Cenário Econômico Internacional – 26/05/2023

Cenário Econômico Internacional – 26/05/2023

Cenário Econômico Internacional – 26/05/2023 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

O caos na economia mundial que viria com possível calote da dívida dos EUA

O governo dos EUA está atualmente envolvido em uma disputa que pode se tornar uma das mais caras da história.

Se democratas e republicanos não concordarem em permitir que o governo dos EUA tome mais empréstimos, ou, para usar o jargão das finanças públicas, aumente o teto da dívida, a maior economia do mundo deixará de pagar sua dívida de US$ 31,4 trilhões.

Eles precisam chegar a um acordo até 1º de junho, data conhecida como “dia X”.

Em troca de apoio para aumentar o teto da dívida, os republicanos estão exigindo cortes orçamentários na ordem de US$ 4,5 trilhões, o que frustraria várias prioridades da agenda do presidente Joe Biden.

A Casa Branca chamou a exigência republicana de “um plano para devastar famílias americanas trabalhadoras”, embora tenha sinalizado nos últimos dias que pode fazer algumas concessões orçamentárias.

Tanto Biden quanto o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, estão sob pressão de alas dos seus respectivos partidos para não ceder. Com uma estreita maioria democrata no Senado, de diferença de apenas uma cadeira, e o controle também apertado dos republicanos na Câmara dos Representantes, chegar a um acordo até agora se mostrou complicado.

Biden afirmou, durante a cúpula do G7, no Japão, que planejava conversar com McCarthy para tentar uma nova negociação. Na véspera, McCarthy havia dito a jornalistas que não esperava avanços no diálogo até que Biden voltasse do Japão.

Se não houver acordo, o impacto seria “devastador” não só nos EUA como no resto do mundo, de acordo com o ministro britânico das Finanças, Jeremy Hunt.

“Seria absolutamente devastador se os EUA, um dos maiores motores da economia global, tiver seu PIB (Produto Interno Bruto) tirado dos trilhos pela ausência de um acordo”, disse ele, também durante o G7.

Em primeiro lugar, é preciso estabelecer algo: todos os especialistas com quem a BBC conversou acham que os EUA não vão dar calote em sua dívida.

No entanto, se isso acontecesse, “a crise financeira global [de 2008] pareceria apenas uma pequena festinha” em comparação, diz Simon French, economista-chefe do banco de investimentos Panmure Gordon.

Se os EUA não elevarem o teto de sua dívida, não poderão tomar mais dinheiro emprestado, e rapidamente ficarão sem verba para pagar suas obrigações.

“O governo pararia de distribuir pagamentos de benefícios sociais e apoio às pessoas, o que afetaria a capacidade delas de consumir e pagar suas contas”, diz Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell. “Portanto, isso afetaria a economia.”

Isso teria grandes efeitos no resto do mundo.

“Os EUA são um dos maiores parceiros comerciais do mundo. [Nesse cenário de calote] Eles comprariam menos produtos do resto do mundo”, diz.

El-Erian não acha que uma recessão nos EUA levaria a uma desaceleração econômica em outros países. Já French está “100% convencido” de que isso aconteceria.

Se o governo dos EUA não pagar sua dívida, o valor do dólar deverá desabar drasticamente.

Isso parece boa notícia para pessoas fora dos EUA, mas na prática significa que os investidores em commodities “não saberiam como precificar as coisas”, diz French.

“Com um calote dos EUA, os investidores entrariam em pânico e se perguntariam: ‘O Japão será o próximo? O Reino Unido? A Alemanha? Quem mais se tornará inadimplente?'”, diz ele.

Banco Mundial busca doações e novo capital para combater crises globais

O Banco Mundial pressionará por mais doações e novos capitais dos países membros, mesmo enquanto alavanca seu balanço patrimonial para aumentar os empréstimos para respostas às mudanças climáticas e outras crises globais, disse seu diretor-gerente de operações na terça-feira (23).

O credor reunirá o apoio de doadores para um mecanismo de crise recém-criado para os países mais pobres do mundo que enfrentam crises globais sobrepostas, incluindo eventos climáticos severos, disse Anna Bjerde em entrevista.

“Esperamos poder realmente concluir e ter um grande interesse em financiar isso até o final do ano”, disse Bjerde, acrescentando que vários bilhões de dólares são necessários para o mecanismo de crise.

Essa facilidade faz parte do fundo da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), o fundo do Banco Mundial para os países mais pobres. O último reabastecimento foi rapidamente esgotado pela pandemia.

A Covid-19 empurrou muitos países pobres para uma situação de sobreendividamento, pois esperava-se que continuassem a cumprir as suas obrigações, apesar do choque maciço nas suas finanças.

Bjerde espera um grande progresso em atrair juros para a facilidade nas reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial no Marrocos em outubro.

“Precisamos realmente obter subsídios de países desenvolvidos e de renda mais alta, países ricos, para fornecer transferências de recursos para os países de renda mais baixa”, disse ela.

O Banco Mundial, cujo conselho executivo de 25 membros elegeu um novo presidente em 3 de maio, quer aumentar os empréstimos para garantir que possa lidar melhor com questões como mudança climática, pandemias e conflitos.

Georgieva, do FMI, se diz confiante de que EUA evitarão calote em sua dívida

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse na quarta-feira (24) que está confiante de que os Estados Unidos evitarão um calote de sua dívida.

O governo norte-americano pode atrasar o pagamento de suas contas no próximo mês, e até mesmo não pagar suas dívidas – se o Congresso não aumentar o limite de 31,4 trilhões para seus empréstimos, o que pode desencadear uma catástrofe econômica e pânico nos mercados financeiros globais.

A última rodada de discussões sobre o teto da dívida entre representantes do presidente Joe Biden e os republicanos do Congresso terminou sem progresso na terça-feira, enquanto o prazo de 1º de junho, determinado pelo Departamento do Tesouro, se aproxima.

“A história nos diz que os EUA teriam problemas com essa questão do calote… mas de última hora tudo se resolve e tenho confiança de que veremos isso acontecer novamente”, disse Georgieva no Fórum Econômico do Catar em Doha, organizado pela Bloomberg.

Georgieva disse que o dólar deve continuar sendo uma moeda de reserva global, apesar do aumento da discussão sobre as movimentações de países para reduzir sua dependência em relação à moeda norte-americana, um processo conhecido como “desdolarização”.

“Não esperamos uma mudança rápida nas reservas (em dólar) porque a razão pela qual o dólar é uma moeda de reserva é por causa da força da economia dos EUA e da profundidade de seus mercados de capitais”, disse Georgieva.

Mundo deve se preparar para lidar com doença mais mortal do que a Covid, alerta OMS

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos Estados-membros durante a reunião anual da entidade, que se envolvam mais nas negociações em curso para elaborar um tratado contra pandemias com vistas a evitar que se repitam os efeitos causados ​​pela Covid-19.

“Peço a cada Estado que se envolva de forma construtiva e urgente nas negociações do acordo contra as pandemias, para que o mundo nunca mais tenha de enfrentar a devastação de uma pandemia como a de Covid”, destacou Tedros.

“Deve ser um compromisso geracional de que não repetiremos o pânico e a negligência que tornaram este mundo tão vulnerável”, recomendou o chefe da OMS.

Ele também afirmou que o fim da Covid como emergência internacional “não é o seu fim como ameaça à saúde” e disse que ainda existe o risco de a doença evoluir com variantes que gerem novas ondas de infecções e mortes.

“Também continua o perigo de um novo patógeno com letalidade ainda maior”, alertou Tedros, ressaltando que, portanto, é necessário construir sistemas de defesa para futuras pandemias, o que incluiria o tratado que a OMS espera finalizar em 2024.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (22), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, em quadro de compasso de espera por novas negociações do teto da dívida dos Estados Unidos, agendadas para esta noite. Investidores também monitoraram falas de dirigentes do Federal Reserve sobre aperto monetário no país e acordos de empresas dos EUA. O índice Dow Jones teve queda de 0,42%, a 33.286,55 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,02%, a 4.192,68 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,50%, a 12.720,78 pontos.

Na terça-feira (23), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, os rendimentos dos Treasuries de curto prazo dispararam, à medida que o nervosismo de investidores aumentava com a falta de progresso nas negociações sobre o limite da dívida dos Estados Unidos. O índice Dow Jones teve queda de 0,69%, a 33.055,51 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 1,12% a 4.145,58 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,26%, a 12.560,25 pontos.

Na quarta-feira (24), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, à medida que investidores ponderam o contínuo impasse sobre o teto da dívida dos Estados Unidos. O mercado também acompanhou divulgação da ata do Federal Reserve, que ressaltou a inflação elevada no país. O índice Dow Jones teve queda de 0,77%, a 32.799,92 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,73%, a 4.115,324 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,61%, a 12.484,16 pontos.

Na quinta-feira (25), as bolsas de valores de Nova York operavam mistas, com as ações da Nvidia subindo após uma previsão positiva que também impulsionava outras empresas relacionadas à Inteligência Artificial, enquanto os investidores aguardavam sinais de progresso nas negociações do teto da dívida dos Estados Unidos. Por volta das 13h30, o índice Dow Jones registrava queda de 0,47%, a 32.646,02 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,69%, a 4.143,72 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 1,61%, a 12.685,63 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 19.05.23 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (19) cotado a R$ 4,9958 com alta de 0,56%. Acumulando ganhos na semana, com investidores reagindo a novo revés nas negociações para subir o teto da dívida norte-americana, enquanto digeriam sinais misto do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

Na segunda-feira (22) – O dólar à vista registrou queda de 0,50%, cotado a R$ 4,9707 na venda. Operadores atribuíram a apreciação do real à entrada de fluxo, em especial comercial, e a movimento típico de ajuste de posições e realização de lucros no segmento futuro. O dólar oscilou entre R$ 5,0058 na máxima e R$ 4,9537 na mínima.

Na terça-feira (23) – O dólar à vista registrou alta de 0,03%, cotado a R$ 4,9722 na venda. Com o exterior impulsionando as cotações por um lado e o fluxo de entrada de recursos estrangeiros depreciando por outro, até que a moeda norte-americana encerrou o dia muito próxima da estabilidade. O dólar oscilou entre R$ 4,9938 na máxima e R$ 4,951 na mínima.

Na quarta-feira (24) –O dólar à vista registrou queda de 0,37%, cotado a R$ 4,9540 na venda. Após a aprovação do texto-base do arcabouço fiscal na Câmara, mais rigoroso e com placar maior que o da votação da urgência da matéria na semana passada. Os investidores voltam a buscar proteção em dólar e títulos do Tesouro americano por cautela decorrente ainda do impasse persistente nas negociações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos. O dólar oscilou entre R$ 4,9678 na máxima e R$ 4,9358 na mínima.

Na quinta-feira (25) – Por volta das 13h30, o dólar operava em alta de 1,22% cotado a R$ 5,0145 na venda. seguindo a alta da divisa norte-americana no exterior após a agência de classificação de risco Fitch ter adotado perspectiva negativa para a nota de crédito dos Estados Unidos, conforme se aproxima o prazo para governo e Congresso chegarem a um acordo para elevar o teto da dívida do país antes de um calote catastrófico.

Presidente regional do Fed se mostra aberto a manter juros no patamar atual em junho, diz jornal

O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que pode apoiar a manutenção das taxas de juros na próxima reunião do banco central em junho para dar às autoridades financeiras mais tempo para avaliar os efeitos das subidas anteriores de juros e as perspectivas de inflação, informou o Wall Street Journal no domingo (21).

“Estou aberto à ideia de que podemos nos mover um pouco mais devagar a partir de agora”, disse Kashkari, citado pelo jornal, em uma entrevista realizada na sexta-feira e publicada no domingo (21).

No entanto, Kashkari, que é membro do comitê de política monetária do banco central norte-americano, alertou que sua decisão ainda não está tomada: “Eu me oporia a qualquer tipo de declaração de que terminamos (o ciclo de aumento de juros)”.

Para enfrentar a inflação persistentemente alta após a pandemia de Covid-19, o banco central dos EUA aumentou os juros de maneira acentuada no ano passado, incluindo um aumento de 25 pontos-base adotado no início deste mês, elevando as taxas de referência para uma faixa de 5% a 5,25%, o nível mais alto desde antes do colapso financeiro de 2008.

Embora a inflação tenha mostrado sinais de moderação desde 2022, ela permanece bem acima da meta de 2% do Fed. O Fed tem enfrentado pedidos para não apertar ainda mais a taxa para diminuir o risco de levar a economia dos EUA à recessão.

Os principais especialistas avaliam o crescimento da economia do Canadá em 2023–24

A reabertura econômica do ano passado e a resiliência do mercado de trabalho em meio às incertezas econômicas globais ajudaram a economia canadense a se recuperar totalmente da crise da Covid-19, com o emprego voltando aos níveis pré-pandêmicos em fevereiro de 2022 – quatro meses à frente dos Estados Unidos.

De acordo com os últimos números da OCDE, a economia do Canadá cresceu 3,2% em 2022, superando as médias do G20 e da OCDE de 3,0% e 2,8%, respectivamente. No entanto, o Canadá enfrenta problemas estruturais persistentes pós-pandemia, impulsionados pela pressão inflacionária, investimento fraco e crescimento morno da produtividade. Além disso, as famílias canadenses enfrentam desafios econômicos contínuos de curto e médio prazo para acompanhar o aumento do custo de vida.

Como resultado, o crescimento econômico do Canadá está projetado para ser de 1,3% em 2023 e 1,5% em 2024. Esses números estão abaixo das médias do G20 de 2,2% e 2,7% para 2023 e 2024, e no mesmo nível da média da OCDE. O Royal Bank of Canada (RBC) prevê uma possível desaceleração em 2023. A crise do Covid-19 também afetou negativamente o equilíbrio fiscal do Canadá, com a relação dívida líquida/PIB do governo federal subindo de 31,2% em 2019–20 para 42,4%. em 2022–23.

Devido às altas taxas de juros e a uma perspectiva econômica incerta, o Canadá exige, pelo menos no médio prazo, um roteiro claro para administrar a dívida, a fim de evitar riscos à sustentabilidade fiscal e tranquilizar os mercados de capitais.

JPMorgan vê aumento da inadimplência corporativa na América Latina

O JPMorgan aumentou sua previsão de taxa de inadimplência corporativa para todos os mercados emergentes de 5,5% para 6% na segunda-feira (22), citando em particular o risco crescente entre as empresas latino-americanas à medida que o acesso aos mercados de crédito se torna mais difícil.

A taxa de inadimplência prevista pelo banco para corporações latino-americanas, por sua vez, ficou ainda mais alta, em 6,6%, acima dos 5%, o que, se concretizado, será a maior taxa de inadimplência para a região desde 2016.

Analistas do banco destacaram os desafios enfrentados pelos emissores latino-americanos, incluindo uma série de potenciais candidatos à inadimplência no Brasil.

“Embora já tenhamos observado quatro casos de inadimplência e trocas em situação de dificuldades no Brasil, mais são esperados este ano”, escreveram analistas do JPMorgan em nota.

A previsão da taxa de inadimplência do JPMorgan fornece uma estimativa para a porcentagem de empréstimos corporativos de alto rendimento que provavelmente deixarão de fazer os pagamentos programados este ano.

O risco de inadimplência revisado para cima segue uma série de falhas de crédito de destaque em toda a região nos últimos meses, incluindo a varejista brasileira Americanas, que entrou com pedido de recuperação judicial, e a instituição financeira não bancária Mexarrend, que deixou de fazer os pagamentos devidos em dívidas locais e títulos em dólar em janeiro.

Incidentes como esses têm dificultado o acesso ao crédito na região, observou o JPMorgan.

As previsões do banco para os mercados emergentes asiáticos permaneceram inalteradas em uma taxa de inadimplência de 4,1%.

Argentina cria nota de 2 mil pesos em meio à disparada da inflação

A Argentina colocou em circulação uma cédula de 2 mil pesos argentinos. Anteriormente, a nota mais alta era a de mil pesos.

A medida ocorre em meio a um cenário de inflação alta, com o avanço do índice de preços ao consumidor em abril chegando a 108,8% no comparativo anual e a 8,4% ante março, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

A taxa básica de juros do país está em 97% ao ano, após o Banco Central da República Argentina (BCRA) determinar aumento de 600 pontos-base na segunda-feira passada (15).

No anúncio desta segunda-feira, o BCRA disse que a nova cédula vai melhorar o funcionamento dos caixas eletrônicos e otimizar a transferência de dinheiro, à medida que avança o processo de digitalização dos pagamentos.

A cédula tem a imagem do Instituto de Microbiologia de Buenos Aires, da primeira médica argentina, Cecília Grierson, e do primeiro-ministro de Saúde da nação, Ramón Carrillo, em uma “homenagem à saúde pública”, destaca a autoridade monetária no comunicado.

Aumentos na taxa de juros afetam mais as pequenas empresas nos EUA

A campanha de aumento de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) tem dificultado o financiamento de empresas menores. A taxa média de um empréstimo da U.S. Small Business Administration, que historicamente custa menos do que um empréstimo bancário, atingiu dois dígitos em março de 2023.

Quase metade de todos os bancos dos EUA disse que está elevando seus padrões para emprestar dinheiro a pequenas empresas, com 56% dos credores relatando queda na demanda.

De acordo com relatório do Fed, os empréstimos dos bancos comerciais caíram em um recorde de US$ 105 bilhões nas duas primeiras semanas de março.

A maior dificuldade para acessar crédito pode ser vista nos resultados contábeis das empresas. Companhias com mais de 250 funcionários aumentaram as posições de caixa em US$ 61 bilhões, totalizando US$ 2,38 trilhões entre o segundo trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023, segundo dados da S&P Global.

No mesmo período, empresas com menos de 250 funcionários viram seus saldos de caixa encolherem em US$ 7 bilhões, para US$ 169 bilhões.

As companhias norte-americanas com até nove funcionários demitiram 341.000 trabalhadores em março, mais que o dobro do que em fevereiro, de acordo com dados da Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Trabalho do governo dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Presidente do Equador emite decreto para impulsionar investimentos

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, assinou um decreto para atrair investimentos privados e criar novos empregos em um momento em que o país sul-americano enfrenta uma incerteza política cada vez maior.

O decreto criaria regiões com regimes alfandegários, tributários e de comércio exterior especiais, além de isenções tributárias, disse o governo.

“Vamos transformar positivamente o comércio local e internacional“, disse o ministro da Economia, Pablo Arosemena, a jornalistas no evento de assinatura do decreto.

Lasso está governando por meio de decretos após dissolver a legislatura da Assembleia Nacional que tentou impugná-lo.

O decreto desta terça-feira, assim como os cortes de impostos que ele anunciou na semana passada para trabalhadores de renda média e pequenas empresas, está sujeito à aprovação do tribunal constitucional.

Lasso, um ex-banqueiro conservador, pediu eleições antecipadas, citando a crise política e a turbulência doméstica do Equador.

Não está claro se Lasso concorrerá às eleições, que provavelmente ocorrerão em 20 de agosto. Um meio de comunicação internacional o citou dizendo que não, mas o ministro do governo disse nesta terça-feira que Lasso estava avaliando a decisão.

Lasso está marcado para fazer um discurso marcando o início de seu terceiro ano no cargo na quarta-feira (24).

Pesquisa CNN coloca Trump com 53% nas primárias, seguido por Ron DeSantis, com 26%

Donald Trump tem o apoio de pouco mais da metade do seu partido nesta fase inicial da corrida pela indicação republicana, revela uma pesquisa da CNN, destacando o caminho potencial do ex-presidente para uma terceira indicação, e os desafios que enfrentarão nos próximos meses para estabelecer suas próprias bases de apoio.

O campo continua longe de ser resolvido. O senador da Carolina do Sul, Tim Scott, declarou sua candidatura nas primárias presidenciais do Partido Republicano de 2024.

Trump é a primeira escolha de 53% dos eleitores republicanos e de tendência republicana nas primárias, quase dobrando os 26% de DeSantis. Mas a pesquisa também descobriu que uma ampla faixa de eleitores alinhados aos republicanos está disposta a considerar qualquer um dos dois, assim como vários outros candidatos.

Mais de 8 em 10 apoiam ou dizem que estão abertos a considerar Trump (84%) e DeSantis (85%), e maiorias menores dizem que apoiam ou considerariam a ex-embaixadora da ONU Nikki Haley (61%), Scott (60%) e o ex-vice-presidente Mike Pence (54%).

Haley e Pence são atualmente a primeira escolha de 6%, de acordo com a pesquisa, com Scott em 2% junto com o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, e cinco outros candidatos têm 1% de apoio ou menos.

Fitch coloca nota de crédito dos EUA em perspectiva negativa

A agência de classificação de risco Fitch colocou uma perspectiva negativa para a nota de crédito dos Estados Unidos, que é “AAA”, citando crescentes disputas políticas em torno do teto de dívida do país.

O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, e representantes republicanos no Congresso estão em um impasse sobre o aumento do teto da dívida federal de 31,4 trilhões de dólares, à medida que ambos os lados consideram as propostas um do outro como muito extremas.

A Fitch disse que a nota de crédito do país pode ser rebaixada caso os EUA não elevem ou suspendam o limite de endividamento dentro do prazo.

No entanto, a Fitch acrescentou que as chances dos EUA não pagarem as dívidas no prazo são muito baixas.

A Fitch agora estima que o governo dos EUA gastará mais do que arrecada, levando a um déficit de 6,5% da economia do país em 2023 e de 6,9% em 2024.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (22), as bolsas europeias fecharam mistas, com foco em negociações para elevar o teto da dívida do governo federal dos Estados Unidos e também em declarações de dirigentes de bancos centrais, entre eles do Banco Central Europeu (BCE). O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,06, a 468,91 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,18%, a 7.478,16 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,32%, a 16.223,99 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,80%, a 5.994,82 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,57%, a 9.303,90 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,18%, a 7.770,99 pontos.

Na terça-feira (23), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, pressionadas por perdas em empresas de luxo e dados fracos do banco suíço Julius Baer, enquanto investidores também estavam atentos aos dados econômicos da região e ao impasse do teto da dívida dos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,60%, a 466,10 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 1,33%, a 7.378,71 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,44%, a 16.152,86 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,35%, a 6.015,90 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,41%, a 9.267,00 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,80%, a 7.623,50 pontos.

Na quarta-feira (24), as bolsas europeias fecharam em queda, diante da cautela em meio ao impasse pelo teto da dívida nos Estados Unidos. Os negócios foram pressionados também pela ainda elevada inflação ao consumidor (CPI) no Reino Unido, que pressiona o Banco da Inglaterra (BoE) a seguir com o ciclo de aperto monetário por mais tempo. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 1,82%, a 457,64 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 1,70%, a 7.253,46 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,92%, a 15.842,13 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,00%, a 5.955,77 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,12%, a 9.163,50 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,75%, a 7.627,10 pontos.

Na quinta-feira (25), as bolsas europeias fecharam em queda, com o sentimento negativo em relação às negociações do teto da dívida dos EUA continuando a pesar. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,24%, a 456,56 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,33%, a 7.229,27 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,31%, a 15.793,80 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,12%, a 5.888,88 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,43%, a 9.124,10 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,74%, a 7.570,87 pontos.

Premiê da Grécia lidera eleição com 80% dos votos apurados

O atual premiê da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, obteve uma significativa dianteira nas eleições parlamentares realizadas no país no domingo (21). Seu partido, o conservador Nova Democracia, obteve o dobro do número de votos do seu principal rival, o progressista Syriza, do ex-primeiro ministro Alexis Tsipras. No entanto, a vantagem é insuficiente para obter ampla maioria no Parlamento, o que obrigará a legenda a montar um governo de coalisão. Estão em jogo os 300 assentos do Parlamento.

Segundo informações da Euronews, com 80% dos votos apurados, o Nova Democracia está com 40,79% do total, o que garantirá 145 assentos, menos do que os atuais 158. O Syriza, com 20,06% dos votos, ficaria com 72 cadeiras.

Em terceiro lugar está a legenda de centro-esquerda Pasok-KINAL, ou Movimento pela Mudança, de Nikos Androulakis. Terceiro maior partido da Grécia, está com 11,71% dos votos e, mantendo esse índice, saltará de 22 para 42 cadeiras no Parlamento. A legenda se fortalece ainda mais como o fiel da balança para a formação de um novo governo.

Em quarto lugar está o partido comunista da Grécia, o KKE, com 7,13% dos votos, garantindo assim 25 assentos. Em quarto está o Solução Grega, legenda de direita, com 4,48% do total, o que lhe garantiria 16 cadeiras. As demais agremiações juntas somam 15,8% da votação.

Estava prevista a participação de 9,8 milhões de eleitores. Desse contingente, cerca de 440 mil têm de 17 a 21 anos e podem votar pela primeira vez. A eleição deste domingo pode não produzir um vencedor absoluto devido a um novo sistema de votação. Uma segunda votação pode ocorrer no início de julho, a menos que uma coalizão seja formada.

“A Grécia precisa de um governo que acredite nas reformas, e isso não pode acontecer com uma administração frágil”, comentou Mitsotakis após votar.

Reino Unido não está mais a caminho de uma recessão em 2023, diz FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) não espera mais que a economia britânica entre em recessão este ano, disse o órgão na segunda-feira (22), elogiando as medidas adotadas pelo governo para estabilizar a economia e combater a inflação.

O FMI disse que o Produto Interno Bruto britânico agora deve crescer 0,4% em 2023. Em abril, o Fundo previu uma contração de 0,3%, a perspectiva mais fraca para qualquer grande economia.

Embora o FMI tenha alertado que a perspectiva para o Reino Unido continua fraca, disse o governo está no caminho certo.

“As autoridades britânicas tomaram medidas decisivas e responsáveis nos últimos meses”, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em entrevista à imprensa.

“O que vemos é que o governo está priorizando, e com razão, o combate à inflação.”

O Fundo disse que a perspectiva melhorada reflete a resiliência inesperada da demanda, auxiliada em parte pelo crescimento salarial mais rápido do que o normal, maiores gastos do governo e maior confiança empresarial.

A queda nos crescentes custos de energia e a normalização das cadeias de suprimentos globais também ajudaram.

“A perspectiva de crescimento, embora tenha melhorado um pouco nos últimos meses, permanece moderada”, disse o FMI.

“A atividade econômica desacelerou significativamente em relação ao ano passado e a inflação continua teimosamente alta após o severo choque nas relações comerciais devido à guerra da Rússia na Ucrânia e, até certo ponto, à oferta de mão de obra prejudicada pela pandemia”, acrescentou.

A inflação britânica deve cair para cerca de 5% até o final deste ano, de mais de 10% em março, e deve retornar à meta de 2% em meados de 2025, amplamente em linha com as previsões do Banco da Inglaterra mais cedo neste mês.

A economia deve crescer 1% em 2024 e 2% nos dois anos seguintes, antes de retornar a uma taxa de crescimento de longo prazo de cerca de 1,5%, previu o FMI.

Partidos da Bulgária concordam em formar governo de coalizão para acabar com impasse

Os dois maiores partidos políticos da Bulgária, o GERB de centro-direita e um bloco pró-Ocidente liderado por “Continuamos a mudar”, concordaram nesta segunda-feira em formar um governo de coalizão com um primeiro-ministro rotativo em uma tentativa para acabar com mais de dois anos de impasse político.

A incerteza forçou a Bulgária, membro da UE, a adiar sua data prevista para a adoção do euro e ainda não aprovou uma lei orçamentária para 2023. Também prejudicou a capacidade da Bulgária de aproveitar os fundos de recuperação pós-pandemia da UE.

O ex-ministro da Educação Nikolai Denkov, do “Continuamos a mudar”, deverá receber o mandato para formar o governo e será primeiro-ministro durante os primeiros nove meses.

“A situação é extremamente difícil”, disse Denkov ao site Sofia Globe em inglês. “Depois de cinco eleições consecutivas, temos dificuldade em formar um gabinete regular e existe um perigo real de ir para a próxima eleição consecutiva sem um resultado claro.”

A ex-comissária europeia Mariya Gabriel, membro do GERB, assumirá o cargo de primeiro-ministro após nove meses, de acordo com o acordo.

Nas eleições de 2 de abril, o GERB ficou em primeiro lugar, conquistando 69 assentos no parlamento de 240 assentos. O bloco liderado pelo “Continuamos a mudar” conquistou 64 cadeiras.

Para poder implementar formalmente o acordo de coalizão, Gabriel devolveu na segunda-feira o mandato que obteve para formar o governo em 15 de maio ao presidente Rumen Radev, que então dará o mandato a Denkov.

Denkov anunciará os membros do gabinete nos próximos dias.

Zona do euro registra crescimento sólido em maio, mas mostra sinais de desaceleração

O crescimento dos negócios na zona do euro permaneceu resiliente, mas desacelerou um pouco mais do que se pensava este mês, já que o setor de serviços perdeu um pouco de seu brilho e a contração na indústria se aprofundou, mostrou uma pesquisa na terça-feira (23).

O Índice de Gerentes de Compras Composto (PMI) do HCOB para o bloco, compilado pela S&P Global e visto como um bom indicador da saúde econômica geral, caiu para 53,3 em maio, ante 54,1 em abril.

Embora ainda esteja confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, ficou abaixo da estimativa em pesquisa da Reuters de 53,5.

“Apesar de sinalizar um ritmo mais lento de crescimento em maio, os resultados gerais do PMI até agora no segundo trimestre estão sinalizando um sólido ganho do PIB. Mas isso está em desacordo com outras pesquisas e dados”, disse Ricardo Amaro, da Oxford Economics.

Com os preços ainda subindo acentuadamente e as famílias endividadas tendo que pagar custos de empréstimos mais altos, o crescimento geral da demanda diminuiu acentuadamente. O índice de novos negócios caiu de 52,5 para 50,4.

O PMI para o setor de serviços da zona do euro caiu da máxima de um ano de 56,2 para 55,9 em meio, superando a expectativa na pesquisa da Reuters de uma queda mais acentuada para 55,6.

Enquanto isso, a demanda por produtos manufaturados caiu e o PMI de indústria recuou de 45,8 para 44,6, o nível mais baixo desde maio de 2020, quando a pandemia de coronavírus se consolidava no mundo. A pesquisa da Reuters previa uma leitura de 46,0.

Deutsche e Citi admitem atividade anticompetitiva no mercado de títulos no Reino Unido

Deutsche Bank e Citigroup admitiram atividade anticoncorrencial ao trocarem informações confidenciais sobre títulos do governo do Reino Unido entre 2009 e 2013, afirmou o órgão de fiscalização antitruste do país, que citou que cinco bancos violaram regras de concorrência segundo avaliação preliminar.

HSBC, Morgan Stanley e Royal Bank of Canada, por sua vez, não admitiram qualquer irregularidade em relação ao suposto compartilhamento de informações em uma ou mais conversas individuais entre um pequeno número de operadores em salas de bate-papo da Bloomberg após a crise financeira global.

A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA, na sigla em inglês) do Reino Unido afirmou nesta quarta-feira que vai avaliar outras manifestações dos bancos antes de chegar a uma decisão final sobre seus próximos passos e possíveis penalidades financeiras.

A CMA disse que as conversas supostamente estavam relacionadas à compra e venda de títulos do governo do Reino Unido, especificamente, gilts e swaps de ativos, e incluíam detalhes sobre preços e outros aspectos das estratégias de negociação.

“Essas supostas atividades são muito sérias e justificam a investigação detalhada que realizamos. Isso pode ter negado aos contribuintes, aos fundos de pensão e às instituições financeiras os benefícios da concorrência total para esses produtos, incluindo a minimização dos custos de empréstimos”, disse Michael Grenfell, diretor executivo de fiscalização da CMA.

O órgão disse que ainda não decidiu se há provas suficientes para tomar medidas coercitivas contra qualquer um dos bancos. Até lá, não se deve presumir que qualquer um deles tenha infringido a lei, afirmou.

Tendo alertado a CMA sobre seu envolvimento por meio de sua política de leniência, o Deutsche Bank não será multado se as conclusões provisórias forem confirmadas. O Citi também fez um acordo com a CMA e provavelmente também receberá um desconto se uma multa for imposta.

Um porta-voz do Deutsche Bank disse que o banco obteve “imunidade provisória” depois de relatar proativamente as atividades, que ocorreram antes de 2014. O Citi disse que cooperou plenamente com a CMA sobre o assunto e que está “satisfeito por ter deixado isso para trás”.

Inflação do Reino Unido cai menos do que o esperado e aumenta pressão sobre Banco Central britânico

A taxa de inflação do Reino Unido caiu menos do que o esperado no mês passado e uma medida observada de perto do núcleo dos preços subiu para uma máxima em 31 anos, de acordo com dados oficiais que elevaram as chances de mais altas na taxa de juros.

Os preços ao consumidor subiram 8,7% em termos anuais em abril, abaixo dos 10,1% de março, mas ainda deixando o Reino Unido com a maior taxa de inflação entre as economias avançadas do Grupo dos Sete, ao lado da Itália.

Na Europa Ocidental, apenas a Áustria teve uma taxa mais elevada.

Economistas consultados pela Reuters previam que a inflação anual cairia para 8,2% em abril, afastando-se ainda mais do pico em 41 anos de 11,1% atingido em outubro.

Mais cedo neste mês, o Banco da Inglaterra previu uma inflação de 8,4% para abril.

Os preços dos títulos do governo britânico caíam na esteira dos dados, com os investidores apostando que o banco central será forçado a aumentar os juros repetidamente até o final do ano.

“Com a inflação se mostrando mais persistente do que o banco central esperava, agora parece quase certo que ele aumentará a taxa de juros de 4,50% para 4,75% em junho e talvez um pouco mais nos meses seguintes”, disse Paul Dales, economista-chefe da Capital Economics para o Reino Unido.

Duas medidas de alta do núcleo dos preços que são observadas de perto pelo Banco da Inglaterra, o núcleo excluindo os custos de energia, alimentos e tabaco e a taxa de aumento de preços no setor de serviços, atingiram suas taxas mais altas desde março de 1992.

Economia alemã entra em recessão no 1º trimestre

A economia alemã contraiu no primeiro trimestre de 2023 em comparação com os três meses anteriores, entrando assim em recessão, mostraram dados da agência de estatísticas na quinta-feira (25).

O Produto Interno Bruto caiu 0,3% no trimestre, quando ajustado pelos efeitos de preço e calendário, mostrou a segunda estimativa. Isso segue um declínio de 0,5% no quarto trimestre de 2022. Uma recessão é comumente definida como dois trimestres sucessivos de contração.

A primeira estimativa havia mostrado estagnação do PIB no primeiro trimestre, com a Alemanha contornando uma recessão.

Na comparação anual, o PIB caiu 0,5% quando ajustado pelos efeitos de preços e calendário.

“Sob o peso de uma inflação imensa, o consumidor alemão caiu de joelhos, arrastando toda a economia com ele”, disse Andreas Scheuerle, analista do DekaBank.

O consumo das famílias caiu 1,2% na comparação trimestral após ajustes de preço, sazonalidade e calendário. Os gastos do governo também diminuíram significativamente, 4,9%, no trimestre.

“O clima quente no inverno, uma recuperação na atividade industrial, ajudada pela reabertura chinesa e uma diminuição dos atritos na cadeia de suprimentos não foram suficientes para tirar a economia da zona de perigo da recessão”, disse o chefe global de macro do ING, Carsten Brzeski.

Em contrapartida, o investimento cresceu nos três primeiros meses do ano, após um segundo semestre fraco em 2022. O investimento em máquinas e equipamentos aumentou 3,2% em relação ao trimestre anterior, enquanto o investimento em construção cresceu 3,9% no trimestre.

Também houve contribuições positivas do comércio. As exportações subiram 0,4%, enquanto as importações caíram 0,9%.

Moscou e Minsk concordam em implantar armas nucleares táticas na Belarus

Moscou e Minsk assinaram um acordo sobre a implantação de armas nucleares táticas na Bielorrússia, segundo declarações dos ministérios de defesa de ambos os países.

Em reunião bilateral na capital bielorrussa, os ministros da Defesa da Rússia e da Bielorrússia, Sergei Shoigu e Viktor Khrenin, assinaram documentos que definem o procedimento para o armazenamento de armas nucleares não estratégicas russas em uma instalação especializada na Bielorrússia, vizinha do norte da Ucrânia.

Shoigu disse que o lado bielorrusso recebeu o sistema de mísseis operacional-tático Iskander-M, capaz de usar mísseis não apenas em equipamentos convencionais, mas também em equipamentos nucleares.

“Parte da aeronave bielorrussa foi convertida para o possível uso de armas nucleares. Os militares passaram por treinamento adequado”, acrescentou Shoigu.

Moscou e Minsk assinaram um acordo sobre a implantação de armas nucleares táticas na Bielorrússia, segundo declarações dos ministérios de defesa de ambos os países.

Em reunião bilateral na capital bielorrussa, os ministros da Defesa da Rússia e da Bielorrússia, Sergei Shoigu e Viktor Khrenin, assinaram documentos que definem o procedimento para o armazenamento de armas nucleares não estratégicas russas em uma instalação especializada na Bielorrússia, vizinha do norte da Ucrânia.

Shoigu disse que o lado bielorrusso recebeu o sistema de mísseis operacional-tático Iskander-M, capaz de usar mísseis não apenas em equipamentos convencionais, mas também em equipamentos nucleares.

“Parte da aeronave bielorrussa foi convertida para o possível uso de armas nucleares. Os militares passaram por treinamento adequado”, acrescentou Shoigu.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (22), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, à espera de novos dados chineses sobre indústria e varejo e em meio ao enfraquecimento do iene ante o dólar. O índice Xangai teve alta de 1,17%, a 3.310,74 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,81%, a 29.626,34 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,75%, a 19.771,13 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,55%, a 3.998,89 pontos.

Na terça-feira (23), as bolsas asiáticas fecharam em queda, após mais negociações sobre o teto da dívida dos EUA acabarem sem um acordo. O índice Xangai teve queda de 1,52%, a 3.246,24 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,42%, a 30.957,77 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,25%, a 19.431,25 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,41%, a 3.913,19 pontos.

Na quarta-feira (24), as bolsas asiáticas fecharam em queda, ampliando as quedas da sessão anterior, uma vez que as ações de consumo e financeiras recuaram, enquanto os riscos geopolíticos continuaram a pesar sobre o sentimento dos investidores. O índice Xangai teve queda de 1,28%, a 3.204,75 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,89%, a 30.682 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,62%, a 19.115,93 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,38%, a 3.859,09 pontos.

Na quinta-feira (25), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, a aversão a risco segue predominando diante das dificuldades do governo dos EUA de fechar um acordo com a oposição para elevar o teto de sua dívida antes de 1 de junho. O índice Xangai teve queda de 0,11%, a 3.201,26 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,39%, a 30.801,13 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,93%, a 18.746,92 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,22%, a 3.850,50 pontos.

Coreia do Sul e Alemanha assinam pacto de informação para impulsionar cooperação em defesa

A Coreia do Sul e a Alemanha assinarão em breve um acordo destinado a proteger segredos militares para aumentar a cooperação mútua em defesa, disse o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, no domingo (21) após se reunir com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Seul.

O acordo de informações militares ajudará a “operar suavemente a cadeia de suprimentos da indústria de defesa”, em meio à instabilidade econômica e política global, disse Yoon.

A Coreia do Sul, que recentemente buscou um pacto de compartilhamento de informações semelhante com o Canadá, tem atuado de forma a expandir sua indústria de defesa em meio à crescente demanda impulsionada pela guerra na Ucrânia e outras tensões globais, mas, até agora, se recusou a fornecer armas a Kiev.

Yoon disse que o respeito pela liberdade como um valor universal é “muito vital” diante do autoritarismo que desafia a democracia, da instabilidade das cadeias de suprimentos globais e da guerra.

“A partir de agora, espero que a Coreia do Sul e a Alemanha expandam ainda mais a cooperação recíproca e voltada para o futuro e fortaleçam a solidariedade pela paz e prosperidade da Europa e da Ásia”, disse Yoon na introdução da reunião com Scholz.

Aproveitando o sucesso do G7, o primeiro-ministro do Japão, Kishida, quer eleições antecipadas

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, está cada vez mais certo de convocar uma eleição antecipada, talvez dentro de algumas semanas, à medida que o apoio doméstico aumenta após uma cúpula do G7 que atraiu uma visita surpresa do presidente da Ucrânia.

Embora uma eleição para a câmara baixa mais poderosa do parlamento não ocorra até 2025, Kishida deseja fortalecer sua força no Partido Liberal Democrático (LDP) antes de uma corrida pela liderança no próximo outono, para garantir sua reeleição e manter o cargo de primeiro-ministro.

A maioria parlamentar de seu partido praticamente garante que seu presidente será primeiro-ministro.

Embora Kishida tenha dito no domingo que não estava pensando em dissolver o parlamento agora, os especialistas acham que ele pode não ser capaz de resistir à medida que as condições favoráveis ​​se acumulam.

“Ele vai querer fazer isso no melhor momento, para dar a ele bons resultados na corrida do LDP, para dar a ele um mandato”, disse Airo Hino, professor de ciência política na Universidade de Waseda, em Tóquio.

A realização de uma eleição em breve permitiria a Kishida se beneficiar das taxas de apoio que dispararam 9 pontos percentuais em várias pesquisas desde o início da cúpula do G7 em 19 de maio, bem como das percepções que fortaleceram sua imagem como líder global.

Kishida, que assumiu o cargo em outubro de 2021, viu sua aprovação cair para pouco menos de 30% em algumas pesquisas em novembro passado, abalado por revelações de laços entre o LDP e a igreja da Unificação, mas os números começaram a subir com um degelo nos laços com o sul Coreia e uma viagem à Ucrânia em março.

Indonésia e Irã assinam pacto comercial durante visita de Raisi

A Indonésia e o Irã assinaram um acordo comercial na terça-feira (23) em Jacarta, onde o presidente Joko Widodo recebeu seu colega iraniano, Ebrahim Raisi.

Teerã pretende aumentar seus laços comerciais internacionais para tentar compensar o impacto econômico das pesadas sanções ocidentais e internacionais.

A visita de dois dias de Raisi à Indonésia, a maior economia do Sudeste Asiático, ocorre na sombra das novas sanções da União Europeia esta semana contra a Guarda Revolucionária do Irã.

“Acreditamos que sanções e ameaças não podem nos deter de forma alguma”, disse o presidente iraniano na terça-feira após uma cerimônia de assinatura no Palácio Bogor de um total de 10 acordos, incluindo comércio.

“A cooperação e as relações com países vizinhos, muçulmanos e países que estão alinhados conosco em vários campos são nossa prioridade.”

Sob o pacto, o Irã facilitará o acesso às exportações indonésias, incluindo óleo vegetal, cacau, café e tabaco, de acordo com o Ministério do Comércio indonésio.

Em troca, Jacarta reduziria as tarifas sobre as exportações iranianas para a Indonésia, incluindo petróleo e seus derivados, minerais, produtos químicos e ferro.

“Espero que (o acordo) expanda o comércio entre a Indonésia e o Irã”, disse o presidente indonésio, Joko Widodo, na cerimônia de assinatura.

Raisi disse que o objetivo é aumentar o valor do comércio bilateral entre a Indonésia e o Irã para US$ 20 bilhões.

Em 2022, o valor total do comércio entre os dois foi de pouco mais de US$ 250 milhões.

Dinheiro chinês entra em fundos focados no Japão, provocando alertas de risco

O dinheiro chinês está entrando em fundos de ações com foco no Japão enquanto o Nikkei atinge máximas de 33 anos, desencadeando repetidas advertências de gestores de fundos sobre os riscos de mercado.

Dois fundos negociados em bolsa (ETFs) listados em Xangai que acompanham o Índice Nikkei 225 atraíram um interesse tão febril que seus preços excedem em muito o valor líquido dos ativos.

Os gerentes dos ETFs, E Fund Management Co e China Asset Management Co (ChinaAMC), sinalizaram riscos para os investidores pela terceira sessão consecutiva na terça-feira (23).

“Advertimos aos investidores que prestem atenção aos riscos de prêmio de preço no mercado secundário”, disseram as empresas de fundos mútuos em comunicados separados.

“Se os investidores investirem cegamente, podem incorrer em grandes perdas.”

O Nikkei ganhou 19% este ano, com os investidores estrangeiros em particular atraídos por fortes lucros corporativos e sinais de recuperação econômica.

Os investidores chineses têm investido dinheiro em um punhado de ETFs que investem em ações japonesas sob o QDII, o esquema de investimento no exterior.

Paquistão considera banir partido do ex-primeiro-ministro Imran Khan

O Paquistão está considerando banir o partido do ex-primeiro-ministro Imran Khan por atacar o estado, disse o ministro da Defesa na quarta-feira (24), uma decisão que provavelmente enfurecerá seus apoiadores e exacerbará seu confronto com o estabelecimento militar.

A ex-estrela do críquete está envolvida na mais recente e crítica fase de uma rivalidade de décadas entre políticos civis e os poderosos militares, que governaram diretamente ou supervisionaram governos ao longo da história do Paquistão.

O confronto gerou protestos generalizados dos partidários de Khan, levantando novos temores sobre a estabilidade do país com armas nucleares enquanto luta contra sua pior crise econômica em décadas.

O ministro da Defesa, Khawaja Asif, disse a repórteres que o partido Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI) de Khan havia atacado a “própria base do estado”, o que não poderia ser tolerado.

“Está sendo considerado banir o PTI”, disse ele, acrescentando que o parlamento teria que dar a aprovação final para uma decisão do governo de banir o partido.

O ministro se referiu aos protestos de apoiadores de Khan, que este mês atacaram instalações militares, incluindo quartéis do exército, e prédios do governo.

O advogado do partido PTI, Ali Zafar, disse que qualquer medida desse tipo seria contestada no tribunal. Ele disse que um partido inteiro não pode ser responsabilizado por atos cometidos por indivíduos.

Khan tornou-se primeiro-ministro em 2018 com o apoio tácito dos militares, embora ambos os lados negassem na época. Os militares viam Khan, com sua agenda conservadora e nacionalista, como capaz de garantir a proteção de seus interesses.

Novo embaixador da China nos EUA reconhece desafios nas relações

O novo embaixador da China em Washington, Xie Feng, disse nesta terça-feira que buscará intensificar a cooperação China-Estados Unidos, mas que as relações enfrentam sérios desafios.

“Eu vim aqui para salvaguardar os interesses da China. Esta é minha responsabilidade sagrada”, disse Xie a repórteres após aterrissar no Aeroporto Internacional John F. Kennedy de Nova York.

“Também sou o enviado do povo chinês, por isso vim aqui para aprimorar os intercâmbios e a cooperação China-EUA”, disse Xie, que ganhou reputação por repreender duramente as ações dos EUA, já que os laços entre os rivais estratégicos se deterioraram ao longo dos anos. questões que vão desde Taiwan ao comércio.

Xie, 59, serviu recentemente como vice-ministro das Relações Exteriores encarregado de supervisionar a política em relação aos EUA.

As relações dos dois países enfrentam “sérias dificuldades e desafios”, disse Xie em seu breve discurso antes de deixar o aeroporto e embarcar em uma van. As autoridades chinesas disseram que ele seria levado a Washington.

Coreia do Sul e tropas dos EUA realizarão exercícios maciços com fogo real perto da fronteira com a Coreia do Norte

As Forças Armadas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos devem iniciar na quinta-feira (25) exercícios com tiros reais perto da fronteira com a Coreia do Norte, apesar da advertência do Norte de que não tolerará o que chama de ensaio de invasão tão hostil à sua porta.

Os exercícios de quinta-feira, a primeira das cinco rodadas de exercícios de tiro dos aliados até meados de junho, marcam 70 anos desde o estabelecimento da aliança militar entre Seul e Washington. A Coreia do Norte normalmente reagiu a esses grandes exercícios sul-coreanos-americanos com mísseis e outros testes de armas.

Desde o início de 2022, a Coreia do Norte testou mais de 100 mísseis, mas nenhum desde que disparou um míssil balístico intercontinental de combustível sólido em meados de abril. A Coreia do Norte argumentou que seu ritmo tórrido de testes foi feito para responder aos exercícios militares expandidos entre os EUA e a Coreia do Sul, mas observadores dizem que o Norte pretende avançar no desenvolvimento de armas e obter maiores concessões de seus rivais em uma eventual diplomacia.

Os exercícios de tiro EUA-Coreia do Sul, chamados de “exercícios combinados de poder de fogo de aniquilação”, seriam os maiores de seu tipo. Os exercícios foram realizados 11 vezes desde que começaram em 1977, de acordo com o Ministério da Defesa sul-coreano.

Funcionários do ministério disseram que os exercícios deste ano envolverão caças furtivos avançados, helicópteros de ataque, tanques e vários sistemas de lançamento de foguetes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Não se sabe imediatamente quantas tropas participarão dos exercícios, mas exercícios anteriores em 2017, os mais recentes antes deste ano, atraíram cerca de 2.000 soldados e 250 ativos de armas de ambos os países.

Investimentos conjuntos estrangeiros no setor industrial saudita chegam a US$ 144 bilhões

A Arábia Saudita está expandindo rapidamente seu setor industrial com investimentos estrangeiros e conjuntos totalizando mais de SR542 bilhões (US$ 144 bilhões), enquanto o Reino continua a diversificar sua economia.

Este valor representa 37% do investimento total verificado no setor industrial, informou a Saudi Press Agency.

O número de fábricas com investimento estrangeiro no Reino ascendeu a 930, representando 9 por cento do número total de fábricas, acrescenta o relatório.

Além disso, o número de fábricas com investimentos conjuntos chegou a 924, representando 8% do total de fábricas com investimentos totalizando mais de SR470 bilhões. 

O número total de fábricas no setor industrial do Reino em maio de 2023 atingiu 10.910 com investimentos no valor de mais de SR1,45 trilhão.

No início deste mês, o ministro saudita da Indústria e Recursos Minerais, Bandar Alkhorayef, disse que o Reino oferecerá 50 oportunidades de investimento no valor de mais de US$ 25 bilhões no setor de máquinas e equipamentos como parte da Estratégia Industrial Nacional. 

Em outubro do ano passado, o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman lançou a Estratégia Industrial Nacional, que visa impulsionar o crescimento do setor e aumentar o número de fábricas para aproximadamente 36.000 até 2035.

Os principais objetivos dessa estratégia são aumentar a base industrial do Reino, minimizar as importações em até 50% e trabalhar na exportação de mercadorias para os mercados regionais e internacionais. 

Mercado imobiliário dos Emirados Árabes Unidos registra crescimento de dois dígitos no primeiro trimestre

O mercado imobiliário dos Emirados Árabes Unidos registrou crescimento de dois dígitos nas vendas e taxas de aluguel no primeiro trimestre de 2023, de acordo com o último relatório da consultoria global CBRE.

Propriedades de escritórios nobres em Abu Dhabi e Dubai registraram crescimento anual de 19,1% e 20,2%, respectivamente, entre janeiro e março deste ano, afirmou o relatório.

O aumento foi impulsionado por um aumento de 90% nas taxas médias de ocupação no primeiro trimestre deste ano nas duas cidades, em comparação com os 80% registrados no mesmo período do ano passado.

As taxas de ocupação mais altas resultaram em um aumento médio dos aluguéis dos espaços comerciais de classe A, B e C de Dubai em 20,2%, 13,5%, 18,7% e 28,7%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2023.

Essa escalada ocorre quando apenas Dubai registrou 22.802 novos registros de aluguel nos primeiros três meses de 2023, um aumento de 60,5% em relação ao ano anterior.

No setor residencial, no entanto, Dubai liderou o aumento nos preços de venda nos Emirados Árabes Unidos, com os preços médios dos imóveis aumentando 12,8% no primeiro trimestre de 2023.

Por outro lado, a capital registrou um crescimento de apenas 1,4% nos preços médios dos apartamentos no mesmo período.

“O mercado imobiliário dos Emirados Árabes Unidos manteve fortes níveis de demanda durante o primeiro trimestre de 2023, o que continuou a sustentar o desempenho em todos os setores”, disse Taimur Khan, chefe de pesquisa para Oriente Médio e Norte da África da CBRE.

Líbano deve entrar na lista cinza por órgão regulador de crimes financeiros

O Líbano provavelmente será colocado em uma “lista cinza” de países sob escrutínio especial sobre práticas insatisfatórias para prevenir lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, disseram três fontes familiarizadas com o assunto à Reuters.

Ser adicionado à lista seria outro grande golpe para um país em crise financeira desde 2019 e lutando para garantir um acordo com o Fundo Monetário Internacional.

A libra local perdeu mais de 98% de seu valor, mergulhando a maior parte da população na pobreza, e há meses os diplomatas expressam preocupação de que a economia cada vez mais baseada em dinheiro possa esconder os crescentes fluxos ilícitos de dinheiro.

A seção do Oriente Médio e Norte da África da Força-Tarefa de Ação Financeira, um cão de guarda do crime financeiro, realizou uma avaliação preliminar da economia do Líbano, que as fontes disseram que compartilhará com os estados membros esta semana no Bahrein.

A pontuação cumulativa dessa avaliação coloca o Líbano “uma marca acima do limite para ser colocado na lista cinza”, disse uma fonte diplomática que viu uma cópia do relatório preliminar.

De acordo com um rascunho visto pela Reuters, o Líbano foi classificado como apenas parcialmente compatível em várias categorias, incluindo medidas contra lavagem de dinheiro, transparência na propriedade efetiva de empresas e assistência jurídica mútua em congelamento e confisco de ativos.

Economia do Catar é impulsionada por atividades não petrolíferas, diz primeiro-ministro

O Catar, juntamente com outros países do Golfo, está vendo um crescimento significativo nas atividades não petrolíferas à medida que a região se diversifica e busca a independência do petróleo, como mostram os números destacados pelo primeiro-ministro do país.

O primeiro-ministro Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani afirmou que o setor não petrolífero de seu país cresceu 9,9% no quarto trimestre de 2022, e as atividades petrolíferas também tiveram um aumento de 4,8%.

O crescimento está em linha com o observado em outros países do Conselho de Cooperação do Golfo, que vêm intensificando seus investimentos em setores que geram retorno financeiro e impulsionam a inovação à medida que vão além dos setores tradicionais de petróleo e energia.

Falando no Fórum Econômico do Catar, Al-Thani afirmou que os esforços do estado do Golfo, rico em gás, levaram ao desenvolvimento de instituições financeiras robustas e ao estabelecimento de um ambiente de trabalho que estimula o crescimento dos negócios.

Essas iniciativas resultaram em um aumento considerável dos investimentos nacionais e estrangeiros.

O crescimento não petrolífero do Catar foi impulsionado pela realização da Copa do Mundo da FIFA 2022 em novembro e dezembro, mas o país também tem investido significativamente em atividades não petrolíferas nos níveis local, regional e global.

Sultão de Omã fará visita de dois dias ao Irã

O sultão de Omã Haitham bin Tariq embarcará em uma visita de dois dias ao Irã esta semana, informou a mídia estatal de Omã.

A visita, que começará no domingo (28), segue um acordo de reaproximação mediado pela China entre a Arábia Saudita e o Irã anunciado em março.

“O sultão Haitham bin Tariq fará uma visita oficial de dois dias ao Irã, em resposta a um convite do presidente iraniano”, disse a agência oficial de notícias de Omã.

“A visita também abordará meios de promover a cooperação entre Omã e Irã em diferentes esferas.”

A visita ocorre um ano depois que o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, visitou Muscat, uma viagem que viu os dois países assinarem uma série de acordos comerciais.

Omã tem laços estreitos com o Irã e desempenhou um papel de mediador entre Teerã e Washington na construção de um acordo nuclear alcançado em 2015.

As negociações para iniciar e interromper começaram em abril do ano passado para restaurar o acordo, depois que os EUA se retiraram unilateralmente 2018 e reimpôs sanções ao Irã, levando Teerã a reverter seus compromissos.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
26/05/2023