Cenário Econômico Nacional – 03/04/2023

Cenário Econômico Nacional – 03/04/2023

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Fonte: Banco Central

Confira os destaques do Cenário Nacional desta semana:

Salariômetro diz que 80,4% dos reajustes superam inflação em fevereiro

Em fevereiro, 80,4% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). É o que informa o boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em São Paulo. Em fevereiro de 2022, essa mesma proporção era de 23,9%.

Em 10,6%% das negociações do segundo mês do ano, o reajuste ficou igual à inflação. Em 8,9% dos acordos, os trabalhadores tiveram perdas reais no salário. O piso mediano ficou em R$ 1.391,00.

A prévia de março aponta na mesma direção: 88,5% dos reajustes devem ficar acima do INPC. Até o fechamento do boletim, 52 instrumentos foram tabulados. A Fipe destaca que esses resultados preliminares estão sujeitos a flutuações amostrais e podem se alterar.

O acompanhamento das negociações coletivas é feito por meio de acordos e convenções registrados no Mediador do Ministério da Economia.

A Fipe coleta os dados e informações disponíveis no sistema, tabula e organiza os valores observados para 40 resultados da negociação coletiva, reunidos em acordos e convenções e também por atividade econômica e setores econômicos.

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 2,8 bilhões em fevereiro, menos do que o esperado

O Brasil teve déficit em transações correntes de 2,815 bilhões de dólares em fevereiro, bem menos do que o esperado, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 2,78% do Produto Interno Bruto, informou o Banco Central na segunda-feira (27).

A expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters com especialistas, apontava para um saldo negativo de 5,0 bilhões de dólares em fevereiro, depois de déficit de 4,155 bilhões no mesmo mês de 2022.

Assim, nos dois primeiros meses de 2023 as transações correntes acumulam saldo negativo de 11,897 bilhões de dólares no Brasil.

Em fevereiro, os investimentos diretos no país alcançaram 6,451 bilhões de dólares, bem abaixo dos 10,177 bilhões de dólares projetados na pesquisa.

A conta de renda primária apresentou em fevereiro déficit de 3,435 bilhões de dólares, ante rombo de 5,166 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Em fevereiro, a balança comercial teve superávit de 2,509 bilhões de dólares, contra 3,555 bilhões no mesmo mês de 2022.

Já o rombo na conta de serviços ficou em 2,029 bilhões de dólares, contra 2,801 bilhões em fevereiro do ano anterior.

Confiança do consumidor no Brasil tem recuperação em março, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros teve recuperação em março após duas quedas consecutivas, mas a tendência para os próximos meses segue incerta, disse a Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda-feira (27).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve alta de 2,5 pontos neste mês, para 87,0 pontos, movimento que foi atribuído pela instituição a uma melhora da percepção sobre o momento presente e também sobre os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,7 pontos em março, para 72,0 pontos, o melhor resultado desde outubro passado (74,5 pontos).

Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,2 pontos, para 98,0 pontos.

“Contudo, apesar do resultado positivo, os movimentos são bastante heterogêneos e talvez contraditórios entre faixas de renda, o que ainda dificulta a sinalização de uma tendência mais clara para os próximos meses”, ponderou em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens.

“O cenário econômico se mantém com taxas de juros elevadas, resiliência da incerteza e desaceleração do mercado de trabalho com redução da atividade. Sem alterações significativas, é possível continuar patinando em torno de um mesmo patamar de confiança nos próximos meses.”

Banco Central diz que arcabouço fiscal não impacta inflação diretamente, mas pode melhorar expectativas

Em meio às expectativas sobre a divulgação da proposta de arcabouço fiscal pelo governo, o Banco Central afirmou que a relação entre a apresentação do texto e a convergência da inflação para as metas não é direta, enfatizando que uma melhora nas expectativas é fundamental para o comportamento dos preços.

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada na terça-feira (28), ressaltou que o compromisso com a execução do pacote fiscal do Ministério da Fazenda, já identificado nas estatísticas fiscais e na reoneração dos combustíveis, atenua os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta sobre a inflação no curto prazo.

“O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal, uma vez que a primeira segue condicional à reação das expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos”, afirmou.

O documento ponderou que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo mais benigno de redução da inflação ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia e o prêmio de risco associado aos ativos domésticos.

“O comportamento das expectativas é um aspecto fundamental do processo inflacionário, uma vez que afeta a definição de preços e salários presentes e futuros”, disse.

O BC decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano em reunião na semana passada, sem apresentar sinal concreto sobre um eventual afrouxamento monetário à frente, contrariando expectativas no mercado e no governo por uma indicação sobre o momento em que poderia iniciar os cortes na taxa básica de juros.

Apesar da decisão já esperada para o nível da Selic, o comunicado da semana passada foi considerado duro ao não trazer indicação sobre eventual alívio nos juros à frente, mesmo em meio a sinais de uma crise bancária global, resfriamento do mercado de crédito e medidas adotadas pelo governo para melhorar o resultado fiscal. A ata também não trouxe sinalização nesse sentido.

Após a decisão da última semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o comunicado do BC era “muito preocupante” e ressaltou que as decisões sobre juros podem comprometer o quadro fiscal do país.

Ipea revê para cima projeção da inflação em 2023

Mesmo com a tendência de queda das pressões inflacionárias demonstrada nos últimos meses, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) reviu para cima a expectativa de inflação para 2023.

Na nova projeção do instituto, divulgada no Rio de Janeiro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegaria a 5,6% em 2023, ante projeção de 4,9% feita em dezembro.

A revisão do IPCA ocorreu por causa do “desempenho menos favorável dos preços administrados e dos serviços, especialmente os relativos à educação”, segundo o Ipea.

A projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) passou de 4,9% para 5,5%.

“A expectativa é que 2023 reflita o que foi observado no primeiro bimestre de 2023, com contínua desaceleração dos preços dos bens e serviços livres, aliada a uma alta mais intensa dos preços administrados”, informou o Ipea.

Segundo o instituto, também devem impactar a inflação deste ano a reoneração dos combustíveis, por um lado, e a queda do preço de venda da gasolina pela Petrobras às distribuidoras por outro, bem como o reajuste acima do esperado para os planos de saúde no primeiro bimestre. Dessa forma, o Ipea reviu a projeção de inflação dos bens e serviços monitorados para 8,2%, ante os 5,6% previstos em dezembro.

Para os serviços livres, o instituto destaca a influência do reajuste das mensalidades escolares acima da estimada, que elevou a expectativa de inflação para os serviços educacionais de 5,7% para 8,5% em 2023. Com isso, a previsão para os serviços totais subiu de 5,4% para 6%.

De acordo com o Ipea, houve “bom comportamento” na variação de preço dos alimentos no primeiro bimestre, o que serviu de contraponto a outros segmentos analisados. Assim, a inflação dos alimentos esperada para o ano caiu de 5,2% para 4,5%.

Concessões de crédito no Brasil têm queda de 9,5% em fevereiro, diz Banco Central

As concessões de empréstimos no Brasil tiveram queda de 9,5% em fevereiro na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na quarta-feira (29), com o estoque total de crédito recuando 0,1% no período, a 5,319 trilhões de reais.

No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram queda de 9,6% em relação ao mês anterior. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve recuo de 8,6% no período.

No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres ficou em 4,5%, repetindo a mesma taxa do mês anterior.

Já os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 44,2%, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao mês anterior. Por outro lado, nos recursos direcionados, houve recuo de 0,8 ponto no mês, a 11,0%.

O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, aumentou para 31,6 pontos percentuais nos recursos livres, contra 30,6 pontos no mês anterior.

IGP-M sobe 0,05% em março, abaixo do esperado

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,05% em março, após queda de 0,06% em fevereiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 0,20% no ano e de 0,17% em 12 meses. Os dados foram divulgados na quinta-feira (30) pelo FGV/Ibre.

O indicador ficou baixo do previsto pelo consenso Refinitiv, que estimava alta de 0,15% no mês.

Em março de 2022, o índice tinha mostrado variação positiva de 1,74% e acumulava alta de 14,77% em 12 meses.

Para André Braz, coordenador dos índices de preços, o IGP-M acumulado em doze meses segue em desaceleração e registra a sua menor taxa desde fevereiro de 2018, quando apresentara queda de 0,42%.

“Os índices componentes do IGP-M também apresentaram desaceleração nas taxas interanuais. No mês de março, enquanto os índices ao produtor e da construção civil desaceleraram, a variação do IPC acelerou devido à volta da cobrança dos tributos federais sobre a gasolina, cujo preço subiu em média 6,52%”, afirmou em nota.

Dívida pública federal tem alta de 1,51% em fevereiro sobre mês anterior, mostra Tesouro

A dívida pública federal subiu 1,51% em fevereiro sobre janeiro, para 5,856 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional na quarta-feira (30).

No período, a dívida pública mobiliária federal interna somou 5,617 trilhões de reais, enquanto a dívida pública federal externa atingiu 239,1 bilhões de reais.

Conforme o Tesouro, do total da dívida pública federal no final de fevereiro, 24% correspondiam a títulos prefixados, 31% a títulos vinculados a índices de preços, 41% a papeis com taxas flutuantes e 4% a papeis cambiais.

Em fevereiro, o aumento de 1,51%, equivalente a 87,31 bilhões de reais, deveu-se, conforme o Tesouro, à emissão líquida de dívida pública federal de 32,93 bilhões de reais e à apropriação positiva de juros de 54,38 bilhões de reais.

O órgão informou ainda que a reserva de liquidez da dívida pública, uma espécie de “colchão” para o pagamento dos compromissos, subiu 4,43% em termos nominais em fevereiro, para 995,66 bilhões de reais.

Apesar desse aumento, houve uma redução do índice de liquidez, entendido como o número de meses em que o “colchão” é suficiente para cobrir a dívida que vem pela frente. Conforme o Tesouro, este índice passou de 7,62 meses em janeiro para 6,87 meses em fevereiro.

De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Luis Felipe Vital, o movimento se deu porque o vencimento de dívida em março é elevado. Uma apuração preliminar já excluindo o pagamento dos compromissos de março mostra que o índice salta para 9,07 meses, informou.

“Os números de colchão de liquidez sofrem variações grandes ao longo do mês. Isso não muda a estratégia do Tesouro”, comentou Vital durante entrevista à imprensa. “O Tesouro está muito seguro e tranquilo quanto ao volume de caixa. Nossa estratégia de financiamento prevê manutenção do caixa em níveis próximos do que encontramos no início deste ano.”

Segundo ele, o Tesouro também trabalha para manter um índice de liquidez acima de três meses.

Banco Central eleva projeção de crescimento do PIB para 1,2% em 2023

O Banco Central aumentou sua projeção de crescimento econômico em 2023 a 1,2%, contra patamar de 1% estimado em dezembro, informou o Relatório Trimestral de Inflação.

Segundo o BC a melhora “moderada” na estimativa é fruto de surpresas positivas em componentes do setor de serviços em 2022, que ampliam o carregamento estatístico para este ano, além de prognósticos mais positivos para a indústria extrativa e os primeiros indicadores referentes ao início deste ano.

“Apesar da revisão, a projeção continua refletindo cenário prospectivo de desaceleração da atividade econômica em 2023, na comparação com os dois anos anteriores”, disse, após 2022 ter registrado um crescimento de 2,9%.

No documento, a autarquia ressaltou que o crescimento da atividade neste ano terá contribuição relevante do setor agropecuário, com variações modestas de indústria, serviços e consumo doméstico.

O Ministério da Fazenda, por sua vez, prevê expansão de 1,61% para o PIB este ano, enquanto o mercado, segundo a pesquisa Focus mais recente, estima que a economia crescerá 0,9% em 2023.

Em relação à política monetária, o BC reiterou a mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de que não hesitará em retomar ajustes na taxa básica de juros se necessário. Atualmente a Selic está em 13,75% ao ano.

O BC também atualizou sua projeção para a inflação de 2025, com a estimativa para o IPCA ficando em 3,2%, acima do centro da meta de 3,0% e mais alta que a projeção de 2,8% feita em dezembro.

O documento repetiu as projeções já apresentadas pelo Copom para 2023 (5,8%, ante meta de 3,25%) e 2024 (3,6%, ante meta de 3,00%).

De acordo com o relatório, a probabilidade de a inflação romper o teto de 4,75% da meta deste ano saltou de 57% em dezembro para 83% agora.

“A inflação ao consumidor, assim como diversas medidas de inflação subjacente, segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação”, disse.

Governo Central tem déficit primário de R$ 41 bilhões em fevereiro, maior que o esperado

O governo central, composto por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um déficit primário de 40,989 bilhões de reais em fevereiro, informou o Tesouro.

O resultado de fevereiro veio pior que a expectativa do mercado, de acordo com pesquisa da Reuters, que apontava para um déficit de 35,7 bilhões de reais no mês.

O resultado de fevereiro deste ano também foi pior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o governo central havia registrado déficit de 20,367 bilhões.

No acumulado de janeiro e fevereiro, o governo central está superavitário em 37,768 bilhões de reais, graças ao resultado positivo verificado no primeiro mês do ano. Conforme o Tesouro, este é o melhor resultado para os dois primeiros meses de um mandato presidencial.

A previsão contida na Lei Orçamentária Anual (LOA) é de um déficit primário de 228,1 bilhões de reais em 2023.

O Ministério da Fazenda, no entanto, vem trabalhando com um rombo menor. No Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do primeiro bimestre, a previsão é de déficit primário de 107,6 bilhões de reais em 2023.

Em Cúpula Ibero-Americana, Vieira defende papel do Brasil no exterior

Representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 28º Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reforçou que o novo governo vai se engajar ativamente na região e no cenário externo. “A integração regional e o aprofundamento do diálogo com nossos sócios voltam a constituir pilares da política externa brasileira”, disse durante discurso, que deu grande destaque também à atuação internacional dos países em relação à guerra na Ucrânia.

Vieira ressaltou que o Brasil tem um papel crucial na segurança alimentar mundial, pela diversidade de seus recursos naturais. “Conscientes de nossas responsabilidades, voltamos a dar prioridade ao combate à fome, atuando para fortalecer todos os elos da cadeia mundial de suprimentos alimentares, desde a livre circulação de insumos e tecnologias de produção até o acesso a alimentos de qualidade”, citou.

Outro ponto de destaque foi na área de energia, quando Vieira salientou que o País conta com importantes capacidades, que posicionam o Brasil a participar de forma vantajosa da transição energética global. “Em particular, temos matrizes energéticas diversificadas e grande potencial de crescimento em energias renováveis e limpas.”

Sobre meio ambiente, o ministro comentou que foi renovado o compromisso doméstico de alcançar o desmatamento zero na Amazônia. “Até 2028 pretendemos erradicar o desmatamento ilegal no País”, garantiu. Como demonstração desse compromisso, Vieira lembrou que o País apresentou sua candidatura para sediar a COP-30, em 2025. “Estamos, com isso, indicando ao mundo que o Brasil voltou a ser um líder no enfrentamento à crise climática e um exemplo de país social e ambientalmente responsável”, afirmou.

Na intervenção, Vieira disse ainda que é preciso combater a violência de gênero, respeitar e proteger os povos originários e tornar a luta contra o racismo uma diretriz fundamental para os países do grupo.

Na área internacional, o ministro avaliou que há uma clara contribuição a ser dada pela região ibero-americana para a construção de uma ordem mundial pacífica, baseada no diálogo, no reforço do multilateralismo e na construção coletiva da multipolaridade. “A persistência do conflito na Ucrânia exige que um maior número de atores da comunidade internacional assuma compromisso com a paz”, disse, acrescentando que o Brasil “pensa de forma diferente” em relação aos discursos que defendem a transferência de armas. Segundo ele, isso naturaliza a retórica belicista e tem qualificado os que tentam alternativas pelo diálogo e pela diplomacia como “ingênuos”.

Flávio Bolsonaro diz que pode disputar eleição para Prefeitura do Rio em 2024

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou no domingo (26), que tenha decidido não disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2024. No Twitter, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro negou que a família tenha decidido não disputar cargos do Executivo no ano que vem, conforme apurado pelo jornal O Globo.

“Pessoal da Globo, não precisa ter medo, só respeito! Não precisa tentar ajudar o atual prefeito, se a decisão do meu grupo político for pela minha candidatura em 2024, assim será!”, escreveu o senador.

No jornal O Globo, o colunista Lauro Jardim informou que a família Bolsonaro teria decidido não disputar cargos do Executivo em 2024. Segundo ele, declarações de Flávio e do seu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sobre disputar as prefeituras do Rio e de São Paulo, respectivamente, seriam apenas para marcar posição política.

Relator de reforma tributária defende novo sistema com poucas exceções

O relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que a ideia é reorganizar o sistema de tributos do país de forma a que ele tenha poucas exceções, argumentando que são os brasileiros quem pagam a conta de concessões ou benefícios.

Aguinaldo ponderou que para haver tratamento diferenciado dentro do sistema tributário, é necessária uma análise objetiva dos impactos da unificação dos tributos em torno do imposto sobre valor agregado (IVA), porque “conceitualmente não podemos construir um sistema que nos traga complexidade”.

“Quando a gente fala do setor de serviços, assim como outros setores, você tem várias especificidades que a gente tem que fazer uma avaliação muito realista do impacto realmente daquilo que se tem com IVA. Nós não vamos poder, eu já disse publicamente, criar um sistema tributário onde a gente atende a todos os setores, porque se não, nós vamos continuar como a gente está, né?”, afirmou o deputado no evento Arko Conference, por videoconferência.

“Porque no final das contas… Essa conta é paga por todos os brasileiros”, acrescentou.

De qualquer forma, garantiu Aguinaldo, o impacto sobre os setores será debatido para a construção do relatório, discussão que contará com a participação de todos os envolvidos, incluindo o governo, que criou uma secretaria especial no Ministério da Fazenda apenas para cuidar da reforma.

Aguinaldo ressaltou que o setor de serviços deve sofrer pouco ou nenhum abalo por conta da reforma já que, segundo ele, nessa fatia 70% das empresas se enquadram no Simples.

O deputado relatou ainda que o grupo de trabalho tem se debruçado sobre as alternativas adotadas por outros países e avaliou que com o uso da tecnologia é possível aumentar a base sem precisar aumentar a carga, além de reduzir a regressividade.

Para ele, a taxação excessiva de alguns setores é a “confissão” da “ineficiência” do Estado.

Ainda sobre os impactos da reforma, Aguinaldo lembrou que haverá um processo de transição para as novas regras.

Lira aceita comissões de MPs com mais deputados do que senadores

A disputa entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para definir quem dá a última palavra sobre o destino das medidas provisórias expôs o curto-circuito na articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. Lira propôs um meio-termo para fazer acordo com Pacheco, que prevê nova forma de tramitação das MPs, desde que as comissões mistas sejam compostas por mais deputados do que senadores.

Atualmente, cada Casa tem direito a indicar 12 congressistas para esses colegiados, mas Lira acha que a Câmara está “sub-representada”. A proposta ainda será apresentada a Pacheco. Lira também faz outras exigências: quer que o governo diga quais são as quatro medidas prioritárias para votar agora, na lista das 13 que enviou. O Planalto aceita substituir as outras MPs por projetos de lei, com pedido de urgência constitucional, se Lira se comprometer a pôr tudo em votação antes que as medidas percam a validade, o que começa a ocorrer a partir de junho.

Superada essa etapa, no entanto, o presidente da Câmara quer impor novo método de funcionamento para as comissões mistas, que não poderiam mais entrar no mérito das MPs, detendo-se apenas a avaliar se são ou não constitucionais.

Lira se reuniu ontem com os líderes dos partidos na Câmara, que aceitaram o acordo, a ser submetido a Pacheco. Após pedir a mediação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sexta-feira, Lira jantou no domingo com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).

Na prática, até mesmo os líderes de Lula batem cabeça e se dividem sobre o melhor caminho a seguir para superar a crise, que paralisa votações de interesse do Planalto. “Não podemos ficar nesse impasse”, disse ao Estadão o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). “Matéria para fazer qualquer tipo de barganha existe de sobra. Não tem sentido não deixar o processo andar”, afirmou o senador, ao ser questionado se o objetivo de Lira era esticar a corda para pressionar o Executivo por cargos.

Wagner defendeu Pacheco ao argumentar que a queda de braço no Congresso atrasa votações importantes para o País, como a de programas sociais, a exemplo do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida. A nova configuração da Esplanada sob Lula, agora com 37 ministérios, e a MP que retoma o voto de desempate a favor do governo, em julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), também precisam passar pelo crivo do Legislativo.

Todas essas iniciativas fazem parte do pacote de MPs de Lula. As medidas precisam ser votadas em até 120 dias. Lira também quer que, daqui para a frente, as comissões mistas tenham prazo para emitir pareceres, sob pena de as propostas irem direto para os plenários da Câmara e do Senado.

Ao contrário de Wagner, Guimarães disse que quem está certo no confronto é Lira. “O que está acontecendo é gravíssimo”, resumiu o deputado. “Precisamos de uma solução política para essa crise. Do contrário, não se vota nada aqui e tudo vai piorar”, previu.

A briga de poder tem como pano de fundo quem dá as cartas para a tramitação das MPs. Motivo: o rito original foi abreviado durante a pandemia de Covid, quando as votações eram feitas por sistema remoto. Desde 2020, as comissões mistas foram abolidas e Lira indica sozinho o relator das MPs.

Alckmin diz que reforma tributária pode trazer crescimento de 10% do PIB em 15 anos

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que o atual modelo tributário do país é muito “caótico” e que uma reforma tributária traria crescimento de 10% em 15 anos no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

“Nós temos um modelo tributário caótico, é tudo judicializado, é uma complexidade tributária absurda”, disse Alckmin na abertura da 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

Alckmin afirmou que é preciso fazer a economia brasileira “voltar a crescer” e que uma reforma tributária traria “eficiência econômica”, levando o PIB do país a subir 10% em 15 anos.

O vice-presidente também disse que o sistema tributário precisa ser simplificado e ser ampliado para cobrar renda e patrimônio, e não apenas o consumo.

“O primeiro objetivo é a simplificação”, disse Alckmin. “O modelo nosso é muito injusto. Ele arrecada de maneira injusta. Tudo aqui é sobre consumo. Nos Estados Unidos, o imposto sobre consumo é 20%. Lá tributa consumo, renda e patrimônio. Aqui é consumo, consumo e consumo.”

Alckmin disse ainda que a indústria brasileira precisa ser incentivada a buscar o comércio exterior, pois é preciso exportação para o país crescer.

“O mundo que cresce é comércio exterior, nós temos que estimular. Algum tipo de indústria não se mantém se não exportar. Só no mercado interno ela não se mantém”, acrescentou Alckmin.

Em discussão há anos no Legislativo, o tema da reforma tributária atualmente é abordado em duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC) que aguardam votação: a PEC 45, na Câmara dos Deputados, elaborada pelo atual secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, e a PEC 110, no Senado.

A PEC 45 prevê a criação de um único imposto sobre bens e serviços nos âmbitos federal, estadual e municipal. Já a PEC 110 prevê uma tributação dual: um imposto sobre o valor agregado para a União e outro para os demais entes da Federação.

No mês passado, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), instituiu um grupo de trabalho para discutir a reforma tributária na Casa, cuja aprovação é um dos objetivos principais do governo federal para este ano.

De acordo com o relator do grupo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a previsão é de divulgar um texto com a conclusão dos debates em 16 de maio.

“Não está fácil organizar Orçamento, cobertor está curto”, afirma Tebet

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o pacto federativo no Brasil é perverso, equivocado e concentra recursos no governo federal, que repassa diversas atribuições para os municípios.

As declarações foram feitas durante a XXIV Marcha dos Prefeitos, organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

“Não está fácil organizar Orçamento, cobertor está curto. Precisamos atualizar a merenda escolar que está congelada há seis anos. O Orçamento está cada vez mais curto. Imagina como está a vida dos prefeitos e das prefeitas. O pacto federativo é perverso e equivocado. A União repassada cada vez mais atribuições para os municípios, mas os recursos públicos estão concentrados na mão do governo federal”, disse a ministra.

Arcabouço limita crescimento de despesa a 70% do avanço da receita; contas no azul em 2025

O projeto de novo arcabouço fiscal prevê a zeragem do rombo das contas do governo federal em 2024, segundo apurou o Estadão. A nova regra limita o crescimento da despesa a 70% do avanço das receitas do governo. Não está previsto nenhuma exceção nova à norma, que se aprovada pelo Congresso vai substituir o teto de gastos, mecanismo que desde 2017 atrela o crescimento das despesas à inflação.

Segundo as projeções do governo, com o novo arcabouço, as despesas vão crescer sempre menos que as receitas. Assim, a trajetória prevista pelo governo é de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. No último ano do governo Lula, em 2026, a projeção que consta no projeto é de um resultado no azul de 1% do PIB.

Integrantes da equipe econômica informaram à reportagem que o arcabouço terá essa regra de controle de gastos (que limita o crescimento das despesas a 70% do avanço das receitas) combinada com uma meta de superávit primário das contas públicas (quando as contas fecham no azul).

Dessa forma, quanto maior o crescimento do PIB e da arrecadação, mais espaço o governo terá para gastar. O projeto terá mecanismos de ajuste, chamados de “gatilhos”, em caso de não atendimento da trajetória prevista – ou seja, de desvio da rota. Por outro lado, haverá um instrumento que impedirá aumento de gastos mais acelerado quando houver expansão significativa na arrecadação.

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já tinha antecipado que a nova regra de controle das despesas seria vinculada a arrecadação, como mostrou o Estadão. Hoje, depois da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, as linhas gerais do projeto foram apresentadas ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e às lideranças partidárias na Casa.

A zeragem do déficit das contas públicas em 2024, aprovada pelo presidente Lula na reunião, foi defendida pelos ministros da área econômica. Uma ala do governo queria um ajuste mais gradual com o fim do rombo das contas públicas somente em 2025, no terceiro ano do governo Lula. A velocidade do ajuste é um meio-termo entre o que o mercado financeiro esperava e o que ala política desejava, como chegou a comentar a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Com o martelo batido pelo presidente, o ministro da Fazenda já começou hoje mesmo a buscar apoio para a aprovação do projeto do Congresso. Ele saiu da reunião com Lula para uma reunião com lideranças partidárias no Congresso. Ao longo dos próximos dias, depois do anúncio oficial, fará uma maratona para detalhar o desenho do arcabouço fiscal. Na área econômica, a ofensiva traçada é mostrar as qualidades da nova regra para não ocorrer uma desidratação do projeto no Congresso.

Como mostrou o Estadão no final de fevereiro, a promessa de Haddad de reduzir o rombo das contas do governo para 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 (R$ 100 bilhões) e zerar o déficit em 2024 estava por trás do fogo amigo de integrantes do PT à equipe econômica.

O assunto reverberou nas negociações dentro do governo para definição do novo marco fiscal para as contas públicas. Avaliação da maioria dos integrantes do partido no Congresso, o ajuste fiscal tem de ser gradual, ao longo do mandato de Lula, após o novo governo conseguir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que aumentou os gastos em 2023.

Para esse grupo, um ajuste mais gradual impediria a retração da economia e garantir um crescimento maior, que proporcionaria aumento da arrecadação e uma trajetória fiscal mais favorável. A visão é de que o governo pode conviver com rombos nas contas públicas por mais tempo. Essa visão ficou clara no debate organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES) para discutir o novo arcabouço fiscal.

Esse grupo acreditava que a zeragem do déficit das contas públicas poderia ficar para 2025, o que retardaria ainda mais o processo de estabilização da trajetória de crescimento da dívida pública.

Bolsonaro chega ao Brasil em meio a investigação sobre caso das joias

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao Brasil. O voo comercial que o trouxe dos Estados Unidos pousou no aeroporto da capital federal por volta das 6h40 de quinta-feira (30). Diversos apoiadores esperavam por ele no aeroporto. Bolsonaro passou três meses nos EUA, tendo deixado o País dois dias antes da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para não ser obrigado a entregar a faixa ao sucessor. O ex-presidente retorna em meio às investigações sobre o caso das joias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita e não declaradas à Receita Federal, como revelou o Estadão.

Desde cedo, bolsonaristas vestindo camisas amarelas e enrolados em bandeiras do Brasil aguardavam no saguão do aeroporto de Brasília. Aliados do ex-presidente chegaram a prever que 10 mil pessoas iriam se aglomerar na área do desembarque para uma festa de recepção, mas o público é bem menor. Cerca de 600 pessoas esperavam pela chegada de Bolsonaro.

Apesar da imagem desgastada após os atos golpistas de 8 de janeiro e a descoberta do caso das joias, Bolsonaro prepara uma estratégia para mostrar que ainda é o principal antagonista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na tentativa de se desviar das acusações que pesam contra ele, Bolsonaro voltará a investir nas redes sociais para fazer um contraponto entre sua gestão e ações do governo petista.

A data para o seu retorno foi planejada sob medida, às vésperas de Lula completar três meses de governo, num momento em que o petista enfrenta uma situação difícil na política e na economia. Bolsonaro embarcou para Orlando (EUA) em 30 de dezembro do ano passado, sem passar a faixa a Lula e alimentando suspeitas infundadas sobre a legitimidade das eleições.

A Secretaria de Segurança do Distrito Federal e a Polícia Federal montaram esquema especial de policiamento para a volta do ex-presidente. A PF informou que não permitiria que Bolsonaro use o saguão principal do aeroporto. A instituição alega que precisa preservar a segurança do local.

A secretaria do DF também anunciou que não iria permitir que o ex-presidente faça desfile em carro aberto, como chegou a ser cogitado por aliados de Bolsonaro. O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, sustentou que ações do tipo infringem o código de trânsito e não serão permitidas pelo Detran.

Lewandowski antecipa para o dia 11 de abril sua aposentadoria do STF

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou nesta quinta-feira (30) que vai se aposentar da Corte em 11 de abril.

O magistrado completa 75 anos em 11 de maio, idade da aposentadoria obrigatória de integrantes do Supremo.

Conforme Lewandowski, foi informado à presidente, ministra Rosa Weber, que sua saída do cargo foi antecipada em 30 dias.

“Essa minha antecipação se deve a compromissos acadêmicos e profissionais que me aguardam e eu agora encerro ciclo em minha vida e vou iniciar novo ciclo”, disse o ministro. “Saio daqui com a convicção de que cumpri minha missão, estou com gabinete praticamente zerado de processos”, continuou.

A sessão de quinta-feira (30) foi sua última no STF. “Hoje foi a última sessão e terminei com voto em que pude expressar mais uma vez minha opinião sobre interpretação garantista do processo de extradição”.

Câmara aprova MP que altera preços de transferência de empresas em transações com o exterior

A Câmara aprovou uma medida provisória (MP) editada ainda no governo Bolsonaro que altera as regras para os chamados “preços de transferência”, usados em transações de empresas brasileiras com partes relacionadas no exterior. Um dos objetivos da proposta é fazer adequações a normas que facilitem a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O texto vai agora para o Senado.

“Para os preços de transferência, a OCDE estabeleceu diretrizes para garantir que os lucros decorrentes de transações comerciais e financeiras entre membros de um grupo multinacional sejam alocados de maneira a refletir o valor da contribuição de cada uma das partes envolvidas”, diz o texto da MP.

“Essas regras se baseiam no princípio arms length, determinando que, para fins tributários, os preços das transações entre partes relacionadas devem ser estabelecidos de acordo com aqueles que seriam fixados por partes independentes caso realizassem a mesma operação”, afirmou outro trecho.

As novas regras têm aplicação opcional em 2023 e passariam a valer de forma obrigatória a partir de 2024. O texto apresenta como argumento para as mudanças o fato de os Estados Unidos terem passado a proibir o crédito tributário referente aos impostos pagos em países que não adotam o princípio “arms length”.

“Em outras palavras, enquanto a legislação brasileira de preços de transferência não se alinhar aos padrões internacionais, empresas americanas não podem compensar os impostos pagos no Brasil daqueles que devem recolher nos EUA”, diz o texto MP. A medida também reduz de 20% para 17% o piso da alíquota do imposto sobre a renda para que o País não seja considerado um paraíso fiscal.

Lucro da Cemig sobe 46,1% no 4º trimestre, a R$ 1,4 bilhão

A elétrica mineira Cemig encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de 1,4 bilhão de reais, 46,1% superior ao de um ano antes, com bons desempenhos em geração e transmissão de energia e maior resultado de equivalência patrimonial, segundo balanço divulgado no sábado (25).

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado da companhia alcançou 1,97 bilhão de reais, alta de 19,1% no comparativo anual.

Na subsidiária de geração e transmissão, o Ebitda ajustado por não recorrentes atingiu 642 milhões de reais, um aumento de 38,4% na base anual apesar da redução de energia vendida, devido a fatores como melhor resultado de equivalência patrimonial e reversão de provisão.

Já na distribuidora da Cemig, o Ebitda ajustado caiu 12,2%, a 597 milhões de reais no trimestre. Apesar do crescimento de 1,4% da energia distribuída no trimestre, o indicador foi afetado por maior registro de provisões para contingências e uma receita líquida no Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE) de 204 milhões de reais.

Com isso, a elétrica mineira encerrou o ano com lucro ajustado de 4,2 bilhões de reais (+30,6% ante 2021) e um Ebitda ajustado de 6,9 bilhões de reais (+16,8%).

A empresa destacou que, no ano passado, realizou um programa de investimentos recorde, de mais de 3,6 bilhões de reais, garantindo “modernização e confiabilidade do sistema elétrico da Cemig, estando em linha com o planejamento estratégico de focar em Minas e nos negócios estratégicos da companhia”.

São Paulo lidera lista das melhores cidades para empreender no Brasil

São Paulo lidera o ranking geral das melhores cidades para empreender no Brasil. Maior centro financeiro e mais rica cidade do Brasil, a capital paulista, porém, ficou de fora do topo da lista dos 10 municípios com melhor capital humano (está apenas na 52ª posição nesse quesito), conforme o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) de 2023, pesquisa produzida anualmente pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) do governo, com apoio da Endeavor.

O ICE é o principal raio-x do ambiente de negócios no Brasil. Ele avalia os 101 municípios mais populosos do País desde 2014. A pesquisa apontou que as 10 melhores cidades do Brasil para empreender são: São Paulo, Florianópolis, Joinville, Brasília, Niterói, Boa Vista, Curitiba, Rio de Janeiro, Macapá e Goiânia.

Desse grupo, apenas Florianópolis está no Top 10 dos municípios com melhor capital humano. Depois da capital de Santa Catarina, as cidades com melhor capital humano são Vitória (SC), Santa Maria (RS), Porto Alegre (RS), Bauru (SP), Vila Velha (ES), Limeira (SP), Niterói (RJ), Teresina (PI) e Santo André (SP).

O capital humano é um dos sete fatores analisados pela pesquisa para fazer o ranking geral. Segundo Arnaldo Mauerberg Junior, um dos pesquisadores que elaboraram o ICE, trata-se de uma forma de mensurar a qualidade da mão de obra numa cidade. Ele explicou que o foco usado nos dados são indicadores na área de educação básica e fundamental, superior e níveis de mercado de trabalho.

Entre esses indicadores, estão o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), a proporção de adultos que concluíram o ensino médio, taxa de adultos que terminaram o curso superior, proporção de cursos com nota 5 no Enade (ferramenta de avaliação dos cursos superiores) e o custo médio dos salários dos dirigentes. Segundo ele, esse último indicador tem um efeito inverso no ICE, porque, quanto maior o salário dos dirigentes, menor é o incentivo para a pessoa empreender no município.

O pesquisador explicou que o que acaba penalizando São Paulo é o custo dos salários dos dirigentes, o mais alto do País. De acordo com ele, no caso de São Paulo é menos por conta dos indicadores educacionais propriamente ditos, já que capital paulista está entre os 30% melhores do País.

“Um dos grandes avanços que a análise econômica passou nas últimas décadas foi o reconhecimento da importância do capital humano para o desenvolvimento econômico”, destacou Luciano Rossini, consultor que também participou da organização da pesquisa. Nesse aspecto, Florianópolis, Vitória e Santa Maria são diferenciadas, tanto pelo acesso de qualidade à mão de obra básica quanto especializada.

Receita líquida do setor de máquinas cai 7,8% em fevereiro ante 2022, diz Abimaq

A indústria de máquinas e equipamentos registrou queda de 7,8% na receita líquida de vendas em fevereiro ante o mesmo mês em 2022, acumulando queda de 7,1% no primeiro bimestre deste ano, segundo dados divulgados pela associação do setor, Abimaq.

Mesmo com a contração da receita líquida das vendas, fevereiro marcou o segundo mês consecutivo de crescimento do número de pessoas empregadas após uma queda no último trimestre de 2022, com alta de 0,5% na comparação mensal e de 1,0% ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Entre os setores que mais contrataram estavam as indústrias de máquinas fornecedoras para bens de consumo duráveis e semiduráveis, construção civil e infraestrutura.

Em fevereiro, as exportações do setor registraram aumento de 24,5% ante o mesmo período no ano anterior, com mais de 1 bilhão de dólares.

“Esse resultado reforça o bom momento atravessado pela parte exportadora do setor de máquinas e equipamentos, resultados nesta mesma magnitude só haviam sido observados anteriormente em 2012”, disse a associação em comunicado.

A desaceleração das atividades da indústria refletiu na contração dos investimentos nos últimos meses. O consumo aparente no mês de fevereiro, resultado da soma das máquinas importadas com as produzidas localmente para o mercado interno, cresceu 5,9% frente a janeiro, mas o bimestre teve uma queda acumulada de 12,7%.

A carteira de pedidos caiu 5,4% sobre fevereiro de 2022, atingindo 10,7 semanas em 2023.

Em fevereiro, a ocupação da capacidade instalada registrou crescimento 2,7%, atingindo 77,6% do nível.

Publicidade tem alta de 7,2% e movimenta R$ 74 bilhões

O mercado publicitário brasileiro movimentou aproximadamente R$ 74 bilhões em investimentos de compra de mídia em 2022, de acordo com o novo levantamento “Inside Advertising”, da Kantar Ibope Media. O aporte anual feito pelas agências de publicidade teve crescimento nominal (ou seja, sem descontar a inflação) de 7,2% em relação ao total registrado no ano anterior, quando o setor havia investido R$ 69 bilhões no País.

Em sua terceira edição, o levantamento mostra como os investimentos publicitários foram distribuídos pelo País. Pela última edição da pesquisa, que analisou o desempenho no setor entre 2020 e 2021, o Brasil já havia conseguido retomar os investimentos impactados durante o período de maiores restrições da Covid-19.

A diretora comercial da Kantar Ibope Media, Paula Carvalho, explica que o levantamento utiliza dados divulgados pelas agências e empresas de mídia do País.

Com os dados em mãos, a “Inside Advertising” analisa o volume de inserções no mercado e o compara com as tabelas de preço enviadas pelos anunciantes, já considerando os descontos ofertados pelas companhias de mídia.

“Olhando para esse crescimento em 2022, achamos que é um valor compatível com o cenário que estamos vivendo”, afirma Paula.

Na avaliação da executiva da Kantar, o mercado publicitário tinha uma expectativa de resultados mais expressivos, mas foi surpreendido com um crescimento “tímido” e “conservador” para o período. “O que temos como percepção, e de leitura dos números, é que 2022 continuou sendo um ano atípico para o mercado, por causa da pandemia.”

O resultado do ano anterior também deve trazer reflexos para os investimentos feitos pelas marcas em 2023.

De acordo com interlocutores do mercado publicitário ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, alguns clientes ainda estão receosos em fazer grandes aportes no País, seja pelas incertezas na economia doméstica, seja pelos impactos da crise econômica mundial. Segundo um executivo de agência ouvido pela reportagem, o mais provável é que os investimentos cresçam só a partir do segundo semestre do ano.

De acordo com a pesquisa, o turismo foi o setor que apresentou o maior crescimento porcentual de um ano para o outro, com mais de 50% de aumento nos investimentos em mídia. Ainda na dianteira dos segmentos com maiores investimentos, estão as indústrias automotiva e de bebidas, que ampliaram, respectivamente, em 33% e 31% as verbas no mercado.

Amaro pede recuperação extrajudicial com dívidas que somam R$ 244,5 milhões

A varejista de moda Amaro pediu à Justiça de São Paulo a homologação de seu pedido de Recuperação Extrajudicial, processo em que a empresa faz acordo com seus credores. A companhia soma dívidas de R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores.

O plano envolve pagamentos somente de credores quirografários, os que não possuem um direito real de garantia, e adesão de 41,63% deles.

Dentre os motivos para que o pedido seja concedido rapidamente, a companhia cita ações que sofre na Justiça, “que colocam em risco as atividades empresariais, em virtude da iminência de atos de constrição de patrimônio, falência e/ou despejo das lojas”.

A companhia pede que essas ações sejam suspensas por 180 dias com a homologação do plano.

A companhia adota um modelo de vendas baseado no comércio eletrônico, apesar de também ter lojas físicas no País, nas quais os consumidores podem provar as peças de roupa antes de comprá-las.

As lojas físicas têm computadores para mostrar o estoque e também para fazer às vezes dos atendentes do caixa. Ou seja, as transações podem ser feitas online.

Criada em 2012, a companhia foi uma das primeiras do segmento de moda a promover esse tipo de integração do comércio físico com o digital. Porém, assim como outras empresas de tecnologia brasileiras, a Amaro foi afetada pela alta taxa de juros e a piora no consumo, devido à baixa liquidez do mercado – medida para conter o avanço da inflação no País.

A empresa já foi considerada um ativo valioso para redes de moda listadas na Bolsa. No entanto, o valor da companhia era tido como alto, o que acabou afastando possíveis compradores.

Confiança da indústria no Brasil tem recuperação em março, mostra FGV

A confiança da indústria no Brasil teve recuperação em março após duas quedas consecutivas, chegando ao maior patamar em cinco meses diante da melhora das expectativas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira (29).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 2,4 pontos na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados da FGV, a 94,4 pontos. A leitura marcou o maior nível desde outubro de 2022 (95,7).

Sustentando esse resultado, o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, avançou 6,1 pontos em março, para 97,5 pontos, maior nível desde setembro de 2022 (98,0).

“Há uma perspectiva mais favorável para a produção e novas contratações que parece mirar um horizonte melhor da tendência dos negócios nos próximos seis meses”, explicou em nota Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre.

Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, recuou 1,3 ponto, para 91,5 pontos, menor nível desde junho de 2020 (89,1).

“Os empresários ainda percebem dificuldades, enfrentando os problemas no escoamento dos estoques, fruto do nível baixo de atividade no momento. Apesar da sinalização positiva, é necessário cautela considerando o cenário ainda de alta incerteza econômica”, alertou Pacini.

Índice de Preços ao Produtor (IPP) no Brasil recua 0,30% em fevereiro

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,30% em fevereiro frente a janeiro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado no ano, o IPP atingiu -0,01%, terceiro menor já registrado para um mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 2014.

Já no acumulado em 12 meses, o IPP chegou a 1,38%.

De acordo com o IBGE, 11 das 24 atividades industriais apontadas no estudo tiveram em fevereiro variações negativas de preço na comparação com o mês imediatamente anterior.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

Confiança de serviços no Brasil avança em março, diz FGV

A confiança do setor de serviços do Brasil teve alta de 2,6 pontos em março, influenciada tanto pela melhora da percepção dos empresários sobre a situação corrente quanto pelas expectativas para os próximos meses, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) ficou em 91,7 pontos, maior nível desde dezembro do ano passado (92,2 pontos). No entanto, a recuperação vista foi apenas parcial.

“Após cinco meses de quedas consecutivas, confiança do setor de serviços subiu. Apesar do resultado positivo, a confiança recupera apenas cerca de 20% do que foi perdido nos últimos meses. Há uma percepção de melhora disseminada nos dois horizontes temporais, mas ainda concentrada em alguns segmentos e por isso ainda é cedo para imaginar uma reversão da tendência negativa”, explicou o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler em nota.

“Os efeitos da desaceleração econômica ainda se mantêm presentes com um nível de atividade ainda mais fraco da atividade influenciado pela manutenção das elevadas taxas de juros, resistência da inflação e incerteza político econômica”, acrescentou.

O Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, subiu 2,1 pontos, para 93,1 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, teve alta de 3 pontos, a 90,4 pontos.

SELIC

Sob forte pressão do governo Lula para reduzir o nível do juro básico, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse na quinta-feira (30) que, para cumprir a meta de inflação de 2023, a taxa Selic deveria ser de 26,5% ao ano. Ele afirmou, no entanto, que seria “impossível” elevar os juros neste patamar.

“Se a gente quisesse atingir a meta em 2023, a última informação que tive é que a taxa teria que ser 26,5%. É óbvio que a gente entende que isso é impossível”, declarou em coletiva de imprensa sobre o relatório trimestral de inflação.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (03), a projeção meta para a taxa Selic ficou em 12,75%, ante 12,75% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IGP-M

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), apelidado de “inflação do aluguel”, subiu 0,05% em março, após queda de 0,06% em fevereiro, informou na quinta-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o indicador acumula alta de 0,20% no ano e de 0,17% em 12 meses. A expectativa, em pesquisa da Reuters com analistas, era de alta de 0,15%.

Em março do ano passado, o IGP-M tinha avançado 1,74%, com alta acumulada de 14,77% em 12 meses.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (03), a projeção para o IGP-M ficou em 3,70%, ante 4,00% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

IPCA

A inflação acumulada calculada pelo IPCA em doze meses recua de 5,60% em fevereiro para 3,79% em junho. A inflação acumulada em doze meses deve voltar a subir no terceiro trimestre, segundo o BC, quando será retirada do cálculo a variação negativa do IPCA em igual período de 2022, decorrente das medidas de desoneração tributária.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (03), os economistas elevaram as estimativas do IPCA para 5,96%, ante 5,93% apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

PIB

Para o PIB, a projeção de crescimento em 2023 passou de 1,0%, no Relatório de Inflação anterior, para 1,2% no documento divulgado. Apesar da revisão, o BC ainda vê uma desaceleração da atividade econômica, na comparação com os dois anos anteriores. Espera‑se que o crescimento no ano tenha contribuição relevante do setor agropecuário.

De acordo com o relatório Focus divulgado na segunda-feira (03), a projeção para o PIB ficou em 0,90%, ante 0,90 apresentado na mediana das projeções da semana anterior.

Mercado acionário e câmbio

Na segunda-feira (27), o Ibovespa fechou em alta, em sessão de ajustes após renovar mínimas desde meados de 2022 na semana passada, mas com volume bem abaixo da média, com agentes financeiros à espera do novo arcabouço fiscal. O índice Ibovespa teve alta de 0,85%, a 99.670,47 pontos. O volume financeiro somou R$ 26,6 bilhões.

Na terça-feira (28), o Ibovespa fechou em alta, na expectativa de uma nova regra fiscal para o país, investidores também analisaram a ata da última reunião de política monetária do Banco Central, na qual a autarquia voltou a destacar a relevância de um arcabouço fiscal sólido e crível. O índice Ibovespa teve alta de 1,52%, a 101.185,09 pontos. O volume financeiro somou R$ 20,8 bilhões.

Na quarta-feira (29), o Ibovespa fechou em alta, com Vale e Petrobras entre os principais suportes, enquanto permanecem indefinições envolvendo o teor e data de apresentação do novo arcabouço fiscal do país pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O índice Ibovespa teve alta de 0,53%, a 101.718,74 pontos. O volume financeiro somou R$ 17,3 bilhões.

Na quinta-feira (30), o Ibovespa fechou em alta, confirmando o quinto pregão seguido no azul, após a divulgação do novo arcabouço fiscal do país pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O movimento ocorreu apesar do desconforto no mercado com alguns detalhes da proposta, que ainda passará pelo Congresso Nacional. O índice Ibovespa teve alta de 1,89%, a 103.713,45 pontos. O volume financeiro somou R$ 23,9 bilhões.

Na sexta-feira (31), por volta das 12h00, o índice Ibovespa operava em queda de 0,30%, a 103.402,84 pontos. Apesar da alta externa, com isso, o indicador caminha para encerrar em baixa considerável no primeiro trimestre. As perdas serão mais expressivas do que as de 2021, quando houve recuo de 2,00%, mas não superiores às de 36,86%, por conta da crise da Covid-19. Além disso, pode fechar em declínio pelo segundo mês consecutivo, mas subir na semana. Ao final do dia, o índice Ibovespa fechou em queda de 1,77%, a 101.882,2 pontos. O volume financeiro somou R$ 26,3 bilhões.

O dólar operava em queda na sexta-feira (31), por volta das 12h00, o dólar registrava queda de 0,51%, cotado a R$ 5,0715 na venda. Em sessão que deve contar com volatilidade devido ao fechamento da Ptax de fim de mês e trimestre, conforme investidores continuavam digerindo a proposta do novo arcabouço fiscal do Brasil e reagiam a dados de inflação dos Estados Unidos.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (31) cotado a R$ 5,0686, em um dia marcado pela disputa de investidores pela formação da Ptax de fim de trimestre, o dólar à vista fechou em baixa pela sexta sessão consecutiva ante o real, ainda refletindo a percepção de que o Brasil é um bom destino para investimentos em função do diferencial de juros.

FONTES

G1 | UOL | CBN | Valor Invest | Estadão | IN | Infomoney | Seu Dinheiro | Agência Brasil | Veja | Reuters | Terra | R7 | CNN | Valor | TC | Mais Retorno | Agência Senado | Invest News | Estadão | O Globo | Folha de S.Paulo

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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03/04/2023