Cenário Econômico Internacional – 09/12/2022

Cenário Econômico Internacional – 09/12/2022

Cenário Econômico Internacional – 09/12/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Empresas familiares geram US$ 7,28 trilhões no mundo, aponta índice

As 500 maiores empresas familiares do mundo, em conjunto, geraram US$ 7,28 trilhões em receitas e empregaram 24,1 milhões de pessoas em 2021, conforme o índice Global de Empresas Familiares.

Apesar desse sucesso, um estudo global da PwC destaca que apenas 36% de companhias do tipo vão à segunda geração. Nas seguintes, esse número se reduz ainda mais: 19% sobrevivem à terceira e 7%, à quarta.

Nas empresas familiares, é difícil manter a harmonia entre os membros para que as sucessões e a gestão dos negócios ocorram de maneira pacífica. Um estudo da PwC, divulgado em 2021, revela que, de 282 companhias familiares brasileiras, apenas 16% delas afirmam nunca ter tido uma discordância entre os membros. Já 13% declarou que os confrontos são regulares.

Pensando nessas dificuldades, um plano de transição pode ajudar na continuidade dos negócios de família. Conforme a PwC, apenas 24% dos membros da geração atual no comando das empresas familiares têm um plano de sucessão robusto.

Bancos globais estão protegidos contra aumento de inadimplência em 2023, diz Moody’s

Bancos globais estarão protegidos contra aumento da inadimplência dos empréstimos em 2023 pela alta de juros e fortalecimento das reservas, analisa a Moody’s. De acordo com a agência de risco, as perspectivas para o setor permanecem estáveis e os bancos reportarão lucros fortes.

Na América Latina, a previsão é de contínuo crescimento das taxas de juros e diminuição das reformas estruturais, o que pode prejudicar a confiança dos investidores.

“O aumento das margens de juros permitirá a geração contínua de capital que já está forte, enquanto a liquidez e o financiamento permanecerão robustos, mesmo que as condições econômicas adversas em grande parte do mundo façam com que o desempenho dos empréstimos se deteriore”, defende Edoardo Calandro, vice-presidente diretor de Crédito Sênior na Moody’s.

Segundo a agência de risco, a demanda por crédito deve enfraquecer e, aliada a taxas de juros, diminuir o benefício para as margens dos bancos. “Os países latino-americanos, entre eles Chile e Brasil, provavelmente começarão a cortar as taxas de juros no final do primeiro semestre de 2023, à medida que as pressões inflacionárias diminuírem”, analisa.

‘A humanidade se tornou uma arma de extinção em massa’, alerta chefe da ONU

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticou as corporações multinacionais por transformarem os ecossistemas do mundo em “brinquedos de lucro” e alertou que o fracasso em corrigir o curso levaria a resultados catastróficos.

“Com nosso apetite sem limites por crescimento econômico descontrolado e desigual, a humanidade se tornou uma arma de extinção em massa”, disse ele, em um discurso antes das negociações sobre biodiversidade em Montreal.

Desde que assumiu o cargo em 2017, Guterres, ex-primeiro-ministro português, fez das mudanças climáticas sua principal questão.

Suas denúncias inflamadas no cerimonial de abertura da conferência, conhecida como COP15, revelaram que a situação das plantas e animais ameaçados do planeta, uma crise interconectada, está igualmente perto de seu coração.

Antes de subir ao estrado, um grupo de cerca de meia dúzia de manifestantes indígenas interrompeu um discurso do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, que co-organiza o evento com a China.

Eles agitaram uma faixa que dizia “Genocídio indígena = Ecocídio” e “Para salvar a biodiversidade, pare de invadir nossa terra” e cantaram por alguns minutos antes de serem escoltados para fora, recebendo alguns aplausos.

“Como você também pode ver, o Canadá é um lugar de livre expressão, onde indivíduos e comunidades são livres para se expressar aberta e fortemente, e agradecemos a eles por compartilharem suas perspectivas”, disse Trudeau em resposta.

A reunião não deve ser confundida com outro conjunto de negociações da ONU no início deste mês, que foi sobre o clima e chamado COP27.

Quase 200 países se reuniram para a reunião de 7 a 19 de dezembro em um esforço para criar um “momento de Paris” para a natureza.

Os desafios são assustadores: um milhão de espécies estão em risco de extinção; um terço de toda a terra está severamente degradado e o solo fértil está sendo perdido; enquanto a poluição e as mudanças climáticas estão acelerando a degradação dos oceanos.

Produtos químicos, plásticos e poluição do ar estão sufocando a terra, a água e o ar, enquanto o aquecimento planetário causado pela queima de combustíveis fósseis está causando o caos climático – de ondas de calor e incêndios florestais a secas e inundações.

“Estamos tratando a natureza como um banheiro”, disse Guterres sem rodeios.

“E, finalmente, estamos cometendo suicídio por procuração”, acrescentou, com os impactos sentidos em empregos, fome, doenças e mortes.

Banco Mundial alerta para risco crescente de crise da dívida nos países em desenvolvimento

O risco de uma crise da dívida nos países em desenvolvimento está aumentando, alertou o Banco Mundial (BM), que pediu aos credores que favoreçam a reestruturação dos passivos antes que seja tarde demais.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu e o BM confirmou: mais de 60% dos países em desenvolvimento estão prestes a mergulhar, se é que já não estão, em uma crise da dívida.

É que os países mais pobres e emergentes podem não conseguir honrar seus compromissos se houver uma recessão global e o crescimento econômico enfraquecer nos próximos anos, explica o BM.

Na última década, a dívida dos países em desenvolvimento mais do que dobrou, alcançando US$ 9 trilhões em 2021 e provavelmente superará este valor em 2022, de acordo com o relatório anual do Banco Mundial sobre a dívida internacional, divulgado essa semana.

Há múltiplas razões para essa situação: desvalorização das moedas em relação ao dólar (moeda em que as dívidas costumam ser contraídas), aumentos das taxas de juros, que encarecem o crédito, assim como altas nos preços de energia, dos alimentos e dos fertilizantes, que esgotam as reservas cambiais.

“Para os países em desenvolvimento, as perspectivas são sombrias, tanto no curto quanto no médio prazo”, disse o presidente do BM, David Malpass, em coletiva de imprensa.

“A combinação de um altíssimo nível de endividamento e um aumento das taxas de juros levará a uma absorção significativa do capital global pelos países desenvolvidos por um longo período”, insistiu Malpass.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (05), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, conforme investidores assustados com dados melhores do que o esperado do setor de serviços dos EUA reavaliavam se o Federal Reserve poderia aumentar a taxa de juros por mais tempo, enquanto as ações da Tesla caíram diante de relatos de um corte de produção na China. O índice Dow Jones teve queda de 1,4%, a 33.947,1 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 1,79%, a 3.998,84 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,93%, a 11.239,94 pontos.

Na terça-feira (06), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, temores sobre uma potencial recessão econômica estiveram em foco, com a inversão na curva dos Treasuries se aprofundando. Além disso, algumas ações reagiram a notícias específicas, como a Meta, pressionada em meio a relatos na imprensa de que a gigante de tecnologia pode se ver mais pressionada na Europa em sua estratégia para alavancar a receita com anúncios. O índice Dow Jones teve queda de 1,03%, a 33.596,34 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 1,44%, a 3.941,26 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 2,00%, a 11.014,89 pontos.

Na quarta-feira (07), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, outra vez pressionadas pelas perspectivas para o aperto monetário pelo Federal Reserve. Sinais da economia dos Estados Unidos apresentam um quadro que pode manter as taxas de juros elevadas por mais tempo para buscar conter a inflação no país. O índice Dow fechou estável, a 33.597,92 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,19%, a 3.933,92 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,51%, a 10.958,55 pontos.

Na quinta-feira (08), as bolsas de valores de Nova York operavam em alta, impulsionados pelas ações de tecnologia e energia, enquanto um aumento nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos sugere que o mercado de trabalho está desacelerando. Por volta das 13h45, o índice Dow Jones registrava alta de 0,63%, a 33.808,65 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,72%, a 3.962,32 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 1,06%, a 11.074,43 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 02.12.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (02) cotado a R$ 5,2150 com alta de 0,32%. Após uma sequência de quatro pregões de queda firme, período em que acumulou desvalorização de 3,94%, o dólar subiu na sessão, e voltou a fechar acima da barreira dos R$ 5,20, com ajustes de posições e realização de lucros em sessão de liquidez reduzida por conta do jogo do Brasil contra Camarões na Copa do Qatar.

Na segunda-feira (05) – O dólar à vista registrou alta de 1,30%, cotado a R$ 5,2829 na venda. Em meio a temores de investidores de que o montante de gastos extrateto embutidos na PEC da Transição siga próximo dos 200 bilhões de reais, enquanto sinais de resiliência da economia dos Estados Unidos respaldaram a força da divisa norte-americana. O dólar oscilou entre R$ 5,2899 na máxima e R$ 5,2076 na mínima.

Na terça-feira (06) – O dólar à vista registrou queda de 0,25%, cotado a R$ 5,2697 na venda. Mas encerrou um pregão volátil bem acima dos menores patamares do dia, uma vez que o desconforto de investidores com o desenho que está tomando a PEC da Transição compensou o otimismo sobre a reabertura da China, bem como movimentos técnicos de ajuste após salto recente. O dólar oscilou entre R$ 5,2789 na máxima e R$ 5,2215 na mínima.

Na quarta-feira (07) – O dólar à vista registrou queda de 1,21%, cotado a R$ 5,2058 na venda. Depois que investidores mostraram algum alívio com a redução da expansão do teto de gastos prevista na PEC da Transição, em dia de decisão de política monetária do Copom e de fraqueza da moeda norte-americana no exterior. O dólar oscilou entre R$ 5,2780 na máxima e R$ 5,1851 na mínima.

Na quinta-feira (08) – Por volta das 13h45, o dólar operava em alta de 0,01% cotado a R$ 5,2063 na venda. O dólar avançava frente ao real em meio a negociações instáveis, com investidores ajustando posições após perdas recentes da moeda, acompanhando a tramitação da PEC da Transição e digerindo o comunicado de política monetária do Banco Central, que trouxe alertas fiscais ao governo eleito.

Payroll vem acima do esperado e ativa aversão a risco

A economia dos EUA criou 263 mil empregos não-agrícolas em novembro, segundo informou o relatório de empregos não-agrícolas, Payroll, do Departamento de Trabalho. O resultado veio acima do esperado, pois a previsão dos economistas era uma adição de 200 mil empregos no período. O dado, porém, ficou abaixo dos números prévios revisados, de 284 mil novos empregos.

A taxa de desemprego ficou em 3,7% da força de trabalho, igual ao esperado e a do mês anterior.

Já a taxa de participação de trabalhadores na PEA caiu para 62,1%, contra 62,2% anteriormente.

Já o salário médio por hora no mês passado ficou em 5,1%, acima dos 4,6% esperados pelo mercado e dos 4,9% prévios.

Mercosul não passa por bom momento e pode dar “passo atrás”, avalia especialista

O Mercosul “não passa por seu melhor momento” e bloco pode dar “passo atrás.”

Esta é a avaliação do analista internacional Gustavo Segré.

Na semana passada, o Uruguai apresentou o termo de adesão ao Acordo Trans-Pacífico, tratado de livre-comércio que contempla países da Ásia, Oceania e América.

O documento não leva em consideração o alerta do Brasil, Argentina e Paraguai sobre uma possível retaliação ao país em caso de negociação de termos comerciais fora do Mercosul.

À CNN Rádio, Segré explicou que o Mercosul como um todo “deixou a desejar”, tendo apenas quatro acordos feitos em 30 anos.

“Essa situação do Uruguai pode mexer com a política local, ter uma China controlando um porto na região”, disse.

Segundo o especialista, duas situações podem acontecer diante deste cenário.

“O Mercosul pode ‘explodir’, o que é mais difícil, mas, mais do que isso, pode retroceder para uma zona de livre comércio”, explicou.

A segunda opção seria “um passo atrás”, já que cada país poderia fazer livremente acordos bilaterais, ao mesmo tempo que os benefícios de importação e exportação seriam mantidos.

Tudo depende, para Segré, da reunião da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, que acontece nesta terça-feira (6), na cidade de Montevidéu, no Uruguai.

O analista defende que retroceder é melhor do que terminar com o bloco, que, para ele, “é muito valioso, mesmo com deficiências”.

EUA e UE tentam encontrar um terreno comum em comércio e tecnologia

Os Estados Unidos e a União Europeia concordaram na segunda-feira em intensificar as negociações para resolver as preocupações da UE sobre os principais subsídios para empresas americanas contidos em uma lei de energia limpa dos EUA.

Embora nenhum acordo tenha sido alcançado em uma reunião do Conselho bilateral de Comércio e Tecnologia, os dois lados se comprometeram a continuar trabalhando no progresso preliminar e disseram que pressionariam por uma solução que beneficiasse empresas, trabalhadores e consumidores americanos e europeus, bem como o clima.

“Reconhecemos as preocupações da UE e sublinhamos nosso compromisso de abordá-las de forma construtiva”, disseram os dois lados em um comunicado conjunto após a reunião na Universidade de Maryland em College Park, localizada nos arredores de Washington DC.

“Sublinhamos o papel do TTC em alcançar isso e em apoiar uma transição verde bem-sucedida e de apoio mútuo com cadeias de suprimentos fortes, seguras e diversificadas que beneficiam empresas, trabalhadores e consumidores em ambos os lados do Atlântico”, afirmou.

A disputa gira em torno da Lei de Redução da Inflação dos EUA, que oferece cerca de € 357 bilhões em créditos fiscais novos e estendidos para ajudar a indústria de energia limpa dos EUA, bem como compradores de veículos elétricos qualificados fabricados na América do Norte.

“Reconhecemos as preocupações da UE e sublinhamos nosso compromisso de abordá-las de forma construtiva”, disseram os dois lados em um comunicado conjunto após a reunião na Universidade de Maryland em College Park, localizada nos arredores de Washington DC.

“Sublinhamos o papel do TTC em alcançar isso e em apoiar uma transição verde bem-sucedida e de apoio mútuo com cadeias de suprimentos fortes, seguras e diversificadas que beneficiam empresas, trabalhadores e consumidores em ambos os lados do Atlântico”, afirmou.

A disputa gira em torno da Lei de Redução da Inflação dos EUA, que oferece cerca de € 357 bilhões em créditos fiscais novos e estendidos para ajudar a indústria de energia limpa dos EUA, bem como compradores de veículos elétricos qualificados fabricados na América do Norte.

Oposição venezuelana exige de Maduro data para retomar diálogo político

A oposição venezuelana pediu ao governo do presidente Nicolás Maduro que estabeleça uma data para retomar negociações políticas no México que poderiam aliviar o longo período de crises econômicas e políticas do país.

Delegados do governo e da oposição se reuniram na Cidade do México em 26 de novembro, após mais de um ano de hiato, e assinaram um “acordo social”, mas não anunciaram uma data para se reunir novamente. A oposição disse que se encontraria com o partido governante em dezembro.

O governo “define novas condições para avançar na questão política”, disse a oposição em uma declaração no Twitter publicada no sábado à tarde, mas não deu detalhes sobre quais eram os novos requisitos oficiais.

O líder da delegação da oposição, Gerardo Blyde, disse nesta semana que as negociações entrariam em uma fase desafiadora, incluindo questões políticas e de direitos humanos.

O Ministério das Comunicações da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

“Exigimos que Nicolás Maduro não continue adiando o compromisso assumido no México e prossiga imediatamente na definição da data, dentro do mês de dezembro, para continuar a negociação com a agenda política e de liberdade, conforme acordado”, disse a oposição.

Dívida dos governos da América Latina é resiliente a pressões externas, diz Fitch

A dívida soberana dos governos da América Latina oferece alguma resiliência em relação às pressões externas esperadas para o próximo ano, mesmo com a desaceleração da economia global, disse a agência de classificação de risco Fitch Ratings na terça-feira (06).

Em uma nota, a Fitch observou que os aumentos agressivos dos juros pelo Federal Reserve, seguidos por muitos Bancos Centrais latino-americanos, deverão ajudar a conter a inflação alta na região.

“O desempenho fiscal melhor do que o esperado em 2022 ajudará os soberanos da América Latina a navegarem em condições internacionais cada vez mais adversas no próximo ano”, escreveu a Fitch em sua nota.

Uma das três grandes agências de classificação de risco, a Fitch argumentou que a possibilidade de uma recessão “leve” nos Estados Unidos impactará negativamente o México, além de alguns países da América Central e do Caribe. O impacto esperado se deve aos profundos laços comerciais e financeiros com a economia norte-americana, além das pesadas remessas enviadas pelos imigrantes para seus países.

A desaceleração da economia chinesa deve pesar sobre os países da América do Sul, segundo a Fitch, já que eles dependem fortemente das exportações de commodities para o gigante asiático, especialmente grãos e metais.

A Fitch também destacou o risco do que descreveu como “intervenção microeconômica” por parte de alguns dos partidos políticos de centro-esquerda e esquerda da região, que vêm em uma série de vitórias nos últimos anos, apontando o México como exemplo.

A agência acrescentou que as políticas econômicas e de outros gastos no Chile e na Colômbia, onde a esquerda chegou ao poder nas eleições no início deste ano, também alimentam a incerteza, semelhante à Argentina, onde prevalecem as dúvidas antes das eleições do próximo ano.

Organização Trump condenada por fraude fiscal em Nova York

A empresa da família de Donald Trump foi considerada culpada de fraude fiscal por um júri de Nova York, desferindo um golpe no ex-presidente enquanto ele olha para a Casa Branca novamente.

A Trump Organization e a entidade separada Trump Payroll Corp. foram consideradas culpadas em todas as acusações, marcando a primeira vez que as empresas foram condenadas por crimes.

“Este foi um caso sobre ganância e trapaça”, disse o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, que processou o caso.

O próprio Trump não foi acusado, mas o fato de o amplo negócio imobiliário, hoteleiro e de golfe que leva seu nome ser agora um criminoso condenado provavelmente causará danos à sua reputação enquanto ele busca a indicação republicana para a presidência em 2024.

As duas entidades foram condenadas por administrar um esquema de 13 anos para fraudar e sonegar impostos falsificando registros comerciais. Ao todo, eles foram considerados culpados em 17 acusações.

Os jurados concordaram com os promotores que a Organização Trump, atualmente administrada pelos dois filhos adultos de Trump, Donald Jr e Eric Trump, ocultou a compensação paga aos principais executivos entre 2005 e 2021.

O CFO de longa data Allen Weisselberg já havia se declarado culpado de 15 acusações de fraude fiscal, e testemunhou contra sua ex-empresa como parte de um acordo judicial. Ele não implicou Trump durante o julgamento.

Amigo íntimo da família Trump, Weisselberg, de 75 anos, admitiu que conspirou com a empresa para receber benefícios não declarados, como um apartamento sem aluguel em um bairro chique de Manhattan, carros de luxo para ele e sua esposa e mensalidades em escolas particulares para seus netos.

De acordo com seu acordo judicial, Weisselberg concordou em pagar quase US$ 2 milhões em multas e penalidades e cumprir uma sentença de prisão de cinco meses em troca de testemunho durante o julgamento, que começou em outubro.

Trump, postando em sua plataforma de mídia social, disse que a Trump Organization não tem responsabilidade por “Weisselberg cometer fraude fiscal em suas declarações de impostos pessoais”.

Banco Central do Chile mantém taxa básica de juros em 11,25%, com decisão unânime

O Banco Central do Chile decidiu por unanimidade, manter sua taxa básica de juros em 11,25%. Em seu comunicado, a autoridade indica que a ação ocorre com as pressões inflacionárias em todo o mundo permanecendo altas.

Os Bancos Centrais das economias desenvolvidas continuaram elevando suas taxas de referência e as expectativas do mercado antecipam que seu ajuste monetário será prolongado, avalia o banco.

“Os mercados financeiros mundiais têm refletido uma maior busca pelo risco, embora mantenham elevados níveis de volatilidade. Com isso, parte das tendências dos últimos meses foi revertida. Assim, nos últimos tempos, as taxas de juros de longo prazo caíram, as bolsas subiram e o dólar se desvalorizou globalmente. Os preços das commodities têm mostrado movimentos misto”, aponta o Banco Central.

“A política monetária tem feito um ajuste significativo e está favorecendo a resolução dos desequilíbrios presentes na economia. No entanto, a inflação continua muito alta e a convergência para a meta de 3% ainda está sujeita a riscos”, afirma o comunicado.

O Banco Central manterá a taxa em 11,25% até que o estado da macroeconomia indique que o processo foi consolidado, diz a autoridade.

Inflação pode levar economia norte-americana à recessão em 2023, avalia JPMorgan

O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, disse que a inflação pode levar a economia dos Estados Unidos à recessão no próximo ano. Em entrevista à CNBC, o dirigente apontou que, embora os consumidores e as empresas estejam atualmente em boa forma, isso pode não durar muito mais. Os consumidores têm US$ 1,5 trilhão em excesso de economia com os programas de estímulo durante a pandemia e estão gastando 10% a mais do que em 2021, disse ele.

“A inflação está corroendo tudo o que acabei de dizer, e esse US$ 1,5 trilhão vai acabar em meados do ano que vem”, afirmou. “Quando você está olhando para o futuro, essas coisas podem muito bem descarrilar a economia e causar uma recessão leve ou forte com a qual as pessoas se preocupam”, apontou ainda.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (05), as bolsas europeias fecharam em queda, depois que dados mostrando um declínio na atividade empresarial da zona do euro alimentaram temores de recessão, enquanto as esperanças de flexibilização das restrições rígidas da Covid-19 na China impulsionaram mineradoras e outras ações expostas à segunda maior economia do mundo. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,41%, a 441,47 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,67%, a 6.696,96 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,56%, a 14.447,61 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,15%, a 5.865,47 pontos. Em Madri, o IBEX 35 fechou estável, a 8.370,10 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,15%, a 7.567,54 pontos.

Na terça-feira (06), as bolsas europeias fecharam em queda, pressionadas pela fraqueza nas ações de saúde e de tecnologia, que são mais sensíveis à taxa de juros, com investidores preocupados com a desaceleração econômica global antes de uma série de decisões importantes de Bancos Centrais. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,58%, a 438,92 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,14%, a 6.687,79 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,72%, a 14.343,19 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,22%, a 5.852,78 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,09%, a 8.331,90 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,61%, a 7.521,39 pontos.

Na quarta-feira (07), as bolsas europeias fecharam em queda, com os investidores nervosos depois que os receios de uma recessão global ganharam força, mas as perdas foram limitadas pelos ganhos nas ações de saúde. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,62%, a 436,20 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,41%, a 6.660,59 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,57%, a 14.261,19 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,91%, a 5.799,67 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,50%, a 8.290,50 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,43%, a 7.489,19 pontos.

Na quinta-feira (08), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, Investidores seguem apreensivos antes das próximas decisões monetárias do Federal Reserve (Fed), Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que saem semana que vem, e na possibilidade de uma recessão da economia global em 2023. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,12%, a 435,68 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,20%, a 6.647,31 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,024%, a 14.264,56 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,93%, a 5.745,57 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,62%, a 8.239,00 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,23%, a 7.472,17 pontos.

Exportação de grãos da Ucrânia cai 29,6% no acumulado da safra 22/23, a 18,1 milhões de toneladas

A Ucrânia exportou cerca de 18,1 milhões de toneladas de grãos até o momento na temporada 2022/23, uma queda de 29,6% em relação aos 25,8 milhões de toneladas embarcados no mesmo período do ciclo anterior, mostraram dados do Ministério da Agricultura do país.

O volume incluiu mais de 6,9 milhões de toneladas de trigo, 9,7 milhões de toneladas de milho e cerca de 1,5 milhão de toneladas de cevada.

Depois de um bloqueio de quase seis meses causado pela invasão russa, três portos ucranianos do Mar Negro foram desbloqueados no final de julho por meio de um acordo entre Moscou e Kiev mediado pelas Nações Unidas e a Turquia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, falando em um vídeo, disse que o acordo permitiu à Ucrânia exportar quase 13 milhões de toneladas de produtos agrícolas.

O governo disse que a Ucrânia pode colher cerca de 51 milhões de toneladas de grãos este ano, abaixo do recorde de 86 milhões de toneladas em 2021, devido à perda de terras para as forças russas e aos rendimentos mais baixos.

No último sábado, a Ucrânia e nações aliadas lançaram um plano para exportar 150 milhões de dólares em grãos para os países mais vulneráveis à fome e à seca.

Riscos à perspectiva econômica da UE são enormes, alerta comissário do bloco

O comissário da União Europeia (UE) para Economia, Paolo Gentiloni, advertiu que os riscos à perspectiva econômica da região são “enormes”, no contexto atual.

Durante entrevista coletiva do Eurogrupo, ele citou como um dos focos de incerteza a guerra da Rússia na Ucrânia e seus efeitos.

Em sua reunião, os ministros de Finanças da zona do euro discutiram como garantir apoio fiscal nos países do bloco, mas de modo mais direcionado em 2023, a fim de não provocar problemas fiscais.

Tereos tem lucro líquido de 133 milhões de euros em meio à alta do açúcar

O grupo açucareiro francês Tereos disse que registrou um lucro líquido de 133 milhões de euros no primeiro semestre até 30 de setembro, em comparação com um prejuízo de 50 milhões de euros no ano anterior, ajudado principalmente pelos altos preços do açúcar.

A Tereos, segunda maior produtora de açúcar do mundo em volume, disse em comunicado que sua dívida líquida era de 2,24 bilhões de euros no final de setembro, abaixo dos 128 milhões de setembro de 2021.

O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do primeiro semestre aumentou 132%, para 464 milhões de euros, enquanto as receitas subiram 35%, para 2,975 bilhões de euros.

Inflação em supermercados no Reino Unido cai pela primeira vez em 21 meses

A inflação dos produtos de supermercado no Reino Unido caiu em novembro pela primeira vez em quase dois anos, mas permaneceu perto de patamares recordes, proporcionando pouco alívio para os consumidores antes do importante período comercial de Natal, mostraram dados da indústria na terça-feira (06).

A Kantar, pesquisadora de mercado, disse que a inflação sobre mercadorias nas quatro semanas até 27 de novembro foi de 14,6%, uma queda de 0,1 ponto percentual em relação ao recorde de outubro, marcando a primeira queda em 21 meses.

“A inflação sobre supermercados ainda tem um longo caminho a percorrer e, com base na taxa atual, os consumidores terão que gastar 60 libras extras (73 dólares) em dezembro para comprar os mesmos itens do ano passado”, disse Fraser McKevitt, chefe do departamento de varejo e consumo da Kantar.

O custo de um tradicional jantar de Natal para quatro pessoas atingiu 31 libras, um aumento de 9,3% em relação ao ano anterior, disse McKevitt.

Os preços estão subindo mais rapidamente em produtos como leite, ração para cães e manteiga, disse a Kantar.

A pesquisadora disse que as vendas de supermercado aumentaram 5,9% em relação ao ano anterior nas 12 semanas até 27 de novembro, mascarando uma queda nos volumes quando a inflação é contabilizada.

Também destacou mais evidências das estratégias de enfrentamento que os consumidores estão adotando para mitigar os custos crescentes, com as vendas de marca própria agora aumentando 11,7% em relação ao ano anterior e as vendas das linhas de marca própria de valor mais barato subindo 46,3%.

Macron tenta acalmar temores sobre cortes de energia na França

O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou na terça-feira (06) os “cenários de medo” incentivados, na sua opinião, pela oposição sobre o risco de falta de energia na França durante o inverno (hemisfério norte, verão no Brasil).

“Somos um grande país, temos um grande modelo energético, resistiremos neste inverno apesar da guerra na Ucrânia. Peço a todos que façam sua parte”, declarou Macron ao chegar a uma cúpula europeia em Tirana.

“Cenários de medo, não para mim! Todos nos unimos e seguimos em frente”, concluiu o presidente, que classificou como “estúpido” o “debate das últimas horas”.

A França prepara seus cidadãos há semanas para eventuais cortes de energia a partir de janeiro, que não passariam de duas horas diárias e se estenderiam por grande parte do território.

“Não é totalmente certo que haverá cortes de energia“, porque “se todos economizarem um pouco de energia, obviamente superaremos esse obstáculo”, disse o ministro do Interior, Gerald Darmanin, à France Info.

Além da crise energética causada pela queda no fornecimento de gás russo à Europa em consequência da guerra na Ucrânia, a França enfrenta também o fechamento temporário de quase metade de seus 56 reatores nucleares, principalmente por problemas de corrosão.

As palavras do centrista Macron alimentaram as críticas da oposição, que considera o governo culpado pela situação atual e denuncia as consequências dos cortes, como o fechamento das escolas pela manhã e os danos aos pacientes internados em respiração assistida.

PIB da zona do euro cresce 0,3% no terceiro trimestre em comparação ao anterior

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no terceiro trimestre de 2022 ante o anterior, segundo a terceira e última leitura do dado, publicada na quarta-feira (07) pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat.

A leitura final sofreu revisão para cima, após as duas publicações anteriores informarem alta trimestral de 0,2% do PIB.

Na comparação anual, o PIB da zona do euro teve avanço de 2,3% no terceiro trimestre. A estimativa anterior havia sido de alta de 2,1%.

O crescimento anual do segundo trimestre também foi revisado, de um avanço de 4,1% para um crescimento de 4,2%. A alta de 0,8% ante o trimestre anterior do ano não sofreu alteração.

Pesquisa do BCE mostra expectativas crescentes de inflação para o próximo ano

As expectativas dos consumidores da zona do euro para a inflação no próximo ano subiram em outubro, mas as previsões para os próximos três anos se mantiveram estáveis em uma taxa ainda bem acima da meta de 2% do Banco Central Europeu, disse o BCE em uma pesquisa mensal.

A inflação disparou este ano com os preços altos de energia e alimentos, e o BCE tem elevado os juros em um ritmo recorde para moderar pelo menos as expectativas de longo prazo.

As expectativas medianas de inflação para os próximos 12 meses subiram para 5,4% em outubro, de 5,1% em setembro, enquanto as expectativas de inflação em três anos permaneceram inalteradas em 3,0%, disse o BCE com base em uma pesquisa com cerca de 14 mil pessoas em seis dos maiores países da zona do euro.

A inflação atingiu um recorde de 10,6% em outubro e caiu para 10% no mês passado, mas seu declínio no início de 2023 deve ser lento, antes de a desinflação ganhar ritmo na segunda metade do ano.

O aumento nas perspectivas de inflação ocorreu mesmo quando os consumidores se tornaram mais pessimistas em relação ao crescimento econômico e ao emprego, disse o BCE.

As expectativas de crescimento econômico para os próximos 12 meses caíram para -2,6%, de -2,4% em setembro, enquanto o desemprego é visto crescendo e é esperado que o crescimento da renda acompanhe a inflação.

Rússia diz que objetivo da zona de segurança nuclear de Zaporizhzhia é ‘parar o bombardeio da Ucrânia’

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse na quinta-feira (08) que o principal objetivo de uma zona de segurança proposta ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, era “impedir o bombardeio da Ucrânia”.

Tanto Moscou quanto Kiev acusaram-se mutuamente de bombardear a usina, a maior usina nuclear da Europa, arriscando causar um acidente nuclear.

A usina tem sofrido bombardeios repetidos desde que a Rússia a capturou logo após lançar sua invasão em fevereiro, levando o órgão de segurança nuclear da AIEA a pedir uma zona de segurança desmilitarizada ao redor da usina.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (05), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, com destaque para os índices acionários da China, mais uma vez impulsionados por novos relaxamentos de restrições contra a Covid-19 no país ao longo do fim de semana. O índice Xangai teve alta de 1,76%, a 3.211,81 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,15%, a 27.820,40 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 4,51%, a 19.518,29 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,96%, a 3.946,88 pontos.

Na terça-feira (06), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, em pregão que sofreu influência da queda em Wall Street por conta de temores por um Federal Reserve (Fed) continuamente hawkish nos EUA, após indicadores sugerirem força da economia americana. Por outro lado, sinais positivos vieram da China, com o governo do país podendo relaxar mais suas medidas restritivas de combate ao Coronavírus. O índice Xangai teve alta de 0,02%, a 3.212,53 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,24%, a 27.885,87 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,04%, a 19.441,18 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,54%, a 3.968,20 pontos.

Na quarta-feira (07), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, prejudicadas por um quadro de aversão geral ao risco que também afeta os pregões em Nova York e na Europa. Os índices foram pressionados também por números bem abaixo do previsto para o volume de exportações e importações da China em novembro, com a primeira sofrendo o maior tombo em todo o período da pandemia de Covid-19. O índice Xangai teve queda de 0,40%, a 3.199,62 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,72%, a 27.686,40 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 3,22%, a 18.814,82 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,25%, a 3.958,44 pontos.

Na quinta-feira (08), as bolsas asiáticas fecharam mistas, seguindo o ritmo de Nova York à medida em que pondera preocupações quanto ao aperto monetário e possível recessão da economia global. O índice Xangai teve queda de 0,07%, a 3.197,35 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,40%, a 27.574,43 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 3,38%, a 19.450,23 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,019%, a 3.959,18 pontos.

Ministros da Malásia aceitarão corte salarial de 20%

Os ministros do governo de unidade da Malásia concordaram em fazer um corte de 20% em seus salários mensais, disse o primeiro-ministro Anwar Ibrahim após presidir sua primeira reunião de gabinete na segunda-feira (05).

Eles concordaram com isso preocupados com os problemas enfrentados pelo público, disse Anwar em entrevista coletiva no gabinete do primeiro-ministro.

“Isso é até a economia se recuperar. Se a economia se recuperar em três anos, vamos rever isso. O corte de salários não é apropriado, mas agradeço a eles por sua disposição de se sacrificar um pouco”, acrescentou.

“Algumas pessoas dizem que Anwar não está recebendo o salário do primeiro-ministro, ele aceitará o salário do ministro das finanças. Isso não está certo. Só existe um salário.”

O Sr. Anwar, que também é o ministro das finanças, foi ladeado pelos vice-primeiros-ministros Ahmad Zahid Hamidi e Fadillah Yusof, bem como pelo secretário-chefe do governo, Mohd Zuki Ali, durante a coletiva de imprensa no gabinete do primeiro-ministro.

Durante a recente campanha para as eleições gerais, o Sr. Anwar prometeu abrir mão de seu salário em solidariedade à situação difícil do povo.

A formação do Gabinete, que compreende 28 ministros, foi revelada na última sexta-feira (02).

É mais enxuto do que o gabinete anterior, já que Anwar havia deixado claro sua intenção de reduzir o tamanho da equipe. Ele também disse que acabará com a nomeação de ministros do Gabinete como forma de recompensa.

A lista de vice-ministros ainda não foi divulgada.

PMI de serviços chinês cai a 46,7 em novembro e atinge menor patamar desde maio

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China recuou de 48,4 em outubro para 46,7 em novembro, atingindo o menor nível desde maio, segundo pesquisa da Caixin com a S&P Global divulgada na segunda-feira (05).

O PMI composto chinês, que engloba serviços e indústria, diminuiu de 48,3 para 47 no mesmo período, tocando igualmente o menor patamar desde maio.

As quedas abaixo da barreira de 50 indicam que a atividade econômica da China se contraiu em ritmo mais intenso no mês passado.

O segmento de serviços e a economia chinesa como um todo vêm sendo pressionados pelas severas medidas da chamada política de “Covid-zero” implementada por Pequim.

População da Mongólia vai às ruas para manifestar contra corrupção e inflação alta no país

Manifestantes mongóis entraram em confronto com a polícia enquanto tentavam invadir o parlamento nacional para protestar contra a inflação crescente e a corrupção do atual governo.

Os protestos começaram na capital Ulaanbaatar no domingo, desencadeados por alegações que surgiram há dois meses de funcionários do governo lucrando com vendas ilegais de carvão para a China, disse a emissora independente TenGer TV.

Os manifestantes enfrentaram temperaturas abaixo de -10 °C para contestar os membros do governo.

Manifestantes entraram em confronto com a polícia em frente ao Palácio do Governo, onde fica o parlamento. Grandes multidões foram vistas entoando slogans e exigindo que os funcionários saíssem e enfrentassem o povo.

“Muitos membros do governo são mais ricos e vivem vidas (mais) luxuosas do que os cidadãos. Como eles podem ficar tão calmos quando os cidadãos estão comprando pão pela fatia, não inteiros? Essa é a razão pela qual eu estou protestando hoje, pelo bem do povo”, disse um manifestante à TenGer TV.

A emissora disse que o comitê executivo do partido governista convocou uma reunião de emergência. Os detalhes ainda não foram divulgados.

Japão gastará US$ 318 bilhões em plano de defesa de 5 anos

O primeiro-ministro do Japão ordenou que o governo destine cerca de 43 trilhões de ienes (318 bilhões de dólares) para o próximo plano de construção de defesa de cinco anos, disse o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada.

A fonte do financiamento, incluindo detalhes da política tributária, será decidida até o final do ano nas plataformas de política da coalizão governista, disse o ministro das Finanças, Shunichi Suzuki, separadamente.

Hamada e Suzuki concederam entrevistas depois de reunião com o primeiro-ministro Fumio Kishida em seu gabinete.

Comércio da China tem maior queda em 2 anos e meio por Covid

As exportações e importações da China contraíram no ritmo mais acentuado em pelo menos dois anos e maio em novembro, com a demanda fraca tanto no exterior quanto no país, problemas de produção devido à Covid e os problemas do setor imobiliário ampliando a pressão sobre a segunda maior economia do mundo.

A retração foi muito pior do que os mercados haviam previsto, e os economistas estão prevendo um novo período de declínio das exportações, destacando um forte recuo no comércio mundial conforme consumidores e empresas cortam gastos em resposta aos movimentos agressivos dos Bancos Centrais para domar a inflação.

As exportações contraíram 8,7% em novembro em relação ao ano anterior, após perda de 0,3% em outubro e no pior desempenho desde fevereiro de 2020, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira. A expectativa de analistas era de um declínio de 3,5%.

Pequim está agindo para aliviar algumas de suas rigorosas restrições contra a pandemia, mas os embarques para o exterior vêm perdendo força desde agosto, já que a inflação crescente, os aumentos generalizados das taxas de juros em muitos países e a crise da Ucrânia empurraram a economia global para a beira da recessão.

As exportações provavelmente diminuirão ainda mais nos próximos trimestres, disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior para China na Capital Economics, em uma nota.

“Os embarques para o exterior receberão um impulso limitado da flexibilização das restrições contra o vírus (na China), que não são mais uma grande restrição à capacidade dos fabricantes de atender às encomendas”, disse ele.

“De consequência muito maior será a queda na demanda global por produtos chineses devido à reversão da demanda da era pandêmica e da próxima recessão global.”

Em resposta à crescente pressão sobre a economia chinesa, a mídia estatal informou na quarta-feira que uma reunião de alto nível do Partido Comunista, realizada no dia anterior, havia enfatizado que o foco do governo em 2023 será a estabilização do crescimento, a promoção da demanda interna e a abertura para o mundo exterior.

As amplas restrições contra a Covid também prejudicam os importadores. As importações sofreram uma forte queda de 10,6% depois de recuo de 0,7% em outubro, ainda que mais fraca do que o declínio de 6,0% esperado. A retração foi a pior desde maio de 2020, em parte também refletindo uma base de comparação elevada no início do ano.

Isto resultou em um superávit comercial menor de 69,84 bilhões de dólares, comparado com um excedente de 85,15 bilhões de dólares em outubro, o que marcou o nível mais baixo desde abril, quando Xangai estava sob lockdown. Analistas previam um superávit de 78,1 bilhões de dólares.

Banco Central da Índia diminui aperto monetário e aumenta juros a 6,25%

O Banco de Reserva da Índia (RBI, na sigla em inglês) subiu a taxa básica de juros em 35 pontos-base (PB), a 6,25% ao ano, em decisão de política monetária divulgada na quarta-feira (07).

Cinco dos seis integrantes do comitê da instituição votaram pelo ajuste anunciado.

O aumento coincide com as expectativas majoritárias do mercado financeiro, e representa uma desaceleração do ritmo de aperto, após as altas de 50 pontos determinadas nos encontros de junho, agosto e setembro.

Em outubro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) indiano subiu à taxa anual de 6,8%, abaixo do avanço de 7,4% no mês anterior, mas ainda acima da meta entre 2% e 6% fixada pelo RBI.

A autoridade monetária cortou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano fiscal, de 7,0% a 6,8%, e manteve a da inflação em 6,7%.

Japão revisa para cima PIB do 3º trimestre em meio a recessão global e riscos da Covid

A economia do Japão, a terceira maior do mundo, encolheu menos do que inicialmente estimado no terceiro trimestre, reforçando uma visão de que está lentamente se recuperando da estagnação provocada pela Covid-19, mesmo quando os principais mercados de exportação mostram mais sinais de enfraquecimento.

O Produto Interno Bruto (PIB) japonês registrou contração trimestral anualizada de 0,8%, de acordo com dados do Escritório do Gabinete divulgados na quinta-feira (08), depois de ter sido informado em estimativa inicial queda de 1,2%.

A expectativa em pesquisa da Reuters com economistas era de um declínio anualizado de 1,1%.

A revisão foi impulsionada pela mudança para cima nos estoques privados, depois de um crescimento trimestral anualizado de 4,5% no trimestre anterior.

A economia do Japão encolheu inesperadamente no terceiro trimestre uma vez que os riscos de recessão global, a fraqueza da economia da China, um iene fraco e custos de importação mais altos prejudicam o consumo e as empresas.

A economia pode se recuperar no trimestre atual devido a uma flexibilização das restrições de fornecimento de semicondutores e automóveis, e ao levantamento dos controles de fronteira devido à Covid-19, impulsionando o turismo, dizem alguns analistas.

No entanto, outros estão se preparando para que a economia global entre em recessão no ano que vem, dando um duro golpe aos exportadores asiáticos que dependem do comércio, como o Japão.

“A retomada do turismo e as campanhas para promover as viagens internas impulsionarão o consumo privado, ajudando a economia a retornar ao crescimento no trimestre de outubro a dezembro”, disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.

“No futuro, uma desaceleração global liderada pelo aumento dos juros nas economias avançadas e uma queda no setor imobiliário na China pesarão sobre a economia japonesa, possivelmente causando uma recessão técnica, ou dois trimestres consecutivos de contração no primeiro semestre do próximo ano.”

Crescimento do setor não petrolífero da Arábia Saudita é o maior desde setembro de 2021, com PMI atingindo 58,5

O Índice de Gerentes de Compras da Arábia Saudita atingiu 58,5 em novembro, o nível mais forte desde setembro de 2021, enquanto o setor privado não petrolífero do Reino continua a se expandir em meio à crescente pressão inflacionária, segundo um relatório.

O último relatório do Riyad Bank Saudi Arabia PMI observou que o Reino manteve o crescimento no setor privado não petrolífero pelo 27º mês consecutivo.

Em outubro, o PMI da Arábia Saudita foi de 57,2, enquanto em setembro foi de 56,6.

Segundo o índice, divulgado pela S&P Global, leituras acima da marca de 50 indicam crescimento, enquanto as abaixo de 50 sinalizam contração.

“A economia saudita (continuou) sua expansão no setor não petrolífero em novembro, as condições de negócios melhoraram em geral devido ao aumento da demanda”, disse Naif Al-Ghaith, economista-chefe do Riyad Bank.

Al-Ghaith acrescentou que os níveis de produção no setor não petrolífero do Reino cresceram no ritmo mais rápido em sete anos, elevando as pressões de custo e resultando em preços mais altos cobrados dos clientes.

Ele acrescentou: “Também foram observadas melhores expectativas de negócios como resultado da execução contínua das iniciativas da Visão 2030, que forneceram confiança às perspectivas de produção futura das atividades não petrolíferas”.

De acordo com o relatório, a taxa de crescimento das vendas de empresas não petrolíferas atingiu o nível mais acentuado em mais de um ano em novembro, com mais de 41% das empresas pesquisadas relatando um aumento em relação ao mês anterior.

O relatório observou ainda que essas empresas tiveram o aumento mais rápido em novos negócios de exportação desde novembro de 2015, devido às fortes condições domésticas.

Egito e Sudão realizam exercício militar conjunto

Um exercício de treinamento militar egípcio-sudanês começou no complexo de campos de treinamento da guarda de fronteira no Egito.

O exercício conjunto Guardião do Sul-2, que continuará por vários dias, é um dos vários exercícios que foram conduzidos pelas forças armadas das duas nações.

O porta-voz militar egípcio Gharib Abdel-Hafez disse que elementos da guarda de fronteira do Egito e da infantaria do Sudão participarão do treinamento focado em tarefas de segurança de fronteira.

Em um discurso de boas-vindas ao contingente sudanês, o comandante da guarda de fronteira do Egito disse que o exercício ajudará a fortalecer as capacidades das forças de ambos os países.

A primeira fase do treinamento incluiu uma exposição das últimas novidades em armas e equipamentos utilizados no trabalho de segurança de fronteira, combate ao contrabando e infiltração, além de uma atualização sobre os esforços para promover a integração entre as forças.

Também foram realizadas palestras e exercícios práticos para potencializar as experiências de combate de ambos os lados, aprimorar a cooperação militar e desenvolver operações conjuntas.

O primeiro exercício militar conjunto do Egito e do Sudão, Guardian of the South-1, foi realizado em outubro de 2021 na Base Militar Mohammed Naguib do Egito, a maior do Oriente Médio, localizada na área de Al-Hamam, a oeste de Alexandria.

Tráfego aéreo do Oriente Médio aumentou 114% em outubro

As companhias aéreas do Oriente Médio testemunharam um aumento de 114,7% no tráfego aéreo internacional em outubro de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado, já que a indústria da aviação continua mostrando fortes sinais de recuperação da pandemia, de acordo com a Autoridade de Tráfego Aéreo Internacional.

Um relatório divulgado pela organização mostrou que nas operadoras da região a capacidade aumentou 55,7% em comparação com outubro de 2021, e o fator de carga subiu 21,8 pontos percentuais para 79,5%.

O forte desempenho das companhias aéreas do Oriente Médio só foi superado pelas companhias aéreas da Ásia-Pacífico em outubro, que tiveram um aumento de 440,4% no tráfego de outubro em comparação com o ano anterior.

A IATA observou que esse aumento foi construído a partir de uma base muito baixa de 2021.

De acordo com o relatório, o tráfego aéreo global total – medido em receita por passageiros-quilômetro, aumentou 44,6% em outubro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, impulsionado principalmente pelo forte crescimento do tráfego aéreo na região da Ásia-Pacífico e Oriente Médio.

O relatório observou ainda que o tráfego aéreo global está agora em 74,2% dos níveis pré-pandêmicos de outubro de 2019.

“Tradicionalmente, em outubro estamos na temporada de viagens de outono mais lenta no Hemisfério Norte, por isso é muito reconfortante ver a demanda e as reservas antecipadas continuarem tão fortes. É um bom presságio para a próxima temporada de inverno e para a recuperação contínua”, disse Willie Walsh, diretor geral da IATA.

PMEs na KSA saltam 9,3% no terceiro trimestre, impulsionadas por um ecossistema empreendedor saudável

O número de pequenas e médias empresas na Arábia Saudita aumentou 9,3% no terceiro trimestre de 2022, impulsionado por um forte crescimento econômico e um ecossistema empreendedor saudável no Reino, de acordo com os últimos dados do governo. 

Um relatório divulgado pela Autoridade Geral para Pequenas e Médias Empresas, conhecido como Monsha’at, mostrou que o número de empresas atingiu 978.445 nos três meses até o final de setembro, ante 892.063 no segundo trimestre. 

O relatório Monsha’at apontou que o financiamento de capital de risco na Arábia Saudita nos primeiros nove meses de 2022 testemunhou um aumento de 93% ano a ano, totalizando SR3,1 bilhões (US$ 820 milhões). 

De acordo com Monsha’at, as mudanças políticas implementadas no Reino desde 2016 são uma das razões por trás do aumento no número de PMEs. 

“Ao aumentar o acesso ao capital e oferecer e aumentar a qualificação e treinamento especializado para ajudar as pessoas a expandir seus negócios, a cultura empreendedora se enraizou no Reino”, disse Monsha’at no relatório. 

O relatório observou ainda que políticas específicas para investir em tecnologias emergentes também desencadearam inovação e criação de empregos no setor de PME. 

Os investimentos no setor de fintech foram fortes no terceiro trimestre, com 22 negócios sinalizando um aumento de 266% em relação ao ano anterior, segundo o relatório.

Os setores de energia renovável, turismo e agricultura estão impulsionando o crescimento das PME na província de Al-Jouf, com a proximidade da província com o mercado jordaniano também estimulando a criação de novos negócios em vários setores. 

O relatório observou que as iniciativas e o aumento dos investimentos no setor de tecnologia da informação e comunicação também levaram ao crescimento de novas PMEs no Reino.

Líbano falha pela 9ª vez em eleger um presidente

O parlamento dividido do Líbano falhou em eleger um novo presidente na quinta-feira (08) pela nona vez, apesar do dano que o impasse político está causando aos esforços para resgatar sua economia falida.

Os legisladores se reunirão novamente na próxima quinta-feira para tentar preencher a vaga, de acordo com uma declaração da Agência de Notícias do Líbano (NNA).

O Parlamento está dividido entre os apoiadores do poderoso movimento Hezbollah, apoiado pelo Irã, e seus oponentes, nenhum dos quais tem maioria clara.

“Realizar uma sessão toda semana não vai mudar nada”, disse o legislador Alain Aoun, do Movimento Patriótico Livre (FPM) do ex-presidente Michel Aoun.

O oponente do Hezbollah, Michel Moawad, que é visto como próximo dos Estados Unidos, ganhou o apoio de 39 parlamentares, mas ficou muito aquém da maioria necessária.

Apenas 105 dos 128 legisladores do parlamento compareceram à votação e muitos deles anularam suas cédulas.

Alguns deputados escreveram em escolhas simuladas para a presidência vaga, com um voto para o falecido líder sul-africano Nelson Mandela.

A candidatura de Moawad é contestada pelo Hezbollah, cujo líder Hassan Nasrallah convocou no mês passado um presidente pronto para enfrentar Washington.

O presidente do Parlamento, Nabih Berri, reiterou os pedidos de diálogo entre os legisladores para encontrar um candidato de consenso para evitar que o processo se arraste por meses.

A eleição de Aoun em 2016 seguiu uma vaga de mais de dois anos no palácio presidencial, já que os legisladores fizeram 45 tentativas fracassadas de eleger um presidente antes de chegar a um consenso sobre sua candidatura.

Por convenção, a presidência do Líbano vai para um cristão maronita, o cargo de primeiro-ministro é reservado para um muçulmano sunita e o cargo de presidente do parlamento vai para um muçulmano xiita.

Uma reunião de gabinete na segunda-feira exacerbou as divisões entre o Hezbollah e seu principal aliado cristão, o FPM, que diz que o governo interino não deve se reunir até que um novo presidente seja nomeado.

O Líbano não pode se dar ao luxo de um vácuo de poder prolongado enquanto luta com uma crise financeira considerada pelo Banco Mundial como uma das piores da história moderna, com uma moeda em queda livre, escassez severa de eletricidade e taxas de pobreza crescentes.

O governo interino do país tem poderes limitados e não pode implementar as amplas reformas exigidas pelos credores internacionais para liberar bilhões de dólares em empréstimos de resgate.

O Parlamento se reunirá para uma décima tentativa de eleger um presidente em 15 de dezembro.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
09/12/2022