Cenário Econômico Internacional – 18/11/2022

Cenário Econômico Internacional – 18/11/2022

Cenário Econômico Internacional – 18/11/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

FMI diz que perspectiva econômica global está ficando “mais sombria” e riscos são abundantes

A perspectiva econômica global é ainda mais sombria do que o projetado no mês passado, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) no domingo (13), citando uma queda constante nas pesquisas de índices dos gerentes de compras nos últimos meses.

O fundo citou como motivos o aperto da política monetária desencadeada pela inflação alta e ampla, o fraco impulso de crescimento na China e interrupções contínuas no fornecimento e insegurança alimentar devido à invasão russa na Ucrânia.

No mês passado, o FMI cortou sua previsão de crescimento global de 2023 para 2,7%, ante uma previsão anterior de 2,9%.

Em um blog preparado para uma cúpula de líderes do G20 na Indonésia, o FMI disse que indicadores recentes de alta frequência “confirmam que as perspectivas são mais sombrias”, principalmente na Europa.

A instituição afirmou que os índices de gerentes de compras recentes, que medem a atividade de manufatura e serviços, sinalizaram fraqueza na maioria das 20 principais economias do G20, com a atividade econômica indicando contração enquanto a inflação permanece alta.

“As leituras para uma parcela crescente de países do G20 caíram de território expansionista mais cedo neste ano para níveis que sinalizam contração”, disse o FMI, acrescentando que a fragmentação global somou-se a “uma confluência de riscos negativos”.

“Os desafios que a economia global está enfrentando são imensos e o enfraquecimento dos indicadores econômicos apontam para mais desafios à frente”, disse o FMI, acrescentando que o atual ambiente é “extraordinariamente incerto”.

Líderes do G20 se reúnem em Bali, na Indonésia, à sombra da guerra e desaceleração econômica

A invasão da Ucrânia pela Rússia no início deste ano pareceu ofuscar tudo o mais na agenda da reunião dos líderes do Grupo dos 20 na terça-feira, com o conflito na Europa alimentando tensões geopolíticas e um aumento global nos preços de alimentos e energia.

Líderes dos estados membros do G20, países convidados e organizações internacionais se reuniram em Bali para discutir os desafios urgentes enfrentados pela economia global, que está se aproximando de uma recessão.

A Indonésia, o quarto país mais populoso do mundo e a maior economia do Sudeste Asiático, está sediando a cúpula sob o tema “Recupere-se juntos, recupere-se mais forte” após a pandemia de coronavírus e suas consequências econômicas.

Embora o foco oficial da cúpula seja estabilidade financeira, saúde, energia sustentável e transformação digital, a anfitriã Indonésia enfrenta outra camada de complexidade ao tentar superar as divergências dentro do G20 sobre a guerra na Ucrânia.

Joko Widodo, o presidente indonésio, reconheceu o clima durante seu discurso de abertura na terça-feira (15), pouco antes do início das discussões a portas fechadas.

“Entendo que precisamos de grandes esforços para poder sentar juntos nesta sala”, disse ele, ao pedir colaboração entre os países.

Ele apontou que o mundo não pode se dar ao luxo de cair em “outra Guerra Fria”, acrescentando que as nações devem trabalhar para “acabar com a guerra”.

Ele disse: “Hoje, os olhos do mundo estão em nosso encontro. Será que vamos marcar o sucesso? Ou vamos adicionar mais um à lista de falhas? Para nós, o G20 deve ter sucesso e não pode falhar.”

Dezessete líderes do G20 estão participando da cúpula desta semana, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, o presidente chinês, Xi Jinping, e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman.

População mundial atinge 8 bilhões, criando muitos desafios

A população mundial está projetada para atingir cerca de 8 bilhões de pessoas na terça-feira (15), de acordo com uma projeção das Nações Unidas, com grande parte do crescimento vindo de nações em desenvolvimento na África.

Entre eles está a Nigéria, onde os recursos já estão no limite. Mais de 15 milhões de pessoas em Lagos competem por tudo, desde eletricidade para iluminar suas casas até pontos em ônibus lotados, muitas vezes por trajetos de duas horas em cada sentido nesta megacidade em expansão. Algumas crianças nigerianas partem para a escola às 5 da manhã.

E nas próximas três décadas, a população da nação da África Ocidental deverá aumentar ainda mais: de 216 milhões este ano, para 375 milhões, diz a ONU. Isso fará da Nigéria o quarto país mais populoso do mundo, depois da Índia, China e Estados Unidos.

“Já estamos sobrecarregando o que temos, as moradias, estradas, hospitais, escolas. Tudo está sobrecarregado”, disse Gyang Dalyop, consultor de planejamento e desenvolvimento urbano na Nigéria.

O marco do Dia dos 8 bilhões da ONU na terça-feira (15) é mais simbólico do que preciso, as autoridades têm o cuidado de observar em um amplo relatório divulgado durante o verão que faz algumas projeções surpreendentes.

A tendência ascendente ameaça deixar ainda mais pessoas nos países em desenvolvimento para trás, à medida que os governos lutam para fornecer salas de aula e empregos suficientes para um número cada vez maior de jovens, e a insegurança alimentar se torna um problema ainda mais urgente.

A Nigéria está entre os oito países que a ONU diz que serão responsáveis ​​por mais da metade do crescimento da população mundial entre agora e 2050, junto com outras nações africanas Congo, Etiópia e Tanzânia.

“A população em muitos países da África Subsaariana deverá dobrar entre 2022 e 2050, pressionando ainda mais os recursos já escassos e desafiando as políticas destinadas a reduzir a pobreza e as desigualdades”, disse o relatório da ONU.

Ele projetou que a população mundial chegará a cerca de 8,5 bilhões em 2030, 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100.

Outros países que completam a lista com as populações que mais crescem são Egito, Paquistão, Filipinas e Índia, que deve ultrapassar a China como a nação mais populosa do mundo no próximo ano.

G20 promete calibrar ritmo das altas de juros e evitar impactos indiretos

Os líderes das maiores economias do mundo concordaram em adotar a cautela em relação às elevações das taxas de juros a fim de evitar efeitos indiretos, e alertaram para o “aumento da volatilidade” nos movimentos cambiais, uma mudança radical em relação ao foco do ano passado em conter os efeitos da pandemia da Covid-19.

Em uma declaração de líderes assinada na quarta-feira (16), os membros do Grupo dos 20 (G20) disseram que a economia mundial está enfrentando “crises multidimensionais sem paralelo”, que vão desde a guerra na Ucrânia até o salto da inflação, que está forçando muitos Bancos Centrais a apertar a política monetária.

“Os Bancos Centrais do G20 estão monitorando de perto o impacto das pressões sobre preços nas expectativas de inflação e continuarão a calibrar apropriadamente o ritmo do aperto da política monetária de uma maneira dependente de dados e claramente comunicada”, disse o comunicado assinado após um encontro de dois dias da Cúpula do G20, em Bali.

Os Bancos Centrais também estarão atentos à necessidade de limitar os impactos indiretos, acrescentou o comunicado, em um aceno às preocupações das economias emergentes sobre o potencial de grandes saídas de capital se os aumentos agressivos dos juros nos Estados Unidos continuarem.“A independência do Banco Central é crucial para atingir esses objetivos e reforçar a credibilidade da política monetária”, acrescentou o comunicado.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (14), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, com os setores imobiliário e de consumo discricionário marcando amplas quedas, à medida que investidores digeriam comentários de autoridades do Federal Reserve sobre planos de aumento da taxa de juros e buscavam os próximos catalisadores após o grande rali do mercado acionário da semana passada. O índice Dow Jones teve queda de 0,63%, a 33.536,70 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,89%, a 3.957,25 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,12%, a 11.196,22 pontos.

Na terça-feira (15), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, com os setores imobiliário e de consumo discricionário marcando amplas quedas, à medida que investidores digeriam comentários de autoridades do Federal Reserve sobre planos de aumento da taxa de juros e buscavam os próximos catalisadores após o grande rali do mercado acionário da semana passada. O índice Dow Jones teve queda de 0,63%, a 33.536,70 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,89%, a 3.957,25 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,12%, a 11.196,22 pontos.

Na quarta-feira (16), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, depois que uma perspectiva sombria da Target alimentou novas preocupações com varejistas pouco antes da crucial temporada de fim de ano. O índice Dow Jones teve queda de 0,12%, a 33.553,83 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,83%, a 3.958,79 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,54%, a 11.183,66 pontos.

Na quinta-feira (17), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, com dados econômicos mistos e comentários duros de uma autoridade do Federal Reserve, que alimentaram preocupações de que o Banco Central poderia não aliviar o aperto agressivo de sua política monetária. Por volta das 13h40, o índice Dow Jones registrava queda de 0,44%, a 33.404,61 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,93%, a 3.922,06 pontos. E o índice Nasdaq registrava queda de 0,84%, a 11.089,66 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 11.11.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (11) cotado a R$ 5,3337 com queda de 1,17%. Abatido por apetite por risco internacional e ajustes de posições após disparada da véspera, mas fechou a sessão bem longe das mínimas intradiárias e registrou sua semana mais forte em dois anos e meio, diante de temores persistentes sobre os gastos extra-teto que Luiz Inácio Lula da Silva busca viabilizar por meio da PEC da Transição.

Na segunda-feira (14) – O dólar à vista registrou queda de 0,64%, cotado a R$ 5,2998 na venda. Marcado por volatilidade e vaivém, em queda frente ao real, após ser abatido no final das negociações por esperanças de que a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva ceda a uma redução nos gastos extra-teto que serão embutidos na PEC da Transição. O dólar oscilou entre R$ 5,3524 na máxima e R$ 5,2607 na mínima.

Na terça-feira (15) – O dólar operou em baixa, ante a maioria dos rivais, em uma sessão na qual a divulgação de indicadores nos Estados Unidos reforçou a percepção de que o aperto monetário do Federal Reserve (Fed) poderá ser mais brando.

Na quarta-feira (16) – O dólar à vista registrou alta de 1,55%, cotado a R$ 5,3817 na venda. Com investidores buscando proteção conforme aguardavam definições sobre os gastos extra-teto que serão incluídos na PEC da Transição e o tempo de vigência das exceções, em meio ainda a receios externos na esteira de dados econômicos norte-americanos mais fortes do que o esperado. O dólar oscilou entre R$ 5,3987 na máxima e R$ 5,2893 na mínima.

Na quinta-feira (17) – Por volta das 13h40, o dólar operava em alta de 1,58% cotado a R$ 5,4668 na venda. Os investidores reagem à minuta da PEC da Transição apresentada na quarta-feira (16) pelo governo eleito ao Congresso e ao cenário externo negativo. Os investidores ampliam preocupações com as contas públicas a partir de 2023 à medida que a proposta apresentada prevê valor extrateto de cerca de R$ 200 bilhões. No exterior, os investidores operam na defensiva em meio à espera de novas sinalizações do Federal Reserve (Fed).

Waller diz que Fed pode reduzir tamanho de altas, mas não irá “aliviar” combate à inflação

O Federal Reserve pode considerar abrandar o ritmo dos aumentos de juros em sua próxima reunião, mas isso não deve ser visto como um “abrandamento” em seu compromisso de reduzir a inflação, disse o diretor do Banco Central norte-americano Christopher Waller no domingo (13).

Os mercados deveriam agora prestar atenção ao “ponto final” dos aumentos de juros, não ao ritmo de cada movimento, e esse ponto final é provavelmente ainda está longe, disse Waller em resposta a uma série de perguntas sobre política monetária em uma conferência econômica organizada pelo UBS na Austrália. “Depende da inflação.”

“Estamos num ponto em que podemos começar a pensar talvez em ir para um ritmo mais lento”, disse Waller, mas “não estamos aliviando. Pare de prestar atenção ao ritmo e comece a prestar atenção a onde o ponto final vai estar. Até que a inflação diminua, esse ponto final ainda está longe.”

Relatório divulgado na semana passada que mostrou uma inflação mais lenta do que o esperado em outubro foi “uma boa notícia”, mas “apenas um dado” que precisa ser seguido por outras leituras semelhantes para mostrar de forma convincente que a inflação está diminuindo, disse ele.

Em encontro inédito, Biden descarta ‘nova guerra fria’, e Xi coloca Taiwan como ‘única linha vermelha’ na relação com os EUA

Em tom conciliatório após meses de escalada de tensão, os presidentes da China, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontraram na segunda-feira (14) em Bali, na Indonésia, onde acontece esta semana a cúpula do G20.

Este foi o primeiro encontro pessoal entre os líderes das duas nações – rivais no atual cenário da geopolítica mundial – desde que Biden assumiu o governo, em 2021, e que Xi foi reeleito para um terceiro mandato na China, se consolidando como o líder chinês mais influente desde Mao Tse Tung.

Embora as tensões entre EUA e China tenham se intensificado nos últimos meses (leia mais abaixo), o tom do encontro foi conciliatório, segundo a Casa Branca. Biden disse que “não precisa haver uma nova guerra fria”.

Os dois líderes, segundo um comunicado da Casa Branca, falaram sobre suas respectivas prioridades e intenções sobre “uma série de temas”.

“O presidente Biden explicou que os Estados Unidos continuarão a competir vigorosamente com a República Popular da China, incluindo o investimento em recursos internos e alinhando forças com aliados e parceiros ao redor do mundo. Ele (Biden) reiterou que essa competição não deve desviar para um conflito, e que Estados Unidos e China devem levar a competição de forma responsável e manter abertas as linhas de comunicação”.

Já Xi Jinping, segundo a mídia estatal chinesa, disse que a única “linha vermelha” na relação entre os dois países é Taiwan, a ilha que Pequim reivindica como parte de seu território, mas cujo governo, independente, Washington apoia.

Na pauta do encontro, que ocorreu na manhã (pelo horário de Brasília), estavam temas como a tensão em Taiwan, a guerra na Ucrânia e as ambições nucleares da Coreia do Norte, questões chave para os dois países, que, nos três casos, são aliados de lados opostos.

México: população protesta contra reforma eleitoral

Os mexicanos foram às ruas da Cidade do México para protestar contra o plano do presidente Andrés Manuel López Obrador de reformar o Instituto Nacional Eleitoral (INE). Os manifestantes temem que a mudança concentre o poder nas mãos do governo.

O esquerdista López Obrador, que apresentou o plano em abril, há muito critica as autoridades eleitorais do país, inclusive acusando-as de ajudarem a arquitetar suas derrotas quando concorreu à Presidência, em 2006 e 2012.

Ele disse que a reforma permitiria aos cidadãos elegerem autoridades eleitorais e reduzirem a influência dos interesses econômicos na política. Também cortaria o financiamento para partidos políticos e limitaria o tempo de publicidade.

A iniciativa também propõe a redução do número de deputados federais de 500 para 300, enquanto o número de senadores passaria dos atuais 128 para apenas 96.

Na semana passada, o Congresso começou a discutir o plano. O partido governista de esquerda de López Obrador e seus aliados precisariam de uma maioria de dois terços no Congresso para fazer mudanças na Constituição. Atualmente, o partido está aquém dessa maioria.

Despertou preocupações generalizadas de que as mudanças poderiam pressagiar uma tomada de poder, porque dá ao presidente mais controle sobre os sistemas eleitorais.

Manifestantes na Cidade do México, muitos segurando cartazes e faixas ou vestindo camisetas com slogans “Defender o INE”, começaram no monumento do Anjo da Independência.

Ele ganhou força durante o dia, enquanto os manifestantes se moviam na Avenida Reforma, em direção ao Monumento à Revolução.

Essa foi uma das maiores marchas contra as políticas de López Obrador até agora.

Inflação anual da Argentina sobe para 88% em outubro

A inflação oficial da Argentina subiu para 88% no acumulado de 12 meses, o maior valor desde 1991. Em outubro, a alta foi de 6,3%. Os dados foram divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) na terça-feira (15). De janeiro a outubro de 2022, a taxa avançou para 76,6%.

O setor de comunicações (telefonia e internet) foi o que teve a maior alta (12%). Alimentação e bebidas (6,2%) não alcoólicas também impactaram no aumento da taxa.

O Indec divulga dados regionais da inflação. Buenos Aires e Patagônia tiveram a inflação mais alta de outubro com 6,6%, seguidos pelas regiões Noroeste (6,3%), Nordeste (6,2%), Pampeana (6,1%) e Cuyo (6%).

O Banco Central argentino subiu em setembro a taxa de juros do país de 69,50% para 75%. A medida serve para controlar a inflação.

Yellen tem reunião abrangente com presidente do Banco Central chinês na cúpula do G20

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, encontrou-se com o presidente do Banco Central da China, Yi Gang, na quarta-feira (16) para discutir questões como o aumento nos preços de energia e commodities, bem como as perspectivas macroeconômicas em ambos os países, disse o departamento do Tesouro dos EUA.

O encontro, que durou duas horas, “teve um tom franco, construtivo e positivo”, disse um funcionário do Tesouro norte-americano. “No contexto dos desafios globais, a secretária Yellen e o presidente Yi também discutiram questões do G20”, disse uma autoridade.

O encontro ocorreu paralelamente à cúpula do G20 em Bali, que foi ofuscada pela notícia de que um foguete caiu sobre a Polônia, membro da Otan, matando duas pessoas e levantando preocupações de que o conflito na Ucrânia possa ultrapassar suas fronteiras. Líderes do G7 e países europeus na cúpula se reuniram para discutir a situação.

Yellen também terá sua primeira reunião com o novo ministro da Economia e Finanças da Itália, Giancarlo Giorgetti, nesta quarta-feira, quando a cúpula do G20 chega ao fim.

No encontro com Yi Gang, Yellen e autoridades do Tesouro disseram que buscarão mais clareza sobre os planos da China para aliviar as restrições contra a Covid-19, que reduziram seu crescimento e restringiram as cadeias de suprimentos, e como Pequim lidará com os problemas em seu setor imobiliário.

O primeiro encontro presencial de Yellen com uma importante autoridade econômica chinesa ocorre após o encontro de três horas do presidente dos EUA, Joe Biden, na segunda-feira (14), com o líder chinês, Xi Jinping.

Preços de importados nos EUA caem em outubro pelo 4º mês seguido

Os preços de importados nos Estados Unidos caíram pelo quarto mês consecutivo em outubro, pressionados pela queda dos custos dos produtos petrolíferos e um dólar forte, na mais recente indicação de que a inflação provavelmente atingiu o pico.

Os preços de importação caíram 0,2% no mês passado, depois de queda de 1,1% em setembro, disse o Departamento do Trabalho na quarta-feira (16).

Nos 12 meses até outubro, os preços aumentaram 4,2%, menor nível desde fevereiro de 2021, depois de terem subido 6,0% em setembro.

Economistas consultados pela Reuters projetavam queda de 0,4% dos preços de importação, que excluem as tarifas, na base mensal.

Dados governamentais deste mês mostraram que os preços ao consumidor e ao produtor aumentaram menos do que o esperado em outubro, alimentando expectativas do mercado financeiro de que o Federal Reserve reduziria o ritmo de seus agressivos aumentos dos juros em dezembro.

O Banco Central dos EUA elevou a taxa de juros em 3,75 pontos percentuais este ano, de quase zero para uma faixa de 3,75%-4,00%, em seu combate à inflação desenfreada, no que se tornou o ciclo de altas mais rápido desde os anos 1980.

A queda dos preços de importação também apontou para um alívio das cadeias de fornecimento globais, o que se refletiu em leituras fracas nos núcleos dos preços de bens de consumo e de produção em outubro.

Canadá proíbe três empresas da China de investir no setor de mineração local

O governo do Canadá determinou a três empresas chinesas que encerrem seus atuais investimentos na mineração de lítio no país da América do Norte. A alegação é a de que a presença das companhias num setor crucial, voltado a fontes de energia limpa, ameaça a segurança nacional, segundo a agência Reuters.

As três empresas vetadas por Ottawa são a Sinomine Rare Metals Resources Co Ltda. e a Chengze Lithium International Ltda., ambas com sede em Hong Kong, e a Zangge Mining Investment Co Ltda., sediada na China continental.

A determinação, de acordo com o governo canadense, foi tomada após um “rigoroso escrutínio” das empresas pelos serviços de inteligência e segurança nacional. As empresas chinesas receberam ordens para vender suas atuais participações em companhias de mineração locais.

“Enquanto o Canadá continua a acolher o investimento estrangeiro direto, agiremos de forma decisiva quando os investimentos ameaçarem nossa segurança nacional e nossas cadeias críticas de fornecimento de minerais, tanto em casa quanto no exterior”, disse em comunicado o ministro da Indústria, François-Philippe Champagne.

Em resposta, o governo chinês acusou Ottawa de usar a segurança nacional como pretexto, dizendo que a medida é uma violação das regras de comércio internacional e de mercado.

Republicanos conquistam maioria na Câmara dos EUA, abrindo caminho para governo dividido

A vitória dá aos republicanos o poder de controlar a agenda de Biden, bem como de lançar investigações politicamente prejudiciais contra seu governo e família, embora fique muito aquém da “onda vermelha” que o partido esperava.

A decisão final veio depois de mais de uma semana de contagem de votos, quando a Edison Research projetou que os republicanos haviam conquistado as 218 cadeiras de que precisavam para controlar a Câmara.

O atual líder do partido na Câmara, Kevin McCarthy, pode ter um caminho desafiador pela frente, pois precisará de seu caucus inquieto para se manter unido em votos críticos, incluindo o financiamento do governo e das forças armadas em um momento em que o ex-presidente Donald Trump lançou outra candidatura à Casa Branca.

Embora a derrota tire parte do poder de Biden em Washington, ele sinalizou que espera que os republicanos cooperem. Em entrevista coletiva na semana passada, ele disse: “Acho que o povo americano deixou claro que espera que os republicanos também estejam preparados para trabalhar comigo”.

Os democratas foram encorajados pelo repúdio dos eleitores a uma série de candidatos republicanos de extrema direita, a maioria deles aliados de Trump, incluindo Mehmet Oz e Doug Mastriano nas corridas para o Senado da Pensilvânia e para governador, respectivamente, e Blake Masters na disputa para o Senado no Arizona.

Embora a esperada “onda vermelha” dos republicanos da Câmara nunca tenha chegado à costa, os conservadores estão mantendo sua agenda.

Na frente internacional, os republicanos podem tentar conter a ajuda militar e econômica dos EUA à Ucrânia enquanto ela luta contra as forças russas. A eleição de 2024 influenciará imediatamente muitas das decisões legislativas que os republicanos da Câmara buscam, à medida que flexionam seus músculos com uma maioria recém-descoberta, por mais estreita que seja.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (14), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, em sessão marcada por dados positivos da indústria da zona do euro. Também apoiaram o apetite por risco as expectativas de aperto monetário menos agressivo pelo Federal Reserve e o suporte do governo chinês ao setor imobiliário no país. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,14%, a 432,86 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,22%, a 6.609,17 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,62%, a 14.313,30 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,71%, a 5.779,84 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,84%, a 8.166,50 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,92%, a 7.385,17 pontos.

Na terça-feira (15), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, o alívio nos custos de financiamento de longo prazo na zona do Euro deu apoio a uma nova sessão de alta das bolsas europeias. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,20%, a 433,72 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,49%, a 6.641,66 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,46%, a 14.378,51 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,67%, a 5.818,28 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,27%, a 8.188,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,21%, a 7.369,44 pontos.

Na quarta-feira (16), as bolsas europeias fecharam em queda, em meio a incertezas econômicas e geopolíticas que promoveram um movimento global de aversão a risco. Falas de dirigentes de Bancos Centrais e outras autoridades foram monitoradas com atenção pelo mercado. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,99%, a 430,15 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,52%, a 6.607,22 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,00%, a 14.234,03 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,35%, a 5.797,76 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,89, a 8.115,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,25%, a 7.351,19 pontos.

Na quinta-feira (17), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, os mercados europeus caíram pelo segundo dia consecutivo, com os investidores focados na geopolítica e em um grande anúncio de orçamento no Reino Unido. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,46%, a 428,20 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,47%, a 6.576,12 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,23%, a 14.266,38 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,02%, a 5.738,45 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,78%, a 8.038,00 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,063%, a 7.346,54 pontos.

Produção industrial da zona do euro em setembro sobe mais do que o esperado

A produção industrial da zona do euro aumentou muito mais do que o esperado em setembro e o dado de agosto também foi revisado para cima, embora economistas tenham dito que os números positivos podem ser em parte devido ao adiantamento da produção antes de interrupções relacionadas à energia neste inverno.

A produção industrial mais forte do que o esperado ajuda a explicar por que a zona do euro ainda conseguiu crescer 0,2% no período entre julho e setembro em relação ao trimestre anterior, apesar dos preços de energia crescentes e juros altos.

O escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que a produção industrial nos 19 países que compartilham o euro subiu 0,9% em setembro em relação ao mês anterior, para um ganho de 4,9% na base anual.

Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento mensal de 0,3% e um avanço anual de 2,8%.

Os dados de agosto foram revisados para cima para um crescimento de 2,0% no mês e 2,8% em relação ao ano anterior, de 1,5% e 2,5% antes respectivamente.

“Aumentos consecutivos na produção pintam uma imagem enganosa das perspectivas para o setor industrial da zona do euro”, disse Ken Wattret, economista da S&P Global Market Intelligence.

“As possíveis explicações para a atual divergência de pesquisas e dados incluem a produção antecipada antes das interrupções relacionadas à energia durante o inverno, aumentando a probabilidade de declínios acentuados na produção daqui para frente”, disse ele.

A Comissão Europeia espera que a economia da zona do euro se contraia nos últimos três meses de 2022 e no primeiro trimestre de 2023.

Presidente da Ucrânia visita cidade reconquistada de Kherson e comemora com cidadãos

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou a cidade de Kherson, no Sul, na segunda-feira (14) para comemorar sua recaptura com moradores e tropas. A cidade ficou mais de 8 meses sobre domínio russo.

A contra-ofensiva ucraniana que forçou as forças russas a se retirarem de Kherson na semana passada foi um dos maiores sucessos militares da Ucrânia desde que a Rússia invadiu seu vizinho em fevereiro.

“Estamos avançando”, disse Zelensky a repórteres depois de chegar a Kherson em um dia ensolarado, mas frio, e se dirigir às tropas em frente ao prédio da administração na praça principal. “Estamos prontos para a paz, a paz para todo o nosso país.

Ele agradeceu à Otan e a outros aliados por seu apoio na guerra contra a Rússia e disse que a entrega de sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) dos Estados Unidos fez uma grande diferença no esforço de guerra da Ucrânia.

Pais com filhos, alguns empurrando carrinhos de bebê, também se reuniram na praça principal em frente ao prédio da administração que até recentemente era ocupado pelas forças russas.

Algumas pessoas agitavam bandeiras ucranianas e outras tinham a bandeira pendurada nos ombros.

“Estou muito feliz, você pode dizer pela reação das pessoas, sua reação não é encenada”, disse Zelensky, que estava ladeado por seguranças fortemente armados. “As pessoas estavam esperando pelo exército ucraniano, por nossos soldados, por todos nós.”

Eslovênia elege 1ª mulher presidente

A Eslovênia elegeu a primeira mulher como presidente do país.

Natasa Pirc Musar é advogada e jornalista e concorreu como independente com o apoio do governo de centro-esquerda do país.

Musar é ligada à ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, como sua primeira mulher chefe de Estado.

Ela derrotou o ex-ministro das Relações Exteriores Anze Logar, um veterano da política conservadora.

Musar obteve quase 54% dos votos, à frente de Logar, que obteve pouco mais de 46%, disse a comissão eleitoral.

A participação entre a população de cerca de 2 milhões de pessoais foi de 49,9%.

“A Eslovênia elegeu uma presidente que acredita na União Europeia (UE), nos valores democráticos sobre os quais a UE foi fundada”, disse Musar após sua vitória.

Ela ressaltou que o mundo está “enfrentando tempos difíceis por causa das mudanças climáticas”.

“Os jovens estão agora colocando a responsabilidade política em nossos ombros de cuidar do nosso planeta para que nossa próxima geração, nossos filhos, vivam em um ambiente saudável e limpo”, disse ela.

O papel da presidente é principalmente cerimonial, mas Musar será o comandante em chefe das Forças Armadas e também nomeará vários altos funcionários, incluindo o chefe do Banco Central.

Musar foi contratada como advogada para defender os interesses de Melania Trump, que nasceu na Eslovênia, durante a presidência de seu marido.

Em 2016, Musar e sua cliente entraram com uma ação contra a revista Suzy na Eslovênia por sugerir que Trump havia trabalhado como acompanhante de luxo enquanto seguia sua carreira de modelo internacional. Um acordo extrajudicial foi fechado.

PIB da zona do euro cresce 0,2% no 3º trimestre

O Produto Interno Bruto da zona do euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre frente aos três meses imediatamente anteriores, registrando uma alta de 2,1% na comparação anual, informou o escritório de estatísticas Eurostat na terça-feira (15).

O dado confirma estimativa preliminar divulgada em 31 de outubro.

O Eurostat disse que o emprego nos 19 países que compartilham o euro também aumentou 0,2% em relação ao trimestre anterior, registrando crescimento de 1,7% em relação ao ano anterior.

A Comissão Europeia espera que a economia encolha no quarto trimestre de 2022 e nos primeiros três meses de 2023 em face do aumento dos preços da energia e das taxas de juros, que abalam a confiança e encarecem os empréstimos.

Inflação no Reino Unido tem maior nível em 41 anos enquanto Hunt prepara orçamento

O aumento das contas de energia e dos preços dos alimentos levou a inflação britânica a uma máxima de 41 anos, de acordo com dados publicados um dia antes de o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, anunciar altas de impostos e cortes de gastos para controlar os preços.

Os preços ao consumidor subiram 11,1% nos 12 meses até outubro, o maior aumento desde outubro de 1981 e um grande salto ante a taxa de 10,1% em setembro, disse nesta quarta-feira o Escritório de Estatísticas Nacionais.

Economistas consultados pela Reuters haviam previsto que a inflação subiria para 10,7%.

A inflação teria subido para cerca de 13,8% em outubro se o governo não tivesse intervindo para limitar o preço das contas de energia doméstica a 2.500 libras (2.960 dólares) por ano em média, disse o escritório.

Em resposta aos dados, Hunt, que deverá esboçar um novo orçamento, disse que é preciso tomar decisões “difíceis, mas necessárias” para enfrentar o aumento dos preços.

“É nosso dever ajudar o Banco da Inglaterra em sua missão de fazer a inflação voltar ao alvo, agindo responsavelmente com as finanças da nação”, disse ele em um comunicado.

Analistas disseram que o salto mantém a pressão sobre o Banco Central para continuar a aumentar a taxa de juros.

“Estes números se situam desconfortavelmente ao lado da mensagem enviada pelo Banco da Inglaterra, quando ele argumentou que apenas taxas de juros modestamente mais altas seriam necessárias para levar a inflação de volta para sua meta de 2%”, disse Mike Bell, estrategista de mercado global do J.P. Morgan Asset Management. “Não estamos tão convencidos.”

As pressões inflacionárias do apertado mercado de trabalho britânico foram subestimadas e os trabalhadores provavelmente pediriam mais salários para compensar a inflação, disse Bell, prevendo que o Banco da Inglaterra aumentará a taxa para um pico de 4,5%, contra 3,0% agora.

Croácia, Bulgária e Romênia estão ‘prontas’ para aderir a Schengen, diz Comissão Europeia

Croácia, Bulgária e Romênia estão “prontas” para ingressar no acordo Schengen sem passaporte depois de terem “provado fortemente” que atendem a todos os critérios necessários, disse a Comissão Europeia.

Schengen permite viagens transfronteiriças sem a necessidade de portar um passaporte ou passar por controles de fronteira.

“É hora de dizer bem-vindo”, disse Ylva Johansson, comissária de assuntos internos da UE, na quarta-feira (16), ao divulgar um novo relatório que argumenta a favor da prontidão dos três países.

“A espera foi longa, devo dizer, longa demais. As expectativas são altas, com razão, por parte das autoridades, mas não pelo menos dos cidadãos.”

O acordo Schengen impulsionou a economia da UE e elevou os padrões de vida desde que foi estabelecido em 1995, disse Johansson, pedindo aos Estados membros que tomem uma “decisão de todo o nosso interesse” e aprovem as candidaturas pendentes.

“Schengen é a Europa. Esses três estados membros merecem se sentir totalmente europeus”, disse ela.

O endosso incondicional da Comissão Europeia ocorre antes de uma reunião de alto risco dos ministros do Interior em dezembro, onde a questão da adesão a Schengen voltará à mesa.

A adesão a Schengen exige, entre outras coisas, a aplicação de regras comuns, uma gestão adequada das fronteiras externas, a partilha de informações de segurança e uma cooperação policial eficiente.

Uma votação unânime é necessária para admitir novos membros.

Croácia, Bulgária e Romênia esperam há anos para ingressar na área sem passaporte, que atualmente abrange 26 nações, incluindo 22 países da UE, e quase 420 milhões de cidadãos.

PIB da Rússia recua 4% no 3º trimestre na comparação anual, aponta Rosstat

O Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia registrou queda de 4% no terceiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado, informou o instituto oficial de estatísticas do país, Rosstat.

No segundo trimestre, a economia russa também havia registrado queda de 4%, na comparação anual.

Reino Unido endurece regras de imposto de renda como parte do aperto do orçamento

O governo britânico anunciou na quinta-feira (17) planos para congelar as deduções do imposto de renda e baixar o limite no qual as pessoas começam a pagar a taxa mais alta, a fim de estabilizar as finanças públicas.

O Ministro das Finanças, Jeremy Hunt, disse que congelará as deduções do imposto de renda até 2028 e que estava baixando o limite acima do qual a taxa máxima de 45% do imposto de renda é paga para 125.140 libras (148.053 dólares), de 150.000 libras.

“Mesmo depois disso, ainda teremos o conjunto mais generoso de subsídios isentos de impostos de qualquer país do G7”, disse Hunt ao Parlamento em um discurso sobre as finanças públicas, com o objetivo de restaurar a confiança do mercado nas finanças do governo após os 50 dias de Liz Truss no poder. O governo dela havia dito que aboliria a taxa máxima do imposto de renda, mas voltou atrás em meio à turbulência financeira desencadeada por seus planos. Ela foi forçada a renunciar no mês passado e foi substituída por Rishi Sunak como primeiro-ministro.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (15), as bolsas asiáticas fecharam mistas, com investidores incertos sobre o futuro da política de combate à Covid-19 da China. Na última semana, houve notícias de um relaxamento de algumas medidas da política de Covid-zero, mas o recrudescimento das restrições em Guangzhou durante o fim de semana voltou a impor cautela às bolsas. O índice Xangai teve queda de 0,13%, a 3.083,40 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,06%, a 27.963,47 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,70%, a 17.619,71 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,15%, a 3.794,02 pontos.

Na terça-feira (15), as bolsas asiáticas fecharam em alta, apoiadas pela percepção de que a reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua contraparte da China, Xi Jinping, serviu para aliviar as crescentes tensões entre as duas maiores potências globais. O índice Xangai teve alta de 1,64%, a 3.134,08 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,1%, a 27.990,17 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 4,11%, a 18.343,12 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,90%, a 3.865,97 pontos.

Na quarta-feira (16), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, sob tensões geopolíticas após um míssil atingir uma região da Polônia próxima à fronteira com a Ucrânia. Agora, os mercados aguardam por novas sinalizações de autoridades globais. Qualquer sinal de escalada na situação volátil pode causar uma reação nos mercados. O índice Xangai teve queda de 0,45%, a 3.119,98 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,14%, a 28.028,30 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,47%, a 18.256,48 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,82%, a 3.834,39 pontos.

Na quinta-feira (17), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, à medida que o mercado se vê pressionado por uma perspectiva de crescimento mais fraco na região, após as exportações do Japão desacelerarem e em meio aos persistentes temores a respeito da atividade na China. O índice Xangai teve queda de 0,15%, a 3.115,43 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,35%, a 27.930,57 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,15%, a 18.045,66 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,41%, a 3.818,66 pontos.

Presidente do Banco Central japonês promete continuar afrouxamento monetário por enquanto

O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse na segunda-feira (14) que o Banco Central japonês manterá o afrouxamento monetário para apoiar a economia por enquanto, de modo a alcançar uma inflação sustentável e estável acompanhada de crescimento salarial.

“Estamos em um estágio em que continuaremos o afrouxamento monetário para apoiar firmemente a atividade econômica no momento”, disse Kuroda em uma reunião com líderes empresariais em Nagoya, na região central do Japão.

China apresenta medidas para apoiar a recuperação do setor imobiliário

O governo da China apresentou um amplo pacote de medidas para ajudar o setor imobiliário, uma tentativa de compensar os efeitos das duras restrições e controles de saúde sobre o setor, o que afetaram a segunda maior economia do mundo.

A agência que regulamenta o setor bancário e o Banco Central da China apresentaram um conjunto de diretrizes internas, de 16 pontos, para promover “o desenvolvimento estável e saudável” da indústria, que foram reveladas na segunda-feira (14) pela imprensa local.

As medidas incluem apoio de crédito para construtoras endividadas, apoio financeiro para garantir a conclusão e entrega dos projetos aos compradores e assistência para administrar as dívidas dos compradores.

No mesmo dia, a Comissão Nacional de Saúde divulgou 20 regras para “otimizar” a política chinesa ‘Covid zero’, flexibilizando algumas restrições para limitar o impacto social e econômico da política.

“Vemos isto como a mudança mais crucial desde que Pequim dificultou significativamente o financiamento imobiliário”, afirmou Ting Lu, economista-chefe para a China do banco Nomura.

“Acreditamos que estas medidas demonstram que Pequim está disposta a reverter a maioria de suas medidas de endurecimento financeiro”, acrescentou.

Pequim adotou em 2020 duras restrições ao crédito para as empresas do setor imobiliário, o que agravou os problemas de liquidez e levou diversos grupos a deixar de pagar seus títulos.

O impacto para o setor imobiliário foi grave. Empresas como a Evergrande, a maior do setor na China, não conseguiram concluir projetos, o que provocou grandes protestos de compradores que deixaram de pagar suas hipotecas.

PIB do 3º trimestre do Japão contrai inesperadamente a uma taxa anualizada de 1,2%

A economia do Japão encolheu inesperadamente a uma taxa anualizada de 1,2% em julho-setembro em relação ao trimestre anterior, marcando a primeira contração em um ano devido a uma desaceleração no consumo e aumento dos custos de importação, mostraram dados divulgados na terça-feira (15).

Frente ao trimestre anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,3%, contra uma previsão de economistas de um crescimento de 0,3%.

O consumo privado, que representa mais da metade da economia japonesa, a terceira maior do mundo, cresceu 0,3%, contra uma estimativa de crescimento de 0,2% e desacelerando fortemente em relação ao ganho de 1,2% do período anterior.

Economia da China perde força com restrições da Covid prejudicando indústria e consumo

A economia da China sofreu uma ampla desaceleração em outubro, com a produção industrial crescendo mais lentamente do que o esperado e as vendas no varejo caindo pela primeira vez em cinco meses, evidenciando a demanda vacilante no país e no exterior.

A segunda maior economia do mundo está enfrentando uma série de ventos contrários, incluindo restrições prolongadas relacionadas à Covid-19, riscos de recessão global e uma desaceleração do setor imobiliário. Em um sinal de fraqueza persistente no setor, os dados divulgados na terça-feira também mostraram que o investimento imobiliário sofreu a maior queda desde o início de 2020 em outubro.

Os dados pessimistas representam um desafio para as autoridades chinesas, após medidas recentes para aliviar algumas restrições da Covid e dar apoio financeiro ao setor imobiliário em dificuldades.

A produção industrial subiu 5,0% em outubro em relação ao ano anterior, abaixo das expectativas de um ganho de 5,2% em uma pesquisa da Reuters e desacelerando em relação ao crescimento de 6,3% observado em setembro, mostraram dados oficiais na terça-feira (15).

As vendas no varejo, um indicador de consumo, caíram pela primeira vez desde maio, quando Xangai estava sob bloqueio. As vendas caíram 0,5%, contra as expectativas de alta de 1,0% e em comparação com um ganho de 2,5% em setembro.

Em resposta aos dados fracos, o banco de investimento JPMorgan revisou para baixo sua previsão de PIB anual para a China no quarto trimestre para 2,7%, ante 3,4%, enquanto o Citi também reduziu para 3,7%, ante 4,6%.

Cingapura: Fundo soberano Temasek tem prejuízo de US$ 200 milhões com investimento na FTX

O fundo soberano de Cingapura, Temasek International, investiu entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões na empresa de criptomoedas FTX antes de sua implosão, segundo pessoas a par do assunto.

O Temasek agora está se preparando para fazer um “write off” do valor total, disse uma das pessoas, pedindo para não ser identificada porque o assunto é privado.

Outro investidor da FTX, a Sequoia Capital, registrou o valor total de seu aporte de US$ 214 milhões na exchange, enquanto uma pessoa com conhecimento da situação disse que o SoftBank Group Corp. espera uma perda de cerca de US$ 100 milhões em seu investimento.

Um representante da Temasek se recusou a comentar.

O colapso do império da FTX de Sam Bankman-Fried e a evaporação do capital de seus patrocinadores institucionais estão abalando a confiança em todo o mundo dos criptoativos. A empresa havia sido considerada por alguns investidores como uma das apostas mais seguras do setor devido ao seu tamanho e papel como exchange, em vez de ser apenas uma gestora ativa de moeda digital.

Um potencial prejuízo da FTX não teria um grande impacto na situação financeira geral da Temasek. A gestora de investimentos de Cingapura, que administrava 403 bilhões de dólares de Cingapura (US$ 294 bilhões) em ativos em 31 de março, disse em julho que não investiu diretamente em criptoativos, concentrando-se na construção do ecossistema.

Geopolítica vai ficar em foco na cúpula da APEC na Tailândia

Os líderes reunidos para o fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) na Tailândia devem “superar as diferenças”, disse o anfitrião na quinta-feira (17), depois que uma série de cúpulas na região foi dominada pela tensão geopolítica sobre a guerra na Ucrânia.

O ministro das Relações Exteriores da Tailândia, Don Pramudwinai, disse que a reunião do bloco de 21 membros, que começa na sexta-feira (18), “acontece em um momento crucial”, com o mundo enfrentando vários riscos.

“A mentalidade de cancelamento permeia todas as conversas e ações, (e) faz qualquer acordo parecer impossível”, disse ele em um comunicado após uma reunião dos ministros das Relações Exteriores do bloco antes da cúpula principal.

“É por isso que a APEC este ano deve superar esses desafios e levar esperança ao mundo em geral.”

O primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan-ocha, em um evento de negócios pré-cúpula, disse que o foco das reuniões seria “novas narrativas de comércio e investimento, a necessidade de reconectar cadeias de suprimentos e viagens e a agenda global de sustentabilidade”.

Nos bastidores da APEC, espera-se que o presidente chinês, Xi Jinping, converse com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, no final do dia. Xi deveria fazer um discurso em um fórum de negócios, mas cancelou, disseram os organizadores.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, e o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, estão entre os participantes da reunião principal, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, é um convidado especial.

A reunião da APEC ocorre logo após a cúpula do Grupo dos 20 (G20) em Bali, onde os países adotaram por unanimidade uma declaração dizendo que a maioria dos membros condenou a guerra na Ucrânia, mas que também reconheceu que alguns países viam o conflito de maneira diferente.

Coreia do Norte dispara míssil horas após alerta de resposta militar ‘mais feroz’

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico de curto alcance na quinta-feira (17), disseram os militares de Seul, o mais recente em uma blitz recorde de lançamentos, enquanto Pyongyang alertou sobre uma resposta militar “mais feroz” aos EUA e seus aliados regionais.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que os militares “detectaram por volta das 10h48 (0148 GMT) um míssil balístico de curto alcance disparado da área de Wonsan, na província de Kangwon”.

“Os militares intensificaram o monitoramento e a guarda e estão mantendo a máxima prontidão em estreita coordenação com os EUA”, acrescentou.

No início desta semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, discutiu a série de recentes testes de mísseis da Coreia do Norte com o colega chinês Xi Jinping à margem da cúpula do G20 em Bali, na Indonésia.

O líder dos EUA pressionou a China a usar sua influência para controlar a Coreia do Norte depois que a onda de lançamentos de mísseis levantou temores de que o regime recluso em breve realizaria seu sétimo teste nuclear.

Biden também conversou com seu colega sul-coreano Yoon Suk-yeol e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida no domingo para discutir maneiras de lidar com a ameaça representada pelas “armas ilegais de destruição em massa e programas de mísseis balísticos” do Norte, disse a Casa Branca.

Na quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son Hui, criticou essas discussões, dizendo que elas estavam “levando a situação na península coreana a uma fase imprevisível”.“A ‘oferta reforçada de dissuasão estendida’ dos EUA e o aumento diário das atividades militares das forças aliadas ao redor da península coreana são atos tolos”, disse Choe em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal KCNA.

Líder supremo afegão ordena aplicação total da lei islâmica

O líder supremo do Afeganistão ordenou que os juízes apliquem integralmente os aspectos da lei islâmica que incluem execuções públicas, apedrejamentos e açoites, e amputação de membros para ladrões, disse o porta-voz do Taleban.

Zabihullah Mujahid twittou no domingo que o comando “obrigatório” de Hibatullah Akhundzada veio depois que o líder secreto se reuniu com um grupo de juízes.

Akhundzada, que não foi filmado ou fotografado em público desde que o Talibã voltou ao poder em agosto do ano passado, governa por decreto de Kandahar, berço do movimento e coração espiritual.

O Talibã prometeu uma versão mais branda do regime severo que caracterizou seu primeiro período no poder, de 1996 a 2001, mas gradualmente reprimiu direitos e liberdades.

“Examine cuidadosamente os arquivos de ladrões, sequestradores e sediciosos”, disse Mujahid, citando Akhundzada.

“Aqueles arquivos em que todas as condições da sharia (lei islâmica) de hudud e qisas foram cumpridas, você é obrigado a implementar”.

“Esta é a regra da sharia e meu comando, que é obrigatório”.

Mujahid não estava disponível na segunda-feira para expandir seu tweet.

Hudud refere-se a ofensas que, sob a lei islâmica, certos tipos de punição são obrigatórios, enquanto qisas se traduz como “retaliação em espécie”, efetivamente olho por olho.

Os crimes de hudud incluem adultério, e acusar falsamente alguém disso, beber álcool, roubo, sequestro e roubo de estradas, apostasia e rebelião.

Qisas cobre assassinatos e ferimentos deliberados, entre outras coisas, mas também permite que as famílias das vítimas aceitem compensação em vez de punição.

Estudiosos islâmicos dizem que crimes que levam à punição de hudud exigem um alto grau de prova, incluindo, no caso de adultério, confissão ou ser testemunhado por quatro muçulmanos adultos do sexo masculino.

Príncipe herdeiro saudita viaja para participar da cúpula do G20

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, deixou o Reino na segunda-feira (14) e seguiu para a Indonésia, onde chefiará a delegação da Arábia Saudita na próxima cúpula do G20.

Chefes de governo do Grupo das 20 principais economias se reunirão em Bali de 15 a 16 de novembro.

O príncipe Mohammed também visitará vários países asiáticos para comunicar e fortalecer as relações entre o Reino e os países amigos em resposta aos convites que lhe foram feitos.

O príncipe herdeiro se reunirá com líderes e funcionários para discutir relações bilaterais e questões de interesse comum durante suas visitas.

Zabihullah Mujahid twittou no domingo que o comando “obrigatório” de Hibatullah Akhundzada veio depois que o líder secreto se reuniu com um grupo de juízes.

Setor de varejo do GCC deve crescer 15,7% em 2022, mas é necessário maior foco digital

Os varejistas na região do Conselho de Cooperação do Golfo estão relatando maiores volumes de negócios devido ao aumento da inflação e aos consumidores aumentando os gastos com necessidades, de acordo com a empresa de consultoria de banco de investimento Alpen Capital.

Um relatório da empresa com sede em Dubai prevê que o setor de varejo geral do GCC deve registrar um crescimento anual de 15,7%, atingindo uma receita de US$ 296,8 bilhões em 2022 – com o período que cobre a Copa do Mundo da FIFA 2022 no Catar gerando 36% ao ano. crescimento anual.

A Alpen Capital também espera ver uma taxa composta de crescimento anual de 5,7%, atingindo US$ 370 bilhões até 2026.

O Catar terá o maior crescimento na região em 2022, com vendas estimadas em US$ 18,5 bilhões, no entanto, espera-se que o crescimento se normalize em um CAGR de 3,5% após a Copa do Mundo.

A demografia favorável, a melhoria dos fatores macroeconômicos e o renascimento do turismo contribuirão para o crescimento, juntamente com o esforço dos governos para a diversificação econômica e o crescente destaque dos varejistas que vendem tanto em lojas físicas quanto online, acrescentou o relatório.

“O setor foi duramente atingido pelas restrições impostas durante a pandemia; no entanto, os varejistas reagiram às mudanças nas demandas e inovaram para enfrentar tempos difíceis”, disse Sameena Ahmad, diretora administrativa de assuntos corporativos da Alpen Capital.

Ela acrescentou: “À medida que o setor de varejo continua se recuperando, há uma necessidade urgente de os varejistas aprimorarem sua presença digital para permanecerem relevantes e competirem com players regionais e internacionais”.

Outro diretor administrativo da Alpen Capital, Krishna Dhanak, disse que o varejo da GCC está se transformando após a pandemia e que a consolidação é esperada.

“As operadoras mudaram seu foco na aquisição de marcas para fortalecer sua presença geográfica, bem como expandir e diversificar suas ofertas de produtos”, explicou.

“Grandes players de comércio eletrônico provavelmente adquirirão operadoras de nicho que oferecem produtos e serviços personalizados. No futuro, esperamos que a consolidação do setor se intensifique para gerar ganhos, ganhar participação de mercado e melhorar a eficiência operacional”, acrescentou Dhanak.

Alpen disse que em toda a região, as vendas no varejo não alimentar devem crescer a uma CAGR de 6,2% entre 2022 e 2026, enquanto as vendas no varejo de alimentos devem aumentar a uma taxa anualizada de 4,9% durante o mesmo período.

Inflação saudita sobe 3% na comparação anual

Um aumento nos custos de alimentos e bebidas ajudou a elevar a taxa de inflação anual da Arábia Saudita em 3% em outubro, segundo dados divulgados pela Autoridade Geral de Estatísticas.

Os preços do setor subiram 4,4%, com os alimentos registrando alta de 4,6%.

O custo da carne foi uma das forças motrizes por trás do aumento, subindo 6,1%.

O aumento da inflação ano a ano foi ligeiramente menor do que em setembro, quando o Índice de Preços ao Consumidor do Reino ficou em 3,1% em relação ao mesmo mês de 2021.

A desaceleração de setembro a outubro marcou a primeira queda desde maio de 2022, mostraram os dados do GASTAT.

O relatório acrescentou que a alta importância relativa da categoria de alimentos e bebidas na cesta de consumo saudita, juntamente com seus custos inflacionados, fazem dela o principal impulsionador da inflação no mês passado.

O mercado de arrendamento habitacional saltou 3,7% em outubro, a par de um aumento de 3,3% da água, eletricidade, gás e outros combustíveis.

Os dados oficiais também revelaram que os preços de transporte na Arábia Saudita aumentaram 4,4% em outubro, apoiados por um aumento de 5,8% no custo de compra de um carro novo.

Bens e serviços pessoais aumentaram 0,9%, e os preços de aluguel de salões para casamentos subiram 8,5%.

Relativamente aos restaurantes e hotéis, os seus custos aumentaram 2,9%, devido principalmente ao aumento de 6,8% nos preços dos serviços de restauração, enquanto os custos de recreação e cultura aumentaram 2,9 por cento, devido ao aumento de 15,1% nos encargos com o aluguer de casas de repouso e acampamentos.

Por outro lado, o vestuário e o calçado registaram uma quebra de preços de 1,2%, uma vez que o vestuário custou menos 2,5% em outubro.

Além disso, o relatório do GASTAT indicou que a variação mensal do IPC do Reino teve um aumento moderado de 0,2% em comparação com setembro deste ano.

A lucratividade dos bancos dos Emirados Árabes Unidos sobe mais de 15% com o aumento da receita de juros

O setor bancário dos Emirados Árabes Unidos continua a melhorar seu desempenho, com 10 de seus principais bancos registrando mais de 15% de crescimento em sua lucratividade durante o terceiro trimestre de 2022, pois registraram receitas de juros mais altas, um relatório de pesquisa da empresa global de serviços profissionais Alvarez & Marsal revelado. 

Em seu UAE Banking Pulse, divulgado para o terceiro trimestre de 2022, Alvarez & Marsal observou que a receita líquida agregada de juros desses bancos aumentou 12,2% em relação ao trimestre anterior, apesar de uma desaceleração no crescimento de empréstimos e adiantamentos. 

Isso ajudou os bancos a melhorar suas margens líquidas de juros, que aumentaram 18 pontos base em uma base trimestral. Este desempenho positivo foi sustentado por um maior rendimento do crédito devido ao aumento das taxas de referência. Tudo isso teve um impacto positivo na qualidade dos ativos dos bancos, que melhoraram, pois os empréstimos/empréstimos e adiantamentos inadimplentes caíram de 0,2% para 5,5% durante o trimestre, afirmou.

Os 10 principais bancos listados do país analisados ​​no relatório incluem First Abu Dhabi Bank, Emirates NBD, Abu Dhabi Commercial Bank, Dubai Islamic Bank, Mashreq Bank, Abu Dhabi Islamic Bank, Commercial Bank of Dubai, National Bank of Fujairah, National Bank of Ras Al-Khaimah e Sharjah Banco Islâmico.

Ele avaliou as principais áreas de desempenho dos bancos, incluindo tamanho, liquidez, receita, eficiência operacional, risco, lucratividade e capital.

O relatório observou ainda que o crescimento dos empréstimos e adiantamentos aumentou marginalmente em 0,7%, enquanto os depósitos aumentaram 5,2% no terceiro trimestre. 

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
18/11/2022