Cenário Econômico Internacional – 20/10/2023

Cenário Econômico Internacional – 20/10/2023

Cenário Econômico Internacional – 20/10/2023 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

FMI encerra reuniões no Marrocos sem consenso sobre termos de financiamento e linguagem de conflito

Os países do Fundo Monetário Internacional não conseguiram chegar a acordo no sábado (14) sobre um plano apoiado pelos EUA para aumentar o volume de recursos do FMI sem dar mais espaço na instituição à China e outros grandes mercados emergentes, incluindo o Brasil, mas prometeram um “aumento significativo” do dinheiro para empréstimos até o final do ano.

Em uma coletiva de imprensa após uma reunião do Comitê Financeiro e Monetário Internacional do FMI (IFMC), a diretora Nadia Calvino que o aumento prometido nos fundos das cotas da instituição garantirá “um FMI com recursos adequados que possa garantir a estabilidade financeira”, mas recusou-se a descrever os termos do entendimento.

Calvino, que é ministra da Economia da Espanha, disse que o IFMC não conseguiu chegar a um consenso sobre um comunicado conjunto em meio a divergências sobre a linguagem usada no tratamento de conflitos, apesar de muitos países membros condenarem a invasão da Ucrânia pela Rússia e o assassinato de civis em Israel e Gaza.

Um funcionário de um país do G7 com conhecimento direto das negociações disse que não havia consenso sobre o aumento da cota nem clareza sobre se o prazo para acertar a questão até o final do ano seria muito apertado. O FMI havia definido que concluiria a sua mais recente revisão de cotas até 15 de dezembro.

O plano do Tesouro dos EUA para que os países contribuam com novos valores de cotas proporcionalmente às suas atuais participações, inalteradas desde 2010, ganhou o apoio dos países do G7, da Índia e de vários outros mercados emergentes.

Mas a China continuou a resistir. O governador do Banco Popular da China, Pan Gongsheng, disse em comunicado ao IMFC que a China deseja tanto um aumento de cota quanto um realinhamento de ações “para refletir o peso relativo dos membros na economia global e fortalecer a voz e a representação dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento”.

Forjar um acordo para aumentar o poder de fogo de 1 bilhão de dólares do FMI para lhe permitir responder a outra crise econômica de grande escala foi uma das principais tarefas da diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, nas reuniões anuais do FMI-Banco Mundial esta semana em Marrocos.

Mas a semana foi ofuscada pelo crescente conflito entre Israel e Gaza, e Georgieva encerrou o evento com um alerta sobre o aumento da incerteza econômica global.

“Posso dizer que o choque que as pessoas sentiram apareceu nas nossas reuniões”, disse Georgieva, observando que o foco das atenções foi mudando dos ataques a “civis inocentes” em Israel para “a necessidade de encontrar maneiras de evitar a perda de vidas civis em Gaza”.

“O que vemos, é claro, é um reconhecimento de que essa é mais uma fonte de incerteza”, disse ela, acrescentando que muito dependerá de seu escopo e duração.

Banco Mundial e bancos multilaterais de desenvolvimento fecham acordo para aumentar poder de financiamento

O Banco Mundial disse que está reforçando a colaboração com nove bancos multilaterais de desenvolvimento para acelerar sua ação por um planeta habitável e livre da pobreza.

O banco disse que medidas já em implementação ou que estão sendo consideradas pelos bancos multilaterais de desenvolvimento podem render de 300 bilhões a 400 bilhões de dólares de capacidade de empréstimo adicional para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar “uma tempestade perfeita de crises interligadas, de choques climáticos e conflitos a pandemias e aumento da dívida”.

O aumento da colaboração entre bancos multilaterais de desenvolvimento é uma parte fundamental da nova agenda do Banco Mundial, e recebeu o apoio do G20 em comunicado durante a reunião anual, ainda em curso, do banco e do Fundo Monetário Internacional.

O Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Asiático de Desenvolvimento, o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas, o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, o Banco Europeu de Investimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco Islâmico de Desenvolvimento e o Novo Banco de Desenvolvimento (do Brics) juntaram-se ao Banco Mundial no acordo de colaboração.

“Trabalhando juntos por uma causa comum, podemos trazer mais experiência, expertise, conhecimento e, especialmente, mais financiamento para os enormes desafios que o mundo enfrenta hoje”, disse o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga. “Juntos, somos maiores do que a soma de nossas partes.”

Os bancos concordaram em aumentar a capacidade de financiamento por meio de garantias de portfólio e capital híbrido, além de intensificar uma abordagem conjunta às agências de recomendação de crédito.

Eles disseram que incrementarão esforços coletivos em relação ao clima, com melhor acompanhamento e comunicação dos resultados climáticos, ao mesmo tempo aprimorando a colaboração em nível nacional para obter maior impacto.

Guerra no Oriente Médio pode devastar economia mundial, prevê economista

A guerra entre Israel e o Hamas agrava vários outros fatores negativos para a economia e os mercados financeiros, levando muitos economistas a temer que uma escalada da situação provoque uma crise grave e generalizada.

Em uma análise publicada, Tuomas Malinen, professor adjunto de economia da Universidade de Helsinki e CEO da empresa GnS Economics, abordou esse assunto, simulando um “pior cenário” para a economia global diante das tensões no Oriente Médio.

Dez riscos principais em caso de escalada da guerra Israel-Hamas:

  • O conflito se torna uma guerra regional na qual os Estados Unidos se envolvem diretamente
  • A Opep reage com um embargo ao petróleo
  • O Irã fecha o Estreito de Ormuz
  • O preço do petróleo chega a US$ 300 por barril
  • A Europa enfrenta uma crise energética severa devido à falta de GNL
  • O aumento dos preços de energia reacende a inflação e força uma reação dos Bancos Centrais
  • Os mercados financeiros e o setor bancário global entram em colapso
  • A crise da dívida engolfa os Estados Unidos, forçando o Federal Reserve a implementar um novo plano de socorro para os mercados financeiros
  • O comércio de petrodólares desaba
  • A hiperinflação surge

Para justificar essa lista, Malinen se baseou no cenário da Guerra do Yom Kippur em 1973, na qual a Opep impôs um embargo ao petróleo contra os países ocidentais que apoiavam Israel. Ele lembrou que “em seis meses, o preço do barril subiu quase 300% no mundo, e ainda mais nos Estados Unidos, que se tornaram dependentes do petróleo do Oriente Médio na época”.

Metade dos gestores de fundos globais espera uma economia mundial mais fraca

Metade dos gestores de fundos globais inquiridos pelo Bank of America esperam uma economia global mais fraca nos próximos 12 meses, afirmou o banco no seu Inquérito Global a Gestores de Fundos de outubro de 2023.

Com 50%, a percentagem de gestores de fundos que esperam um crescimento global mais fraco é ligeiramente reduzida em relação aos 53% que disseram o mesmo em setembro, e um recorde de 70% com essa visão em julho do ano passado. As expectativas de crescimento global têm sido profundamente negativas desde o início do ano passado, num contexto de inflação mais elevada em décadas e de taxas de juro crescentes.

A ligeira melhoria do sentimento face ao mês passado poderá dever-se ao aumento do optimismo relativamente às perspectivas económicas da China. O crescimento do produto interno bruto (PIB) chinês foi mais forte do que o esperado no terceiro trimestre, proporcionando um impulso necessário à segunda maior economia do mundo, que tem enfrentado dificuldades nos últimos trimestres.

A percentagem líquida de gestores de fundos que esperam uma economia chinesa mais forte nos próximos 12 meses aumentou para 14% em outubro, face a 0% em setembro. A participação do mês passado foi a mais baixa desde uma leitura negativa no início do ano passado, quando os contínuos e rigorosos bloqueios da Covid-19 prejudicaram a economia da China.

Quarenta e quatro por cento dos gestores de fundos esperam que o abrandamento global seja suficientemente grave para causar uma recessão no primeiro semestre de 2024, em comparação com 36% que afirmaram o mesmo em setembro. Apenas 5% esperam que uma recessão comece antes do final deste ano, enquanto 25% descartam uma recessão nos próximos 18 meses.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (16), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, em meio a otimismo dos investidores em torno do início da temporada de balanços em pregão que teve como um dos destaques as ações do setor de transportes. O índice Dow Jones teve alta de 0,93%, a 33.984,54 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 1,06%, a 4.373,63 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 1,2%, a 13.567,98 pontos.

Na terça-feira (17), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, pressionadas pela alta dos juros dos Treasuries e após dados fortes do varejo e produção industrial reduzirem um pouco a confiança de que o Federal Reserve terminou com o ciclo de aperto. O índice Dow Jones teve alta de 0,04%, a 33.997,65 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,01%, a 4.373,20 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,25%, a 13.533,75 pontos.

Na quarta-feira (18), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, com os índices S&P 500 e o Nasdaq em baixa de mais de 1%, conforme os rendimentos dos Treasuries subiam novamente e com investidores avaliando o último conjunto de resultados e previsões trimestrais das empresas. O índice Dow Jones teve queda de 0,98%, a 33.665,08 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 1,34%, a 4.314,60pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 1,62%, a 13.314,30 pontos.

Na quinta-feira (19), as bolsas de valores de Nova York operavam em alta, com a Tesla e a Netflix dando continuidade à temporada de balanços nos Estados Unidos, enquanto os rendimentos dos Treasuries recuavam das máximas da sessão antes de comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell. Por volta das 13h30, o índice Dow Jones registrava queda de 0,15%, a 33.687,83 pontos. O índice S&P 500 registrava alta de 0,29%, a 4.327,14 pontos. E o índice Nasdaq registrava alta de 0,28%, a 13.351,52 pontos.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 13.10.23 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (13) cotado a R$ 5,0885 com alta de 0,77%. Investidores intensificaram a busca por proteção na moeda norte-americana durante a segunda etapa de negócios. Israel deu 24 horas para evacuação do norte de Gaza, algo rechaçado pelo grupo palestino Hamas e visto como inviável pela comunidade internacional.

Na segunda-feira (16) – O dólar à vista registrou queda de 1,01%, cotado a R$ 5,0372 na venda. Em sintonia com o exterior, onde a tendência foi de maior busca por ativos de risco, embora o conflito entre Israel e Hamas ainda inspire certa cautela nos investidores. O dólar oscilou entre R$ 5,0720 na máxima e R$ 5,0342 na mínima.

Na terça-feira (17) – O dólar à vista registrou queda de 0,04%, cotado a R$ 5,0353 na venda. Em sessão marcada pela volatilidade, com dados do setor de varejo nos EUA dando certo suporte às cotações, mas não o suficiente para sustentar os ganhos durante todo o dia. O dólar oscilou entre R$ 5,0658 na máxima e R$ 5,0105 na mínima.

Na quarta-feira (18) – O dólar à vista registrou alta de 0,38%, cotado a R$ 5,0545 na venda. Acompanhando o avanço generalizado da moeda norte-americana no exterior, em meio ao conflito entre Israel e Hamas no Oriente Médio e à percepção de que os juros seguirão elevados nos EUA por mais tempo. O dólar oscilou entre R$ 5,0759 na máxima e R$ 5,0302 na mínima.

Na quinta-feira (19) – Por volta das 13h30, o dólar operava em queda de 0,64% cotado a R$ 5,0223 na venda. Em linha com o arrefecimento dos rendimentos dos títulos norte-americanos, mas continuava em terreno positivo em meio a expectativas por fala do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, e com persistência dos riscos geopolíticos.

Inflação anual da Argentina sobe para 138,3% em setembro

A inflação anual da Argentina avançou para 138,3% em setembro. O aumento foi de 13,9 pontos percentuais em relação aos 124,4% registrados em agosto.

Os dados foram divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos).

A taxa mensal de setembro foi de 12,7%. Esta foi a inflação mensal mais alta do país em 21 anos. Em agosto havia sido de 12,4%.

Os setores de vestuário (15,7%) e lazer (15,1%) puxaram a alta, enquanto os gastos com água, eletricidade, gás e moradia (8,5%) e educação (8,1%) foram os mais baixos do período.

Com o patamar atual, a Argentina continua sendo o 2º país com maior taxa de inflação acumulada na América Latina. Só perde para a Venezuela, que também enfrenta sérios problemas econômicos. O índice no país está em 318% ao ano.

Yellen diz que juros altos podem persistir, mas custos da dívida ainda são administráveis

Os juros mais altos podem persistir nos Estados Unidos, disse na segunda-feira (16) a secretária do Tesouro do país, Janet Yellen, à Sky News, destacando que é necessário ter cuidado com as finanças públicas, embora os custos da dívida permaneçam administráveis.

“A economia dos Estados Unidos está em um bom lugar. Em termos de situação fiscal, a relação entre a dívida federal dos EUA e o PIB está em torno de 98% neste momento e a despesa com juros, que é uma estatística mais relevante, ainda permanece administrável”, disse ela à Sky News.

“Agora é verdade que com juros mais altos, e esses juros mais altos podem persistir, embora isso não esteja claro, temos que ter cuidado com o caminho fiscal.”

Daniel Noboa vence as eleições presidenciais do Equador e promete reconstruir o país

O herdeiro empresarial Daniel Noboa venceu as eleições presidenciais do Equador, prometendo reconstruir o país sul-americano, que enfrenta uma economia fraca e um aumento da criminalidade e da violência.

Noboa, de 35 anos, que se qualificou surpresa para a segunda volta das eleições antecipadas, prometeu melhorar a economia e criar empregos para os jovens, bem como alojar criminosos perigosos em navios- prisão.

“Amanhã começaremos a trabalhar para este novo Equador, começaremos a trabalhar para reconstruir um país gravemente atingido pela violência, pela corrupção e pelo ódio”, disse Noboa aos seus apoiantes durante breves comentários na cidade costeira de Olon.

“A partir de amanhã Daniel Noboa começa a trabalhar como seu novo presidente”, acrescentou.

Noboa enfrentará o desafio significativo de corrigir uma economia, que tem enfrentado dificuldades desde a pandemia do coronavírus e motivou muitos milhares de equatorianos a migrar, e um aumento acentuado da criminalidade, incluindo aumentos de assassinatos, roubos e tumultos nas prisões.

O Equador tem todos os elementos necessários para ser um exemplo global de progresso, disse Noboa. Ele terá apenas 17 meses para governar, cumprindo um mandato truncado de dezembro deste ano até maio de 2025.

Colômbia planeja dois cortes de juros antes do final do ano, diz ministro das Finanças

O ministro das Finanças da Colômbia, Ricardo Bonilla, disse que seu ministério estava trabalhando com o Banco Central para reduzir sua taxa básica de juros de 13,25% para 13% na reunião de política monetária de outubro, com outra redução vista antes do final do ano.

“A expectativa é de outro corte em dezembro”, disse Bonilla à Reuters à margem das reuniões do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional em Marrakech.

“A mensagem de redução da taxa básica é para todos os bancos, porque hoje a taxa é um obstáculo à recuperação econômica”, acrescentou.

O Banco Central manteve a taxa básica estável em 13,25% em setembro pela terceira vez consecutiva, citando a inflação persistente. Bonilla disse que a inflação deverá atingir 9,2% no final de 2023.

Bonilla, que representa o governo no conselho de sete membros, já pressionou anteriormente por cortes nas taxas.

Produção industrial dos EUA cresce com força em setembro

A produção nas fábricas dos Estados Unidos aumentou mais do que o esperado em setembro, apesar das greves na indústria automobilística que reduziram a produção de veículos, o que é mais uma evidência de que a economia saiu do terceiro trimestre com ímpeto.

A produção industrial aumentou 0,4% no mês passado, informou o Federal Reserve. Os dados de agosto foram revisados para baixo, mostrando uma queda de 0,1% na produção das fábricas, em vez de um aumento de 0,1%, conforme informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam que a produção das fábricas aumentaria 0,1%.

A produção caiu 0,8% em uma base anual em setembro. Ela ficou inalterada no terceiro trimestre. A produção industrial de bens duráveis cresceu a uma taxa anualizada de 2,3%, que foi compensada por um ritmo de declínio de 2,4% na produção não durável.

A produção de veículos automotores e peças aumentou 0,3% no mês passado, depois de ter caído 4,1% em agosto.

Apesar do bom desempenho do mês passado, o setor de manufatura continua limitado pela desaceleração da demanda por produtos devido às taxas de juros mais altas. Desde março de 2022, o Federal Reserve aumentou sua taxa de juros de referência em 5,25 pontos percentuais para a faixa atual de 5,25% a 5,50%.

Argentina inicia processo de adesão ao banco dos Brics

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, se encontrou com Dilma Rousseff, presidente do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento, na sigla em inglês), em Xangai, na China.

Ele declarou que o país iniciou o processo de adesão ao banco dos Brics e que essa é “uma grande oportunidade para o futuro da Argentina e mais um passo em direção a uma arquitetura financeira global inclusiva com mais países envolvidos”.

O presidente também agradeceu pelo empenho “em facilitar a entrada” do país no bloco. O banco dos Brics declarou que Dilma “reafirmou o compromisso do NDB em promover o desenvolvimento sustentável e a cooperação global”.

EUA aliviam sanções sobre Venezuela no setor de petróleo após acordo eleitoral

O governo Biden aliviou amplamente nesta quarta-feira as sanções ao setor de petróleo e gás da Venezuela em resposta a um acordo eleitoral de 2024 alcançado entre o governo venezuelano e a oposição do país.

“Em resposta a estes desenvolvimentos democráticos, o Departamento do Tesouro dos EUA emitiu Licenças Gerais autorizando transações envolvendo o setor de petróleo e gás e o setor de ouro da Venezuela, bem como removendo a proibição do comércio secundário”, disse o Departamento do Tesouro em comunicado na quarta-feira (18).

O Tesouro está preparado para alterar ou revogar as autorizações a qualquer momento se os representantes do presidente Nicolás Maduro não cumprirem os seus compromissos no acordo com a oposição, acrescentou.

As mudanças incluem a emissão de uma licença geral de seis meses para o setor de petróleo e gás na Venezuela e outra licença geral que autoriza negociações com a Minerven, a empresa estatal venezuelana de mineração de ouro.

O Tesouro também removeu a proibição de negociação secundária de certos títulos soberanos venezuelanos e de títulos e ações da empresa petrolífera estatal PDVSA, embora a proibição de negociação no mercado primário de títulos venezuelanos permaneça em vigor, disse.

O comunicado confirmou o que um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA, falando sob condição de anonimato, havia dito à Reuters mais cedo: que os EUA estavam avançando com um amplo alívio das sanções, mas reverterão essas medidas se o governo de Maduro não concordar em levantar as proibições impostas a candidatos presidenciais da oposição e em libertar os presos políticos.

A favorita nas primárias da oposição marcadas para domingo, Maria Corina Machado, está barrada de assumir cargos públicos por 15 anos desde junho.

As medidas dos EUA ocorrem na esteira de meses de negociações em que Washington pressionou Caracas para ações concretas rumo a eleições democráticas em troca do levantamento de algumas, mas não todas, das duras sanções impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Elas marcam um passo significativo no aumento do envolvimento da administração Biden com Maduro em questões que vão da energia à migração, mudando a estratégia de “pressão máxima” de Trump contra o país governado por socialistas.

Inflação anual do Canadá esfria em setembro

A taxa anual de inflação do Canadá caiu para 3,8% em setembro devido a reduções generalizadas de preços para alguns serviços relacionados a viagens, bens duráveis ​​e mantimentos, informou o Statistics Canada.

O resultado superou as expectativas dos analistas de que a inflação anual permanecesse em 4,0%.

“O impacto desfasado dos aumentos das taxas de juro até à data continuará a exercer pressão descendente sobre os gastos dos consumidores, à medida que os pagamentos da dívida aumentam em percentagem dos rendimentos das famílias, tornando mais difícil para as empresas aumentarem os preços com a maior rapidez e frequência. leituras de inflação esperadas nos próximos meses, esperamos que o Banco do Canadá permaneça em pausa durante o resto do ano.”

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (16), as bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas por ganhos em papéis financeiros e de mineração, enquanto investidores permaneceram avessos ao risco em meio à perspectiva de escalada no conflito do Oriente Médio. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,23%, a 450,20 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,27%, a 7.022,19 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,34%, a 15.237,99 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 1,21%, a 6.116,56 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,59%, a 9.287,10 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,41%, a 7.630,63 pontos.

Na terça-feira (17), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, com uma série de resultados corporativos pessimistas e rendimentos de títulos governamentais em alta contrapondo-se a um impulso dos papéis de energia, em meio a um ligeiro recuo nas preocupações com os riscos do conflito no Oriente Médio. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,10%, a 449,76 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,11%, a 7.029,70 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,09%, a 15.251,69 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,45%, a 6.144,03 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,12%, a 9.298,50 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,58%, a 7.675,21 pontos.

Na quarta-feira (18), as bolsas europeias fecharam a maioria em queda, prejudicadas por aversão ao risco diante de aumento nas tensões no Oriente Médio, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicar que vai pedir ao Congresso norte-americano para enviar um pacote de apoio “sem precedentes” para a segurança de Israel. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 1,1%, a 445,02 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,91%, a 6.965,99 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 1,03%, a 15.094,91 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,05%, a 6.147,03 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,93%, a 9.211,60 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,14%, a 7.588,00 pontos.

Na quinta-feira (19), as bolsas europeias fecharam a maioria em alta, enquanto os investidores avaliavam o impacto da crise no Médio Oriente, bem como os lucros e os dados econômicos. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 1,16%, a 439,87 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,64%, a 6.921,37 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,33%, a 15.045,23 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,58%, a 6.111,28 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,66%, a 9.152,20 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 1,17%, a 7.499,53 pontos.

Inflação atingiu pico na Alemanha, diz presidente do Bundesbank

A inflação na Alemanha está em uma trajetória descendente, disse o presidente do Banco Central do país (Bundesbank), Joachim Nagel, à margem de uma reunião do Fundo Monetário Internacional em Marrakesh.

“Parece que já passamos do pico da inflação”, disse Nagel a repórteres, falando ao lado do Ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner.

“Os dez aumentos das taxas de juros, e isso é crucial do ponto de vista do Banco Central, estão surtindo efeito”, disse ele.

Nagel disse que agora é importante analisar o impacto da política monetária sobre a economia, mas acrescentando: “De modo geral, estou satisfeito com o desempenho da política monetária.”

O impacto da crise energética, combinado com as altas taxas de juros e a fraca demanda global por exportações, pesou sobre a maior economia da Europa, que deve encolher 0,4% este ano, de acordo com uma previsão do governo.

Presidente do Banco Central britânico diz que futuras decisões sobre juros serão “acirradas”

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, disse que as futuras decisões sobre as taxas de juros do Banco Central continuarão a ser acirradas, depois que as autoridades votaram pela manutenção dos custos dos empréstimos no mês passado por margem muito estreita.

Bailey fez eco aos comentários recentes de outras autoridades do BoE, que enfatizaram que estão mantendo suas opções em aberto para futuras decisões sobre de juros, depois que o Comitê de Política Monetária votou por 5 a 4 para interromper sua série de aumentos consecutivos das taxas em setembro.

Apenas um quarto dos economistas entrevistados pela Reuters no final do mês passado acreditava que o colegiado votaria para aumentar a taxa de juros novamente em 2 de novembro.

“Nossa última reunião foi muito apertada. E, como meu colega (economista-chefe do BoE) Huw Pill disse esta semana, elas continuarão a ser acirradas”, disse Bailey a delegados na reunião anual dos membros do Instituto de Finanças Internacionais (IIF) em Marrakech, paralelamente às reuniões do Fundo Monetário Internacional.

Bailey disse que havia sinais claros de que o BoE estava fazendo um bom progresso contra a inflação alta, que arrefeceu para uma mínima em 18 meses de 6,7% em agosto.

Mas ainda há muito a ser feito, acrescentou.

“A última milha realmente se apoia muito em política monetária restritiva”, disse Bailey, acrescentando que as perspectivas econômicas pareciam “muito moderadas”.

Itália divulga redução de impostos no orçamento para 2024 em meio a preocupações com dívidas

O governo da Itália aprovou um orçamento para o próximo ano com medidas no valor de cerca de 24 bilhões de euros (25,3 bilhões de dólares) em cortes de impostos e aumento de gastos, apesar das preocupações do mercado com as finanças públicas tensas do país.

Ao abrigo do regime, a Itália aumentará o défice orçamental do próximo ano para 4,3% do Produto Interno Bruto (3,6% nas tendências atuais), devido a 15,7 mil milhões de euros (16,5 bilhões de dólares) de empréstimos adicionais destinados principalmente ao financiamento de cortes de impostos.

Um montante adicional de 8 bilhões de euros irá financiar uma série de outras despesas, incluindo pensões, serviços de saúde e contratos do setor público, a serem em grande parte financiados por poupanças noutras partes do orçamento e impostos especiais de consumo mais elevados sobre os produtos do tabaco.

“É um orçamento que considero muito sério, muito realista”, disse a primeira-ministra Giorgia Meloni durante uma conferência de imprensa.

O ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, disse estar confiante de que será bem recebido pelos mercados e pelas autoridades da União Europeia.

Crescimento salarial regular no Reino Unido desacelera pela primeira vez desde janeiro

O crescimento dos salários regulares dos trabalhadores britânicos, que está sendo observado de perto pelo Banco da Inglaterra, desacelerou em relação ao recorde anterior e as vagas de emprego também diminuíram, mostraram dados oficiais na terça-feira (17), em um sinal de que o mercado de trabalho está perdendo impulso.

Os rendimentos médios britânicos, excluindo bónus, foram 7,8% superiores aos do ano anterior durante os três meses até agosto, abaixo dos 7,9% revistos para cima nos três meses até julho, a primeira queda desde janeiro.

Os rendimentos médios estão a ser monitorizados pelo Banco de Inglaterra, enquanto este considera a possibilidade de retomar o aumento das taxas de juro para contrariar os riscos da inflação ainda elevada.

A última leitura do Escritório Britânico de Estatísticas Nacionais ficou em linha com as expectativas de economistas consultados pela Reuters, mas a libra esterlina caiu ligeiramente em relação ao dólar americano após os dados.

“Embora o crescimento salarial ainda seja forte demais para o gosto do Banco da Inglaterra, não há nada nos dados mais recentes que possa levar o comitê a um aumento das taxas na reunião de novembro”, disse o economista do ING, James Smith.

Um terço dos britânicos reduzirá gastos no Natal, diz PwC

Quase um em cada três adultos britânicos espera gastar menos no Natal este ano, e a maioria culpa o aumento do custo de vida, de acordo com dados de pesquisa publicados pela PwC.

Afirmou que pouco menos de 80% daqueles que planeiam gastar menos citaram o aumento dos custos de alimentação e energia, enquanto pouco mais de 20% apontaram para pagamentos de hipotecas ou rendas mais elevados.

De acordo com o inquérito da PwC, 18% dos adultos britânicos esperam gastar mais no Natal deste ano, com pouco mais de metade a dizer que gastarão o mesmo que no ano passado.

“Com os compradores querendo proteger os gastos em ocasiões familiares e especiais, eles estão começando os preparativos cedo e sendo cautelosos, com mais de um terço dos consumidores planejando fazer compras antes dos horários festivos de pico, e muitos também dizendo que gastarão menos”, Lisa Hooker, líder da indústria para mercados de consumo da PwC.

Até ao momento, neste ano, apesar da inflação elevada e de outras pressões sobre o custo de vida, a procura dos consumidores manteve-se, em geral, sustentada.

Os dados da indústria publicados na semana passada mostraram que os gastos dos consumidores perderam ritmo em setembro, com o tempo quente a afetar as vendas de vestuário de Outono, malhas e casacos.

BCE inicia preparação para euro digital em projeto plurianual

O Banco Central Europeu deu mais um passo na quarta-feira (18) no sentido de lançar uma versão digital do euro que permitiria às pessoas nos 20 países que compartilham a moeda única fazer pagamentos eletrônicos de forma segura e gratuita.

O BCE disse que iniciaria uma “fase de preparação” de dois anos para o euro digital em 1º de novembro, na qual finalizaria as regras, escolheria seus parceiros do setor privado e faria alguns “testes e experimentações”.

“Depois de dois anos, o Conselho do BCE decidirá se passará para a próxima fase de preparativos, para preparar o caminho para a possível emissão futura e implementação de um euro digital”, afirmou o BCE.

Embora a decisão de quarta-feira seja um pequeno passo num projeto plurianual, coloca o BCE à frente dos outros Bancos Centrais das nações ricas do Grupo dos Sete (G7) e pode constituir um modelo a ser seguido por outros.

O euro digital será, para a maioria dos efeitos, como qualquer carteira ou conta bancária online, exceto pelo fato de ser de utilização gratuita e garantido pelo BCE e não por uma empresa privada, o que o torna mais seguro.

Presidente polonês consultará líderes partidários sobre formação de governo

O presidente da Polônia se reunirá com líderes de partidos parlamentares na próxima semana, disse seu gabinete, enquanto o país espera para ver quem ele incumbirá de formar um governo depois que os nacionalistas no poder perderam a maioria nas eleições gerais.

Os partidos da oposição pró-União Europeia obtiveram a maioria nas eleições de domingo, uma grande mudança para a Polónia, após oito anos de rivalidade com Bruxelas sobre questões que vão desde a independência judicial aos direitos LGBT. Representa também um revés para o populismo de direita na UE.

“Na próxima terça e quarta-feira (24 e 25 de outubro), a convite do Presidente da República da Polónia, Andrzej Duda, consultas com representantes de comissões eleitorais individuais, serão realizadas no Palácio Presidencial”, disse o gabinete do presidente. disse na plataforma de mídia social X.

“As reuniões serão realizadas separadamente com cada uma das comissões eleitorais, na ordem de acordo com os resultados alcançados por essas comissões nas eleições”.

O partido nacionalista Lei e Justiça (PiS), no poder, ficou em primeiro lugar nas eleições, mas é pouco provável que consiga um terceiro mandato no governo por falta de um aliado na coligação.

Os líderes dos três partidos que buscam formar uma coalizão pediram que Duda não demorasse a tomar uma decisão.

Ministro das Relações Exteriores da Rússia encontra-se com líder norte-coreano Kim e promete apoio a Pyongyang

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, se encontrou com o líder norte-coreano Kim Jong Un, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia na quinta-feira (19), enquanto os dois países estreitam laços diante do que consideram uma situação hostil e agressiva dos EUA liderou o acampamento ocidental.

A agência de notícias estatal russa TASS informou que a reunião de Lavrov com Kim durou mais de uma hora, mas o ministério não forneceu mais detalhes.

Lavrov, que chegou a Pyongyang na quarta-feira, agradeceu anteriormente à Coreia do Norte por apoiar as ações militares da Rússia na Ucrânia e prometeu “total apoio e solidariedade” de Moscou a Kim, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A visita de Lavrov é vista como uma preparação para uma visita do presidente Vladimir Putin, que intensificou a cooperação com a Coreia do Norte politicamente isolada.

Falando numa recepção organizada pelo Norte na quarta-feira, Lavrov disse que Moscovo valoriza fortemente o “apoio inabalável e de princípios” de Pyongyang à Rússia na guerra da Ucrânia, que chama de “operação militar especial”.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (16), as bolsas asiáticas fecharam mistas, influenciadas por temores sobre uma possível escalada da crise no Oriente Médio. Em meio a expectativas de que forças de Israel ataquem a Faixa de Gaza por terra, em novo desdobramento do conflito iniciado há mais de uma semana na região. O índice Xangai teve queda de 0,46%, a 3.073,81 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 2,03%, a 31.659,03 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,97%, a 17.640,36 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,00%, a 3.626,60 pontos.

Na terça-feira (17), as bolsas asiáticas fecharam em alta, acompanhando o bom desempenho de Wall Street ontem, em meio a um alívio em preocupações com a crise no Oriente Médio. O índice Xangai teve alta de 0,32%, a 3.083,50 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 1,20%, a 32.040,29 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,75%, a 17.773,34 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,4%, a 3.639,40 pontos.

Na quarta-feira (18), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, após dados mostrarem que a China cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre, mas também apontarem persistentes fragilidades no setor imobiliário. O índice Xangai teve queda de 0,80%, a 3.058,71 pontos. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,01%, a 32.042,25 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,23%, a 17.732,52 pontos. O índice CSI300 teve queda de 0,79%, a 3.610,58 pontos.

Na quinta-feira (19), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, acompanhando o fraco desempenho de Wall Street e em meio a preocupações com o fragilizado setor imobiliário da China. O índice Xangai teve queda de 1,74%, a 3.005,39 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 1,91%, a 31.430,62 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 2,46%, a 17.295,89 pontos. O índice CSI300 teve queda de 2,13%, a 3.533,54 pontos.

Preços ao consumidor da China têm estabilidade em setembro; deflação nas fábricas persiste

Os preços ao consumidor da China vacilaram e os preços de fábrica encolheram um pouco mais rápido do que o esperado em setembro, com ambos os indicadores mostrando pressões deflacionárias persistentes na segunda maior economia do mundo.

O índice de preços ao consumidor ficou inalterado em setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram os dados do Escritório Nacional de Estatísticas da China nesta sexta-feira, ficando abaixo da previsão de ganho de 0,2% em uma pesquisa da Reuters. O IPC havia subido 0,1% em agosto.

O núcleo da inflação anual, excluindo os preços de alimentos e combustíveis, subiu 0,8%, em linha com agosto.

Já o índice de preços ao produtor caiu 2,5% em relação a um ano antes, no 12º mês consecutivo em território negativo, embora o ritmo de queda tenha diminuído em relação a agosto. Economistas haviam previsto queda de 2,4% em setembro.

“A inflação da China em zero indica que a pressão deflacionária na China ainda é um risco real para a economia. A recuperação da demanda interna não é forte sem um impulso significativo do apoio fiscal”, disse Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management.

“Os danos causados pela desaceleração do setor imobiliário na confiança do consumidor continuam a pesar sobre a demanda das famílias.”

Legisladores do Vietnã esperam que o país não cumpra a meta de crescimento do PIB para 2023

O Vietnã deverá não atingir a meta de crescimento econômico deste ano, disse o órgão legislativo do país na segunda-feira (16).

“O setor industrial, o motor econômico do país durante anos, tem vindo a abrandar”, disse a Assembleia Nacional num comunicado.

Espera-se que o produto interno bruto (PIB) do país do Sudeste Asiático cresça mais de 5% ao ano, de acordo com a mídia estatal citando um relatório da Assembleia Nacional.

O Vietname havia estabelecido anteriormente uma meta de crescimento do PIB de 6,5% para este ano, abaixo dos 8,02% do ano passado. A fraca procura global, no entanto, pesou sobre as exportações do país este ano.

O PIB no trimestre julho-setembro cresceu 5,33% em relação ao ano anterior, mais rápido do que uma expansão de 4,05% no segundo trimestre, mas muito mais lento do que o crescimento de base baixa de 13,71% no mesmo período de 2022.

Powerchip de Taiwan considera 5 locais no Japão para fábrica de US$ 5,4 bilhões, dizem fontes

A fabricante de chips taiwanesa Powerchip Semiconductor Manufacturing Corp está considerando cerca de cinco locais no Japão, incluindo a província de Mie, para estabelecer uma fábrica potencial de US$ 5,4 bilhões à medida que as negociações sobre subsídios avançam, disseram fontes.

A Powerchip anunciou em julho que estava estabelecendo uma joint venture com a empresa financeira japonesa SBI Holdings com o objetivo de garantir subsídios governamentais para construir uma fábrica no Japão.

Essas negociações estão progredindo, segundo duas fontes, que não quiseram ser identificadas porque a informação não é pública.

O custo total da fábrica deverá rondar os 800 mil milhões de ienes (5,35 mil milhões de dólares), disse uma fonte, com a Powerchip a negociar subsídios para cobrir parte do custo da primeira fase.

A Powerchip está analisando cerca de cinco locais para a fábrica, disse a fonte. Uma opção é a província de Mie, no centro do Japão, disseram duas fontes, perto do centro industrial de Nagoya e das fábricas operadas pela UMC de Taiwan e pela japonesa Kioxia.

Um porta-voz do SBI disse que as negociações com o governo japonês estão em andamento e há um plano para solicitar formalmente subsídios para a primeira fase de 420 bilhões de ienes.

Banco da Coreia manterá taxa básica em 19 de outubro, pedido de corte de taxa adiado para o segundo trimestre de 2024

O Banco da Coreia manterá sua taxa básica inalterada pela sexta reunião consecutiva em 19 de outubro, mas manterá uma tendência agressiva em relação ao ressurgimento da inflação, de acordo com uma pesquisa da Reuters, que também previu que o primeiro corte seria chegue mais tarde do que o esperado.

A inflação, que diminuiu de forma constante para 2,3% em julho, após um pico de 6,3% no ano passado, subiu para 3,7% no mês passado. No entanto, é pouco provável que isso obrigue o BOK a retomar o aumento das taxas, uma vez que o Banco Central esperava um breve aumento da inflação antes de arrefecer até ao final do ano.

Todos os 49 economistas na pesquisa de 10 a 16 de outubro previram que o BOK deixaria a taxa básica inalterada em 3,50% na quinta-feira (19), enquanto o Banco Central, o primeiro entre seus pares a aumentar as taxas, mantém um olhar atento sobre os já desaceleração da atividade econômica.

A economia sul-coreana, com um dos rácios de dívida das famílias em relação ao PIB mais elevados do mundo, está a sofrer o impacto de um aumento acumulado de 300 pontos base nas taxas.

Ainda assim, a mediana das previsões mostrou que as taxas de juro permaneceriam inalteradas pelo menos até ao final do primeiro trimestre de 2024, seguidas por um corte de 25 pontos base no segundo trimestre. Em agosto, esperava-se que o primeiro corte nas taxas ocorresse no final do primeiro trimestre.

Crescimento do PIB da China no 3° trimestre e atividade de setembro mostram que recuperação econômica está ganhando força

A economia da China cresceu em um ritmo mais rápido do que o esperado no terceiro trimestre, enquanto o consumo e a atividade industrial em setembro também surpreenderam positivamente, sugerindo que a recente enxurrada de medidas estatais está ajudando a reforçar uma tentativa de recuperação.

O rápido enfraquecimento do crescimento na segunda maior economia do mundo desde o segundo trimestre levou as autoridades a intensificar suas medidas de apoio, com o lote de dados de quarta-feira (18) indicando que o estímulo está começando a ganhar força, embora uma crise imobiliária e outros ventos contrários continuem a representar riscos para as perspectivas.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 4,9% no período de julho a setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram os dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas, contra expectativas de analistas em uma pesquisa da Reuters de aumento de 4,4%. Ainda assim, o avanço foi mais lento do que a expansão de 6,3% no segundo trimestre.

Em uma base trimestral, o PIB cresceu 1,3% no terceiro trimestre, acelerando em relação aos 0,5% revisados do segundo trimestre e acima da previsão de crescimento de 1,0%.

“Parece que todo esse estímulo está finalmente começando a surtir efeito, com uma ampla melhora no crescimento, nas vendas no varejo, na produção industrial e no desemprego”, disse Matt Simpson, analista sênior de mercado do City Index.

Banco do Japão vê elevação das previsões de inflação à medida que aumenta a pressão sobre a política

O Banco do Japão deverá aumentar suas previsões de inflação neste mês para mostrar que os preços excedem sua meta de 2% por dois anos consecutivos, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto, complicando seus esforços para manter a política monetária acomodatícia.

Nas novas previsões trimestrais de crescimento e inflação previstas para a sua reunião de política monetária de dois dias que termina em 31 de outubro, o Banco do Japão deverá aumentar a sua previsão básica de inflação ao consumidor para o ano que termina em março de 2024 para perto de 3%, em relação à atual projeção de 2,5% feita. em julho, disseram as fontes.

Também se prevê que a sua previsão para 2024 seja atualizada dos atuais 1,9% para 2,0% ou mais, uma vez que se espera que os recentes aumentos nos custos do petróleo aumentem as faturas de serviços públicos, disseram.

As revisões aumentariam o escrutínio sobre o argumento do Banco do Japão de que pode manter a política monetária ultra-frouxa porque o alcance “sustentado” da sua meta de 2% ainda não está à vista.

Além disso, aumentaria a pressão sobre o Banco do Japão para aumentar o seu limite de 1,0% para o rendimento das obrigações governamentais a 10 anos, estabelecido há apenas três meses, uma opção que alguns no Banco Central não descartam como uma possibilidade.

Bangladesh e FMI concordam com primeira revisão do resgate de US$ 4,7 bilhões

Bangladesh e o Fundo Monetário Internacional chegaram a um acordo de nível técnico sobre a primeira revisão de um resgate de 4,7 bilhões de dólares na quinta-feira (19), em um impulso para a economia sem dinheiro, à medida que se aproxima das eleições nacionais em janeiro.

A economia de 416 bilhões de dólares do Bangladesh foi uma das que mais cresceu no mundo durante anos, mas recentemente tem tido dificuldades para pagar o combustível importado, uma vez que as suas reservas em dólares diminuíram em mais de um terço devido às importações dispendiosas após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A conclusão da primeira avaliação, sujeita à aprovação do conselho do FMI nas próximas semanas, disponibilizará cerca de 681 milhões de dólares em empréstimos ao país, afirmou o FMI num comunicado.

“As autoridades fizeram progressos substanciais nas reformas estruturais no âmbito do programa apoiado pelo FMI, mas os desafios permanecem”, afirmou o Fundo.

“O contínuo aperto financeiro global, juntamente com as vulnerabilidades existentes, está a tornar a gestão macroeconómica um desafio, colocando pressões sobre as reservas Taka e FX.”

Impacto orçamentário da guerra com o Hamas deve ser administrável, diz Banco Central de Israel

A guerra de Israel contra o Hamas em Gaza terá um impacto sobre o orçamento, mas será administrável, uma vez que o país entrou no conflito com uma posição fiscal muito sólida, disse o presidente do Banco de Israel, Amir Yaron, no domingo (15).

Em um discurso para um painel do G30, Yaron disse que, no momento, é difícil mensurar de forma mais exata como o orçamento pode ser afetado pelo conflito.

“Mas não há dúvida de que essa guerra terá implicações fiscais que dependerão de sua intensidade e duração”, disse ele em comentários publicados.

“No entanto, com os ajustes orçamentários apropriados, que acredito serem administráveis, não deve haver grandes mudanças em nossa posição fiscal fundamental.”

Ele observou que Israel entrou nessa guerra com uma posição fiscal muito sólida, uma relação dívida/PIB um pouco abaixo de 60% e um déficit orçamentário de cerca de 1,5% do PIB com projeções semelhantes para 2024.

“A experiência passada demonstrou a resiliência das finanças públicas de Israel em relação aos conflitos militares”, disse Yaron, acrescentando que, em conflitos anteriores nos últimos 30 anos, o governo conseguiu absorver o custo do apoio militar e civil adicional dentro de estruturas fiscais responsáveis e “retornando rapidamente a uma relação dívida/PIB em declínio devido à forte recuperação da economia doméstica”

Israel prometeu aniquilar o grupo militante Hamas em retaliação a um ataque de seus combatentes em cidades israelenses há oito dias, no qual seus militantes atiraram em homens, mulheres e crianças e fizeram reféns no pior ataque a civis na história do país.

Irã diz que ‘ação preventiva’ da frente de resistência é esperada nas próximas horas

O principal enviado do Irã disse que uma “ação preventiva” poderia ser esperada nas próximas horas, informou a TV estatal, acrescentando que Israel não terá permissão para tomar qualquer ação na Faixa de Gaza sem enfrentar consequências.

“Os líderes da Resistência não permitirão que o regime sionista tome qualquer ação em Gaza. Todas as opções estão abertas e não podemos ficar indiferentes aos crimes de guerra cometidos contra o povo de Gaza”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amirabdollahian, à televisão estatal.

“A frente de resistência é capaz de travar uma guerra de longo prazo com o inimigo (Israel), nas próximas horas, podemos esperar uma ação preventiva por parte da frente de resistência”, disse ele, sem dar mais detalhes.

Na semana passada, a autoridade máxima do Irã, o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Teerã não estava envolvido no ataque do grupo militante Hamas, apoiado por Teerã, a Israel em 7 de outubro, mas saudou o que chamou de derrota militar e de inteligência “irreparável” de Israel.

Egito rejeita deslocamento de palestinos para o Sinai, diz Sisi

O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, disse na quarta-feira (18) que milhões de egípcios rejeitariam o deslocamento forçado de palestinos para o Sinai, acrescentando que qualquer medida desse tipo transformaria a península em uma base para ataques contra Israel.

A Faixa de Gaza está efetivamente sob controle israelense e os palestinos poderiam, em vez disso, ser transferidos para o deserto de Negev, em Israel, “até que os militantes sejam resolvidos”, disse Sisi em entrevista coletiva conjunta no Cairo com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

A fronteira entre a Península do Sinai, no Egito, e a Faixa de Gaza é o local da única passagem do território palestino que não é controlada por Israel.

O bombardeamento e cerco sem precedentes de Israel a Gaza suscitou receios de que os seus 2,3 milhões de residentes possam ser forçados a deslocar-se para sul, em direção ao Sinai.

“O que está a acontecer agora em Gaza é uma tentativa de forçar os residentes civis a refugiarem-se e a migrarem para o Egipto, o que não deve ser aceite”, disse Sisi.

“O Egito rejeita qualquer tentativa de resolver a questão palestina por meios militares ou através do deslocamento forçado de palestinos de suas terras, o que ocorreria às custas dos países da região”, disse ele.

Economia saudita deverá crescer 3,2% anualmente, impulsionada pelo setor não petrolífero

A economia da Arábia Saudita deverá expandir-se a uma taxa média anual de 3,2% durante os próximos três anos, com um crescimento significativo esperado no setor não petrolífero, de acordo com a agência de crédito global Moody’s.

Citando a empresa sediada nos EUA, o Centro Nacional de Gestão da Dívida do Reino sublinhou que o setor não hidrocarboneto terá uma influência substancial no crescimento económico, contribuindo com uma média anual de 3,5 pontos percentuais.

A Moody’s atribuiu esta perspectiva positiva às políticas monetárias e macroeconómicas eficazes da Arábia Saudita, à regulamentação robusta do setor bancário e às estratégias fiscais sólidas.

Os países do Golfo visam um PIB potencial de 13 bilhões de dólares até 2050 através da estratégia de crescimento verde

Os países do Golfo têm potencial para mais do que duplicar o seu produto interno bruto, para 13 bilhões de dólares, até 2050, através da adopção de uma estratégia de crescimento verde, de acordo com um estudo recente.

Um relatório da Century International Holdings Ltd, apresentado no Fórum Mundial de Investimento de 2023 em Abu Dhabi, mostrou que o PIB combinado dos países do Conselho de Cooperação do Golfo já ultrapassou a marca dos 2 bilhões de dólares.

Se estas nações adoptarem uma estratégia de crescimento verde, o relatório sugere que este número poderá mais do que duplicar face aos 6 biliões de dólares projetados.

Este potencial económico dos países do Golfo ainda não foi plenamente refletido nas classificações globais de investimento direto estrangeiro, publicadas anualmente nos Relatórios de Investimento Mundial da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.

De acordo com o relatório da UNCTAD, o fluxo total de IDE para a região do CCG registou um declínio de 17,91%, para 37,12 bilhões de dólares em 2022. No entanto, a região demonstrou um crescimento robusto no investimento global, com o fluxo de IDE mais do que duplicando em seis anos, passando de 15,52 bilhões de dólares. em 2017 para US$ 37,12 bilhões em 2022.

Os fluxos de IDE para a Arábia Saudita registaram uma diminuição de 59%, para 7,9 mil milhões de dólares, embora as vendas transfronteiriças de fusões e aquisições tenham permanecido elevadas. Entre as transações mais significativas estava a aquisição, por US$ 16 bilhões, de uma participação de 49% na Aramco Gas Pipelines Co. por um grupo de investidores da China, Hong Kong, Arábia Saudita e EUA.

A ACWA Power da Arábia Saudita, listada na Tadawul, tem sido o principal investidor do Reino em projetos de energia renovável entre as nações em desenvolvimento, ostentando 53 projetos. Seguindo de perto estava Abdul Latif Jameel, baseado em Jeddah.

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Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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20/10/2023