Cenário Econômico Internacional – 07/07/2023

Cenário Econômico Internacional – 07/07/2023

Cenário Econômico Internacional – 07/07/2023 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Chefes do Banco Mundial e OMC buscam reativar negociações sobre comércio de serviços

Os chefes do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio (OMC) pediram na segunda-feira (03) aos países que aumentem os esforços para tornar o comércio de serviços globais mais transparente e previsível, dizendo que isso poderá ajudar os países em desenvolvimento a reduzir a pobreza.

Serviços como turismo e telecomunicações geram mais de dois terços do PIB global, mas as barreiras para o comércio de serviços são maiores do que para bens, disse o relatório conjunto das duas instituições intitulado “Comércio de Serviços para o Desenvolvimento”.

A OMC tem um mandato para liberalizar os serviços, mas seus Estados-membros não melhoraram coletivamente o acesso ao mercado desde 1997, quando acordos foram fechados em telecomunicações, afirmou.

“Há uma necessidade de reacender a cooperação internacional no setor de serviços”, disseram o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e o diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, no prefácio do relatório.

“Tais esforços precisam expandir o comércio e o investimento, reduzir os custos comerciais, trazer maior transparência e previsibilidade aos regimes de política comercial e, em última análise, aumentar a participação das economias em desenvolvimento”, afirmou o documento.

O relatório não deu soluções prescritivas, dizendo que seu objetivo é “recordar os benefícios de avançar na agenda de negociações sobre o comércio de serviços e os custos de oportunidade de não fazer nada”. Os dois órgãos estão prontos para ajudar os governos, disse.

Banga tomou posse como presidente do Banco Mundial no mês passado e pediu que a instituição dobre os esforços nas áreas de desenvolvimento e clima para acelerar a evolução do banco para enfrentar os problemas globais.

Fusões e aquisições globais caem no 2º trimestre, mas negociadores veem novas oportunidades

A atividade global de fusões e aquisições (M&A) caiu 36% no segundo trimestre em relação ao ano anterior, mas banqueiros de investimento e advogados expressaram otimismo de que a recuperação do mercado de ações restaurará gradualmente a confiança dos executivos-chefes nas negociações.

O valor total de M&A caiu para 732,82 bilhões de dólares no segundo trimestre de 2023, ante 1,14 trilhão no segundo trimestre de 2022, de acordo com dados da Dealogic até 29 de junho, com as altas taxas de juros e um impasse sobre o teto da dívida norte-americana mantendo os negociadores em alerta.

A contagem trimestral foi superior ao primeiro trimestre de 2023, quando foram anunciados 601,32 bilhões de dólares em negócios, dando motivos para otimismo aos que argumentam que a recuperação no mercado de M&A começou.

“Estamos chegando à base do fundo. Para que as empresas continuem a competir local e globalmente, elas terão que crescer organicamente e especialmente inorganicamente. Veremos um aumento na atividade estratégica”, disse Raymond McGuire, presidente do banco de investimentos Lazard.

Os volumes de fusões e aquisições nos Estados Unidos diminuíram 30%, para 318,4 bilhões de dólares, enquanto na Europa e na região da Ásia-Pacífico os volumes encolheram 49% e 24%, respectivamente.

“As pessoas tendem a olhar apenas para o ano anterior, mas se você observar a atividade em um período de dez ou 20 anos, estamos em um ambiente de fusões e aquisições que não está tão aquecido como em 2021, mas não significa um mercado moribundo de fusões e aquisições”, disse Steve Baronoff, presidente de M&A global do Bank of America.

“Nos próximos seis meses, haverá muitas recompras de ações e muitos acionistas controladores propondo aquisições de suas subsidiárias de capital aberto, ambos são indicadores de crenças de que os mercados estarão mais fortes no próximo ano, e nenhum deles normalmente exige financiamento extraordinário”, disse Ethan Klingsberg, codiretor de M&A nos Estados Unidos da Freshfields Bruckhaus Deringer.

Com surpresas de Bancos Centrais, junho tem forte movimento de altas de juros

Os principais Bancos Centrais do mundo entregaram em junho o maior número de aumentos mensais nas taxas de juros no ano até agora, surpreendendo os mercados e sinalizando mais aperto à frente na batalha contra a inflação.

Sete dos nove Bancos Centrais que supervisionam as 10 moedas mais negociadas e que se reuniram em junho aumentaram as taxas, enquanto dois optaram por manutenção, mostraram dados da Reuters.

Tanto a Noruega quanto o Banco da Inglaterra surpreenderam os mercados no mês passado com um movimento maior que o esperado de 50 pontos-base, enquanto o Canadá e a Austrália retomaram seus ciclos de alta de juros. A Suécia, a Suíça e o Banco Central Europeu também apertaram a política monetária, levando o total de aumentos no mês para 225 pontos-base. Em maio houve seis aumentos de juros em seis reuniões.

“Enquanto alguns Bancos Centrais estão vendo um progresso inicial em direção a uma inflação mais baixa, os banqueiros centrais em geral continuam enfrentando um exercício de equilíbrio difícil”, disse Tiffany Wilding, economista da PIMCO.

“Sem uma política fiscal pronta para salvar o dia, vemos um ambiente de crescimento mais incerto com riscos negativos se acumulando ao longo do horizonte cíclico.”

As últimas movimentações dos Bancos Centrais do G10 elevam o total de aumentos de juros em 2023 para 950 pontos básicos em 28 decisões de alta. Olhando para os movimentos desde que a Noruega iniciou o ciclo de alta das taxas em setembro de 2021, os principais Bancos Centrais aumentaram as taxas de juros até agora em 3.765 pontos.

Embora a pausa do Federal Reserve em sua reunião de junho não tenha sido uma surpresa, a perspectiva agressiva do principal Banco Central do mundo causou tremores nos mercados.

“Acreditamos que os Bancos Centrais têm mais trabalho a fazer”, disseram analistas da Vanguard.

Nos mercados emergentes, há mais evidências de que o ciclo de aperto está perdendo força.

Treze dos 18 Bancos Centrais da amostra da Reuters de economias em desenvolvimento tiveram reuniões de definição de taxa de juros no mês passado. No entanto, 11 Bancos Centrais optaram por deixar a política monetária inalterada.

Tendo sido um ponto atípico no ciclo de aperto dos mercados emergentes que começou em 2021, sob o novo presidente Hafize Gaye Erkan o Banco Central da Turquia conseguiu recuperar o atraso com um aumento de 650 pontos base, sinalizando um retorno a políticas mais ortodoxas.

Este foi o segundo maior aumento de juros nos últimos tempos desde que a Rússia foi forçada a uma alta emergencial de 1.050 pontos após a invasão da Ucrânia. Enquanto isso, o Banco Central da China reduziu as taxas de juros em 10 pontos.

A contagem total de aumentos de taxas de juros para o ano nos mercados emergentes é de 1.375 pontos em 22 altas, menos de um quinto dos 7.425 pontos de aperto ocorridos em 2022. A quantidade total de cortes é de 60 pontos em duas movimentações.

Queda global de commodities está alimentando temores de um futuro econômico sombrio

Os preços de commodities como petróleo bruto e minério de ferro caíram este ano, destacando uma rota econômica contínua em todo o mundo e possíveis riscos de recessão, disseram observadores do mercado à CNBC.

As commodities globais registraram uma queda de mais de 25% nos últimos 12 meses, conforme refletido pelo índice S&P GSCI Commodities, uma referência que mede o desempenho mais amplo de vários mercados de commodities.

Das diferentes cestas de commodities, os metais industriais caíram 3,79% no período (até 30 de junho), enquanto as commodities energéticas, como petróleo e gás, recuaram 23%. Por outro lado, commodities agrícolas como grãos, trigo e açúcar ganharam cerca de 11%.

Mas a queda geral do índice provavelmente aponta para uma desaceleração econômica global e uma recessão, dizem analistas, à medida que a recuperação da Covid-19 na China perde força.

“Minério de ferro e cobre são bons barômetros das partes muito cíclicas da economia global, incluindo construção e manufatura, que estão em recessão em muitos lugares”, disse Reid I’Anson, analista sênior de commodities da Kpler, por e-mail.

“Acredito que isso resultará em um declínio mais amplo da atividade econômica, especialmente no Ocidente”, acrescentou I’Anson.

Ele prevê que os EUA provavelmente verão uma contração do PIB no quarto trimestre deste ano ou no primeiro trimestre de 2024, e que a Europa seguirá o exemplo em três a seis meses.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (03), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, com apoio de bancos e Tesla. Os ganhos, no entanto, foram limitados pelas preocupações sobre a indústria nas principais economias do planeta, após uma série de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês). O índice Dow Jones teve alta de 0,03%, a 34.418,47 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,12%, a 4.455,59 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,21%, a 13.816,77 pontos.

Na terça-feira (04), sem operações devido ao feriado.

Na quarta-feira (05), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, após investidores digerirem a ata da última reunião do Federal Reserve conforme aguardavam dados econômicos importantes previstos para os próximos dias. O índice Dow Jones teve queda de 0,38%, a 34.288,64 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,20%, a 4.446,82 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,18%, a 13.791,65 pontos.

Na quinta-feira (06), as bolsas de valores de Nova York operavam em queda, após dados sinalizando um mercado de trabalho resiliente e a ata de junho da reunião do Federal Reserve alimentarem temores de que o banco central dos Estados Unidos possa manter a taxa de juros mais altas por mais tempo. Por volta das 13h30, o índice Dow Jones registrava queda de 1,26%, a 33.855,27 pontos. O índice S&P 500 registrava queda de 0,97%, a 4.403,50 pontos. E o índice Nasdaq registrava queda de 1,05%, a 13.646,88 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 30.06.23 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (30) cotado a R$ 4,7896 com queda de 1,19%. Em meio ao sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior e à repercussão positiva da decisão de ontem do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter a meta de inflação em 3% para 2024, 2025 e 2026.

Na segunda-feira (03) – O dólar à vista registrou alta de 0,39%, cotado a R$ 4,8084 na venda. Com parte dos investidores sustentando posições compradas em meio à perspectiva de que o diferencial de juros do Brasil diminua, já que o Banco Central caminha para iniciar seu processo de cortes da Selic, enquanto o Federal Reserve tende a elevar o custo dos empréstimos. O dólar oscilou entre R$ 4,8094 na máxima e R$ 4,7608 na mínima.

Na terça-feira (04) – O dólar à vista registrou alta de 0,67%, cotado a R$ 4,8405 na venda. As negociações em torno do texto da reforma tributária no Congresso trouxeram um pouco de cautela para os investidores, o que fez o dólar à vista fechar em alta ante o real, numa sessão marcada pela baixa liquidez em função do feriado nos Estados Unidos. O dólar oscilou entre R$ 4,8468 na máxima e R$ 4,7838 na mínima.

Na quarta-feira (05) – O dólar à vista registrou alta de 0,20%, cotado a R$ 4,8503 na venda. A ansiedade dos investidores em torno da votação de projetos importantes para o governo na Câmara dos Deputados colocou o dólar à vista novamente em trajetória de alta ante o real, em movimento favorecido ainda pelo avanço da moeda norte-americana no exterior. O dólar oscilou entre R$ 4,8706 na máxima e R$ 4,8355 na mínima.

Na quinta-feira (06) – Por volta das 13h30, o dólar operava em alta de 1,70% cotado a R$ 4,9326 na venda. Depois que dados de emprego norte-americanos mais fortes do que o esperado, reforçaram apostas em mais aperto da política monetária pelo Federal Reserve, em meio ainda a expectativas pela votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados.

Gastos com construção nos EUA superam expectativas em maio

Os gastos com construção nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em maio, uma vez que uma grave escassez de casas à venda impulsionou os gastos com a construção de residências unifamiliares.

O Departamento de Comércio informou na segunda-feira (03) que os gastos com construção subiram 0,9%, após alta de 0,4% em abril.

Economistas consultados pela Reuters previam aumento de 0,6%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, os gastos avançaram 2,4%.

Os gastos com projetos privados de construção aumentaram 1,1%, com o investimento em construção residencial subindo 2,2%, após cair 0,9% no mês anterior. Os gastos com projetos habitacionais unifamiliares aceleraram 1,7% em maio.

Embora o mercado imobiliário tenha sofrido o maior impacto do ciclo de aperto monetário mais rápido do Federal Reserve desde a década de 1980, uma aguda escassez de residências unifamiliares disponíveis para venda está impulsionando a construção.

Os gastos com estruturas privadas não residenciais, como perfuração de poços de gás e petróleo, caíram 0,3%.

Os gastos com projetos de construção pública subiram 0,1%, após alta de 0,5% em abril.

Economia canadense estável em abril, com o PIB real permanecendo inalterado

O Statistics Canada diz que a economia canadense permaneceu essencialmente inalterada em abril, após um ligeiro aumento em março.

A estimativa antecipada da agência federal sugere que o produto interno bruto real cresceu 0,4% em maio, liderado pelos setores de manufatura e comércio atacadista.

O número de abril ficou abaixo do esperado pelo Statistics Canada, já que as indústrias produtoras de serviços permaneceram inalteradas, enquanto as indústrias produtoras de bens subiram 0,1%.

Espera-se que a economia canadense pare no segundo semestre deste ano e até mesmo entre em uma desaceleração, já que as altas taxas de juros pesam sobre consumidores e empresas.

Ainda assim, alguns setores continuaram a registrar crescimento, com o Statistics Canada relatando que mineração, extração e extração de petróleo e gás cresceram 1,2% em abril, com todos os subsetores em alta, o quarto mês consecutivo de crescimento no setor.

No entanto, o comércio atacadista contraiu pelo terceiro mês consecutivo em abril, caindo 1,4%, com a queda da atividade em seis dos nove subsetores.

Argentina pede à Petrobras postergação de pagamento por energia, dizem fontes

A Petrobras recebeu da Argentina um pedido de postergação de pagamentos em contratos de energia elétrica, e a petroleira está avaliando quais as possibilidades na exportação da eletricidade, afirmaram duas fontes brasileiras a par das discussões, à Reuters.

Uma terceira pessoa, do lado argentino, confirmou que o pedido foi feito à Petrobras, que gera energia elétrica através de suas térmicas.

A Argentina busca melhores condições para honrar seus compromissos financeiros diante das dificuldades econômicas do país, que por outro lado precisa de energia para enfrentar o inverno e aquecer as casas.

O pedido ocorreu durante um encontro entre os presidentes dos países, Luiz Inácio Lula da Silva e Alberto Fernández, em Brasília, na semana passada, no qual o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também participou, segundo o jornal O Globo, que publicou mais cedo a informação.

A energia térmica tem que ser paga pela Argentina a cada 30 dias, e o país vizinho deseja postergar para a cada 180 dias, disse uma das fontes na condição de anonimato.

“A energia vendida é térmica. Essa venda de energia para eles varia muito. Não é um contrato firme. Tem meses que precisam muito, tem meses que precisam menos”, disse essa fonte, sem detalhar volumes ou valores.

Neste ano, o Brasil tem exportado energia elétrica para Argentina e Uruguai principalmente a partir das hidrelétricas, cuja geração foi beneficiada pelo regime hidrológico favorável, que pressionou os preços internos.

As exportações de energia hidrelétrica aos países vizinhos, que precisam ser pagas antecipadamente ao conjunto de geradores hidrelétricos organizados no chamado “MRE”, diferentemente da energia térmica, cuja venda envolve contrato bilateral, têm ocorrido sob uma nova modalidade que permitiu às usinas monetizar o vertimento, isto é, água das usinas que seria desperdiçada.

Até abril, essa exportação de “vertimento turbinável” (EVT) rendeu mais de 466 milhões de reais ao país, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Indústria dos EUA amplia queda em junho, mostra pesquisa do ISM

A indústria dos Estados Unidos contraiu ainda mais em junho, atingindo níveis vistos pela última vez quando a economia estava se recuperando da onda inicial da pandemia de Covid-19.

O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) disse que seu PMI de manufatura caiu para 46,0 no mês passado, a leitura mais baixa desde maio de 2020, de 46,9 em maio.

Isso marcou o oitavo mês consecutivo em que o PMI ficou abaixo de 50, o que indica contração na manufatura, o período mais longo desde a Grande Recessão.

Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria para 47. A manufatura, que responde por 11,1% da economia, contraiu a uma taxa anualizada de 5,3% no primeiro trimestre, mostraram dados do governo na semana passada.

Alguns bolsões de força permanecem, no entanto, em meio à demanda sólida por bens como equipamentos de transporte, maquinário, bem como equipamentos elétricos, eletrodomésticos e componentes.

A manufatura está lutando sob o peso de 500 pontos-base de aumentos na taxa de juros pelo Federal Reserve desde março de 2022, quando o Banco Central dos EUA embarcou em sua campanha de aperto monetário mais rápida em mais de 40 anos.

O subíndice de novas encomendas da pesquisa do ISM aumentou para 45,6, de 42,6 em maio. A demanda fraca está deprimindo os preços dos insumos.

A medida da pesquisa de preços pagos pelos fabricantes caiu para 41,8 de 44,2 no mês anterior, uma vez que os gargalos na cadeia de oferta diminuíram consideravelmente e os custos de empréstimos mais altos reduziram a demanda.

“Que o mundo se prepare para a derrota de Maduro”, diz à CNN líder da oposição venezuelana

María Corina Machado, oposicionista candidata a presidente na Venezuela, falou à CNN sobre o que ela acredita estar em jogo nas eleições venezuelanas: “Que o mundo se prepare para a derrota de [Nicolás] Maduro, porque é isso que vai acontecer, vamos derrotá-lo”.

Em entrevista à CNN, Machado destacou que o que está vendo no país neste momento, antes das primárias da oposição, “nunca tinha visto”, já que se construiu uma força “que torna este momento algo inédito.”

“As pessoas assumem que esta é uma luta do bem contra o mal”, acrescentou.

Machado assegurou ainda que “o regime sabe disso” e “por isso agem desta forma desesperada que se invertem, que se invertem. Fizeram o primário adquirir força e um desafio que não tinha até três dias atrás.”

Nesse sentido, a líder venezuelano destacou que as primárias na Venezuela criarão legitimidade “em um desafio direto ao regime, à tirania”. O que, afirma, “será o primeiro passo para a derrota do sistema”.

“A primária vai ser uma oportunidade de construir força, força cívica, força cidadã e, a partir desse dia, com toda a legitimidade que vem de uma sociedade participativa dentro e fora do país, aí vamos concretizar um processo de coordenação com uma estratégia muito firme que se dirige à comunidade internacional para fazerem o que têm de fazer.”

Remessas para o México batem recorde, mas peso forte ameniza impacto

O México trouxe cerca de 5,7 bilhões de dólares em remessas em maio, mostraram dados do Banco Central, quebrando um recorde mensal que analistas alertaram ter sido atenuado pela recente valorização do peso em relação ao dólar.

Enquanto o México registra remessas em dólares, já que a maior parte dos recursos vem dos Estados Unidos, “um peso forte prejudica as remessas”, disse Alberto Ramos, analista do Goldman Sachs.

O ” super peso ” do México está entre as moedas de melhor desempenho este ano, valorizando-se mais de 13% em relação ao dólar americano de maio de 2022 até maio passado.

Com uma moeda local mais forte, os destinatários de recursos do exterior recebem menos pesos quando vendem os dólares enviados.

Dada a valorização do peso em relação ao dólar, quando medido em moeda local, as remessas caíram 2,2% em relação ao ano anterior, disse Ramos.

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, elogiou o impulso econômico que as remessas, em grande parte provenientes dos Estados Unidos, trouxeram ao país.

No ano passado, as remessas do exterior para o México atingiram um recorde de US$ 58,5 bilhões, tornando o México o segundo país receptor de remessas, logo atrás da Índia.

Apesar do golpe do “super peso”, o valor em dólares das remessas enviadas em maio aumentou quase 11% em relação ao ano anterior.

Ata do Fed: Quase todos os membros veem aumento das taxas e inflação “inaceitavelmente alta”

Quase todos os formuladores de políticas do Federal Reserve apoiaram novos aumentos de juros na reunião de junho, expressando preocupação com a força no mercado de trabalho e inflação elevada “inaceitavelmente alta”, de acordo com a ata do Fed de sua reunião de 13 a 14 de junho divulgada na tarde de quarta-feira (05).

“Quase todos os participantes observaram que em suas projeções econômicas eles julgaram que aumentos adicionais na meta da taxa das fed funds durante 2023 seriam apropriados”, diz a ata do Fed.

Na conclusão de sua reunião anterior em 14 de junho, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) manteve sua taxa de referência em uma faixa de 5% a 5,25%. Foi a primeira vez que o Fed deixou as taxas inalteradas após 10 aumentos consecutivos.

Na reunião, os membros do Fed atualizaram sua previsão de aumento de juros, estimando uma taxa terminal, ou taxa de pico, de 5,6% no ponto médio de 2023, acima da previsão anterior de 5,1% vista em março, sugerindo mais dois aumentos à frente.

O principal índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), a medida de inflação preferida do Fed, estava previsto em 3,9% em 2023, acima da previsão anterior de 3,6%.

Com a inflação anualizada ainda em um ritmo de 4,6%, os membros do Fed concordaram que era “inaceitavelmente alta”, mostraram as atas, já que o ritmo da inflação de bens desacelerou em um ritmo mais lento do que o esperado.

Os mercados parecem estar adotando as projeções do Fed de mais altas, com cerca de 86% dos traders esperando que o Banco Central dos EUA retome as taxas de juros na reunião de 25 a 26 de julho, de acordo com a Ferramenta Fed Rate Monitor do Investing.com.

O rendimento do Tesouro dos EUA de 2 anos, que é sensível às mudanças de política do Fed, também refletiu as expectativas de uma política monetária mais rígida, subindo para 4,95% e próximo de uma alta de 52 semanas de 5,084%.

Nas semanas que se seguiram à reunião, o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou as expectativas de que o Fed retomaria as altas depois de insistir que a política monetária não era restritiva o suficiente e disse que não descartaria a possibilidade de aumentar as taxas em reuniões consecutivas.

Encomendas à indústria dos EUA ficam abaixo do esperado em maio

As novas encomendas de produtos fabricados nos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em maio, uma vez que um aumento nas encomendas de aeronaves civis foi parcialmente compensado pela lentidão em outros setores conforme a taxa de juros elevada afeta a demanda.

Os pedidos às fábricas subiram 0,3% após avançarem pela mesma margem em abril, informou o Departamento de Comércio. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,8%. Em relação ao ano anterior, as encomendas aumentaram 1,1% em maio.

Além da taxa de juros mais alta, a manufatura, que responde por 11,1% da economia, está sendo contida pela transferência de gastos de bens para serviços.

As encomendas de equipamentos de transporte aumentaram 3,8% em maio, após acelerarem 4,8% no mês anterior. As encomendas de aeronaves civis subiram 32,8%, mas as encomendas de veículos motorizados caíram 0,6%.

Os pedidos de máquinas aumentaram 1,2%, enquanto os de computadores e produtos eletrônicos subiram 0,3%. As encomendas de equipamentos, eletrodomésticos e componentes elétricos aumentaram 1,9%.

Excluindo transporte, as encomendas caíram 0,5%. Os embarques de manufaturados subiram 0,3%.

O Departamento de Comércio também informou que os pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, que são vistos como uma medida dos planos de gastos das empresas com equipamentos, aumentaram 0,7%.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (03), as bolsas europeias fecharam mistas, com a AstraZeneca liderando as quedas entre os papéis de saúde que ofuscaram os ganhos da Generali e de mineradoras impulsionadas por esperanças de mais políticas de estímulo da China. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,21%, a 460,98 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,18%, a 7.386,70 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,41%, a 16.081,04 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,15%, a 5.988,18 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,54%, a 9.644,80 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,06%, a 7.527,26 pontos.

Na terça-feira (04), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, com a falta de novos dados econômicos da região e a incerteza sobre a direção das taxas de juros globais mantendo os investidores cautelosos. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,07%, a 461,30 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,23%, a 7.369,93 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,26%, a 16.039,17 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,36%, a 5.966,65 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,58%, a 9.588,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,10%, a 7.519,72 pontos.

Na quarta-feira (05), as bolsas europeias fecharam em queda, em um cenário no qual indicadores apresentaram um quadro de desaceleração da atividade global, especialmente com a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0 0,79%, a 457,66 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,80%, a 7.310,81 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,63%, a 15.937,58 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,16%, a 5.956,83 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 1,16%, a 9.477,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,03%, a 7.442,10 pontos.

Na quinta-feira (06), as bolsas europeias fecharam em queda, com os investidores digerindo novos dados econômicos dos EUA. Todos os setores e principais bolsas terminaram no vermelho. Viagens e lazer lideraram as perdas com queda de 4%, seguidos pelas ações do varejo, que caíram 3,7%. Enquanto os números do PMI para a zona do euro mostraram que a produção empresarial encolheu no mês passado. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 2,42%, a 446,85 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 3,13%, a 7.082,29 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 2,57%, a 15.528,54 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 1,41%, a 5.872,76 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 2,21%, a 9.276,70 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 2,17%, a 7.280,50 pontos.

Economia do Reino Unido inicia 2023 com fraqueza sob peso da inflação

A economia britânica iniciou 2023 com fraqueza uma vez que a inflação afetou a renda disponível das famílias, mostraram dados oficiais.

Os números divulgados nesta sexta não foram revisados em relação à estimativa inicial da Agência de Estatísticas Nacionais de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% nos primeiros três meses de 2023 em relação ao trimestre anterior, deixando a produção 0,5% abaixo do que no último trimestre de 2019, antes da pandemia de Covid-19.

As famílias usaram suas economias, embora a taxa geral de poupança permaneça mais alta do que antes da pandemia, e o custo de vida aumentou mais rapidamente do que a renda.

O aperto para as famílias deve continuar, já que o Banco da Inglaterra elevou a taxa de juros para 5% em junho, um pico de 15 anos, e os investidores veem poucos sinais de que está prestes a encerrar seu ciclo de aperto, já que a inflação permanece mais alta do que o esperado.

“Os dados finais do PIB do primeiro trimestre de 2023 confirmam que a economia evitou uma recessão no início de 2023. Mas como cerca de 60% do peso dos juros mais altos ainda não foram sentidos, ainda achamos que a economia entrará em recessão no segundo semestre deste ano”, disse Ashley Webb, economista para o Reino Unido da consultoria Capital Economics.

A recuperação econômica da no Reino Unido desde a pandemia do Covid-19 tem sido muito mais lenta do que quase todas as outras grandes economias avançadas, embora a Alemanha também tenha encontrado dificuldades e sua economia no primeiro trimestre tenha ficado 0,5% menor do que antes da pandemia.

Contração da indústria da zona do euro se aprofunda em junho com altas de juros, aponta PMI

A indústria da zona do euro contraiu em junho mais rápido do que se pensava inicialmente, uma vez que o aperto persistente da política monetária pelo Banco Central Europeu afetou as finanças, de acordo com uma pesquisa que pintou uma perspectiva cada vez mais sombria para a indústria.

A retração foi generalizada, com pesquisas publicadas na segunda-feira (03) mostrando que a atividade industrial em todas as quatro maiores economias da zona do euro contraiu no mês passado.

Compilado pela S&P Global, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) final da HCOB para a indústria caiu para 43,4, em relação aos 44,8 de maio, o nível mais baixo desde que a pandemia de Covid se consolidava no mundo. O resultado ficou abaixo da leitura preliminar de 43,6 e mais longe da marca de 50 que separa crescimento de contração.

Um subíndice que mede a produção caiu de 46,4 para 44,2, a mínima em oito meses.

“Há evidências crescentes de que o setor industrial está reagindo negativamente aos aumentos das taxas de juros do BCE”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

Em sua batalha para tentar levar a inflação de volta à sua meta de 2%, o BCE já elevou os juros em 400 pontos-base e deve decidir por outro aumento de 25 pontos este mês, atingindo o poder de compra de consumidores e empresas endividados.

A demanda enfraqueceu no ritmo mais rápido em oito meses, apesar dos cortes mais acentuados nos preços dos produtos manufaturados, de modo que fábricas menos otimistas reduziram sua força de trabalho pela primeira vez desde o início de 2021. O índice de emprego caiu de 51,5 para 49,8.

Putin tranquiliza aliados asiáticos sobre a estabilidade da Rússia após motim

O presidente Vladimir Putin disse aos líderes asiáticos na terça-feira (04) que o povo russo está mais unido do que nunca, em sua primeira aparição em um fórum internacional desde um motim de curta duração no mês passado.

“O povo russo está consolidado como nunca antes”, disse Putin em uma reunião virtual da Organização de Cooperação de Xangai, grupo que também inclui China e Índia.

“Os círculos políticos russos e toda a sociedade demonstraram claramente sua unidade e elevado senso de responsabilidade pelo destino da Pátria quando responderam como uma frente unida contra uma tentativa de motim armado.”

O discurso de Putin e a ênfase na unidade da Rússia em uma reunião com aliados importantes parecem mostrar como ele está ansioso para remover quaisquer dúvidas sobre sua própria autoridade no cenário mundial após o motim de curta duração liderado pelo líder mercenário de Wagner, Yevgeny Prigozhin, no final do mês passado.

Os combatentes de Wagner assumiram o controle de uma cidade do sul e avançaram em direção a Moscou em 24 de junho, confrontando Putin com o mais grave desafio ao seu poder desde que assumiu o cargo de líder supremo da Rússia no último dia de 1999.

O motim foi neutralizado em um acordo mediado pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. Desde então, Putin agradeceu ao exército e aos serviços de segurança por evitar o caos e a guerra civil.

Em seu discurso, Putin disse que a Rússia se oporia às sanções e “provocações” ocidentais.

Exportações alemãs caem inesperadamente em maio

As exportações alemãs caíram inesperadamente em maio, já que as remessas para os Estados Unidos e a Rússia registraram fortes quedas.

As exportações alemãs caíram 0,1% em relação ao mês anterior, mostraram dados do escritório federal de estatísticas do país nesta terça-feira. Uma pesquisa da Reuters previa um aumento mensal de 0,3%.

“O comércio não é mais o forte impulsionador do crescimento resiliente da economia alemã que costumava ser, mas sim um empecilho”, disse Carsten Brzeski, chefe global de macroeconomia do ING.

Atritos na cadeia de suprimentos, uma economia global mais fragmentada e a China cada vez mais capaz de produzir bens que comprava anteriormente da Alemanha são fatores que pesam nas exportações alemãs, disse Brzeski.

As exportações para países da União Europeia caíram 1,5% no mês, enquanto as exportações para os EUA caíram 3,6% e as exportações para a Rússia, 7,4%, disse o escritório.

“Os impulsos de enfraquecimento dos EUA são particularmente significativos”, disse Alexander Krueger, economista-chefe do Hauck Aufhaeuser Lampe Privatbank. “Do jeito que as coisas estão, o setor exportador registrará outro declínio trimestral nas exportações.”

As importações subiram 1,7% no mês, mostraram os dados.

A balança comercial externa apresentou superávit de 14,4 bilhões de euros em maio, ante 16,5 bilhões de euros no mês anterior.

O sentimento na indústria de exportação alemã deteriorou-se visivelmente em junho, mostrou uma pesquisa do Instituto Ifo na semana passada.

“Além da fraca demanda no mercado doméstico alemão, agora também estamos vendo menos pedidos do exterior”, disse Klaus Wohlrabe, chefe de pesquisas do Ifo. Ele acrescentou que essa é uma má notícia para a economia de exportação da Alemanha.

Consumidores da zona do euro veem inflação mais baixa à frente, mostra pesquisa do BCE

Os consumidores da zona do euro reduziram novamente em maio suas expectativas de inflação para os 12 meses à frente, embora ainda vejam alta dos preços mais forte do que o Banco Central Europeu (BCE) gostaria nos próximos anos, mostrou uma nova pesquisa do BCE na quarta-feira (05).

A Pesquisa de Expectativas do Consumidor do BCE, levantamento mensal que também mostrou expectativas modestas para o crescimento da renda, provavelmente fornecerá algum alívio para as autoridades que promovem as altas de juros para conter a inflação alta nos 20 países que compartilham o euro.

A mediana das respostas na edição de maio da pesquisa mostra que a expectativa é de que os preços subam 3,9% nos 12 meses à frente, ante 4,1% em abril e 5,0% em março, provavelmente refletindo em parte a inflação menor realizada.

A incerteza sobre as expectativas de inflação em 12 meses, medida pela dispersão das respostas, caiu para o nível mais baixo desde março de 2022, logo após o início da guerra da Rússia na Ucrânia.

Mas os consumidores esperam que a inflação três anos à frente chegue a 2,5%, inalterada em relação a abril e ainda acima da meta de 2% do BCE.

Falando pouco antes da divulgação da pesquisa, o membro do BCE Joachim Nagel disse que é fundamental manter as expectativas de inflação bem ancoradas, mas teme proclamar uma nova era de taxas de juros altas.

O BCE elevou os juros em 4 pontos percentuais no último ano, movimento sem precedentes, e sinalizou uma nona alta consecutiva em julho, com um novo aumento também em setembro.

A pesquisa também mostrou que os consumidores esperam que sua renda nominal cresça 1,2% abaixo da inflação nos próximos 12 meses, enquanto os gastos devem aumentar 6,8%.

Escócia marcará coroação do rei Charles e da rainha Camilla

A Escócia marcará a coroação do rei Charles e sua esposa Camilla na quarta-feira (05) com uma grande procissão, uma passagem aérea e um serviço de ação de graças.

Charles e Camilla foram coroados na Abadia de Westminster, em Londres, em maio, diante de cerca de 100 líderes mundiais no maior evento cerimonial da Grã-Bretanha em sete décadas.

O homem de 74 anos sucedeu sua mãe como rei do Reino Unido e 14 outros reinos quando a rainha Elizabeth morreu em setembro.

Mas, em homenagem ao fato histórico de que a Inglaterra e a Escócia tiveram monarcas diferentes até a união das coroas em 1603, haverá celebrações escocesas separadas para marcar sua coroação na quarta-feira (05).

Uma Procissão do Povo, envolvendo cerca de 100 pessoas representando vários aspectos da vida escocesa, e uma Procissão Real, com centenas de militares, serão realizadas ao longo da Royal Mile em Edimburgo.

Em um serviço de ação de graças na Catedral de St Giles da cidade, Charles será presenteado com as Honras da Escócia, as joias da coroa escocesa, incluindo a nova Elizabeth Sword, batizada em homenagem a sua mãe e feita para substituir a que foi presenteada ao James IV da Escócia pelo Papa Julius em 1507, mas agora muito frágil para usar.

“As honras da Escócia têm um imenso significado histórico, tendo estado presentes em muitos eventos cerimoniais importantes nos últimos 500 anos”, disse o primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf.

Vendas no varejo da zona do euro ficam estáveis ​​em maio, com queda na comparação anual

As vendas no varejo na zona do euro permaneceram inalteradas em maio em relação a abril, informou a Eurostat na quinta-feira (06), com o aumento dos gastos em itens não alimentícios compensando quedas em alimentos e combustível.

Em relação ao mesmo período ano anterior, o volume de vendas no varejo nas 20 nações que usam o euro caiu 2,9% em maio.

As expectativas em uma pesquisa da Reuters com economistas eram de alta mensal de 0,2% e queda de 2,7% em relação ao ano anterior.

O consumo tem sido lento à medida que a renda real cai e as famílias agora gastam uma parte maior de sua renda em energia cara e em crédito e pagamentos de hipotecas, corroendo a demanda por outros bens.

As famílias também aumentaram suas poupanças por causa de juros mais altos e por precaução em um momento de baixo crescimento econômico.

As vendas no varejo também ficaram estáveis ​​em abril, após quedas mensais em fevereiro e março. Na comparação anual, as vendas no varejo têm perdas há oito meses consecutivos.

As vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 0,5% em relação a abril e as de combustíveis para automóveis, 0,3%. As vendas de produtos não alimentícios aumentaram 0,1%, embora as vendas online tenham diminuído 0,9%.

Altos funcionários da Turquia e da Suécia dirigem-se à OTAN para tentar superar as preocupações com a adesão

Autoridades de alto escalão da Suécia e da Turquia se reunirão na sede da Otan na quinta-feira (06) para examinar as objeções do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, à adesão do país nórdico à aliança militar e para ver o que mais pode ser feito para romper o impasse.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, conduzirá o encontro, que envolverá os ministros das Relações Exteriores, chefes de inteligência e conselheiros de segurança nacional dos países. Autoridades de alto escalão da Finlândia, que aderiram à OTAN em abril, depois de abordar as preocupações turcas, também participarão.

Temendo por sua segurança, a Suécia e a vizinha Finlândia encerraram sua política de não-alinhamento militar de longa data depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e ambos se candidataram à adesão à OTAN.

O presidente Joe Biden deu as boas-vindas ao primeiro-ministro da Suécia na Casa Branca na quarta-feira (05) em uma demonstração de solidariedade, enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão para a entrada da nação nórdica na OTAN antes da cúpula de dois dias da aliança que começa na próxima terça-feira.

Apenas Turquia e Hungria estão atrasando a adesão da Suécia. Os outros 29 aliados, Stoltenberg e Suécia, disseram que o país nórdico fez o suficiente para satisfazer as demandas da Turquia. A Suécia mudou suas leis antiterror e suspendeu o embargo de armas a Turquia, entre outras concessões.

Mas a Turquia acusa a Suécia de ser muito indulgente com grupos que Ancara diz representar uma ameaça à segurança, incluindo grupos militantes curdos e pessoas associadas a uma tentativa de golpe de 2016. A OTAN requer a aprovação unânime de todos os 31 membros para expandir. O Ministério das Relações Exteriores de Turquia disse que os lados revisariam as medidas que a Finlândia e a Suécia adotaram, especialmente no contexto da luta contra o terrorismo, desde a última reunião, realizada em Ancara em 14 de junho.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (03), as bolsas asiáticas fecharam em alta, após ganhos em Wall Street, novos sinais de reaproximação de China e EUA e um avanço na confiança do setor manufatureiro japonês. O índice Xangai teve alta de 1,31%, a 3.243,98 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,70%, a 33.753,33 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 2,06%, a 19.306,59 pontos. O índice CSI300 teve alta de 1,31%, a 3.892,88 pontos.

Na terça-feira (04), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, após decisão do Banco Central australiano de deixar seu juro básico inalterado e um dia de leves ganhos em Wall Street. Com os investidores apostando que a China adotará mais medidas em julho para fortalecer sua economia. O índice Xangai teve alta de 0,04%, a 3.245,35 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,98%, a 33.422,52 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,57%, a 19.415,68 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,16%, a 3.899,01 pontos.

Na quarta-feira (05), as bolsas asiáticas fecharam em queda, após sinais de desaceleração no setor de serviços da China e do Japão, as duas maiores economias da região. O índice Xangai teve queda de 0,69%, a 3.222,95 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,25%, a 33.338,70 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 1,57%, a 19.110,38 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,77%, a 3.868,81 pontos.

Na quinta-feira (06), as bolsas asiáticas fecharam em queda, acompanhando a fraqueza nos mercados regionais após a confirmação de uma postura agressiva do Federal Reserve e com a escalada nas tensões sino-americanas. O índice Xangai teve queda de 0,54%, a 3.205,57 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,70%, a 32.773,02 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 3,02%, a 18.533,05 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,67%, a 3.842,75 pontos.

Inflação de Tóquio acelera novamente com queda na produção do Japão

A inflação em Tóquio reacelerou pela segunda vez em três meses em junho, um resultado que sustenta as expectativas de que o Banco Central aumentará sua previsão de inflação no próximo mês.

Os preços ao consumidor excluindo alimentos frescos aumentaram 3,2% na capital em relação ao ano anterior, subindo a um ritmo ligeiramente mais rápido do que os números revisados ​​do mês passado, de acordo com o Ministério de Assuntos Internos.

O menor arrasto dos preços da eletricidade foi a principal causa da aceleração, após uma decisão do governo de permitir que as concessionárias aumentem as tarifas a partir deste mês. Mas o crescimento dos preços foi mais lento do que os economistas previam.

Dados separados mostraram que a produção industrial caiu em maio em relação ao mês anterior pela primeira queda desde janeiro, já que o ímpeto de recuperação diminuiu mais do que o esperado. O mercado de trabalho manteve-se relativamente apertado, com a taxa de desemprego inalterada em 2,6%, embora o número de postos de trabalho disponíveis para cada candidato tenha diminuído ligeiramente para 1,31.

O ritmo um pouco mais rápido dos ganhos de preços sustenta a visão de que o Banco do Japão pode revisar suas projeções de inflação quando se reunir no final de julho. Cerca de um terço dos economistas consultados pela Bloomberg prevêem mudanças na política monetária na reunião, em grande parte por causa das expectativas de que o BOJ terá que aumentar suas previsões de preços.

Indústria da China desacelera em junho com temores sobre condições do mercado, mostra PMI do Caixin

O crescimento da atividade industrial da China desacelerou em junho, mostrou uma pesquisa do setor privado na segunda-feira (03), com o sentimento e as contratações enfraquecendo à medida que as empresas ficam cada vez mais preocupadas com as condições do mercado.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de indústria do Caixin/S&P Global caiu para 50,5 em junho, de 50,9 em maio, indicando uma expansão marginal na atividade. A marca de 50separa o crescimento da contração.

O número, combinado com a pesquisa oficial divulgada na sexta-feira, que mostrou que a atividade industrial ampliou as perdas, aumenta a evidência de que a segunda maior economia do mundo perdeu força no segundo trimestre com o enfraquecimento da demanda.

O PMI de indústria do Caixin consulta cerca de 650 fabricantes privados e estatais e, segundo economistas, concentra-se mais em empresas voltadas para a exportação em regiões costeiras, enquanto o PMI oficial pesquisa 3.200 empresas em toda a China.

Os PMIs mostram que a China está lutando para sustentar a recuperação pós-Covid vista no início deste ano em meio a uma crise imobiliária arraigada, desemprego juvenil elevado e pressões deflacionárias.

A pesquisa mostrou que a expansão da produção e das novas encomendas diminuíram em junho.

O fraco crescimento das vendas levou os proprietários das fábricas a manter uma abordagem cautelosa em relação ao emprego, que caiu pelo quarto mês consecutivo.

Banco Central da Malásia deixará sua principal taxa de juros inalterada em 3,00%

O Banco Central da Malásia deixará sua principal taxa de juros inalterada em 3,00%, e a manterá pelo resto do ano, marcando o fim de seu modesto ciclo de aperto, já que a inflação deu sinais de arrefecimento, uma pesquisa da Reuters revelou.

Enquanto a inflação global caiu para o nível mais baixo em um ano em 2,8% em maio, o núcleo da inflação, que exclui itens voláteis, moderou apenas um pouco para 3,5%, sugerindo que o Banco Central manterá sua taxa básica mais alta por mais tempo.

Todos, exceto três dos 25 economistas entrevistados entre 27 de junho e 3 de julho, o Banco Negara Malaysia (BNM) manterá a taxa de juros estável em 3,00%, seu nível pré-pandemia, no final da reunião de 6 de julho, após uma alta surpresa em maio.

Esses três esperam outro aumento de 25 pontos-base para 3,25%.

“O aumento surpresa de 25 pb em maio marcou o fim do ciclo de aperto.

As previsões medianas mostraram que as taxas permanecerão inalteradas em 3,00% até o final de 2023, sem que ninguém preveja um corte este ano.

Japão prepara liberação de água de Fukushima em agosto, diz jornal Nikkei

O governo japonês pretende iniciar a liberação de água radioativa tratada da usina nuclear destruída de Fukushima Daiichi já em agosto, após receber um selo de aprovação do órgão regulador nuclear das Nações Unidas (ONU), informou o jornal Nikkei.

Em um marco importante para o processo de desativação da usina destruída no terremoto e tsunami de 2011, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse nesta terça-feira que uma revisão de dois anos mostrou que os planos do Japão para a liberação de água eram consistentes com os padrões de segurança global.

Tóquio havia dito em janeiro que planejava começar a bombear a água para o oceano “entre a primavera e o verão”, mas não especificou uma data, pendente de aprovação oficial pelo órgão regulador nuclear nacional prevista para esta semana.

Com o endosso da AIEA, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse nesta terça-feira que seu país buscaria obter aceitação tanto nacional quanto internacionalmente.

Os sindicatos locais de pescadores japoneses há muito se opõem ao plano, dizendo que ele pode desfazer o trabalho de reparação de danos à reputação após a proibição de vários países a alguns produtos alimentícios japoneses com medo da radiação.

Alguns países vizinhos também demonstraram preocupação com a ameaça ao meio ambiente, e o governo de Pequim emerge como o maior crítico.

O Japão diz que a água foi filtrada para remover a maioria dos elementos radioativos, exceto o trítio, isótopo de hidrogênio difícil de separar da água. A água tratada será diluída com níveis de trítio bem abaixo dos aprovados internacionalmente antes de ser liberada no Pacífico.

Atividade de serviços da China perde força em junho, aponta PMI do Caixin

A atividade de serviços da China expandiu no ritmo mais lento em cinco meses em junho, mostrou uma pesquisa do setor privado na quarta-feira (05), com o enfraquecimento da demanda pesando sobre a recuperação pós-pandemia.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços do Caixin/S&P Global caiu para 53,9 em junho, de 57,1 em maio, a leitura mais baixa desde janeiro, quando o Covid-19 varreu o país depois que as autoridades abandonaram as restrições contra o vírus. A marca de 50 pontos separa a expansão da contração da atividade.

Os dados espelharam o PMI oficial do governo divulgado na semana passada, que mostrou uma desaceleração na atividade do setor à medida que a demanda por serviços presenciais enfraqueceu.

Depois de crescer a um ritmo mais rápido do que o esperado no primeiro trimestre, a segunda maior economia do mundo perdeu força entre abril e junho em meio a uma deflação acentuada, alto desemprego entre os jovens e demanda externa fraca.

O PMI Composto do Caixin/S&P, que inclui tanto a atividade industrial quanto a de serviços, caiu para 52,5 de 55,6 em maio, marcando o sexto mês consecutivo de expansão.

Banco Central do Sri Lanka reduzirá ainda mais as taxas devido à queda mais rápida da inflação

O Banco Central do Sri Lanka deve afrouxar ainda mais a política monetária na quinta-feira (06), após um corte maciço de 250 pontos-base na taxa de juros em junho, enquanto busca reviver o crescimento em meio à rápida queda da inflação.

A economia do Sri Lanka despencou no ano passado depois que suas reservas cambiais caíram para mínimos recordes, levando a ilha à sua pior crise financeira em mais de sete décadas.

No entanto, desde que garantiu um resgate de US$ 2,9 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) em março, a ilha vem reconstruindo constantemente suas reservas, fortalecendo a moeda. Sua inflação, que já foi alta, caiu para 12% ano a ano em junho.

A estimativa mediana em uma pesquisa da Reuters é de um corte de 200 pontos-base nos juros. Sete economistas pediram uma redução de 200 bps, três esperam um corte de 100 bps, enquanto um disse que o Banco Central (CBSL) poderia cortar 300 bps.

Em sua última reunião em junho, o CBSL reduziu sua taxa permanente de depósito e taxa permanente de empréstimo (SLFR) em um movimento surpreendente para 13% e 14%, respectivamente.

Ministério das Finanças divulga o relatório de Revisão Econômica Anual, diz que o forte trimestre passado empurrou o PIB da Índia para 7,2%

O Ministério das Finanças da Índia divulgou na quinta-feira (06) o relatório de Revisão Econômica Anual para o mês de maio de 2023 e disse que um forte trimestre final empurrou o PIB da Índia para 7,2% no ano fiscal de 2023. Isso é superior aos 7% estimados em fevereiro.

O relatório acrescenta que as trajetórias trimestrais de consumo e investimento pós-pandemia cruzaram os níveis pré-pandêmicos.

“A demanda doméstica, no entanto, se recuperou desde então e passou de força em força. No processo, permitiu uma quase convergência das trajetórias de crescimento trimestral pré e pós-pandemia”, disse o Ministério das Finanças em seu relatório.

O relatório disse que a demanda externa também não funcionou para a economia no segundo semestre.

“Quando a demanda externa começar a funcionar, as trajetórias pré e pós-pandemia do PIB real também irão convergir. O lado da oferta atendeu bem o lado da demanda”, afirmou.

O aumento dos níveis de emprego fortaleceu a demanda doméstica, disse o relatório.

Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos destinam US$ 6 bilhões para apoiar investimentos no Iraque 

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos se comprometeram a alocar US$ 6 bilhões para expandir o comércio internacional e o investimento no Iraque, informou a Agência de Notícias do Iraque.

No domingo (02), a Federação das Câmaras de Comércio do Iraque anunciou que também concordou em criar conselhos empresariais do Reino e dos Emirados Árabes Unidos no país. 

“Os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita depositaram US$ 3 bilhões cada um para apoiar suas operações no Iraque, que incluem atividades comerciais e de investimento”, disse o presidente da FICC, Abdel Razzak Al-Zouhairy. 

Ele observou ainda que a localização geográfica única do Iraque lhe dá uma vantagem competitiva para se tornar um jogador-chave no comércio global, especialmente nas rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.

De acordo com Al-Zouhairy, o Iraque busca manter um sistema integrado de atividades comerciais para acompanhar o desenvolvimento do comércio global, principalmente no domínio alfandegário de entrada e saída de mercadorias. 

No mês passado, a Autoridade de Desenvolvimento de Exportações Sauditas organizou uma missão comercial ao Iraque sob o tema “Made in Saudi”.  

O evento mostrou o compromisso da autoridade com o desenvolvimento das exportações sauditas não petrolíferas e seu objetivo estratégico de oferecer oportunidades de exportação aos exportadores locais. 

A missão comercial contou com a participação de mais de 37 empresas sauditas e 100 empresas iraquianas de diversos setores, incluindo materiais de construção, produtos alimentícios e embalagens. 

Em junho, o Reino assinou um contrato com o Iraque para estabelecer um projeto comercial de US$ 1 bilhão em Bagdá. 

Ministra saudita se reúne com CEO da Huawei para expandir parceria e impulsionar economia digital

A Arábia Saudita e a China estão explorando oportunidades de cooperação em tecnologia e infraestrutura relacionada, com o principal ministro do Reino reunindo-se com os principais executivos chineses durante sua visita oficial.

Na terça-feira (04), o ministro saudita de Comunicação e Tecnologia da Informação, Abdullah Al-Swaha, reuniu-se com o CEO da Huawei, Ren Zheng, em Shenzhen, para aprimorar as atuais parcerias nos campos digitais e, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento de capacidade, informou a agência de notícias saudita.

Durante sua visita à sede da Huawei, o ministro também se reuniu com vários estudantes sauditas e talentos técnicos em treinamento para um programa da Huawei ICT Academy em parceria com a Saudi Digital Academy.

Sendo uma das economias de crescimento mais rápido do mundo, o Reino tem se concentrado em construir uma base sólida para sua economia digital em expansão.

A Huawei tem apoiado os esforços do Reino para desenvolver uma economia digital assinando vários acordos e formando parcerias.

Durante o Mobile World Congress realizado na Espanha em março, a Huawei assinou um memorando de entendimento com a operadora de telecomunicações da Arábia Saudita, Zain KSA, para formar um projeto conjunto de inovação.

O acordo visava promover a inovação na tecnologia 5.5G e expandir ofertas escaláveis ​​para indivíduos, empresas e governos.

Emirados Árabes Unidos dizem que cortes adicionais de petróleo devem equilibrar mercado

Cortes adicionais na produção e exportação de petróleo feitos pela Arábia Saudita e Rússia no início desta semana devem ser suficientes para ajudar a equilibrar o mercado de petróleo, disse o ministro de Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazrouei, a repórteres na quarta-feira (05).

A Opep+, um grupo formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, vem reduzindo a produção de petróleo desde novembro devido à queda nos preços. A aliança é responsável pela produção de cerca de 40% do petróleo bruto mundial.

A Arábia Saudita e a Rússia, maiores exportadores de petróleo do mundo, aprofundaram os cortes na oferta de petróleo na segunda-feira, em um esforço para elevar os preços.

No entanto, o impacto do movimento no mercado foi limitado. Nesta quarta-feira, os futuros de referência do petróleo Brent negociaram mais de 1% abaixo de 75,30 dólares por barril, abaixo da faixa de 80 a 100 dólares por barril que a maioria das nações da Opep precisa para equilibrar seus orçamentos.

“Isso (os últimos cortes adicionais na produção) é suficiente para endereçar o mercado e observar o equilíbrio do mercado”, disse Mazrouei a repórteres, acrescentando que os Emirados Árabes Unidos não contribuiriam para novos cortes.

Fórum Econômico BMG acontece sob o tema ‘Riade: a cidade do futuro’

O 16º Fórum Econômico BMG anual aconteceu na quarta-feira na Bolsa de Valores de Londres, sob o tema “Riade: A Cidade do Futuro” e com a Arab como parceira de mídia.

Tom Attenborough, chefe de desenvolvimento de negócios internacionais da LSE, destacou o estabelecimento de escritórios permanentes da bolsa de valores em Riade e Jeddah, elogiou a força das relações entre os parceiros sauditas e os representantes do Reino Unido e se comprometeu a apoiar o plano de reforma Vision 2030.

Relembrando sua primeira visita a Riade há 25 anos como banqueiro de investimentos júnior, ele notou as rápidas mudanças no “crescimento, energia, inovação e espírito empreendedor” da capital que viu nas viagens subsequentes.

Talat Hafiz, colunista econômico e especialista em finanças, fez o discurso principal do fórum, intitulado “Expo 2030: Por que Riade?”

Ele destacou as principais mudanças estruturais pelas quais a capital saudita está passando como parte da Visão 2030, dizendo que o desenvolvimento de Riad terá um papel fundamental em sua candidatura para sediar a Expo 2030. “É uma excelente oportunidade também para destacar e mostrar o que está acontecendo em Riade”, ele disse.

O fórum foi informado de que grandes melhorias na segurança cibernética saudita estão aumentando a atratividade do Reino para os investidores e fazendo com que ele desenvolva uma reputação de especialista na área.

Faisal Hameed, vice-presidente de capacitação para inovação na King Abdulaziz City for Science and Technology, disse que a Arábia Saudita subiu do 46º para o segundo lugar no Índice Global de Segurança Cibernética desde o lançamento do Vision 2030 em 2017.

“A Autoridade de Segurança Cibernética e a Lei de Segurança Cibernética foram grandes mudanças que nos deixam apenas atrás dos EUA”, acrescentou.

Algumas empresas do Oriente Médio adiam planos de IPO para 2024

Diversas empresas do Oriente Médio estão planejando ofertas públicas iniciais em 2024 em vez deste ano, disse um executivo sênior do Bank of America, em meio a preocupações de uma recessão global.

O mercado global de IPO está em crise desde o início de 2022, quando a invasão russa da Ucrânia e um aumento da inflação diminuíram o apetite pelo risco, enquanto os investidores se preocupavam com os aumentos implacáveis ​​das taxas de juros.

Mas o Oriente Médio emergiu como um ponto brilhante de IPO no ano passado e até agora manteve sua posição, com várias empresas listadas em bolsas nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita no primeiro semestre.

“O pipeline é animador, embora não esperemos uma grande onda para o segundo semestre. Muitas situações estão mais focadas no início ou meio do ano que vem, e não no final deste ano”, disse James Palmer, diretor do Bank of America para os mercados de capital da Europa, Oriente Médio e África, quando questionado sobre os IPOs esperados para este ano.

Ele se recusou a discutir exemplos específicos.

“Muito importante, a visão do mercado sobre quando atingiremos as taxas de pico ainda é uma avaliação dinâmica e está alimentando a incerteza. Este é um desafio de mercado que precisamos trafegar”, acrescentou Palmer.

O Federal Reserve dos EUA interrompeu um ciclo de alta de 15 meses, o mais agressivo em décadas, em sua última reunião de política monetária, mas os mercados esperam um novo aumento dos juros na reunião de julho do Fed.

Alguns emissores do Oriente Médio “se sentem muito bem com a crença na mudança estrutural na região, definida de forma ampla; ou seja, o compromisso da região para desenvolver e promover os mercados de capitais e os compromissos das entidades locais para mostrar apoio financeiro a eles”, disse Palmer.

A enxurrada de IPOs do Golfo que começou no ano passado foi alimentada por programas estatais de listagem na Arábia Saudita, Abu Dhabi e Dubai. Palmer acrescentou que acredita que os investidores estrangeiros continuam a ter apetite por IPOs no Oriente Médio.

FONTES

CNBC | World 24 | CNN | ADVFN | Reuters | BBC | News24 | G1 | Investing | TC | Arab | Associated Press | Euro News | CNA Asia | Istoé Dinheiro | NYT | Valor Econômico | Brasil 247

Research Matarazzo & Cia. Investimentos
www.matarazzo-cia.com/blog
07/07/2023