Cenário Econômico Internacional – 02/12/2022

Cenário Econômico Internacional – 02/12/2022

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Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

OMS: Monkeypox será renomeado para mpox

Monkeypox será renomeado para mpox em inglês, anunciou a Organização Mundial da Saúde na segunda-feira (28), em uma tentativa de evitar a estigmatização decorrente do nome existente.

Monkeypox recebeu esse nome porque o vírus foi originalmente identificado em macacos mantidos para pesquisa na Dinamarca em 1958, mas a doença é encontrada em vários animais, e mais frequentemente em roedores.

“Após uma série de consultas com especialistas globais, a OMS começará a usar um novo termo preferido, ‘mpox’, como sinônimo de Monkeypox. Ambos os nomes serão usados ​​simultaneamente por um ano, enquanto ‘Monkeypox’ for eliminado”, disse a agência de saúde da ONU em um comunicado.

“A OMS adotará o termo mpox em suas comunicações e encoraja outros a seguirem essas recomendações, para minimizar qualquer impacto negativo contínuo do nome atual e da adoção do novo nome.”

A doença foi descoberta pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, com a disseminação entre humanos desde então limitada principalmente a certos países da África Ocidental e Central onde é endêmica.

Mas em maio, casos da doença, que causa febre, dores musculares e grandes lesões cutâneas semelhantes a furúnculos, começaram a se espalhar rapidamente pelo mundo, principalmente entre homens que fazem sexo com homens.

Cerca de 81.107 casos e 55 mortes foram relatados à OMS este ano, em 110 países.

OMC diz que crescimento comercial deve desacelerar com demanda enfraquecida

A Organização Mundial do Comércio (OMC) disse que seu indicador de bens caiu abaixo da tendência, apontando que o crescimento do comércio deve desacelerar nos últimos meses de 2022 e em 2023.

O órgão com sede em Genebra disse que seu indicador caiu para 96,2, em relação a leitura anterior de 100, refletindo a “o esfriamento da demanda por bens comercializados”.

Economia global deve sentir os impactos da Covid na China até 2024

A onda de protestos em várias cidades da China nos últimos dias contra a política de tolerância zero do governo chinês contra a Covid acrescentou mais um entrave para a recuperação da economia global.

Antes dos aumentos dos lockdowns na China, as principais economias do Ocidente, em especial dos Estados Unidos e dos países europeus, já vinham sofrendo com crescimento baixo, inflação elevada e taxa de juros altas, efeitos da guerra na Ucrânia, da crise energética por ela gerada e, por tabela, da retração das exportações chinesas.

A expectativa dos mercados era de atravessar 2023 com crescimento baixo ou recessão no Ocidente, principalmente nos EUA. Com a crise chinesa, é provável que o baixo crescimento econômico avance para 2024.

Mesmo que os lockdowns rígidos sejam amenizados, como acenou o governo chinês, a previsão mais otimista é que o país tenha uma alta de casos de Covid entre novembro e fevereiro, com retração econômica, seguido de uma recuperação a partir do 2° trimestre do ano que vem.

O drama é que qualquer oscilação na economia chinesa impacta no resto do mundo. Responsável por um terço do comércio global, toda vez que o PIB da China encolhe 1%, o efeito na economia global é de uma queda média de 0,5%.

O cenário atual chinês representa uma crise dentro da crise, envolvendo questões sanitárias e econômicas com efeito político inimaginável quando o presidente Xi Jinping iniciou um inédito terceiro mandato, há um mês.

Os protestos apenas confirmaram que a Covid está longe de ser controlada no país. A estratégia inicial de combate ao Coronavírus mostrou-se inadequada, a opção foi por controlar os casos por meio de testes e com uma ampla campanha de vacinação focada na população economicamente ativa.

Por que a estagflação é o maior risco para a economia global em 2023

A estagflação será o principal risco para a economia global em 2023, de acordo com investidores que disseram que as esperanças de uma recuperação nos mercados são prematuras depois do movimento de venda de ações deste ano.

Quase metade dos 388 entrevistados da última pesquisa MLIV Pulse, da Bloomberg, disse que um cenário em que o crescimento continua a desacelerar enquanto a inflação permanece elevada será dominante no próximo ano. O segundo resultado mais provável é a recessão deflacionária, enquanto uma recuperação econômica com alta inflação é vista como menos provável.

Os resultados sinalizam outro ano desafiador para os ativos de risco, depois que o aperto dos Bancos Centrais, o aumento da inflação e o impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia alimentaram a pior queda das ações desde a crise financeira global de 2008.

Diante desse cenário sombrio e com as ações subindo no quarto trimestre, mais de 60% dos participantes da pesquisa disseram que investidores em todo o mundo ainda parecem muito otimistas com os preços dos ativos.

Enquanto isso, cerca de 60% dos participantes esperam que o dólar enfraqueça

ainda mais. Isso contrasta com o mês passado, quando quase metade dos entrevistados disse que aguardaria a reunião do Federal Reserve de novembro com uma posição comprada no dólar. A força do dólar pesou sobre várias classes de ativos este ano, incluindo outras moedas como o euro e ações de mercados emergentes. Um dólar em queda pode criar bolsões de oportunidades em um 2023 sem brilho.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (28), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, depois que protestos nas principais cidades chinesas contra as políticas rígidas de controle da Covid-19 despertaram preocupações sobre o crescimento econômico, enquanto a Apple Inc caiu por preocupações com a produção do iPhone. O índice Dow Jones teve queda de 1,45%, a 33.849,46 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 1,54%, a 3.963,95 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,58%, a 11.049,50 pontos.

Na terça-feira (29), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, em sessão marcada pela publicação do índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos e com o mercado na expectativa de comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, na quarta-feira (30). O índice Dow Jones teve alta de 0,01%, a 33.852,53 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,16%, a 3.957,63 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,59%, a 10.983,78 pontos.

Na quarta-feira (30), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, indicar que o momento de diminuir o ritmo de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos EUA pode chegar ainda em dezembro. Os negócios também foram orientados pela publicação de dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e pela divulgação do Livro Bege, pelo Fed. O índice Dow Jones teve alta de 2,18, a 34.589,77 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 3,09%, a 4.080,11 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 4,41%, a 11.468,00 pontos.

Na quinta-feira (01), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, depois que dados mostraram uma leve redução da inflação e sólidos gastos do consumidor nos Estados Unidos em outubro, aumentando as expectativas de uma possível moderação na política agressiva de aumento de juros do Federal Reserve. Por volta das 14h00, o índice Dow Jones registrava queda de 1,03%, a 34.234,32 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,46%, a 4.061,45 pontos. E o índice Nasdaq registrava queda de 0,36%, a 11.426,39 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 25.11.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (25) cotado a R$ 5,4096 com queda de 0,02%. A falta de indicações do governo eleito sobre a equipe econômica pesou no mercado financeiro. O dólar fechou acima de R$ 5,40 pela primeira vez em quatro meses.

Na segunda-feira (28) – O dólar à vista registrou queda de 0,82%, cotado a R$ 5,3661 na venda. Acompanhando o exterior em sessão que deve contar com volumes reduzidos devido ao jogo da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo, com investidores ainda atentos às negociações de gastos extra-teto pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva. O dólar oscilou entre R$ 5,4306 na máxima e R$ 5,3493 na mínima.

Na terça-feira (29) – O dólar à vista registrou queda de 1,46%, cotado a R$ 5,2876 na venda. Indo abaixo de 5,30 reais, no que agentes do mercado atribuíram a um ajuste à recente fraqueza internacional da moeda norte-americana e a esperanças de que a PEC da Transição seja enxugada durante tramitação no Congresso. O dólar oscilou entre R$ 5,3355 na máxima e R$ 5,2801 na mínima.

Na quarta-feira (30) – O dólar à vista registrou queda de 1,63%, cotado a R$ 5,2016 na venda. O dólar teve forte queda pela terceira sessão consecutiva e fechou próximo de 5,20 reais, acompanhando intenso movimento internacional de busca por risco depois que o Banco Central norte-americano sinalizou que moderará seu ritmo de altas de juros. O dólar oscilou entre R$ 5,3175 na máxima e R$ 5,1966 na mínima.

Na quinta-feira (01) – Por volta das 14h00, o dólar operava em queda de 0,14% cotado a R$ 5,1942 na venda. O dólar alternava leves altas e baixas frente ao real, de olho na fraqueza externa da divisa norte-americana em meio a esperanças de desaceleração do aperto monetário do Federal Reserve, antes da divulgação de dados de inflação dos Estados Unidos.

Cuba consegue alívio da dívida e novos financiamentos da China

A China concordou em reestruturar a dívida cubana e fornecer novos créditos comerciais e de investimento à nação caribenha após uma reunião em Pequim entre os líderes dos dois países comunistas.

O ministro da Economia de Cuba, Alejandro Gil, disse que a China também doou 100 milhões de dólares para ajudar o país a lidar com a escassez de produtos básicos e a crise de energia agravada pelo furacão Ian, que dizimou o oeste da província de Piñar del Rio no final de setembro.

Gil falou em entrevista à mídia oficial que viajava com o presidente Miguel Díaz-Canel. Ele voltou para casa no fim de semana após uma turnê por Argélia, Rússia, Turquia e China.

O comércio e o investimento chineses desaceleraram nos últimos anos devido ao fracasso de Cuba em cumprir os pagamentos da dívida reestruturada, de acordo com analistas e diplomatas, uma situação agravada pelas sanções mais rígidas dos EUA, pela pandemia e por políticas econômicas domésticas ineficientes.

“Vamos encontrar fórmulas mutuamente aceitáveis ​​para o ordenamento e reestruturação das dívidas”, disse Gil.

Os analistas estimam a dívida em bilhões de dólares, embora não haja números oficiais disponíveis.

Autoridades do Fed insistem que mais aumentos nos juros são necessários para domar a inflação

Autoridades do Federal Reserve continuaram pressionando na segunda-feira (28) por juros mais altos para reduzir a inflação, que está mais quente do que o previsto anteriormente.

John Williams, presidente do Federal Reserve Bank de Nova York, disse na segunda-feira que espera que a inflação modere, mas sinalizou os fatores da inflação subjacente, particularmente em um mercado de trabalho aquecido com crescimento “rápido” dos salários, como o mais desafiador.

O chefe do Fed de Nova York previu que o núcleo do PCE, a medida de inflação preferida do Fed, para desacelerar de seu nível atual de 5,1% para entre 3% e 3,5% no próximo ano, impulsionado pela desaceleração do crescimento global e menos interrupção da cadeia de suprimentos. Isso, no entanto, está acima das projeções de setembro do Fed para a inflação cair para uma faixa de 2,6% e 3,5%.

“A inflação está muito alta e a inflação persistentemente alta prejudica a capacidade de nossa economia de realizar todo o seu potencial”, disse Williams, reiterando a mensagem do Fed de que os aumentos contínuos dos juros seriam apropriados para frear o crescimento e o ritmo da inflação.

Prevê-se que a desaceleração do crescimento eleve a taxa de desemprego para entre 4,5% e 5% até o final do próximo ano, estimou Williams. Uma desaceleração induzida pelo Fed, em um momento em que o crescimento global está em risco, enquanto a China luta com uma economia atingida pela Covid, muitos se preocupam com uma recessão potencialmente dolorosa no próximo ano.

Os rendimentos do Tesouro parecem ter precificado a perspectiva crescente de uma recessão como uma parte fundamental da curva de rendimentos, o rendimento do tesouro de 2 anos sobre rendimento do Tesouro de 10 anos, permanece profundamente invertido, um prenúncio de uma recessão.

Mas algumas autoridades do Fed, que se inclinam de forma mais agressiva e alertam que os mercados estão subestimando o risco de uma ação mais agressiva do Fed, reagiram contra os sinais de recessão do mercado, atribuindo em parte o movimento na curva de rendimentos à confiança de que o aperto do Fed levará a desinflação.

“Acho que, neste momento específico, essa desinflação esperada está levando em parte à inversão da curva de rendimentos”, disse o presidente do Federal Reserve Bank de St. Louis, James Bullard, na segunda-feira (28).

“Há mercados vendo muita inflação hoje, talvez nos próximos um ou dois anos, mas não vendo muita inflação nos próximos cinco anos ou nos próximos 10 anos”, acrescentou Bullard. “Você pode interpretar isso como confiança no programa do Fed de que conseguiremos reduzir a inflação para 2%.”

Vendas de soja na Argentina têm maior nível em 2 meses com câmbio preferencial

Agricultores argentinos venderam 299 mil toneladas de soja na segunda-feira (28), o maior volume dos últimos dois meses, graças ao câmbio especial que o governo estabeleceu para o restante do ano para tentar acelerar a entrada de divisas no país, informou na terça-feira (29) a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR).

A Argentina, maior exportador mundial de óleo e farelo de soja, vende desde segunda-feira (28) sua soja com uma taxa de câmbio de 230 pesos por dólar, 38% superior à taxa interbancária que regeu o mercado na terça-feira, o que incentivou as operações.

As exportações do complexo da soja são a principal fonte de divisas para o país sul-americano, cujo Banco Central está tentando reforçar suas posições em moeda estrangeira, que caíram acentuadamente com a incerteza sobre a moeda local em meio à alta inflação e adversidades financeiras.

“No total, foram 298.911 toneladas operadas no primeiro dia de validade, o valor mais elevado desde o fim da validade do ‘dólar da soja 1’ em outubro”, afirmou a BCR em relatório, referindo-se à primeira vez que o governo deu um câmbio especial, para incentivar as vendas.

Segundo a BCR, o valor de referência de Rosário, principal mercado de grãos da Argentina, estava na segunda-feira (28) para a soja a 85 mil pesos (509 dólares) a tonelada.

Durante o mês de setembro, quem vendeu sua soja recebeu uma taxa de câmbio de 200 pesos por dólar, contra os 147 pesos da cotação no mercado oficial. A Argentina sofre com uma inflação muito alta que em 2022 pode fechar em cerca de 100%.

O plano de setembro foi muito eficaz, pois impulsionou as vendas de cerca de 13,3 milhões de toneladas de soja, ante uma média mensal de operações de 4,4 milhões de toneladas.

De acordo com os últimos dados oficiais semanais de vendas de grãos, atualizados até 16 de novembro, os produtores venderam quase 32 milhões de toneladas de soja da safra 2021/22, cuja produção foi de 44 milhões de toneladas.

Esse mesmo relatório mostrou que entre 10 e 17 de novembro, os produtores tinham vendido um total de 165,5 mil toneladas de soja 2021/22, bem abaixo das quase 300 mil reportadas na segunda-feira (28).

Presidente peruano viaja ao Chile para reunião binacional

O presidente peruano, Pedro Castillo, viaja ao Chile em visita oficial para participar do IV Encontro Presidencial e de Gabinete Binacional de dois dias na capital chilena.

Segundo a chancelaria peruana, a comitiva do presidente Castillo será integrada pelos ministros das Relações Exteriores, Interior, Trabalho, Cultura, Saúde, Defesa, Produção, Comércio Exterior e Turismo, Economia e Finanças, Ambiente e Energia e Minas.

A agenda de dois dias do chefe de Estado peruano inclui reuniões entre os ministros de ambos países e um encontro com seu homólogo chileno, Gabriel Boric, e o Conselho Empresarial Peru-Chile.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, durante a visita de Pedro Castillo se espera a aprovação do Plano de Ação de Santiago II, que inclui compromissos nos eixos de assuntos sociais e cultura para a integração, segurança e defesa, comércio exterior, investimentos, turismo e cooperação em ciência e tecnologia, meio ambiente, desenvolvimento sustentável, assuntos energéticos e de mineração, de desenvolvimento e de integração fronteiriça e assuntos de infraestrutura.

A chancelaria peruana indicou que o IV Encontro Presidencial e Gabinete Binacional abordará “temas da agenda bilateral e o fortalecimento da integração fronteiriça”.

O Gabinete Binacional Peru-Chile é a instância política e diplomática de mais alto nível e uma ferramenta para impulsionar os temas de cooperação de maior importância e atualidade, em benefício das populações de ambos os países.

Já foram realizados três outros encontros deste tipo: em Lima, em 2017; em Santiago, em 2018; e em Paracas (Peru), em 2019.

Cyber Monday quebra recorde nos EUA e gastos atingem US$ 11 bilhões

A inflação nas máximas de várias décadas em diversas partes do mundo não está assustando os consumidores, que estão aproveitando os grandes descontos de produtos caros e sofisticados nesta Cyber Monday.

De acordo com dados preliminares da Adobe Analytics, os gastos nos Estados Unidos podem atingir o recorde de US$ 11,6 bilhões, uma alta de 8,5% em relação a 2021, quando os juros ainda estavam nas mínimas e os Bancos Centrais diziam que a inflação era “transitória”.

Esses números também superam o recorde da Black Friday, quando o volume total foi de US$ 9,12 bilhões (+2,3%), com a quantidade em novembro e dezembro possivelmente atingindo US$ 209,7 bilhões, uma alta de 2,5% em relação aos números de 2021, de acordo com estimativas da Adobe.

É preciso lembrar que, em 2021, as cadeias internacionais de suprimentos foram afetadas pelos efeitos dos bloqueios sanitários, ainda implementados nas principais economias no fim do ano, com consequências negativas sobre a distribuição e o consumo no varejo.

Ainda assim, de acordo com a Adobe, nos cinco dias de feriado prolongado desde o Dia de Ação de Graças até a Cyber Monday, um dos períodos mais agitados do comércio norte-americano, as compras online aumentaram 2,8%, para US$ 34,8 bilhões.

A Cyber Monday, no entanto, não se limita a ofertas da Amazon e outras gigantes do varejo, mas também está presente em várias “pechinchas” dos mercados acionários, que foram afetadas neste ano por uma forte desvalorização, ocasionada por uma mudança radical na política monetária.

Confiança do consumidor nos EUA cai a 100,2 em novembro, próximo do previsto

O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos caiu de 102,2 em outubro para 100,2 em novembro. A informação está presente em pesquisa divulgada pelo The Conference Board.

O resultado veio acima da expectativa de analistas: o consenso Refinitiv previa índice de 100.

O Índice da Situação Atual, baseado na avaliação dos consumidores sobre as condições atuais dos negócios e do mercado de trabalho, caiu para 137,4, de 138,7 no mês passado.

Já o Índice de Expectativas, baseado nas perspectivas de curto prazo dos consumidores para renda, negócios e condições do mercado de trabalho, caiu de 77,9 para 75,4.

Lynn Franco, diretora de indicadores econômicos do The Conference Board disse que a nova queda da confiança provavelmente foi motivada pelo recente aumento nos preços do gás.  “O Índice da Situação Atual moderou ainda mais e continua sugerindo que a economia perdeu impulso à medida que o ano avança. As expectativas dos consumidores em relação às perspectivas de curto prazo permaneceram sombrias. De fato, o Índice de Expectativas está abaixo da leitura de 80, o que sugere que a probabilidade de uma recessão permanece elevada”, alertou

Segundo a diretora, as expectativas de inflação atingiram o nível mais alto desde julho, com os preços da gasolina e dos alimentos como os principais culpados. Enquanto isso, as intenções de comprar casas, automóveis e eletrodomésticos caros esfriaram. “A combinação de aumentos da inflação e das taxas de juros continuará a representar desafios para a confiança e o crescimento econômico no início de 2023”, previu.

Argentina, Brasil e Paraguai advertem Uruguai sobre acordo comercial separado do Mercosul

Argentina, Brasil e Paraguai anunciaram que podem tomar as “medidas que julgarem necessárias” contra o Uruguai, o outro membro restante do bloco econômico Mercosul, que negocia sua adesão ao Acordo de Associação Transpacífico (TPP, na sigla em inglês).

O Uruguai, uma das menores economias da América Latina, há anos pretende concretizar acordos comerciais particulares, que seu governo considera mais benéficos do que o Mercosul, praticamente estagnado há décadas.

“Diante das medidas do governo uruguaio em relação às negociações individuais de acordos comerciais com dimensões tarifárias… os três países se reservam o direito de adotar as medidas que julgarem necessárias para defender seus interesses nos âmbitos jurídico e comercial”, indicaram em nota os representantes da Argentina, Brasil e Paraguai.

O TPP é um pacto comercial entre Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã, depois que os Estados Unidos anunciaram sua retirada definitiva do tratado.

Powell antecipa aumento mais lento dos juros em dezembro, mas que pico está longe

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que o ritmo de aumento das taxas de juros provavelmente irá diminuir, mas o nível de pico das taxas será mais alto do que o esperado anteriormente, pois há um longo caminho a ser percorrido para conter a inflação acima da tendência.

“Moderar o ritmo de aumento das taxas pode vir assim que a reunião de dezembro”, disse Powell em discurso no evento do Brookings Institution em Washington. Ele acrescentou que a política monetária do Fed estava se aproximando “do nível de contenção que será suficiente para reduzir a inflação”.

O presidente do Fed, entretanto, recuou contra as apostas do mercado para uma pausa mais cedo em vez de mais tarde no aumento de juros, dizendo que o nível máximo das taxas, ou a taxa terminal, precisará ser “um pouco mais alto do que se pensava por ocasião da reunião de setembro e do Resumo das Projeções Econômicas”.

Cerca de 70% dos investidores esperam que o Fed diminua a taxa de subida para 50 pontos-base em dezembro, em comparação aos 75 pontos-base observados nas quatro reuniões anteriores do Fed.

“Continuamos esperando que o FOMC diminua o ritmo das subidas de taxas para 50bp em dezembro e para 25bp em fevereiro, março e maio, elevando a taxa de fundos para um pico de 5-5,25%”. afirma o Goldman Sachs em relatório antes do discurso de Powell.

O mais recente índice de preços de consumo pessoal, o indicador de inflação preferido do Fed, de 5%, permanece bem acima dos 2% do Fed.

O Fed tem se voltado para o mercado de trabalho em sua luta contra a inflação, esperando que medidas mais rígidas de política monetária ajudem a esfriar a demanda o suficiente para manter uma tampa no crescimento dos salários e, finalmente, a inflação.

Powell assinalou os serviços principais, que excluem a habitação e cobrem uma ampla gama de serviços desde a saúde, educação e hospitalidade como uma categoria importante da inflação principal, e enfatizou que o aumento dos salários foi um fator chave para a pressão ascendente.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (28), as bolsas europeias fecharam em queda, à medida que temores com os protestos contra a política de “Covid-zero” na China contaminaram o apetite ao risco dos investidores. Além disso, comentários “hawkish” de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), que continuam a indicar mais altas de juros pela frente a fim de controlar a inflação, contribuíram para pressionar os índices. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,65%, a 437,86 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,70%, a 6.665,20 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,09%, a 14.383,36 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,01%, a 5.818,76 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,11%, a 8.323,90 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,17%, a 7.474,02 pontos.

Na terça-feira (29), as bolsas europeias fecharam em queda, após os relatos não confirmados de que a China pode começar em breve o processo de diminuição das restrições contra a Covid-19 trazer ânimo aos investidores de risco. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,14%, a 437,26 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,06%, a 6.668,97 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,19%, a 14.355,45 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,20%, a 5.830,42 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,01%, a 8.322,10 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,51%, a 7.512,00 pontos.

Na quarta-feira (30), as bolsas europeias fecharam em alta, em uma sessão marcada pela publicação de dados de inflação da zona do euro, que vieram melhor que o esperado, e com o mercado reagindo a sinais positivos de arrefecimento das restrições contra a Covid-19 na China. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,63%, a 440,04 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 1,04%, a 6.738,55 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,29%, a 14.397,04 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,20%, a 5.830,42 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,48%, a 8.364,60 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,81%, a 7.573,05 pontos.

Na quinta-feira (01), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, repercutindo a sinalização do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que uma redução de ritmo do aperto monetário pode ser efetivada no próximo encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Os investidores também acompanham uma série de indicadores econômicos que foram publicados no continente europeu. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,76%, a 443,40 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,23%, a 6.753,97 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,65%, a 14.490,30 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,10%, a 5.927,23 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,53%, a 8.407,90 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,19%, a 7.558,49 pontos.

BCE corre o risco de não fazer o suficiente para combater a inflação, diz Knot

O Banco Central Europeu corre o risco de não apertar a política monetária o suficiente para combater a inflação, disse o chefe do Banco Central holandês, Klaas Knot, na segunda-feira (28), acrescentando que uma retração econômica é de fato necessária para esfriar o crescimento dos preços.

O BCE aumentou os juros em um total de 2 pontos percentuais desde julho uma vez que a inflação está superando todas as expectativas, mas algumas autoridades, incluindo o economista-chefe Philip Lane, defenderam recentemente uma desaceleração no ritmo de aumento.

“Minha preocupação ainda é inflação, inflação, inflação”, disse Knot em uma conferência.

“Enquanto os riscos para nossas perspectivas de inflação estiverem tão claramente inclinados para cima, acho que o risco de fazermos muito pouco é claramente mais pronunciado do que o de fazermos muito”, acrescentou ele. “Não devemos desistir muito cedo e nem cantar vitória muito cedo.”

Por enquanto, o BCE ainda está fornecendo estímulos, argumentou Knot, e o próximo passo será entrar em um território que restringe o crescimento.

O BCE se reunirá em 15 de dezembro e as autoridades parecem estar divididas entre um aumento de 0,50 ponto ou 0,75 ponto para a taxa de depósito, que está em 1,5%.

Knot também pediu cautela em relação às próprias projeções do BCE, porque o rápido declínio da inflação previsto para os próximos anos é algo sem precedentes, portanto existe o risco de que o processo seja mais difícil do que agora previsto.

Europeus mostram apoio à independência da Escócia após decisão do tribunal do Reino Unido

Seus números eram poucos, mas os cenários estavam entre os mais icônicos da Europa.

Horas depois que a Suprema Corte britânica proferiu uma decisão que impede o governo escocês de realizar um novo referendo sobre a independência sem a aprovação de Londres, apoiadores em cidades da Europa se reuniram para agitar bandeiras escocesas e fazer suas vozes serem ouvidas.

No Portão de Brandemburgo de Berlim, em frente ao Coliseu de Roma e no pub Auld Alliance em Paris, a poucos passos da Torre Eiffel, amigos europeus da Escócia tinham um ponto a fazer.

“Foi uma mensagem de apoio principalmente ao povo escocês, dizendo que não esquecemos o apelo do [ex-deputado] Alyn Smith quando ele disse que a Escócia não decepcionou a Europa com a votação do Brexit e que não devemos decepcionar a Escócia. Portanto, estamos mantendo nossa palavra como cidadãos europeus”, disse Sarah De Sanctis em Roma.

De Sanctis foi uma das cerca de 20 pessoas que se reuniram de última hora na capital italiana, muitas com conexões pessoais com a Escócia, para mostrar solidariedade aos apoiadores pró-independência em 14 comícios pela Escócia; e meia dúzia em toda a Europa organizada pelo grupo Europa para a Escócia.

O governo escocês vem cortejando parceiros europeus há anos, com uma presença diplomática em expansão em sua rede de centros da Scotland House (o último será aberto em Varsóvia) e visitas bilaterais, inclusive recentemente, quando o ministro das Relações Exteriores de fato fez uma visita oficial a Paris.

Neil Gray, o ministro escocês para a Europa, disse à Euronews que as pessoas em todo o continente estarão olhando para os eventos que se desenrolam na Escócia após a decisão da Suprema Corte “e realmente questionarão os valores democráticos do Reino Unido e se ele respeita os desejos de pessoas quando vão às urnas.”

Gray, que representa um eleitorado no oeste da Escócia, disse que os europeus respeitam a democracia e entendem que as pessoas “devem ser capazes de determinar seu próprio futuro”.

O governo do Reino Unido e os políticos unionistas, acrescentou, terão dificuldade em explicar por que a Escócia não pode realizar um referendo quando o povo escocês votou em partidos pró-independência em Holyrood.

“Qual é a rota democrática pela qual a Escócia pode determinar seu futuro e por que agora, depois de todos esses anos, o Reino Unido não é mais uma união voluntária de nações?”

Confiança dos exportadores alemães melhora em novembro, diz Ifo

A confiança dos exportadores alemães entrou em território positivo em novembro apesar dos temores de uma recessão global, já que a indústria automotiva viu uma retomada da demanda estrangeira, compensando as perspectivas mais sombrias em outros setores, de acordo com uma pesquisa.

O instituto Ifo disse nesta segunda-feira que seu índice de expectativas de exportação subiu para 0,4, ante -4,6 em outubro, citando sua pesquisa com 2.300 empresas. A leitura leva o índice ao seu nível mais alto desde junho, depois de subir pelo segundo mês consecutivo.

“Pequenos vislumbres de esperança estão surgindo para a indústria de exportação alemã”, disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest, em comunicado.

Enquanto as montadoras esperavam que as exportações crescessem, os fabricantes de máquinas e equipamentos e as empresas do setor elétrico tinham pouca expectativa por mais impulso dos negócios internacionais, disse Fuest.

Um terço da economia global pode entrar em recessão até 2023, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), prejudicando a demanda pelas exportações alemãs.

Plano de 1 bilhão de libras busca reduzir consumo de energia no Reino Unido

O governo do Reino Unido anunciou que pretende liberar 1 bilhão de libras em financiamento para projetos residenciais de isolamento a partir do ano que vem, ampliando o acesso a um tipo de auxílio antes disponível apenas para famílias mais pobres.

A ideia é que o esquema de financiamento, que ficará em vigor por três anos, até março de 2026, ajude o governo britânico a cumprir sua meta recém estipulada de reduzir o consumo de energia em 15% até 2030.

“Nosso novo esquema ECO+ ajudará centenas de milhares de pessoas em todo o Reino Unido a isolar melhor suas casas para reduzir o consumo, com o benefício adicional de permitir que as famílias economizem centenas de libras a cada ano”, afirmou o ministro de Finanças britânico, Jeremy Hunt, em comunicado.

O Reino Unido enfrenta uma grave crise energética, que tem ajudado a impulsionar a inflação doméstica aos maiores níveis em mais de quatro décadas, uma vez que os custos do gás natural saltaram por toda a Europa em meio à guerra da Rússia na Ucrânia.

Escassez de professores preocupa países da Europa

A escassez de professores preocupa países da Europa, informa a AFP.

França, Alemanha, Portugal, Suécia e Itália enfrentam problemas de recrutamento de professores em meio ao descontentamento generalizado na profissão, que foi amplificado pela Covid.

Haverá um déficit de 25.000 professores na Alemanha até 2025 e 30.000 em Portugal até 2030, de acordo com estimativas nacionais, enquanto atualmente existem 4.000 vagas para professores em França.

Para Eric Charbonnier, especialista em educação da OCDE, a pandemia de Covid deu “visibilidade” à profissão docente e destacou questões em torno de seu apelo.

Mas outros ofereceram explicações diferentes.

Régis Malet, professor de educação na Universidade de Bordeaux, disse que a escassez se deve “ao baixo nível dos salários, principalmente na França, mas também à deterioração das condições de trabalho, do status e de uma dimensão mais simbólica fortemente sentida sobre uma falta de consideração e reconhecimento.”

O ensino mudou “de um trabalho com alto valor social agregado, prestígio, para uma forma de incerteza na missão, perda de sentido e, finalmente, dissonância entre a escola e a vida”, acrescentou.

Choques de rendas levarão o Reino Unido à recessão, diz presidente do BoE

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, afirmou que choques de rendas levarão o Reino Unido à recessão. O banqueiro central comentou que o mercado de Gilts, como são conhecidos os títulos emitidos pelo governo britânico, ainda não voltou ao normal e que, portanto, prefere observar o que acontece com as vendas atualizadas antes de decidir o programa do ano que vem.

Bailey também destacou que não há motivos para que o BC não consiga reduzir a carteira de Gilts em 80 milhões de libras em 1 ano.

Ele também falou nesta terça, no Comitê dos Lordes do Reino Unido, sobre o mini-orçamento proposto pelo governo de Liz Truss, ex-primeira-ministra.

Segundo Bailey, o BoE não tinha conhecimento sobre o plano e não houve discussão com o governo sobre o ritmo de venda de ativos do BoE.

Além disso, ele afirmou que a compra de Gilts de longo prazo, como resposta ao plano fiscal de Truss, não pode ser considerado uma forma de relaxamento monetário.

O banqueiro central também ressaltou que, no momento, não há razão para mudar as taxas de remuneração das reservas.

Croácia se aproxima do euro com planos de gastos históricos

A Croácia se aproximou da adoção plena do euro, depois que o governo adotou planos de gastos históricos.

Zagreb aprovou seu primeiro orçamento na moeda europeia comum, antes de sua entrada na zona do euro em 1º de janeiro de 2023. 

“A introdução do euro fortalecerá nossa economia, será uma âncora de estabilidade, nos tornará mais resistentes e protegidos de choques e crises externas e contribuirá para a melhoria do clima de investimento”, disse o ministro das Finanças, Marko Primorac, ao anunciar a planos de gastos.

A zona do euro é um grupo de 19 estados membros da UE, principalmente na Europa Ocidental e Meridional, ao lado dos Bálticos, que usam o euro como moeda. A República da Croácia, um pequeno país balcânico no mar Adriático, será seu mais novo membro.

Este orçamento inédito calculado em euros foi aprovado com 77 votos a favor e 50 contra no parlamento de 151 assentos de Zagreb.

Ele prevê que a economia da Croácia crescerá 0,7% em 2023, com o governo acumulando um déficit de 2,3% do produto interno bruto (PIB).

Um déficit ocorre quando o governo gasta mais do que recebe em impostos, enquanto o PIB mede o valor dos bens e serviços produzidos dentro de um país.

Em julho, os ministros das finanças da UE concordaram formalmente em admitir a Croácia como o 20º membro da zona do euro, o que foi saudado como o culminar de uma “jornada incrível” para um país que já esteve em guerra.

Eles definem a taxa de conversão em 1 euro para 7,53450 kuna croata.

A Croácia é membro da UE desde 2013.

O primeiro-ministro Andrej Plenkovic disse que o orçamento visa amortecer os efeitos da crise econômica desencadeada pela guerra ucraniana, manter o crescimento e preservar a estabilidade social.

O crescimento econômico de 5,7% esperado este ano deve cair para 0,7% em 2023, enquanto a dívida pública deve ser reduzida para 67,9% do PIB, de 70,2% este ano.

A inflação, projetada em 10,4% neste ano, deve cair para 5,7% em 2023.

Vendas no varejo da Alemanha caem em outubro com alta da inflação

As vendas do varejo na Alemanha caíram mais do que o esperado em outubro, mostraram dados na quinta-feira (01), conforme a inflação fez com que os consumidores evitassem compras não essenciais no início do quarto trimestre.

As vendas no varejo caíram 2,8% no mês de outubro, bem acima do recuo de 0,6% esperado por analistas consultados pela Reuters.

Na comparação com outubro de 2021, as vendas no varejo caíram 5,0%.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (28), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, pressionadas pela aversão ao risco nos mercados por conta dos protestos na China contrários à rígida política de tolerância zero contra a Covid-19, adotada pelo governo do presidente Xi Jinping. O episódio adiciona uma nova camada de incerteza quanto à economia do gigante asiático, que recentemente flertou com o relaxamento de restrições. O índice Xangai teve queda de 0,75%, a 3.078,55 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,42%, a 28.162,83 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,57%, a 17.297,94 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,13%, a 3.733,24 pontos.

Na terça-feira (29), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, apoiadas por rumores de que a China poderia abandonar sua política de “Covid-zero” antes do previsto, em resposta aos recentes protestos no país. O Conselho Estatal do país, equivalente ao gabinete do governo, realizou reunião sobre o tema nesta terça, mas nenhuma mudança significativa da postura rígida de Pequim foi anunciada por enquanto. O índice Xangai teve alta de 2,31%, a 3.149,75 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,48%, a 28.027,84 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 5,24%, a 18.204,68 pontos. O índice CSI300 teve alta de 3,09%, a 3.848,42 pontos.

Na quarta-feira (30), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, investidores seguem otimistas com o relaxamento de restrições relacionadas à política de Covid-zero da China, após protestos eclodirem em diversas metrópoles do país. O índice Xangai teve alta de 0,05%, a 3.151,34 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,21%, a 27.968,99 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 2,16%, a 18.597,23 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,12%, a 3.853,04 pontos.

Na quinta-feira (01), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizar que a entidade vai reduzir o ritmo do seu aperto monetário a partir deste mês, no encontro do próximo dia 14. Além disso, há contínuo otimismo quanto à China, que tem relaxado restrições contra a Covid-19 no país, em resposta aos protestos que ocorreram nos últimos dias contra a rígida política de Covid zero. O índice Xangai teve alta de 0,45%, a 3.165,47 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,92%, a 28.226,08 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,75%, a 18.736,44 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,08%, a 3.894,77 pontos.

Primeiro-ministro do Japão quer que os gastos com defesa dobrem para 2% do PIB para conter a China

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, instruiu os ministros a dobrar os gastos com defesa para cerca de 2% do produto interno bruto em cinco anos, disse o ministro da Defesa na segunda-feira (28), para conter a crescente assertividade da China na região.

Um painel de especialistas aconselhando Kishida neste mês recomendou amplas medidas tributárias para pagar pelo aumento e alertou contra o aumento da dívida que poderia expor o Japão, aliado dos EUA, a mudanças no mercado internacional.

A administração de Kishida prometeu aumentar “substancialmente” os gastos com defesa para combater o que Tóquio vê como uma crescente ameaça à segurança representada pela China.

“Dada a atual situação de segurança, precisamos fortalecer os gastos com defesa urgentemente em cinco anos”, disse o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, a repórteres após uma reunião com o primeiro-ministro e ministro das Finanças, Shunichi Suzuki.

“Ele nos disse para fazer todos os esforços para garantir (o financiamento) necessário com rapidez e firmeza”, disse ele.

Para atender ao tamanho do plano de defesa de médio prazo do Japão, a ser elaborado até o final do ano, o governo decidirá garantir financiamento de receitas e reformas de gastos.

“Como uma nação responsável, devemos fazer os maiores esforços na reforma de gastos, mas, ao mesmo tempo, fontes de financiamento estáveis ​​são indispensáveis ​​para apoiá-los de forma estável”, disse Kishida, segundo Hamada.

Anwar, primeiro-ministro da Malásia, vai ‘ouvir todas as opiniões’ antes de selecionar o Gabinete

O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, enfatizou que deseja ouvir todas as opiniões antes de selecionar seu gabinete.

Depois de uma reunião do conselho presidencial de Pakatan Harapan (PH) na segunda-feira (28), o Sr. Anwar foi questionado por repórteres se ele havia finalizado a seleção de sua formação de gabinete.

“O processo para isso é que todos podem dar suas opiniões, mas eles deixaram para mim a decisão final”, disse o presidente da PH.

Quando pressionado sobre quando o anúncio será feito, Anwar disse que seria feito “o mais rápido possível”.

“Porque esta é uma situação incomum, pois um governo de unidade envolve muitos partidos. Portanto, antes de decidir, tenho que ouvir todos os pontos de vista”, disse o parlamentar de Tambun.

Ele acrescentou que uma questão chave a considerar é que seu gabinete será reduzido e que ele não nomeará ministros do gabinete como forma de recompensa.

“Nos governos anteriores, o líder apenas aumentava. 50? OK. 60? ok, 70, ok? Insuficiente? Enviado especial. Insuficiente? Conselheiro especial. Não estou disposto a fazer isso”, acrescentou.

Evergrande quer aval para propostas de reestruturação de dívida no início de 2023

A incorporadora imobiliária China Evergrande pretende obter a aprovação dos credores para suas propostas de reestruturação de dívida até o final de fevereiro, disseram os advogados da empresa.

A Evergrande, que já foi a incorporadora líder de vendas na China, agora está no centro da crise imobiliária do país. A dívida offshore de 22,7 bilhões de dólares da companhia, incluindo empréstimos e títulos privados, é considerada inadimplente após pagamentos não cumpridos no final do ano passado.

Com poucas novas opções de financiamento e diante da desaceleração das vendas de imóveis, a Evergrande, que tem 300 bilhões de dólares em passivos totais, iniciou um dos maiores processos de reestruturação de dívida da China em 2022.

O grupo espera acordar as propostas de reestruturação da dívida até o final de fevereiro ou início de março, disseram advogados da incorporadora a um tribunal de Hong Kong, que adiou um processo de liquidação contra a incorporadora para 20 de março de 2023.

A Reuters informou no início deste mês que a Evergrande assinaria acordos de confidencialidade com os detentores de títulos em novembro para se preparar para as negociações em dezembro, com termos a serem finalizados no início do próximo ano, citando uma fonte com conhecimento do assunto.

Um investidor da Fangchebao (FCB), um marketplace de imóveis e automóveis da Evergrande, entrou com a petição de liquidação contra a incorporadora em junho, argumentando o grupo não honrou um acordo para recomprar as ações adquiridas pelo investidor na FCB.

A Evergrande e seu grupo de credores offshore expressaram oposição à petição, dizendo que a empresa estava avançando ativamente com o trabalho de reestruturação da dívida offshore no interesse de todos os credores.

Durante a audiência desta segunda-feira, a juíza Linda Chan disse que a Evergrande precisará transmitir “algo muito mais concreto” sobre seu processo de reestruturação de dívidas até a próxima audiência. Ela instruiu a incorporadora a arquivar um relatório de atualização do processo 14 dias antes da próxima audiência.

Como parte das opções que estão sendo consideradas para a proposta de reestruturação, a Evergrande avalia oferecer ativos na China como um adicional para garantir a aprovação dos credores offshore, disseram fontes à Reuters.

No que poderia lançar uma sombra sobre esse plano, um documento público mostrou no sábado que um terreno de propriedade de Evergrande foi adquirido por uma empresa estatal em Shenzhen por 7,5 bilhões de iuans (1,04 bilhão de dólares).

Um porta-voz da Evergrande não comentou.

Vendas no varejo do Japão aumentam pelo 8º mês seguido com reabertura do turismo

As vendas no varejo do Japão marcaram o oitavo mês consecutivo de crescimento anual em outubro, mostraram dados na terça-feira (29), após a reabertura total das fronteiras somada ao impulso do desmantelamento deste ano das medidas internas de controle da pandemia.

Houve pouco crescimento em relação a setembro, no entanto, já que as famílias japonesas foram pressionadas pela inflação em seu ritmo mais rápido em 40 anos.

As vendas no varejo em outubro foram 4,3% maiores do que no ano anterior, mostraram dados do governo na terça-feira (29). O aumento foi menor do que a previsão média dos economistas de 5,0%.

O indicador, barômetro do consumo privado, vem crescendo desde março, quando o governo japonês suspendeu as restrições remanescentes aos atendimentos presenciais.

Em uma base com ajuste sazonal, as vendas no varejo subiram 0,2% em outubro em relação ao mês anterior. Ele marcou o quarto mês de aumento, mas foi muito menor do que um aumento de 1,5% em setembro.

O número de visitantes estrangeiros no Japão em outubro foi de quase 500.000, mais que o dobro de setembro. Outubro foi o primeiro mês em que o país foi totalmente reaberto aos viajantes estrangeiros.

O influxo de visitantes receptivos reforçou a esperança de uma recuperação liderada pelo consumo do Japão, depois que a economia registrou uma contração surpreendente entre julho e setembro. Os maiores ganhos nos gastos com turistas podem vir mais tarde, no entanto, uma vez que o Japão ainda está recebendo poucos visitantes da China, onde os rígidos controles de fronteira permanecem em vigor.

Dados separados divulgados na terça-feira mostraram que a taxa de desemprego do Japão permaneceu inalterada em 2,6% em outubro, apesar da expectativa de economistas consultados pela Reuters de uma melhora para 2,5%.

A proporção de vagas anunciadas para candidatos, um indicador importante da disponibilidade de vagas, cresceu pelo décimo mês consecutivo, para 1,35, o nível mais alto desde março de 2020.

Coreia do Sul mobiliza jatos após China e Rússia entrarem na zona de defesa aérea

As Forças Armadas da Coreia do Sul disseram que mobilizaram jatos quando dois aviões de guerra chineses e seis russos entraram em sua zona de defesa aérea na quarta-feira (30).

Os dois bombardeiros chineses H-6 entraram e saíram repetidamente da Zona de Identificação de Defesa Aérea da Coreia (KADIZ) nas costas sul e nordeste da Coreia do Sul a partir das 17h50 de terça-feira (29), disse o Estado-Maior Conjunto de Seul (JCS).

Eles voltaram a entrar na zona horas depois do Mar do Japão, conhecido no Sul como Mar do Leste, junto com os aviões de guerra russos, incluindo bombardeiros TU-95 e caças SU-35, e partiram após 18 minutos no KADIZ, disse o JCS.

“Nossos militares despacharam caças da força aérea antes da entrada das aeronaves chinesas e russas no KADIZ para implementar medidas táticas em preparação para uma possível contingência”, disse o JCS em um comunicado.

Os aviões não violaram o espaço aéreo da Coreia do Sul, afirmou.

Uma zona de defesa aérea é uma área onde os países exigem que as aeronaves estrangeiras tomem medidas especiais para se identificar.

Ao contrário do espaço aéreo de um país, o ar acima de seu território e águas territoriais, não há regras internacionais que regem as zonas de defesa aérea. Moscou não reconhece a zona de defesa aérea da Coreia.

Pequim disse que a zona não é um espaço aéreo territorial e que todos os países devem ter liberdade de movimento ali.

A Força Aérea de Autodefesa do Japão também embaralhou caças depois que os bombardeiros chineses voaram do Mar da China Oriental para o Mar do Japão, onde se juntaram a dois drones russos, disse o Ministério da Defesa de Tóquio posteriormente em um comunicado à imprensa.

A China e a Rússia disseram anteriormente que seus aviões de guerra estavam realizando exercícios conjuntos regulares.

PMI industrial da China cai para 48,0 em novembro, com impacto da política de Covid-zero

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor manufatureiro da China chegou a 48,0 em novembro, abaixo dos 49,2 em outubro, mostraram dados do Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) na quarta-feira (30).

O dado veio abaixo do consenso Refinitiv, que previa um PMI industrial de 49,0 e já reflete o impacto na atividade das restrições impostas pela política de Covid-zero pelo novo surto da doença no país

Uma leitura acima de 50 indica expansão da atividade, enquanto uma leitura abaixo reflete contração.

Segundo a agência de notícias Xinhua, a leitura de novembro foi influenciada por “ressurgimentos esporádicos e dispersos da Covid-19 e pelo complexo ambiente internacional”, conforme explicações do estatístico sênior da NBS, Zhao Qinghe.

As atividades de produção foram desaceleradas pelos surtos epidêmicos, com o subíndice de produção situando-se em 47,8 em novembro, uma queda de 1,8 pontos porcentuais em relação ao mês anterior. A demanda também diminuiu, com o subíndice de novos pedidos caindo 1,7 ponto porcentual em relação a outubro, para 46,4.

Os dados de quarta-feira (30) também mostraram que o PMI para o setor não manufatureiro da China chegou a 46,7 em novembro, abaixo dos 48,7 em outubro.

O setor de serviços também perdeu força no mês, com seu subíndice para atividades comerciais caindo para 45,1, abaixo dos 47 de outubro. O volume de negócios de setores como transporte rodoviário e aéreo, hotelaria e restauração caiu em novembro, enquanto o de serviços monetários e financeiros manteve a expansão.

Por outro lado, o setor da construção manteve a expansão neste mês, com o subíndice da atividade empresarial em 55,4. O subíndice de expectativa empresarial para o setor atingiu 59,6, indicando aumento do otimismo das construtoras.

Japão: PMI industrial cai a 49 em novembro e aponta 1ª contração em 22 meses

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Japão caiu de 50,7 em outubro para 49 em novembro, segundo pesquisa final divulgada pela S&P Global, em parceria com o Jibun Bank.

O resultado abaixo de 50 indica que a manufatura japonesa se contraiu em novembro pela primeira vez em 22 meses. Trata-se também da menor leitura desde outubro de 2020.

O cálculo final do PMI industrial japonês de novembro ficou abaixo da estimativa preliminar, de 49,4.

O lucro líquido dos 10 principais bancos sauditas aumenta 9,3% no terceiro trimestre com o aumento da receita de juros

O lucro líquido agregado dos 10 maiores bancos da Arábia Saudita aumentou 9,3%, para SR16,5 bilhões (US$ 4,39 bilhões) no terceiro trimestre de 2022, em comparação com os três meses anteriores, à medida que o aumento da receita de juros impulsionou seu desempenho, uma análise feita pela empresa de serviços profissionais Alvarez & Marsal.

Dez dos maiores bancos listados analisados ​​incluem Saudi National Bank, Al Rajhi Bank, Riyad Bank, Saudi British Bank, Banque Saudi Fransi, Arab National Bank, Alinma Bank, Bank Albilad, Saudi Investment Bank e Bank Aljazira.

Em seu relatório, ‘Saudi Arabia Banking Pulse for Q3’, Alvarez & Marsel observou que a receita líquida agregada de juros desses 10 bancos aumentou 15,9% no terceiro trimestre encerrado em setembro.

Isso ocorre quando o Banco Central da Arábia Saudita, conhecido como SAMA, elevou suas taxas de recompra e recompra reversa em 150 pontos base em relação ao trimestre anterior no terceiro trimestre, para 3,75% e 3,25%, respectivamente.

Isso estava de acordo com o movimento do Federal Reserve dos EUA para domar a inflação crescente e manter a estabilidade de preços.

Em 3 de novembro, a SAMA aumentou sua taxa de Repo mais uma vez em 75 bps para 4,50 por cento, ao mesmo tempo em que aumentou a taxa de Repo Reversa para 4 por cento, após a decisão do Federal Reserve dos EUA de aumentar as taxas em 75 pontos base para conter a inflação.

“Esperamos que a SAMA continue igualando os aumentos das taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA, o que ajudará a impulsionar os NIMs (margem líquida de juros) dos setores bancários em geral”, disse Asad Ahmed, diretor-gerente e chefe de serviços financeiros para o Oriente Médio da Alvarez & Marsal.

Ele acrescentou: “No geral, o aumento das taxas de juros, a melhoria na qualidade dos ativos e a forte recuperação econômica são aspectos positivos para o setor bancário na Arábia Saudita”.

“Espera-se que o crescimento da lucratividade continue para os bancos da KSA, pois a perspectiva da taxa de juros permanece em uma trajetória ascendente.”

A análise mostrou que os empréstimos e adiantamentos agregados no final do terceiro trimestre cresceram 2,9% em relação ao trimestre anterior, continuando a superar o crescimento de 0,02% dos depósitos, trimestre a trimestre.

De acordo com o relatório, a receita operacional aumentou 4,9% em relação ao trimestre anterior, impulsionada principalmente pelo crescimento da receita total de juros devido principalmente às taxas de juros mais altas.

Líder do Iêmen visita a Jordânia para pressionar pela inclusão de Houthi na lista negra

Rashad Al-Alimi, presidente do Conselho de Liderança Presidencial do Iêmen, chegou à capital jordaniana, Amã, na segunda-feira (28), em seus esforços contínuos para obter apoio internacional para punir os houthis apoiados pelo Irã por seus ataques crescentes a áreas controladas pelo governo e infraestrutura petrolífera do país.

A Saba News Agency, oficial do Iêmen, informou que Al-Alimi, que estava acompanhado por dois membros do conselho, se encontrará com o rei Abdullah II e outras autoridades jordanianas para discutir a guerra no Iêmen e fazer lobby por apoio internacional para combater as ameaças Houthi ao tráfego marítimo internacional ao largo da costa do país.

O governo internacionalmente reconhecido do Iêmen intensificou sua pressão diplomática para obter apoio internacional para rotular a milícia Houthi como um grupo terrorista e persuadir o mundo a denunciá-los publicamente por atacar terminais de petróleo no sul do Iêmen nos últimos dois meses.

A visita de Al-Alimi à Jordânia ocorreu um dia depois de o Conselho Presidencial aprovar, após três dias de deliberação, uma série de medidas em resposta aos ataques de drones Houthi às instalações petrolíferas. As medidas incluem a inclusão de líderes e organizações houthis em uma lista negra e a sanção de comerciantes que lidam com eles ou os apoiam, em um esforço para direcionar os recursos financeiros da milícia.

O conselho também ordenou o renascimento de agências governamentais envolvidas em esforços de contraterrorismo e na defesa da infraestrutura do estado contra ameaças Houthi.

Primeiro-ministro iraquiano e presidente iraniano prometem combater o ‘terrorismo’

Teerã e Bagdá identificaram na terça-feira (29) o combate ao “terrorismo”, a manutenção da segurança mútua e a ampliação da cooperação econômica como prioridades-chave durante a primeira visita oficial do novo primeiro-ministro iraquiano ao Irã.

Mohammed Shia Al-Sudani foi recebido pelo presidente Ebrahim Raisi, que expressou a esperança de fortalecer os laços que foram recentemente atingidos por tensões sobre o Irã realizando ataques transfronteiriços contra grupos de oposição exilados.

Al-Sudani chegou ao poder no mês passado, após uma disputa de um ano entre facções políticas sobre a formação de um governo após as eleições gerais de outubro de 2021.

“Do nosso ponto de vista e do governo iraquiano, segurança, paz, cooperação e estabilidade regional são muito importantes”, disse Raisi em entrevista coletiva conjunta.

“Como resultado, a luta contra grupos terroristas, crime organizado, drogas e outras inseguranças que ameaçam a região depende da vontade comum de nossas duas nações”, disse ele.

Al-Sudani disse que “nosso governo está determinado a não permitir que nenhum grupo ou partido use o território iraquiano para minar e perturbar a segurança do Irã”.

Desde que os protestos em todo o país eclodiram no Irã há mais de dois meses, as autoridades iranianas acusaram os grupos de oposição curdos exilados no norte do Iraque de alimentar a agitação e a república islâmica lançou repetidamente ataques transfronteiriços mortais.

Tais ataques, visando grupos iranianos-curdos na região autônoma do Curdistão iraquiano, recomeçaram este mês, mesmo depois que o governo federal do Iraque convocou o embaixador do Irã no final de setembro para reclamar sobre ataques de mísseis e drones na fronteira que mataram pelo menos sete pessoas.

O Iraque anunciou na semana passada que redistribuirá guardas federais na fronteira entre o Curdistão iraquiano e o Irã, em vez de deixar a responsabilidade para as forças peshmerga curdas, uma medida bem-vinda por Teerã.

Al-Sudani acrescentou que os conselheiros de segurança nacional dos dois países realizarão consultas para “estabelecer um mecanismo de trabalho para coordenação no terreno para evitar qualquer escalada”.

Al-Sudani também agradeceu ao Irã por suas entregas contínuas de gás e eletricidade, que estão em falta no Iraque, enquanto também apontou para discussões sobre um “mecanismo” para permitir que o Iraque pague ao Irã por esses serviços.

Primeiro-ministro israelense Lapid pede aos líderes mundiais que impeçam a opinião da CIJ sobre a ocupação de Israel

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, pediu aos líderes mundiais que bloqueiem uma candidatura palestina nas Nações Unidas para obter um parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça sobre a ocupação de Israel, informou o gabinete do primeiro-ministro.

Em carta, Lapid pediu a mais de 50 chefes de Estado, incluindo os do Reino Unido e da França, que pressionassem a Autoridade Palestina, que exerce um governo limitado na Cisjordânia ocupada, e a impedissem de promover a resolução na Assembleia Geral.

A resolução, aprovada por um comitê da ONU no início de novembro, pede que a CIJ avalie “urgentemente” a “ocupação prolongada, assentamento e anexação do território palestino” por Israel, que, segundo ela, viola o direito dos palestinos à autodeterminação.

Israel capturou a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, áreas que os palestinos querem para um estado, em uma guerra de 1967 no Oriente Médio.

“Esta resolução é o resultado de um esforço conjunto para destacar Israel, desacreditar nossas legítimas preocupações de segurança e deslegitimar nossa própria existência”, escreveu Lapid em uma cópia da carta compartilhada com a imprensa.

O status do território em disputa deve estar sujeito a negociações diretas entre Israel e os palestinos, disse Lapid, acrescentando que levar o assunto à CIJ “só fará o jogo dos extremistas”.

As negociações patrocinadas pelos Estados Unidos pararam em 2014 e membros seniores do provável novo governo de coalizão de Israel se opuseram à criação de um Estado palestino.

Egito assina contrato de energia renovável de US$ 1,1 bilhão com a AMEA Power

O Egito fechou um acordo com a AMEA Power, um contrato de US$ 1,1 bilhão para um projeto solar e um parque eólico com capacidade combinada de cerca de 1 gigawatt (GW).

A empresa de energia renovável dos Emirados vai construir, possuir e operar uma instalação solar de 500 megawatts na província de Aswan, no Egito, e um parque eólico de 500MW na província do Mar Vermelho. O parque eólico será desenvolvido em parceria com a Sumitomo Corporation, que terá 40% de participação no projeto. A usina solar, por sua vez, está sendo financiada pela International Finance Corporation, pelo Banco Holandês de Desenvolvimento Empresarial e pela Agência de Cooperação Internacional do Japão.

Os projetos impulsionarão as ambições de energia renovável do Egito, além de apoiar o desenvolvimento econômico e social na região, disse um relatório da agência de notícias estatal WAM.

O Cairo pretende obter eletricidade de plataformas de energia renovável em até 42% até 2035. A construção de ambos os projetos terá início neste mês, com a conclusão da usina solar prevista para 18 meses e do parque eólico para 30 meses.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
02/12/2022