Cenário Econômico Internacional – 29/12/2022

Cenário Econômico Internacional – 29/12/2022

Cenário Econômico Internacional – 29/12/2022 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Economia mundial caminha para recessão em 2023, mostra pesquisa

O mundo deve enfrentar uma recessão em 2023 já que os custos mais altos dos empréstimos destinados a combater a inflação causam a contração de várias economias, de acordo com o Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial, o CEBR.

A economia global ultrapassou US$ 100 trilhões pela primeira vez em 2022, mas irá estagnar em 2023, à medida que os formuladores de políticas continuarem sua luta contra a alta dos preços, disse a consultoria britânica em sua tabela anual da Liga Econômica Mundial.

“É provável que a economia mundial enfrente uma recessão no próximo ano como resultado dos aumentos nas taxas de juros em resposta à inflação mais alta”, disse Kay Daniel Neufeld, diretor e chefe de previsões do CEBR.

O relatório acrescentou que “a batalha contra a inflação ainda não está ganha. Esperamos que os banqueiros centrais mantenham suas armas em 2023, apesar dos custos econômicos. O custo de reduzir a inflação para níveis mais confortáveis é uma perspectiva de crescimento mais pobre para os próximos anos.”

Os resultados são mais pessimistas do que a última previsão do Fundo Monetário Internacional que alertou em outubro que mais de um terço da economia mundial vai se contrair e há 25% de chance de o PIB global crescer menos de 2% em 2023, o que seria definido como uma recessão global.

Mesmo assim, até 2037, o produto interno bruto mundial terá dobrado à medida que as economias em desenvolvimento alcançam as mais ricas. A mudança no equilíbrio de poder fará com que a região do Leste Asiático e Pacífico responda por mais de um terço da produção global até 2037, enquanto a participação da Europa encolherá para menos de um quinto.

O novo papel do FMI e do Banco Mundial

A reforma do sistema monetário internacional ocorrida em 1944, na Conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos, aprovou três medidas de alto impacto sobre a economia mundial. Uma foi a substituição do padrão ouro pelo padrão dólar no comércio internacional, colocando a moeda norte-americana no centro do que viria a ser a nova economia mundial após o fim da guerra.

A segunda foi a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI), organismo de alcance global, que usaria os aportes de capital pelas nações filiadas para financiar déficits do balanço de pagamentos dos países-membros em suas relações comerciais e financeiras com o resto do mundo. A terceira medida foi a criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), cuja holding é denominada Banco Mundial, com a função de fazer empréstimos de longo prazo para investimentos em infraestrutura aos países filiados.

No caso do FMI, criado com o objetivo de fazer empréstimos aos países que apresentassem déficit nas contas com o resto do mundo, o órgão surgiu como agente de socorro aos países que ficassem sem receitas de exportações para pagar importações vitais ao funcionamento de sua economia; a ideia era evitar colapsos de abastecimento e crises de graves proporções.

Porém, o órgão adquiriu o direito de impor condições a cada empréstimo concedido a um país. A primeira condição é o direito de conseguir do país tomador do empréstimo a assinatura de compromisso obrigando-se a seguir determinado figurino de política econômica, em geral com programas de austeridade no gasto público, combate ao déficit fiscal e combate à inflação. A segunda condição é o direito de auditar as contas do país devedor, exigir o cumprimento das cláusulas pactuadas e, em caso de descumprimento, impor sanções.

A principal dificuldade na mudança do papel do FMI ainda é a cultura de que o órgão exige sacrifícios financeiros sem se importar com as condições de pobreza e atraso.

Convém esclarecer que o balanço de pagamentos é uma peça de contabilidade econômica que registra as relações financeiras do país com o resto do mundo em três grandes grupos de contas. O primeiro grupo contabiliza as receitas obtidas com exportações e as despesas com importações de bens de consumo e bens de capital.

O segundo grupo contabiliza as receitas e despesas do país frente ao resto do mundo caracterizadas como “serviços”, e inclui receitas e despesas com viagens, juros, aluguéis, fretes e transferências pessoais.

O terceiro grupo contabiliza a entrada de dinheiro estrangeiro no país por empréstimos ou para investimentos diretos em negócios no território nacional e, também, a saída de dinheiro pelo pagamento de parcelas vencidas de empréstimos obtidos no exterior.

Demanda global de carvão deverá atingir recorde histórico em 2022

A demanda global por carvão deve aumentar apenas marginalmente em 2022, mas o suficiente para empurrá-la para um recorde histórico em meio à crise energética. É o que apontou um novo relatório da IEA (Agência Internacional de Energia).

De acordo com o estudo, o consumo mundial de carvão permanecerá em níveis semelhantes nos próximos anos devido à ausência de esforços mais fortes para acelerar a transição para a energia limpa.

O uso global de carvão deve aumentar 1,2% em 2022, ultrapassando 8 bilhões de toneladas em um único ano pela primeira vez e superando o recorde anterior estabelecido em 2013.

Com base nas tendências atuais do mercado, a pesquisa prevê que o consumo de carvão permanecerá estável nesse nível até 2025, à medida que os declínios nos mercados maduros forem compensados ​​pela demanda robusta contínua nas economias asiáticas emergentes. Isso significa, na visão da Agência, que o mesmo continuará a ser, de longe, a maior fonte única de emissões de dióxido de carbono do sistema global de energia.

A demanda esperada em 2022 está muito próxima da previsão publicada há um ano, mesmo que os mercados de tal combustível fóssil tenham sido abalados por uma série de forças conflitantes desde então.

Os preços mais altos do gás natural em meio à crise global de energia levaram a uma maior dependência do carvão para geração de energia, mas a desaceleração do crescimento econômico reduziu ao mesmo tempo a demanda por eletricidade e a produção industrial, e a geração de energia renovável atingiu um novo recorde.

Na China, o maior consumidor de carvão do mundo, uma onda de calor e uma seca aumentaram a geração de energia a carvão durante o verão, mesmo com as rígidas restrições do Covid-19 diminuindo a demanda.

“O mundo está perto de um pico no uso de combustível fóssil, com o carvão sendo o primeiro a diminuir, mas ainda não chegamos lá”, disse Keisuke Sadamori, diretor de Mercados de Energia e Segurança da IEA.

“A demanda por carvão é teimosa e provavelmente atingirá um recorde histórico este ano, aumentando as emissões globais. Ao mesmo tempo, há muitos sinais de que a crise atual está acelerando a implantação de energias renováveis, eficiência energética e bombas de calor, e isso moderará a demanda por carvão nos próximos anos. As políticas governamentais serão fundamentais para garantir um caminho seguro e sustentável”, ressaltou.

Conselho de Segurança da ONU denuncia proibição do Talibã a mulheres no Afeganistão

O Conselho de Segurança da ONU pediu a participação plena, igualitária e significativa de mulheres e meninas no Afeganistão, denunciando a proibição do governo liderado pelo Talibã de mulheres frequentarem universidades ou trabalharem para grupos de ajuda humanitária.

Em uma declaração acordada por consenso, o conselho de 15 membros disse que a proibição de mulheres e meninas frequentarem escolas secundárias e universidades no Afeganistão “representa uma crescente erosão do respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais”.

A proibição de mulheres nas universidades foi anunciada quando o Conselho de Segurança em Nova York se reuniu sobre o Afeganistão na semana passada. As meninas foram banidas do ensino médio desde março.

O conselho disse que a proibição de mulheres trabalhadoras humanitárias, anunciada no sábado, “teria um impacto significativo e imediato nas operações humanitárias no país”, incluindo as das Nações Unidas.

“Essas restrições contradizem os compromissos assumidos pelos talibãs com o povo afegão, bem como as expectativas da comunidade internacional”, disse o Conselho de Segurança, que também expressou seu total apoio à missão política da ONU no Afeganistão, conhecida como UNAMA.

Quatro grandes grupos de ajuda global, cujos esforços humanitários alcançaram milhões de afegãos, disseram no domingo que estavam suspendendo as operações porque não conseguiam executar seus programas sem uma equipe feminina.

O chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths, disse ao Conselho de Segurança na semana passada que 97% dos afegãos vivem na pobreza, dois terços da população precisam de ajuda para sobreviver, 20 milhões de pessoas enfrentam fome aguda e 1,1 milhão de adolescentes foram banidas da escola.

O Talibã islâmico tomou o poder em agosto do ano passado. Eles proibiram amplamente a educação de meninas quando estavam no poder há duas décadas, mas disseram que suas políticas mudaram. A administração liderada pelo Talibã não foi reconhecida internacionalmente.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (26), sem operações nas bolsas de Nova York.

Na terça-feira (27), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, em meio à agenda econômica esvaziada. O foco esteve no otimismo gerado pela intensificação da reabertura da China, apesar de o aumento de casos da doença no país asiático e a nevasca recente nos Estados Unidos gerarem preocupações. O índice Dow Jones teve alta de 0,11%, a 33.241,56 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,40%, a 3.829,25 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,38%, a 10.353,23 pontos.

Na quarta-feira (28), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, com os investidores avaliando o afrouxamento das restrições pandêmicas da China e o aumento de casos da Covid-19 na segunda maior economia do mundo. Por volta das 13h50, o índice Dow Jones registrava queda de 0,59%, a 33.046,35 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,78%, a 3.799,32 pontos. E o índice Nasdaq registrava queda de 1,11%, a 10.238,73 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 23.12.22 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (23) cotado a R$ 5,1662 com queda de 0,38%. O movimento acompanhou o enfraquecimento global do dólar, em especial na comparação com moedas como o dólar australiano, peso do México e rand sul-africano, que ganharam terreno ante a moeda americana durante o pregão.

Na segunda-feira (26) – O dólar à vista registrou alta de 0,83%, cotado a R$ 5,2093 na venda. Em sessão com volume reduzido devido ao feriado prolongado de Natal no exterior, que fechou os mercados dos Estados Unidos e Europa, e com atenções voltadas à esperada divulgação dos últimos anúncios do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva sobre sua equipe ministerial. O dólar oscilou entre R$ 5,2146 na máxima e R$ 5,157 na mínima.

Na terça-feira (27) – O dólar à vista registrou alta de 1,48%, cotado a R$ 5,2866 na venda. com atenções voltadas às nomeações ministeriais do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, à possível prorrogação da desoneração de combustíveis e, no mercado externo, aos efeitos da flexibilização da política de Covid zero na China. O dólar oscilou entre R$ 5,3028 na máxima e R$ 5,1974 na mínima.

Na quarta-feira (28) – Por volta das 13h45, o dólar operava em queda de 0,32% cotado a R$ 5,2699 na venda. Após dois pregões seguidos de alta, em linha com movimento no exterior, onde os mercados monitoram as notícias de reabertura da China após a flexibilização de restrições à Covid-19 que tem sido acompanhada de uma preocupante escalada da contaminação e mortes pelo vírus. O fator técnico da Ptax, cuja taxa de fim de dezembro e de 2022 será definida na quinta-feira (29), também influencia na baixa.

PIB do México desacelera na reta final de 2022

A economia do México desacelerou e em outubro teve um avanço marginal de 0,03% ao mês, segundo o Indicador Global de Atividade Econômica (IGAE) do Instituto Nacional de Estatística e Geografia.

Este é o menor avanço desde dezembro de 2020, quando foi de 0,01% ao mês, segundo dados dessazonalizados do Instituto.

O IGAE, que pela sua metodologia é semelhante à medição do PIB, apresentou quedas tanto nas atividades primárias quanto nas terciárias.

No caso das primárias, a queda foi de 2,62%, enquanto as terciárias caíram 0,09% em outubro ante setembro. Com a queda nos dois setores, quebrou-se uma sequência de três meses de altas em cada um deles.

O contrário aconteceu com as atividades secundárias, que registraram crescimento mensal de 0,36%, o primeiro avanço após dois meses de quedas.

Na comparação anual, o IGAE teve alta de 4,79% em outubro, abaixo dos 5,12% registrados em setembro.

Perspectiva de inflação em 1 ano do consumidor dos EUA cai a mínima de 18 meses, diz Universidade de Michigan

Os consumidores dos Estados Unidos esperam que as pressões de preços se moderem notavelmente no próximo ano, com uma pesquisa de referência divulgada, mostrando que sua perspectiva para a inflação em um ano caiu ao menor nível em 18 meses em dezembro.

A Pesquisa de Consumidores da Universidade de Michigan mostrou que a perspectiva de inflação em um ano, divulgada junto com sua leitura bimestral do sentimento geral do consumidor, caiu para 4,4% este mês, de uma leitura final de 4,9% em novembro e leitura preliminar de 4,6% duas semanas atrás.

Esse foi o menor patamar desde junho de 2021, e a queda de 0,50 ponto percentual nas expectativas de inflação de curto prazo em relação a novembro foi a maior desde setembro de 2020.

No horizonte de cinco anos, a perspectiva moderou para 2,9%, de 3,0% no mês passado e no início de dezembro.

Vendas no varejo dos EUA crescem 7,6% na temporada de festas, mostram dados da Mastercard

As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 7,6% entre 1º de novembro e 24 de dezembro, o que abrange a maior parte da temporada de festas, com grandes descontos atraindo consumidores ávidos por ofertas, mostrou um relatório da Mastercard.

O aumento é maior do que o crescimento de 7,1% que a Mastercard havia previsto em setembro, quando citou que os consumidores antecipariam as compras para outubro em busca de ofertas antecipadas.

Mas o dado é menor do que o aumento de 8,5% do ano passado, conforme a inflação mais alta em décadas, o aumento das taxas de juros e a ameaça de uma recessão tornaram os consumidores cautelosos.

Varejistas, incluindo Amazon.com Inc e Walmart Inc, ofereceram grandes descontos nos Estados Unidos durante a temporada de festas para se livrar do excesso de estoques e trazer os mesmos de volta aos níveis normais.

Isso levou a uma forte demanda por tudo, de brinquedos a eletrônicos, durante o período de cinco dias entre o Dia de Ação de Graças e a Cyber Monday.

No entanto, as vendas de eletrônicos caíram 5,3% no período mais amplo de aproximadamente dois meses, de acordo com o relatório Mastercard SpendingPulse.

Já as vendas nas categorias de vestuário e restaurantes subiram 4,4% e 15,1%, respectivamente, ajudando a impulsionar o número geral.

As vendas online saltaram 10,6% no período, um pouco menos que o aumento de 11% no ano passado, segundo o relatório da Mastercard.

Enquanto isso, durante a semana cibernética, as vendas totais no varejo aumentaram cerca de 11%, mostrou um relatório separado do Mastercard SpendingPulse no final de novembro.

O Mastercard SpendingPulse mede as vendas de varejo na loja e online em todas as formas de pagamento. Exclui vendas automotivas.

FMI aprova liberação de R$ 31 bilhões para a Argentina

O Diretório Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou de maneira definitiva a liberação de US$ 6 bilhões (R$ 31,1 bilhões) para a Argentina, como parte do Acordo de Serviço Ampliado do Fundo.

O montante passará a estar “imediatamente” à disposição do país sul-americano no início deste mês, depois que tenha sido alcançado acordo no nível do pessoal técnico sobre a terceira revisão do pacto entre Argentina e o FMI.

Até agora, o país recebeu US$ 23,5 bilhões (R$ 121,8 bilhões) dos US$ 44 bilhões (R$ 228,2 bilhões) contemplados no acordo de refinanciamento de dívida com o órgão. O Diretório considerou que “todos os critérios de rendimento quantitativos até setembro de 2022 foram satisfatórios”, conforme aponta comunicado divulgado pelo FMI. A primeira subdiretora geral do órgão, Gita Gopinath, garantiu na nota oficial que “as decisivas ações das autoridades começam a dar seus frutos” na Argentina, na medida em que é registrada queda na inflação e “melhoras na balança comercial”.

No mês passado, o ministro argentino da Economia, Sergio Massa, garantiu que o país cumprirá com as metas acordadas para este ano com o FMI, no pacto de refinanciamento de dívida selado em março. Segundo o acordo com o Fundo, a Argentina deverá reduzir neste ano o déficit fiscal primário para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), entre outras medidas. Além disso, deverá chegar US$ 5 bilhões às reservas (R$ 25,9 bilhões) as reservas do Banco Central, em um cenário de escassez de divisas.

Economia do Peru resiste aos terremotos políticos

Nos últimos cinco anos, o Peru teve seis presidentes, fechou o Parlamento uma vez e experimentou, recentemente, uma tentativa de golpe de Estado. Mas sua economia resiste, e até cresce, apesar das persistentes crises políticas.

Édgar Sáenz, de 51 anos, vende café da manhã há três décadas em uma pequena barraca perto do Congresso, no centro de Lima. Oferece uma espécie de chá multiervas, muito popular no país.

As recentes manifestações após a destituição e prisão do então presidente Pedro Castillo, que tentou um golpe de Estado em 7 de dezembro, bloquearam ruas e provocaram uma convulsão social que prejudicou seus negócios. Mas nada o detém.

“Fomos prejudicados pelas marchas e esperamos que não se repitam. Esse é o nosso trabalho, se você não trabalha um dia, você não come”, diz.

Apesar da crise política, o novo ministro da Economia e Finanças, Alex Contreras, nomeado pela presidente Dina Boluarte, sucessora de Castillo, garantiu à AFP que o Peru “é como uma espécie de edifício antissísmico”.

“Tem pilares sólidos que, apesar dos terremotos, permitiram que resistisse”, compara.

“Esses pilares centrais são: um Banco Central independente, um Ministério da Economia que, apesar das mudanças [quatro ministros em um ano], manteve o respeito às regras fiscais, e uma Superintendência Bancária que manteve a estabilidade financeira”, explica Contreras.

Ele garante que 2022 terminará “com crescimento de 2,8%, ou 2,9%”, do Produto Interno Bruto (PIB).

Goldman Sachs acredita que EUA evitarão recessão e farão “pouso suave”

Em uma nota emitida aos clientes na terça-feira (27), analistas do Goldman Sachs disseram que a previsão mais “fora de consenso” do banco para 2023 é a de que os EUA evitarão uma recessão e conseguirão realizar um “pouso suave”.

Os analistas explicaram que a projeção, em parte, reflete a visão de que um período de crescimento abaixo do potencial é suficiente para reequilibrar gradualmente o mercado de trabalho e amortecer as pressões salariais e de preços.

“Também reflete nossa análise de que os efeitos do aperto fiscal e monetário diminuirão bastante no próximo ano, em contraste com a visão consensual de que os efeitos defasados dos aumentos de juros causarão uma recessão em 2023”, declarou o Goldman Sachs.

Além disso, eles afirmaram que os primeiros passos no processo de reequilíbrio neste ano foram bastante satisfatórios, com a redução da defasagem de trabalhadores. No entanto, os analistas acreditam que ainda há “muito mais pela frente em 2023”.

Os analistas prosseguiram dizendo que a recuperação da cadeia de suprimentos e o impulso deflacionário no setor de bens demoraram muito mais do que o esperado, mas finalmente ocorreram. Com isso, esperam que “a inflação básica de bens seja empurrada para o negativo no próximo ano, promovendo a queda da maior parte do núcleo da inflação.”

“Isso deve ajudar a fazer com que as expectativas de inflação no curto prazo voltassem para os níveis normais”, declarou o Goldman Sachs. “Esperamos que o Fomc eleve os juros em 25 pontos-base em fevereiro, março e maio e, em seguida, mantenha a taxa em 5-5,25% pelo restante de 2023.”

“Estamos céticos com a perspectiva de corte de juros até que a economia esteja ameaçando entrar em recessão, e não esperamos que isso aconteça no ano que vem.”

Tempestade já fez 50 mortos no Canadá e nos Estados Unidos

Subiu para pelo menos 50 o número de mortes associadas à tempestade ‘Elliot’, que continua a atingir os Estados Unidos e o Canadá, deixando muitas casas submersas pela neve e dezenas de milhares de habitações e empresas privadas de energia.

Os EUA registaram 46 mortes, 18 das quais no estado de Nova Iorque, onde a cidade de Buffalo foi duramente atingida pela neve.

De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia, caiu quase um metro e meio de neve no aeroporto de Buffalo no domingo. No sul da cidade, caía cerca de dois a três centímetros de neve por hora.

As vítimas da tempestade na região incluem pessoas encontradas na rua dentro ou fora dos carros, enquanto equipas de resgate lutavam contra a neve para conseguir ajudar.

A governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, informou que quase todos os camiões dos bombeiros da cidade ficaram retidos e classificou esta como a “tempestade mais devastadora da longa história de Buffalo”.

O departamento de polícia de Buffalo chegou mesmo a apelar, através de uma publicação online, para que a população evitasse conduzir, uma vez que as estradas estavam intransitáveis e os meios de busca e resgate eram “muito limitados”.

O tráfego aéreo também foi afetado pelas condições meteorológicas. Milhares de voos domésticos e internacionais foram cancelados nos últimos dias.

Apple e Tesla: ações de tecnologia caem em meio a problemas de abastecimento

As ações da Apple e da Tesla caíram devido às crescentes preocupações sobre atrasos em suas linhas de produção na China.

As ações da Apple atingiram seu ponto mais baixo desde junho de 2021. As ações da Tesla caíram 73% em relação ao recorde de novembro de 2021.

As empresas têm lutado para manter a produção na China devido às restrições da Covid e semanas de bloqueios.

Agora eles estão enfrentando uma crise de pessoal enquanto a China luta contra uma onda de Covid após suspender anos de restrições.

A China anunciou que suspenderá suas rígidas regras de quarentena para viajantes em 8 de janeiro, um sinal positivo para muitos investidores que estão vendo uma facilidade no movimento da cadeia de suprimentos em 2023.

Mas os investidores globais também estão sendo cautelosos diante de aumentos adicionais nas taxas de juros, uma desaceleração econômica global e a guerra em curso na Ucrânia.

Dado o aumento nos casos de Covid nos principais centros de fabricação, os analistas dizem que a produção levará tempo para aumentar novamente.

“As fábricas vão experimentar escassez de mão de obra por pelo menos 4 a 6 semanas à medida que a onda passar por suas regiões de produção e, claro, a maioria dos trabalhadores migrantes voltará para suas aldeias natais para o Ano Novo Lunar no final de janeiro”, diz Simon Baptist, economista-chefe da The Economist Intelligence Unit.

“Parece improvável que a produção volte ao normal na China até o final de fevereiro.”

Atrasos na produção atingiram a Foxconn, fornecedora da Apple, no início deste ano, após distúrbios em sua fábrica de Zhangzhou, conhecida como “iPhone City”. A empresa disse que sua receita em novembro caiu 11% em comparação com o mesmo mês de 2021.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (26), as bolsas europeias não tiveram operações.

Na terça-feira (27), as bolsas europeias fecharam em alta, investidores monitoraram o noticiário da reabertura econômica da China, embora também houvesse certa cautela com os riscos de onda forte de casos de Covid-19 no país. No próprio continente, o Banco Central Europeu (BCE) voltou a antecipar mais altas de juros para conter a inflação. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,13%, a 428,00 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,70%, a 6.550,66 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,39%, a 13.995,10 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,42%, a 5.756,98 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,02%, a 8.270,40 pontos. O índice FTSE 100 não teve operações.

Na quarta-feira (28), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, a fraqueza no mercado de ações foi sentida em todo o mundo com a inflação e o aperto dos Bancos Centrais. Agora, a expectativa é que as altas de juros comecem a se dissipar, configurando otimismo no novo ano, inclusive no mercado acionário europeu. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,12%, a 427,49 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,61%, a 6.510,49 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,50%, a 13.925,60 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,46%, a 5.730,28 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,12%, a 8.260,00 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,32%, a 7.497,19 pontos.

Em mensagem de Natal, rei Charles III homenageia rainha e fala da crise do custo de vida no Reino Unido

O rei Charles III do Reino Unido fez seu primeiro discurso de Natal no domingo (25).

Essa é a primeira vez que o monarca, que ascendeu ao trono em setembro, fala à nação como Rei na tradicional mensagem, a primeira após a morte da sua mãe, a rainha Elizabeth II.

Em sua fala, Charles fez uma alusão à crise econômica enfrentada pelos britânicos e lembrou das dificuldades passadas por muitos em tempos de guerra na Europa.

No discurso, ele destacou a “grande ansiedade e dificuldade” de muitas pessoas que lutam para “pagar suas contas e manter suas famílias alimentadas e aquecidas.

Este ano, a economia do Reino Unido encolheu 0,3% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Esta é a primeira queda no PIB britânico desde 2020, quando o país entrou em recessão técnica por causa da pandemia.

“Gostaria de homenagear particularmente todas aquelas pessoas especialmente gentis que tão generosamente doam alimentos ou o bem mais precioso de todos, seu tempo, para apoiar aqueles ao seu redor em maior necessidade”, disse o monarca.

Charles fez ainda uma menção à “dedicação altruísta” das forças armadas britânicas e dos profissionais que trabalham “incansavelmente para nos manter seguros” nos serviços de emergência.

A mensagem do rei foi gravada na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, onde está sepultado o corpo da rainha Elizabeth II.

No vídeo, enquanto imagens de arquivo da rainha eram exibidas, Charles disse que compartilha com “todo o seu coração” a fé de sua mãe em Deus e nas pessoas.

“O Natal é uma época particularmente comovente para todos nós que perdemos entes queridos. Sentimos sua ausência em cada tradição familiar”, disse.

Rússia está pronta para retomar envio de gás à Europa via gasoduto Yamal-Europa, diz Novak

Moscou está pronta para retomar o fornecimento de gás para a Europa através do gasoduto Yamal-Europa, disse o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak à agência de notícias estatal TASS.

“O mercado europeu continua relevante, pois a escassez de gás persiste e temos todas as oportunidades para retomar o fornecimento”, disse Novak, segundo a TASS, em comentários publicados pela agência.

“Por exemplo, o gasoduto Yamal-Europa, que foi interrompido por motivos políticos, permanece sem uso”.

O gasoduto Yamal-Europa geralmente tem seu fluxo orientado para o oeste, mas isso se reverteu principalmente desde dezembro de 2021, quando a Polônia deixou de comprar da Rússia e favoreceu a compra do gás armazenado na Alemanha.

Em maio, Varsóvia rescindiu seu acordo com a Rússia, depois de ter rejeitado a exigência de Moscou de que o gás fosse pago em rublos.

A russa Gazprom respondeu cortando o fornecimento e também disse que não poderia mais exportar gás via Polônia depois que Moscou impôs sanções contra a empresa proprietária do trecho polonês do gasoduto Yamal-Europa.

Novak também reiterou que Moscou está discutindo fornecimentos adicionais de gás através da Turquia após a criação de um hub no país.

Ele também disse que Moscou estima ter enviado 21 bilhões de metros cúbicos (bcm) de gás natural liquefeito (GNL) para a Europa em 2022.

“Este ano conseguimos aumentar significativamente o fornecimento de GNL para a Europa”, disse Novak. “Nos 11 meses de 2022, o fornecimento aumentou para 19,4 bcm, até ao final do ano são esperados 21 bcm.”

Alemanha: inflação seguirá alta por dois anos, diz assessora

A inflação na Alemanha deve permanecer elevada por mais dois anos, disse uma conselheira sênior do governo alemão.

“A inflação também será um problema em 2024, e só depois disso talvez a veremos voltar a 2% ao ano”, disse Monika Schnitzer, presidente do Conselho Alemão de Especialistas em Economia, ao jornal Rheinische Post.

Schnitzer disse que a inflação permanecerá alta por causa dos chamados efeitos de segunda ordem, pois os produtores repassam custos mais altos aos consumidores e às empresas.

Ela também acusou algumas empresas de exagerar em seus aumentos de preços.

Seus comentários contrastam com um relatório do instituto Ifo, sediado em Munique, publicado na semana passada, que previa que a inflação cairia para 6,4% em 2023.

O Ifo também disse que a previsão de recessão na Alemanha no próximo ano seria mais branda do que se pensava anteriormente, com a economia retraindo apenas 0,1%, contra uma previsão anterior de contração de 0,3%.

Na entrevista ao Rheinische Post, Schnitzer disse não estar preocupada com uma eventual espiral inflacionária devido às negociações salariais.

Nos principais setores industriais alemães, como o químico e o metalúrgico, os sindicatos concordaram com aumentos salariais abaixo da inflação, em troca de pagamentos únicos de compensação.

A inflação na Alemanha atingiu uma taxa anual recorde de 10,4% em outubro, de acordo com a agência oficial de estatísticas Destatis. Em novembro, a taxa recuou levemente, para 10%.

O aumento dos preços, que começou quando a economia se recuperava da pandemia do coronavírus, foi impulsionado pela invasão russa da Ucrânia.

Os preços da energia subiram mais da 50% em novembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, acelerados pelo aumento dos preços do gás natural. Os preços dos alimentos subiram mais de 20% no mesmo período.

Diretor-geral de Economia da Comissão Europeia pede “esforço extra” a Portugal

Ao trocar a regra da dívida por um teto na despesa, Bruxelas espera que as novas regras orçamentais sejam mais fáceis de cumprir do que até aqui. Portugal, porém, pelo nível elevado de dívida que ainda tem, terá de apertar um pouco mais o cinto para conseguir cumprir as novas regras, avisa, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o diretor-geral da Economia da Comissão Europeia, Maarten Verwey.

“Defendemos que é muito importante, especialmente para países muito endividados, que a dívida seja colocada numa trajetória de redução firme. O ajustamento orçamental pode, de facto, ser um pouco menos exigente, comparado com as regras atuais, mas a contrapartida é uma aplicação mais forte das regras, para garantir que os países realmente cumprem”, disse Maarten Verwey.

Verwey vai mais longe e considera: “Se aplicarmos o nosso novo sistema vai ser necessário algum esforço orçamental extra para garantir que a dívida está numa trajetória de redução plausível e sustentada”. Ainda assim, “vai levar tempo a chegar aos 60%, mas eventualmente Portugal vai chegar lá”, conclui. No Orçamento do Estado para 2023, o Executivo antecipa uma descida da dívida pública de 4,2 pontos percentuais, para 110,8% do PIB no próximo ano.

Ministro da Itália cauteloso ao fornecer sistemas de defesa aérea à Ucrânia

O ministro da Defesa da Itália adotou um tom cauteloso sobre se a Itália seria capaz de fornecer sistemas de defesa aérea à Ucrânia, conforme solicitado pelo presidente Volodymyr Zelensky.

Os sistemas seriam fornecidos “se possível”, disse Guido Crosetto ao jornal Il Messaggero em um artigo publicado na quarta-feira (28).

No entanto, “se dermos mísseis de defesa aérea à Ucrânia, devemos tirá-los de nossos estoques e devemos fazer isso sem esgotá-los e com a certeza da qualidade”, acrescentou.

Crosetto disse à Reuters neste mês que o sistema de defesa aérea franco-italiano SAMP/T estava entre a ajuda militar que Kiev havia solicitado a Roma.

Suas declarações ao Il Messaggero seguem uma ligação de terça-feira entre Zelensky e a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, após a qual Zelensky twittou que Roma estava considerando fornecer defesas aéreas.

Ele está pressionando os aliados ocidentais da Ucrânia a intensificar a ajuda militar para ajudar a conter três meses de ataques de mísseis e drones russos contra a infraestrutura civil.

Sob o comando do ex-primeiro-ministro Mario Draghi, a Itália enviou cinco pacotes de ajuda a Kiev, incluindo suprimentos militares, e o governo de Meloni está trabalhando em uma possível sexta entrega.

Meloni, que assumiu o cargo em outubro, tem sido uma firme apoiadora de Kiev, apesar dos atritos sobre o assunto dentro de sua coalizão governista de direita e de um forte elemento pacifista na opinião pública doméstica.

França fornecerá 2 satélites e estação receptora para a Polônia

A França fornecerá à Polônia dois satélites de observação e uma estação receptora sob um acordo selado na terça-feira em Varsóvia, que a Polônia diz que ajudará suas forças armadas a reconhecer ameaças antecipadamente.

O ministro da Defesa polonês, Mariusz Błaszczak, após se reunir com seu homólogo francês, Sébastien Lecornu, anunciou que eles aprovaram um acordo entre a Airbus e a Agência Polonesa de Armamentos para equipar o exército polonês com dois satélites de reconhecimento.

Błaszczak disse que o acordo representa “uma boa oportunidade para fortalecer nossa capacidade de detecção precoce de ameaças”.

A Agência Polonesa de Armamentos estimou o valor total do acordo em 575 milhões de euros (US$ 612 milhões) e disse que o lançamento dos satélites no espaço seria concluído até 2027.

O Ministério da Defesa polonês disse que, graças aos satélites, seus militares poderão obter dados de reconhecimento com uma precisão de 30 centímetros (quase um pé).

Błaszczak o chamou de sistema de alerta precoce contra ameaças militares e civis, como desastres naturais.

BCE aumentará mais os juros para levar inflação da zona do euro à meta, diz vice-presidente

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos reafirmou que a instituição elevará mais os juros. Segundo ele, isso é necessário para levar a inflação na zona do euro à meta de 2%.

A declaração foi dada em entrevista à Confederação Espanhola de Associações de Jovens Empresários (CEAJE), publicada no site do BCE. Guindos enfatizou que a decisão sobre os juros será adotada “reunião a reunião”, diante da “elevada incerteza” atual.

O dirigente também lembrou que o Banco Central projeta uma “recessão leve e de vida curta” na zona do euro a partir do fim deste ano, mas espera que volte a haver crescimento no segundo trimestre de 2023 e que ele continue em 2024 e 2025. A expectativa do BCE é que a inflação retorne à meta de 2% apenas no segundo semestre de 2025, recordou.

Guindos comentou, em outro momento da entrevista, que ainda há problemas nas cadeias de produção da Europa. Além disso, lembrou o “claro impacto” da invasão russa na Ucrânia na economia, e por consequência nos investimentos e no empreendedorismo. De qualquer modo, ele considera que o setor corporativo da zona do euro, inclusive da Espanha, se recuperou bem do impacto da economia, “especialmente no setor de serviços”.

Espanha retira IVA de alimentos básicos para ajudar no aumento do custo de vida

A Espanha eliminará o imposto sobre valor agregado sobre alimentos básicos por seis meses, como parte de uma série de novas medidas para ajudar as pessoas a lidar com o aumento do custo de vida.

O primeiro-ministro Pedro Sánchez anunciou que o IVA será reduzido de 4% para 0% sobre alimentos básicos, como pão, queijo e vegetais, enquanto será reduzido de 10% para 5% sobre óleos e massas.

O governo também aprovou uma ajuda pontual de € 200 para famílias com renda de € 27.000 ou menos para compensar o aumento dos preços dos alimentos.

O novo pacote de ajuda anticrise vale € 10 bilhões, elevando os gastos do governo com medidas de ajuda para € 45 bilhões.

Desde que a Rússia lançou a invasão da Ucrânia em fevereiro, o governo espanhol anunciou vários pacotes de ajuda para ajudar as famílias mais pobres a lidar com a inflação, que disparou em toda a Europa.

Mas, embora a inflação tenha diminuído na Espanha, os preços dos alimentos permaneceram altos.

O governo espanhol teve que decidir esta semana se estenderia as medidas de ajuda para o próximo ano.

Sánchez disse que estenderia o IVA reduzido sobre os preços da eletricidade e do gás por seis meses. Ele também disse que a proibição de cortar o fornecimento de energia para famílias vulneráveis ​​permanecerá em vigor ao longo de 2023.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (26), as bolsas asiáticas fecharam em alta, entre fatores locais que movimentaram os mercados asiáticos em um dia de liquidez fraca, estiveram comentários do presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, durante reunião com empresários em Tóquio. O índice Xangai teve alta de 0,65%, a 3.065,56 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,65%, a 26.405,87 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong não teve operações. O índice CSI300 teve alta de 0,40%, a 3.843,49 pontos.

Na terça-feira (27), as bolsas asiáticas fecharam em alta, impulsionadas pela decisão do governo central da China de relaxar mais as medidas adotadas no país para frear o contágio por Covid-19. O anúncio, feito na segunda-feira (26), após o mercado acionário local fechar, dá fôlego à perspectiva de melhora no setor privado e consumo chinês em 2023. O índice Xangai teve alta de 0,98%, a 3.095,57 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,16%, a 26.447,87 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong não teve operações. O índice CSI300 teve alta de 1,15%, a 3.887,85 pontos.

Na quarta-feira (28), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, seguindo o movimento majoritário de baixa em Nova York na terça-feira e acompanhando a abrupta reabertura da economia da China, que embora seja vista como algo positivo, deve mostrar dificuldades à medida que os casos locais de Covid-19 disparam. O índice Xangai teve queda de 0,26%, a 3.087,40 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,41%, a 26.340,50 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,56%, a 19.898,91 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,43%, a 3.871,26 pontos.

PIB da Índia deve crescer 6,8% no ano fiscal de 2022/2023

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) da Índia cresça 6,8%, no ano fiscal de 2022/2023, com avanço de 6,1% no ano fiscal de 2023/2024. Em comunicado, a instituição diz que a moderação ocorre em quadro de “perspectiva menos favorável e condições financeiras mais apertadas”.

O comunicado informa que o conselho executivo do Fundo concluiu, em 28 de outubro, uma consulta com a Índia no âmbito do Artigo IV de seu regimento. Diante da apuração, o FMI destaca a retomada da economia do país após o choque da pandemia, com crescimento de 8,7% no ano fiscal de 2021/2022. O crescimento continuou desde então, apoiado por recuperação no mercado de trabalho e pelo “crescente crédito para o setor privado”. Os novos casos de Covid-19, por sua vez, recuaram a níveis baixos, em quadro de alta taxa de vacinação.

O FMI vê, de qualquer forma, ventos contrários para a economia indiana, como as pressões inflacionárias e condições financeiras globais mais apertadas. Além disso, a guerra na Ucrânia e sanções decorrentes contra a Rússia influem, enquanto na China e nas economias avançadas o crescimento deve ser menor. “As autoridades respondem com medidas de política fiscal para apoiar os grupos mais vulneráveis e mitigar o impacto dos altos preços de commodities na inflação”, afirma.

Ele diz ainda que tem havido uma retirada gradual da acomodação na política monetária. A inflação indiana deve ficar em 6,9%, no ano fiscal de 2022/2023, e moderar apenas gradualmente ao longo do próximo ano. Já o déficit em conta corrente deve avançar a 3,5% do PIB no ano fiscal de 2022/2023, aponta o FMI.

Banco Central do Japão discutiu impacto do ajuste futuro da política monetária, mostra ata de outubro

Algumas autoridades do Banco do Japão alertaram para a necessidade de permanecer atentos a como uma saída futura das taxas de juros ultrabaixas poderia afetar os mercados e as hipotecas, de acordo com a ata da reunião outubro do Banco Central divulgada essa semana.

Embora não houvesse necessidade imediata de ajustar a política monetária, o Banco do Japão precisa estar atento aos efeitos colaterais de uma flexibilização prolongada e examinar “sem uma ideia preconcebida” como o aumento da inflação poderia afetar os salários e os gastos das famílias, disse um membro segundo o documento.

“É importante continuar verificando como uma saída futura da política monetária ultrafrouxa pode afetar os mercados e se os participantes do mercado estão preparados para a mudança”, disse o membro.

Alguns dos nove membros da diretoria também disseram que o Banco Central precisa estar atento a como os aumentos futuros das taxas de juros podem afetar os empréstimos hipotecários, de acordo com a ata.

As observações destacam a crescente atenção que as autoridades do Banco do Japão estavam dando às perspectivas de inflação mais alta e à possibilidade de uma futura retirada do estímulo.

Na reunião de outubro, o Banco do Japão manteve as taxas de juros ultrabaixas e sua orientação, apesar de revisar suas previsões de inflação para cima em uma demonstração da determinação de continuar se concentrando em apoiar uma recuperação econômica frágil.

Mas o Banco Central chocou os mercados na reunião de dezembro, ajustando sua política de curva de juros para permitir que as taxas de longo prazo subam mais, movimento que tem o objetivo de eliminar as tensões do mercado causadas por sua enorme compra de títulos.

Coreia do Sul dispara tiros de advertência após incursão de drones norte-coreanos

A Coreia do Sul acusou a Coreia do Norte de voar “vários” drones através de sua fronteira na segunda-feira (26), levando os militares de Seul a mobilizar aviões de guerra e disparar tiros de alerta para afastá-los.

“Nossos militares detectaram pela primeira vez um veículo aéreo não tripulado norte-coreano ao redor do espaço aéreo de Gimpo às 10h25”, disse o Joint Chiefs of Staff (JCS) em um comunicado.

“Vários veículos aéreos não tripulados norte-coreanos invadiram nosso espaço aéreo” nas áreas fronteiriças da província de Gyeonggi, acrescentou.

A incursão levou Seul a disparar tiros de advertência e implantar caças e helicópteros de ataque.

Um dos aviões de guerra, uma aeronave de ataque leve KA-1, caiu mais tarde no condado de Hoengseong, informou a agência de notícias Yonhap.

Os voos foram temporariamente suspensos nos aeroportos internacionais de Gimpo e Incheon, perto da capital, por cerca de uma hora, a pedido do JCS, segundo a Yonhap, que citou um funcionário do ministério dos transportes da Coreia do Sul.

A incursão é a primeira vez em cinco anos que drones norte-coreanos invadem o espaço aéreo sul-coreano e ocorre no momento em que Pyongyang aumenta as tensões com uma blitz sem precedentes de testes de armas neste ano.

Taiwan estende serviço militar obrigatório devido à ameaça da China

Taiwan anunciou na terça-feira (27) uma extensão do serviço militar obrigatório de quatro meses para um ano, citando a ameaça de uma China cada vez mais hostil.

Pequim considera a autogovernada e democrática Taiwan como parte de seu território, a ser tomada um dia, à força se necessário, e a ilha vive sob o medo constante de uma invasão chinesa.

O barulho de sabre da China se intensificou nos últimos anos sob o presidente Xi Jinping, e a invasão da Ucrânia pela Rússia aprofundou ainda mais as preocupações em Taiwan de que Pequim possa agir de maneira semelhante para anexar a ilha.

A “intimidação e ameaças da China contra Taiwan estão ficando mais óbvias”, disse o presidente Tsai Ing-wen em entrevista coletiva após uma reunião de alto nível do governo sobre segurança nacional.

“Ninguém quer guerra, mas meus compatriotas, a paz não cairá do céu.”

“O serviço militar atual de quatro meses não é suficiente para enfrentar a situação rápida e em constante mudança”, disse ela. “Decidimos restaurar o serviço militar de um ano a partir de 2024.”

O requisito estendido se aplicará a homens nascidos após 1º de janeiro de 2005, acrescentou Tsai.

O serviço obrigatório costumava ser profundamente impopular em Taiwan, e seu governo anterior o reduziu de um ano para quatro meses com o objetivo de criar uma força principalmente voluntária.

Mas pesquisas recentes mostraram que mais de três quartos do público taiwanês agora acredita que isso é muito curto.

202 mil novos casos de Coronavírus no Japão

O Japão teve 202.853 testados positivo para o novo Coronavírus na terça-feira (27), aumentando a soma cumulativa para 28.548.004 pessoas infectadas nesta epidemia.

São 582 pacientes em estado grave, em tratamento da Covid no país, tanto na UTI quanto necessitando de ventilação mecânica, 19 a mais do que no dia anterior.

O dia teve 271 óbitos pela Covid, elevando a soma cumulativa para 55.813 mortes nesta epidemia.

As províncias com maiores números são as listadas abaixo.

  • Tóquio: 22.063
  • Aichi: 15.443
  • Osaka: 13.962
  • Kanagawa: 11.454
  • Saitama: 10.969

China revisa crescimento do PIB em 2021 de 8,1% para 8,4%

A China revisou seu crescimento econômico em 2021 ante o ano anterior, de 8,1% reportado em janeiro a 8,4%, o que eleva a base de comparação para a expansão deste ano. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês atingiu 114,9 trilhões de yuans (US$ 16,5 trilhões) em 2021, 556,7 bilhões de yuans acima do calculado em janeiro, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês).

A China em geral anuncia cálculo preliminar do PIB do ano anterior em janeiro e costuma revisar os resultados a partir de bases de dados mais abrangentes coletadas por empresas. A indústria e os serviços são os principais responsáveis pela revisão, com dados do setor agrícola quase inalterados, mostram os números oficiais.

O setor de serviços, que representa 53,5% do PIB chinês, cresceu 8,5% em 2021 ante o ano anterior, acima da alta de 8,2% antes calculada. Manufatura e construção, que representam 39,3% do PIB chinês, avançaram 8,7% no ano passado, acima dos 8,2% antes informados.

Até recentemente, a segunda maior economia do mundo enfrentava um esforço rígido do governo para conter surtos da Covid-19, junto com problemas no setor imobiliário e ante a menor demanda global por produtos chineses. Nos primeiros meses de 2022, a economia da China cresceu 3%, o que segundo analistas coloca o país a caminho de não conseguir cumprir a meta anual de crescimento de “cerca de 5,5%”.

Em dezembro, Pequim reverteu de modo abrupto sua estratégia de almejar zero casos de Covid, o que provocou um surto nacional de infecções que pressiona o não tão equipado sistema de saúde e prejudica atividades de negócios. Apesar do compromisso recente de voltar a enfocar o impulso à economia no próximo ano, analistas têm dito que as ondas atuais de infecções pelo país continuarão a pressionar a atividade. Fonte: Dow Jones Newswires.

Kim da Coreia do Norte revela novos objetivos militares em reunião importante do partido

O líder norte-coreano Kim Jong Un revelou novas metas para as forças armadas do país para 2023 em uma reunião em andamento do Partido dos Trabalhadores, informou a mídia estatal na quarta-feira (28), insinuando outro ano de intensos testes de armas e tensão.

No segundo dia da Sexta Reunião Plenária Ampliada do 8º Comitê Central do partido, Kim revisou a “situação desafiadora recém-criada” na península coreana e os cenários políticos mais amplos, disse o relatório.

O líder de terceira geração definiu a direção para a “luta anti-inimiga” e as metas para reforçar o poder de defesa, acrescentou.

“Ele especificou os princípios das relações exteriores e a direção da luta contra o inimigo que nosso partido e governo devem cumprir completamente para proteger os direitos soberanos e defender os interesses nacionais”, disse a agência oficial de notícias KCNA.

“Novos objetivos principais para fortalecer as capacidades de autodefesa a serem fortemente perseguidos em 2023 foram apresentados em preparação para diversas flutuações na situação política”.

A KCNA não forneceu detalhes sobre esses objetivos, mas as observações de Kim podem indicar que o país isolado continuará a acelerar seu fortalecimento militar.

Arábia Saudita e Japão assinam acordo de cooperação em energia limpa

A Arábia Saudita e o Japão assinaram um memorando de cooperação nas áreas de economia circular de carbono, reciclagem de carbono, hidrogênio limpo e amônia combustível, anunciou o ministério de energia do Reino no domingo (25).

O acordo foi assinado na primeira reunião ministerial do Diálogo Ministerial Saudita-Japonês para Energia na capital, Riad, na presença do ministro da Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, e do ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Yasutoshi Nishimura.

Nishimura está visitando a Arábia Saudita e Omã para discussões sobre o fornecimento e estabilização de petróleo e gás natural liquefeito.

“Incentivaremos a Arábia Saudita e Omã a estabilizar o mercado internacional de petróleo bruto e garantir um fornecimento estável de GNL”, disse Nishimura em um post no Twitter. “Também fortaleceremos a cooperação em áreas como hidrogênio e amônia.”

A mídia japonesa informou que, com a China tentando se aproximar dos países árabes, o Japão planeja fortalecer as relações com os países do Oriente Médio em áreas como descarbonização e infraestrutura, bem como a aquisição estável de energia.

O Ministério do Investimento organizará no domingo o Fórum de Investimentos Saudita-Japonês, na presença do Ministro do Investimento Khalid Al-Falih e Nishimura para fortalecer as relações de investimento entre os dois países em todos os campos.

Tunísia aumentará novos impostos para fechar déficit orçamentário

O ministro das Finanças da Tunísia divulgou um orçamento na segunda-feira (26) com o objetivo de usar novas receitas fiscais para reduzir o déficit a cerca de 5% do PIB, enquanto o país sem dinheiro aguarda um resgate internacional.

O orçamento para 2023 ocorre quando o país do norte da África luta contra a dívida pública, escassez de bens de açúcar a gasolina e inflação de quase 10%.

Os planos mais recentes visam reduzir o déficit orçamentário de 7,7% do produto interno bruto para 5,2%, disse o ministro das Finanças, Sihem Boughdiri, a jornalistas.

O estado deve receber cerca de 46,4 bilhões de dinares (US$ 14,8 bilhões), disse Boughdiri.

Ele precisará tomar emprestado cerca de 23,5 bilhões de dinares para cobrir as necessidades do estado no próximo ano, acrescentou ela.

Para encontrar o dinheiro, ela buscará mais de US$ 4 bilhões no exterior, bem como cerca de US$ 3 bilhões em bancos locais, de acordo com o plano fiscal.

Para aumentar as receitas, o governo impôs um novo imposto de 0,5% sobre ativos imobiliários no valor de mais de 3 milhões de dinares.

Pagamentos em dinheiro de mais de 5.000 dinares serão tributados em 20%, enquanto os impostos sobre alguns serviços profissionais, como serviços jurídicos, serão aumentados para 19%, acima dos 13%.

O orçamento é baseado em pressupostos de crescimento do PIB de 1,8%, petróleo a US$ 89 o barril e um acordo com o Fundo Monetário Internacional para um empréstimo de resgate de US$ 1,9 bilhão.

O ministro da Economia, Samir Saied, previu que 2023 seria “um ano muito difícil” e que a inflação atingiria 10,5%.

Investimentos imobiliários em Dubai devem crescer com o ‘Plano Estratégico 2026’

O Departamento de Terras de Dubai dos Emirados Árabes Unidos lançou um plano estratégico que visa posicionar Dubai como líder mundial no setor de investimentos imobiliários.

De acordo com um relatório publicado pela agência de notícias WAM, a missão principal do plano estratégico é fornecer serviços imobiliários integrados em Dubai, além de implementar legislação efetiva e fornecer o capital humano necessário para o crescimento e evolução do setor.

A estratégia, que será implementada até 2026, também visa aumentar a contribuição do setor imobiliário para o PIB do emirado, que por sua vez terá um papel crucial para ajudar Dubai a se tornar uma das economias mais desenvolvidas do mundo.

O relatório WAM observou ainda que a estratégia é baseada em cinco pilares principais considerados essenciais para o crescimento do setor imobiliário de Dubai.

O primeiro pilar está direcionado para o pioneirismo de um modelo imobiliário que potencialize a agilidade e a sustentabilidade do setor, além de garantir uma governança efetiva do setor.

Sob o segundo pilar, Dubai pretende se tornar uma incubadora imobiliária, promovendo um ambiente globalmente atraente e aproveitando a tecnologia para permitir o desenvolvimento de soluções imobiliárias.

O terceiro pilar da estratégia está centrado em uma abordagem baseada em dados, enquanto o quarto pilar promoverá um ecossistema digital florescente no setor imobiliário.

O quinto pilar concentra-se na mudança para uma cultura que prioriza o funcionário e na adoção de uma abordagem focada no ser humano.

Setor de PMEs sauditas registra aumento de 83% em investidores, diz relatório Monsha’at

O número de investidores no setor de pequenas e médias empresas do Reino cresceu 83% até o final do terceiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Autoridade Geral para PMEs.

A autoridade, conhecida como Monsha’at, atribuiu o crescimento espetacular a um pacote de iniciativas e serviços que introduziu em 2022 para incentivar e facilitar os investidores do setor, informou a Agência de Imprensa Saudita.

Segundo o relatório, o número de micro e PMEs no Reino ultrapassou 970.000 no terceiro trimestre de 2022.

Esses estabelecimentos, acrescentou, receberam até SR221 bilhões (US$ 58,7 bilhões) em linhas de crédito de bancos e outras instituições financeiras até o final do segundo trimestre de 2022.

Enquanto isso, os valores totais desembolsados ​​na iniciativa de empréstimo indireto para o terceiro trimestre totalizaram SR2,85 bilhões, beneficiando 2.500 estabelecimentos. Em comparação com o mesmo período de 2021, as linhas de crédito para PMEs no Reino cresceram 29%.

As garantias para instituições financeiras fornecidas pelo programa Kafalah atingiram SR71,3 bilhões no final do segundo trimestre, enquanto as carteiras de financiamento totais na concessão comercial totalizaram mais de SR1,7 bilhão.

O programa Kafalah ajuda empreendedores a lançar ou até expandir seus negócios. Oferece aproximadamente 12 produtos para apoiar as empresas, entre eles o programa de alta Saudização, cadeias de suprimentos, tecnologia e muito mais.

O programa abrange vários setores de atividade, incluindo comércio grossista e retalhista, restauração e hotelaria, indústrias transformadoras e serviços administrativos e de apoio.

As conquistas da autoridade também incluíram a emissão pública de três empresas no mercado paralelo Nomu e o apoio a mais de 130 estabelecimentos de rápido crescimento sob sua iniciativa “Elite”.

Enviada israelense nomeada embaixadora na Turquia após anos de tensão

O presidente turco, Tayyip Erdogan, recebeu as credenciais do novo embaixador de Israel, enquanto os dois países normalizam as relações após quatro anos de tensão.

Turquia e Israel começaram a melhorar as relações com visitas de alto nível este ano, incluindo a visita do presidente israelense Isaac Herzog a Ancara. Eles concordaram em nomear embaixadores mutuamente em agosto.

Depois que o primeiro-ministro israelense designado, Benjamin Netanyahu, venceu as eleições no mês passado, ele e Erdogan concordaram em “trabalhar juntos para criar uma nova era nas relações” com base no respeito pelos interesses mútuos.

Irit Lillian, encarregada de negócios de Israel em Ancara desde janeiro de 2021, tornou-se embaixadora após apresentar sua carta de confiança a Erdogan.

Antes aliados regionais próximos, as relações entre Israel e Turquia estão tensas há mais de uma década, com Ancara expulsando o embaixador de Israel após um ataque israelense em 2010 a um navio de ajuda para Gaza, que matou 10 cidadãos turcos.

As relações diplomáticas foram restauradas em 2016, mas dois anos depois Turquia chamou de volta seu embaixador de Israel e expulsou o enviado israelense quando as forças israelenses mataram vários palestinos que participaram de protestos na Faixa de Gaza.

Já enfrentando críticas sobre a política antes de assumir o cargo, Netanyahu prometeu governar para todos os israelenses, mesmo quando chefiará um dos governos mais direitistas da história do país.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
29/12/2022