotado a R$ 5,1586 na venda. Acompanhando movimento internacional de melhora no apetite por risco e alta das commodities, enquanto investidores digeriam dados de inflação domésticos que vieram não muito diferentes do esperado.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (09) cotado a R$ 5,1476, pressionado por melhora no apetite por risco internacional e alta nos preços de commodities importantes, num movimento que ajudou a moeda brasileira a encerrar a semana com ganhos, apesar do rali registrado pelo dólar na véspera do feriado de 7 de Setembro.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor | TC | Mais Retorno | Agência Senado | Invest News | Estadão | O Globo | Folha de S.Paulo

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
matarazzo-cia.com/blog/
12/09/2022