Cenário Econômico Internacional – 24/11/2023

Cenário Econômico Internacional – 24/11/2023

Cenário Econômico Internacional – 24/11/2023 1200 800 Research Matarazzo & Cia. Investimentos

Confira os destaques do Cenário Internacional desta semana:

Perspectivas Econômicas Globais

A economia global continuou a demonstrar uma resiliência inesperada no segundo semestre de 2023, apesar da inflação elevada e da política monetária restritiva na maioria das economias. Em grande parte, isto deveu-se ao surpreendente fortalecimento da economia dos EUA, impulsionado por gastos robustos dos consumidores, baixo desemprego e elevada atividade no setor dos serviços.

No entanto, em 2024, os principais pilares do crescimento global enfraquecerão, à medida que as taxas de juro elevadas, combinadas com pressões persistentes sobre os preços, acabarão por afetar a atividade econômica. Assim, além da fraqueza contínua na indústria transformadora mundial, a procura no setor dos serviços e nos mercados de trabalho também diminuirá.

Na previsão de base do quarto trimestre de 2023 da Euromonitor International, a previsão do PIB real global para 2023 aumentou ainda mais para 2,8% (2,6% no terceiro trimestre). Para 2024, no entanto, as expectativas de crescimento global diminuíram e são agora inferiores às de 2023, em 2,7% (2,9% no terceiro trimestre), com uma tendência cada vez mais divergente entre economias avançadas e emergentes. A inflação global deverá desacelerar para 6,9% em 2023 e para 4,9% em 2024.

A projeção de crescimento real do PIB para as economias avançadas em 2023 foi revista em alta na previsão de referência do quarto trimestre de 2023 da Euromonitor International para 1,4% (1,0% no terceiro trimestre).

A força do mercado de trabalho e a desaceleração da inflação contribuíram para a resiliência dos gastos dos consumidores, principalmente nos serviços, com desempenhos melhores do que o esperado, especialmente nos EUA, no Reino Unido e no Japão

Do lado negativo, isto significa que o impacto das taxas de juro elevadas sobre as empresas e os consumidores será particularmente pronunciado em 2024, resultando numa perspectiva ligeiramente mais fraca do que o anteriormente esperado.

Economia do CCG deverá crescer 3,7% em 2025: Banco Mundial

Estima-se que a economia do Conselho de Cooperação do Golfo cresça 3,6% em 2024 e 3,7% em 2025, segundo o Banco Mundial.

O recente relatório da Atualização Econômica do Golfo elaborado pelo Banco Mundial revelou que o CCG deverá crescer 1% em 2023, antes de acelerar nos dois anos seguintes.

O desempenho mais fraco deste ano é impulsionado principalmente pela redução das atividades do setor petrolífero, que deverá contrair 3,9%, para refletir os sucessivos cortes de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecidos como OPEP+, e o abrandamento econômico global. De acordo com o relatório.

No entanto, a redução das atividades do setor petrolífero será compensada pelos setores não petrolíferos, que deverão crescer 3,9% em 2023 e 3,4% no médio prazo, apoiados pelo consumo privado sustentado, investimentos fixos estratégicos e políticas fiscais acomodatícias. política.

O Diretor Nacional do Banco Mundial para o CCG, Safaa El Tayeb El-Kogali, declarou: “Para manter esta trajetória positiva, os países do CCG devem continuar a exercer uma gestão macroeconômica prudente, permanecer empenhados em reformas estruturais e concentrar-se no aumento das exportações não petrolíferas”.

Ela acrescentou: “No entanto, é importante reconhecer os riscos negativos que persistem. O atual conflito no Médio Oriente representa riscos significativos para a região e para as perspectivas do CCG, especialmente se se estender ou envolver outros atores regionais. Como resultado, os mercados petrolíferos globais já estão a testemunhar uma maior volatilidade.”

A última edição do relatório da GEU, intitulada “Reformas Estruturais e Mudança das Normas Sociais para Aumentar a Participação das Mulheres na Força de Trabalho”, afirmou que os esforços de diversificação na região do CCG estão a dar frutos, mas ainda são necessárias mais reformas.

Aquecimento global: países progrediram, mas ainda é pouco, segundo ONU

O novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) revela que o mundo já fez algum progresso em controlar as emissões de carbono, mas que a temperatura global ainda deve aumentar entre 2,5°C e 2,9°C acima de níveis pré-industriais. Tudo isso, ainda neste século.

O relatório não é (tão) pessimista e, além das recomendações, traz algumas conquistas desde o Acordo de Paris, em 2015.

O primeiro é que a projeção em 2014 era que as temperaturas subiriam 4°C a níveis pré-industriais, número que já caiu para 2,9°C. Apesar do número esperançoso, o Acordo ainda tem como meta a limitação da temperatura “bem abaixo” de 2°C, de preferência menos que isso, em 1,5°C.

Além disso, o relatório ainda diz que, em 2015, a projeção era de um aumento de 16% da emissão de gases do efeito estufa, número que já caiu para 3%.

Contudo, para atingir o valor ideal de limitar o aumento da temperatura em 2°C, ainda deve cair mais 28% até 2030 e, para atingir 1,5°C, 42%.

Como aponta o site The Verge, o progresso ainda não é suficiente para cumprir com as metas do Acordo de Paris. Por exemplo, se a meta mais promissora era limitar o aumento da temperatura global em até 1,5°C, um novo estudo da revista Nature Climate Change mostra que esse nível já pode ser superado em 2029.

Além disso, na sexta-feira (17), as médias das temperaturas globais subiram acima da casa dos 2°C pela primeira vez na história. Apesar de ter acontecido brevemente, não é um sinal satisfatório do que pode vir pela frente.

O Banco Mundial quer gerir os mercados de carbono para aumentar a sua credibilidade

O financiamento e os recursos para combater a crise climática precisam de ser canalizados urgentemente dos países desenvolvidos para as regiões mais pobres, mas isso não pode ser conseguido apenas através de impostos ou do apelo aos países mais ricos para pagarem, dadas as barreiras políticas. Em vez disso, reforçar a credibilidade e a transparência dos mercados voluntários de carbono é o caminho a seguir, afirma Ajay Banga, o novo presidente do Banco Mundial.

O Banco Mundial está procurando criar créditos de carbono confiáveis ​​onde “os preços serão melhores e os recursos possam fluir da maneira certa”, disse Banga a um público de 3.000 pessoas no Singapore FinTech Festival, acrescentando que o banco está a alguns meses de distância de administrar um mecanismo para o setor florestal onde emitirá certificação para créditos de carbono.

Isto colocará os mercados voluntários de carbono, que têm sido atormentados por preocupações de transparência e integridade, numa base mais credível, garantindo que existem salvaguardas anti-exploração madeireira e que as pessoas não estão “reflorestando num lugar, mas desmatando em outro lugar”, disse o ex-presidente-executivo da Mastercard. Banga foi eleito pelo conselho de governadores do banco em maio deste ano com um mandato implícito para reformar a instituição com quase 80 anos de existência.

Banga, que falava em um bate-papo com o chefe do Banco Central de Cingapura, Ravi Menon, acredita que o apoio do banco aos créditos verdes certificados pode melhorar a precificação do carbono e, em última análise, fazer com que o dinheiro flua da maneira certa: de empresas e investidores de países desenvolvidos (que normalmente compram os créditos) para regiões em desenvolvimento (que os fornecem).

A compra e venda de créditos de carbono pode permitir que empresas e governos lidem com as emissões de gases com efeito de estufa, embora estes mecanismos tenham sofrido de um problema de reputação. Na semana passada, a South Pole, a maior vendedora mundial de tais compensações, disse que o seu presidente-executivo, Renat Heuberger, se demitiria após meses de alegações de que a empresa exagerou o impacto climático dos produtos que vendia.

Países do Brics discutem conflito em Gaza, mas não chegam a uma declaração conjunta

Os líderes do bloco de nações em desenvolvimento Brics e de outros países que eles convidaram para participar a partir do próximo ano discutiram o conflito israelense-palestino, mas não conseguiram chegar a uma declaração conjunta.

As conversas virtuais organizadas pela África do Sul, atual presidente do Brics, foram as primeiras entre os líderes do grupo desde que Israel invadiu Gaza em retaliação a um ataque mortal do grupo militante Hamas contra Israel em 7 de outubro.

O Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em agosto, o grupo concordou em admitir a Arábia Saudita, o Irã, a Etiópia, o Egito, a Argentina e os Emirados Árabes Unidos a partir de janeiro, em uma medida que visa acelerar seu esforço para remodelar uma ordem mundial dominada pelo Ocidente que considera ultrapassada.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse nas conversações desta terça-feira que os diplomatas não tiveram tempo suficiente para redigir uma declaração.

“Pedimos a todas as partes que exerçam a máxima contenção”, disse Ramaphosa em seu resumo das discussões. “Afirmamos… que uma solução justa e duradoura para o conflito palestino-israelense pode ser alcançada por meios pacíficos.”

Diferentes líderes enfatizaram diferentes pontos em seus comentários.

O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, disse que seu país reconhece o direito de Israel “à legítima autodefesa, respeitando estritamente o direito internacional humanitário”, enquanto o chinês Xi Jinping pareceu demonstrar mais simpatia pelos palestinos.

Mercado acionário dos EUA e câmbio ao longo da semana

Na segunda-feira (20), as bolsas de valores de Nova York fecharam mistas, em dia de agenda esvaziada e certa disposição dos investidores ao risco. Notícias do setor corporativo impulsionam ações específicas como Boeing e Microsoft, que ajudaram a puxar os três principais índices de Wall Street. O índice Dow Jones teve alta de 0,58%, a 35.151,04 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,74%, a 4.547,38 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 1,13%, a 14.284,53 pontos.

Na terça-feira (21), as bolsas de valores de Nova York fecharam em queda, com os índices S&P 500 e Nasdaq interrompendo séries de cinco sessões de ganhos, conforme varejistas caíram após algumas perspectivas decepcionantes e papéis de tecnologia também tiveram queda. O índice Dow Jones teve queda de 0,18%, a 35.088,29 pontos. O índice S&P 500 teve queda de 0,20%, a 4.538,19 pontos. E o índice Nasdaq teve queda de 0,59%, a 14.199,98 pontos.

Na quarta-feira (22), as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, ainda repercutindo a publicação da ata de política monetária do Federal Reserve (Fed) e a publicação de indicadores mistos da economia americana. As perspectivas de uma pausa no aperto da autoridade, que inclui ainda expectativa de cortes juros no próximo ano, deram forças aos índices. O índice Dow Jones teve alta de 0,53%, a 35.273,03 pontos. O índice S&P 500 teve alta de 0,41%, a 4.556,62 pontos. E o índice Nasdaq teve alta de 0,46%, a 14.265,86 pontos.

Na quinta-feira (23), sem operações nas bolsas, devido ao feriado.

DÓLAR

Fechando a semana, na sexta-feira 17.11.23 – O dólar comercial encerrou a sexta-feira (17) cotado a R$ 4,9059 com alta de 0,74%. Na contramão da tendência de enfraquecimento da moeda americana no exterior, em especial na comparação com pares como euro e iene, diante das apostas de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos já se encerrou.

Na segunda-feira (20) – O dólar à vista registrou queda de 1,10%, cotado a R$ 4,8517 na venda. Em linha com o comportamento da divisa no exterior em meio à visão de que o Federal Reserve já terminou de elevar os juros e pode começar a cortá-los no primeiro semestre de 2024. O dólar oscilou entre R$ 4,9066 na máxima e R$ 4,8480 na mínima.

Na terça-feira (21) – O dólar à vista registrou alta de 0,96%, cotado a R$ 4,8983 na venda. Em meio a ajustes de preços, a receios com a área fiscal e à alta da moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas, em dia de divulgação da ata do Fed. O dólar oscilou entre R$ 4,909 na máxima e R$ 4,8453 na mínima.

Na quarta-feira (22) – O dólar à vista registrou alta de 0,07%, cotado a R$ 4,9017 na venda. Com investidores mantendo posições antes do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, em um dia de alta para a moeda norte-americana no exterior, enquanto no Brasil repercutiram comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a política monetária. O dólar oscilou entre R$ 4,9198 na máxima e R$ 4,8781 na mínima.

Na quinta-feira (23) – Por volta das 13h30, o dólar operava em queda de 0,22% cotado a R$ 4,8909 na venda. Em sessão de agenda morna devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que deve reduzir a liquidez global e possivelmente elevar a volatilidade.

Javier Milei derruba peronismo e é eleito presidente da Argentina

O candidato de direita Javier Milei, 53 anos, da coalizão La Libertad Avanza, venceu o 2º turno das eleições presidenciais da Argentina no domingo (19). O libertário derrotou o representante peronista Sergio Massa (Unión por la Patria).

Com 99,28% das urnas apuradas, Milei aparece com 55,69% dos votos válidos, contra 44,30% do atual ministro da economia argentino.

A posse do argentino será em 10 de dezembro, sucedendo o atual presidente Alberto Fernández.

Sergio Massa reconheceu a derrota nas eleições presidenciais e ligou para dar os parabéns para Javier Milei. O discurso de Massa foi feito antes da divulgação dos resultados oficiais do 2º turno.

Milei diz representar os argentinos insatisfeitos com a instabilidade econômica no país. A Argentina tem uma inflação anual de 142,7%, juros de 133% ao ano e quase metade da população na linha da pobreza.

Ata do Fed: Membros do Fed apoiam a manutenção das taxas em níveis restritivos por algum tempo

Os formuladores de políticas do Federal Reserve apoiaram a manutenção das taxas em níveis restritivos por “algum tempo”, em meio a sinais de que a inflação continua a esfriar, embora não tenham sugerido que cortes nas taxas estivessem no horizonte em breve, de acordo com a ata da reunião do Federal Reserve de 31 de outubro a 1º de novembro, divulgada na terça-feira (21).

“Todos os participantes julgaram que seria apropriado que a política permanecesse em uma postura restritiva por algum tempo até que a inflação estivesse claramente se movendo para baixo de forma sustentável em direção ao objetivo do Comitê”, mostrou a ata.

Na conclusão de sua reunião anterior, em 1º de novembro, o Comitê Federal de Mercado Aberto, ou FOMC, manteve sua taxa de referência em uma faixa de 5,25% a 5,5%.

Foi a terceira vez consecutiva que o Banco Central decidiu não mexer nas taxas, já que os sinais de desaceleração da inflação abriram caminho para que o Banco Central continuasse sua abordagem cuidadosa da política monetária.

O índice de preços ao consumidor de outubro caiu para uma taxa anualizada de 3,2%, de 3,7% no mês anterior, o que, segundo alguns economistas, sustentará uma desaceleração ainda maior no núcleo do índice de preços de despesas de consumo pessoal, ou núcleo PCE, observado de perto pelo Fed como uma medida mais precisa da inflação.

“Incorporando insumos do IPC, prevemos que o núcleo da inflação PCE aumentou 0,17% em outubro, em comparação com 0,30% em setembro”, aponta o Morgan Stanley em nota recente. “O núcleo de serviços ex-habitação aponta para 0,15% em outubro, em comparação com 0,42% anteriormente”, acrescentou.

O abrandamento no ritmo da inflação ocorre justamente quando as condições financeiras se tornaram mais brandas nas últimas semanas, o que pode atrapalhar o progresso feito para reduzir a inflação.

Ministros cubanos revelam detalhes sobre escassez de alimentos e combustíveis em meio à crise econômica

Altos funcionários cubanos forneceram ao longo de várias semanas um retrato cada vez mais terrível do aprofundamento da crise econômica em uma série de aparições na televisão no horário nobre, revelando a extensão da crise com detalhes sem precedentes.

Ministro após ministro deram as más notícias, num momento em que o país governado pelos comunistas, dependente das importações, atravessa um quarto ano de crise, sobrevivendo com um mínimo de divisas estrangeiras à medida que a produção despenca.

A produção de alimentos, o fornecimento de produtos farmacêuticos e os transportes diminuíram pelo menos 50% desde 2018, disseram os altos funcionários, e continuaram a diminuir este ano, em grande parte devido à escassez crónica de combustível e aos cortes de energia.

Cuba importa a maior parte dos alimentos e combustíveis que consome, mas as receitas caíram na sequência da pandemia, prejudicadas pelas duras sanções dos EUA e pelo turismo em dificuldades, que já foi um dos pilares da economia da ilha das Caraíbas.

“Os ministros forneceram novas informações que revelam a gravidade da crise e que o crescimento este ano é muito duvidoso”, disse o economista cubano Omar Everleny.

A produção de carne de porco, arroz e feijão, todos alimentos básicos no prato cubano, caiu mais de 80% este ano em relação aos níveis anteriores à crise e os ovos 50%, disse o ministro da Agricultura, Ydael Jesus Perez.

“Só foi possível adquirir 40% do combustível, 4% do fertilizante e 20% da ração necessária”, explicou o ministro.

Mercado acionário europeu

Na segunda-feira (20), as bolsas europeias fecharam mistas, depois de uma semana forte impulsionada por apostas agressivas em cortes nas taxas de juros, enquanto o grupo Bayer registrou seu pior dia e pesou sobre o setor de saúde e o índice de referência da Alemanha. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,10%, a 456,26 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,18%, a 7.246,93 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,11%, a 15.901,33 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,70%, a 6.324,80 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,79%, a 9.839,00 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,11%, a 7.496,36 pontos.

Na terça-feira (21), as bolsas europeias fecharam em queda, em uma sessão atenta aos sinais de dirigentes de Bancos Centrais sobre os próximos passos da política monetária. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,08%, a 455,87 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve queda de 0,24%, a 7.229,45 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve queda de 0,01%, a 15.900,53 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,64%, a 6.284,39 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,12%, a 9.827,50 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,19%, a 7.481,99 pontos.

Na quarta-feira (22), as bolsas europeias fecharam em queda, lideradas por ações imobiliárias sensíveis às taxas de juros, enquanto a empresa britânica de softwares Sage saltou para um recorde após divulgar um forte lucro operacional anual e anunciar plano de recompra de ações. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,30%, a 457,24 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,43%, a 7.260,73 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,36%, a 15.957,82 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve queda de 0,06%, a 6.280,45 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,61%, a 9.887,40 pontos. O índice FTSE 100 teve queda de 0,17%, a 7.469,51 pontos.

Na quinta-feira (23), as bolsas europeias fecharam em alta, o feriado nos Estados Unidos retira liquidez dos mercados, em dia de bolsa fechada também em Tóquio, mas investidores reagem a indicadores da economia local e aguardam a divulgação da ata mais recente da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,31%, a 458,64 pontos. Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,27%, a 7.280,31 pontos. Em Frankfurt o índice DAX teve alta de 0,25%, a 15.997,88 pontos. O índice PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,54%, a 6.314,23 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,30%, a 9.917,40 pontos. O índice FTSE 100 teve alta de 0,19%, a 7.483,58 pontos.

Alemanha, França e Itália chegam a um acordo sobre futura regulação de IA

França, Alemanha e Itália chegaram a um acordo sobre como a inteligência artificial (IA) deve ser regulamentada, de acordo com um documento conjunto visto pela Reuters, o que se espera que acelere as negociações em nível europeu.

Os três governos apoiam compromissos que são voluntários, mas vinculativos aos pequenos e grandes fornecedores de IA na União Europeia que os assinam.

A Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da UE estão negociando a posição do bloco.

Em junho, o Parlamento Europeu apresentou uma “Lei de IA” projetada para conter os riscos das aplicações de IA e evitar efeitos discriminatórios, ao mesmo tempo em que aproveita o poder inovador da tecnologia.

Durante as discussões, o Parlamento Europeu propôs que o código de conduta inicialmente só fosse vinculativo para os principais fornecedores de IA, que são principalmente norte-americanos.

Os três governos da UE disseram que essa aparente vantagem competitiva para os fornecedores europeus menores poderia ter o inconveniente de reduzir a confiança neles e resultar em menos clientes.

As regras de conduta e transparência devem, portanto, ser vinculativas para todos, afirmaram.

Inicialmente, nenhuma sanção deve ser imposta, de acordo com o documento.

Contudo, se forem identificadas violações do código de conduta após um determinado período de tempo, um sistema de sanções pode ser criado. No futuro, uma autoridade europeia irá monitorar o cumprimento das normas, segundo o documento.

O Ministério da Economia da Alemanha, responsável pelo tema juntamente com o Ministério de Assuntos Digitais, disse que as leis e o controle estatal não devem regular a IA em si, mas sim sua aplicação.

O Ministro de Assuntos Digitais, Volker Wissing, disse à Reuters que está muito satisfeito com o acordo alcançado com a França e a Alemanha para limitar apenas o uso de IA.

“Precisamos regular as aplicações e não a tecnologia se quisermos competir no topo da liga mundial de IA”, disse.

É “prematuro” começar a falar sobre cortes nas taxas de juros, diz De Cos, do BCE

O membro do Banco Central Europeu Pablo Hernandez de Cos disse que é “prematuro” falar sobre a possibilidade de cortes nas taxas de juros ou fazer qualquer previsão sobre a política monetária.

O BCE encerrou uma sequência sem precedentes de 10 aumentos consecutivos dos juros em outubro, optando por manter as taxas em sua última reunião.

O banco elevou as taxas em um total de 4,5 pontos percentuais desde julho de 2022, deixando sua taxa de depósito em um recorde de 4%, para combater o crescimento descontrolado dos preços.

De Cos disse que a avaliação do BCE é de que esse nível mantido por tempo suficiente pode ser suficiente para atingir a meta de inflação do banco de 2% no médio prazo.

“É absolutamente prematuro começar a falar sobre cortes nas taxas de juros”, disse De Cos em um evento financeiro.

Enquanto os mercados antecipam as apostas de corte nos juros, membros conservadores do conselho do BCE, como o presidente do BC alemão, Joachim Nagel, argumentaram na sexta-feira que o banco deveria evitar cortar os juros cedo, uma vez que a inflação permanece alta e o impacto sobre o crescimento ainda é relativamente benigno.

Investidores estão agora precificando 100 pontos-base de cortes para o próximo ano, com o primeiro já em abril, uma grande mudança em relação ao corte do final de outubro que foi projetado pela primeira vez em julho.

De Cos disse que as autoridades do BCE não consideraram “a coisa mais apropriada a fazer, dada a atual incerteza elevada”, emitir elementos de orientação explícita para o futuro.

“Não prevejo isso no curto ou médio prazo”, disse ele.

Alemanha congela novos gastos em meio a agravamento de problemas orçamentários

O governo alemão impôs um congelamento na maioria dos novos compromissos de gastos, o que autoridades disseram ser uma medida necessária, uma vez que a coalizão do chanceler Olaf Scholz luta para encontrar uma saída para uma crise orçamentária cada vez mais profunda.

Os planos de gastos do governo foram desestruturados por uma decisão judicial na semana passada que impediu o governo de transferir 60 bilhões de euros (65 bilhões de dólares) em fundos não utilizados da pandemia para iniciativas verdes, potencialmente privando algumas indústrias do país de apoio para mantê-las competitivas.

O veredicto agravou tensões na coalizão tríplice entre os social-democratas, de Scholz, os verdes, que são a favor dos gastos, e os democratas livres, conservadores do ponto de vista fiscal, sobre a possibilidade de suspender os limites autoimpostos para o aumento de novas dívidas.

O Ministério das Finanças do país congelou as promessas de gastos futuros em quase todo o orçamento federal, segundo uma carta do secretário estadual de orçamento, em um sinal de que estava levando a sério as possíveis consequências para suas finanças.

A medida se aplica a todos os ministérios e a um fundo de 200 bilhões de euros criado para apoiar as empresas durante a pandemia e a crise energética após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

O fundo de 200 bilhões de euros também está ameaçado por uma possível contestação legal por parte da principal oposição ressurgente, os Democratas Cristãos, que moveram uma ação judicial bem-sucedida contra o fundo climático de 60 bilhões de euros na semana passada.

O ministro da Economia, Robert Habeck, alertou que a decisão judicial poderia afetar gravemente a capacidade da Alemanha de apoiar seu setor por meio de uma transição verde e impedir que empregos e criação de valor sejam transferidos para o exterior.

“Esses fundos não são um complemento do qual se pode prescindir descuidadamente… a perda para a economia se os investimentos não fossem feitos agora seria ainda maior”, disse Habeck em uma cúpula digital na cidade de Jena, no leste do país.

Zona do euro apertará fiscal em 2024, mas alguns países gastam demais, diz Comissão Europeia

A política fiscal da zona do euro será mais rígida em termos agregados no próximo ano, mas vários países, incluindo a França e a Itália, planejam gastos excedentes, que infringem as recomendações do bloco, disse a Comissão Europeia após analisar os projetos de orçamento da região para 2024.

“A posição fiscal agregada para a zona do euro deverá ser contracionista em 2024, em função do fim quase completo das medidas remanescentes relacionadas à energia”, disse a Comissão Europeia em comunicado.

Em 15 de novembro, o órgão projetou uma queda no déficit orçamentário agregado dos 20 países que usam o euro para 2,8% do PIB em 2024, de 3,2% em 2023.

Essa seria uma notícia positiva para o Banco Central Europeu (BCE), que elevou os juros a níveis recordes para desacelerar a inflação. O banco teve algum sucesso, mas ao custo de também reduzir o crescimento econômico para 0,6% em 2023, de 3,4% em 2022.

A avaliação dos orçamentos preliminares de 2024 faz parte da tarefa da Comissão Europeia de monitorar as ações dos governos quanto às leis da União Europeia que limitam os empréstimos nacionais em uma união monetária.

A Comissão afirmou que os projetos de orçamento para 2024 de Chipre, Estônia, Grécia, Espanha, Irlanda, Eslovênia e Lituânia cumpriram todos os requisitos. Áustria, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Letônia, Malta, Holanda, Portugal e Eslováquia cumpriam apenas parcialmente.

E os projetos de orçamento da Bélgica, Finlândia, França e Croácia corriam o risco de violar princípios acordados mais cedo neste ano.

“A Comissão convida a Bélgica, a Finlândia, a França e a Croácia a tomarem as medidas necessárias… para garantir que a política fiscal em 2024 esteja em conformidade com a Recomendação do Conselho de julho de 2023”, disse a Comissão Europeia, referindo-se às recomendações específicas por país acordadas por todos os governos da União Europeia em julho.

Mercado acionário na Ásia

Na segunda-feira (20), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, a expectativa por apoio oficial colaborou para um quadro positivo, mas na política monetária o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) manteve os juros pelo terceiro mês seguido. O índice Xangai teve alta de 0,46%, a 3.058,32 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,59%, a 33.388,03 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,86%, a 17.778,07 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,23%, a 3.576,32 pontos.

Na terça-feira (21), as bolsas asiáticas fecharam a maioria em queda, o mercado chegou a subir, mas inverteu o sinal, pressionado pelo setor de tecnologia, com Xiaomi e Lenovo em quedas de 4,9% e 3,35%, respectivamente. O índice Xangai teve queda de 0,01%, a 3.067,93 pontos. O índice japonês Nikkei teve queda de 0,10%, a 33.354,14 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve queda de 0,25%, a 17.733,89 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,13%, a 3.581,07 pontos.

Na quarta-feira (22), as bolsas asiáticas fecharam mistas, os investidores aguardavam mais estímulos para a economia chinesa, que está lutando para voltar a se firmar. Os mercados também caíram depois que Wall Street fechou em baixa, após a ata do Federal Reserve mostrar que as autoridades concordaram em adotar uma abordagem cautelosa em relação ao aumento dos juros no futuro. O índice Xangai teve queda de 0,79%, a 3.043,61. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,29%, a 33.451,83 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,0040%, a 17.734,60 pontos. O índice CSI300 teve queda de 1,02%, a 3.544,42 pontos.

Na quinta-feira (23), as bolsas asiáticas fecharam em alta, com as incorporadoras imobiliárias liderando os ganhos em meio a notícias e expectativas de que Pequim aumentará o apoio para ajudar o setor em dificuldades. O índice Xangai teve alta de 0,60%, a 3.061,86. O índice japonês Nikkei não teve operações devido ao feriado. O índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,99%, a 17.910,84 pontos. O índice CSI300 teve alta de 0,48%, a 3.561,52 pontos.

China mantém taxas referenciais de empréstimos conforme esperado

A China deixou inalteradas as taxas de empréstimos referenciais em uma fixação mensal na segunda-feira (20), correspondendo às expectativas, uma vez que o iuan mais fraco continua a limitar o afrouxamento monetário e as autoridades esperaram para ver os efeitos do estímulo anterior sobre a demanda de crédito.

Dados recentes mostram que a recuperação da segunda maior economia do mundo continua irregular, com a produção industrial e as vendas no varejo surpreendendo positivamente, mas com a deflação ganhando ritmo e com poucos sinais de que o mercado imobiliário se recuperará tão cedo.

Embora a economia ainda precise de mais estímulos, uma escalada do afrouxamento monetário provocaria uma pressão negativa indesejada sobre a moeda chinesa.

A taxa primária de empréstimos de um ano (LPR) foi mantida em 3,45% e a LPR de cinco anos ficou inalterada em 4,20%.

A maioria dos empréstimos novos e pendentes na China é baseada na LPR de um ano, enquanto a taxa de cinco anos influencia o preço das hipotecas.

Em uma pesquisa com 26 observadores do mercado realizada na semana passada, todos os participantes previram que não haveria nenhuma alteração na LPR de um ano ou de cinco anos.

As definições ocorreram depois que o Banco Central manteve sua taxa de liquidez interbancária de médio prazo na semana passada. A LPR de um ano é ligeiramente atrelada ao instrumento de empréstimo de médio prazo (MLF) e os participantes do mercado normalmente veem as mudanças na MLF como um precursor dos ajustes na LPR.

Sindicato de pequenos fabricantes do Japão exige aumento salarial recorde

Um sindicato japonês que representa pequenos fabricantes anunciou na terça-feira (21) uma exigência de um aumento salarial mensal recorde de 12 mil ienes (80 dólares), ou 4% do salário base, para 2024, disseram autoridades.

A exigência da Associação Japonesa de Trabalhadores de Metal, Máquinas e Manufatura (JAM) segue demandas semelhantes de aumentos salariais de outros sindicatos, oferecendo esperança para o fim da deflação que tem perseguido o Japão por mais de uma década, e para o Banco do Japão para aproximar a normalização das políticas.

As negociações salariais anuais deste ano entre os trabalhadores e a gestão resultaram em aumentos salariais de cerca de 3,6% nas grandes empresas, os mais elevados em três décadas. Os decisores políticos estão a pressionar as empresas para que aumentem ainda mais os salários no próximo ano.

Cerca de 70% dos trabalhadores japoneses são empregados por pequenas e médias empresas (PME), pelo que são fundamentais para ver aumentos salariais extensivos.

“O importante é conseguir um crescimento salarial mais rápido do que os aumentos de preços”, disse o presidente do JAM, Katahiro Yasukochi, aos repórteres.

Para 2024, a maior confederação sindical do Japão, Rengo, exigiu aumentos salariais de 5% ou mais, 3% dos quais consistem num aumento salarial base.

Japão piora visão sobre economia pela 1ª vez em 10 meses

O governo do Japão reduziu sua visão sobre a economia para novembro, em seu primeiro rebaixamento em dez meses, já que a demanda fraca pesou sobre os gastos de capital e as despesas do consumidor.

As autoridades também reduziram sua visão sobre as despesas de capital pela primeira vez desde dezembro de 2021, dizendo que o ritmo da recuperação estava “pausando”.

A nova avaliação do gabinete veio depois que dados da semana passada mostraram que a economia encolheu no período de julho a setembro pela primeira vez em três trimestres, à medida que a demanda diminui.

“A economia está se recuperando moderadamente, embora algumas áreas tenham mostrado um impasse recentemente”, disse o relatório publicado pelo gabinete do governo nesta quarta-feira. Foi a primeira vez que o governo piorou sua opinião sobre a economia em geral desde janeiro.

“Embora as condições de negócios e os lucros das empresas continuem a melhorar, a força do setor corporativo não está necessariamente se traduzindo em salários e investimentos”, disse um funcionário do gabinete.

“A demanda doméstica, como o investimento corporativo e os gastos do consumidor, carece de força”, disse ele.

Embora o governo tenha mantido sua avaliação de que os gastos do consumidor estavam “se recuperando” em novembro, a inflação comprimiu os gastos com bens de consumo, enquanto os gastos com serviços, como comer fora de casa, mantiveram uma tendência de alta.

Em uma tentativa de amenizar o impacto da inflação sobre a economia, o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida elaborou este mês um pacote de medidas que envolverá gastos de mais de 17 trilhões de ienes (113 bilhões de dólares).

O governo espera que a economia continue a se recuperar moderadamente, mas há riscos, como os decorrentes do aperto monetário global e da economia chinesa.

Economia tailandesa em ‘crise’ e precisa de grande estímulo, diz primeiro-ministro

O primeiro-ministro tailandês, Srettha Thavisin, disse na quinta-feira (23) que a economia do país está em “crise”, enfatizando a necessidade de seguir em frente com sua controversa política de doações digitais de 500 bilhões de baht (14,23 bilhões de dólares).

Falando num fórum, Srettha disse que a economia não estava em boa forma, com menos chegadas estrangeiras do que o previsto, e que daria prioridade à atração de investimento estrangeiro e ao combate ao endividamento das famílias.

“É preciso haver um grande estímulo econômico”, disse Srettha, que também é ministro das Finanças, acrescentando que um plano para combater a dívida seria anunciado em 12 de dezembro.

Seus comentários foram feitos dias depois de dados da agência estatal de planejamento terem mostrado um crescimento inferior ao esperado de 1,5% no trimestre julho-setembro em relação ao ano anterior, o ritmo mais lento deste ano, devido às exportações fracas e aos gastos do governo.

A Tailândia registrou 23,85 milhões de turistas estrangeiros chegando entre 1º de janeiro e 19 de novembro, gastando 1 trilhão de baht.

A meta é atingir 28 milhões de chegadas, contra um recorde pré-pandemia de quase 40 milhões de chegadas de turistas estrangeiros em 2019, que gastaram 1,91 trilhão de baht.

Arábia Saudita e China assinam acordo de swap cambial no valor de US$ 6,9 bilhões

O Banco Central Saudita, também conhecido como SAMA, e o Banco Popular da China assinaram um acordo de swap de moeda local no valor de SR26 mil milhões (6,93 bilhões de dólares), à medida que a colaboração entre os países continua a fortalecer-se.

Segundo a SAMA, o acordo de três anos “foi estabelecido no contexto da cooperação financeira entre o Banco Central Saudita e o Banco Popular da China”.

Um comunicado de imprensa separado emitido pelo Banco Central da China destacou que o acordo mútuo poderia estender o acordo de swap para além de três anos.

O banco também observou que o novo acordo ajudará a fortalecer a cooperação financeira entre a Arábia Saudita e a China, promoverá o uso de moedas locais e fortalecerá o comércio e os investimentos entre os países.

Os acordos de swap cambial são contratos financeiros entre duas nações para trocar uma quantia predeterminada de uma moeda por um valor equivalente em outra moeda.

O Reino, um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, reforçou recentemente as relações comerciais com a China para além dos hidrocarbonetos.

Em agosto, um relatório divulgado pela Autoridade Geral de Estatísticas revelou que as exportações do Reino para a China atingiram SR13,7 bilhões (51,3 bilhões de dólares), tornando o gigante asiático o seu principal parceiro comercial.

As importações do Reino da China atingiram SR11,8 bilhões no mesmo mês.

Os laços comerciais Cairo-Riade ganham impulso enquanto o ministro saudita lidera a delegação ao Egito

As parcerias econômicas e comerciais entre o Cairo e Riade estão no caminho certo para se fortalecerem durante a visita do ministro do Comércio saudita ao Egito em 19 de novembro.

O primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly, recebeu o ministro do Comércio saudita, Majid bin Abdullah Al-Qasabi, e a delegação, que incluía 90 empresários seniores e líderes de empresas nacionais proeminentes.

O objetivo da reunião foi elevar os níveis de intercâmbio comercial bilateral à luz das reformas econômicas implementadas pelos dois países.

Esta reunião também se alinhou com os planos mais amplos para transformar a região num centro logístico global.

O fórum pretendia também desenvolver o comércio entre os dois países e outras nações do continente africano, promovendo uma maior integração econômica.

Durante a reunião, Al-Qasabi discutiu oportunidades em setores vitais à luz da Visão 2030 do Reino, incentivando assim a construção de projetos conjuntos e removendo obstáculos que possam impedir o progresso.

A reunião também facilitará o estabelecimento em zonas francas e aumentará a cooperação em programas de apoio à digitalização de pequenas e médias empresas.

O ministro do Comércio também se encontrou com Heba Shaheen, diretora executiva da Iniciativa Egípcia para a Reforma do Clima Empresarial, e Seifallah Fahmy, presidente do Conselho Nacional de Competitividade Egípcio, para discutir as reformas legislativas e regulamentares do Reino e o seu impacto no desenvolvimento do clima econômico.

Além disso, os investimentos entre os dois países deverão florescer, uma vez que se espera que vários acordos no valor de 1,5 bilhões de dólares sejam assinados durante o Fórum Empresarial Egípcio-Saudita, agendado para 20 de novembro.

O fórum visa facilitar o intercâmbio de oportunidades de investimento e comércio entre os dois países.

Dubai e China fortalecem laços com o mercado de capitais com novo acordo

Dubai e a China pretendem reforçar os seus laços no mercado de capitais através de um acordo recentemente assinado entre as suas bolsas de valores.

De acordo com um comunicado de imprensa, o Mercado Financeiro do Dubai, em colaboração com a Nasdaq Dubai e a Bolsa de Valores de Xangai, assinou um memorando de entendimento para promover produtos conjuntos, incluindo iniciativas em índices e transferência eletrônica de fundos.

Esta aliança estratégica também abrirá caminhos para a introdução de produtos inovadores em termos ambientais, sociais, de governação corporativa e de sustentabilidade.

Esta etapa marca um desenvolvimento significativo na promoção da colaboração financeira entre essas bolsas.

Israel e Hamas concordam com primeira trégua e 50 reféns serão libertados em troca

Israel e o Hamas concordaram na quarta-feira (22) com um cessar-fogo em Gaza por pelo menos quatro dias, para permitir a entrada de ajuda e libertar pelo menos 50 reféns capturados por militantes em troca de pelo menos 150 palestinos presos em Israel.

A primeira trégua numa guerra brutal que já dura quase sete semanas, alcançada após a mediação do Qatar, foi saudada em todo o mundo como um sinal de progresso que poderia aliviar o sofrimento dos civis de Gaza e trazer mais reféns israelitas para casa. Israel disse que o cessar-fogo poderia ser estendido ainda mais, desde que mais reféns fossem libertados.

O Hamas e grupos aliados capturaram cerca de 240 reféns quando homens armados invadiram cidades do sul de Israel em 7 de outubro. Anteriormente, o Hamas havia libertado apenas quatro.

A trégua não deveria começar antes da manhã de quinta-feira (23). O horário de início ainda não havia sido anunciado oficialmente no início da tarde de quarta-feira (22).

Uma declaração do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na noite de terça-feira, disse que 50 mulheres e crianças seriam libertadas durante quatro dias, a uma taxa de pelo menos 10 por dia. Além disso, a trégua poderia ser estendida desde que mais dez reféns fossem libertados por dia.

Gastos estatais da Jordânia previstos em US$ 17,5 bilhões no projeto de orçamento

Os gastos do Estado da Jordânia estão previstos em 12,4 bilhões de dinares (US$ 17,5 bilhões) em seu projeto de orçamento para 2024, disse o ministro das Finanças, Mohamad Al-Ississ, apoiado por um forte desempenho nas reformas apoiadas pelo Fundo Monetário Internacional.

Al-Ississ disse que o crescimento deverá rondar os 2,6% em 2024, o mesmo nível previsto para este ano, desde que a guerra entre Israel e o Hamas não conduza a um conflito mais amplo.

“A Jordânia pode superar esta crise desde que a situação regional não sofra uma nova escalada”, disse ele à Reuters.

O projeto de orçamento para 2024, que foi aprovado anteriormente durante uma sessão de gabinete, prevê receitas totais no próximo ano em 10,3 mil milhões de dinares, um aumento de 9%, com 724 milhões de dinares em subvenções estrangeiras, uma ligeira queda em relação aos 752 milhões de dinares deste ano.

Al-Ississ disse que o déficit orçamental deverá cair para 2,1% do produto interno bruto no próximo ano, de 2,6% este ano, com melhores receitas do Estado, à medida que as reformas da Jordânia apoiadas pelo FMI produzem resultados.

O orçamento surge semanas depois de um acordo no início deste mês com o FMI sobre um novo programa de reformas de quatro anos no valor de 1,2 mil milhões de dólares.

Al-Ississ disse que o acordo era um sinal de confiança para os investidores e ajudaria a proteger a economia jordana do impacto adverso da guerra em Gaza sobre o turismo na região.

As estimativas tiveram em conta o impacto no turismo, um pilar da economia que tem sofrido devido ao conflito.

O compromisso da Jordânia com as reformas do FMI e a confiança dos investidores nas perspectivas ajudaram-no a manter as classificações soberanas estáveis ​​numa altura em que outras estavam a ser rebaixadas, disse Al-Ississ.

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Research Matarazzo & Cia. Investimentos
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24/11/2023